terça-feira, 31 de maio de 2016

Sem Terra do Paraná vai concorrer no Miss América em julho


Acampamento Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu-PR. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Jaires Santos Gomes é a garota da foto do pôster do jornal Terra Sem Males, feita por Joka Madruga. Ela conta sua história de luta pela vida e pela reforma agrária

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Em fevereiro de 2016, o Terra Sem Males foi ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu-PR, para contar a história das famílias que vivem por lá. A foto escolhida para o pôster do jornal traz a mensagem que, para o Terra Sem Males, resume a luta e as dificuldades de vida dessas pessoas: “Em busca de um sonho”.

Jaires Santos Gomes tem 20 anos. Ela é a garota da foto. Quando viu a imagem circulando pelas redes sociais, entrou em contato com o Terra Sem Males.

Jaires é conhecida como “Baiana” e mora no acampamento Dom Tomás Balduíno com seu irmão mais novo, que tem 16 anos. Seus pais estão acampados no Herdeiros da Terra, no município vizinho de Rio Bonito do Iguaçu.

“Meus pais me chamaram pra vir, falaram sobre a reforma agrária popular e as vivências do acampamento que eles se somavam. Então, decidi vir”. Jaires nasceu e cresceu em Valença, na Bahia e foi criada numa comunidade rural com pai, mãe, mais seis irmãs e irmãos mais velhos e um irmão mais novo.

Jaires está inserida na escala de atividades do acampamento. Seja na “produção”, que são roçadas, plantio, colheita; na “Infra”, que são atividades da parte estrutural do acampamento, como alguma reforma na escola, limpeza de nascente; ou nos serviços gerais, como lavar o barracão coletivo. “No fim da tarde eu vou para a cidade, para trabalhar como babá”. Jaires também cuida de atividades domésticas de sua casa e de seu “lotinho”.


Nas horas vagas, Baiana é miss.

“Eu sempre tive vontade de ser modelo, cheguei até fazer uma seleção quando morava no Espírito Santo, mas não deu em nada”. Foi abordada por seu padrinho de carreira quando participava de um encontro de jovens no acampamento. “O professor Fabiano Zanatta sugeriu que eu tinha um perfil pra ser Miss Paraná. Ele me orientou sobre as etapas desse processo e me apoiou pra que eu me inscrevesse no concurso municipal. A partir daí eu pensei ‘É isso que eu quero pra mim, me encontrei!’”, conta.

Se inscreveu no concurso Miss Paraná e recebeu o título de Miss Paraná ExpoWorld 2016. Em julho, vai participar do concurso Miss América.

“Eu tenho total apoio da minha família, dos meus amigos e companheiros de luta. Pra eles, é um orgulho muito grande ter “uma de nós” representando as bandeiras de lutas sociais mundo afora. Já no mundo do glamour das passarelas, eu sou a mesma Baiana, acampada, só que num vestido chique e maquiada”.


Miss Quedas do Iguaçu.

Trabalho na cidade financia concursos

“De forma geral, lido bem com as diferenças de status e com a transição de tirar as botas cheias de barro, pra colocar um salto alto. Minha única dificuldade real acaba sendo financeira, para transporte, estadia, inscrições. Se não fosse meu trabalho na cidade, eu não teria condições de seguir carreira”, explica a miss e sem terra.

“Os títulos que eu conquistei e os que pretendo conquistar representam todo o conjunto de valores que carrego comigo. Sou, primeiramente sem terra e a partir disso tenho como missão mostrar às pessoas que não há o que impeça um sonho de ser realizado quando se tem força de vontade”.

Jaires destaca sua participação em reuniões de formação política do MST como fundamentais no dia a dia no acampamento e que trazem como consequência sua evolução como pessoa. “Não entendo como contraditório, mas como direito de qualquer pessoa, trabalhar para estar onde se deseja estar. Historicamente, negros, principalmente pobres, são excluídos de muitas partes da sociedade. Eu luto pelo meu pedaço de chão, mas também pra que toda pessoa tenha seus direitos garantidos, inclusive, de acabar com a ideia de que pobre não é limpo, não é bonito. Eu sou sem terra, sou negra, pobre, mas por que não, participar desse mundo glamouroso que quase toda menina sonha desde pequena? Acho que eu estaria sendo contraditória se, levantando a bandeira das causas sociais, acreditasse que só algumas pessoas nasceram pra conquistar sonhos”.

Baiana conta que é normal ser questionada por outras pessoas sobre ser sem terra. “O preconceito está presente no cotidiano de uma pessoa como eu, em todos os aspectos. O principal prêmio que eu recebi como Miss foram as portas que se abriram”, finaliza.

REQUIÃO DENUNCIA: “TEMER ESTÁ CONTRA OS INTERESSES DO BRASIL”


Brasil 247 - Na avaliação de Requião, o mercado não se importa se o governo vai ficar nas mãos de Temer ou Dilma, mas quer apenas a garantia da globalização — o que, segundo o senador, significa o enfraquecimento dos governos e dos parlamentos e o fortalecimento do capital especulativo. Ele também disse que Temer é um instrumento de todo esse processo e será julgado, assim como Dilma, pelo conjunto da obra do seu governo

Do blog do Esmael – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) criticou nesta segunda-feira (30) as medidas econômicas do governo interino de Michel Temer. Para ele, as medidas podem comprometer as conquistas do bem-estar social adquiridas nos últimos anos.

Assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=7RrbXu4rymk

Na avaliação de Requião, o mercado não se importa se o governo vai ficar nas mãos de Temer ou Dilma, mas quer apenas a garantia da globalização — o que, segundo o senador, significa o enfraquecimento dos governos e dos parlamentos e o fortalecimento do capital especulativo. Ele também disse que Temer é um instrumento de todo esse processo e será julgado, assim como Dilma, pelo conjunto da obra do seu governo.

O senador se definiu como um nacionalista, disse trabalhar pelo interesse do Brasil e chegou a questionar o que esperam ganhar os que apoiam o impeachment e as medidas econômicas de Temer. Na opinião de Requião, será muito difícil a votação final do Senado confirmar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, pois há um grande número de senadores preocupados com as questões nacionais.

— Não acredito que o Senado da República, com as informações que tem, que adquiriu até este momento, queira abrir mão, não da Dilma, mas do Estado Nacional — afirmou Requião.

Déficit

Roberto Requião também cobrou mais coerência da classe política e dos economistas. Ele mencionou o déficit orçamentário de R$ 170,5 bilhões, aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada. Requião lembrou que se trata do maior déficit da história do Brasil. E destacou que muitos parlamentares e setores da imprensa criticaram o pedido de Dilma de revisão da meta fiscal, mas apoiaram o valor pedido pelo governo Temer. Muitos economistas, continuou, diziam que o crescimento de um déficit público era o pesadelo da economia, e agora, segundo Requião, apoiam o valor do déficit. Para o senador, as regras e as réguas que valem para um também deveriam valer para o outro.

Relações entre OTAN e Rússia nunca serão como antes


Os países da OTAN partilham uma visão comum de que as relações com a Rússia não poderão se basear no princípio "bussiness as usual", disse o chefe de Bureau de Segurança Nacional da Polônia, Pawel Soloch.

Soloch participou de uma reunião de altos responsáveis em Varsóvia, na qual também esteve presente o secretário-general da OTAN, Jens Stoltenberg. O tema da visita de Stoltenberg à Polônia são os trabalhos preparatórios para a cúpula da OTAN, marcada para o início de julho, bem como as decisões que deverão ser tomadas nela.

"Apesar dos rumores e notícias na mídia, há unanimidade dentro de aliança em relação ao fato de que o regresso ao princípio 'bussiness as usual' com a Rússia não acontecerá", disse Soloch à agência de notícias polonesa PAP.

Independentemente da posição russa sobre este assunto, Soloch destacou que a cúpula em Varsóvia será crítica. Na cúpula serão tomadas decisões relacionadas com a expansão da OTAN para leste.

"Embora não sejam bases [militares] clássicas, será uma presença internacional permanente, o objetivo da qual será a proteção dos estados-membros e não somente exercícios", esclareceu Soloch.

A escala desta presença está ainda em discussão. Entretanto, segundo o político polonês, a Polônia fará todo o possível para aumentar a presença da aliança no Leste da Europa, para assegurar a proteção contra "ameaças clássicas como a guerra e a agressão".

Sputniknews

Greve dos petroleiros e o capacho de FHC


Por Altamiro Borges

O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou nesta segunda-feira um indicativo de greve geral de 24 horas para 10 de junho. Conforme informa a convocatória da entidade sindical, "esta data marcará a primeira grande mobilização nacional que as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão contra o governo ilegítimo de Michel Temer". O objetivo da paralisação da aguerrida categoria será denunciar "os ataques à Petrobras, ao pré-sal e aos direitos e conquistas da classe trabalhadora, que estão sendo desmontados pelos golpistas".

Ainda segundo a nota, "as medidas econômicas do governo ilegítimo, anunciadas na semana passada e já em curso, revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos. É retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar os salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar as empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas. Estas medidas atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe".

A greve nacional dos petroleiros também servirá como denúncia à nomeação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras. Conforme alerta a FUP, em carta dirigida ao conselho da estatal, este gestor "responde na Justiça a ação por improbidade administrativa, que causou prejuízos de mais de US$ 1 bilhão à companhia". A indicação de Michel Temer ainda não foi aprovada, mas causa temores entre os petroleiros e os acionistas da empresa. "Se isso realmente se confirmar, será a desmoralização do Conselho de Administração e do chamado 'teste de integridade', ao qual Parente deve ser submetido, como determina o estatuto da Petrobras" - afirma a carta, assinada pelo coordenador-geral da FUP.

"O ex-faz tudo de FHC"

De fato, Pedro Parente não seria aprovado por qualquer "teste de integridade". Até a Folha tucana, ao noticiar a sua indicação pelo "presidente interino", tratou o gestor como o "ex-faz-tudo de FHC" - ou seja, como capacho do grão-tucano entreguista e privatista. Conforme registrou a reportagem, Pedro Parente "teve cargos importantes nos governos Sarney e Collor. Com FHC, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, ministro do Planejamento e da Casa Civil. Ele foi também o chefe do 'Ministério do Apagão', grupo criado na crise energética de 2001, que derrubou a economia e a fama de bons gestores dos tucanos". Com as quatro derrotas presidenciais do PSDB, Pedro Parente virou presidente do grupo de comunicação RBS, afiliado da TV Globo, e da multinacional Bunge.

Agora, com o Judas Michel Temer, o "ex-faz-tudo de FHC" volta ao governo num cargo estratégico para a soberania do Brasil. Privatista convicto, ele terá a missão de agilizar o plano dos entreguistas, detalhado no documento "Ponte para o futuro" do PMDB, de entregar o pré-sal às multinacionais do petróleo. Ele também não vacilará em reduzir os investimentos na Petrobras, preparando o terreno - sempre sonhado pelos tucanos - para reduzi-la a uma "Petrobrax". Como alerta a carta ao conselho de administração, "a indicação de Pedro Parente coloca em risco o futuro e a credibilidade da empresa".

Colômbia: Brutal repressão do governo de Santos contra indígenas e camponeses


Um manifestante foi morto e dois ficaram feridos por causa da repressão policial do Estado colombiano para acabar com o protesto dos indígenas e camponeses que acontece em Valle del Cauca (sudoeste).

A Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC) confirma que a repressão do Esquadrão Móvel Antidisturbio (ESMAD) até agora foi morta uma pessoa atropelada por um veículo blindado militar, dois feridos por tiros e quatro desaparecidos.

O secretário-geral, Juvenal Arrieta denuncia que, se o governo do presidente Juan Manuel Santos havesse atendido às exigências deste sector, a manifestação de hoje seria de respaldo e não de protesto.

Mais de mil índios, convocados em uma mobilização pacífica denominada Minga National Agraria, Campesina, Étnica e Popular, lançaram nesta segunda feira uma greve agrária para exigir do Governo o fim do paramilitarismo e o reconhecimento dos seus direitos.

A principal queixa da comunidade se concentra nas leis, das Zonas de Interesse de desenvolvimento Rural, Econômico e Social ( ZIDRES), pelas quais o Governo pretende desenvolver o sistema agro-industrial nessas zonas mencionadas e deixar para trás o cultivo artesanal dos indígenas e camponeses locais .

Além disso, o governo de Santos autorizou a exploração de minas sem consultar as populações afetadas nessas regiões.

Os manifestantes afirmam que vão continuar o protesto até que o governo cumpra os compromissos acordados durante a greve nacional em 2013.
Os camponeses colombianos têm repetidamente denunciado o não cumprimento das promessas e acordos por parte do Governo de Santos.

msm / CTL / nal

Rusia frustrará amenazas de la OTAN desde el mar Negro


Buques de guerra de la OTAN en el mar Negro.

Rusia advierte a la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) que frustrará sus intentos de extender la confrontación al mar Negro.

“En la actualidad, la OTAN está intentando desatar una confrontación en el mar Negro (…) tomaremos todas las medidas para neutralizar las posibles amenazas y las tentativas de presión militar a Rusia desde el sur”, indicó el embajador ruso ante la Alianza Atlántica, Alexandr Grushkó, en declaraciones publicadas el lunes por el diario Rossiyskaya Gazeta.

El diplomático ruso denunció asimismo que la tendencia hacia el deterioro de las relaciones entre Rusia y la OTAN se intensificó a raíz de la estrategia adoptada por la OTAN de “contención” de Rusia, pese a sus propios llamamientos al diálogo político.

También recordó los pronunciamientos del presidente de Turquía, Recep Tayyip Erdogan, que hace poco tiempo urgió a impedir que el mar Negro se convirtiera en un “lago ruso”.

En este contexto, afirmó que la Alianza “entiende perfectamente que el mar Negro nunca pasará a ser un lago de la OTAN”.

En otro momento de sus declaraciones, el diplomático ruso alertó que el rechazo del Acta Fundacional Rusia-OTAN suscrita en 1997, significaría una “invitación directa a una nueva etapa de la carrera armamentista”.

“Este escenario desestabilizaría significativamente la situación en Europa y no responde a los intereses europeos”, sostuvo.

Rusia y la Alianza Atlántica han tenido roces constantes desde el estallido de la crisis en el este de Ucrania en 2014.

Estas tensiones se han agudizado tras la activación por parte de la OTAN de un sistema antimisiles estadounidense Aegis Ashore en la base de Deveselu, en Rumanía, a unos 600 kilómetros al oeste de la península rusa de Crimea.

mjs/rha/nal/HispanTv

¿Malcorra en la ONU? un chiste que se completará en Argentina


Susana Malcorra, ministra de Exteriores de Argentina.

La candidatura de la canciller de Argentina, Susana Malcorra, para la Secretaría General de la ONU requerirá del apoyo de Venezuela y sus aliados, un tema que desafía su postura ante la crisis venezolana.


El diario argentino La nación en un artículo publicado este martes sostiene que la ministra de Exteriores de Argentina, patria del papa Francisco y el mejor jugador de fútbol del mundo, Lionel Messi, no es favorita para ocupar este puesto ya que a su criterio ahora le tocaría a Europa del Este.

Citando a ciertos críticos, se refiere a un conflicto de interés que mantendrá Malcorra con el Gobierno de Venezuela para poder conseguir su apoyo para dicho cargo como un país miembro del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU), y por otra parte, recuerda el peso de Argentina en los debates de la Organización de Estados Americanos (OEA) para presionar a Caracas a que cumpla con los acuerdos democráticos regionales.

“Seguimos manteniendo una posición muy firme con respecto a Venezuela. No creemos que la crisis de Venezuela se pueda resolver sin que las dos partes (el Gobierno y la oposición) se sienten a la mesa y encuentren un camino hacia adelante en común”, ha dicho Malcorra en respuesta a una pregunta del periodista del diario en cuanto a la postura de Argentina frente a la situación actual de Venezuela.

De igual forma, sobre la decisión de la oposición venezolana de impulsar referendo revocatorio para la salida del poder del presidente Nicolás Maduro declaró que la medida forma parte de los instrumentos democráticos establecidos en la Constitución venezolana y si el proceso está puesto en marcha, pues tiene que avanzar.

Sin embargo, en cuanto a la propuesta opositora que pide a la OEA la aplicación de la Carta Democrática contra Venezuela, la jefa de la Diplomacia argentina señaló que “hay que ser cuidadosos con este tema y que (la Carta Democrática) es un instrumento muy delicado” y que todavía las “condiciones no se han dado” para su aplicación.

De acuerdo con esa Carta, en caso de que haya “cualquier alteración o ruptura inconstitucional del orden democrático” en algún país de la OEA, la Asamblea General del ente puede –con una mayoría de dos tercios– suspender a cualquier Estado miembro.

El artículo concluye que Malcorra podría ser una magnífica secretaria general de la ONU, pero es difícil creer que ella pueda respaldar la democracia en Venezuela.

msm/rha/nal/HispanTv

‘Irán salvó a Bagdad y Damasco de la ofensiva terrorista’


El presidente iraní, Hasan Rohani, ofrece un discurso ante una gran multitud de residentes de Mahabad, ciudad ubicada en la provincia de Azerbaiyán Occidental (noroeste de Irán), 31 de mayo de 2016.

El presidente iraní ha destacado el papel de Irán en la lucha contra el terrorismo, y recuerda cómo la asesoría militar del país persa impidió la caída de Bagdad y Damasco en manos de terroristas.

Si no fuera por Irán, los grupos terroristas como EIIL (Daesh, en árabe), y el Frente Al-Nusra (rama local de Al-Qaeda en Siria), podrían capturar Bagdad (capital iraquí), Erbil (capital del Kurdistán iraquí), y Damasco (capital siria), ha asegurado este martes Hasan Rohani.

Durante su intervención ante una gran multitud de residentes de Mahabad, ciudad ubicada en la provincia de Azerbaiyán Occidental (noroeste de Irán), Rohani ha señalado que los terroristas que están masacrando a la gente en Oriente Medio en nombre del Islam, no tienen nada que ver con esta religión divina.


Decenas de miles de residentes de Mahabad, en la provincia de Azerbaiyán Occidental (noroeste de Irán), reciben al presidente Rohani, 31 de mayo de 2016.


Ellos “no creen en el Islam, ni en el Corán, y tampoco en la humanidad. Ya que el sagrado Corán prohíbe la matanza de personas inocentes, y rechaza la discriminación entre” los seres humanos, ha subrayado el presidente.

Ha advertido sobre complots urdidos por ciertas partes que buscan sembrar discordia entre los musulmanes suníes y chiíes en la región, y ha instado a una convivencia pacífica entre todos los pueblos de Oriente Medio.

Ha reiterado el compromiso de Teherán con estrechar lazos con todos los países del mundo, incluidos los vecinos, y “aquellos que actúen sin hostilidad”, y ha asegurado que ningún país alcanzará progreso sin que mantenga “vínculos amistosos y constructivos” con otros.

La República Islámica ha advertido en reiteradas ocasiones sobre los complots de los enemigos para incitar a conflictos sectarios en la comunidad islámica y asegura que las discrepancias en la región sólo benefician al régimen de Israel y su aliado estadounidense.

ftm/rha/nal/HispanTv

Primeras imágenes: El Ejército iraquí entra en la ciudad de Faluya, ocupada por el Estado Islámico


Soldados del Equipo élite de Respuesta Rápida detuvieron su avance durante la noche debido a la fuerte resistencia por parte de los combatientes del EI.

Con un gran despliegue de fuerza bélica que incluye tanques, helicópteros artillados y hasta francotiradores, el Ejército de Irak ha logrado entrar a la ciudad de Faluya, que desde 2015 se ha convertido en uno de los bastiones del grupo terrorista Estado Islámico (EI).

La operación para recuperar Faluya continúa a toda marcha y ha empezado a dar sus primeros frutos, según queda patente en un reciente video publicado por las autoridades iraquíes.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=TL8-vtrO9Iw

Las fuerzas armadas ya han izado la bandera del país en el edificio del departamento de Policía en el sur de la ciudad de Faluya, según lo anunció este lunes el centro de información militar del Ministerio de Defensa de Irak.

Hace una semana el ministro iraquí de Defensa, Haider al Abadí, anunció el inicio de la operación militar para retomar la ciudad de Faluya, tomada por terroristas del EI. Según Al Abadí, la ofensiva fue programada hace más de dos meses, pero fue aplazada debido a varias crisis políticas y algunos problemas de seguridad.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=0Cc28iNkC6k

El Estado Islámico contraataca

Los combatientes del EI opusieron una fuerte resistencia durante la noche del lunes ante la avanzada del Ejército iraquí, informaron este martes fuentes oficiales.

Soldados del Equipo élite de Respuesta Rápida detuvieron su avance durante la noche a unos 500 metros del distrito de al-Shuhada, parte sureste de la principal zona urbanizada de la ciudad, informó un comandante del Ejército, citado por Reuters.

"Nuestras fuerzas fueron atacadas con dureza. Están bien atrincherados en trincheras y túneles", dijo el comandante desde campamento Tariq, base militar de la retaguardia al sur de Faluya, a 50 kilómetros al oeste de Bagdad.

Un miembro del personal del principal hospital de Faluya señaló que el lunes recibieron información sobre la muerte de 32 civiles, cifra que no ha podido ser confirmada por una segunda fuente.

Actualidad RT

ABC censura a un empresario español en Venezuela que reveló que hay supermercados para ricos


El diario español ABC censura una noticia sobre un empresario español que muestra cómo la clase media - alta no pasa hambre en Venezuela a través de fotografías en su Facebook.

“Pongo estas fotos porque ya estoy harto de todos los que me llaman o escriben diciéndome que en Venezuela no hay comida y que vivimos como en Somalia o Etiopía”, así se expresaba Agustín Otxotorena, un empresario vasco residente en Caracas, en su perfil de Facebook, el pasado 20 de mayo.

Otxotorena decidió entonces comenzar a publicar fotografías de los supermercados y tiendas de alimentos de los sectores de la clase media - alta de la capital venezolana para demostrar que “si tienes pasta en Caracas, no te falta de nada”.

Y esta era, precisamente, la afirmación de Otxotorena que acompañaba a la noticia que ayer, domingo, algún periodista del ABC decidió publicar. Sin embargo, poco después, este medio retiraba la información de su web. Su rastro sigue estando activo en las búsquedas de Internet, pero cuando intentamos acceder a la noticia ya no está disponible.

“Es importante resaltar como la derecha española que tanto cacarea libertad de expresión (…) a Venezuela me ha censurado en su propio periódico (…). No han tardado en quitarla dada la repercusión e imagino que le están aplicando descargas eléctricas al pobre periodista que recogió con objetividad la noticia”, ironiza el empresario este lunes en su perfil de Facebook.

La explicación del desabastecimiento, según Otxotorena

El empresario también explica en su Facebook cómo se origina el fenómeno del desabastecimiento desigual.

Mientras “las grandes cadenas de distribución venezolanas (…) importan directamente y trabajan con los importadores privados mas fuertes (…) y sus productos están dolarizados a la venta (…), los productos que el gobierno dictamina que son básicos (...) están regulados en bolívares a precios muy bajos. Accesibles para la clase trabajadora”, explica Otxotorena.

De esta manera, “mientras el precio del petróleo aguantó, el gobierno venezolano trajo y trajo comida y de todo, y dio dólares a los importadores que básicamente estafaban al gobierno poniendo sobreprecios en dólares y de mil formas y maneras, corrompiendo a los funcionarios para que certificasen que, por ejemplo, habían traído tres contenedores de repuestos de automóviles...cuando solo habían traído uno y lo habían pasado tres veces por la aduana (...)”

A esta explicación, el empresario vasco añade las consecuencias del contrabando de bienes esenciales con destino a Colombia y la práctica del acaparamiento y reventa de productos subsidiados conocida como “bachaqueo”, dirigida y controlada por organizaciones colombianas con la complacencia de la oposición.

“Y en esa guerra está el pueblo venezolano, tratado con simpleza por unos medios internacionales que alientan estos comportamientos golpistas y criminales, que no soportarían ni aguantarían ni en la décima parte si estos comportamientos se produjesen en sus países”, concluye el empresario vasco.

Actualidad RT

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Sauditas e norte-americanos enviaram drogas e bebidas alcoólicas ao Yemen


Hoje no Yemen, o Comitê Revolucionário dos Houthis apreendeu muitas bebidas e drogas na fronteira com a Arábia Saudita. O contrabando de drogas e bebidas tinha como destino o Yemen e foi enviado por sauditas e norte-americanos, que fazem guerra ao país.

Os yemenitas, como bons nacionalistas que são, destruíram e queimaram TUDO! O líder dos Houthis postou as imagens com uma frase interessante que vale a pena compartilhar: "Nossos inimigos enviam drogas para corromper nosso povo".

O papel do Reino da Arábia Saudita na guerra ao Yemen é mais uma prova de submissão dos sauditas aos imperialistas e sionistas, inimigos mortais dos muçulmanos. Por estes e outros motivos, o líder da República Islâmica do Irã tem afirmado que os monarcas sauditas não tem moral nem competência para proteger os lugares sagrados do Islã.

Diario saudí culpa a EEUU de haber planeado y ejecutado ataques del 11-S


Un artículo publicado en el periódico árabe Al Hayat, financiado Arabia Saudí y publicado en Londres, ha acusado a EEUU de destruir el World Trade Center (las Torres Gemelas) con el fin de tener un pretexto para iniciar una guerra perpetua e invadir países con la excusa del terrorismo.

El artículo, firmado por el experto jurídico saudí Katib al Shammari, asegura que EEUU organizó estos ataques como medio de crear un enemigo nebuloso a fin de obtener el apoyo de la opinión pública para una guerra mundial “contra el terrorismo”.

"Todos los expertos en política estadounidense que han analizado las imágenes y vídeos del 11-S señalan de forma unánime que lo que sucedió en las dos torres fue una acción puramente norteamericana, planificada y ejecutada por EEUU. La prueba es la secuencia de explosiones continuas que hizo caer de forma espectacular los dos edificios. Los ingenieros de demolición controlada las destruyeron con explosivos mientras que los aviones que se estrellaron no dieron más que la luz verde para la detonación. Ellos no fueron la causa del hundimiento".

Según el analista geopolítico Jay Syrmopoulos, este artículo es una respuesta oficiosa saudí al voto unánime del Senado de EEUU para una ley que permitirá a las familias de víctimas del 11-S demandar a Arabia Saudí ante un tribunal federal norteamericano.

En su artículo, Shammari manifiesta que esta amenaza es simplemente la continuación de una política estadounidense que, según él, está "construida sobre el principio de la planificación previa y las probabilidades futuras".

Él señala que, durante la invasión de Iraq durante el mandato de George HW Bush, Saddam Hussein fue dejado con vida y en el poder para ser utilizado como "moneda de cambio", pero cuando EEUU decidió que él ya no era "un as en la manga", Washington invadió Iraq para derrocar a su gobierno e instalar en el gobierno a un partido apoyado por los norteamericanos.

Shammari afirma que la política de EEUU se ha vuelto ahora contra Arabia Saudí después de haber empleado al reino contra los talibanes primero y luego contra Saddam Hussein.

Él estima que el 11-S permitió a EEUU conseguir varias victorias al mismo tiempo, que los halcones (que dominaban entonces la Casa Blanca) no podían imaginar.

EEUU creó, en la opinión pública, un enemigo invisible -el terrorismo- que se convirtió en el chivo expiatorio utilizado por los presidentes norteamericanos para culparlo de todos sus errores y para disfrazar toda operación sucia que los políticos y personalidades militares de EEUU deseen efectuar en el mundo. Él afirma que EEUU aplica la etiqueta de terrorismo a todos los musulmanes.

Aprovechando el 11-S, EEUU lanzó una nueva etapa de rearme mundial. Todo el mundo quiso adquirir armas para defenderse y lanzarse a la guerra contra este enemigo invisible, el terrorismo. Y esto benefició a la industria militar estadounidense, señala.

EEUU ha puesto al pueblo norteamericano ante una elección entre dos malas opciones: vivir en paz y libertad, pero permanecer expuestos a un peligro mortal (el terrorismo) en cualquier momento, o vivir en una situación de control y extrema seguridad que llevará a los estadounidenses a pasar hambre porque el presupuesto militar se incrementará.

Según Syrmopoulos, la prensa saudí ha reaccionado de forma frenética a la votación unánime del Senado para aprobar la mencionada ley que permitirá que la Casa de Al Saúd sea hecha responsable ante la Justicia norteamericana por los ataques del 11-S.


Al - Manar

STF não pode ser temer, nem cunha, nem jucá e muito menos gilmar – Impeachment é golpe!


Por Davis Sena Filho — Palavra Livre

Há cerca de três anos, eu afirmo, categoricamente, por intermédio de artigos em inúmeros sites e blogs, que após a derrota do senador tucano Aécio Neves para Dilma Rousseff, em outubro de 2014, o golpe recrudesceu e chegou à sua segunda etapa, pois a primeira começou a partir das manifestações de junho de 2013, que perduraram com força até fevereiro de 2015, quando tais movimentos, à frente os black blocs, como massa de manobra, e a imprensa corrupta e sonegadora de impostos dos magnatas bilionários, começaram a desconstruir o Governo Trabalhista e a mandatária petista, eleita por 54,5 milhões de votos — ressalta-se.

Outrossim, paralelamente a este processo golpista promovido por uma súcia de gângsters, que tomou a Presidência da República de assalto, como fazem os assaltantes de bancos ou a ralé do crime que rouba pedestres, passageiros de ônibus e residências, o consórcio formado pelo Judiciário, Imprensa alienígena, Fiesp e PSDB/DEM se mobilizou com tal força e organização, que o crime de conspiração para depor do poder Dilma Rousseff se concretizou pelas mãos do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, um político envolvido com todo tipo de falcatruas comprovadas documentalmente e por meio de gravações.

O golpe bananeiro de estado, que teve e tem a cumplicidade e o apoio de setores do sistema Judiciário (STF, PGR e PF), que resolveu, indevidamente, fazer política e ocupar a linha de frente no que tange a combater o PT e a presidente eleita legitimamente pelo voto popular, a efetivar uma oposição perniciosa, covarde e ilegítima, porque juízes, promotores e policiais federais se aproveitaram da força da Lei e de seus cargos públicos para escolherem lado partidário, além de tratarem como idiotas milhões de brasileiros que perceberam que o golpe promovido pela casa grande é um processo, indelevelmente, viciado.

A faixa dos coxinhas que protestavam nas ruas de Copacabana dizia, sem o mínimo de consciência política: "Somos todos Cunha"! Nada mais esclarecedor e verdadeiro, além de estarrecedor. O consórcio do golpe simbolizado na pessoa de Cunha, porque tem seu cheiro, alma, índole e caráter. Tal miscelânea se resume em conspiração, na qual a quadrilha que assaltou o Brasil e agora tenta, com toda força e perversidade possíveis, impor e implementar, despoticamente e ilegalmente, um programa neoliberal que foi derrotado pelas urnas em quatro eleições consecutivas.

A escumalha tomou posse do que não é seu constitucionalmente, como faz o fora da lei, porque não é de seu direito o poder máximo da República, quando percebemos que homens brancos, politicamente conservadores, muito ricos e títeres da burguesia brasileira subalterna à plutocracia internacional se movimentam contra os interesses do Brasil para não serem presos, realidade esta que reitera que o projeto da escória de políticos de direita é de ordem pessoal, porque tem por finalidade livrá-los da prisão, bem como privilegiar o andar de cima, no que compete à cobrança de impostos, à proteção às grandes fortunas e aos pagamentos de juros à banca internacional e aos rentistas, que vivem da jogatina do dinheiro fácil e improdutivo.

O Golpista Traidor e Amigo da Onça, vulgo michel temer, não passa de um fantoche que trabalha como testa de ferro dos interesses empresariais e financeiros da direita brasileiro e estrangeira. Não apenas assevero e apregoo, mas, sobretudo, está referendado a partir do momento que o governo, usurpador e espúrio de temer, efetiva suas ações que são, inquestionavelmente, antipopulares, porque todas elas, sem exceção, até mesmo as que ainda não se concretizaram em um primeiro momento por causa de pressões, porque se trata de um governo espúrio e provisório, retiram benefícios e conquistas do povo brasileiro.

Ações covardes e sectárias que têm por propósito privilegiar os ricos e os muito ricos, como bem define o programa dos golpistas chamado, debochadamente, de “Uma Ponte para o Futuro”, que, na verdade, somente trata dos interesses das classes dominantes em detrimento dos direitos trabalhistas e dos avanços sociais e econômicos conquistados pelo povo brasileiro nos últimos 12 anos.

temer e seus aliados e cúmplices do golpe bananeiro apresentaram o programa econômico mais violento e antissocial dos últimos quarenta anos, porque extremamente conservador e dedicado às questões meramente de mercado, a ter os bancos, a Fiesp, a Firjan e seus congêneres como os beneficiados, pois são esses setores, juntamente com o sistema midiático privado, que financiaram o golpe desditoso e que transformou o Brasil em uma republiqueta diplomaticamente isolada, pois até agora nenhum presidente ou primeiro ministro de países importantes não telefonaram para cumprimentar os sediciosos, os traidores e golpistas, que se comportam como bandidos, a fim de proteção contra a cadeia e privilegiar a quem já é rico e estabelecido.

Tanto é verdade que o ministro golpista da Fazenda, Henrique Meirelles, está a ocupar o Ministério da Fazenda, quando no Governo Lula ele presidiu o Banco Central, com o objetivo de fazer a interface com os banqueiros, a permitir que o ministro da Fazenda de Lula, o economista Guido Mantega, de perfil estruturalista e desenvolvimentista, pudesse trabalhar com mais tranquilidade e, com efeito, pôr a mão na massa, no que diz respeito a cooperar para que o Brasil efetivasse seus programas de inclusão social e projetos de infraestrutura, com acordos comerciais a exigir conteúdo nacional, juntamente com a proteção do poderoso mercado interno deste País, além de promover a recuperação de setores importantes da economia, a exemplo da indústria naval, da construção de hidrelétricas e a transposição do Rio São Francisco, com atenção especial também para o setor nuclear.

O motivo principal para a pressa em desmantelar o mais rápido possível a estrutura social e econômica construída pelos governos trabalhistas é porque os políticos que tomaram de assalto o Palácio do Planalto estão envolvidos até a medula com a corrupção, o tráfico de influência e o abuso de poder, no que é relativo à Lava Jato, inclusive o golpista e traidor -- vulgo michel temer. O Amigo da Onça é exatamente aquele que os coxinhas despolitizados e levianos elogiaram porque ele fala o português “muito bem”, enquanto efetiva um programa econômico que fará com que os coxinhas analfabetos políticos, mas de direita chorem lágrimas de sangue. Quem viver verá...

As gravações dos diálogos entre Sérgio Machado, ex-senador e ex-presidente da Transpetro, o senador Romero Jucá, o ex-presidente José Sarney e o presidente da Câmara, Renan Calheiros, todos do PMDB, envolvem, indelevelmente, outros caciques de tal partido, bem como do PSDB, a exemplo de Aécio Neves, do DEM, do PP e do Solidariedade. Não há mais como tergiversar sobre as realidades e nem mesmo a imprensa comercial e privada, acostumada a manipular e distorcer as notícias com a finalidade de favorecer seus aliados políticos terá condições de manter a mesma toada, o mesmo ritmo, como se apenas o PT e algumas de suas lideranças estivessem envolvidos com as denúncias, as acusações e as punições provenientes da Lava Jato do juiz de província, Sérgio Morto.

Trata-se de um magistrado que também cometeu crimes e que algum dia terá de responder por eles, de forma que a Justiça brasileira não perca sua credibilidade, coisa que já acontece no que concerne ao pensamento e ao julgamento de grande parte da sociedade deste País em relação às atividades e às ações de juízes, principalmente os dos tribunais superiores, que, evidentemente, envolveram-se partidariamente, interviram nefastamente na política e agem, arbitrariamente e inadvertidamente, como políticos sem mandato.

Os togados escolheram lado e se alinharam aos interesses da oposição de direita para sacramentar o golpe à revelia da vontade e da soberania das urnas que deram à Dilma Rousseff 54,5 milhões de votos. Os golpistas derrotados eleitoralmente conseguiram chegar ao poder por intermédio de um golpe criminoso e criticado duramente pela sociedade organizada e pela imprensa estrangeira, que, em peso, consideram os políticos que ora estão no poder e a imprensa tupiniquim corruptos e golpistas, que, ressalto mais uma vez, deram um golpe descarado para se livrarem da prisão. O governo michel temer, além de bárbaro é também bastardo. Fato!

Em qualquer país sério, a Corte Suprema invalidaria o impeachment depois de uma gravação escandalosa e esclarecedora como a divulgada pela Folha de S. Paulo nesta semana. O STF, o tribunal mais poderoso do Poder Judiciário isolou a presidente Dilma, recusou-se a ouvi-la, bem como o AGU José Eduardo Cardozo também não conseguiu ser ouvido em sua defesa, mesmo a apresentar provas irrefutáveis, muitas delas lidas em público por meio das televisões. Um absurdo lamentável praticado pelos príncipes togados e a usar capas de Batman.

Não se importaram com as provas que motivaram o golpe criminoso, pelo simples fato de que tais juízes do Supremo criminalizaram a política porque envolvidos com a trama política, sendo que partes fundamentais do consórcio golpista, como demonstram, irrefutavelmente, as gravações de Romero Jucá, que, ao contrário de Delcídio Amaral, ainda não foi preso, porque o procurador-geral-contra a República, Rodrigo Não Devo Nada a Ninguém Janot está, como a Carolina da música, a ver o tempo passar na janela...

De forma igual procede também o juiz de primeira instância, Sérgio Moro, do PSDB do Paraná. O magistrado e seus pupilos do MPF, a exemplo de Carlos Fernando e Deltan Dallagnol, não “conseguem” prender os demotucanos corruptos. E por quê? Porque, como o herói Moro da Globo que “Faz Diferença” afirma: “Não vem ao caso”. Para ele, um dos precursores da Justiça seletiva, só vem ao caso quando está envolvido algum político do PT e de preferência o Lula.

O político trabalhista e liderança popular de grandeza internacional poderá ser candidato a presidente em 2018, sendo que por ser um dos favoritos está a sofrer, juntamente com sua família, amigos e assessores próximos, a mais cruel e infame perseguição midiática, política e judicial dos últimos 50 anos. Inacreditavelmente, o Brasil é vítima de mais um golpe bananeiro, mas violento, a ter o sistema Judiciário como um de seus principais alicerces. Surreal! A que ponto chega uma Corte burguesa cujos inquilinos se comportam como príncipes de punhos rendados completamente dissociados das duras realidades do povo brasileiro.

O STF está a matar de vergonha a sociedade brasileira. Importa-se apenas, a excetuar-se a política, com aumento salarial da monta de quase 80%, como fez o presidente Ricardo Lewandowski em plena deposição de Dilma Rousseff, que jamais foi considerada por esses caras que se vestem de preto e têm acesso a toda ordem de poder, inclusive o de segurar processos que deveriam ser julgados, principalmente os que tratam dos crimes dos tucanos, dos democratas e de seus parceiros de sedição contra uma mandatária que não cometeu crime de responsabilidade. Esta verdade tem de sempre ser dita, repetitivamente e incansavelmente. E por quê? Porque é golpe de estado! É crime! Ponto.


Os partidos golpistas e a imprensa de negócios privados, à frente a Globo, assim como o STF, a Vara do Moro, a PGR e os procuradores obsessivos pelo Lula (os do Paraná, de São Paulo e do DF) sabem e compreendem muito bem que os partidos golpistas e de direita que tomaram de assalto o poder central para que seus membros não sejam presos deram um golpe para barrar a Operação Lava Jato, blindar a impunidade e manter sob controle as instituições.

Além disso, tentam envolver Dilma Rousseff em assuntos referentes à arrecadação ilegal de dinheiro para financiar campanhas. Absurdo e desfaçatez. Vale tudo, porque quem acusa não participou diretamente da campanha eleitoral da mandatária e muito menos teve acesso à administração dos recursos. É a tal da delação “premiada”, que para ser conseguida é necessário antes prender o investigado e acusado, que, a não aguentar tanta pressão, entrega até a mãe e os filhos para sair da cadeia.

É o que acontece, dentre muitos presos pela Lava Jato, na pessoa do ex-deputado e ex-presidente do PP, Pedro Corrêa, um criminoso confesso e que reconheceu ser um corrupto desde a década de 1970. Chegou-se ao ponto de o ex-preso elaborar um diálogo fictício, vazado certamente pela Vara do Moro, por procuradores ou por policiais da PF e publicado pela Veja, parceira dileta de ilegalidades, a Última Flor do Fáscio e praticante de um jornalismo gangsteriano, que vem a ser o verdadeiro e genuíno jornalismo de esgoto. Neste diálogo criminosamente remontado pela "memória de elefante" de Corrêa, pois supostamente acontecido há doze anos, Lula é acusado de ser o maior responsável pela corrupção da Petrobras. Vejam só. Esses caras investigam Lula há quase três anos, ininterruptamente, mas até hoje não acharam nada que desabonasse sua honra e cidadania.

Sem provas, sem gravações, sem documentos e sem quaisquer comprovações de reuniões organizadas por Lula para arrecadar dinheiro para eleições, a Vara do Moro, de um juiz que cometeu inúmeros crimes, inclusive o de grampear mictórios de presos, bem como a presidente da República e repercutir as conversas para o público, a causar comoção histérica aos coxinhas neofascistas e apopléticos, que tentaram invadir a garagem do Palácio do Planalto, faz com que tais investigações não sejam sérias, porque totalmente à margem da Lei. É inacreditável e inaceitável que servidores do sistema judiciário cometam toda sorte de crimes, sendo que eles são os responsáveis por defender a sociedade e garantir a observância das leis.

A verdade é que o STF é hoje a instituição republicana que está realmente no olho do furacão. Sua credibilidade é pequena, pois causa desconfiança àqueles que têm um mínimo de discernimento e ponderação sobre o que acontece no Brasil, transformado mais uma vez em República das Bananas pela vontade despótica da casa grande, composta por castas racistas, colonizadas e sectárias, que sempre foram provincianas, atrasadas e que apostam, através dos séculos, no retrocesso, a fim de se dar bem para ganhar muito dinheiro, manter os pobres submissos e a um salário de fome e, por seu turno, viver como verdadeiros paxás e nababos adoradores dos "deuses" privilégio e luxo.

O Supremo Tribunal Federal e seus juízes estão no golpe, são parte intrínseca dele, como demonstram as gravações e muito mais do que os grampos suas ações no decorrer do processo draconiano, que não deixam dúvidas sobre a participação de grande parte dos magistrados na deposição ilegal e ilegítima de Dilma Rousseff. Além de propositalmente omissos e negligentes, os juízes se mostraram seletivos e bancaram as ações arbitrárias e algumas ilegais de procuradores e do juiz Moro, o que “Faz Diferença” para os golpistas históricos envolvidos no golpe até as raízes dos cabelos, a exemplo dos irmãos Marinho. O STF já deveria há muito tempo anular o desditoso, o violento e injusto golpe. Credibilidade não se compra em supermercado. É isso aí.

Coreia do Norte lança rede social para rivalizar com o Facebook


A República Popular e Democrática da Coreia (Coreia do Norte) acaba de lançar uma rede social para rivalizar com o Facebook criado por Mark Zuckerberg.

O líder marechal Kim Jong Un lançou a nova rede social, aberta a participantes de todos os países, afirmando tratar-se de uma resposta da ideologia Juche à tentativa de controle da internet em nível mundial pelo imperialismo norte-americano. A StarCon da Coreia do Norte foi classificada como "a melhor rede social da Coreia" para o mundo.

Segundo a empresa analítica Dyn Research, a nova rede StarCon está funcionando plenamente na rede mundial.

Da mesma forma que o Facebook (controlado pela CIA), a StarCon da Coreia do Norte permitirá aos usuários registrar páginas da web, baixar fotos de perfil, enviar e receber mensagens e colocar vídeos e fotos.

Neste momento milhares de usuários de diversos países estão buscando a StarCon para fugir do controle norte-americano da internet.




Cresce a onda de greves na França


Por Altamiro Borges

Na sua revanche neoliberal, o Judas Michel Temer está decidido a emplacar uma baita regressão trabalhista no Brasil. Ele já afirmou que defende a prevalência do negociado sobre o legislado – o que significa, na prática, o risco da extinção de todos os direitos fixados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como férias, 13º salário, adicionais, etc. Porém, como serviçal dos capitalistas – que bancaram o seu “golpe dos corruptos” –, o “presidente interino” deveria ficar atento ao que ocorre na França. A destrutiva “reforma trabalhista” do vendido François Hollande está gerando uma onda de revolta sem precedentes na história recente do país. Greves, bloqueios de rodovias e protestos se espalham pelo país.

Nesta quinta-feira (26), os trabalhadores das usinas nucleares da França anunciaram sua adesão à onda de greves, o que deve provocar escassez de energia e outros abalos econômicos. Numa ação unitária, as centrais sindicais da França agendaram uma nova manifestação gigante em Paris para 14 de junho. Será o nono protesto desde o início do movimento contra o “pacote trabalhista”, há três meses. Diante da forte resistência, o primeiro-ministro Manuel Valls admitiu nesta semana a possibilidade de “mudanças” e “melhorias” no detestado projeto. Dias antes, de forma arrogante, ele havia dito que a CGT, a maior central sindical que lidera os protestos, “não dita as leis no país". Agora, porém, engoliu a língua!


Segundo o jornalista brasileiro Flávio Aguiar, que atualmente reside na Europa, a tendência é que a onda de greves cresça nas próximas semanas. “Os protestos começaram com a ocupação de uma praça em Paris. O movimento era chamado de ‘noite em pé’. A polícia, inicialmente, teve a ordem de desalojar manifestantes. Isso já levou aos primeiros enfrentamentos. As manifestações estão se intensificando com a adesão ao movimento grevista nas centrais nucleares, que produzem 75% da energia elétrica do país. Os petroleiros também aderiram à greve. Cinco das oito maiores refinarias do país estão paralisadas”, informou em sua coluna desta sexta-feira (27) na Rádio Brasil Atual.

Já o site Opera Mundi dá detalhes sobre os protestos desta semana contra o pacote trabalhista do “socialista” François Hollande. “Nesta quinta-feira (26), os franceses realizaram marchas em várias cidades do país em uma jornada de mobilização contra a reforma. Os sindicatos estimam que 300 mil pessoas tenham participado das manifestações... Em Paris, os sindicatos estimaram 100 mil pessoas na manifestação entre as praças da Bastilha e da Nação, enquanto a polícia contou cerca de 20 mil. Segundo o Ministério do Interior francês, 77 pessoas foram detidas, 36 delas na capital, e 15 agentes das forças de segurança ficaram feridos nos confrontos”.

“No fim do dia, oito sindicatos franceses lançaram um comunicado em que prometem intensificar as ações. ‘Estamos dispostos a ir até o fim. O objetivo das manifestações e das greves é a retirada completa do texto porque é uma volta ao século 19’, afirmou um sindicalista da divisão de pesquisa da CGT”. O site também cita o item mais rejeitado da reforma, o que altera a jornada de 35 horas de trabalho semanais. Pelo projeto, “o limite seria oficialmente mantido, mas será permitido às companhias organizarem horas de trabalho alternativas – como trabalhar de casa – o que pode resultar em até 48 horas de trabalho por semana. Em ‘circunstâncias excepcionais’, o limite poderá ser de até 60 horas por semana... Além disso, a proposta permite que as empresas deixem de pagar as horas extras aos funcionários que trabalharem mais de 35 horas semanais”.

Temer que se cuide!

Na mesma lógica destrutiva do capitalismo na Europa, que nos últimos anos retirou inúmeros direitos trabalhistas, o “presidente interino” Michel Temer – que não foi eleito e padece de legitimidade – pretende saldar de imediato a fatura com os patrões golpeando os trabalhadores. Ainda permanece a dúvida se a sua “reforma trabalhista” será imposta antes do afastamento definitivo da presidenta Dilma – que tem 180 dias para ser julgada no Senado. Mas que ela virá, caso seu governo golpista vingue, já é certeza. A Folha, que nunca escondeu seu ódio à CLT, confirmou esta maldade na quarta-feira (25): “O Planalto ambiciona aprovar a reforma trabalhista até o fim deste ano – ou, no máximo, no início de 2017”.

Ronaldo Nogueira, o ultraliberal que agora é ministro do Trabalho, inclusive já agendou reuniões com setores sindicais que apoiaram o golpe ou são cúmplices da ilegalidade. Ele garante que a proposta inicial da reforma trabalhista ficará pronta em 30 dias. “Nada tem de ser impositivo”, afirmou na maior caradura. Mas até o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, que foi ministro de FHC, mas nunca compactuou com os golpistas, não tem dúvida sobre os objetivos perversos do governo interino do Judas Temer. Em sua página no Facebook, ele alertou os ingênuos: “A meta fundamental dos impichadores é reduzir os direitos sociais dos trabalhadores”. O Brasil vai virar uma França, com suas greves e protestos!

Os EUA tem primeiro presidenciável oficial


O Partido Libertário dos Estados Unidos conseguiu antes de outras forças políticas do país decidir sobre seu candidato para disputar as eleições presidenciais deste novembro, escolhendo o ex-governador do estado do New México Gary Johnson, que já havia participado das eleições de 2012.

Johnson obteve 55,8% de votos no congresso do partido, o que é mais de que o apoio dado a outros cinco candidatos, diz o canal da TV norte-americano Fox News.

"Vou trabalhar da maneira mais séria para representar todos os reunidos aqui nesta sala", disse o ex-governador durante o congresso no estado de Florida.

Regularmente, o Partido Libertário fica fora da disputa e não tem nenhuma chance de vencer. Entretanto, neste período eleitoral Johnson tem recebido um apoio superior a 10%, diz a emissora. Como os líderes da disputa, – o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton – são pouco populares, Johnson tem certas perspectivas.

Este ano o Partido Libertário celebra os 45 anos de sua criação. O partido defende a economia de mercado livre, liberação do comércio internacional, defesa de direitos e liberdades dos cidadãos, além de não-intervenção nos assuntos internos de outros países.

Nas eleições de 2012 o candidato do partido, Gary Johnson, conseguiu receber 1,27 milhões de votos (1% dos eleitores), perdendo para Barack Obama e Mitt Romney.

Sputniknews

‘El Reino Unido es el país más corrupto del mundo’


El Reino Unido es el país más corrupto del mundo, asegura un investigador criminal.

El Reino Unido es el país más corrupto del mundo, asegura un experto en asuntos de las mafias e investigador criminal italiano.

“Si te preguntara cual es el país más corrupto de la tierra, me dirías que es Afganistán, o Grecia, Nigeria, el sur de Italia, y, bueno, yo te diría que es el Reino Unido”, dijo el domingo Roberto Saviano en una entrevista con el rotativo británico The Express.

El investigador procedió a explicar que esto no se debe a la corrupción de la Policía ni de la burocracia, sino que tiene que ver con la corrupción en el sector financiero del Reino Unido.

Del mismo modo se refirió al banco británico HSBC como ejemplo claro de instituciones financieras de gran tamaño que han participado en el blanqueo de dinero y de capital provenientes de actividades ilegales.

Según Saviano, casi el 90 % de los que son propietarios del capital o poseen empresas tienen sus sedes registradas fuera del Reino Unido y en territorios considerados como paraísos fiscales, por ejemplo, las islas Caimán, territorio británico de ultramar y uno de los mayores paraísos fiscales.


En las últimas semanas y tras la publicación de los papeles de Panamá, que dejaron al descubierto actividades financieras ilegales de varios países, entre ellos del Reino Unido, han aumentado las presiones sobre las autoridades británicas por su presunta involucración en dichas actividades financieras.

También recientemente se llegó a saber que el Gobierno británico tiene planeado invertir cerca de 34 millones de libras esterlinas en uno de los proyectos de explotación petrolífera que lleva a cabo en Brasil la compañía holandesa SBM Offshore, que está siendo investigada por un escándalo de corrupción multimillonario en Brasil.

hgn/nii/HispanTv

Macri mete las bases militares de EEUU en Argentina


EE.UU. instalará dos bases militares en zonas estratégicas e importantes de Argentina: una en el norte del país, en Triple Frontera, y la otra, en la provincia sureña de Tierra del Fuego.

Una delegación del Ministerio de Defensa viajó hace días a EE.UU. para desarrollar varios puntos de un proyecto de “cooperación militar” acordado con anterioridad entre el presidente argentino, Mauricio Macri y su par estadounidense, Barack Obama.

Entre esos puntos destaca la instalación de una base militar de EE.UU. en Triple Frontera (Argentina, Brasil y Paraguay) y otra en Ushuaia (Tierra del Fuego): esta última es la más polémica porque sus límites provinciales se extienden hasta la Antártida, la mayor reserva de agua dulce congelada del mundo.

En una política totalmente opuesta, la expresidenta argentina Cristina Fernández de Kirchner impidió en 2012 la instalación de una base del Comando Sur de los Estados Unidos en la provincia del Chaco, en el norte del país.

El Gobierno de Macri justifica la instalación de la base militar norteamericana en Ushuaia alegando que en el lugar se realizarán “tareas científicas”. “Ushuaia se convierte en una base logística para apoyar las tareas científicas en la Antártida”, según un anuncio gubernamental.


En esta línea, Elsa Bruzzone, especialista en temas de geopolítica para el Centro de Militantes para la Democracia Argentina (CEMIDA), asegura que Washington siempre ha usado distintas excusas para instalar sus bases militares en diferentes partes del mundo.

“Con la excusa de fines científicos, esas bases siempre son instaladas en zonas donde hay recursos naturales altamente estratégicos: agua, tierra fértil para producción de alimentos, minerales, hidrocarburos, biodiversidad”, afirma Bruzzone tal y como recoge la cadena TeleSur.

A su criterio, EE.UU. busca cerrar “el cerco sobre todos los recursos naturales que tenemos en nuestra América”, en alusión a las bases instaladas en Centroamérica y el Caribe, así como las de Colombia, Perú, Chile, Paraguay, junto a la base militar de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) en las islas Malvinas.

El diario estadounidense The New York Times propuso en su momento que, dada la nueva coyuntura política que se vive en Latinoamérica, es el momento propicio para que el Gobierno de EE.UU. aumente su influencia en la zona.

mpv/nii/HispanTv

Venezuela realiza ejercicio aeronaval 'Patria Chavista' en defensa de su soberanía


“HOY CONTAMOS CON UNA @ARMADAFANB ADIESTRADA Y CAPACITADA PARA LA DEFENSA INTEGRAL DE LA NACIÓN", DESTACÓ EN TWITTER EL COMANDANTE DE LA ARMADA, FRANKLIN MONTPLAISIER.

Buques de la Armada Bolivariana zaparon a la isla La Orchila para realizar este domingo el 'Ejercicio Patria Chavista 2016'.

"Unidades de la @ArmadaFANB se despliegan para el #EjercicioPatriaChavistaI-2016. Nuestras mujeres y hombres trabajan día a día para garantizar la paz y tranquilidad del pueblo. Elevamos el apresto operacional de nuestras unidades para la Defensa Integral de la Nación", informó la cuenta en Twitter de este componente militar.

"Las mujeres y hombres de mar nacimos para amar y defender nuestra Venezuela azul"

Indicó que se desarrolló el "despliegue aeronaval, con incursión de las unidades anfibias en ejercicio Patria Chavista".

"#SomosPatriaChavista en custodia de nuestros mares, para el bienestar del pueblo venezolano. Entrenados y capacitados para cumplir su misión bajo cualquier situación hostil tanto por mar, tierra y aire".

Por su parte, en la misma red social, el comandante general de la Armada, Franklin Montplaisier, afirmó: "Somos una #FANB cohesionada, somos pueblo, somos fieles defensores de la Soberanía Nacional".


"Hoy contamos con una @ArmadaFANB adiestrada y capacitada para la Defensa Integral de la Nación. Orgullosos estamos de nuestro poder naval, somos garantes de independencia y libertad. Nuestras unidades en la mar elevan el apresto operacional para el combate durante ejercicio Patria Chavista".

"Los comandos de mar son entrenados con los más altos niveles de exigencia para afrontar cualquier situación hostil. F-21 y F-22 navegando en completo apresto operacional gracias a la mano de obra y recursos propios de la @ArmadaFANB".

Montplaisier arribó también al terreno junto a su equipo de trabajo para supervisar "cada detalle del ejercicio Patria Chavista I-2016, desde La Orchila".

"Militares y pueblo unidos, ese es el concepto de la fuerza armada venezolana", indicó citando al comandante Hugo Chávez. "Con equipos de tecnología de punta, tenemos una @ArmadaFANB fortalecida, equipada y unida".

Venezolana de Televisión (VTV)

Video: Espectacular voladura de un camión blindado turco


Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=m85qiNtkZFM

Los rebeldes kurdos de Turquía han publicado en Internet un vídeo con la voladura de un vehículo blindado turco Kipri en una mina colocada por los combatientes.

Milicias kurdas han publicado en Internet un vídeo de una espectacular voladura de un camión blindado turco en una emboscada kurda. Los medios turcos informaron de que el vídeo fue grabado el 18 de mayo en la provincia de Hakkari, en el sureste de Turquía, donde tiene lugar una dura operación militar turca contra los rebeldes kurdos.

El camión blindado turco Kipri ​​(4x4) lo fabrica en Turquía la compañía BMC Otomotiv Sanayi ve Savunma y es una versión del vehículo Navigator, desarrollado por la pequeña empresa israelí Hatehof (ahora 'Carmor').

En total, entre 2010 y 2015 se han fabricado y entregado a las Fuerzas Armadas turcas 620 vehículos de este tipo, que ahora se usan activamente en la operación punitiva turca contra los kurdos locales.

Cabe recordar que a mediados de mayo el Ejército turco admitió seis bajas en sus filas, dos de las cuales eran pilotos de un helicóptero perdido, según medios turcos, "por razones técnicas". Pero muy pronto las milicias kurdas publicaron en la red un vídeo en el cual se da a conocer la causa del 'desperfecto técnico': la pérdida de la cola del helicóptero por el impacto de un misil portátil Iglá de fabricación soviética.

Actualidad RT

El Ejército iraquí entra en la ciudad de Faluya, bastión del Estado Islámico



El domingo, el Ejército gubernamental aumentó el número de tropas alrededor de la ciudad, situada a 65 kilómetros al oeste de Bagdad.

"Hemos lanzado una operación para infiltrarnos en Faluya hoy temprano por la mañana", ha comentado a la agencia de noticias AFP el portavoz del servicio de lucha contra el terrorismo la entrada de las fuerzas iraquíes a la ciudad de Faluya, uno de los bastiones del Estado Islámico.

Un oficial militar iraquí afirmó a Reuters que la unidad militar del Gobierno trata de adentrarse en Faluya. En el sur del distrito de Naimiya de la ciudad se oyen explosiones y disparos, según los informes.

Además, el Ejército iraquí ha izado la bandera del país en el edificio del departamento de policía al sur de la ciudad de Faluya, según lo anunció este lunes el centro de información militar del Ministerio de Defensa de Irak.

El pasado domingo el ministro de Defensa iraquí, Haider al Abadí, anunció el inicio de la operación militar para retomar la ciudad de Faluya, tomada por terroristas del EI. Según Al Abadí, la ofensiva había sido programada hace más de dos meses, pero fue aplazada debido a varias crisis políticas y algunos problemas de seguridad.

El mayor Dhia Thamir declaró el domingo que las tropas iraquíes habían recuperado el 80 por ciento del territorio alrededor de la ciudad desde que empezó la operación. Según el primer ministro de Irak, la "actual segunda fase de la operación de Faluya" tendrá una duración de no más que 48 horas.

Hace unos días el Ejército ya arrebató al grupo extremista el control del distrito de Karma, situado a 7 kilómetros al noreste de Faluya. Posteriormente se desplegó para librar una batalla que permitiría a las fuerzas progubernamentales entrar en la 'ciudad de las mezquitas'.

Los yihadistas piden apoyo para repeler ataques iraquíes

Formaciones del Estado Islámico en Irak ubicadas en el centro de Faluya han pedido urgentemente ayuda a sus partidarios para repeler los ataques de las fuerzas gubernamentales del país, informa el canal Al-Mayadeen.

Según la televisión, el Ejército iraquí interceptó conversaciones por radio entre las unidades del EI en Faluya con sus partidarios, en las que los terroristas exigían que les enviaran urgentemente apoyo a las zonas del sur y del norte de la ciudad. Además, el canal asegura que las fuerzas iraquíes han recuperado "el control total" de la zona de Es-Saklyaviya, en el norte de Faluya. Asimismo, las tropas gubernamentales entraron en el barrio sur de Ash-Shuhada.

Miles de 'atrapados'

Cerca de 800 personas han logrado escapar de la ciudad iraquí de Faluya desde que el Ejército de Irak, asistido por algunos pelotones de la Peshmerga kurda, las milicias chiitas y la aviación de una coalición internacional, empezó la ofensiva decisiva contra los yihadistas del Estado Islámico atrincherados en la ciudad. Mientras tanto, se calcula que en Faluya quedan como máximo 50.000 civiles.

El representante de la ONU en Irak, Jan Kubis, instó a las partes del conflicto a agotar los esfuerzos para proteger a la población, en sintonía con los principios internacionales humanitarios, y a permitir que los civiles abandonen de manera digna y segura las zonas de combate. Sin embargo, los extremistas impiden que los civiles abandonen la ciudad, que puede sufrir un asalto en cualquier momento.

Actualidad RT

domingo, 29 de maio de 2016

Maduro denuncia que há um plano de invasão da Otan contra a Venezuela


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou que existe um plano internacional de intervenção militar contra seu país. “Eles querem fomentar uma crise para justificar uma invasão na Venezuela com a Otan e os Estados Unidos”, afirmou.

Segundo Maduro, há uma clara relação entre o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Henry Ramos Allup, este é o núcleo de elaboração das ações golpistas contra o país.

“A Venezuela sairá desta situação com dignidade, com trabalho, com amor e com a força e o poder de um povo inteiro que está casado com a pátria e quer paz”, afirmou o mandatário.

Denunciou ainda que desde a Espanha são feitas centenas de propagandas de guerra contra seu governo. “Todos os dias eu saio na primeira página de toda a imprensa da Espanha, todos os dias”.

Do Portal Vermelho, com Telesur

Palanque de FHC despenca em Nova York



Por Altamiro Borges

Um dos mentores intelectuais do “golpe dos corruptos” no Brasil, o vaidoso FHC talvez imaginasse que seria recebido como um gênio da política moderna no congresso anual da Associação de Estudos Latino-Americanos (LASA), que ocorre em Nova York. Mas seu palanque foi previamente detonado. Mais de 400 acadêmicos assinaram um abaixo-assinado contra o “príncipe golpista” e anunciaram um protesto no salão do evento. Com medo das vaias, o ex-presidente preferiu desistir da sua palestra. Ninguém acreditaria mesmo nas suas bravatas sobre o “processo legal de impeachment” ou nas suas explicações sobre as alianças com mafiosos para desestabilizar e derrubar a presidenta Dilma.


Sem maior alarde, o jornal O Globo registrou nesta sexta-feira (27): “Após protestos de intelectuais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cancelou sua participação numa palestra neste sábado em Nova York sobre a democracia na América Latina. O evento foi organizado pela Associação de Estudos Latino-Americanos em homenagem aos 50 anos da entidade e FH dividiria um painel de debate com o ex-presidente do Chile Ricardo Lagos. Em carta enviada a LASA, a que O Globo teve acesso, FH explicou que desistiu da palestra para não dar discurso às ‘mentes radicais’. ‘Eu peço que vocês entendam que a essa altura da minha vida, aos 85 anos, eu não desejo dar pretexto para mentes radicais, dirigidas por paixões partidárias, me usarem em uma luta imaginária ‘contra o golpe’, um golpe que nunca existiu’”.

Já a Folha tucana lamentou o episódio: “Alvo de ameaças de protestos contra o seu apoio ao governo do presidente interino Michel Temer, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cancelou sua participação num congresso acadêmico em Nova York (EUA). FHC participaria do principal evento do encontro, um debate na manhã de sábado que encerraria o 34º Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos, no aniversário de 50 anos da entidade”. O jornal da famiglia Frias, que sempre blindou o tucano, deu generoso espaço para a carta do ex-presidente, na qual o cínico arrivista tenta justificar o golpe, critica a “organização criminosa” do PT e ainda ataca, de forma arrogante e rancorosa, os intelectuais que protestaram contra a sua presença no evento.



A conversa fiada do golpista, porém, não intimidou os participantes do congresso. Neste sábado (28), vários participantes usaram camisetas pretas com as inscrições “Brasil, La Democracia de Luto" e "Não ao Golpe" - nesta última, o slogan aparece escrito também em inglês e espanhol. Um manifesto do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso) também explicou as razões da revolta: "Respeitamos a decisão da Lasa de convidar a um dos maiores instigadores e incentivadores do golpe no Brasil, porém também convocamos a acompanhar a conferência enchendo o auditório de camisetas pretas em sinal de protesto". O documento contou com a assinatura de 162 membros da entidade e 337 pesquisadores não associados, que solicitaram o cancelamento da conferência de FHC.

O episódio mancha ainda mais a história já apodrecida do velhaco tucano. Ainda sobre o protesto em Nova York, vale conferir o artigo de Paulo Nogueira, no imperdível blog Diário do Centro do Mundo:

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A consagração internacional de FHC como golpista e fâmulo da plutocracia

FHC viveu o bastante - 85 anos até aqui - para ver sua consagração internacional como golpista. E em Nova York, a capital do mundo.

Clap, clap, clap. De pé. Para os responsáveis pelo reconhecimento.

FHC fora convidado para participar de um encontro de cientistas políticos para debater a tão ameaçada democracia na América Latina.

É um mistério o que passou pela cabeça dos organizadores ao chamar o decano do presente golpe no Brasil. É como chamar Alexandre Frota para debater educação. Mas foi brilhante a reação dos cientistas políticos que sabem perfeitamente o papel imundo que FHC representou na trama plutocrata que colocou Temer no Planalto.

Eles prontamente se insurgiram. Diante da insistência da organização em manter FHC, avisaram que respeitavam a decisão. Mas, diante dela, alertaram que iriam comparecer de preto ao seminário em protesto contra um convite tão acintosamente equivocado.

FHC fez o que sempre fez em situações complicadas. Primeiro, se acoelhou. Fugiu da reunião. Depois, produziu uma nota que é sua alma: cínica, hipócrita, mentirosa. Nela, evocou o passado. Disse que foi perseguido pelo golpe de 1964 e coisas do gênero. Acontece que ninguém está falando de 1964, e sim de 2016. Rechaçou que houve golpe com o argumento de que o STF monitorou o impeachment.

Ora, ora, ora. Depois de gravações de conversas que expuseram brutalmente a participação do STF na derrubada de Dilma, ele tem a ousadia de citar os eminentes magistrados? Entre estes se destaca, com seu golpismo explícito, Gilmar Mendes, que foi colocado no STF exatamente por FHC.

Apenas para registro, em 1964 o STF também abençoou o golpe.

Se passado valesse, Lacerda - o maior golpista da história da República - poderia, ao estilo de FHC, dizer que foi integrante do Partido Comunista na juventude para tentar ser absolvido pelo papel vergonhoso que desempenhou repetidamente contra a democracia e a favor dos ricos.

Seja o que for que FHC tenha feito num passado remoto, tudo já foi incinerado pelo que ele é, e não de hoje.

É, numa palavra, um fâmulo da plutocracia.

Lacerda desandou quando passou a falar, demagogicamente, em corrupção para atacar governos progressistas como o de Getúlio e o de Jango. Há quantos anos FHC faz exatamente o mesmo?

Em sua descomunal vaidade, FHC tem a pretensão de ser conhecido - e respeitado - como um homem de esquerda. Ele sabe que cientistas políticos de direita são universalmente desprezados.

Mas ele não é mais que isso: um reacionário, um direitista, um golpista da pior espécie.

Seu julgamento perante a história já foi feito em vida, e ele foi condenado com desonra.

O símbolo disso foram as camisas pretas em Nova York em repúdio a ele.

sábado, 28 de maio de 2016

Brasil: Um Supremo Tribunal da Farsa?


Juarez Guimarães - Carta Maior

O STF que deveria ser o principal guardião institucional da Constituição democrática, vem sendo escandalosamente o principal legitimador de sua violação.

Frente a um Congresso Nacional enxovalhado por denúncias de corrupção e a um golpista interino que já assume com esmagadora rejeição da opinião pública, o sistema judiciário que vai da Lava-Jato a Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal passou a ser a principal peça de legitimação do golpe. Se é verdade que até a mais violenta ditadura ou regime de exceção procura uma razão jurídica para cobrir a sua ilegitimidade, é preciso identificar que a singularidade da situação brasileira é exatamente que o processo de judicialização está desde o início no centro da sua viabilização e legitimação. Este foi exatamente o ponto da retórica do representante dos EUA em reunião da OEA: a legalidade prova que o impedimento da presidenta pelo funcionamento maduro das instituições da democracia não é golpe!

Esta retórica de que o poder democrático migrou definitivamente para o arbítrio de tribunais veio a público no dia 23 de abril, em um Fórum promovido pela revista Veja, em palestra do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e do juiz Moro. A fala do ministro do STF, exatamente pelo progressivismo de suas posições, é a testemunha mais gritante da defesa do poder absoluto de sua corporação.

Esta retórica do poder absoluto do STF compõe-se de três peças. A primeira é a completa desqualificação da política: “O sistema político é um filme de terror que, tal como é hoje, reprime o bem e potencializa o mal”. Daí, a sequência acriticamente apologética: “Se punir corruptos fosse a regra, Moro e Joaquim Barbosa não seriam heróis nacionais”. Em sua palestra, o ministro defendeu inclusive o fim do foro privilegiado para políticos em exercício de suas funções.

Em seguida, a defesa da completa neutralidade e impossibilidade da corrupção não apenas do poder judiciário mas de qualquer membro do Supremo Tribunal Federal: “Acesso no sentido de influenciar com qualquer componente indevido uma decisão do ministro do Supremo, eu duvido muito que isto aconteça. Acho que isso é uma não possibilidade, isso, simplesmente, não acontece.”

A terceira peça retórica é a afirmação do sentido absoluto do STF, isto é, a sua posição de decidir por último e de forma incondicionada na democracia: “É impensável que alguém tenha a capacidade de paralisar as investigações. Ou que qualquer pessoa pode ter acesso ao Supremo para parar as investigações. O ministro que chega ao Supremo só responde à sua biografia e a mais ninguém.”

Esta retórica deve ser justa e democraticamente denunciada como uma retórica do Terror judicial. Pois é exatamente - como se estuda nas teorias republicanas e democráticas – quando se judicializa plenamente a democracia que mais se politiza o poder judiciário. É exatamente o contrário do que afirma Barroso: torna-se impensável, uma não possibilidade, em que em um ambiente de acirradas lutas judicializadas, o poder judiciário não seja, ele próprio, vazado, atravessado e submetido às forças políticas em luta pelo poder.

Moro e Joaquim Barbosa não são “heróis nacionais”. São personagens midiáticos de um populismo penal que foram mitificados exatamente porque utilizaram seu poder seletivamente para punir políticos aos quais as grandes empresas de mídia fazem oposição.

Quando à afirmação de que “um juiz do Supremo só deve responder à sua biografia”, ela não passa de um delírio escandaloso de poder absoluto. Até a tradição que legitimava o poder absoluto dos reis afirmava que eles, afinal, deviam prestar contas a Deus por seus atos. E não apenas a si próprios. Está na Constituição democrática brasileira que um juiz do Supremo pode vir a sofrer impedimento caso cometa crime de responsabilidade contra a Constituição que deve defender.


Treze perguntas e uma sentença

Qualquer tribunal , que seguisse os preceitos democráticos e de defesa dos direitos humanos da ONU, decidiria exatamente em oposição ao STF brasileiros nas treze questões seguintes. Não há como negar que o STF brasileiro vem sistematicamente decidindo, por abuso de poder ou por vergonhosa omissão, contra a Constituição e contra as leis democráticas.

Pode um juiz federal decretar prisões em série por tempo indeterminado de acusados antes de serem julgados, passando por cima da presunção da inocência, do direito de defesa, do devido ônus da prova, por cima de razões excepcionais e legítimas que justifiquem a prisão cautelar?

Pode um juiz federal ou a procuradores federais dirigirem um processo de acusação que viola diariamente o segredo de justiça previsto em lei, que vaza de forma seletiva e politicamente orientada delações premiadas para empresas de mídia partidarizadas?

Pode um juiz federal e um procurador-geral da República repassar para uma empresa de mídia gravações telefônicas criminosas, obtidas sem autorização, da presidente da República?

Pode um juiz federal mandar grampear escritórios de advocacia que atuam em defesa dos acusados em processo que dirige?

Pode um juiz federal, de forma reiterada, e de forma acintosamente midiática contra um ex-presidente da República, impor depoimentos coercitivos a pessoas que nem estão indiciadas e que se dispõem civilmente a prestar depoimentos?

Podem agentes da Polícia Federal responsáveis por dirigir investigações, de profundo impacto político, promover publicamente campanhas de difamação da presidente da República?

Pode um membro do STF emitir juízos partidários, reunir-se secretamente e promover seminários com lideranças partidárias que o indicaram para ministro, defender e violar escandalosamente o princípio da imparcialidade em julgamentos a favor de seu partido?

Pode um ministro do STF de públicos e notórios vínculos, protagonismos e juízos partidários presidir um Tribunal Superior Eleitoral?

Pode um STF impedir a posse, por decisão monocrática, de um cidadão ex-presidente não indiciado ou sequer acusado de tomar posse como ministro e, logo depois, permitir que nove ministros investigados por corrupção assumam seus cargos em um novo governo ilegítimo?

Podem ministros do STF sistematicamente omitirem juízos públicos prévios a processos que irão julgar sem o exame qualificado das razões que virão a justificá-los?

Pode o Procurador-Geral da República vazar criminosamente trechos de delação premiada, sob segredo de justiça, de um senador que acusa a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula para justificar midiaticamente um pedido de seus indiciamentos?

Pode o STF, casuisticamente e sem amparo legal, decidir em horas a prisão de um senador flagrado em fala gravada sem autorização judicial de manifestar intenção de influenciar ministros do STF e, logo depois, nada decidir sobre outro senador, presidente de um partido, ministro e reconhecido com um dos principais articuladores do golpe parlamentar, que declara haver conspirado com ministros do STF para abafar a investigação sobre corrupção?

Pode o STF permitir que um presidente da Câmara Federal, gravemente denunciado e com provas robustas de corrupção sistemática, dirija e organize o processo de impeachment de uma presidente sob a qual não pesa nenhuma acusação?

Enfim, uma sentença. Vários ministros do STF, com exceção de dois, já anteciparam seus votos de que não são a favor de um julgamento de mérito do processo de impeachment por crime de responsabilidade em razão de um princípio de “auto-contenção” do poder Judiciário frente ao poder do Congresso Nacional. O argumento é claramente inconstitucional: a Constituição prevê exatamente que o papel do STF, tendo como referência os princípios previstos na constituição, zele para que nenhum dos poderes da República cometa abusos de poder. Se não há crime de responsabilidade claramente tipificado, o processo de impeachment é golpe. O que caracteriza o mais grave abuso de poder!

Nem coerente é: o STF não decidiu pelo “afastamento temporário” do presidente da Câmara mas, oportunisticamente, só após a votação do impeachment na Câmara Federal? A auto- contenção só vale para legitimar o golpe, para tirar sua mancha após o acontecido? Ou para favorecê-lo como no caso do impedimento arbitrário da posse de Lula?

Se o STF decidir pela legalidade do impeachment, então, ele terá consolidado – uma teoria republicana e democrática não autorizaria senão este juízo – o seu insubstituível papel de Supremo Tribunal da Farsa!

Democracia contra o Terror judicial

Se é verdade que o STF assume crescentemente o papel de principal fiador do governo golpista e ilegítimo de Temer – que está sendo escandalosamente protegido de ser indiciado pelo Procurador-Geral da República, apesar de inúmeras denúncias e provas de corrupção - , então, a denúncia da inconstitucionalidade de suas decisões, de seu arbítrio, de seu casuísmo sempre a favor do golpe, de sua evidente parcialidade, deve ocupar um lugar central na luta democrática.

Esta luta democrática deve ser travada em dois níveis, nacional e internacionalmente. Em primeiro lugar, é preciso dar voz, dar publicidade, ouvir e amplificar as razões da imensa massa de juristas que vêm criticando, denunciando e condenando o processo de judicialização do golpe. O povo brasileiro precisa hoje das razões do constitucionalismo democrático e republicano para defender seus direitos como de um pão para quem tem fome.

Em segundo lugar, já é hora da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem Medo colocarem no centro da pauta o impedimento do ministro Gilmar Mendes, como já propôs o sempre brilhante colunista Jefferson Miola, e uma campanha pública para que o STF julgue pela ilegalidade do impeachment sem crime de responsabilidade.

É o caminho democrático e republicano na luta contra a corrupção que deve prevalecer. O que o STF está a fazer, de fato, é proteger a grande coalizão PSDB/PMDB que hoje organiza a impunidade dos corruptos.