quarta-feira, 30 de setembro de 2015

XEQUE-MATE


Pepe Escobar, SputnikNews

A mensagem do presidente russo Vladimir Putin à Assembleia Geral da ONU foi clara; ou estados soberanos unem-se numa coalizão ampla contra todas as formas de terror, e respeita-se a soberania dos estados como determina a Carta da ONU – ou será o caos.

Essa Assembleia Geral da ONU revelou que a perpétua novilíngua do governo Obama já virou faca sem fio. Assistir lado a lado os discursos de Putin e de Obama é experiência quase fisicamente dolorosa. Putin falou e agiu como estadista global sério que se dá ao respeito. Obama, como amador com medo de ser reprovado em teste para o cinema.

Os pontos-chaves para discussão do discurso de Putin foram todos perfeitamente acessíveis ao público do Sul Global – sua audiência principal, muito mais que o público do ocidente industrializado.

1) Exportar revoluções 'coloridas' – ou monocromáticas –, nunca mais.

2) A alternativa ao primado do Estado é o caos. Implica que o sistema Assad na Síria pode até ser imensamente problemático, mas é o único jogo que há na cidade. A alternativa é o barbarismo dos ISIS/ISIL/Daesh. Não há "oposição moderada" – nem tampouco há ou algum dia houve alguma "Líbia-libertada-pela-OTAN".

3) Só a ONU – com falhas e máculas que tenha – é instituição garantidora de alguma paz e segurança em nosso ambiente realpolitik geopolítico imperfeito.

É hora de pôr abaixo aqueles mitos

Washington acreditou no próprio mito de uma Primavera Árabe em 2011, e apostou que, depois de Túnis e Cairo, Damasco cairia num piparote.

O pessoal da Av. Beltway acreditou no próprio mito de "rebeldes moderados" que tomariam o poder.

O Departamento de Estado não deu nenhuma atenção às minorias sírias que alertavam contra o perigo de jihadistas sunitas/salafistas tomarem o poder.

Assim se construiu a atual tragédia síria; resultado final de um formidável complexo jogo de poder político, religioso, sírio, regional e global.

ISIS/ISIL/Daesh – pelo próprio barbarismo – pode até vencer algumas batalhas, mas não controlará todo o "Siriaque".

Para derrotar esse câncer, só há uma possibilidade: campanha militar real conduzida por coalizão real que incluirá Rússia, EUA, Irã, Turquia, Arábia Saudita.

Mas Washington nunca entrou em coalizão que não possa controlar como queira.

Assim sendo, um possível mapa do caminho do que vem por aí – como Obama e Putin, discutiram cara a cara, durante 1h30 em New York: coalizão de duas cabeças: uma russa, a outra norte-americana, mas que "coordenarão" a ação em campo.

Isso não implica contudo que Moscou deixará de procurar construir uma modalidade de coalizão ampla que possa ser legalmente aprovada pela ONU.

A tarefa é imensa: o "Siriaque" terá de ser reconstituído.

Implica um Iraque aceitável por todos os iraquianos – o que é impossível de conseguir sem o Irã. E uma Síria aceitável por todos os sírios – o que é impossível, sem Irã e Rússia.

Para começar a conversa, Washington nunca conseguiu sequer se aproximar de qualquer desses dois objetivos. O Império do Caos é especializado em destruir, não em construir nações.

Temos de degolar o dragão da maldade

Gorbachev queria integrar a URSS na família europeia – visando a uma Europa que fosse do Atlântico ao Pacífico.

Mas a Rússia pós-soviéticos não foi sequer convidada a pisar na casa grande. O que aconteceu foi que a OTAN dedicou-se a colonizar o espaço soviético.

Gorbachev sonhou com que o ocidente partilhasse dividendos com a Rússia. O que a Rússia obteve foi um choque neoliberal – e uma sociedade humilhada tratada como derrotada na Guerra Fria. O excepcionalismo prevaleceu.

Com Putin, a Rússia outra vez tentou uma parceria estratégica com a União Europeia. Alguém se lembra de Sergey Lavrov, ainda em 2011, jurando que a modernização da Rússia estava pronta a prosseguir como projeto paneuropeu, como no tempo de Pedro O Grande?

Mas em 2007 Putin já mudara o jogo e estava pronto a contestar publicamente a "ordem" unipolar – e lenta, mas firmemente, encaminhar a Rússia de volta para a ribalta geopolítica.

Pós-Ucrânia, ainda sob sanções, mas armada com uma parceria estratégica com a China, o momento para um xeque-mate é agora.

Em New York, Putin até propôs as linhas gerais de uma Nova Ordem Mundial. Artigo genuíno, não aquela "coisa" alinhavada por Papai-Bush depois do colapso da URSS.

Seria ordem mundial equitativa, justa – onde a soberania do estado é respeitada, sanções não têm sentido, a OTAN não incha ad infinitum e não há lugar para nenhum excepcionalismo.

O diabo estará nos (muitos) detalhes, claro. Por exemplo, se uma coalizão para lutar contra ISIS/ISIL/Daesh for forjada e abençoada pela ONU, terá de haver coabitação – virtualmente impossível – de sunitas e xiitas.

E no futuro próximo, Bruxelas terá de controlar o antagonismo interno, visceral, contra a União Europeia interagir com a União Econômica Eurasiana liderada pela Rússia – a qual, até lá, já estará totalmente integrada com a(s) Nova(s) Rota(s) da Seda lideradas pela China.

O que está acima de qualquer dúvida – para a vasta maioria do Sul Global – é que o Império do Caos promoveu a desgraça em todos os quadrantes, do Norte da África e Sudeste Asiático, até as fronteiras ocidentais da Rússia.

Putin cavalga agora no olho do furacão dessa confusão toda, para degolar esse dragão da maldade – e as maquinações do Império do Caos. Sua espada? A ONU. Não surpreende que tenha paralisado neoconservadores, neoliberais conservadores e imperialistas "humanitários", colhidos nesse xeque-mate. Os caras mal conseguem disfarçar a apoplexia.

Arábia: Príncipe dissidente convoca sauditas a derrubar o rei


Um príncipe saudita lançou um apelo sem precedentes pela derrubada do atual monarca, rei Salman, dizendo que sua má gestão do Estado, juntamente com a queda dos preços do petróleo, a guerra no Iêmen e a recente tragédia ocorrida durante o Hajj, (peregrinação a Meca) estão conduzindo o país à ruína.

O príncipe, não identificado por motivos de segurança, foi citado pelo jornal The Guardian como sendo um dos netos do fundador da Arábia Saudita, Abdulaziz Ibn Saud. O herdeiro teria dito à publicação britânica que os níveis de descontentamento com o soberano estavam bastante elevados dentro da família real saudita, bem como entre o público em geral.

Em duas cartas escritas no início deste mês, o príncipe defendeu a queda de Salman, que acedeu ao trono em janeiro, dizendo que o rei de 80 anos está inapto para governar.

"O rei não está em uma condição estável e, na realidade, o filho do rei [Mohammed bin Salman] está governando o reino", disse o príncipe, citado pelo jornal. "Então, quatro ou possivelmente cinco dos meus tios vão se reunir em breve para discutir as cartas. Eles estão fazendo um plano com um monte de sobrinhos e isso vai abrir a porta. Uma boa parte da segunda geração está muito ansiosa", acrescentou.

Além disso, o príncipe também fez alusão a uma insatisfação mais ampla com o rei Salman, que se estenderia para muito além da família real.

"O público também está pressionando muito por isso, todos os tipos de pessoas, líderes tribais. Eles dizem que você tem que fazer isso ou o país vai para o desastre", afirmou.

As duas recentes tragédias que mataram mais de 800 pessoas em Meca – o local mais sagrado do Islã – têm suscitado muitas críticas à atual gestão. Por não ser mencionada no Corão e por não haver monarquias propriamente ditas no Islã, a legitimidade política e religiosa da Arábia Saudita depende da alegação de que o reino é capaz de administrar os locais sagrados e torná-los acessíveis para todos os muçulmanos.


Porém, quinze dias depois de mais de 100 pessoas terem morrido na sequência do colapso de um guindaste de construção na Grande Mesquita de Meca, outras 717 perderam a vida pisoteadas após um tumulto ocorrido durante a peregrinação islâmica do Hajj. Centenas de pessoas ficaram feridas.

As tragédias levantaram críticas da população local e até do vizinho Irã, com o presidente Hassan Rohani questionando a legitimidade da liderança saudita para gerenciar locais e eventos sagrados desse porte e acusando o país de incompetência.

Além dos recentes acontecimentos, a queda global nos preços do petróleo também colocou uma pressão extra sobre a liderança do Rei Salman. Na segunda-feira (28), o Financial Times relatou que o país retirou US$ 70 bilhões de fundos de investimento no exterior para reforçar os cofres do reino diante da situação, e o Fundo Monetário Internacional já prevê que a Arábia Saudita exceda seu orçamento em mais de US$ 107 bilhões este ano.

Nesse contexto, o filho do rei, Mohammed bin Salman, também se encontra sob pressão crescente, ainda mais por ser responsável pela empresa estatal de petróleo Aramco. Além disso, Mohammed também acumula o cargo de ministro da Defesa, onde enfrenta problemas de outra ordem.

De fato, outra questão causando grande revolta entre os sauditas é a campanha de bombardeios aéreos perpetrada contra os rebeldes houthis no Iêmen, a qual vem causando muitas baixas na população civil.

Nesta terça-feira (29), um ataque saudita deixou pelo menos 135 pessoas mortas em um casamento no país vizinho, apesar de o governo negar a responsabilidade. Riad e alguns aliados ocidentais têm apoiado os ataques na esperança de fazer o ex-presidente exilado Abd Rabbuh Mansur Hadi voltar ao poder no país vizinho, mas 90% do povo saudita é contra a ofensiva, segundo afirmou um ex-oficial da Força Aérea saudita citado pelo The Guardian.

Como resultado dos problemas recentes em torno do reino, o príncipe não identificado conclamou os 13 filhos sobreviventes do fundador Ibn Saud a unirem-se para derrubar a liderança em um golpe de Estado, no que seria um dos acontecimentos mais dramáticos da história do país.

Sputniknews

Rússia inicia ataques aéreos contra Estado Islâmico na Síria


Aviões das Forças Aeroespaciais russas iniciaram nesta quarta-feira, 30, a operação de ataques pontuais contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria, informou o porta-voz do ministério da Defesa da Rússia, general-major Igor Konashenkov.

“Em conformidade com a decisão do Comandante Supremo das Forças Armadas da Federação da Rússia, Vladimir Putin, aviões das Forças Aeroespaciais russas começaram a conduzir hoje uma operação aérea com ataques pontuais contra alvos terrestres dos terroristas do grupo EI no território da República Árabe da Síria" — declarou ele Konashenkov à imprensa.

Ele revelou ainda que o ministro da Defesa da Rússia, general do Exército Sergei Shoigu, informou seus colegas da Organização do Tratado de Segurança Coletiva de que no âmbito da operação aérea na Síria aviões russos estão realizando ataques contra equipamentos militares, centros de comunicação, veículos, depósitos de armas, munições, reservatórios de combustíveis e materiais inflamáveis pertencentes aos terroristas do EI.

Mais cedo, nesta quarta-feira, o presidente russo Vladimir Putin havia solicitado e conseguido junto ao Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento do país, o consentimento para o uso das Forças Armadas da Rússia no exterior.

O chefe da administração do Kremlin, Sergei Ivanov, informou a imprensa de que o presidente da Síria, Bashar Assad, reportou-se com um pedido de ajuda militar à Rússia.
Ivanov destacou, no entanto, que a ação das Forças Armadas da Rússia no exterior trata exclusivamente de operações aéreas, sendo excluído o uso de tropas russas em operação terrestres.

A Rússia vem apoiando o presidente sírio Bashar Assad desde o início da guerra civil que tomou conta do país em 2011 e que já levou, segundo estimativas da ONU, mais de 250 mil vidas. O governo sírio luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Estado Islâmico.

Sputniknews

Gobierno sirio confirma petición de ayuda militar a Rusia


Damasco ha confirmado que el presidente sirio, Bashar al-Asad, ha pedido ayuda militar a Rusia para combatir al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

“Las fuerzas aéreas rusas han sido enviadas a Siria a raíz de una petición hecha por el Estado sirio mediante una carta de Al-Asad a su homólogo ruso, Vladimir Putin, en la que invita (a Moscú) a enviar fuerzas aéreas en el marco de una iniciativa del presidente de Rusia para combatir el terrorismo”, reza el comunicado emitido este miércoles por la Presidencia siria.

El Gobierno sirio ha realizado esta petición en conformidad con el Derecho internacional y con los convenios firmados entre los dos Estados, establecidos con el fin de satisfacer los intereses de ambos pueblos, así como de garantizar la seguridad y la integridad territorial, añade el texto.

En la misma jornada del miércoles, el Consejo de la Federación (Senado) de Rusia ha aprobado por unanimidad el uso de las Fuerzas Armadas del país en el extranjero, después de que lo solicitara el presidente Putin, informa el Kremlin.

Previamente, Serguei Ivanov, jefe del gabinete presidencial ruso, anunció que el presidente sirio había solicitado oficialmente ayuda militar para el combate contra EIIL.

Por su parte, la presidenta del Senado ruso, Valentina Matvienko, ha llamado este miércoles a la comunidad internacional a apoyar la decisión de Rusia de intervenir militarmente en Siria en respuesta a una petición del mandatario sirio.

“Esperamos que la mayoría de la comunidad internacional apoye las acciones de Rusia como oportunas y muy necesarias. Están en juego la supervivencia de Siria y la prevención de una creciente catástrofe humanitaria”, ha declarado Matvienko a la prensa local.

El martes, tras un encuentro con su par estadounidense, Barack Obama, al margen de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), el presidente ruso consideró posible que su país realice ataques aéreos contra blancos de Daesh en Siria.

Tal postura ha hecho que el Pentágono ordene abrir líneas de comunicación con Rusia para garantizar la continuidad de las operaciones de la llamada coalición anti-EIIL, liderada por EE.UU. en territorio sirio.

Por otra parte, la dirigencia militar estadounidense se ha mostrado sorprendida y preocupada ante la creación de un centro de coordinación entre Rusia, Siria, Irak e Irán en Bagdad contra EIIL, y ha advertido de que Washington no compartirá información de sus servicios de Inteligencia con dicho organismo.

Es de recordar que Rusia considera los ataques de la coalición liderada por EE.UUU. en Siria como una violación del derecho internacional.

De acuerdo con el opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), la crisis de Siria ha dejado más de 240.000 muertos y ha provocado el desplazamiento de más de 11 millones de personas.

mkh/mla/hnb - HispanTv

Arabia Saudí amenaza con atacar Siria si no dimite Al-Asad


El ministro saudí de Asuntos Exteriores, Adel al-Yubeir.

El presidente sirio, Bashar al-Asad, tiene que abandonar el poder o encarará “alternativa militar”, amenaza el ministro saudí de Asuntos Exteriores, Adel al-Yubeir.

“Hay dos opciones para una solución en Siria. Una es política, en el curso de la cual se crearía un consejo de transición. La otra es una opción militar, que también concluirá con la destrucción de Al-Asad”, advirtió el martes el jefe de la Diplomacia saudí.

Al-Yubeir hizo estas declaraciones a los periodistas al margen de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), celebrada en Nueva York, noreste de EE.UU, en un momento en que incluso los países occidentales, entre ellos, EE.UU. y el Reino Unido, han cambiado su postura en relación con el papel del presidente sirio en el futuro del país árabe y el fin de los conflictos.

Según el ministro saudí, la opción militar se trata de un proceso más largo y más destructivo, “pero la opción es enteramente de Bashar al-Asad”, para quien “no hay futuro en Siria”.

El titular de la Cancillería de Arabia Saudí, un país que junto a Turquía siempre fueron de los firmes opositores a Al-Asad, no ofreció detalles de la estrategia castrense, pero hizo mención de que Riad ha estado apoyando a los “rebeldes moderados” radicados en Siria, a los que Damasco llama terroristas.

“Esperamos poder aumentar e intensificar este apoyo” a los grupos armados que luchan para derrocar al Ejecutivo de Al-Asad, expresó.

De igual modo rechazó las iniciativas diplomáticas de Rusia para formar una coalición internacional para hacer frente al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), con la participación de Damasco.

Los conflictos en Siria marcaron la agenda de la 70ª AGNU, donde los mandatarios de Irán y Rusia, Hasan Rohani y Vladimir Putin, respectivamente, urgieron a apoyar al Gobierno legítimamente establecido de Damasco en su lucha contra la sanguinaria banda takfirí de Daesh.

Desde el principio de la crisis siria en 2011 que hasta ahora se ha cobrado la vida de más de 240.000 personas, Irán y Rusia han defendido la soberanía del país árabe a diferencia de EE.UU. y sus aliados que buscan un cambio de Gobierno en Siria.

mjs/ktg/mrk - HispanTv

Argentina condena ‘doble estándar’ de EEUU por caso AMIA


La Cancillería de Argentina condenó el “doble estándar en las relaciones diplomáticas" de Estados Unidos por el caso de la Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA).

El Gobierno argentino reprochó el martes, a través de un comunicado difundido por la Cancillería, la política de doble rasero de EE.UU., en alusión a recibir "con desagrado la noticia de un supuesto vocero del Gobierno estadounidense que en forma anónima contesta las varias solicitudes de asistencia para ubicar el paradero del exagente de Inteligencia Jaime Stiuso".

Se trata del informe de un presunto portavoz del Departamento de Estado, quien en condición de anonimato reclamó que "no hará comentarios" sobre el paradero del exjefe de Operaciones de la Secretaría de Inteligencia, Antonio Horacio "Jaime" Stiuso, quien es buscado en el marco de la causa que sigue la investigación por el atentado en la AMIA.

En ese mismo sentido, la presidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, denunció, el lunes durante su discurso en la 70ª sesión de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), al Ejecutivo del presidente norteamericano, Barack Obama, por "proteger" al exespía Stiuso, que abandonó Argentina el mes de febrero, tras ser acusado por este país sudamericano de estar involucrado en la muerte del fiscal Alberto Nisman.

“Los pedidos argentinos no fueron anónimos, todos y cada uno de ellos fueron realizados en forma pública, con la firma del responsable y sin ocultar o mentir sobre los motivos de dichos pedidos. Esperamos un trato similar por parte de las autoridades estadounidenses”, se lee en el comunicado del Ministerio de Asuntos Exteriores a cargo del canciller Héctor Timerman.

En el texto, que se le entregará este miércoles al embajador de Estados Unidos en Argentina, Noah Mamet, se expresan las críticas hacia el mismo Mamet, que se había comprometido a ofrecer a Buenos Aires una respuesta sobre ese asunto, sin embargo todavía no ha cumplido con “el compromiso asumido".

"Se le explicó en forma clara (al embajador norteamericano) que por tratarse de un exagente de Inteligencia estaba obligado por ley a presentarse cada vez que fuese citado por las autoridades. El Sr. Stiuso ha violado dicha obligación", prosigue el texto.

El atentado perpetrado en el año 1994 contra la AMIA acabó con la vida de unas 85 personas y dejó más de 300 heridos.

El fiscal Nisman, quien fue encontrado muerto el pasado 18 de enero en el baño de su vivienda, fue encargado del caso de AMIA y durante sus investigaciones sobre este expediente acusó a la mandataria y al canciller Timerman de encubrir evidencias sobre el suceso.

Sin embargo, el pasado mes de febrero esta denuncia de Nisman contra el Gobierno de Buenos Aires fue desmentida por el juez de primera instancia Daniel Rafecas, debido a la “inexistencia de delito y de pruebas”.

bhr/ktg/mrk - HispanTv

Kerry: EUA não exigem mais renúncia imediata de Assad


EUA exigem uma “transição gradual” na Síria e não exigem mais uma renúncia imediata do presidente Bashar Assad, disse nesta terça-feira o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, em entrevista à CNN.

“Mudamos isso… assim não vai funcionar. É preciso uma transição gradual, uma transição controlada, para que não haja risco de revanches, vidas perdidas e vinganças”, respondeu Kerry ao jornalistas que perguntaram se os EUA exigiam uma renúncia imediata de Assad. Ele completou que uma saída abrupta de Assad pode provocar uma “implosão”, o que privaria o país de uma vida pública.
Segundo a interpretação da CNN, desse modo Kerry oficializou a mudança de posição dos EUA sobre a crise na Síria.

Além disso, Kerry afirmou durante a entrevista que a entrada da Rússia no conflito sírio pode ser uma oportunidade para os EUA solucionarem a crise.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao discursar nesta segunda-feira na Assembleia Geral da ONU, convocou a comunidade internacional à criar uma ampla e global coalizão antiterrorista com a participação de países muçulmanos. Rússia, Irã, Iraque e Síria criaram recentemente um centro de informação em Bagdá, com fins de coordenar o combate ao Estado Islâmico.

Síria vive um conflito armado desde 2011. Segundo dados da ONU, mais de 220 mil pessoas morreram nesta guerra. As forças do governo do país combatem militantes de diversos grupos armados. Os mais ativos são os terroristas membros do Estado Islâmico e da Frente al-Nusra. Não há uma frente unida de combate ao Estado Islâmico.

Sputniknews

Las Fuerzas aéreas rusas en Siria: las respuestas a las preguntas que todos tienen en mente


El Senado de Rusia ha autorizado este miércoles el uso de sus Fuerzas Aéreas en Siria. A continuación, les ofrecemos una breve explicación de por qué se ha tomado esta decisión, qué acciones contempla y por qué es legítima desde la perspectiva del derecho internacional entre otras cuestiones importantes.

La Cámara alta del Parlamento de Rusia ha aprobado este miércoles la participación de la Fuerzas Aéreas en Siria.

¿Por qué se ha tomado esta decisión?

La decisión se ha tomado después de que el presidente sirio, Bashar al Assad, solicitara a Moscú ayuda militar para la lucha contra los terroristas.

¿Qué acciones contempla?

El jefe de la Administración del Kremlin, Serguéi Ivanov, ha precisado que se trata exclusivamente de la participación de las Fuerzas Aéreas en Siria. Según Ivanov, Rusia no contempla la posibilidad de llevar a cabo operaciones terrestres en ese país.

"Como ha dicho nuestro presidente Putin, el uso de las Fuerzas Armadas en operaciones terrestres es imposible. El objetivo militar de nuestra operación es exclusivamente el apoyo aéreo de las fuerzas del Gobierno sirio en su lucha contra el Estado Islámico", ha aseverado Ivanov.

¿Cuándo y por cuánto tiempo?

De momento, no hay información sobre la duración y plazos de la operación en Siria dado que "es información estratégica", según ha explicado el portavoz de Kremlin, Dmitri Peskov.

¿Con qué países va a cooperar Rusia?

Además del Ejército sirio, Irán e Irak también ayudarán en la operación a través de un centro de intercambio de información en Bagdad.

En cuanto a la coalición liderada por EE.UU., aún es un tema abierto. Sin embargo, anteriormente, tras la reunión de los presidentes de Rusia y EE.UU. en el marco de la Asamblea General de la ONU, el secretario de Defensa de EE.UU., Ashton Carter, ordenaba establecer canales de comunicación sobre Siria entre los Ejércitos de EE.UU. y Rusia, según ha explicado el portavoz del Pentágono, Peter Cook.

Por otro lado, el presidente ruso, Vladímir Putin, aprovechó su intervención ante la Asamblea General de la ONU para insistir en la necesidad de crear una "amplia coalición internacional" en contra del Estado Islámico y otros terroristas. Según el jefe del Kremlin, Siria y otros países musulmanes deberían ser participantes clave de este esfuerzo.

¿Es legal desde el punto de vista del derecho internacional?

Las operaciones en territorio de otro país son posibles únicamente si están basadas en una resolución del Consejo de Seguridad de la ONU o en una solicitud de las autoridades legítimas del país involucrado. Moscú cuenta con una solicitud realizada por Damasco en la que el presidente Bashar al Assad pide que Rusia amplíe su asistencia militar en la lucha antiterrorista.

De hecho, según ha declarado Dmitri Peskov, Rusia será el único país que participará en la operación contra el Estado Islámico desde la legalidad y a instancias de las autoridades legítimas de Siria.

¿Y lo que hacen EE.UU. y sus aliados?

"Todos ustedes saben muy bien que los territorios de Siria e Irak (y otros países de Oriente Medio se sumarán a esta lista posiblemente en el futuro próximo) están siendo bombardeados por misiles y bombas de EE.UU. Francia recientemente emprendió acciones similares y Australia y otros países anuncian lo mismo. Pero me gustaría mencionar un punto importante: todos estos actos se cometen eludiendo el derecho internacional", ha recordado el jefe de la Administración del Kremlin, Serguéi Ivanov.

Actualidad RT

El Senado de Rusia autoriza el uso de las Fuerzas Aéreas en Siria


La Cámara alta del Parlamento de Rusia ha aprobado este miércoles el uso de la Fuerzas Aéreas en Siria, según declaró el Jefe de la Administración del Kremlin, Serguéi Ivanov.

El jefe de la administración presidencial precisó que se trata exclusivamente del uso de las Fuerzas Aéreas en Siria. Según Ivanov, Rusia no contempla la posibilidad de llevar a cabo las operaciones terrestres en ese país.

Según el funcionario, la decisión de estudiar el uso de las Fuerzas Armadas rusas en Siria fue tomada después de que el presidente sirio, Bashar al Assad, solicitara a Moscú ayuda militar para la lucha contra los terroristas. Damasco ha confirmado esta información.

"Como ha dicho nuestro presidente Putin, el uso de las fuerzas armadas en operaciones terrestres es imposible. El objetivo militar de nuestra operación es exclusivamente el apoyo aéreo de las fuerzas del Gobierno sirio en su lucha contra el Estado Islámico", aseveró Ivanov.

"Lo primero y quizás lo más importante es que estamos hablando de Siria en particular, y no de alcanzar un objetivo a nivel de política internacional, o de satisfacer alguna ambición, aunque nuestros socios occidentales nos acusan regularmente de esto. Estamos hablando exclusivamente de los intereses nacionales de la Federación de Rusia", apuntó.

"Todos ustedes saben muy bien que los territorios de Siria e Irak (y otros países de Oriente Medio se sumaran a esta lista posiblemente en el futuro próximo) están siendo bombardeados por misiles y bombas de EE.UU. Francia recientemente emprendió acciones similares y Australia y otros países anuncian lo mismo. Pero me gustaría mencionar un punto importante: todos estos actos se cometen eludiendo el derecho internacional", subrayó.

El presidente ruso, Vladímir Putin, ha pedido al Senado autorizar el uso de las Fuerzas Armadas en territorios de países extranjeros, ha informado este miércoles una fuente gubernamental citada por RIA Novosti.

"El jefe de Estado firmó un decreto sobre el nombramiento del jefe de la administración presidencial, Serguéi Ivanov, el viceministro de Relaciones Exteriores de Rusia, Mijaíl Bogdánov y el secretario de Estado, Nikolái Pankov, como sus representadores oficiales en el proceso de examinación de la solicitud sobre el uso de las Fuerzas Armadas rusas de acuerdo con los principios y normas del derecho internacional", reza un comunicado del servicio de prensa de Kremlin.

Anteriormente, tras la reunión de los presidentes de Rusia y Estados Unidos en el marco de la Asamblea General de la ONU, el secretario de Defensa de EE.UU., Ashton Carter, ha ordenado establecer canales de comunicación sobre Siria entre los Ejércitos de EE.UU. y Rusia, dijo el portavoz del Pentágono, Peter Cook.

Actualidad RT

Maduro ante la ONU: "El mundo necesita otras Naciones Unidas"


Durante su discurso en la Asamblea General de la ONU, el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, ha afirmado que "el mundo necesita otras Naciones Unidas". Además, el mandatario ha abordado "la tragedia humanitaria en Siria" e instado a la comunidad internacional a "despertar frente al drama" del país árabe.

El líder de Venezuela ha indicado que la humanidad tiene que estar con Siria para la estabilidad de esa región y ha denunciado "los métodos intervencionistas para sembrar la guerra y el terror en otros pueblos".

"Los que montaron la guerra de Irak han hecho fracasar la política internacional a través de la guerra", ha dicho Maduro.

"¿Quién va a pagar los crímenes en Libia, en Irak y Afganistán? Parece una película de terror. El terror de la guerra", ha enfatizado el presidente del país latinoamericano.

"Tiene que haber un reconocimiento de los errores trágicos al invadir y bombardear pueblos hermanos", ha declarado el jefe de Estado y también ha instado a desarrollar en el mundo una geopolítica de respeto agregando que "la humanidad necesita un nuevo mundo".

"El mundo necesita otras Naciones Unidas, una nueva geopolítica. El mundo necesita que se imponga la verdad", ha señalado el líder venezolano.

"Hay que salvar a la humanidad de la desigualdad y el saqueo, ya que son las causas de las guerras (...) Ha llegado el tiempo en este siglo XXI de construir un mundo multipolar y sin hegemonismos", ha afirmado Maduro.

En la celebración de la Asamblea General están presentes 154 jefes de Estado y de Gobierno, además de 30 ministros. Los debates políticos han arrancado este lunes. Varios mandatarios mundiales han intervenido este lunes en el marco del primer día del debate general de la 70.ª Asamblea General de la ONU. Entre ellos figuran el líder cubano, Raúl Castro, el mandatario estadounidense, Barack Obama, el líder ruso, Vladímir Putin, y el presidente chino, Xi Jinping. El debate general de la Asamblea, durante el cual intervendrán 196 países, durará desde el 28 de septiembre hasta el 3 de octubre.

Actualidad RT

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Em 10 frases, o discurso de Putin na ONU


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, protagonizou um esperado discurso na 70ª Assembleia Geral da ONU, nesta segunda-feira, quando esclareceu as posições tomadas por seu país. Leia um resumo do que ele disse.

Putin não surpreendeu em seu discurso, apesar do que vem sendo relatado recentemente como uma escalada na tensão após seu envio de ajuda à Síria e o compartilhamento de informações relacionadas à luta contra o Estado Islâmico. O pronunciamento do líder russo, contudo, contrastou fortemente com o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, que tenta impor sua ideologia e pede o fim do governo de alguns líderes de estados soberanos.

1. A ONU: onde o mundo trabalha pelo comprometimento

Putin classificou a visão da Rússia sobre ONU como um órgão que os países têm como referência para comprometimento, e não como um órgão que serve para autenticar certa decisão "necessária". Enquanto isso, outros estados (Putin faz referência aos EUA) veem essa estrutura como um obstáculo.

"Durante a fundação da ONU, não se presumia que o consenso reinaria aqui. O objetivo da organização, em essência, consiste em encontrar e trabalhar por compromissos, e sua força está em considerar diferentes pontos de vista."

2. O pós-Guerra Fria

Putin alertou que enquanto a ONU precisa mudar, alterar sua legitimidade seria extremamente perigoso.

"Seria um mundo onde em vez de trabalho de equipe, o egoísmo ditará regras. Será um mundo em que há mais ordens e menos igualdade, menos democracia e liberdade, um mundo onde em vez de estados verdadeiramente independentes, os protetorados e territórios controlados de longe se multiplicarão."

3. Somos todos diferentes, e isso deve ser respeitado

"Ninguém precisa se ajustar a um modelo de desenvolvimento reconhecido por alguém como único e eterno."

Putin trouxe à tona o exemplo da União Soviética, que também usou motivações ideológicas para exportar experiências sociais, comentando que "parece que ninguém aprende com os erros dos outros, mas só repete esses erros."

4. "Vocês percebem o que fizeram?"

Foi uma das frases de Putin mais marcantes durante todo o discurso, no qual os EUA nunca são citados por nome. O líder russo refere-se ao país como "único centro de domínio" do pós-Guerra Fria e alerta os EUA sobre as consequências de suas decisões.

"Temo que a questão ficará no ar porque a política que tem em sua base a convicção em seu próprio excepcionalismo e a impunidade ainda não foi abandonada."

5. Um vácuo de poder para o extremismo

"Já está evidente que o vácuo de poder que houve em um número de países do Oriente Médio e no norte da África levou à criação de zonas de anarquia, que foram imediatamente preenchidas por extremistas."

Putin também reforçou que o Estado Islâmico não apareceu do nada e afirmou que o grupo foi inicialmente incentivado como arma contra regimes seculares indesejados.

6. Uma coalizão

Putin pediu uma ampla coalizão contra o terrorismo, algo que ele tenta implementar desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011, nos Estados Unidos. Na época, o líder russo sugeriu a ideia ao então presidente americano, George W. Bush.

"Estamos sugerindo não sermos guiados por ambição, mas por valores e interesses mútuos. Unir nossos esforços baseados na lei internacional e solucionar as questões que estamos enfrentando, e criar uma coalizão verdadeiramente ampla e internacional contra o terrorismo."

Putin também disse que países muçulmanos devem se tornar participantes-chave da coalizão e convocou líderes religiosos muçulmanos a usarem sua autoridade para evitar o recrutamento de novos combatentes por parte de extremistas.

7. Restaurar Estados

Putin disse também que restaurar o status de Estado a países como Líbia e Síria, que o perderam em consequência de seus conflitos, é uma das chaves para solucionar a questão do grande número de refugiados deixando essas regiões.

"Os refugiados precisa de apoio e compaixão, mas esta questão só pode ser resolvida radicalmente onde for restaurado o status de Estado."

8. Solução para a questão da Ucrânia

Putin declarou que a Ucrânia, como outros países pós-soviéticos, foi forçada a escolher entre o Ocidente e o Oriente, o que levou o país à guerra civil após o golpe de 2014. O presidente russo classificou a implementação dos Acordos de Minsk como a única maneira de resolver a questão.

"É impossível garantir a integridade da Ucrânia por meio de ameaças ou força, mas isso precisa ser feito. É necessária uma consideração verdadeira dos interesses e direitos do povo em Donbass. É preciso respeitar sua escolha e coordenar com eles elementos-chave do sistema político do estado, conforme estipulado pelos Acordos de Minsk."

9. TPP e TTIP

Putin criticou a criação de blocos exclusivos de comércio e afirmou que eles vão de encontro à ideia da Organização Mundial do Comércio (OMC) e aos princípios de livre comércio, assim como o uso de sanções econômicas politizadas para que sejam alcançados os próprios objetivos de alguns países.

"Talvez queiram nos colocar diante do fato de que as regras do jogo foram reescritas, e reescritas a favor de um pequeno círculo de escolhidos, sem a participação da OMC. Isto pode levar a um completo desequilíbrio do sistema de comércio, à fragmentação do espaço econômico global."

10. A mudança climática

Putin também pediu novas abordagens para resolver a questão climática, tais como a introdução de novas tecnologias que não só não prejudiquem o meio-ambiente, mas que existam em harmonia com ele.

Putin também ressaltou o esforço da Rússia nessa área.

"Dentro dos moldes de nossa contribuição nacional, até 2030 estamos planejando cortar nossa emissão de gases em 70-75% em comparação com os níveis de 1990."

Sputniknews


Llega la respuesta: Rusia cierra su espacio aéreo a Ucrania


Rusia cerrará su espacio aéreo a las aeronaves ucranianas a partir del 25 de octubre, anunció el lunes, el Ministerio ruso de Transporte.

"El Ministerio de Transporte de Rusia ordenó a la Agencia Federal del Transporte Aéreo que avise a las aerolíneas de Ucrania, que vuelan o van a volar al territorio de Rusia, de la prohibición de usar el espacio aéreo ruso a partir del 25 de octubre", indicaron a la agencia rusa Sputnik fuentes cercanas a esa cartera Ministerial.

El Ministerio ruso de Transporte explicó que esa medida se adoptó después de que las autoridades de Kiev decidieran el pasado 16 impedir de forma unilateral los vuelos rusos hacia y por Ucrania, precisamente a partir del 25 de octubre.

De igual manera, las autoridades ucranianas prepararon una lista negra, en que incluyeron 25 compañías aéreas rusas, de las cuales dos ya no existen. Entre las aerolíneas más destacadas incluidas en la lista se encuentran: Aeroflot (junto a sus filiales), Transaero y Siberia.

En virtud de este decreto, los aviones tienen prohibido parcial o totalmente el transporte, vuelos y tráfico de cargas en territorio de Ucrania. El país también cerró su espacio aéreo a los vuelos de tránsito de las aerolíneas rusas que lleven "material militar o tropas".

El primer ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, había acotado que los aviones con bandera de Rusia no tienen lugar en Ucrania.

El Ministerio ruso de Transporte consideró la medida como una “violación” a las normas de la circulación aérea.

En condición de anonimato, un portavoz de Aeroflot indicó a la agencia rusa de noticias TASS, que la aerolínea ya recibió desde Ucrania una carta, en que les avisaron de las futuras restricciones al vuelo vigentes a partir del próximo mes de octubre.

El pasado 25 de septiembre, el Gabinete de Ministros de Ucrania anunció su decisión de impedir los vuelos a Ucrania de las compañías aéreas rusas.Y, el pasado 10 de septiembre cerró su espacio aéreo a los aviones rusos que se dirigen a Siria con ayuda humanitaria.

ask/rha/mrk HispanTv

EIIL se retira de sus posiciones en el este de provincia siria de Hama


Daesh se ha replegado de sus posiciones en el este de la provincia noroccidental siria de Hama ante los avances del Ejército sirio, según una fuente militar local.

Los terroristas del EIIL (Daesh, en árabe) “que se encontraban en la ciudad de Al-Salamiyah, sita en Hama, abandonaron todas sus posiciones en esta área”, afirmó el lunes una fuente militar de Damasco citada por el portal ruso de noticias Sputnik.

Según la fuente, “las fuerzas de Daesh comenzaron su retirada desde el inicio (el pasado jueves) de Eid al-Adha (la gran fiesta musulmana del Sacrificio), dirigiéndose hacia la ciudad de Raqa (siria)”, principal bastión terrorista en Siria.

Esta medida repentina de los terroristas, adelantó, se debe a la firmeza del Ejército y "el miedo de los takfiríes de ser apuntados por la aviación militar siria".

Por otro lado, el militar sirio hizo saber que los elementos del Frente Al-Nusra, rama siria de Al-Qaeda, también se retiraron y abandonaron sus posiciones en los poblados de Dalak, Talul Ahmar, Aidun y al-Jamalah, zonas consideradas la primera línea de combate entre las fuerzas sirias y los radicales en Hama.

El mismo lunes, las tropas sirias lograron acabar con la vida de más de 60 terroristas que operaban en diversos puntos del país árabe.

Desde el inicio de la crisis siria, en marzo de 2011, el Ejército ha dado inicio a una incesante lucha contra varios grupos armados patrocinados desde el extranjero que buscan derrocar al Gobierno del presidente Bashar al-Asad.

De acuerdo al opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), la violencia en Siria ha dejado más de 240.000 muertos y ha provocado el desplazamiento de varios millones de personas.

mjs/rha/mrk - HispanTv

Precandidata defiende: CIA torturó ‘cuando no había alternativas’


La precandidata presidencial de EE.UU., la republicana Carly Fiorina, se mostró a favor de la tortura y el espionaje.

“Pienso que es muy clara la evidencia (…), el submarino—simulacro de asfixia por hundimiento en agua—se utilizaba cuando no había otra alternativa para sacar la información, que era necesaria”, indicó el lunes, Fiorina a Yahoo News.

Fiorina, que en 2007 servía en un consejo de asesoría de la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, por sus siglas en inglés), defendió que eran escasos los casos en que fue utilizado ese método de tortura, además, prosiguió, hubo un médico presente en cada uno de los casos de submarino.

Además, defendió que el submarino sea una táctica que “salvó” a la nación estadounidense de las consecuencias de los atentados del 11 de septiembre de 2001.

De igual manera, calificó de “falso” un informe que emitió en 2014, el Senado de Estados Unidos sobre las torturas llevados a cabo durante el mandato del expresidente George W. Bush (2001-2009).

La política calificó de “sinvergüenza” minar la moral de todos los agentes que "dedicaron" su vida para mantener “seguro” al país, además, rechazó la conclusión de esa instancia norteamericana de comparar el submarino con “casi ahogo”.

El año pasado, el Comité de Inteligencia del Senado publicó un importante informe sobre la tortura realizada por agentes de la CIA durante los años que gobernó George Bush en el que considera "ineficaces y abusivas" estas prácticas e incluso más brutales de lo que se daban a conocer.

Las declaraciones de Fiorina provocó la reacción inmediata de Naureen Shah, directora del Programa de Seguridad y Derechos Humanos de Amnistía Internacional en Estados Unidos.

Shah tachó de “intolerable” que alguien hable de que era limitado el número de casos de tortura y que justificara la continuidad de aplicar los métodos de tortura después del 11-S. “Es un compendio total de lo que ha ocurrido”, acoto la activista.

Es interesante que su correligionario Jeb Bush expresara en agosto pasado que no descartaría reanudar el uso de la tortura en algunas circunstancias, como para recabar información importante.

El pasado abril, el Observatorio de Derechos Humanos (HRW, en inglés) lanzó una campaña para instar al presidente de Estados Unidos, Barack Obama, a iniciar una exhaustiva investigación criminal sobre las torturas de la CIA y otros serios abusos autorizados por Bush.

ask/rha/mrk - HispanTv

Putin y Obama discuten Siria y Ucrania en persona por primera vez en 2 años


El presidente de Rusia, Vladímir Putin, ha calificado de muy "constructivo y eficaz" el diálogo mantenido con Obama en el marco de la 70.ª Asamblea General de la ONU. Ambos líderes se reunieron en persona por primera vez en dos años, lo que muchos ya han calificado como una muestra importante de la renovación de los contactos entre ambos países.

Los presidentes de Rusia y EE.UU. mantuvieron su primera reunión en dos años en la que discutieron los conflictos en Siria y Ucrania.

La cita duró más de una hora, según reporta Ria Novosti.

Tras el encuentro con Obama y su histórico discurso en el marco de la 70.ª Asamblea General de la ONU, Putin dio una rueda de prensa en la que indicó que "Rusia no tiene intenciones de participar en operaciones terrestres en Siria".

Determinar el destino de Siria es una prerrogativa de los sirios: ni Obama ni Hollande son ciudadanos de Siria, comentó Putin las declaraciones sobre el destino del presidente sirio durante los discursos de los líderes occidentales.

"Trato con gran respeto a mis colegas de EE.UU. y Francia, pero no deben tomar decisiones sobre el destino de Assad", dijo Putin.

Además, el presidente Putin reiteró su posición acerca de las sanciones occidentales, destacando que no son eficaces.

"Desde el principio hemos dicho que la política de sanciones y el aislamiento, por lo general, es ineficaz en el mundo moderno y sus propósitos generalmente no se logran. Implementarlas contra países como Rusia es simplemente imposible, para evidenciarlo basta con echar un vistazo al mapa", indicó el presidente ruso.

El presidente de Rusia, Vladímir Putin, habló en el marco del debate general de la 70.ª Asamblea General de la ONU, por primera vez en 10 años. Abarcó un gran número de temas, incluyendo la necesidad de una coalición internacional en contra del Estado Islámico y de poner fin a la expansión de la OTAN.

Actualidad RT

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Indulgência papal para o terrorismo de Washington


Finian Cunningham, Strategic Culture Foundation - Tradução: Vila Vudu

O papa Francisco dos Católicos Romanos foi saudado por sua coragem diante do Congresso dos EUA, por ter tocado em várias questões caras às 'esquerdinhas' light. O pontífice merece, afinal, algum crédito, sim, por ter falado de justiça social, redução da pobreza e da falta de moradias, alertado contra impactos ambientais deletérios e pregado políticas mais humanas de imigração. Mas há uma omissão gritante no discurso do papa ao Congresso: nenhuma palavra do papa aos políticos norte-americanos e, tampouco, nenhuma palavra na audiência privada que tivera, antes, com o presidente Obama.

Alguém ouviu do papa Francisco qualquer condenação explícita e clara às guerras sem fim promovidas por Washington em todo mundo e ao patrocínio que os EUA dão ao terrorismo global?

O Bispo de Roma não disse uma palavra, que fosse contra o serviço de fazer guerras e gerar conflitos em todo o mundo, ao qual os EUA dedicam-se. Silenciar aí é consentir, talvez seja até tornar-se cúmplice. E quando um dos mais destacados líderes religiosos do mundo cala-se e se omite, é como se tivesse absolvido os doentios pervertidos fazedores de guerras.

Washington é, de longe, a mais aplicada máquina geradora promotora de guerras em todo o planeta – guerras, golpes, subversão, falsas insurgências provocadas e operações de contrainsurgência também clandestinas praticamente todos os anos, há 70 anos, desde o fim a 2ª Guerra Mundial, como documentadas pelo historiador norte-americano William Blum.

Fato é que o papa Francisco – nascido na Argentina, filho de um continente atormentado incessantemente pela violência patrocinada por Washington – não cuidou de dizer a verdade ao poder, no seu discurso no Capitólio. Se Francisco tivesse criticado os deputados e senadores e governantes norte-americanos pela incansável, obcecada dedicação deles a promover guerras e mais guerras, não teria sido aplaudido de pé, mas teria realmente servido, como papa, aos homens, mulheres, crianças, seres humanos os mais desgraçados do mundo, vítimas de todas as guerras que os EUA promovem – e teria, apenas, dito a verdade, num palanque crucialmente importante.

Aparentemente, o papa Francisco optou pela discrição – para alguns, a melhor parte da coragem. Espíritos menos caridosos diriam que faltou, precisamente, coragem, ao chefe da igreja católica, para falar pelos milhões de vítimas das guerras patrocinadas pelos EUA. Francisco disse à Câmara de Deputados nos EUA: "Nosso mundo é cada vez mais um lugar de conflito violento, de ódio, de atrocidades brutais, cometidas até em nome de Deus e da religião." [Cá entre nós, sejamos bem claros: faltou um milímetro, aí, para o papa dizer que doidos, mesmo, são "daqueles xiitas amaldiçoados" (pano rápido) (NTs)].

Mas não basta meramente descrever "um lugar de conflito violento". Por que não especificar as causas desse conflito, a "mudança de regime" – que já seria golpe que chegue; ou ataques armados para roubar recursos naturais de outros países? E por que não dizer realmente o nome do autor de praticamente todos os crimes, o estado que provoca, motiva e paga para alimentar a violência máxima?

Não é absolutamente o caso de não acusar, por não haver provas: há montanhas de provas de absolutamente todos os crimes que os EUA cometem pelo mundo.

É precisamente nesse ponto que o líder espiritual do Irã – Aiatolá Seyyed Ali Khamenei – mostra muito mais fervor e empenho a favor das vítimas das guerras dos EUA, que o papa dos católicos.

Recentemente, dirigindo-se aos muçulmanos que fazem a peregrinação anual do Hajj, o Aiatolá Khamenei condenou os EUA como "a principal fonte de guerra, derramamento de sangue e devastação no mundo".

Não é matéria subjetiva, de haver diferenças de "perspectivas políticas" entre um e outro. Trata-se aí de uma realidade objetiva fatual. O governo dos EUA é a fonte primária de guerra e violência no mundo há várias décadas, como o comprova sobejamente o trabalho de William Blum, já referido.

No momento em que o papa fala, os EUA estão patrocinando ativamente uma guerra clandestina na Síria, arrastando com eles uma coorte de aliados e regimes clientes. Dada a primazia de Washington, como a entidade política mais poderosa, evidentemente cabe-lhe também a maior parte da responsabilidade pela devastação na Síria. Mais de 12 milhões de pessoas perderam a casa e foram convertidos em sem-tetos, nos quatro anos de guerra na Síria, que já resultou em 250 mil mortos.

Só na semana passada, mais de 230 civis foram massacrados no Iêmen pela coalizão de exércitos comandados e armados por Washington. Os jatos e as bombas lançadas contra o Iêmen por pilotos sauditas e de outros países árabes são fornecidos e coordenados por militares norte-americanos.

Washington também garante cobertura política e diplomática – e total silêncio 'jornalístico' e 'televisivo' em todo o planeta – para tudo que tenha a ver com o massacre que já dura seis meses, contra o povo do Iêmen.


Que ninguém se engane: aquela é mais uma guerra criminosa patrocinada pelos EUA contra o povo do Iêmen. Famílias inteiras estão sendo massacradas em áreas residenciais, deliberadamente definidas como alvos para os pilotos norte-americanos ou para outros atacantes coordenados pelos norte-americanos. Hospitais, comboios humanitários, escolas, mercados, instalações de tratamento de água e de produção de energia, todos foram bombardeados, o que pôs 80% dos 24 milhões de habitantes do Iêmen em situação aguda de calamidade humanitária.

Apenas três dias antes do discurso do papa Francisco no Congresso dos EUA, 30 civis foram noticiados como mortos em ataques aéreos da coalizão comandada pelos EUA nas províncias de Hajjah e Ibb.

No discurso no Congresso, o papa condenou muito superficialmente e parcialmente o comércio internacional de armas. Ora! Ninguém em lugar algum do mundo subirá jamais a um palanque para elogiar o comércio internacional de armas. De denúncias vagas e imprecisas, alimenta-se, isso sim, a impunidade dos criminosos. E nenhuma referência, que fosse, ao complexo industrial militar dos EUA – como teria de haver, para dar consistência fatual à tal 'crítica'.

Eis o que o papa disse: "Estar a serviço do diálogo e da paz também significa estar verdadeiramente determinado a minimizar e, no longo prazo, a pôr fim aos muitos conflitos armados em todo o nosso mundo. Aqui temos de nos perguntar a nós mesmos: Por que armas mortais são vendidas aos que planejam infligir sofrimentos indizíveis a indivíduos e a sociedades? [Cá entre nós: Nesse ponto, quase se pode ouvir o guincho das sinistras Samantha Powers e Victoria Nuland: "Ora bolas?! E quem vai-nos impedir de vender armas? Fuck the pope!" (pano rápido)] Infelizmente, a resposta, como todos sabemos é simplesmente "por dinheiro", dinheiro encharcado em sangue, quase sempre sangue inocente. Ante esse silêncio vergonhoso e culpado, é nosso dever confrontar o problema e pôr fim ao comércio de armas".

O argumento do papa Francisco seria mais claro, mais firme e mais próximo da verdade, se tivesse dito que o maior vendedor de armas para ditaduras na Arábia Saudita e monarquias do Golfo Persa são os EUA. Sem as armas vendidas e compradas nesse comércio conhecido, não haveria muitos dos crimes odiosos que estavam sendo cometidos no Iêmen, enquanto o papa discursava no Congresso.

Não há dúvidas de que Francisco teria de ter condenado com muito mais firmeza os criminosos conhecidos – o governo dos EUA – pelos crimes que cometeram e continuam a cometer. Hoje, a tragédia do Iêmen oferece todos os fatos irrefutáveis e mais horrendos, que comprovariam a condenação.

O papa desperdiçou oportunidade crucial para confrontar o poder corrupto. Foi superficial e vácuo, e sua vacuidade só ajuda a encobrir as mãos sujas de sangue dos criminosos conhecidos.

Depois do discurso do papa no Capitólio, o New York Times escreveu: "O papa Francisco, líder espiritual de 1,2 bilhões de católicos, desafiou o Congresso e, por extensão, desafiou a maior poderosa nação do mundo, na 3ª-feira, para fazê-los romper o círculo de paralisia em que estão presos e induzi-los a usar o próprio poder para curar 'a feridas abertas' de um planeta destroçado pelo ódio, pela ganância, pela miséria e pela poluição."

Pronto! É o que faltava! Quer dizer que, conforme o principal veículo da mídia-empresa norte-americana, o papa pediu que Washington "cure o mundo"?!

Aí está! Feitas as contas e retraduzido o discurso pelo NYT, a fala imprecisa e vazia do papa só ajudou a reforçar o arrogante, doentio "excepcionalismo" norte-americano, cada vez mais afundado no delírio de que os EUA seriam força a serviço do bem e da 'cura' do mundo, não a fonte rampante de violência e desgraça que são, contra todo o mundo.

É verdade que o papa Francisco pode ser como uma lufada de ar puro, comparado a muitos de seus predecessores, no humilde acolhimento que oferece aos mais pobres e socialmente marginalizados.

Mas não consegue ainda se livrar da marca de subserviência ante o estado criminoso que é o mais conhecido e maior patrocinador de guerras e terrorismo em todo o mundo. Que Deus abençoe os EUA, mesmo. Eles precisam.

Washington perdeu o Oriente Médio


F. William Engdahl, New Eastern Outlook, NEO - Tradução: Vila Vudu

Não é surpresa, de modo algum, exceto pela rapidez do processo. Em pouco mais de uma década, desde a facinorosa decisão do governo Bush de invadir e ocupar o Afeganistão e depois o Iraque em março de 2003, os EUA só fizeram perder influência e aliados em todo o Oriente Médio. Não só os iranianos xiitas, que o presidente Obama crê que sejam gratos a Washington, mas também, pela primeira vez, a Arábia Saudita e os estados do Golfo e o Egito, todos em processo de unir-se a novos aliados ou parceiros colaborativos, que encontram no oriente, não no ocidente.

Dia 11/9/1990, em discurso numa sessão conjunta do Congresso, o então presidente George Herbert Walker Bush falou triunfantemente dos EUA como a única superpotência, para criar o que ele chamou de Nova Ordem Mundial. A União Soviética acabava de se autodissolver em caos. Sob as presidências de Bush e adiante, de Clinton, e até o dia de hoje, a política de Washington consistiu exclusivamente em avançar contra, para desvalorizar, destruir, desconstruir e desmembrar a Federação Russa, praticamente como Washington fez contra a Líbia de Gaddafi depois da guerra de Hillary Clinton, lá, em 2011.

Durante os anos 1990s, o presidente Bill Clinton apoiou a "terapia de choque" econômico financiada pelos EUA, com pesado apoio do seu amigo bilionário e corretor financeiro George Soros e das Fundações Sociedade Aberta [orig. Open Society Foundations] de Soros. Soros trouxe pessoalmente vários Harvard-boys, como Jeffrey Sachs, para a Rússia, logo depois de eles terem devastado a Polônia, a Ucrânia e outros estados ex-comunistas no leste da Europa. O regime corrupto de Yeltsin, que só queria saber de encher a cabeça de vodka e os bolsos de dólares, pouco se incomodava com o que acontecesse aos demais russos.

Mas... Como as coisas mudaram, para Washington, desde aqueles dias de depois de 1990!

Hoje, a Única Superpotência, o Hegemon Indesafiável, está sendo desafiado como nunca antes, afundado na pior depressão econômica desde os anos 1930s. O governo dos EUA tem dívida federal de mais de 103% do PIB. O desemprego real, não a definição delirante com que o Departamento do Trabalho 'opera', está hoje acima de 22%. O Federal Reserve está afundado há oito anos na pior crise financeira da história, sem conseguir aumentar os juros acima de 0%.

E agora, a meta estratégica de toda a projeção de poder dos EUA desde 1945 – controlar os fluxos de energia do Oriente Médio – está sumindo à vista de todos, como algodão-doce ao vento.

Pânico em Washington

A prova mais clara de que está perdendo influência no Oriente Médio é a reação do governo Obama às ações dos russos para pôr fim à terrível guerra de Washington na Síria – que é a verdadeira fonte da crise de refugiados que atualmente faz subir as tensões sociais em toda a Europa.

Dia 12/9, Barack Obama falou contra as recentes atividades da Rússia. Obama rejeitou os chamamentos da Rússia para cooperação militar contra o ISIS, declarando que a estratégia russa de apoiar o governo sírio contra o ISIS estaria "condenada ao fracasso". Sobre a Rússia estar enviando ajuda diretamente ao governo de Bashar al-Assad, que Washington 'exige' que renuncie, Obama atacou: "A estratégia que estão usando agora, de 'dobrar o blefe' [orig. doubling down] em Assad é um erro." Double down é expressão de cassino, das mesas de "Blackjack", que nesse caso significa 'adotar comportamento de risco quando [o jogador] já está em posição precária'.

A lógica da posição de Washington, de 'exigir' que Assad saia não é lógica: é perfeito absurdo. Como o ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov seguidamente destaca, a Rússia, aliada da Síria há décadas, continuará a manter a assistência militar que sempre deu ao governo legítimo de Assad em sua batalha para derrotar os terroristas islamistas: "Só posso repetir, mais uma vez, que nossos soldados e especialistas militares estão lá para operar o equipamento militar russo e para dar treinamento ao exército sírio para que possa operar equipamento novo. E continuaremos a garantir a mesma assistência ao governo sírio, para garantir que tenha prontidão adequada de combate em sua luta contra o terrorismo."

Por que o pânico

A razão pela qual Washington literalmente pirou não é a possibilidade de que a Rússia venha a agravar a situação na Síria. Depois de mais de um ano de bombardeamento destrutivo por aviões dos EUA e da OTAN, que gerou a atual crise de refugiados na União Europeia, dificilmente a situação piorará se a Rússia conseguir isolar o ISIS. O que deixa (mais) ensandecidos os facinorosos fazedores de guerra em Washington é a possibilidade de a estratégia russa ser bem-sucedida e pôr fim ao reino de terror do ISIS.

O chamamento russo visa a constituir uma coalizão internacional, convidando também os EUA a unir forças com estados da região e da Organização do Tratado de Segurança Coletiva [orig. Collective Security Treaty Organisation (CSTO)].

Dia 15/9/2015, em encontro em Dushanbe, Tadjiquistão, governantes dos estados membros da CSTO denunciaram o terrorismo no Iraque e na Síria, com atenção especial ao chamado 'Estado Islâmico'. Declararam-se prontos para enviar tropas para a Síria, sob patrocínio da ONU, como a OTAN está fazendo sem sucesso. Esse é desenvolvimento que Washington não aprecia, haver dois jogadores jogando o jogo. Os estados-membros da CSTO discutirão sua estratégia para criar uma coalizão global contra o ISIS, durante a reunião de todos, em setembro, para a Assembleia Geral da ONU em New York. A CSTO reúne Rússia, Bielorrússia, Armênia, Cazaquistão, Quirguistão e Tadjiquistão. Seguindo o rodízio, a Rússia na presidência do Conselho de Segurança da ONU durante esse mês.

Segundo relato de Thierry Meyssan, editor francês de Voltaire.net que tem base em Damasco, o mais recente movimento de apoio russo à guerra que o governo do presidente Assad faz contra os terroristas inclui a criação de uma Comissão Militar Conjunta Sírio-Russa; transmissões de inteligência recolhida pelo satélite russo; envio de especialistas russos em várias áreas e o fornecimento de armamento sofisticado. Inclui também significativa modernização e expansão do porto sírio de Latakia.

Recentes atividades da Rússia, de ampliação e modernização do porto em Latakia apanharam de surpresa a OTAN

Matéria recentemente publicada na Der Spiegel alemã diz que as entregas russas à Síria também incluem carros blindados de fabricação russa para transporte de tropas, BTR-82A. Esse BTR-82A está em uso nos exércitos da Rússia e do Cazaquistão. É veículo com traços impressionantes: pode operar em combate sem parar, 24 horas por dia. Sua principal arma é um canhão automático de carregamento duplo de 30mm capaz de perfurar a blindagem de foguetes rastreadores, munição de fragmentação, incendiária e rastreadora de explosivos. Além do canhão, o BTR-82A leva também uma metralhadora coaxial de 7,62mm e três lançadores de granadas de fumaça de 81mm de cada lado. A cabine do artilheiro conta com sistema para controle de fogo dia/noite. O comando opera com comunicações e mapas topográficos avançados. E uma câmera de vigilância armada com laser, permite detectar qualquer alvo inimigo no raio de 3 km. Ah, e o veículo leva um dos mais robustos motores turbo-diesel da indústria russa, o KAMAZ 740.14-300 de 300hp e velocidade máxima de 100 km/h, mesmo em terreno acidentado; para completar, é totalmente anfíbio, com propulsão a jato, na água.

O respeitado blogueiro The Saker, citando fontes russas, crê que a Rússia também esteja enviando ao Exército Sírio sistemas de combate em campo que podem ajudar muito, incluindo radares antibaterias (radares que identificam de onde a artilharia inimiga está atirando) e sistemas de guerra eletrônica. O Saker destaca também que, de um ponto de vista estratégico militar, o fator que pode realmente alterar o jogo, e que a Rússia expôs há poucos dias, é ter escolhido o porto de Latakia. Segundo o Saker,

" um dos detalhes que estão deixando nervosos [os norte-americanos] é que os russos, pelo que se pode ver, escolheram a cidade de Latakia como seu "local de entrega".

Diferente de Damasco, Latakia é locação ideal: é segura, sem ser distante demais das linhas de frente, e é relativamente próxima da base russa em Tartus. O aeroporto e o porto naval são sabidamente fáceis de isolar e proteger. Já há relatos de que os russos estenderam as pistas e melhoraram a infraestrutura no aeroporto de Latakia, e pesados AN-124s já foram vistos pousando lá. Quanto à Marinha Russa, também enviou navios para o aeroporto de Latakia" [traduzido em Blog do Alok].
E o Saker conclui:


"Em outras palavras, em vez de se limitarem a Tartus ou de irem para Damasco, muito exposta, os russos parecem ter criado nova cabeça de ponte no norte do país, que pode ser usada para entrega de equipamento à área de combate no norte e até para desembarque de forças. (...) Além disso, se o equipamento pesado é enviado por mar, os russos podem entregar por ar os seus sistemas de defesa aérea: o AN-124 é mais que suficiente para transportar os sistemas S-300s. Basta isso para explicar o pânico dos anglo-sionistas."


O que parece estar também acontecendo, como sugeri em artigo anterior, é um movimento da diplomacia russa, para dar à Arábia Saudita e aos membros árabes da OPEP uma alternativa à fracassada estratégia que abraçaram, de financiar todos e quaisquer terroristas que se apresentassem como anti-Assad.

O novo monarca saudita e seus conselheiros parecem ter começado a suspeitar que é muito provável que os doidos-por-guerra neoconservadores nos EUA que estão armando o ISIS e a Frente Al-Nusra da Al-Qaeda, além da Fraternidade Muçulmana no Oriente Médio ali perto, bem podem ter em vista derrubar os sauditas e outras monarquias do Golfo. Ao abrir negociações, ou mediar um fim informal para a mais recente guerra sunitas versus xiitas inventada/fomentada por Washington, a Rússia pode conseguir remover um importante fomentador de guerras à distância que sempre manteve ativas as guerras de Washington.

E assim, resta só a Turquia de Erdogan, como principal patrão/patrocinador do ISIS. É situação qualitativamente nova desde o início da guerra há cerca de quatro anos, e momento ideal para o aumento combinado do apoio russo, ao Exército Árabe Sírio e ao legítimo governo do presidente Assad, e para uma grande nova ofensiva diplomática para pôr fim àquela guerra.

Esse é o fator que, muito provavelmente, mais incomoda os planejadores de guerras em Washington. Estão começando a ver que estão a um passo de perder – ou, mais provavelmente, já perderam – qualquer derradeiro fiapo de poder ou influência sobre países em todo o Oriente Médio, inclusive sobre o Irã – pedra central, até agora, de toda a política de Obama para o Oriente Médio.

Dia 21/9, o vice-ministro do Exterior para Questões Árabes e Africanas do Irã, Hossein Amir Abdollahian, estava em Moscou, discutindo Oriente Médio e Síria. O Irã trabalha com a Rússia, bem próximos, já há semanas, para construir uma estratégia que ponha fim à ameaça que o ISIS representa para a Síria.

Mas... E Israel?

Claro que o fator que mais fez crescer e aprofundar a instabilidade política e social no Oriente Médio islamista sempre foi o governo de Netanyahu em Israel. Também nesse campo Putin mais uma vez mostrou presença e alta habilidade, com Israel já se afastando de Washington na questão do Irã, como em outras questões.

Segundo o site de notícias DEBKA.file, reputado como centro de atividade de militares israelenses e da inteligência do Mossad, no final de agosto Putin propôs a Israel que Moscou assumisse a responsabilidade pela segurança dos campos de gás de Israel no Mediterrâneo, ao mesmo tempo em que ofereceu investimento russo de $7-10 bilhões para o desenvolvimento do poço Leviathan, o maior de todos, e construção de um gasoduto até a Turquia, para exportar o gás para a Europa. "Um investimento multibilionário da Rússia naquele campo faria dele um projeto russo, que nem Síria nem Hizbollah ousariam atacar, mesmo que pertença a Israel" – escreveu DEBKA.

A matéria diz que a oferta foi feita "ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu em telefonema confidencial e por enviados sigilosos." DEBKA.file diz também que as revelações dessa crescente ajuda militar russa à Síria e da cooperação entre forças russas e iranianas na Síria mudaram completamente o cálculo estratégico israelense, depois de construída a 'parceria' com os russos: "O exército de Israel deve agora reavaliar sua postura no front sírio, reconsiderando o patrocínio que dava ao grupo de rebeldes seletos que defendem a linha no sul da Síria contra iranianos e combatentes do Hezbollah que atacam através da fronteira no norte de Israel. A mudança na atitude de Israel apareceu sugerida em declarações ouvidas nos últimos dias, de altos funcionários da segurança israelense, os quais, agora, dizem que, afinal, a melhor opção é, mesmo, deixar que Assad permaneça no governo da Síria."

E acrescentam: "A Força Aérea e a Marinha russas são os mais fortes contingentes militares estrangeiros ativos no Mediterrâneo oriental. Os EUA nada têm ali, sequer comparável. A força militar de Israel é substancial, mas ninguém cogita de confronto militar com os russos…"

Se as notícias de DEBKA.file são acuradas, a mais recente estratégia de paz dos russos para o Oriente Médio, que associa diplomacia e ostentação de força militar, acaba de aplicar derrota devastadora à estratégia de Washington, de promover e inflar guerras e mais guerras sempre e por todos os cantos do planeta.

Se a Rússia consegue agora forjar uma coalizão genuína e honesta de nações, para isolar e destruir o monstro criado e nutrido por Washington conhecido como ISIS ou EI, e permitir que a verdadeira oposição síria resolva seus problemas com o presidente Bashar al-Assad (e vice-versa) – em eleições das quais não participem ONGs mantidas por George Soros ou a "National Endowment for Democracy" do governo norte-americano – o mundo terá dado passo gigantesco para bem longe de novas guerras.

Independentistas ganan por mayoría absoluta elecciones catalanas


El presidente de la Generalitat catalana, Artur Mas, junto con los representantes del partido independentista Junts pel Sí (Juntos por el Sí) en Barcelona. 27 de septiembre de 2015

Los partidos independentistas han logrado la mayoría absoluta de los escaños del Parlamento catalán en las elecciones celebradas este domingo, según el 99,67 % de los votos escrutados.

El partido Junts pel Sí (Juntos por el Sí) ha obtenido el 39,57 % de los votos y 62 escaños mientras que la otra fuerza independentista, la Candidatura de Unidad Popular (CUP), sacaría 10 escaños con 8,21 %.

De esta forma, conjuntamente estas dos formaciones políticas cuentan con 72 escaños del Parlamento, pasando la mayoría situada en los 68.

No obstante, aunque habían dado carácter plebiscitario a estos comicios, los soberanistas no han recibido la mayoría de votos necesarios para ganar un referéndum: el Junts pel Sí y la CUP sumaron solo unos 47,8 % de los sufragios.

Por otra parte, el partido Ciudadanos se ha hecho con el 17,91 % de los sufragios y por ende tendrá 25 escaños en el Parlamento, seguido de los socialistas catalanes con 12,69 % de los votos y 16 diputados.

Además, la coalición de Podemos en las elecciones catalanas, el Catalunya Si que es Pot (Cataluña Si que se Puede), al igual que los conservadores del Partido Popular (PP), han obtenido 11 escaños.

Por su parte, el presidente de la Generalitat catalana, Artur Mas, ha reclamado la victoria en las elecciones.

"Hemos ganado (…) exactamente igual que nosotros como demócratas habríamos aceptado la derrota pedimos que los otros acepten la victoria de Cataluña y la victoria del sí", ha afirmado Mas.

Según las cifras oficiales, más del 77 por ciento de los 5.510.798 catalanes llamados a las urnas han ejercido su derecho a voto, lo que supone un récord histórico, casi diez puntos más que en los comicios de 2012.

rba/rha/hnb - HispanTv

Siria amenaza con derribar cazas agresores de Francia


Caza Dassault Rafale, diseñado y construido en Francia.

Siria ha amenazado a Francia con derribar sus aviones de combate que sobrevuelan el país árabe, bajo el pretexto de luchar contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

“El derribo de los cazas que sobrevuelan Siria sin permiso del Gobierno de Damasco es probable”, ha dicho este domingo el representante permanente sirio ante las Naciones Unidas, Bashar al-Yafari, en una entrevista con la cadena televisiva libanesa Al-Mayadeen.

Aviones de guerra franceses han bombardeado este domingo por primera vez objetivos del EIIL en Siria, en el marco de la coalición liderada por Estados Unidos.

Luego de acusar a París de apoyar al terrorismo, el funcionario sirio ha reiterado que la intervención francesa en Siria viola las leyes internacionales y las decisiones del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU).

Asimismo ha cuestionado la voluntad de Francia en su lucha contra el fenómeno nefasto del terrorismo en Siria, porque el país europeo trata de bombardear las posiciones de Daesh mientras que hace caso omiso a otro grupo terrorista, es decir el Frente Al-Nusra, vinculado a Al-Qaeda.

Según analistas, es poco probable que los ataques aéreos llevados a cabo por Francia en Siria produzcan serios avances militares o frenen los ataques terroristas en el país europeo.

“Es una tontería decir que vamos a prevenir los ataques terroristas en Francia gracias a los ataques aéreos en Siria”, ha dicho Eric Denece, el director y fundador del Centro de Estudios de Inteligencia de Francia.

Los ataques aéreos de Francia contra las supuestas posiciones de la banda terrorista se realizaron en un momento en que las autoridades galas han subrayado en reiteradas ocasiones que París busca una Siria sin Bashar al-Asad, presidente elegido democráticamente, quien ha denunciado que los ataques de la coalición no han debilitado al grupo takfirí EIIL, más bien han ampliado su capacidad de reclutamiento.

Los aviones de guerra de Francia entran en el espacio aéreo de Siria y se unen a la coalición de EE.UU., Canadá, Turquía y de algunos países ribereños del Golfo Pérsico, donde han realizado unos 2500 ataques aéreos contra las supuestas posiciones del EIIL.

La coalición anti-Daesh ha reivindicado que los ataques aéreos han eliminado varias posiciones del EIIL y acabado con la vida de decenas de terroristas en Siria.

alg/rha/hnb - HispanTv

Lavrov: Embargo de EEUU a Cuba viola la Carta de la ONU


El ministro ruso de Asuntos Exteriores, Serguéi Lavrov, en su intervención en la Cumbre de Desarrollo Sostenible en la ONU, abogó por el levantamiento del embargo de Estados Unidos contra Cuba.

El domingo, ante el plenario de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), el canciller ruso denunció que Estados Unidos, al aplicar de manera "unilateral" el bloqueo contra Cuba, "viola la Carta de la Organización de las Naciones Unidas (ONU)".

"Tales acciones ilegítimas restrictivas socavan los principios del mercado en las áreas de comercio, finanzas, tecnología e inversión y deben terminarse", denunció el jefe de la Diplomacia ruso. Son"sanciones impuestas voluntariamente sin acordarlas con el Consejo de Seguridad de la ONU", criticó Lavrov.

A continuación consideró imperativo que los países actúen conforme al derecho internacional y "en el espíritu de la toma colectiva de decisiones".

En marzo, durante su visita a la isla caribeña, Lavrov puso de relieve que Rusia respalda el levantamiento del "injusto" embargo estadounidense. “Mantenemos la colaboración mutua en asuntos internacionales y en los esfuerzos de Cuba para poner fin al bloque económico, comercial y financiero, impuesto por EE.UU.”, indicó en esa oportunidad el jefe de la Diplomacia rusa.

Lavrov, centrándose en la erradicación de la pobreza extrema —más de 160 líderes mundiales se han reunido para adoptar la agenda que marcará los Objetivos del Desarrollo Sostenible post-2015—, subrayó que la aportación de Moscú es clave en la lucha contra esta endemia.

Rusia dirige sus ayudas a solucionar los problemas más graves de los países necesitados, aseguró Lavrov, pero Moscú "no instruye a sus socios sobre cómo vivir, ni impone modelos o valores políticos" a cambio de sus cooperaciones.

El sábado, en su discurso ante la cumbre de la ONU, el presidente de Cuba, Raúl Castro, tachó el bloqueo estadounidense de principal obstáculo al desarrollo sostenible de la isla.

De acuerdo con la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal), el costo del bloqueo económico de EE.UU. contra Cuba se estima en unos 117 mil millones de dólares.

Las denuncias contra el bloqueo a la isla se han intensificado después del histórico anuncio de La Habana y Washington para iniciar el proceso hacia el restablecimiento de sus relaciones diplomáticas, y que ha desembocado ya en la reapertura de sus respectivas embajadas.

Si bien la Casa Blanca ha eliminado ciertas restricciones que mantenía contra la isla, Cuba exige el fin del bloqueo para el pleno restablecimiento de las relaciones con EE.UU..

ncl/nii/HispanTv

Hezbollah confirma cessar-fogo em três cidades sírias


O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, confirmou nesta sexta-feira o cessar-fogo alcançado no último dia 24 entre o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e facções opositoras para pacificar os povoados de Fua, Kefraya e Al-Zabadani, em disputadas no território.

O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, confirmou nesta sexta-feira o cessar-fogo alcançado no último dia 24 entre o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e facções opositoras para pacificar os povoados de Fua, Kefraya e Al-Zabadani, em disputadas no território.

“Garanto as pessoas de Fua e Kefraya que o regime nunca considerou abandoná-las”, disse o dirigente do grupo, aliado de Al-Assad no conflito sírio, em entrevista para rede de TV libanesa “Al-Manar”.

Conforme explicou, a trégua foi atingida em troca da “saída dos combatentes e feridos” de Al-Zabadani e de “10 mil civis das aldeias de Fua e Kefraya para zonas controladas pelo regime”. Fua e Kefraya são dois povoados de maioria xiita localizados em Idlib, que está quase totalmente nas mãos da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e de outras facções. Já Al-Zabadani, próxima à fronteira com o Líbano, é desde o começo de julho cenário de uma ofensiva conjunta do regime sírio e do Hezbollah, que querem expulsar os opositores.

Há meses, as partes negociavam o fim das hostilidades nestas regiões. Várias tentativas de cessar-fogo foram feitas, a última, ontem, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Na entrevista, Nasrallah destacou que o apoio da Rússia ao regime de Al-Assad ainda não acabou. Segundo ele, “existe um número significativo de aviões, mísseis e metralhadoras prontos para ser enviados à Síria”.

De acordo com ele, o governo russo informou ao governo sírio está preparado para enviar forças à Síria, embora ela ainda não tenha pedido. Ele ressaltou que a Rússia está formando uma aliança que incluirá Irã, Turquia, Iraque e os que estão combatendo os jihadistas, em alusão a seu grupo e aos Estados Unidos.

Para o líder do Hezbollah, apesar de mais de quatro anos de uma “guerra global para derrubar o regime sírio”, ele pôde resistir graças ao apoio de seus aliados.

EFE

A imprensa ocidental canalha protege os maiores racistas do mundo

domingo, 27 de setembro de 2015

Fuentes estadounidenses: Ataques aéreos rusos en Siria inminentes


Según diversas fuentes militares estadounidenses, pilotos rusos fueron vistos el viernes por primera vez volando en cazas y bombarderos en el noroeste de Siria. Ellos parecían estar estudiando el terreno antes de futuras misiones de combate.

Aviones rusos volaron también por encima de la provincia de Damasco, Lattakia y Hama el jueves por la mañana y, posteriormente, todos sus aviones volvieron a la base de Hamamiyat, junto a la costa siria de Yableh.

Esto tiene lugar en un momento en el que fuentes de la inteligencia de EEUU han señalado que Rusia está a punto de lanzar ataques militares en Siria para fortalecer al gobierno de Bashar al Assad y detener el avance de los terroristas.

Estos ataques serán llevados por los 28 aviones que Rusia ha enviado a Siria la pasada semana, según Los Angeles Times.

Especial importancia es que los nuevos aviones rusos pueden realizar ataques de alta precisión y durante la noche, algo que las Fuerzas Aéreas sirias no podían hacer hasta ahora.

Según diversas fuentes, esto producirá un cambio cualitativo en la región y asestará un duro golpe al EI y otros grupos terroristas.

Los objetivos de estos ataques están siendo preparados ya por una sala de operaciones conjunta entre Moscú y Damasco.

Ataques en Alepo

Estos aparatos rusos, con pilotos sirios, han lanzado ya una serie de ataques en la provincia de Alepo y han atacado las posiciones del grupo terrorista EI a lo largo de la Autopista entre Deir Hafer y Alepo, mientras que el Ejército sirio atacó al grupo terrorista en el suelo.

Según el sitio árabe Al Masdar, el Ejército sirio en cooperación con las Fuerzas de Defensa nacional han lanzado un ataque contra la localidad de Ain Sabl, lo que llevó a la captura del suroeste de esta última, que está localizada al este de Tal Raiman y Al Salihiyah.

"Los aviones de combate rusos han atacado posiciones del EI al este de Alepo con una notable precisión y una ferocidad sin igual", señaló.

Al - Manar

Putin e Xi: Quebrando tuuuuuudo em New York


Pepe Escobar, Asia Times - Tradução: Vila Vudu

O papa Francisco pode ser o rock star. Mas mais uma vez o verdadeiro coração da ação só tem a ver, tudo, com Rússia e China — as tais principais "ameaças" ao Excepcionalistão, segundo o Pentágono.

Onde se mete o Anjo da História, de Benjamin, quando se precisa dele? Com certeza, está agora com os olhos postos na terra dos livres e lar dos valentes. Francisco pode ter posto a casa abaixo em DC, mas é Xi quem realmente está quebrando tuuuuuudo na Costa Oeste, enquanto Putin prepara-se para ser coroado novo Rei de New York. Quem imaginaria que o Novo Grande Jogo na Eurásia pudesse ser assim tão divertido?

E entra Frank Underwood

Já antes de Putin falar do negócio geopolítico de nova ordem mundial a sério na ONU, Xi Jinping da China falou do negócio do Vale do Silício com, ora... Com toda a elite do Vale do Silício. Vê-se na foto deliciosamente descontruída pelo South China Morning Post.

Eis onde está a ação – muito mais do que no que Xi pode ter discutido com Obama: pirataria ciberespacial, espionagem, novas leis de defesa no Japão, meio ambiente. A China precisa de Tecnologia de Informação de ponta para superturbinar não só o mercado interno, mas também nodos chaves da(s) Nova(s) Rotas(s) da Seda.

Até Facebook recebeu autorização para fazer uma reverência ante o Imperador Vermelho. Mark Zuckerberg, de terno e gravata vermelha, conversou com Xi por menos de um minuto, em mandarim, no campus da Microsoft. Ao lado estava ninguém menos que um sorridente Lu Wei – que controla a Grande Firewall da China, a qual bloqueia, dentre outros, a empresa Facebook. Na mesma ocasião, detalhe inestimável, Lu Wei, o senhor da Internet, convidou as massas a "velejar rumo ao futuro com benefício mútuo e ganha-ganha."

Depois de comprar sem nem piscar 300 Boeings para o almoço, a verdadeira grande cartada de Xi na Costa Oeste foi o seu gambito de House of Cards.

Falando da guerra massiva que Pequim está fazendo contra a corrupção, Xi disse: "Punimos tigres e moscas (...) Nada tem a ver com lutas pelo poder. Nesse caso, não há House of Cards.”

Chineses especialistas, de opiniões não enviesadas sobre a China, todos eles interpretam a campanha anticorrupção como uma faxina no Partido Comunista Chinês (PCC), para que o partido possa continuar a comandar ad infinitum. É o partido, estúpido. Assim, obviamente, há um componente "aí vem uma tempestade", porque a resistência de poderosos grupos de interesse é imensa.

Era previsível que House of Cards aparecesse. Muito mais que um afago à Netflix, teve a ver com a China. Segundo GlobalWebIndex, mais de 200 milhões de chineses usam redes virtuais privadas (VPN) para entrar em Netflix e assistir à terceira temporada de House of Cards em streaming video.

Milhões desses residem em Pequim, vida confortável de classe média; e entre esses, muitos dos pesos pesados do Partido – como o presidente da comissão anticorrupção Wang Qishan, grande fã de Frank Underwood. Artigo inestimável, em Global Times, mostra claramente o quanto House of Cards é construído quase diretamente sobre as linhas de A Arte da Guerra, de Sun Tzu.


Além disso, a temporada 2 de House of Cards já viera carregada de China, com ciberguerra, Mar do Sul da China e manipulação da moeda. Telespectadores chineses espertos inevitavelmente compararam a luta real em Washington com a campanha anticorrupção em Pequim, a qual, só até aqui, já demitiu 80 mil funcionários; pelo menos 90 políticos de alto escalão e 30 generais do Exército Popular de Libertação. China Daily não poupou munição – e diz que House of Cards é "espelho" desses funcionários chineses.

Xi sabia exatamente quem era seu público audiente, quando invocou o "soft power" [poder suave] norte-americano – tremendamente popular na China – para enviar uma mensagem.

Xi também sabia que mesmo quando o sistema norte-americano é submetido a evisceração crítica – como em House of Cards –, permanece imbatível a fascinação que o soft-power norte-americano exerce na China. Se não pode derrotá-los, una-se a eles. Por que não instrumentalizar House of Cards, enquanto Pequim vai aplicando sua própria versão de A Arte da Guerra?

Comecem a espalhar a notícia...
Start spreading the news…

E agora, ao vivo, de New York, Putin O Grande.

Semana passada, em Asia Times, já vimos como, se existe alguma solução para a tragédia síria, é tudo culpa de Putin. Ao (não) reagir a ela, o governo Obama deixou-se ficar, lá, preso no já proverbial desentendimento/não entendimento/desnorteamento – ou perplexidade.

A Casa Branca foi obrigada a anunciar que a ficha afinal caiu, e Obama, sim, se reunirá com Putin, em reunião que acontecerá durante a Assembleia Geral da ONU.

Imediatamente depois, um alto conselheiro do presidente Bashar al-Assad começou a dizer que EUA e Rússia chegaram a um "acordo tácito" sobre pôr fim às dificuldades na Síria.

Recapitulando rapidamente: foi Putin quem começou tudo isso, quando não admitiu, como pré-requisito a negociações de paz, a exigência de que "Assad tem de sair". Na sequência, Putin superturbinou a presença militar russa em Latakia. Como é praxe, nem o Pentágono nem a Casa Branca perceberam coisa alguma, nem depois de estar tudo feito.

Assim sendo, eis o que Putin resolveu, antes de Obama sequer ter percebido alguma coisa e resolver conversar:

1) Esqueçam completamente qualquer guerra remix do que a OTAN fez na Líbia, só que na Síria.

2) Esqueçam completamente a tal zona aérea de exclusão comandada pelo sultão Erdogan sobre áreas controladas por Damasco.

3) Acabou a velha ordem mundial. A emergente nova ordem mundial deve trabalhar como a Rússia está trabalhando, e a Rússia já está à frente desse processo.

O discurso de Putin na Assembleia Geral da ONU, 2a-feira, será sobre "a luta conjunta contra o terrorismo" (como anunciou a agência TASS). Devem-se esperar ataques de apoplexia, muito mais do que de perplexidade, por todo o eixo Washington/New York.

Domingo passado, na TV russa, o ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov, já esclareceu sobre quais os temas centrais do discurso: a ordem mundial unipolar e a imperiosa necessidade de "luta conjunta contra o terrorismo", o qual tem de ser combatido sem ambiguidade ou duplicidade de critérios."

Lavrov falou muito claramente ao se referir a "medidas unilaterais coercivas” – e não só no que tenha a ver só com a Rússia. Palavras de Lavrov:

“Atualmente, vocês sabem, nossos parceiros ocidentais, principalmente, talvez sob influência da mentalidade norte-americana, estão perdendo, em termos gerais, a cultura do diálogo e a cultura de buscar e alcançar soluções diplomáticas. O programa nuclear iraniano foi uma brilhante – de fato, muito brilhante –, exceção. Em praticamente quase todos os demais casos – nos conflitos que continuam a eclodir no Oriente Médio, no Norte da África – só fazem recorrer a medidas de intervenção militar, como fizeram no Iraque e na Líbia, violando decisões do Conselho de Segurança da ONU; ou recorrem a sanções.”


Podem esperar, que Putin falará sobre tudo isso, detalhadamente. Mas o ponto alto, de fazer parar o show, será, previsivelmente, Putin sobre a Síria. Mais uma vez, nas palavras de Lavrov:

“Declaramos que ajudaremos os governantes sírios, como ajudamos governantes iraquianos e governantes de outros países que estão enfrentando a ameaça do terrorismo. E nossa cooperação técnico-militar visa precisamente a esses objetivos. Claro que o fornecimento de armas [pela Rússia] foi feito, está agora em andamento e continuará. As armas que estão sendo fornecidas a exércitos regulares são sempre, inevitavelmente, acompanhadas por nossos especialistas, que ajudam a montar os equipamentos correspondentes, ajudam a treinar o pessoal militar sírio para o uso dessas armas, e absolutamente não há qualquer mistério ou segredo sobre tudo isso.”

Ah, sim, Putin convocará os suspeitos de sempre – da Turquia à gangue do petrodólar do CCG – para ajudar Assad, “sem doutrinação e sem ambiguidade ou duplicidade de critérios”, na luta contra ISIS/ISIL/Daesh. E demonstrará que a crise dos refugiados não foi criada por Assad, mas pelo falso 'califato'. No que tenha a ver com os refugiados do Oriente Médio destruído pelo [acordo] Sykes-Picot, cabe à União Europeia ajudá-los. Nas palavras de Lavrov:

“A Rússia tem cumprido todas as suas obrigações nos termos das convenções internacionais. Todos os que se classifiquem como refugiados são recebidos e os acolhemos na Federação Russa, algumas vezes também em casos que não satisfazem todos os critérios que se aplicam. É o caso dos refugiados que deixam a Ucrânia, que já são mais de 1 milhão [vivendo na Rússia]. Nossos vizinhos europeus que enfrentam hoje o grave problema dos refugiados têm toda a nossa simpatia, e não tenho dúvidas de que também conseguirão resolvê-lo [por sua conta].”

Por fim, mas não menos importante, Putin cuidará de deixar claro que a Rússia nunca mais será enganada e arrastada a avalizar documentos carregados de desonestidades e falsidades, como aconteceu no caso da Resolução n. 1.973 do Conselho de Segurança da ONU, que legitimou a 'responsabilidade para proteger' (R2P) em 2011, criando a já legendária zona aérea de exclusão sobre a Líbia, que foi o meio pelo qual a OTAN conseguiu bombardear a Líbia, até converter aquele país, na terra de ninguém que é hoje, dividida entre milícias. Não surpreende que a sinistra e enlouquecida fã da R2P Samantha Power queira expulsar a Rússia do Conselho de Segurança. Quem precisa de Khrushchev a dar sapatadas no púlpito da ONU? A Segunda-feira Negra (de apoplexia) vai ser um arraso.