terça-feira, 26 de julho de 2016

ELEONORA DE LUCENA: ELITE DEU TIRO NO PÉ COM O GOLPE NO BRASIL


Editora-executiva da Folha de S. Paulo entre 2000 e 2010, a jornalista Eleonora de Lucena publica um importante artigo nesta terça-feira, em que aponta como a elite brasileira abraçou um projeto de autodestruição nacional e dela própria, ao abraçar o golpe de 2016, rotulado por ela como um Escracho.

"A elite brasileira está dando um tiro no pé. Embarca na canoa do retrocesso social, dá as mãos a grupos fossilizados de oligarquias regionais, submete-se a interesses externos, abandona qualquer esboço de projeto para o país", diz a jornalista, fazendo a ressalva de que o golpe de 2016 não é o primeiro exemplo de retrocesso patrocinado pela própria elite. "Não é a primeira vez. No século 19, ficou atolada na escravidão, adiando avanços. No século 20, tentou uma contrarrevolução, em 1932, para deter Getúlio Vargas. Derrotada, percebeu mais tarde que havia ganho com as políticas nacionais que impulsionaram a industrialização."

Lucena afirma que a inclusão social fortalecida no governo Lula trouxe grande rentabilidade para a elite, mas não ameaçou o rentismo – o que só veio a acontecer na presidência de Dilma Rousseff. "Os últimos anos de crescimento e ascensão social mostraram ser possível ganhar quando os pobres entram em cena e o país flerta com o desenvolvimento. Foram tempos de grande rentabilidade. A política de juros altos, excrescência mundial, manteve as benesses do rentismo. Quando, em 2012, foi feito um ensaio tímido para mexer nisso, houve gritaria."

Ela afirma que, com o impechament, foi colocada em marcha uma agenda de retrocessos, que coloca o Brasil à beira do abismo. "O impeachment trouxe a galope e sem filtro a velha pauta ultraconservadora e entreguista, perseguida nos anos FHC e derrotada nas últimas quatro eleições. Privatizações, cortes profundos em educação e saúde, desmanche de conquistas trabalhistas, ataque a direitos", diz ela. "O objetivo é elevar a extração de mais valia, esmagar os pobres, derrubar empresas nacionais, extinguir ideias de independência. Em suma, transferir riqueza da sociedade para poucos, numa regressão fulminante. Previdência, Petrobras, SUS, tudo é implodido com a conversa de que não há dinheiro. Para os juros, contudo, sempre há."

"Com instituições esfarrapadas, o Brasil está à beira do abismo. O empresariado parece não perceber que a destruição do país é prejudicial a ele mesmo", lembra ainda a jornalista.

Brasil 247

Daesh publica “evidencias” del avión de EEUU derribado en Irak


El contenido del supuesto avión militar estadounidense que el grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) dice haber derribado en la provincia iraquí de Al-Anbar (oeste).

El grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) ha publicado fotos del contenido del supuesto avión militar estadounidense que dice haber derribado en el oeste de Irak.

Según ha publicado este martes el portal sirio de Al-Masdar News, este grupo ultraviolento ha difundido lo que llamó “evidencias” del derribo de un caza estadounidense que tuvo lugar el lunes en la provincia de Al-Anbar.

No obstante, tanto el Mando Central de Estados Unidos (Centcom) como las fuerzas iraquíes de Movilización de las Unidades Populares (PMU, por sus siglas en inglés) han negado la versión suministrada por Daesh sobre el supuesto derribo de una de sus aeronaves en el país árabe.

Estados Unidos comenzó el pasado 8 de agosto a bombardear varias regiones de Irak, so pretexto de combatir a Daesh, y amplió el 23 de septiembre su campaña a Siria en el marco de una coalición en la que participan varios de sus aliados regionales y occidentales.

ask/rha/nal- HispanTv

‘Francia quiso vengarse del ataque en Niza y mató a 164 civiles sirios’


El representante permanente de Siria ante las Naciones Unidas (ONU), Bashar al-Yafari.

El ataque de la Fuerza Aérea gala a una localidad siria el 19 de julio fue realizado en represalia por el ataque en Niza, dice el embajador sirio ante la ONU.

En una reunión del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU), el lunes, el representante permanente de Siria ante las Naciones Unidas (ONU), Bashar al-Yafari, reveló que las autoridades francesas querían castigar al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), pero calcularon mal.

"La Fuerza Aérea francesa bombardeó la localidad y causó múltiples víctimas: dos veces más que las que murieron en el ataque de Niza. El presidente francés quiso vengarse de lo sucedido allí y mató a 164 civiles", señaló Al-Yafari.

De acuerdo con el diplomático los terroristas usaron a los habitantes de la aldea Tukhar al-Kubra, cerca de la frontera con Turquía, como "escudo humano", y abandonaron la localidad poco antes del bombardeo al enterarse de que el presidente François Hollande "prometió vengarse de lo sucedido en Niza".

Durante la reunión, el representante permanente de Rusia, Vitali Churkin, a su vez pidió que se aclare el bombardeo del 19 de julio en Siria. Mientras que el diplomático francés François Delattre no se pronunció sobre el ataque.

Por otra parte, la representante estadounidense Samantha Power dijo que EE.UU. investigará la veracidad de la información con organizaciones no gubernamentales, argumento que indignó a Churkin, debido a que los ataques de la denominada coalición anti-EIIL, liderada por EE.UU. y sus aliados en Siria son fácilmente verificables porque usan drones de inteligencia satelital. Además, indicó que existen videos de todos los bombardeos modernos.

"Es decir, no hay drones estadounidenses ni fuerzas especiales de EE.UU. en Siria ni fuerzas especiales de sus aliados, así como tampoco hay capacidades de inteligencia por satélite de Estados Unidos ni los videos que realizan todos los bombarderos modernos al llevar a cabo un ataque (…) Esta alegación a la sociedad civil me hace pensar que nunca sabremos la verdad, que todo será barrido bajo la alfombra", lamentó Churkin.

aaf/rha/nal-HispanTv

Damasco apela à ONU contra os crimes cometidos por França e EUA


A Síria está exigindo que a ONU tome medidas contra a França após a denúncia da criminosa investida dos aviões de guerra franceses contra a população civil que deixou um rastro de 120 pessoas mortas durante ataques aéreos na terça-feira,(19/07) próximo a fronteira entre a Turquia e a Síria. As mortes foram produzidas apenas um dia após ataques aéreos dos EUA que, por sua vez, mataram mais 20 pessoas em Manbij.

O Ministério das Relações Exteriores da Sírio enviou cartas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, cargo que no momento é ocupado pelo Japão.

Damasco quer que a ONU investigue sobre as atrocidades cometidas pela França, país membro da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, por ter alvejado a aldeia de Toukhan Al-Kubra, localizada na fronteira entre a Turquia e a Síria e a cidade de Manbij, alvejada pelos EUA.

"A agressão injusta da França custou a vida de mais de 120 civis, a maioria deles são crianças, mulheres e idosos, além de dezenas de cidadãos feridos, a maioria deles também são crianças e mulheres segundo os relatórios, além disso não se sabe o destino de dezenas de outros civis que ainda se encontram abaixo dos escombros", escreveu o Ministério das Relações Exteriores sírio, citado pela Agência Syrian Arab News .
"O governo da República Árabe da Síria condena, com firmeza, os dois massacres sangrentos perpetrados pelos aviões franceses e norte-americanos e os aliados da chamada coalizão internacional que estão enviando seus mísseis e bombas para os civis em vez de direcioná-los para as gangues de terroristas ... a Síria afirma que aqueles países que de fato querem combater o terrorismo deveriam se coordenar com o governo e o exército da Síria ", acrescentou o ministro.

Na carta, o Ministério das Relações Exteriores da República da Síria condena o contínuo apoio dos EUA, França, Arábia Saudita, Reino Unido e Qatar às organizações terroristas como a Al-Nusra e Jaish Al-Islam, além de outros que têm vínculos estreitos com Estado islâmico (IS, anteriormente ISIS / ISIL ou DAESH) e Al-Qaeda.


Até a entidade de direitos humanos Anistia Internacional criticou a coalizão liderada pelos Estados Unidos, dizendo que é preciso ter mais cuidados para evitar a morte de civis.
"Qualquer pessoa responsável por violações do direito internacional humanitário deve ser levado à justiça e as vítimas e suas famílias devem receber reparação integral," declarou a diretora interina para Oriente Médio da Amnistia Magdalena Mughrabi, citada pela Reuters.
O porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos que está ciente da perda de vidas de civis na Síria.
"Estamos cientes dos relatórios alegando as baixas civis perto Manbij, na Síria, recentemente. Tal como acontece com qualquer alegação que recebemos, vamos analisar todas as informações que temos sobre o incidente ", disse Matthew Allen em um comunicado.
"Tomamos todas as medidas durante o processo de focalização para evitar ou minimizar as baixas civis ou danos colaterais, em conformidade com os princípios da Lei de Conflito Armado", acrescentou.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos têm proporcionado apoio aéreo aos grupos "rebeldes" próximo a cidade de Manbij, atualmente sob o controle do Estado Islâmico.
O grupo terrorista tem estado no controle da cidade, desde que tomou boa parte da Síria e do Iraque no Verão de 2014.
Em entrevista à NBC News na semana passada, o presidente sírio, Bashar Assad, afirmou que os EUA não estão interessados em derrotar os terroristas na Síria, mas quer de fato controla-los e usá-los.

"A realidade é que, desde o início dos ataques aéreos americanos, o terrorismo tem se expandido e prevalecido", declarou o Presidente da Síria à NBC, especificando que "durante os ataques aéreos americanos e da aliança, o ISIS (DAESH) se expandiu e assumiu novas áreas na Síria."
"Se trata de ser sério, ter a vontade . Os Estados Unidos não têm a vontade de derrotar os terroristas. Querem controlá-los e usá-los como uma carta, como fizeram no Afeganistão. Isso irá refletir no aspecto militar do problema ", disse Assad.

Somos Todos Palestinos

Francia bombardeó una localidad siria en represalia por el atentado de Niza


Según el representante permanente de Siria ante la ONU, Bashar Jaafari, las autoridades francesas querían castigar al Estado islámico, pero calcularon mal.

El ataque de la Fuerza Aérea francesa sobre una pequeña localidad en el norte de Siria el 19 de julio pasado -y que se cobró la vida de 164 personas- fue realizado en represalia por el atentado en Niza, ha revelado el representante permanente de Siria ante la ONU, Bashar Jaafari citado por TASS.

Según el diplomático, las autoridades francesas querían castigar al Estado islámico, pero calcularon mal. Los terroristas usaron a los habitantes de la aldea de Tokhar, en las afueras de la ciudad de Manbij, como "escudo humano". Sin embargo, abandonaron la localidad poco antes del bombardeo al enterarse de que el presidente François Hollande "prometió vengarse de lo sucedido en Niza".

"La Fuerza Aérea francesa bombardeó la localidad y causó múltiples víctimas: dos veces más que las que murieron en el ataque de Niza. El presidente francés quiso vengarse de lo sucedido allí y mató a 164 civiles", ha señalado Jaafari en una reunión del Consejo de Seguridad de la ONU.

¿Qué sucedió en la aldea siria?

La semana pasada, el Ministerio de Asuntos Exteriores de Siria exigió a la ONU condenar el ataque aéreo perpetrado el 19 de julio cerca de la ciudad de Manbij que, según las autoridades del país, mató a niños y mujeres, entre otros. Entonces, la Secretaría de la ONU anunció que no podía comprobar quién era responsable del ataque.

Actualidad RT

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Cunha organizou encontros de Temer com Andrade Gutierrez. Não dá 1ª pagina?


Fernando Brito - Tijolaço

Os encontros entre Michel Temer e o principal executivo da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, secretos e intermediados por Eduardo Cunha, não deram nem chamada na primeira página, como você pode conferir na imagem da capa de O Globo de hoje.

O texto está lá, nas páginas internas, mas claríssimo:

Entre 2012 e 2014, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) organizou pelo menos três encontros do então presidente do grupo Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, com o então vice-presidente Michel Temer. Os encontros não constaram da agenda oficial do vice. As mensagens em que Cunha e Azevedo combinam as reuniões foram registradas em anexos do relatório sobre a perícia que a Polícia Federal fez em um celular do executivo, e incluídas em inquérito público da Operação Lava-Jato.

A assessoria do presidente interino, Michel Temer, confirmou um dos encontros, realizado em 2014, a três meses das eleições, e alegou “razões técnicas” para não inclusão do ato na agenda oficial do então vice-presidente.

De acordo com as mensagens, a reunião ocorreu no gabinete da Vice-Presidência, no anexo do Palácio do Planalto, em Brasília. Pelos textos, não é possível saber o tema tratado. A assessoria de Temer afirma que Azevedo informou, no encontro, que faria uma doação eleitoral ao PMDB. Em 2014, a Andrade Gutierrez doou R$ 11,4 milhões ao PMDB.

Se o assunto dos encontros, um deles apenas três meses antes das eleições de 2014, não era pedido de dinheiro (será que seria um culto religioso presidido por Cunha?), o que seriam as “razões técnicas” para não se publicar na agenda a “visita de cortesia”.

Tudo, aliás, nos diálogos revelados na transcrição das mensagens, mostra que Cunha era o canal de Temer: “Você pode sair e ir ao Jaburu me encontrar e ao michel se quiser”, diz o ex-presidente da Câmara.

Como assim um encontro com o então Vice-Presidente da República, depois remarcado para seu próprio gabinete, é na base do “se quiser”?

Diz a assessoria de Temer que ele e Azevedo tinham “relacionamento institucional e não precisariam de intermediários para marcar encontros”.

Então, para que a intermediação de Cunha?

Para tratar daquilo que não pode ser dito expressamente por alguém que quer conservar a fleugma e não pode, pelo cargo, entrar no “varejo” dos acertos de dinheiro para a política e para os políticos?

Em outra mensagem, segundo o jornal, Eduardo Cunha escreveu a Azevedo: “O michel cansou de te esperar e foi embora. fiquei só eu”.

“O executivo respondeu: “Você é que me interessa. O Michel é um grande líder e eu não poderia incomodá-lo. Mas na verdade não sabia que ele estaria aguardando com você. Estou chegando mas tem alguma merda acontecendo na cidade. abs”. Cunha deu risadas: “Rsrsrsrs abs”

Deu mesmo, mas só quem está dando risadas é Michel Temer. Os outros dois não têm motivos para rir. Com eles, veio ao caso.

EUA e França prontos a atacar cidade de Mossul


O porta-voz do governo francês Stephane Le Foll afirmou que os EUA e a França estão preparando um ataque conjunto contra Mossul (Iraque), que permanece sob o controle do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia), informou a agência Reuters nesta quarta (20).

Anteriormente, a agência relatou que em 20 – 21 de julho em Washington vai passar a conferência com a participação de chanceleres e ministros da Defesa da coalizão internacional liderada pelos EUA, durante o qual será discutida a operação de libertação de Mossul.

​"O ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian já está em Washington. Ele, junto com seu homólogo estadunidense, prepara o ataque conjunto em Mossul", comunicou Reuters, citando a declaração de Le Foll.

Mossul é a segunda maior cidade do Iraque, a sua população é superior a 500 mil pessoas. A partir do verão de 2014, os militantes do Daesh consideram a cidade como sua capital no Iraque. Combatentes curdos Peshmerga (forças armadas do Curdistão iraquiano), o exército iraquiano e vários grupos xiitas têm tentado retomar a cidade.
A coalizão liderada pelos EUA é composta por mais de 60 nações e vem realizando ataques aéreos na Síria e no Iraque desde 2014. Na Síria, a campanha é feita sem o consentimento do governo local.

Sputniknews

Maduro denuncia ‘obsesión fatal’ de EEUU con Venezuela desde inicio del mandato de Chávez


El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, (dcha.) participa en el festejo del 37º aniversario del triunfo de la Revolución Popular Sandinista de Nicaragua en Managua junto a su homólogo nicaragüense, Daniel Ortega, 19 de julio de 2016.


El presidente venezolano, Nicolás Maduro, rechaza la ‘obsesión fatal’ de EE.UU. con Venezuela desde el inicio del mandato del mandatario fallecido Hugo Chávez.

"La élite imperialista de los Estados Unidos tiene una verdadera obsesión fatal, férrea contra la Revolución Bolivariana", aseguró durante el festejo del 37. º aniversario de la Revolución Popular Sandinista en Nicaragua al que fue invitado y en el que subrayó los intentos de “factores nacionales e internacionales” por acabar con el chavismo.

A este respecto, dejó claro que la intención de la derecha venezolana –a su parecer apoyada por EE.UU.– para acabar con la Revolución Bolivariana ha fracasado y que ciertamente se frustrarán en el futuro. “Venezuela podrá con las dificultades y enrumbará el camino de la victoria”, agregó.

Asimismo, aprovechó la ocasión para hacer una referencia a las revoluciones de su país, Cuba y Nicaragua que a su juicio han sido un “renacimiento” de la unión de América Latina y El Caribe y han hecho que dichas naciones sean “una sola bandera, un solo pueblo y un mismo camino”.

En otra parte de su discurso se dedicó a alabar el triunfo de la revolución nicaragüense (1979) que puso fin a 45 años del régimen dictatorial de la familia Somoza que, indicó, “permitió el despertar rebelde de los pueblos de América Latina, en favor de los valores independentistas.

Las nuevas declaraciones del jefe de Estado venezolano, reiteran sus anteriores críticas a Washington de realizar una campaña desestabilizadora en el país suramericano a través de agresiones mediáticas, financieras y económicas y apoyar a la oposición en sus intentos para derrocar a Maduro y asumir el poder.

En un caso más reciente, la Cancillería de Venezuela emitió el jueves un comunicado en el que acusó al presidente estadounidense, Barack Obama, de tener una “obsesión intervencionista” luego de que este último instara al Gobierno de Caracas a liberar a “los presos políticos” y a que se respete el revocatorio que promueve la oposición contra Maduro.

tqi/ktg/hnb/hispantv

20.000 terroristas, decenas de suicidas, atacan al Ejército sirio para romper cerco a Alepo


Unos 20.000 terroristas, incluidos decenas de suicidas, lanzaron una ofensiva contra el Ejército sirio para romper el cerco en Alepo, aunque fracasaron.

“Nunca había visto a grupos militantes tan listos como ahora, cuando intentaron lanzar un ataque para acabar con el asedio del Ejército sirio sobre sus compañeros en Alepo (norte)”, afirmó el martes el muftí religioso del grupo terrorista Jaish al-Fatah, Adbollah al-Moheiseni, en un mensaje publicado en Twitter.

El domingo, las unidades militares sirias cosecharon un importante triunfo estratégico al apoderarse de la carretera de Castelo, considerada la última ruta de suministros y de escape de los barrios que están bajo control de los grupos armados en el este de Alepo, que ahora se encuentra bajo el asedio de las fuerzas gubernamentales.

De acuerdo con fuentes militares sobre el terreno citadas por la agencia iraní de noticias Fars, fracasó el fuerte ataque de los integrantes de la referida banda contra las líneas defensivas del Ejército sirio a lo largo de la carretera de Castelo, las granjas de Al-Malaah, en el norte de Alepo.

“Las fuerzas del Ejército y sus aliados contrarrestaron los ataques de los terroristas de Jaish al-Fatah contra sus posiciones en las granjas recién liberadas en el lado occidental de la carretera de Castello, y obligaron a los militantes a retirarse del campo de batalla”, subrayaron las fuentes.

Por otro lado, desmintieron cualquier avance de los grupos armados en las localidades de Bani Zeid y las granjas de Al-Malaah, donde decenas de terroristas resultaron muertos y varios de sus vehículos militares destruidos.

En los últimos días, las tropas gubernamentales han intensificado sus ataques en la periferia de Alepo, la segunda ciudad en importancia del país, para debilitar a las bandas terroristas que operan en la zona.

En un informe publicado el lunes, la agencia Fars auguró una eventual liberación de esta estratégica urbe por el Ejército sirio, hecho que constituirá “un golpe decisivo” contra los grupos “rebeldes”.

mjs/ktg/hnb/HispanTv

Israel ataca posiciones del Ejército sirio cerca de los Altos del Golán


Según el reporte inicial, se ha producido un ataque de bombarderos israelíes sobre una posición del Ejército sirio cercana a los Altos del Golán.

Aviones de combate, presumiblemente israelíes, han atacado un puesto de mando del Ejército sirio cercano al territorio de los Altos del Golán controlado por Tel Aviv, según 'The Jerusalem Post'. El reporte preliminar no detalla el objetivo específico del ataque, aunque se cree que estaba dirigido contra posiciones de la organización libanesa Hezbolá.


El Observatorio Sirio de los Derechos Humanos ha informado sobre una gran explosión registrada en la ciudad de Baath. Israel lleva a cabo una operación especial en esta zona contra la organización Hezbolá desde 2006.

Por su parte, miembros de Hezbolán ha negado la versión de que el ataque haya sido perpetrado contra ellos y aseguran que no han sufrido bombardeo alguno por parte del Ejército israelí, informa TASS.

Los Altos del Golán es una zona de más de 1.800 km cuadrados, cuya soberanía se la reparten cuatro Estados: Israel, Líbano, Jordán y Siria.

Actualidad RT

terça-feira, 19 de julho de 2016

BRASIL PÓS-GOLPE CHEGA DE MAU HUMOR À RIO 2016


Conflagrado por um golpe parlamentar que afastou, sem crime de responsabilidade, a presidente eleita Dilma Rousseff e levou ao poder o interino Michel Temer, o Brasil chega àquele que seria o maior evento de sua história, a Rio 2016, de mau humor; é o que mostra uma pesquisa do Datafolha: ela aponta que, para 63% dos brasileiros, ela trará mais prejuízos do que benefícios ao País; três anos atrás, o percentual dos descontentes era de apenas 38%; numa entrevista recente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que o evento foi uma "oportunidade perdida" e lamentou que o País tenha chegado ao evento com uma combinação de crises política e econômica

Brasil 247 – O golpe parlamentar que afastou, sem crime de responsabilidade, a presidente eleita Dilma Rousseff e levou ao poder o interino Michel Temer contribui para que o brasileiro chegue aos Jogos Olímpicos de 2016 de baixo astral.

É o que mostra pesquisa Datafolha publicada nesta terça-feira. Para 63% dos brasileiros, o evento trará mais prejuízos do que benefícios. Em 2013, esse percentual era de apenas 38%. Além disso, 50% dos brasileiros são contrários à realização da Rio 2016 – dois anos atrás, 64% eram favoráveis.

Numa entrevista recente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que o evento foi uma "oportunidade perdida" e lamentou que o País tenha chegado ao evento com uma combinação de crises política e econômica.

Quando, em 2008, o ex-presidente Lula obteve o direito de sediar as primeiras olimpíadas na América do Sul, a conquista foi saudada, pela imprensa do Brasil e do mundo, como um momento de afirmação nacional.

Passados seis anos, vários chefes de estado não devem vir ao Rio (leia mais aqui), porque não reconhecem o governo interino de Michel Temer, que também teme atentados terroristas e grandes manifestações políticas durante o evento.

"Para 57% dos brasileiros, a segurança representará mais vergonha do que admiração. Apenas 32% dos pesquisados citaram o inverso", diz reportagem da Folha sobre a pesquisa.

Theresa May está disposta a usar armas nucleares para proteger Reino Unido


A primeira-ministra britânica Theresa May declarou que está pronta para utilizar armas nucleares para assegurar a proteção do Reino Unido.

Em seu discurso no parlamento, a primeira-ministra britânica Theresa May disse que as armas nucleares se tornarão na base da segurança do país.
A questão da segurança foi o objeto principal da intervenção da chefe do gabinete de ministros.

Ela também anunciou que vai permitir a realização de um ataque nuclear capaz de matar milhares de pessoas se isso garantir a segurança do Reino Unido, comunica o jornal the Telegraph.

Anteriormente ela tinha declarado que o Reino Unido tem que modernizar seu escudo nuclear, devido à ameaça por parte da Coreia do Norte e da Rússia. O programa de modernização, segundo ela, deve consistir na criação de uma nova frota de submarinos equipada com sistemas de misseis Trident.

Na segunda-feira (11), Theresa May se tornou a única candidata ao posto de primeiro-ministro britânico depois de sua rival, Andrea Leadsom, ter retirado a candidatura. No mesmo dia, Cameron antecipou sua renúncia para quarta-feira.

Uma das declarações mais importantes de May foi de que ela é contrária a qualquer tentativa de congelamento do processo de saída da Grã-Bretanha da UE ou à realização de um novo referendo sobre o tema. Segundo May, o processo de saída da UE levará alguns anos e o artigo 50 do Tratado de Lisboa não será acionado até o fim do ano. Ou seja, a situação dos britânicos residentes na EU, e dos cidadãos da UE residentes na Grã-Bretanha, não será afetada no futuro próximo.

Sputniknews

EEUU pretende construir 5 bases militares en Kurdistán iraquí


Estados Unidos busca reforzar su presencia militar en Irak con la construcción de cinco bases militares en la región del Kurdistán iraquí.

De acuerdo con una fuente kurda citada el lunes por el portal Web local de noticias Almaloma, el pacto de seguridad firmado recientemente entre el Departamento de Defensa (el Pentágono) de EE.UU. y las autoridades del Gobierno Regional del Kurdistán iraquí (GRK) incluye el establecimiento de cinco bases militares estadounidenses en la región.

“Una de las bases será construida en la región de Atroush, dos en la región de Harid, mientras otras dos grandes bases se establecerán en Erbil y Duhok”, precisó la fuente, que prefirió permanecer en el anonimato.

Con base en el memorando de entendimiento, apostilló, Washington tendrá que pagar los salarios de las fuerzas kurdas (los Peshmerga) y entrenarlas y equiparlas durante los próximos diez años.

Hace dos semanas, el presidente de región semiautónoma del Kurdistán iraquí, Masud Barzani, recibió a una delegación militar estadounidense, encabezada por la secretaria adjunta de Defensa de EE.UU. para asuntos internacionales, Elissa Slotkin, con quien abordó temas de seguridad y la liberación de la ciudad norteña de Mosul de las garras del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

Esta reunión se produjo luego de una conversación telefónica entre Barzani y el secretario de Defensa estadounidense, Ashton Carter, quien, propuso durante su viaje a Irak el pasado 11 de julio el despliegue de 560 militares estadounidenses adicionales a este país árabe bajo el alegato de apoyar los operativos contra Daesh.

Sin embargo, las fuerzas populares iraquíes, conocidas como Al-Hashad al-Shabi, se manifenstaron en contra de la decisión del Pentágono al recordar que “Irak no es un lugar ni para los estadounidenses ni para el EIIL”.

Por su parte, el líder del Movimiento Sadr de Irak, Muqtada al-Sadr, advirtió el domingo que si EE.UU. envía más soldados a Irak, sus fuerzas “serán uno de nuestros blancos”.

mjs/rha/nal/HispanTv

Mueren 56 civiles sirios, entre ellos 11 niños, en ataques aéreos de EEUU y sus aliados


Al menos 56 civiles, entre ellos 11 niños, han muerto este martes en bombardeos de la coalición liderada por EE.UU. en el norte de Siria.

Decenas de civiles han resultado heridos, muchos de ellos de gravedad, según informa el opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), con sede en Londres, capital británica.

“Los habitantes estaban huyendo de la aldea de Al-Tujar, en la provincia noroccidental de Alepo, cuando se produjeron los bombardeos (…) Al parecer se trata de un error”, ha comunicado a la agencia AFP Rami Abdel Rahman, director del OSDH.

La referida aldea está a 14 km. al norte de Manbiy (Alepo), ciudad bajo el asedio de las llamadas Fuerzas Democráticas de Siria (FDS) y principal bastión del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) cerca de la frontera con Turquía.

En agosto de 2015, EE.UU. comenzó a bombardear varias regiones de Irak, so pretexto de combatir a Daesh, y amplió en septiembre de ese mismo año su campaña a Siria, en el marco de una coalición en la que participan varios de sus aliados regionales y occidentales.

mpv/anz/rba/HispanTv

14 buques de guerra turcos fuertemente armados navegan fuera de control


Una auténtica flota turca formada por 14 buques de guerra armados hasta los dientes y no controlados por ningún Estado navega huyendo de las purgas contra los militares'.

14 buques de guerra turcos navegan en aguas que no han sido reveladas fuera del control de Ankara, informa el diario británico 'The Times'. Los marineros turcos al mando de estas naves temen que sus comandantes puedan ser partidarios de la fracasada intentona golpista y estén tratando de escapar.

El comandante de Marina de Guerra turca, el almirante Veysel Kosele, lleva fuera de contacto desde el pasado viernes, día en que se produjo el intento del golpe de Estado, indica la fuente anónima del periódico británico.

Por el momento se desconoce si el almirante se encuentra detrás del fracasado intento de derrocar al presidente Erdogan o es rehén de los marineros que buscan refugio.

¿Qué temen los militares turcos?

El presidente turco reveló este lunes que estuvo a punto de ser asesinado en un hotel de la localidad costera Marmaris, un balneario turco del mar Egeo donde permaneció refugiado al conocerse a conocer el inicio de la rebelión y dos de sus guardaespaldas murieron.

Mientras tanto, las detenciones masivas de militares turcos continúan. El proceso se está convirtiendo en una purga al más puro estilo de Stalin. Además, viene acompañado de demandas de reinstaurar la pena de muerte: un hecho insólito porque significaría que la nueva ley tendría un efecto retroactivo.

Más de 7.500 personas ya han sido detenidas desde la asonada. Entre los arrestados hay 6.038 militares, 755 magistrados y 100 policías, anunció el lunes el primer ministro Binali Yildirim en declaraciones recogidas por el diario 'Haber Turk'.

El balance de muertos como consecuencia del fallido golpe ha subido a 290. Cerca de 1.440 personas resultaron heridas.

Actualidad RT

Corea del Norte lanza tres misiles balísticos


Corea del Norte ha realizado la prueba de tres misiles balísticos, según el Estado Mayor Conjunto de Corea del Sur.

Corea del Norte ha efectuado la prueba de tres misiles balísticos, informa la agencia surcoreana Yonhap citando al Estado Mayor Conjunto de Corea del Sur.

Los misiles han sido lanzados desde la provincia de Hwanghae Septentrional y han volado entre 500 y 600 kilómetros, según los militares surcoreanos. Se estima que esta distancia es suficiente para alcanzar cualquier punto de Corea del Sur.


El mando estratégico del Ejército de EE.UU. (US STRATCOM) ha confirmado el lanzamiento de los misiles, informa el diario británico 'The Guardian'. Según los militares estadounidenses, dos de los misiles son de la serie Scud, mientras que el tercero es del modelo de alcance medio No Dong. Por el momento, se desconoce si el lanzamiento ha sido exitoso.

¿Una "respuesta física"?

El lanzamiento ha tenido lugar poco después de que Corea del Sur y EE.UU. anunciaran la decisión final de desplegar el sistema antimisiles de THAAD (Defensa Terminal de Área a Gran Altitud, por sus siglas en inglés) en el sur de la península coreana. Según un comunicado de la semana pasada, los militares norcoreanos prometieron dar una "respuesta física" cuando se conociera dónde y cuándo se instalarían los componentes del nuevo sistema tierra-aire.

Desde el comienzo del año, Corea del Norte ha intensificado sus actividades militares. Entre ellas, las más importantes son la cuarta prueba de un arma nuclear el 6 de enero y el lanzamiento el 7 de febrero de un satélite con un cohete portador, que según Seúl, puede ser utilizado para un ataque nuclear a una distancia de 12.000 kilómetros.

Actualidad RT

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Egipto muestra apoyo a golpe en Turquía


Felicitándose por el golpe militar en Turquía, el presidente egipcio, Abdul Fattah al Sisi, ha pedido a su homólogo turco que cambie sus políticas.

“El golpe de estado del Ejército turco contra Erdogan es el resultado del fracaso de sus políticas en la región”, señaló Sisi en Twitter.

Según Sisi, Erdogan es el responsable del estallido de una guerra civil en Turquía y el responsable de la inseguridad en la región.

“El apoyo financiero y militar de Erdogan a los grupos terroristas tiene por objetivo el lograr sus objetivos expansionistas a nivel regional”, añadió el presidente egipcio.

“El Ejército turco es el único guardián que garantiza los principios del Estado turco. Él no puede quedar con los brazos cruzados frente a las políticas erróneas de Erdogan, que han transformado a Turquía en un país exportador de terrorismo”, escribió en Twitter.

Egipto bloquea declaración de condena al golpe en la ONU

Por otro lado, Egipto bloqueó el sábado una declaración del Consejo de Seguridad en la ONU que debía condenar el intento de golpe de estado en Turquía. La declaración iba a llamar a todas las partes a “respetar al gobierno democráticamente electo de Turquía”.

El texto, redactado por EEUU, expresaba su grave preocupación por la situación en Turquía y pedía a las personas que mostraran contención y evitaran cualquier violencia o derramamiento de sangre. También pidió el fin urgente de la crisis y el retorno al imperio de la ley.


Egipto, que es actualmente miembro no permanente del Consejo de Seguridad, donde las declaraciones tienen que ser aprobadas por consenso, objetó a la redacción presentada por EEUU sobre los acontecimientos de Turquía.

“Propusimos un lenguaje diferente que respetaba los principios democráticos y constitucionales, pero los norteamericanos rehusaron negociar” dijo el embajador de Egipto en la ONU, Amr Abulatta, tratando así de hacer recaer la culpa sobre EEUU.

Egipto pidió que un llamamiento a todas las partes para que “respeten al gobierno democráticamente electo de Turquía” fuera borrado de la declaración indicando que el Consejo “no está en posición de calificar a ese gobierno -o cualquier otro- de “democráticamente electo o no”.”

Egipto sugirió que, en su lugar, el Consejo llamara a “respetar los principios democráticos y constitucionales y el imperio de la ley” sin mencionar al gobierno turco.

La propuesta egipcia fue rechazada por EEUU y, de este modo, la declaración fue dejada en su forma original. Egipto la bloqueó entonces al negarse a apoyarla.

Esto evitó que el Consejo de Seguridad aprobara una declaración condenando el golpe de Turquía.

El presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, excluyó el 7 de Julio una reconciliación con Egipto tras la decisión de Ankara de normalizar sus relaciones con Rusia e Israel.

Las relaciones entre Ankara y El Cairo sufrieron un duro golpe después de que el ex presidente Mohammed Mursi, un firme aliado de Erdogan y líder de los Hermanos Musulmanes, a los que el presidente turco apoya, fuera derrocado por el Ejército egipcio en 2013.

Erdogan dijo que una reconciliación con el “régimen opresivo” de Egipto no tendría lugar.

Esta declaración puso fin así a las especulaciones de que Turquía podría buscar la normalización de relaciones con Egipto, en particular después de los pasos dados por Erdogan para restaurar sus vínculos con Moscú y Tel Aviv.

Al-Manar

Russos já se preparam para saída brasileira do BRICS sob gestão de Serra no Itamaraty


por Carlos Eduardo, editor do Cafezinho

Na esteira dos britânicos, que recentemente cederam à pressão de grupos conservadores nacionais e decidiram por deixar o bloco da União Europeia, no movimento que ficou conhecido como 'Brexit', o governo interino de Michel Temer vem demonstrando claramente que planeja se afastar dos BRICS, bloco econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Sob a gestão do ministro interino das Relações Exteriores, senador José Serra (PSDB-SP), o Itamaraty não esconde que a atual administração é alinhada com os interesses norte-americanos e pretende dar às costas para as relações multilaterais na Ásia e África.

Circula nos corredores do Itamaraty a informação de que o atual governo interino de Temer mantém ligação direta com a Casa Branca, em Washington, restaurada após o golpe de Estado, e que a presença do Brasil entre os maiores credores do Tesouro norte-americano tornou-se incômoda, a ponto de o governo atual permanecer “na geladeira”, como afirmou um diplomata brasileiro ao jornal Correio do Brasil, em condição de anonimato.

Desde que assumiu a presidência do Brasil, Michel Temer ainda não foi recebido por nenhum dos líderes dos BRICS. Sinal de que já preveem um 'Braexit' (acrônimo para Brasil e a palavra exit, saída em inglês).

Do ponto de vista econômico, o Brasil tem muito mais a ganhar com o BRICS do que em relações unilaterais com os Estados Unidos.

Um exemplo prático é que no futuro, com o banco dos BRICS, podemos ter uma economia menos suscetível a variação do dólar e menos dependente da moeda norte-americana, como explicou o ex-ministro Celso Amorim em entrevista ao DW Brasil, em 2015.

Mas para os golpistas nada disso vem ao caso. O governo interino de Michel Temer não segue nenhuma lógica econômica, se trata do mais puro entreguismo.

Abaixo segue o artigo da agência oficial do governo russo, Pravda.

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BRICS preparam-se para um "Braexit": adeus, Brasil

"Só para lembrar: a última vez que os EUA instalaram governo fantoche foi em 2014, quando, em mais um "golpe sem derramamento de sangue" (sic), derrubaram o presidente da Ucrânia e lá instalaram um bilionário oligarca. É cenário comparável ao do Brasil, em 2016" (Zero Hedge, 13/5/2016)


no Pravda

É possível que o novo governo pró-EUA no Brasil force uma "Braexit" e derrube a muralha que protege os BRICS? Segundo Oliver Stuenkel, professor assistente de Relações Internacionais na Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, "muitos (sic) brasileiros acreditam que é hora de deixar" os BRICS.

Há apenas três anos, a maior nação da América do Sul declarou quedesejava desconectar-se da Internet controlada pelos EUA, por causa da vigilância ilegal que a Agência de Segurança Nacional dos EUA sobre o país, que incluíam gravar as conversas telefônicas da (então) presidenta Dilma Rousseff. Hoje, o mesmo país, sob governo (interino) de Michel Temer, considerado por muitos em todo o mundo como informante dos EUA, tende fortemente na direção do campo norte-americano. Parece também estar-se movimentando para longe do grupo BRICS, do qual o Brasil é membro fundador.

A 'conversão' do governo brasileiro não acontece por acaso. É efeito do descomunal revide contra o Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff, orquestrado por uma coalizão de direita praticamente dominada por população crescente de extremistas evangélicos. De apenas 5% da população em 1970, os evangélicos já são hoje 22% dos 200 milhões da população do Brasil. Estão a caminho de se tornarem maioria já em meados do século.

As igrejas evangélicas com conexões fortes com quartéis-generais nos EUA - e não raras vezes controladas pelas 'matrizes' - já são atores muito ativos nas eleições no país, e já conseguiram reverter várias leis sociais brasileiras progressistas. É muito provável que os fiéis dessas igrejas 'de televisão', criadas à imagem de muitas que há nos EUA, logo passem a interferir também na política exterior do Brasil. Com isso, certamente o Brasil se afastará - e provavelmente se porá em campo adversário - de países como Rússia e Índia, onde ainda predomina um ethos liberal progressista.

"Campanha contra os BRICS confirma a importância dos BRICS" - Ryabkov

Em apenas 35 anos, é possível que o Brasil tenha população majoritariamente pró-EUA. É tempo mais do que suficiente para que os BRICS preparem-se para a vida sem Brasil. Há quatro vias claras para conseguir isso.

Expandir, expandir, expandir!

Ser pequeno só é virtude se você for anão em circo de excentricidades. Se a OTAN pode trabalhar com 28 membros, os BRICS, claramente muito mais importantes que a OTAN, também podem. Tendo surgido e amadurecido em torno de um núcleo de cinco nações, os BRICS devem agora se abrir para outras frentes, para ganhar mais tração. O grupo capturou a imaginação mundial como corpo capaz de pôr fim à fracassada agenda neocolonial do Ocidente. Outro trunfo dos BRICS é a ideia de crescimento equitativo, que é atrativa para um conjunto diversificado de nações.

O grupo deve investir nessa boa-vontade e convidar economias de dimensões medianas como Indonésia, Malásia, Argentina, Nigéria e Egito. Algumas dessas economias nem precisarão ser convidadas, porque querem vir. A Argentina seria excelente candidata, porque pode substituir o Brasil como representante da América do Sul. Além disso, se o Brasil decidir sair, a inclusão da Argentina obrigará o governo golpista a repensar a decisão. Ninguém no Brasil aceitará sem protesto que seu grande rival do sul substitua o Brasil numa organização poderosa como os BRICS.

Temer, o Interino

Wikileaks revela que o presidente interino do Brasil, Michel Temer, forneceu informações de inteligência ao Conselho de Segurança Nacional e a militares dos EUA, quando ainda na função de líder do partido PMDB que integrava a coalizão governante. Conforme aquela organização internacional de divulgação de informação considerada 'secreta' pelos interessados em ocultá-la, Temer manteve contato extraoficial com a embaixada dos EUA no Brasil e forneceu informação que o governo dos EUA considerou "sensível", para conhecimento "exclusivo do governo dos EUA". Dois telegramas chamam especialmente a atenção: um, datado de 11/1/2006, o outro de 21/6/2006. Um é documento enviado de São Paulo, Brasil, para - dentre outros destinatários - o Comando Sul dos EUA em Miami.

Mas em que sentido isso diz respeito aos BRICS? Se Temer é efetivamente instrumento da ação política dos EUA, pode bem introduzir uma cunha na maquinaria do grupo BRICS e paralisá-lo, mais ou menos como a Grã-Bretanha operou como cavalo de Troia dos EUA na União Europeia.

Temer, um dos articuladores do golpe para derrubar a presidenta Rousseff, ativa defensora dos BRICS, está, ele próprio sob investigação policial.

É provável que Temer e seu grupo lancem o Brasil em período de agitação e instabilidade. Como se lê no website "Zero Hedge" de inteligência financeira: "Só para lembrar: a última vez que os EUA instalaram governo fantoche foi em 2014, quando, em mais um "golpe sem derramamento de sangue" (sic), derrubaram o presidente da Ucrânia e lá instalaram um bilionário oligarca. É cenário comparável ao do Brasil, em 2016."

O grupo BRICS deve garantir que Temer não tenha meios para sabotar a coesão dos BRICS, que já está tendo de lidar com a tensão geopolítica entre Índia e China, por causa da presença de uma considerável frota da Marinha da Índia no Mar do Sul da China e da recusa, por Pequim, de aceitar New Delhi no Grupo de Fornecedores Nucleares.

Aprender com o destino de Dilma Rousseff

No governo da presidenta Rousseff, a economia brasileira andava devagar, mas andava. Contudo, como pilar fundamental do grupo BRICS, o Brasil parece ter atraído a ira dos EUA. A coalizão de partidos anti-Dilma, como o PMDB de Temer, e os grupos das igrejas evangélicas - com certeza teleguiados por Washington - criaram tantas e tais dificuldades, que a presidenta foi forçada a governar praticamente por decretos, durante a maior parte de seu segundo mandato.

Como se viu acontecer na Ucrânia, que está hoje em total desarranjo, o PIB do Brasil encolheu 3,8% em 2015, e tudo indica que encolherá outro tanto em 2016. Inflação e desemprego estão acima de 10%. O mercado de ações caiu 7% durantes as duas primeiras semanas do governo Temer; e o real perdeu 3,5% do valor em relação ao dólar norte-americano.

Índia, que assume agora a presidência dos BRICS, fará avançar as iniciativas russas

Primeiro a Ucrânia, depois o Brasil, o que virá depois? A China parece impenetrável aos esforços de desestabilização e revoluções 'das flores' dos EUA - mas a Revolução dos Guarda-Chuvas em Hong Kong foi claramente inspirada pelo ocidente. A Rússia já expulsou as agências USAID e o British Council, por interferência na política russa. Resta a Índia, que é vulnerável às táticas de desestabilização da CIA-EUA. A ascensão do Partido Aam Admi, que recebe fundos da Fundação Ford - um dos corpos operados e mantidos pela CIA - é prenúncio do que está por vir.

Livrem-se do nome "BRICS"

BRICS é sigla elegante - todos parecem adorar o som e o modo como desliza sobre a língua. Mas há um problema com siglas de organizações baseadas em nomes dos membros. Se o Brasil se afasta, a sigla encurta para RICS? Se a África do Sul deixa o grupo, o nome passa a ser BRIC?

Além disso, a sigla BRICS tem problemas também de crescimento, porque não se pode encompridar indefinidamente a sigla. De BRIC para BRICS foi fácil, mas o que acontecerá se Indonésia ou Argentina se incorporarem ao grupo. BRICSI? BRICSA?

Algum novo nome não precisa ser necessariamente harmonioso, como som. Por exemplo, o banco dos BRICS é conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento - nada muito extraordinário, mas excelente e importante alternativa ao grandiloquente Banco Mundial. Nessa linha, todo o grupo hoje BRICS poderia ser renomeado: Novo Grupo Econômico (NGE), em inglês New Group Economic, NGE [ou, mesmo, NEW [ing. "novo"] - prosaico, mas, melhor denominação que antes.*****

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Força Aérea turca elimina vários helicópteros de rebeldes


A Força Aérea turca, que apoia o presidente Recep Tayyip Erdogan, durante a tentativa de golpe militar atacou a base aérea de Akinci perto de Ancara de onde decolou a aviação dos golpistas. Como resultado foram destruídos vários helicópteros, relata a agência Anadolu.

Para obstaculizar os rebeldes de usar a aviação, os aviões do poder legitimo atacaram a pista da base aérea de Akinci. Além disso foram eliminados vários helicópteros.
Segundo informações de fontes militares da agência, a base foi transformada em uma sede de golpistas. Os pilotos e funcionários que recusam ajudar os rebeldes foram espancados ou fugiram da base.

Os funcionários da base aérea foram enganados, tendo-lhes sido dito que estava decorrendo uma "operação importante para o futuro da Turquia". Foram recrutados vários oficiais que ficaram na base para os exercícios.

Sputniknews


Cerco a delegacia em Erevan continua: radicais recusam depor armas


O Serviço de Segurança Nacional da Armênia relata que os militantes que capturaram uma delegacia em Erevan recusam se render.

Um grupo armado da oposição tomou na manhã de domingo (17) uma delegacia com o pessoal em seu interior. Entre os reféns está o vice-chefe da polícia de Erevan Vardan Egiazaryan e o vice-chefe do Ministério do Interior de Erevan Valery Osipyan. Segundo a informação mais recente do Serviço de Segurança Nacional armênio, as forças especiais libertaram dois reféns – um policial e um motorista de ambulância. Durante a publicação deste artigo foi liberado mais um refém, relata o serviço de imprensa das forças especiais.

Durante a operação, um policial foi morto e dois ficaram feridos. O Serviço de Segurança informa que as forças de segurança estão realizando negociações com os militantes.

"O grupo armado recusa liberar outros reféns, incluindo os policiais de alta patente, depor as armas e se render", relata o Serviço de Segurança Nacional da Armênia.

O Serviço também anunciou que os militantes têm muitas armas disponíveis.

Os radicais exigem a liberação de Zhirair Sefilyan, que foi preso em junho e acusado de organizar um grupo criminoso, e declararam sua "intenção de mudar a situação na Armênia por meio de uma rebelião armada". Sefilyan planejara ocupar vários edifícios e instalações de telecomunicações, incluindo a Torre da televisão em Yerevan.

Sputniknews

domingo, 17 de julho de 2016

Drone lançado pela Síria dribla sistema de defesa Patriot de Israel


Militares de Israel dispararam dois mísseis antiaéreos contra um drone que invadiu seu espaço aéreo vindo da Síria, informou neste domingo um porta-voz da Força de Defesa de Israel (IDF).

A IDF não relatou qual era o tipo do drone nem a quem ele pertencia.

“Momentos atrás, dois mísseis de defesa antiaérea Patriot foram disparados na direção de um drone que infiltrou o espaço aéreo israelense vindo da Síria. A defesa aérea disparou contra o drone, que voltou para a Síria”, escrever Peter Lerner no Twitter.

Anteriormente, a imprensa havia informado que sirenes antiaéreas foram ouvidas na parte central das Colinas de Golã, controladas por Israel. O Conselho de Segurança da ONU considera a região como terreno sírio ocupado.

Sputniknews


Ayudas militares de Israel, en manos de golpistas turcos


Un tanque de golpistas en las calles de Ankara, la capital de Turquía, durante el fallido golpe de Estado del 16 de julio de 2016.

El régimen de Israel está implicado de manera indirecta en la intentona de golpe de Estado en Turquía.

Un informe publicado este domingo por la página Web israelí ynetnews desvela que los tanques utilizados durante el fallido golpe de Estado contra el Gobierno turco estaban equipados y actualizados con componentes militares israelíes.

Los aparatos fueron vendidos a Ankara a principios del siglo 21 como una medida ante armas antitanque kurdas.

La fuente agrega que muchos de esos tanques, utilizados por golpistas durante el intento de golpe de Estado del viernes en Turquía, fueron modernizados significativamente por el régimen de Israel durante el auge de las relaciones diplomáticas entre el régimen de Tel Aviv y el Gobierno turco.

De manera implícita se refiere a las ayudas militares que las autoridades israelíes han ofrecido desde 2000 al Gobierno del presidente turco, Recep Tayyip Erdogan (el entonces primer ministro), para luego explicar que en el marco de los acuerdos firmados entre las dos partes en aquel tiempo, se vendió a Turquía aviones no tripulados (drones), misiles y sistemas eléctricos y de inteligencia fabricados por EE.UU.

Entre tanto, el diario israelí Haaretz, en una noticia divulgada el sábado, anunció que el exjefe de las Fuerzas Armadas de Turquía, Akin Ozturk, considerado como el presunto autor intelectual del abortado golpe militar, fue durante años un agregado militar en los territorios ocupados palestinos.

Turquía vivió el viernes un intento de golpe de Estado protagonizado por una facción del Ejército. Seguidamente, el premier turco, Binali Yildirim, informó el sábado de que la situación se encuentra "ampliamente bajo control". Al menos 265 personas murieron y otras 1440 resultaron heridas durante los hechos y, según el primer ministro, cerca de 3000 personas ya han sido detenidas.

msm/ktg/rba/HispanTv

TE CUIDA, TEMER: CUNHA SE DIZ ABANDONADO E TRAÍDO


Brasil 247 – Uma reportagem dos repórteres Marina Dias e Paulo Gama, publicada neste domingo na Folha, informa que o deputado afastado Eduardo Cunha se sente "traído" e "abandonado" pelo interino Michel Temer.

O motivo seria a disputa na Câmara, em que Temer teria sabotado Rogério Rosso (PSD-DF), candidato de Cunha, e apoiado informalmente Rodrigo Maia (DEM-RJ – antes da eleição na Câmara, Cunha ainda tinha a esperança de ser salvo, mas Maia já avisou que votará sua cassação no início de agosto.

Sem mandato, o deputado afastado, assim como sua esposa Cláudia Cruz e sua filha Danielle Dytz, serão julgados pelo juiz Sergio Moro.

Ao aceitar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade, conforme já foi atestado pela perícia do Senado e por decisão do Ministério Público Federal, que mandou arquivar o caso, Cunha criou as condições para que Temer assumisse a presidência da República, mas foi abandonado.

Sua reação, a partir de agora, é imprevisível.

França questiona participação turca na luta contra Daesh


O ministro das Relações Exteriores da França disse que devem ser colocada a questão se a Turquia é um parceiro viável na luta contra terrorismo na Síria.

Nomeadamente, o governante francês falou sobre o grupo terrorista Daesh proibido na Rússia e reconhecido como terrorista no Brasil.

"Há questões que estão sendo colocadas e nós vamos coloca-las. Ela [a Turquia] é parcialmente viável, mas há suspeitas também. Vamos ser honestos sobre este fato," disse.

A respectiva declaração foi feita por Jean-Marc Ayrault neste domingo (17) no ar do canal de TV francês France 3, de acordo com a agência Reuters.

Além disso, o titular das Relações Exteriores francês declarou que ele pretende começar a discussão do tema durante a reunião da Coalizão anti-Daesh, prevista ser realizada na semana que vem em Washington (EUA).

Sputniknews

Ressentimento dos militares motivou o golpe na Turquia


O motivo da crise entre as autoridades turcas e as elites do exército é o ressentimento dos militares por terem sido afastados do poder, que estava em suas mãos antes da presidência de Erdogan, avalia o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo) Konstantin Kosachev.

“A crise nas relações entre as atuais autoridades da Turquia e as elites do exército (o de sua maior parte) está presente durante todos os anos de Erdogan no poder. A crise tem origem na irritação dos militares com o afastamento de Ancara dos “únicos ideais certos” do pai do Estado moderno turco, Mustafa Kemal Atatürk (irritação com o islamismo moderado do atual presidente), bem como num desconforto mais pragmático, pelo afastamento dos militares do real poder, que estava em suas mãos antes de Erdogan”, escreveu o senador em seu blog no Facebook.

Kosachev avalia que as repressões contra os organizadores do golpe, “levando em consideração as particularidades da Turquia, serão amplas”.

“Isso foi uma luta pelo poder, o que é objetivo de toda tentativa de golpe. Independente das simpatias políticas por uma ou outra parte em conflito (e a isso só o povo da Turquia tem o direito), em todo caso é ruim, quando uma questão de poder é resolvida por um caminhão não constitucional, mas nas ruas e nas praças. Ainda mais quando morrem pessoas”, destacou o político.

Segundo o senador russo, o exemplo do golpe na Ucrânia demonstrou com toda clareza que o caminho da violência não leva a lugar algum.

Sputniknews

sábado, 16 de julho de 2016

Ministro turco acusa EUA de organizarem tentativa de golpe militar


Um ministro turco acusou autoridades dos EUA de organizarem a tentativa de golpe militar na Turquia, informou o canal de TV Haberturk.

O ministro do Trabalho da Turquia, Suleyman Soylu, afirmou que Washington está por trás da tentativa de golpe militar na Turquia.

Na noite de sexta-feira, autoridades turcas declararam que uma tentativa de golpe estava acontecendo no país. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu aos cidadãos do país que fossem às ruas, declarando que a tentativa de golpe estava sendo executada por um pequeno grupo de militares.

A tentativa de golpe foi contida na manhã deste sábado. O primeiro-ministro turco, Binali Yildrim, declarou que todos apoiadores do golpe haviam sido detidos e que o país estava retornando à vida normal.

Mais de 180 pessoas morreram e cerca de 1.470 ficaram feridas durante os acontecimentos. Perto de 3 mil pessoas foram detidas, segundo o primeiro-ministro.

Sputniknews
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MILITARES TURCOS GOLPISTAS FORAM MORTOS E TORTURADOS EM PRAÇA PÚBLICA

Na foto acima a reação de parte da população durante as prisões de militares golpistas. A cena se repetiu em diversos locais. Policiais aproveitaram para torturar militares.







A PROPÓSITO DO ATENTADO EM NICE


Ghaddaffi da Líbia não representava ameaça a ninguém e nem patrocinava terrorismo. Mas só porque ele tinha ambições de se tornar um líder no Norte da África, os americanos e a OTAN o derrubaram.

Pessoalmente, nunca gostei do Saddam Hussein do Iraque pela matança que ele protagonizou contra os xiitas e os curdos. Mas tenho que reconhecer que, sob o governo dele, os iraquianos viviam harmoniosamente e o país tinha um dos melhores padrões de vida na região. Mas os americanos e todo o Ocidente declararam guerra ao Iraque, invadiram e destruíram o país e foram caçar o pobre do Saddam dentro de um buraco como se fosse uma ratazana. Acusaram o infeliz de possuir armas de destruição em massa. Não tinha nada.

A Síria era o único país do Oriente Médio que não devia pra ninguém. Tinha um dos maiores índices de escolaridade entre os países árabes. Sistema de educação e saúde invejável e uma situação econômica estável. Mas representava uma suposta ameaça a Israel, incomodava a Arábia Saudita e outros países do Golfo pela sua aliança com o Irã e o Hezbollah. Foi daí então, que os Estados Unidos, Israel, Arábia Saudita, Turquia, Qatar e outros decidiram derrubar o presidente Bashar al Assad. Não conseguiram em virtude da popularidade do homem. Mas destruíram a Síria trazendo mais de duzentos mil terroristas de todo o mundo para fazer o serviço sujo.

Israel ficou preocupado com a amizade entre o Iêmen e o Irã. Achou que talvez o Irã pudesse armar o Iêmen e esse, por sua vez, fechar a entrada do Bab el Mandeb no Mar Vermelho aos barcos que entravam e saíam de Israel pelo porto de Eilat. Então Israel e os Estados Unidos pediram à Arábia Saudita - que também detesta o Irã - que destruísse o Iêmen. Assim está sendo feito. Bombardeio dos sauditas e emiratenses, com logística israelense e americana, e mais de oitenta mil mercenários pagos pela Arábia Saudita e Qatar.


Pois é. A Arábia Saudita está a financiar os terroristas (entenda-se Estado Islâmico e outros) que agem no Iraque, na Síria, no Iêmen, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Espanha, na Bélgica, na França e no resto do mundo. São os petrodólares sauditas que financiam os terroristas e são seus clérigos wahabitas que fazem a lavagem cerebral dos adolescentes pobres do mundo muçulmano e os incitam a matar e a morrer em nome de um falso Islã.

Recentemente, um desses clérigos esteve aqui no Brasil, visitando uma das nossas favelas onde há uma pequena comunidade de . muçulmanos brasileiros. O que esteve fazendo esse cara dentro de uma favela brasileira? Fazendo turismo? Porra nenhuma. Estava arregimentando jovens para entrarem nos grupos terroristas que lutam na Síria. Para informação dos meus amigos, até 2013 já tinham morrido 40 brasileiros na Síria, combatendo nas fileiras do Estado Islâmico, e outros tantos tinham desaparecido.

Não adianta os Estados Unidos, a França, ou seja lá quem for querer combater os terroristas na Síria ou no Iraque. Estariam combatendo o efeito e não a causa, a origem do problema, a fonte do mal. Se os ocidentais matarem cem mil terroristas na Síria e no Iraque, com seus poderosos bombardeiros, amanhã a Arábia Saudita colocará outros cem mil com os seus dólares e com o seu Islã wahabita. Toda mesquita no mundo, inclusive aqui no Brasil, que foi construída com dinheiro saudita e cujo imã (chefe religioso) foi formado lá no reino do mal, é uma chocadeira de terroristas em potencial.

Portanto, se o mundo quiser acabar com o terrorismo, deve, isso sim, combater o mal na sua origem. Tem que se matar o dragão na sua caverna. Há que se destituir o regime saudita e acabar com o wahabismo que conspurca o islã.

Gilberto Feres Abrão

GOLPE CONTIDO NA TURQUIA DERRUBARIA TEMER? TALVEZ


Na noite de ontem, uma tentativa de golpe militar na Turquia foi derrotada por uma população que saiu às ruas em defesa da democracia (leia mais na coluna de Alex Solnik). Haverá impactos sobre o Brasil, que desde 13 de maio deste ano tem um governo interino e uma presidente democraticamente eleita afastada?

Por mais difíceis que sejam as respostas, é possível prever ao menos dois efeitos. O primeiro deverá ocorrer nas ruas. Movimentos sociais que pretendiam realizar atos de "Fora Temer" durante a Rio 2016 (leia mais aqui) deverão se sentir encorajados a se manifestar, depois das cenas vistas em cidades como Ancara e Istambul. Lá, o povo nas ruas derrotou um golpe militar. No Brasil, a mudança política foi mais sutil e o interino Michel Temer chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar, liderado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos políticos mais corruptos da história do País, e por políticos derrotados nas últimas eleições presidenciais.

O segundo efeito poderá ocorrer no plano internacional. Como o golpe turco foi explícito e violento, forçou uma rápida condenação internacional. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que até agora se mantém calado sobre o Brasil, até em razão dos interesses norte-americanos sobre o pré-sal, disse que todos devem respeitar o governo democraticamente eleito na Turquia. Mas, em algum momento, a comunidade internacional será instada a se pronunciar sobre o que ocorre no Brasil.

Nesta semana, senadores franceses, por exemplo, publicaram um manifesto no Le Monde em que condenaram o golpe parlamentar no Brasil e pediram respostas da comunidade internacional (leia aqui). Com as novas evidências de que a presidente democraticamente eleita Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade, como ficou demonstrado no pedido de arquivamento do Ministério Público Federal sobre as chamadas pedaladas fiscais, a reação internacional ao golpe parlamentar poderá crescer.

Enquanto isso, o interino Michel Temer chega à Rio 2016 sob o risco de vaias, de atentados terroristas e de grandes manifestações populares, num momento em que as atenções do mundo estarão voltadas para o Brasil. Nesse contexto, qualquer certeza ou aposta é absolutamente temerária.

Brasil 247

Putin: humanidade deve unir-se para derrotar o terrorismo


Na mensagem enviada ao presidente francês François Hollande, o líder russo Vladimir Putin disse que a humanidade deve juntar os esforços para vencer o terrorismo.

O presidente russo expressou as suas condolências ao presidente francês pelo grande número de vítimas do atentado que ocorreu ontem (14) durante celebrações em Nice, informou o serviço de imprensa do Kremlin.

“Chocam-nos a crueldade e o especial cinismo deste crime, cometido no dia da festa nacional do seu país. Estamos convencidos mais uma vez de que o terrorismo não tem nada em comum com a moral humana: as suas vítimas são pessoas civis inocentes, inclusive mulheres e crianças”, diz-se na mensagem de Putin.

Putin acrescentou que é preciso eliminar e neutralizar os militantes, destruir as suas infraestruturas e cortar as suas fontes de financiamento. O líder russo destacou que a Rússia está pronta a cooperar de forma mais estreita com a França e outros parceiros internacionais para lutar contra o terrorismo.

O líder russo soube do atentado em Nice nas negociações com o secretário de Estado norte-americano John Kerry, disse o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov.

“As notícias trágicas sobre o atentado em Nice chegaram ontem quando decorriam as negociações entre Vladimir Putin e o secretário de Estado dos EUA [John] Kerry”, disse Peskov.

Na quinta-feira (14), um motorista de caminhão atropelou uma multidão de pessoas que olharam nos fogos de artifício em homenagem ao feriado nacional da França – o Dia da Tomada de Bastilha. Segundo as testemunhas, o caminhão fazia ziguezagues sem parar ao longo de 2 km na avenida marginal. O motorista também disparou contra as pessoas, tendo sido eliminado pela polícia. O atentado levou 84 vidas. O presidente francês François Hollande chamou o acontecimento de ataque terrorista.

Sputniknews

Prefeito de Ancara: Um dos golpistas esteve envolvido na morte do piloto do Su-24 russo


Um dos participantes do golpe militar, membro do movimento inspirado pelo proeminente oposicionista turco Fethullah Gulen, esteve envolvido na morte do piloto do Su-24 russo no ano passado, disse o prefeito da capital turca, Ibrahim Melih Gorcek, à televisão nacional.

Na sexta-feira (15), na Turquia foi realizada uma tentativa de golpe militar. De acordo com o Estado-Maior turco, 104 golpistas foram mortos, enquanto 47 civis, 41 policiais e 2 soldados morreram nos confrontos. O presidente turco, Recep Tayyip Edrogan, acusou Fethullah Gulen, um crítico do governo autoexilado nos Estados Unidos, de organizar a ação.
"Foi o 'estado paralelo' que deteriorou as nossas relações com a Rússia. Foi um incidente no qual um dos dirigentes destas estruturas participou, eu garanto. Ele foi um dos participantes do golpe. Nós não o dissemos até agora. Mas eu, Melih Gokcek, digo que nossas relações deterioraram-se por causa desses vilões", disse Gokcek, citado pela CNN turca.

Ele acrescentou que o "estado paralelo" visava isolar a Turquia na arena internacional.

As relações entre a Rússia e a Turquia deterioraram-se quando um avião russo Su-24 foi abatido em 24 de novembro, 2015, por um caça turco perto da fronteira turco-síria.

Sputniknews

Informe: CIA suministra los MiG-21 a Daesh en Siria


Un avión de combate modelo MiG-21 del Ejército sirio.

El grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) cuenta con su propia fuerza aérea gracias a la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, en inglés), alega un reciente informe.

En un artículo publicado en Veterans Today, su escritor, Ian Greenhalgh, asegura que en estos momentos la banda terrorista takfirí está siendo rearmada, reequipada y reforzada mientras está vigente una tregua en Siria.

Greenhalgh explica que se topó con el secreto de la fuerza aérea de bandera falsa de la CIA, compuesta por robados aviones de combate MiG, provenientes de Israel y Turquía, que atacan hospitales y campos de refugiados.

Estos cazas pertenecen a Croacia, manifiesta, país que envió el pasado mes de marzo a Ucrania siete Mig-21 para su remodelación bajo un acuerdo bilateral, según el cual, debería recibir a cambio otros cinco MiG-21 remodelados; sin embargo, lo que luego obtuvo Croacia fue una docena de aviones parecidos a los MiG-21, que en realidad son incapaces de volar.

De acuerdo con las investigaciones realizadas por los croatas, lo que recibieron fueron aviones falsificados fabricados con piezas tomadas de diferentes aviones desguazados; por ejemplo, uno de los MiG-21 que recibieron los croatas tenía fuselaje de Bulgaria, alas de Argelia y depósitos de combustible de la antigua Unión Soviética.

Según el escritor, los cazas croatas, de hecho, fueron remodelados en Ucrania, pero fueron vendidos a la mafia rusa —los llamados jázaros— que “son 100 % judíos” y residen en el sur de Ucrania, sobre todo en Odesa, gobernada por el expresidente de Georgia Mijaíl Saakashvili.

Asimismo, acusa al gobernador de Odesa de ser un traficante internacional y un amigo cercano del régimen de Israel, además de ser la persona encargada de supervisar las operaciones de contrabando de armas a gran escala para el EIIL en Oriente Medio.

En función de la información proporcionada por el autor del artículo, los cargamentos llegan a través del mar Negro al puerto de Batumi (Georgia) y luego a Turquía, desde donde llegarán a manos de los miembros de Daesh. Así es cómo los MiG-21 desaparecidos fueron entregados a la banda takfirí.

A continuación, declara el por qué la CIA suministra a Daesh estos aparatos de segunda mano, pese a contar con el dinero y las conexiones suficientes para proporcionarle mejores aviones; la explicación es muy simple: la Fuerza Aérea siria sigue operando con MiG-21, por lo tanto, se trata solo de pintar esta docena de MiG-21 con los colores que usa el Ejército sirio y hacerlos pasar por los de las Fuerzas Armadas de Siria.

A juicio de Greenhalgh, la CIA engaña así a la opinión pública cuando alimenta a los medios de comunicación con videos que muestran claramente a los aviones de combate MiG-21 del “Ejército sirio” bombardeando hospitales y campos de refugiados o lanzando bombas de barril sobre los civiles, una “prueba” para demostrar a todo el mundo la crueldad e inhumanidad del presidente sirio, Bashar al-Asad.

Para acabar, el autor de este artículo dice que no se deben depositar muchas esperanzas en la actual tregua en Siria, ya que, a su parecer, en realidad es una oportunidad creada para los terroristas a fin de que se refuercen militarmente de cara a una guerra aun más potente y más peligrosa en Siria, para después rechazar que esté cerca el fin del conflicto armado de más de cinco años, que ha provocado, hasta el momento, la muerte de más de 400.000 personas.

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