quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Y hubo golpe en Brasil


Emir Sader

ALAI AMLATINA - El sueño de la derecha brasileña, desde 2002, se ha realizado. No bajo las formas anteriores que ha intentado. No cuando intentó tumbar a Lula en 2005, con un impeachment, que no prosperó. No con los intentos electorales, en 2006, 2010, 2014, cuando fue derrotada. Ahora encontraron el atajo, para interrumpir los gobiernos del PT, aún más cuando seguirían perdiendo elecciones, con Lula como próximo candidato.

Fue mediante un golpe blanco, para el cual los golpes de Honduras y Paraguay han servido como laboratorios. Derrotada en 4 elecciones sucesivas, y con el riesgo enorme de seguir siéndolo, la derecha buscó el atajo de un impeachment sin ninguna fundamento, contando con la traición del vicepresidente, elegido dos veces con un programa, pero dispuesto a aplicar el programa derrotado 4 veces en las urnas.

Valiéndose de la mayoría parlamentaria elegida, en gran medida, con los recursos financieros recaudados por Eduardo Cunha, el unánimemente reconocido como el más corrupto entre todos los corruptos de la política brasileña, la derecha tumbó a una presidenta reelegida por 54 millones de brasileños, sin que se configurara ninguna razón para el impeachment.

Es la nueva forma que el golpe de la derecha asume en América Latina.

Es cierto que la democracia no tiene una larga tradición en Brasil. En las últimas nueve décadas, hubo solamente tres presidentes civiles, elegidos por el voto popular, que han concluido sus mandatos. A lo largo de casi tres décadas no hubo presidentes escogidos en elecciones democráticas. Cuatro presidentes civiles elegidos por voto popular no concluyeron sus mandatos.

No queda claro si la democracia o la dictadura son paréntesis en Brasil. Desde 1930, lo que es considerado el Brasil contemporáneo, con la revolución de Vargas, hubo prácticamente la mitad del tiempo con presidentes elegidos por el voto popular y la otra mitad, no. Mas recientemente, Brasil tuvo 21 años de dictadura militar, mas 5 años de gobierno de José Sarney no elegido por el voto directo, sino por un Colegio Electoral nombrado por la dictadura – esto es, 26 años seguidos sin presidente elegido democráticamente -, seguidos por 26 años de elecciones presidenciales.

Pero en este siglo, Brasil estaba viviendo una democracia con contenido social, aprobada por la mayoría de la población en cuatro elecciones sucesivas. Justamente cuando la democracia empezó a ganar consistencia social, la derecha demostró que no la puede soportar.

Fue lo que pasó con el golpe blanco o institucional o parlamentario, pero golpe al fin y al cabo. En primer lugar porque no se ha configurado ninguna razón para terminar con el mandato de Dilma. En segundo, porque el vicepresidente, todavía como interino, empezó a poner en práctica no el programa con el cual había sido y elegido como vicepresidente, sino el programa derrotad 4 veces, 2 de ellas teniéndole a él como candidato a vicepresidente.

Es un verdadero asalto al poder por el bando de políticos corruptos más descalificados que Brasil ya ha conocido. Políticos derrotados sucesivamente, se vuelven ministros, presidente de la Cámara de Diputados, lo cual no sería posible por el voto popular, solo por un golpe.

¿Qué es lo que espera a Brasil ahora?

En primer lugar, una inmensa crisis social. La economía, que ya venía en recesión hace por lo menos tres años, sufrirá los efectos durísimos del peor ajuste fiscal que el país ha conocido. El fantasma de la estanflación se vuelve realidad. Un gobierno sin legitimidad popular, aplicando un duro ajuste en una economía en recesión, va a producir la más grande crisis económica, social y política que el país ha conocido. El golpe no es el final de la crisis, sino su profundización.

Es una derrota, la conclusión del período político abierto con la primera victoria de Lula, en 2002. Pero, aun recuperando el Estado y la iniciativa que ello le propicia, la derecha brasileña tiene muy poca fuerza para consolidar a su gobierno.

Se enfrenta no solo a la crisis económica y social, sino también a un movimiento popular revigorizado y al liderazgo de Lula. Brasil se vuelve un escenario de grandes disputas de masas y políticas. El gobierno golpista intentará llegar al 2018 con el país deshecho, buscando impedir que Lula sea candidato y con mucha represión en contra de las movilizaciones populares. El movimiento popular tiene que reformular su estrategia y su plataforma, desarrollar formas de movilización amplias y combativas, para que el gobierno golpista sea un paréntesis mas en la historia del país.

- Emir Sader, sociólogo y científico político brasileño, es coordinador del Laboratorio de Políticas Públicas de la Universidad Estadual de Rio de Janeiro (UERJ).

Equador vai retirar embaixada do Brasil


“Jamais perdoaremos estas práticas que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América”, afirmou o presidente do Equador

O presidente do Equador, Rafael Correa, já anunciou que vai fechar a embaixada no Brasil. O anúncio foi feito minutos depois da consolidação do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, através de sua conta no Twitter.

Correa lamentou a destituição da presidenta e afirmou que “jamais perdoará estas práticas que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América”.

Em outra mensagem, enviou solidariedade a Dilma, Lula e a todo o povo brasileiro. Encerrou com a frase de Ernesto Che Guevara: “Até a vitória, sempre!”.

O chefe de Estado do Equador não havia falado sobre o impeachment nos últimos dias, durante o processo, mas foi o primeiro a se pronunciar assim que o golpe foi consolidado. Qualificou como “uma apologia ao abuso e à traição”.

Bolívia deve retirar Embaixador

O presidente Evo Morales também anunciou que chamará de volta seu embaixador no Brasil, diante da consolidação do golpe de Estado contra a presidenta Dilma e a democracia no Brasil.

Venezuela também vai retaliar

Espera-se para as próximas horas o pronunciamento do presidente Nicolás Maduro em repúdio à decisão do Senado em cassar o mandato da presidente Dilma (PT).

Brasil: República bananeira

Com isolamento diplomático jamais experimentado em toda nossa história, o Brasil caminha para assumir o nome de República Bananeira, onde não há respeito ao voto popular, à democracia e aos direitos humanos. O novo governo da elite corrupta do país promete promover ajustes fiscais e corte nos direitos dos trabalhadores que mergulharão o país em dias nebulosos.
O senador Roberto Requião (PMDB) alertou os congressistas brasileiros: "Estão preparados para a guerra civil?".

POR 61 A 20, SENADORES CONFIRMAM O GOLPE DE 2016


Senadores afastam definitivamente Dilma Rousseff da presidência da República com 60 votos favoráveis e 21 contrários; parlamentares decidirão agora, em votação separada, se Dilma também perderá o direito de ocupar qualquer cargo público por um período de oito anos. Por tratar-se de um jogo de cartas marcadas, Dilma deve ser punida novamente pelos seguintes motivos:

1 - Não se submeter à chantagem de políticos ladrões da quadrilha de Eduardo Cunha. Aliás, o termo "políticos ladrões" se aplica à maioria dos políticos brasileiros.

2 - Não se submeter à chantagem do sistema financeiro internacional através do FMI;

3 - Não se submeter à chantagem das petroleiras internacionais, que tomarão conta do Pré-Sal com um governo de traidores dos interesses nacionais.

Por todos esses motivos foi dado um novo golpe no Brasil. Golpe das elites entreguistas, com apoio da imprensa e do judiciário.

Parabéns presidente Dilma por não se acovardar em nenhum momento. O futuro trará à tona a verdadeira justiça popular para os traidores da Pátria.

Fernando Marques -Movimento Democracia Direta do Paraná - Brasil


BRASIL: SENADORES SERÃO SÓCIOS DE UM GOLPE FRACASSADO?


Mais do que simplesmente arruinarem a própria biografia, apoiando um golpe bananeiro em pleno século 21, os senadores que votarem pelo impeachment também estarão se associando a um fracasso completo; o governo provisório de Michel Temer já provou ser um fiasco na economia, onde a inflação não cede, o desemprego aumenta, o rombo fiscal dispara e as reformas prometidas foram adiadas a perder de vista; além disso, do ponto de vista criminal, não será possível "estancar essa sangria", uma vez que o próprio Temer está sendo delatado na Lava Jato, segundo revelou ontem Ela Wiecko, que era a número 2 da procuradoria-geral da República; vale a pena matar a democracia por Temer?

Brasil 247 – Todos os senadores que, nesta quarta-feira 31, votarem a favor de um golpe bananeiro em pleno século 21, serão implacavelmente condenados pela História. Serão lembrados, como bem apontou o senador Roberto Requião, como Auro de Moura Andrade, a quem Tancredo Neves chamou de canalha depois de declarar vaga a presidência da República, em 1964, quando João Goulart ainda estava no Brasil.

Os "Auros" de hoje, apontados por Requião em seu discurso histórico de ontem, são nomes como Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator da farsa, Aécio Neves (PSDB-MG), o mau perdedor de 2014 que atirou o Brasil ao precipício com seu inconformismo, e muitos outros.

Se são "canalhas", como disse Tancredo no passado e Requião no presente, ligam menos para as próprias biografias do que para os próprios interesses. Ainda assim, mesmo para eles, o golpe de 2016, é um mau negócio. Um péssimo negócio.

A começar pela economia. Com Temer, a inflação não cedeu e, mesmo com a valorização cambial e a maior taxa de juros do mundo, analistas de mercado aumentaram a projeção da alta de preços, que, neste ano, ficará acima de 7,5%. A indústria segue encolhendo, o desemprego bateu recorde, chegando a 12 milhões de pessoas, e o resultado fiscal de julho, com um rombo de R$ 18 bilhões, foi o pior de todos os tempos. Aliás, a responsabilidade fiscal tem sido o pretexto para o golpe, mas Temer está conseguindo transformar o Brasil rapidamente numa Grécia, segundo as palavras do seu próprio ministro do Planejamento.

No mercado, os que se deixaram cegar pelo ódio ao PT e à presidente Dilma Rousseff, criaram a teoria de que as reformas prometidas, nos campos previdenciário e trabalhista, virão depois da interinidade, assim como o ajuste fiscal, como se fosse necessário engordar 100 quilos, para depois emagrecer dez. A verdade, porém, é outra. Aliados de Temer no Congresso já dizem que essas reformas ficarão para depois das eleições municipais – ou seja, para depois do Carnaval de 2017.

Se o governo provisório é um fracasso completo na economia, a situação não é diferente no que diz respeito à questão que mais preocupa a classe política: a Lava Jato. Ontem, a crise institucional brasileira subiu mais um degrau quando a subprocuradora-geral da República, Ela Wiecko, revelou que o interino Michel Temer também está sendo alvo de várias delações, para, em seguida, renunciar ao cargo. Ou seja: não será possível atender às expectativas de políticos como Romero Jucá (PMDB-RR), que defendiam o golpe para "estancar essa sangria" da Lava Jato. A menos que o chefe de Wiecko, Rodrigo Janot, tenha decidido se transformar de vez no engavetador-geral da República.

O golpe de 2016, portanto, fracassou.

Fracassou na economia e fracassou na prometida proteção penal aos parlamentares.

Diante disso, a grande questão é: vale a pena matar a democracia e arruinar a própria biografia por um projeto fracassado como o de Michel Temer?

Golpe no Brasil: O vencedor desfilará pelas sombras


Fernando Brito - Tijolaço

De novo, um 31 – desta vez sem a necessidade de antecipar a data, como no 1º de abril de 1964 – marca a ruptura institucional em nosso país.

Param aí, porém a semelhanças óbvias entre um e outro golpe.

Ainda que o de hoje possa ter a simpatia de setores militares, talvez com a exceção daqueles que não conseguem atingir uma visão mais enxuta, tecnológica e estratégica da Força, não são eles que têm protagonismo na face repressora que vai se tornar mais evidente nos próximos dias e meses.

Não há – e a fria recepção que Michel Temer terá na reunião do G-20 deixará isso claro para qualquer observador atento que o perceberá quase como um corpo estranho entre os chefes de Estado- para um socorro internacional que ajude a levantar-nos rapidamente do buraco econômico em que nos encontramos.

Buraco que será todo o tempo destacado pelos incômodos companheiros de viagem do Golpe, os quais vêem em Temer pouco mais que uma ferramenta que já cumpriu metade de suas finalidade – derrubar o governo eleito com alguma formalidade de rito – e que não terá serventia se não aplicar todo o arrocho social e trabalhista que se pretende.

Não é exatamente o plano do usurpador, que pretende legitimar-se politicamente e não ocupar o posto de zumbi destruidor que a direita convencional, sua vocalização na mídia e o “mercado” exigem dele.

Muito menos o da base fisiológica da qual ele depende – PMDB e partidos satélites – com o complicador adicional de Cunha e dos imprevisíveis respingos da Lava Jato. Mas o inferno astral de Cunha deixa, neste momento, este grupo em baixa.

Temer, num primeiro momento, terá de “mostrar serviço” às forças que o viabilizaram e só mais discretamente atender às suas – ou quase suas – bases. E elas querem o combate bruto aos direitos sociais e às liberdade públicas, já, duro, imediato.

Como diz Elio Gaspari, em sua coluna desta quarta-feira : “A partir de hoje começará a avaliação de Michel Temer”.

O protesto institucional, imaterial , abstrato ao golpe vai ganhar contornos objetivos, com a questão dos aposentados, dos direitos trabalhistas, com os cortes nas áreas sociais que vão se agudizar, embora já se encontrem em níveis de estrangulamento.

Tenho a impressão que Temer terá, nos próximos meses, uma outra bancada, indispensável. Será a Polícia Federal – a sua polícia política- e a Força Nacional de Segurança – a sua guarda pretoriana- e a infantaria das polícias militares dos governadores que lhe passam o chapéu.

Seu papel será o de permitir que possa se deslocar na única área por onde pode caminhar: a sombra.

Atirador da Frente al-Nusra dispara contra duas crianças sírias


Terrorista franco-atirador, financiado por EUA, Israel, Catar e Arábia Saudita para assassinar inocentes na Síria

Um atirador da Frente al-Nusra nem sequer poupou as crianças que brincavam na cidade bloqueada de Al Fu'ah, província de Idlib, no norte da Síria. Um menino sírio de 6 anos, chamado Laith, e seu irmão de 4 anos Muhammed saíram para a varanda de sua casa brincando. Eles não sabiam que à distância de 800 metros se escondia um atirador da organização terrorista Frente al-Nusra (ou seja, Jabhat Fatah al-Sham). Um habitante local disse à Sputnik que o terrorista disparou duas vezes contra as crianças indefesas. Laith recebeu um ferimento perfurante no lado direito do crânio e Muhammed foi ferido no pescoço.

Mirar: www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=DIqOscI9_NY

"As crianças estão no hospital. O estado de Laith é crítico. Mudammed está em estado grave, mas sua vida não corre perigo. Eles devem ser evacuados de urgência da cidade cercada para serem tratados em outro hospital", afirmou um habitante de Al Fu'ah. Ao ouvir os disparos, um homem conseguiu transportar as crianças ao hospital se protegendo do atirador. No hospital local há falta de médicos, medicamentos e equipamento. A agência Sputnik recebeu imagens exclusivas dos dois irmãos.

A cidade de Al Fu'ah, tal como Kafarya que fica nas proximidades, está sob bloqueio total dos militantes da Frente al-Nusra. A cidade sofre regularmente ataques de atiradores e morteiros que já levaram as vidas de 3.000 civis.

Sputniknews

Aviação russa elimina segunda figura mais importante do Daesh


Na terça-feira (30), a aviação russa alvejou uma reunião do Daesh, matando mais de 40 terroristas, inclusive a segunda figura mais importante do grupo extremista. "Em 30 de agosto de 2016 em resultado do ataque do bombardeiro russo Su-34 na região de Maaratat-Umm Khaush, na província de Aleppo, foi eliminada uma grande acumulação dos militantes do Daesh composto de cerca de 40 pessoas", diz-se no comunicado do Ministério da Defesa da Rússia.

Entre os terroristas abatidos está o segundo homem na direção do Daesh (Estado Islâmico).

Sputniknews

Cazas sirios inmovilizan a EIIL en sus posiciones en Deir al-Zur


Un avión de combate modelo MiG-23 de la Fuerza Aérea de Siria.

La aviación militar siria infligió grandes pérdidas en las filas del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) cerca de Deir al-Zur (este).

La agencia oficial siria de noticias SANA informó el martes que los cazabombarderos de este país golpearon posiciones y concentraciones de los terroristas en las periferias de Al-Sinnah, Al-Huweija y Al-Jabilaeh, eliminando la capacidad ofensiva y frenando el movimiento de los extremistas, antes de que pudieran atacar las posiciones de las tropas gubernamentales.

Una fuente militar citada por SANA indicó que Daesh sufrió grandes pérdidas tanto humanas como materiales en los intensos bombardeos sirios.

Desde la misma región de Deir al-Zur también se informó que los integrantes de Daesh se enfrentaron entre sí por la distribución del botín y otros objetos valiosos que saquearon de las viviendas civiles en las aldeas de Al-Tabni y Maadan.

“Los comandantes de EIIL se quedaron con una gran parte de los botines, lo que enclorizó al resto de los miembros del grupo. Posteriormente, las fuerzas de EIIL detuvieron a al menos 15 miembros del grupo con tal de que finalicen choques con sus comandantes”, señaló la fuente.

En los últimos días, numerosos terroristas se desvincularon con el EIIL a raíz de la discriminación ordinaria entre los miembros y los comandantes, apostilló.

Entre tanto, los terroristas de la banda ultrarradical ejecutaron a varios jóvenes residentes en Al-Mohasan, después de acusarlos de cooperar con las fuerzas gubernamentales.

Desde hace más de un lustro Siria vive sumida en un conflicto desencadenado por grupos armados y terroristas que intentan derrocar al Gobierno del presidente del país, Bashar al-Asad. Según estima el enviado especial de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) para Siria, Staffan de Mistura, el conflicto ha dejado unos 400 000 muertos.

mjs/ktg/hnb/HispanTv

Ejército sirio logra nuevos avances en el sur de Alepo


Fuerzas armadas sirias lograron el martes recuperar de los grupos terroristas nuevas zonas en el sur de la ciudad de Alepo (en el norte de Siria).

Tras duros combates con los terroristas de la alianza Yeish al-Fath, las unidades del Ejército sirio se hicieron con el control de la colina de Al-Qarasi, y las aldeas de Al-Qarasi, Al-Emara y Al-Branda en el sur de Alepo. Durante estas operaciones varios de los integrantes terroristas perdieron la vida, informó la agencia siria de noticias SANA.

Con la captura de Al-Qarasi, el Ejército sirio está a corta distancia de la localidad estratégica de Jan Tuman, que se encuentra a lo largo de la carretera de Alepo-Damasco y es la principal ruta utilizada por los grupos armados para el transporte de suministros y refuerzos a la ciudad de Alepo.

Mientras tanto, las fuerzas sirias que defienden la la Academia de la Fuerza Aérea de Alepo, destruyeron dos vehículos blindados de los terroristas en la periferia de la academia.

Desde finales de julio, Alepo, la segunda ciudad más importante de Siria y principal bastión de los grupos extremistas, es escenario de feroces choques entre el Ejército sirio y el Yeish al-Fath, que trata de romper el cerco del Ejército impuesto a sus posiciones en el sur y este de la ciudad.


Además, los soldados sirios llevaron a cabo una ofensiva contra los objetivos de Frente Fath al-Sham (antiguo Frente Al-Nusra) en la provincia de Deraa, en el suroeste de Siria, donde destruyeron un escondite y varios vehículos militares de la banda extremista.

Por su parte, los cazas sirios bombardearon los escondites del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) en el nordeste de Palmira y en las inmediaciones del campo gasífero Al-Shaer, ubicados en el este de la provincia de Homs.

Desde marzo de 2011, cuando se iniciaron en Siria unos conflictos provocados por los terroristas patrocinados desde el exterior, un total de 292.817 personas han perdido la vida.

mkh/ncl/mrk/HispanTv

Premier iraquí defiende uso de espacio aéreo de su país por Rusia


El primer ministro de Irak, Haidar al-Abadi.

El primer ministro de Irak, Haidar al-Abadi, defiende el uso del espacio aéreo de su país por parte de Rusia, recordando que hay un tratado al respeto.

“Cuando acordamos con los rusos hace seis meses (sobre el uso del espacio aéreo iraquí), ciertos países de la región se opusieron, pero recalcamos que no separamos la guerra contra Daesh (acrónimo en árabe del EIIL) en Siria e Irak”, declaró el martes el jefe del Ejecutivo iraquí.

El pasado 16 de agosto, la cadena de televisión iraquí Al-Sumaria comunicó que las autoridades iraquíes abrieron, “bajo ciertas condiciones”, el espacio aéreo para los aviones rusos que bombardean las posiciones de la banda ultraradical en Siria.

En este contexto, Al-Abadi especificó que Bagdad ha firmado dos tratados antiterroristas, uno con la llamada coalición anti-EIIL, encabezada por EE.UU., bajo el cual esta coalición puede bombardear a Daesh dentro del país, y otro, con Rusia, que tiene autorizado usar el espacio aéreo iraquí para atacar a terroristas en la frontera entre Siria e Irak.


En sus declaraciones ante la prensa, el premier iraquí también se refirió a las operaciones para liberar de Daesh la ciudad de Mosul, en la septentrional provincia de Nínive y aseguró que cumplirá su promesa de acabar con la presencia de la banda terrorista en suelo iraquí para el fin del año en curso.

“Las tropas iraquíes ya han conseguido una gran experiencia de combate contra los terroristas y son capaces de entrar en batalla por múltiples frentes, y como vieron, muchos países se sorprendieron por la (victoriosa) operación de Faluya”, el principal baluarte de Daesh en la provincia occidental de Al-Anbar que fue recuperado en junio.

Tras el aumento de las actividades de Daesh en Irak a partir de junio de 2014, Rusia ha ofrecido equipar a las Fuerzas Armadas iraquíes en su lucha contra este grupo, que se ha hecho con importantes zonas del norte y oeste del país árabe.

En esta línea, ambos países han firmado varios tratados. En octubre pasado, Moscú anunció que había rubricado acuerdos para vender armas por un valor de 4,2 mil millones de dólares a Irak. Según fuentes rusas, el pacto incluye la entrega de aviones Mikoyan Mig-29, 30 helicópteros de combate Mi-28 y Mi-21 y misiles superficie-superficie.

mjs/ktg/hnb/HispanTv

Los verdaderos dueños de EE.UU.: los diez mayores terratenientes estadounidenses


Juntos estos empresarios, multimillonarios y filántropos poseen un total de 5,5 millones de hectáreas de tierras, lo que supera el área de algunos estados de EE.UU.

Los mayores terratenientes privados de EE.UU. son empresarios, multimillonarios y filántropos que juntos poseen un total de 5,5 millones de hectáreas de tierras, o 55 millones de kilómetros cuadrados, un área que supera la extensión de algunos estados de EE.UU., escribe la experta Yulia Gúschina en un artículo para el portal Lenta.ru.

Algunos de ellos buscan obtener beneficios, a otros les preocupa el destino del planeta y el medio ambiente, y algunos adquieren terrenos guiados por otros motivos, apunta la autora del artículo.

10. La familia Pingree


Superficie total de sus tierras: 336.000 hectáreas

En 1841, el fundador de la dinastía Pingree, el comerciante David Pingree, comenzó a adquirir tierras forestales en el estado de Maine. Siete generaciones después, la familia posee ya 336.000 hectáreas, principalmente en los estados de Maine y New Hampshire.

La analista destaca que, a diferencia de muchos propietarios de tierras, la familia Pingree siempre ha respetado el medio ambiente, y actualmente tres cuartas partes de las tierras que poseen tienen el estatus de áreas protegidas donde se mantiene el hábitat natural de los animales salvajes.
9. Stan Kroenke

Superficie total de sus tierras: 343.000 hectáreas

El magnate estadounidense Stan Kroenke es el fundador de Kroenke Group, una empresa de desarrollo inmobiliario que ha construido numerosos centros comerciales y edificios de apartamentos. Además, es dueño de varios equipos deportivos, como el Arsenal FC británico.

Kroenke destina una parte significativa de su fortuna a la adquisición de tierras, cuya superficie total en Arizona, Montana y Wyoming es 4,5 veces superior al área de Nueva York.

8. La familia King

Superficie total de sus tierras: 369.000 hectáreas

La dinastía fundada por el emprendedor Richard King posee una vasta área en el sur de Texas desde hace más de 150 años. Hoy en día, su rancho King Ranch es el más grande de Texas. En 1961, el rancho recibió el estatus de monumento histórico nacional.

Las tierras de la familia King están abiertas al público, tanto a los turistas como a los agricultores que quieren aprender a cultivar con métodos modernos y seguros para el medio ambiente. Además, el territorio es tan vasto y rico que permite a los propietarios producir petróleo y gas.

7. La familia Singleton

Superficie total de sus tierras: 450.000 hectáreas

Henry Earl Singleton era un miembro de la Academia Nacional de Ciencias de EE.UU., así como uno de los fundadores y presidente del importante grupo de electrónica Teledyne, Inc. A mediados de la década de 1980, Singleton empezó a invertir en tierras y adquirir ranchos en Nuevo México y California. En 14 años, el empresario compró 28 ranchos y se convirtió en uno de los mayores terratenientes de EE.UU. y del mundo. Después de su muerte, los ranchos fueron heredados por sus cinco hijos.

Uno de los terrenos de la familia Singleton se encuentra en la zona histórica de Nuevo México, al sur de la ciudad de Santa Fe. Allí se llevan a cabo excavaciones arqueológicas y los propios Singleton colaboran con los historiadores para preservar el patrimonio cultural de la región.

6. La familia Irving

Superficie total de sus tierras: 485.000 hectáreas

La familia Irving, fundada por el importante empresario canadiense Kenneth Colin Irving, posee además de 485.000 hectáreas de tierras en EE.UU., más de 800.000 hectáreas en Canadá. Son los principales propietarios de tierras en el estado de Maine, y están entre los mayores propietarios de tierras del mundo.

A diferencia de otros integrantes de esta lista que están comprometidos con la protección del medio ambiente, la familia Irving ha sido criticada en varias ocasiones por ecologistas y conservacionistas.

5. La familia Reed

Superficie total de sus tierras: 565.000 hectáreas

La familia Reed, que está entre las 150 familias más ricas de EE.UU., se dedica a los productos forestales y tiene en su propiedad tierras y bosques en los estados de Washington, Oregón y California.

Según señala Gúschina, la empresa de los Reed, Green Diamond Resource Company, cumple con todas las normas ambientales y "podría servir de ejemplo para otras empresas de la industria forestal". Por ejemplo, en el ciclo de producción de la empresa solo se utiliza un 2% de la tierra disponible cada año, donde posteriormente se plantan nuevos árboles para evitar que se interrumpa el ciclo de crecimiento de los bosques.

4. Brad Kelley

Superficie total de sus tierras: 670.000 hectáreas

El importante magnate del tabaco Brad Kelly posee una gran cantidad de tierras en los estados de Nuevo México, Texas, Wyoming y Colorado. El multimillonario no gestiona los ranchos, sino que solo invierte en su compra, mientras los anteriores propietarios continúan trabajando en la tierra como arrendatarios.

Una de las aficiones de Brad Kelly es el desarrollo de nuevas razas de ganado y la cría de especies raras de animales. En una de sus granjas se crían búfalos enanos, antílopes y toros salvajes, así como tapires, hipopótamos y rinocerontes.

3. La familia Emmerson

Superficie total de sus tierras: 770.000 hectáreas

La familia Emerson posee tierras y bosques en California que se expanden con cada año que pasa: solo en 2015, su superficie total aumentó en 22.000 hectáreas. El empresario Archie Emerson es el mayor propietario privado de ese estado.

La empresa de la familia, Sierra Pacific Industries, es el segundo mayor productor de madera de EE.UU. La compañía también se preocupa por el medio ambiente: cada año, los agricultores cultivan solo un poco más del 1% de las tierras de los Emerson y plantan árboles nuevos en lugar de los cortados.

Los bosques de la familia Emerson son de propiedad privada, pero están abiertos al público. Allí está permitido realizar actividades de pesca, senderismo y ciclismo, pero se prohíbe coger flores, setas y bayas, así como acampar y encender hogueras.

2. Ted Turner

Superficie total de sus tierras: 809.000 hectáreas

El fundador de la CNN, Ted Turner, es uno de los mayores propietarios de tierras de EE.UU. Su lugar favorito, donde pasa mucho tiempo, es el rancho Vermejo Park.

Recientemente, Turner lanzó un nuevo negocio de ecoturismo y ha abierto al público Vermejo Park y otros tres ranchos donde se puede pescar, montar en bicicleta, hacer senderismo, safaris fotográficos, entre otras actividades. Asimismo, el multimillonario está planeando convertir su propiedad privada en un parque nacional, pero más íntimo y confortable que, por ejemplo, el Yellowstone.

1. John Malone

Superficie total de sus tierras: 890.000 hectáreas

El mayor propietario de tierras de EE.UU. es John Malone, el fundador de Liberty Media Corporation y una de las 100 personas más ricas del mundo, quien posee ranchos en Wyoming, Nuevo México y Colorado, así como bosques en Maine.

Los territorios propiedad de Malone son 150 veces mayores que Manhattan y tres veces más grandes que Rhode Island, un estado con una población de un millón de personas, mientras que las tierras del multimillonario en Maine representan más del 5% de la superficie de este estado.

Actualidad RT

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Manifestantes param São Paulo em repúdio ao golpe contra Dilma




Nas horas que antecedem o julgamento do Senado pelo afastamento da presidenta Dilma, manifestantes pararam a maior capital do país nas primeiras horas do dia de hoje, bloqueando as principais avenidas de acesso à cidade.

Centenas de manifestantes tomaram as principais rotas de acesso à São Paulo e armaram barricadas, colocando fogo em pneus. Os congestionamentos de veículos passaram de 2 horas.

As manifestações foram realizadas por trabalhadores urbanos de São Paulo. Nos próximos dias as manifestações devem se realizar por todo o país, através da mobilização do MST - Movimento dos Sem Terras.

No Senado continua o circo armado pela quadrilha de Eduardo Cunha, onde os políticos mais corruptos do país se somam aos interesses antipopulares de fazendeiros, industriais, usineiros, todos empenhados em derrubar um governo eleito pela maioria do povo brasileiro.

O governo Dilma que governou para os mais pobres está sendo derrubado para favorecer a roubalheira e o entreguismo das riquezas naturais do Brasil ao governo dos EUA, entreguismo do Pré-Sal e submissão da economia ao sistema financeiro internacional.

SENADORES CANALHAS: ESTÃO PREPARADOS PARA A GUERRA CIVIL? NÃO!

Assista: www.youtube.com/watch?v=Ue1vHRzD8KQ




O APELO FINAL DE DILMA: VOTEM COM CONSCIÊNCIA


Por Lisandra Paraguassu e Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente afastada Dilma Rousseff encerrou a sua defesa no processo de impeachment, que deve ser concluído nesta terça-feira após nove meses, fazendo um apelo à consciência dos senadores que irão selar o destino de seu governo e do PT à frente do governo federal.

Em uma sessão que começou antes das 10:00 da manhã e se estendeu até quase o início desta terça-feira, Dilma respondeu a perguntas de 48 senadores e senadoras, reiterou não ter cometido crime de responsabilidade e voltou a falar em "golpe" contra a democracia.

Dilma afirmou que a cassação de seu mandato sem que tenha cometido crime de responsabilidade abriria um "ferimento muito difícil de ser curado".

"Por isso eu peço aos senhores senadores e às senhoras senadoras que tenham consciência na hora de avaliar este processo", disse ao concluir sua fala já com a voz um pouco rouca e falhando.

"É muito grave afastar uma presidente da República sem crime de responsabilidade, mesmo que o impeachment esteja previsto na nossa Constituição."

Durante a maratona de perguntas a que foi submetida, Dilma foi questionada sobre os decretos de suplementação de crédito e as chamadas "pedaladas fiscais", que forma as bases da acusação de crime de responsabilidade de que é alvo. Mas a presidente afasta também acusada por senadores de não ter dialogado com o Congresso e de não ter agido com mais transparência sobre a crise econômica, depois das eleições de 2014.

Antes dos questionamentos, a presidente afastada fez um discurso em sua defesa e adotou um tom emocionado, lembrando do período em que foi presa e torturada durante a ditadura militar e fazendo um paralelo com a situação atual.

"Não posso deixar de sentir na boca, novamente, o gosto áspero e amargo da injustiça e do arbítrio. E por isso, como no passado, resisto", disse a presidente.

Com a voz embargada, lembrou que esteve por duas vezes frente à frente com a morte, durante a sua prisão e tortura na ditadura militar e quando enfrentou um câncer, pouco antes de ser eleita presidente da República pela primeira vez.

"As acusações dirigidas contra mim são injustas e descabidas. Cassar em definitivo meu mandato é como me submeter a uma pena de morte política. Este é o segundo julgamento a que sou submetida em que a democracia tem assento, junto comigo, no banco dos réus", afirmou.

Ainda que tenha feito pausas quando a voz falhava, Dilma aproveitou a ocasião para, mais uma vez, classificar como "golpe" o processo em curso no Senado caso seja condenada, argumentando que seus adversários lançam mão de pretextos para realizar uma "grave ruptura democrática", um "verdadeiro golpe de Estado".

"Não luto pelo meu mandato por vaidade ou por apego ao poder... Luto pela democracia, pela verdade e pela justiça", afirmou.

"Não é legítimo, como querem meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo por não concordarem com o conjunto da obra. Quem afasta o presidente pelo conjunto da obra é o povo, e só o povo, pelas eleições."

Também dirigiu seu discurso a senadores indecisos, em uma tentativa de conseguir evitar a sua cassação, e negou nutrir qualquer tipo de ressentimento. Alertou, no entanto, que todos serão julgados pela história.

"Se alguns rasgam o seu passado e negociam as benesses do presente, que respondam perante a sua consciência e perante a história pelos atos que praticam. A mim cabe lamentar pelo que foram e pelo que se tornaram."

Dilma teve de responder por diversas vezes sobre a edição de decretos de créditos suplementar e das chamadas "peladas fiscais", que são a base do pedido de impeachment, mas também foi cobrada pelo "conjunto da obra", sendo questionada sobre se mentiu sobre a situação econômica durante as eleições e sobre as razões para a grave crise econômica que afeta o país.


USURPADOR

Dilma aproveitou os questionamentos para criticar o governo interino, que chamou de "usurpador", e acusá-lo de mexer em direitos adquiridos e programas sociais.

"Este governo meu teve um programa também aprovado nas urnas. A questão da legitimidade não só está afeta ao fato de que eu estou sendo condenada por um impeachment sem crime de responsabilidade, mas também ao fato de que o plano de governo aprovado nas urnas não vai ser implementado. Pelo contrário", disse.

As críticas de Dilma levaram o Palácio do Planalto a sair do silêncio com que vinha recebendo a fala de Dilma. A instrução era "não dar palanque" à presidente afastada, disse uma fonte palaciana. Mas, no início da noite, o Planalto divulgou uma nota oficial rebatendo Dilma e negando que as propostas do governo do presidente interino Michel Temer resultarão na perda de direitos.

No depoimento, Dilma também teve a chance de fazer considerações sobre o presidente interino e o PMDB, partido do qual Temer é presidente licenciado. A petista disse ter escolhido Temer para ser seu vice, posto que ocupou tanto na eleição de 2010 quanto na de 2014, por acreditar que ele pertencia a um "centro democrático progressista".

Com o avança do depoimento, Dilma perdeu o tom emocional e concentrou-se nos temas econômicos que lhe são tão caros. Defendeu o investimento no petróleo da camada pré-sal e acusou o governo Temer de querer privatizar a exploração. Cobrou uma mudança na estrutura tributária e criticou o fato de o governo interino não usar o aumento na meta do déficit primário, para 170,5 bilhões de reais, para garantir investimentos.

Em mais de um momento, respondendo a questões apresentadas por senadores favoráveis a seu mandato, Dilma repetiu a defesa da proposta de um plebiscito sobre a possibilidade de convocar eleições gerais.

"Eu apoio um plebiscito porque acredito que a recomposição do pacto político passa pelas eleições diretas. Só o povo pode consertar os equívocos feitos ao longo deste tempo", disse a presidente afastada.

"Para recompor a governabilidade, diante de um quadro de crise econômica e política, eu decidi apoiar a convocação de um plebiscito assim que voltar ao governo e também uma discussão clara que este país tem de fazer sobre a reforma política. Não é possível que se continue fazendo partidos no Brasil tendo em vista o tempo de televisão e o Fundo Partidário. Não haverá governo que será capaz de governar o país", acrescentou em outro momento.

"CHANTAGEM EXPLÍCITA"

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi um dos alvos preferenciais de Dilma, que tem como um dos pontos centrais da sua defesa o que chama de "chantagem explícita" de Cunha, responsável por deflagrar o processo de impedimento no início de dezembro do ano passado.

"Exigia aquele parlamentar que eu intercedesse para que deputados do meu partido não votassem pela abertura do seu processo de cassação", disse Dilma.

"Nunca aceitei na minha vida ameaças ou chantagens. Se não o fiz antes, não o faria na condição de presidente da República."

A presidente afastada lembrou que o ex-presidente da Câmara, sob investigação da Lava Jato e que ainda aguarda votação pelo plenário da Casa do parecer que pede a cassação do seu mandato por quebra de decoro parlamentar, ainda não foi julgado.

"Curiosamente, serei julgada, por crimes que não cometi, antes do julgamento do ex-presidente da Câmara, acusado de ter praticado gravíssimos atos ilícitos e que liderou as tramas e os ardis que alavancaram as ações voltadas à minha destituição", disse.

Em uma nota de nove pontos, Cunha respondeu acusando Dilma de "continuar mentindo contumazmente", nega que tenha chantageado o governo e que tenha colocado "pautas-bomba" para serem votadas.

"As tentativas de barganha para que eu não abrisse o processo de impeachment partiram do governo dela e por mim não foram aceitas", disse Cunha em nota.

Ao avaliar o discurso e o depoimento da petista, ainda antes do fim da fala de Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), adversário dela na disputa eleitoral de 2014, disse que a presidente afastada respondia o que queria a partir das questões que eram colocadas.

"O consenso entre todos nós é que as respostas estão longe de ser objetivas", disse o tucano a jornalistas.

Enquanto Dilma respondia às perguntas dos senadores, atos contrários ao impeachment aconteciam em várias cidades do país, em alguns casos com episódios de violência. Em São Paulo, manifestantes favoráveis à petista entraram em confronto com a Polícia Militar, na Avenida Paulista, que usou bombas de efeito moral para dispersar a manifestação.

No Rio de Janeiro, o protesto aconteceu na avenida Rio Branco, no centro da cidade, e os manifestantes caminharam em direção à Cinelândia. Ao contrário do que aconteceu em São Paulo, no entanto, a PM fluminense apenas acompanhou a manifestação.

ATO FINAL

Nesta terça-feira, o processo de impeachment deve chegar ao fim com a votação em plenário do Senado. A sessão está marcada para iniciar às 10:00, com a defesa e acusação tendo uma hora e meia para falar. Depois, cada senador poderá discursar por 10 minutos, antes da votação ser aberta.

São necessários 54 votos para que Dilma seja condenada por crime de responsabilidade e tenha seu mandato presidencial cassado pelos senadores. Os governastes falam em 60 votos favoráveis ao impedimento da presidente, que pode colocar fim a 13 anos do PT no comando do governo federal.

Parlamentares favoráveis à petista, no entanto, ainda acreditam conseguir salvar o mandato da presidente afastada, apostando no convencimento de senadores que possa resultar em 30 votos pela absolvição.

(Com reportagem de Marcela Ayres)

Greenwald: Temer x Dilma; covardia versus coragem, Veja o vídeo, legendado


Fernando Brito - Tijolaço

Trecho do comentário do Prêmio Pulitzer de Jornalismo, Green Greenwald, no The Intercept, sobre a entrevista que deu ao Democracy Now, dos EUA, sobre as diferenças entre a atitude de Dilma de decidir ir se defender, pessoalmente, no Senado, no julgamento do pedido de impeachment e a de Michel Temer de escafeder-se de aparições públicas

Durante as Olimpíadas, o “presidente interino” Michel Temer, temendo vaias, quebrou o protocolo ao exigir que seu nome não fosse anunciadoquando ele apareceu na Cerimônia de Abertura (ele foi intensamente vaiado de qualquer maneira) e depois se escondeu, não comparecendo à Cerimônia de Encerramento. Em amplo contraste, a presidente realmente eleita da nação, Dilma Rousseff, decidiu ir ao Senado hoje para confrontar seus acusadores, quando a gangue de corruptos e criminosos que constituem o Senado brasileiro encaminha o fim do julgamento do impeachment, com o resultado virtualmente inevitável de que a presidente duas vezes eleita Dilma seja removida do cargo. É a personificação da covardia x coragem.

Assista a entrevista, na íntegra e legendada: www.youtube.com/watch?v=3T-rzdI7S4A

'Obama procura a instabilidade da Venezuela'


O governo venezuelano acusou os EUA e a oposição de prepararem um golpe de Estado na Venezuela. Este estaria, supostamente, previsto para esta quinta-feira, 1 de setembro. A oposição marcou para este dia uma marcha de protesto em Caracas, exigindo que a data do referendo sobre a demissão do presidente Nicolás Maduro seja anunciada. "Se tornou evidente a autoria do golpe de Estado, previsto para 1 de setembro. É um conluio da oposição antidemocrata e das forças de direita internacionais", disse o vice-ministro das Relações Exteriores venezuelano, Bernardo Álvarez Herrera, citado pelo canal Hispan TV.

De acordo com Herrera, a administração de Barack Obama cria instabilidade na Venezuela e em toda a região com o objetivo de realizar os seus "planos imperialistas contra a paz e o desenvolvimento dos povos". As acusações do lado venezuelano são uma resposta às palavras do representante oficial do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby, que condenou a decisão de Caracas de enviar para a prisão o líder da oposição, Daniel Ceballos, que anteriormente estava em prisão domiciliar.

A relação entre os EUA e a Venezuela se deteriorou significativamente nos últimos anos. Em dezembro de 2010, o ex-presidente Hugo Chávez se recusou a aceitar o embaixador Larry Palmer, nomeado pelo presidente dos EUA Barack Obama, acusando o diplomata de declarações desrespeitosas sobre a Venezuela. Depois disso, Washington anulou o visto do embaixador venezuelano Bernardo Álvarez. Em resultado, hoje em dia as missões diplomáticas dos dois países estão sob chefia temporária.

Sputniknews

Rousseff: Senado de Brasil está a un paso de concretar un verdadero Golpe de Estado


La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, compareció este lunes ante el Senado Federal, para brindar testimonio en la fase final del juicio político que enfrenta y que ha sido denunciado como un golpe de Estado parlamentario promovido por sectores políticos y económicos interesados en poner fin al proceso democrático y de inclusión que comenzó su compañero de lucha, Luiz Inácio Lula da Silva.

Rousseff llegó al Senado acompañada de da Silva, de compañeros de su equipo de gobierno y de simpatizantes, entre los que se encontraba el cantante Chico Buarque, referencia de la lucha por la democracia de Brasil.

A su llegada fue ovacionada por senadores y diputados demócratas y procedió a ofrecer un discurso de al menos una hora en el que denunció que esta fase del juicio político es "la consumación de una gran ruptura constitucional".

Manifestó que no existe ningún crimen de responsabilidad en su contra, por lo cual, denunció, el senado está a "un paso de concretar un verdadero golpe de Estado".

Manifestó que teme por la muerte de la democracia, y en ese sentido por el fin de 13 años consecutivos de inversión social para lograr un Brasil más igualitario.

"Está en juego el respeto a la voluntad del pueblo y las conquistas de los últimos 13 años; está en juego la inversión en obras, proyectos de integración, están en juego los principios éticos, la autoestima de los brasileños; está en juego la estabilidad fiscal, el futuro del país, las conquistas, la oportunidad y la esperanza de avanzar", alertó.

Recordó que lo único que puede despojarla de sus funciones es el pueblo, y no un grupo de senadores, aun cuando sean mayoría.

Habló sobre las acciones del gobierno interino de Michel Temer -uno de los promotores del golpe-, quien ha tomado decisiones como la suspensión de programas de alfabetización y de construcción de viviendas.

"Corren peligro las conquistas por este gobierno conservador. Seguramente serán privatizados y congelados por 20 años los gastos en salud, educación. Van a impedir que se pueda tener acceso a escuelas, al sueño de tener una casa propia", manifestó.

A pesar de ello, ratificó que su lucha antes, con la dictadura, y ahora, en este proceso de joven democracia, ha sido por la verdad, la justicia y el pueblo.

"He sido intransigente en la defensa de la gestión del trabajo público, por eso con las acusaciones no puedo dejar de sentir el gusto áspero y amargo de la injusticia", mencionó.

"Igual que en el pasado estoy resistiendo; resisto, no esperen que quede callada", aseveró.

Reiteró su propuesta de ir a elecciones anticipadas, como método para preservar la democracia.

"Diálogo, participación y voto directo y libre, esas son las mejores armas que tenemos para poder preservar la democracia".

"No es posible que no se vaya a ver la arbitrariedad de ese proceso y la injusticia que se está haciendo (...) No practiqué ningún acto ilícito. Está comprobado que yo no actué de manera dolosa", enfatizó.

Sobre las maniobras jurídicas de este proceso, la mandataria manifestó que el juicio se ha desviado de la Constitución y del debido proceso legal.

"Me quieren condenar, me quieren condenar por firmar decretos que atendían demandas de la población, las demandas de diversos órganos inclusive el Poder Judicial, por ejemplo", aclaró.

El proceso

Esta es la fase final del juicio político que se prevé concluya entre el martes y el miércoles esta semana, cuando la mayoría de 81 senadores decidirá si Rousseff continúa en sus responsabilidades o es despojada de su investidura.

Si la mandataria es despojada de su cargo , Michael Temer –presidente interino– seguirá en la Presidencia de Brasil hasta el 1° de enero de 2019, cuando finaliza el actual mandato, y Rousseff quedará inhabilitada por ocho años para ejercer cualquier cargo público. Pero si el Senado absuelve a la mandataria, ésta recuperará el poder una vez que se publique la sentencia.

AVN -Aporrea

Rusia repudia sabotaje de ayuda humanitaria por rebeldes en Alepo


Rusia condena el esfuerzo inhumano de grupos radicales por perturbar la operación humanitaria de Naciones Unidas en la conflictiva ciudad siria de Alepo.

“Condenamos enérgicamente esta acción inhumana de la oposición radical siria que frustró la operación humanitaria de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) en Alepo (norte) que ya estaba preparada”, afirmó la portavoz de la Cancillería rusa, María Zajarova, en un comunicado publicado el lunes por este ente.

A finales de julio, Siria y Rusia lanzaron una amplia operación humanitaria en Alepo, la segunda ciudad más importante del país árabe y escenario de feroces choques entre el Ejército y los grupos terroristas en los últimos meses.

En un intento por facilitar la llegada de ayudas humanitarias de la ONU a esta urbe, el Ejército sirio ha permitido a este organismo usar la carretera de Castelo, la principal vía que se encamina al este de Alepo, bajo el dominio de los “rebeldes”.

La diplomática rusa denunció que los terroristas intentan “explotar” las malas condiciones humanitarias para lograr sus “propios objetivos destructivos”, al tiempo que urgió a los “patrocinadores” occidentales de los grupos armados extremistas a ejercer influencia sobre los rebeldes al respecto.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=R8mZCoseInI

Criticó de igual modo el “ambiente informativo” existente en las capitales occidentales y algunas regionales, que no mencionan el sabotaje de los esfuerzos humanitarios de la ONU por parte de los terroristas en Alepo. Los extremistas “chantajean descaradamente” a los trabajadores humanitarios al rehusar garantizar la seguridad del convoy humanitario en la referida carretera, sostuvo.

Aun con todo, Zajarova expresó la disposición de su país de cooperar con la ONU para entregar y distribuir ayudas humanitarias a decenas de miles de civiles atrapados en distritos que controla la oposición armada.

“Recuerdo que Rusia reaccionó de manera operativa a la propuesta correspondiente de la ONU y se sumó al trabajo duro para solucionar las cuestiones de seguridad respecto al tránsito de los convoyes por la carretera de Castelo y coordinar con el Gobierno de Siria las modalidades de la operación humanitaria”, subrayó.

mjs/rha/nal/HispanTv

Fuerzas kurdas sirias se retiran al este del Éufrates


Fuerzas kurdas sirias a bordo de un camioneta en el norte de Siria.

Las fuerzas kurdas sirias se retiraron al este del río Éufrates en Siria tal como pidió el Gobierno turco, informó el lunes un alto responsable estadounidense.

“Todas las YPG [acrónimo en kurdo de las Unidades de Protección del Pueblo Kurdo] están al este del Éufrates”, aseguró este funcionario que habló con la agencia francesa de noticias AFP bajo condición de anonimato.

Además, reconoció que todavía algunos kurdos permanecen al oeste del río en cuestión, pero dejó claro que no son parte de YPG. Este último es parte de las Fuerzas Democráticas de Siria (SDF, en inglés) que tienen apoyo de EE.UU.

El canciller turco, Mevlut Cavusoglu, advirtió el lunes que el Ejército turco seguirá atacando a las YPG hasta que retrocedan al este del Éufrates, al recordar que esto es lo que prometieron hacer ellos mismos y Estados Unidos.

zss/rha/nal/HispanTv

"La OTAN debería formar parte del museo del imperio estadounidense"


Analistas norteamericanos consideran que Washington "debería hacer un museo con la OTAN, junto con otros artefactos del imperio estadounidense".

Estados Unidos debería velar por su seguridad y la seguridad de sus ciudadanos, y no por la seguridad de otros países que "no entran en los intereses" de Washington, afirma el analista estadounidense Bruce Fein en su artículo del diario 'The Huffington Post'.

Washington no debe enviar a sus soldados a arriesgar sus vidas para defender a Estonia, Letonia, Lituania, Croacia o Albania, cuando su único deber es proteger a los ciudadanos de EE.UU., que a diferencia de los estonios, letones, lituanos, croatas o albaneses, pagan impuestos para cubrir los salarios de los militares estadounidenses, sostiene Fein.

En la actualidad, EE.UU. paga el 75% del presupuesto de la Organización del Tratado del Atlántico Norte y despliega entre 65.000 y 70.000 soldados en Europa. "Nuestra pertenencia a la OTAN contradice la Declaración de Independencia y la Constitución (estadounidense), que afirma ni un centavo para financiar imperios o alianzas confusas. Además, establece que el Gobierno debe garantizar los derechos inalienables a la vida, la libertad y la prosperidad, pero no buscar enemigos en el extranjero", sostiene el experto.
Fomentando la guerra

Según Fein, al retirarse de la Alianza EE.UU. reduciría sustancialmente las tensiones con Rusia, lo que entre otras cosas, ayudaría a reducir los arsenales nucleares de ambos países. Moscú "probablemente reclamaría una esfera de influencia sobre sus vecinos, pero eso no debería preocupar a Washington, que ha venido actuando de la misma manera desde hace más de dos siglos en el continente americano". Una de las herramientas, conforme al autor del artículo, ha sido la Doctrina Monroe, que declara que todo el continente americano es una zona cerrada a la interferencia de las potencias europeas.

"Afirmar que todas las naciones son iguales, pero que EE.UU. es mejor que los demás, significa fomentar la guerra. Para hacer que nuestra nación sea segura, rica y libre, EE.UU. debería hacer un museo con la OTAN, junto con otros artefactos del imperio estadounidense", finaliza.

Actualidad RT

¿El gobierno de EE.UU. está detrás de un golpe de Estado en Venezuela?


Desde el fin de semana la ciudad de Caracas está tomada por un fuerte operativo policial. En Valencia, a dos horas de la capital, fueron incautadas armas y réplicas de uniformes militares que pretendían utilizarse en la marcha opositora de este jueves. Miraflores acusa a EE.UU. de conspirar.

"La marca y autoría del golpe de estado planificado para este venidero 1 de Septiembre de 2016" tiene la rúbrica de EE.UU. y la derecha nacional, dice el gobierno de Venezuela.

Mediante un comunicado emitido este lunes por el Viceministerio para América del Norte, Venezuela rechazó categóricamente las declaraciones del vocero del departamento de Estado, John Kirby, quien el pasado domingo se pronunció no sólo para cuestionar una decisión judicial del gobierno venezolano sino para acusarlo de querer amedrentar a la oposición, una injerencia inaceptable para Caracas.

La friccción comenzó el pasado sábado. Las autoridades venezolanas informaron que Daniel Ceballos, condenado a un año de prisión por desacato a una orden judicial, pretendía fugarse "días antes del próximo 1ero de septiembre" aprovechado su arresto domiciliario "a fin de dirigir y coordinar actos de violencia en el país".

Un tribunal resolvió enviar a Ceballos a un recinto penitenciario en Guárico, en el centro del país. Kirby aseguró que en la Casa Blanca estaban "profundamente impresionados" por el traslado a prisión del opositor.

Golpe reeditado

El "shock" de Washington, según Kirby, es porque consideran que la decisión del poder judicial venezolano es "un esfuerzo por intimidar y obstaculizar el derecho de la gente de expresar pacíficamente su opinión el 1 de septiembre". Por eso, Caracas protestó.

"(EE.UU.) en complicidad con la oposición antidemocrática y la derecha internacional, intenta reeditar el gravoso expediente de agresiones y muerte, que ya en el año 2002 derrotó con valentía y dignidad el pueblo venezolano", dice el texto oficial del viceministerio, en alusión directa al golpe de Estado perpetrado hace 14 años contra Hugo Chávez, que fue alentado y respaldado por Washington.

Para el gobierno venezolano, las posturas de la Casa Blanca "alientan y promueven a los factores violentos, extremistas y antidemocráticos en Venezuela, que ya perpetraron crímenes" y "atentan contra la paz de la República, con el amparo y el apoyo irresponsable del gobierno imperial".

En el comunicado, Caracas acusó al mandatario norteamericano Barack Obama de querer desestabilizar la región para legitimar sus planes "contra la paz y el desarrollo" de los pueblos: "La República Bolivariana de Venezuela alerta a la comunidad internacional y responsabiliza directamente al gobierno estadounidense de estos planes conspirativos, que encontrarán en el pueblo venezolano una muralla infranqueable de moral y heroísmo".


¿Toma de Caracas?

Desde el pasado fin de semana, la capital venezolana ha estado bajo un intenso operativo policial. Alcabalas en puntos claves de Caracas y unidades de inteligencia militar rondan las calles de la ciudad, mientras se acerca la fecha de la movilización convocada por la oposición.

"Los órganos de inteligencia están trabajando de manera oportuna con la finalidad de prevenir, descubrir y neutralizar cualquier acción de aquellos elementos perturbadores de la soberanía de la Patria", informó este lunes el Ministro de Interior, Néstor Reverón, citado por Panorama.

Los operativos de seguridad, que también se desarrollan en otros estados del país, han dado como resultado la incautación de armamento, uniformes falsos y municiones que supuestamente serían utilizados el próximo jueves por parte de los simpatizantes de la oposición, refiere AVN.

Voceros de la derecha venezolana -que desaparecieron de la palestra pública durante todo el mes de agosto, época vacacional en el país suramericano- han llamado a la "Toma de Caracas" el primer día de septiembre, pero aún no han anunciado cuál será la ruta de la manifestación ni el punto de llegada de la marcha.

"La toma de Caracas es un ultimátum al gobierno", aseveró hoy el diputado de derecha ante la Asamblea Nacional, Freddy Guevara. "El objetivo político es dejar claro que somos muchos para ser frenados", agregó, entrevistado por el canal Venevisión.

El precedente violento de "La Salida", una protesta opositora llamada por Leopoldo López en 2014 para tratar de sacar por la fuerza al presidente Nicolás Maduro, enciende las alarmas del Estado. En esa oportunidad, la ciudad permaneció más de dos meses asediada por focos terroristas, que dejaron un saldo de 43 muertos y más de 800 heridos, entre simpatizantes de derecha, militantes chavistas y transeúntes ajenos a la confrontación política.


Además de López, Ceballos fue uno de los protagonistas de ese plan. Mientras se desempeñaba como alcalde de San Cristóbal, en el estado Táchira, entidad fronteriza con Colombia, permitió que los violentos actuaran en total impunidad. Por eso fue condenado por la justicia venezolana y relevado de su cargo.

En rueda de prensa al final de la tarde de este lunes, el vicepresidente del Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Diosdado Cabello, reveló que tras los operativos de seguridad de las autoridades fueron decomisados cordones detonantes de C4, un explosivo de alta potencia. El portador del dispositivo era el vocero de derecha, Yon Goicoechea.

El dirigente chavista recalcó que la convocatoria del jueves "no es una protesta política, sino un movimiento subversivo" con objetivos violentos.

"Estamos alertas ante cualquier actividad subversiva, no estamos en 2002 (...) Por cada personero de la derecha que se salga de la ley, va a actuar la ley. Sería triste que uno de estos señores que andan desaforados, desesperados por ser presidentes, vayan a provocar en su locura la muerte de nadie. Desde el gobierno vamos a hacer lo que tenga que hacerse para garantizar la paz", puntualizó Cabello.

El espacio aéreo en Venezuela fue restringido. El Instituto de Aeronáutica Civil (Inac) informó que está prohibido el vuelo de drones y aviones privados hasta el 5 de septiembre en todo el territorio.

Criminales con la oposición

El respaldo a la derecha venezolana no sólo viene de EE.UU. En un video divulgado en su canal de Youtube, el criminal Jhon Jairo Velásquez Vásquez, alias "Popeye", llamó a los venezolanos a marchar contra del CNE (Consejo Nacional Electoral) y la presidenta del órgano, Tibisay Lucena, a quien llamó "bruja corrupta".

Popeye, autor confeso de más de 250 asesinatos y partícipe de matanza de unas 3.000 personas, dijo: "salgan todas y todos en una gran marcha en Caracas (...) ese día nadie haga nada, todo el mundo a las calles, todo el país hacia Caracas".

Actualidad RT

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

PARA DEFENDER A DEMOCRACIA, DILMA ENCARA SEU SEGUNDO TRIBUNAL


Presidente afastada enfrenta nesta segunda-feira (29) o seu segundo interrogatório em defesa da democracia brasileira; corte de exceção da vez é o Senado da República, cujos integrantes seguem fielmente o roteiro já determinado do golpe, em um impeachment sem crime; é impossível não associar a inquirição atual àquela de novembro de 1970, no Rio de Janeiro, onde a jovem Dilma, com 22 anos, após 22 dias de tortura nos cárceres da ditadura, era interpelada por uma junta de covardes uniformizados, com as mãos sobre os rostos para esconder suas identidade

Brasil 247 - A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) encara nesta segunda-feira (29) o seu segundo interrogatório em defesa da democracia brasileira. O tribunal da vez é o Senado da República, que deveria ser o bastião de liberdade, mas que sombriamente tornou-se nos últimos dias uma praça de exceção, dentro de um roteiro já determinado do golpe contra a presidente e ao menos 54,5 milhões de brasileiros que a nela depositaram seus votos nas últimas eleições.

É impossível não associar o interrogatório desta segunda-feira àquele de novembro de 1970, no Rio de Janeiro, onde a jovem Dilma, com 22 anos, após 22 dias de tortura incessante nos cárceres da ditadura, era interrogada por uma junta de covardes uniformizados, com as mãos sobre os rostos na tentativa de esconder suas vergonhas. Aquele interrogatório, como este, será inscrito nos livros como dois dos episódios mais repugnantes da história brasileira.

O que diferencia os dois tribunais é a evolução do cinismo daqueles que, hoje no Senado, assemelham-se aos personagens de 1964. Saíram das sombras e hoje mostram as faces sem rubor, seguidos de uma horda de traidores que dançam conforme a música do golpe tocada no Palácio do Jaburu, quartel general do arbítrio contemporâneo.

Dilma hoje representa a figura da decência em um mar de iniquidade. Reflete o Brasil que é visto com alegria e potencial de transformações sociais no mundo. Sua deposição, ao contrário, constrange os golpistas e macula o nação aos olhos internacionais. O golpe é descrito com precisão nos jornais francês L’Humanité como o golpe do colarinho branco e mesmo no norte-americano The New York Times como um ataque de ratos contra uma Dilma acuada.

Dilma, ao enfrentar seus algozes pela segunda vez, novamente de peito aberto, refaz a jornada da heroína em um roteiro capaz de esculpir um mito de resistência democrática. Assim será ela descrita na história.

Há o risco, porém, de que a sessão do Senado se transforme novamente em um circo, uma tentativa de turvar a lente da história. Reunidos, os golpistas falam em recepção respeitosa e em liturgia; tentam atribuir a baderna que se tornou o Senado aos defensores da presidente afastada. Não admitirão sequer a menção da palavra golpe, por ninguém. Estão dando a senha de que a sessão será propositalmente tumultuada.

O mas histriônico dentre os golpistas, Ronaldo Caiado (DEM-GO), já ensaia sua ode de provocação. Revelou, em tom de basófia, que pretende cantar “Amanha vai ser outro dia...”, de Chico Buarque, um hino contra a ditadura. Chico estará na galeria, com Lula, entre os convidados da presidente.

'Começou a última batalha em Sirte': Líbia desaloja Daesh


Militares líbios lançaram a ofensiva conta as posições dos terroristas do Daesh na cidade portuária de Sirte, informa a agência AFP citando um representante do exército.


O combate contra os terroristas na cidade conquistado de Sirte está sendo travada desde junho pelas forças leais ao governo de unidade nacional. Antes foi comunicado que já 70% da cidade estão sob seu controle desde o início de agosto. "As nossas forças entraram nos dois últimos bairros controlados pelo Daesh em Sirte", afirmou Reda Issa, representante do centro de imprensa das forças leais ao governo de unidade nacional líbio.

Ele acrescentou que "começou a última batalha em Sirte". "Cerca de mil soldados participam da etapa final da operação", destacou Reda Issa. Segundo ele, no decorrer da operação foi eliminado um carro-bomba com ajuda de um tanque. Os militantes do Daesh (proibido em muitos países, incluindo a Rússia) se apoderaram de Sirte e de uma parte da costa líbia do Mediterrâneo em 2015. A organização ganhou presença na Líbia no meio do tumulto criado após a derrubada do líder de longa data do país, Muammar Khaddafi, pelas forças da OTAN em 2011. O país está em guerra civil desde 2014.

Sputniknews

Fogo amigo: intensos confrontos na fronteira turco-síria põem EUA em perigo


A tensão aumentou após a primeira morte de um soldado turco às mãos de forças curdas apoiadas pelos EUA. Os americanos se encontram alinhados não só com o regime de Erdogan, mas também com as forças curdas, consideradas por Ancara uma organização terrorista. O difícil jogo de equilíbrio da Administração Obama entre as duas forças opostas, que compartilham a missão de derrotar o Daesh, parece estar colapsando após uma intensa ofensiva das forças turcas, que deixaram pelo menos 70 mortos, a maioria dos quais são civis de acordo com grupos de monitoramento local.

O exército turco afirma que matou pelo menos 25 "terroristas", alegando que está tomando todas as medidas necessárias para proteger a segurança dos civis. No entanto, há informações de que a maioria dos mortos serão curdos e não jihadistas do Daesh,. A administração Obama vê agora seus soldados presos entre dois fogos, ainda que os dois lados em conflito sejam aliados dos Estados Unidos. As forças especiais americanas continuam a cooperar com as Unidades de Proteção Popular (YPG), que no início deste mês ajudaram a derrubar o Daesh do enclave estratégico da Manbij, ficando menos de 20 milhas dos alvos de ataques aéreos de sábado (27).

As forças especiais norte-americanas também estão em contato com os seus homólogos turcos, dependendo do abastecimento de retaguarda, informam as fontes do Wall Street Journal. Com mais uma potência militar operando na Síria, lutando por seus próprios interesses em primeiro lugar e luta contra o terrorismo em segundo lugar, a questão agora é saber se esse delicado equilíbrio criado pela administração norte-americana pode ser mantido ou se a confusão no terreno acabará em tragédia à escala regional.

Sputniknews

Presentan pruebas de ‘un plan golpista’ de mineros en Bolivia


El ministro de Gobierno boliviano, Carlos Romero, junto al personal de la Unidad de Bomberos "Antofagasta" muestran los artefactos explosivos que utilizaban los mineros cooperativistas en el bloqueo de la localidad de Panduro, La Paz, 28 de agosto de 2016.

El ministro de Gobierno boliviano presentó pruebas de un intento de golpe de Estado que estuvo detrás de las violentas protestas de los mineros cooperativistas.

La máxima autoridad de la Cartera de Gobierno, Carlos Romero, reveló el domingo en declaraciones a la radio y televisión estatales, las pruebas de un fallido intento de golpe de Estado en Bolivia detrás de las violentas protestas creadas por mineros cooperativistas encaminadas a cambiar el actual sistema económico en el país andino.

El plan conspirativo de "connotación golpista" constaba de siete ejes de planificación, con trincheras y puntos de abastecimiento de explosivos, financiamiento, logística y suministro de un arsenal de armas letales para provocar muerte de personas.

"Eso ya no es movimiento reivindicativo, es un movimiento conspirativo, político, golpista. No solamente está planteando una modificación estructural de la política económica del Estado referida a los recursos naturales", denunció Romero.

Así mismo, reveló detalles tanto del asesinato del viceministro de Gobierno, Rodolfo Illanes, flagelado y torturado a manos de sus captores, como de una estratagema para matar con explosivos dispuestos en lógica de campo minado, a policías, quizás a unos 200 según Romero, si los uniformados caían en la trampa.

Romero afirmó que se pretendía desatar una crisis política de grandes proporciones en Bolivia, todo para validar 31 contratos con empresas extranjeras suscriptos por capos cooperativistas, bajo la fachada de modificar la nueva Ley de Minería, que fue propuesta y validada por la Federación Nacional de Cooperativas Mineras (Fencomin) que agrupa a unos 200.000 mineros.

El presidente de Bolivia, Evo Morales, afirmó en días pasados que la protesta minera en la que fue asesinado el viceministro Illanes buscaba derrocarlo y aseguró que se están revisando las pruebas de esa "conspiración". Morales responsabilizó a "algunas empresas" de apoyar esa idea.

lvs/ktg/nal/HispanTv

Siria derriba bombardero israelí F-16 con sistema antiaéreo S-300


Ziad Fadel / Con Nuestro Perú - En 21 de agosto de 2016 en la madrugada, hora de Damasco, un caza-bombardero F-16 israelí de manufactura estadounidense voló descaradamente en el espacio aéreo sirio y atacó a la brigada 68, y en seguida se dirigió hacia la brigada 90 en Quneitra para asegurar un aterrizaje seguro en la Palestina ocupada si el avión era alcanzado. Y lo fue. Los militares sirios dispararon un SA-9 desde la base de defensa aérea de Iftiraas y un SA-2 cerca de Khalkhaala.

Sin embargo, la astucia técnica de los sirios se puso en evidencia cuando también lanzaron un supermisil S-300 desde la base de la Guardia Republicana cerca de la Mazza AB, al pie de la montaña de Qaasiyoon, al oeste de Damasco. Esto se hizo para que las contramedidas electrónicas del F-16 se enfocaran en el SA-2 y en el SA-9 mientras que el S-300 volaba como un rayo para exterminar el gusano que estaba dentro del avión israelí. El S-300 pulverizó al bombardero israelí.

No se observó señal alguna de eyección del piloto. Por el contrario, los testigos describen una bola de fuego sobre el Golán y restos que se dispersaron en el aire sobre el valle del Jula en Palestina invadida.

Además, los israelíes perdieron dos helicópteros que cumplían misiones sobre las alturas del Golán en un esfuerzo por levantar la caída moral de las ratas terroristas takfiríes de al-Nusra (al-Qaeda) y al-Ittihaad al-Islaami li-Ajnaad al-Shaam. Los dos helicópteros cayeron en el área cercana a la ciudad de Qunaytra y al parecer fueron derribados por cohetes portátiles Igla buscadores de calor que los militares sirios usan en toda la zona.

Derecho a la defensa de Siria

Tenía que pasar, tarde o temprano. La aparente timidez del alto mando sirio tuvo que transformarse en una posición más audaz y guerrera para afirmar el derecho de Siria a la defensa de su soberanía. Con Rusia ahora inevitablemente vinculada al gobierno sirio por razones discutidas largamente en nuestro sitio web, e Irán ahora deslumbrado por el nuevo papel que desempeña en la política regional, se encendió finalmente la luz verde, y Moscú retiró todas las restricciones sobre el uso de armamento avanzado que ha vendido a los militares sirios.

Si los sionistas querían saber a qué se refería Martin Dempsey, exjefe del Comando Conjunto de EE. UU., cuando dijo al Congreso que Siria tenía un “fuerte sistema de defensa antiaérea”, ahora acaban de enterarse de qué se trata. Ayer, hubo pesimismo [entre los israelíes] después de que Israel atacó en Quneitra a civiles que iban en un vehículo público. Los judíos también mataron a un soldado sirio e hirieron a varios otros en la base de la brigada 68.

Sin embargo, jefe del estado mayor del ejército sirio, en consulta con el Presidente y el Ministro de Defensa, no tenía ninguna intención de dejar pasar la provocación israelí, sobre todo a la luz de la reciente reunión del Presidente Putin con el embajador turco en Moscú, durante la cual dijo rotundamente al diplomático que las relaciones con Turquía se cortarían si Erdogán no dejaba de apoyar al terrorismo. Esto también vino justo después de que Sergei Lavrov llamara “imbécil” al ministro saudí de Relaciones Exteriores cuando este último declaró que renunciaba a cualquier intento de tratar con el gobierno sirio. Hay una nueva beligerancia en Moscú y Teherán, que en Siria se está traduciendo en acción. Foto: referencial.

Dignidad de los sirios

Pese a enfrentar ya cinco años una horrible agresión terrorista, Siria no renuncia al territorio del Golán que desde 1967 usurpa Israel en abierto desafío a resoluciones de las Naciones Unidas.

Nada afecta al sentido del honor militar de los militares sirios, y menos las aceitadas sugerencias para que sigan el ejemplo de perdedores y capituladores que han puesto estatua al enemigo vencedor Arturo Prat.

Disenso Noticias

Video: Irán advierte a dron espía de EEUU cerca de sus fronteras



La Base de Defensa Antiaérea del Ejército iraní ha detectado un avión no tripulado de EE.UU. en momentos en que intentaba entrar en el espacio aéreo iraní desde Afganistán.

"La defensa aérea del Ejército iraní detectó y advirtió a un dron estadounidense en el espacio aéreo oriental del país. Procedía de Afganistán. El dron abandonó la zona", ha señalado este lunes el Ejército iraní, según la agencia de noticias iraní Tasnim.

El dron estadounidense se alejó de las fronteras iraníes tras recibir una advertencia del Ejército, según informa Tasnim.

En breve les ampliaremos la información...

ftm/ctl/rba/HispanTv

"Es imposible poner fin a la guerra siria si EE.UU. sigue negando su complicidad con el terrorismo"


"Es necesario que EE.UU. y otros Gobiernos occidentales acepten la verdad: ellos son parte del problema de Siria, no su solución", opina un analista.

Las conversaciones maratonianas de 10 horas entre los cancilleres de EE.UU. y Rusia en Ginebra no lograron producir "un plan integral" para poner fin a "la brutal guerra siria", constata el periodista Finian Cunningham en su nuevo artículo para RT, donde explica que el "problema fundamental" es que EE.UU. sigue negando su "papel criminal en el fomento de la guerra".

Según el articulista, el papel de EE.UU. y varios de sus aliados extranjeros en el apoyo de los grupos armados ilegales es lo que garantiza la continuidad del conflicto en el país árabe.

La "disonancia cognitiva" de John Kerry

El secretario de Estado estadounidense, John Kerry, y el canciller ruso, Serguéi Lavrov, anunciaron que siguen trabajando en los detalles de un plan para poner fin a la violencia en Siria. "Pero, ¿cómo es posible encontrar una solución cuando una de las partes es parte del problema?", se pregunta el analista agregando que, además, "el culpable está negando completamente su papel nefasto".

De esta manera, prosigue el experto, las discusiones entre Kerry y Lavrov "se asemejan más a la relación entre un paciente y un terapeuta", en la que Lavrov tiene que "trabajar laboriosamente" con los detalles sobre los cuales Kerry "sufre disonancia cognitiva".

Cunningham considera que parte del "problema logístico" de la aplicación de un alto el fuego en Siria y un factor importante de por qué no funcionó el alto el fuego anterior es que EE.UU. sigue sin hacer ninguna distinción entre los grupos terroristas y las milicias que Washington define como "rebeldes moderados".

Los medios occidentales "ocultan a los ciudadanos la criminalidad de sus Gobiernos"

En otras palabras, "Washington no tiene ni idea de la distinción realista entre la plétora de grupos armados que tratan de derrocar al Gobierno sirio", asegura el autor del artículo, quien opina que la gran mayoría de estos grupos son "entidades terroristas" que comparten la misma ideología y métodos extremistas, así como los mismos patrocinadores extranjeros para el suministro de armas y la financiación, entre los cuales el analista enumera a EE.UU., el Reino Unido y Francia, así como a Turquía, Arabia Saudita y otras monarquías del Golfo.

A juicio de Cunningham, los medios de comunicación occidentales tienen el mismo problema al referirse a los "moderados" y "extremistas" en Siria, lo que el analista califica de "operación psicológica de engaño para ocultar a los ciudadanos la criminalidad de sus Gobiernos".


Señales de que la 'terapia' está funcionando

Sin embargo, el analista señala que hay indicios de que la "terapia" de Lavrov destinada a que el lado estadounidense acepte la verdad está teniendo éxito. Así, según informó Reuters sobre el último encuentro de Ginebra, el futuro de Bashar al Assad no formó parte de las conversaciones, que se centraron en "encontrar una solución eficaz y duradera para acabar con la violencia" en Siria.

El hecho de que el futuro de Al Assad no sea parte de la agenda es "una concesión significativa por parte de los estadounidenses", destaca el autor del artículo, que explica que, aunque "sin lugar a dudas" Washington todavía quiere "conseguir el premio de un cambio de régimen" —su "objetivo original para incitar a esta guerra"—, es notable que Kerry ya no insista tanto en "el mantra de 'Al Assad debe irse'" en sus encuentros con Lavrov.

La siguiente fase de la 'terapia' diplomática

En opinión del experto, la siguiente fase de la 'terapia' diplomática de Lavrov sería "convencer a su paciente estadounidense para que llegue a un acuerdo con la verdad de su complicidad con el terrorismo", ya que las conexiones entre los políticos de la Administración de Obama y el suministro de armas a los terroristas están "documentadas y conocidas".

"Es necesario que John Kerry y otros líderes de los Gobiernos occidentales dejen de vivir en la negación y se den cuenta de la verdad: ellos son parte del problema de Siria, no su solución", asevera el analista para concluir que sin esta "rendición de cuentas" todas las declaraciones diplomáticas sobre "poner fin a la violencia" no tienen sentido y son inútiles.

Actualidad RT