domingo, 21 de agosto de 2016
Cientos de hombres armados planean ataque en Siria desde Turquía
Opositor armado sirio bombardea posiciones del Ejército de Siria, 31 de julio de 2016.
Cientos de hombres armados se están preparando para lanzar una operación en el norte de Siria desde el interior del territorio turco.
"Las facciones se están reuniendo en un área cercana a la frontera (dentro de Turquía)", ha dicho un alto mando de la oposición armada de Siria, que conoce los planes pero declinó ser identificado.
Los grupos armados respaldados por Turquía que combaten bajo la bandera del autodenominado Ejército Libre Sirio (ELS) ―que lucha contra el Gobierno sirio―, tienen previsto atacar la localidad vecina siria de Jarablus (norte) que está bajo el control del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) desde territorio turco en los próximos días, ha añadido la fuente.
La ofensiva a Jarablus frustraría las esperanzas kurdas de seguir expandiéndose en esa zona. Si capturan Jarablus por su cuenta, los grupos armados se adelantarían al previsible asalto de las Fuerzas Democráticas Sirias (SDF, en inglés), un grupo apoyado directamente por EE.UU. en Siria, que consiguieron liberar el pasado 12 de agosto la ciudad de Manbiy, en el norte de Siria, de manos de los terroristas de Daesh.
El primer ministro turco, Binali Yildirim, dijo el sábado que Ankara está dispuesta a desempeñar un papel más activo en el conflicto sirio para evitar que el país se divida en zonas étnicas.
Tales declaraciones de Yeldirim hacia Siria no significan que el país está determinado a luchar contra los terroristas en Siria y apoyar al presidente sirio, Bashar al-Asad. Turquía teme que el fortalecimiento de las Unidades de Protección del Pueblo Kurdo (YPG, por sus siglas en kurdo) en el norte de Siria dé ánimo a su propia insurgencia kurda (Partido de los Trabajadores del Kurdistán), a la que combate desde hace décadas en el sureste de Turquía.
El temor de las autoridades turcas a los kurdos de Siria se debe a su avance en el norte del país, que podría permitirles conectar la ciudad de Afrin, en la provincia de Alepo (noroeste), a la ciudad de Kobani (norte), con lo que ―a juicio de Ankara― formarían un Estado kurdo unido con apoyo del Partido de los Trabajadores del Kurdistán (PKK).
alg/ktg/rba/HispanTv
Teerã apresenta novo sistema antiaéreo de produção própria
O Irã apresentou oficialmente neste domingo (21) o novo complexo móvel antiaéreo de sua própria produção, o Bavar 373 (Símbolo de Fé 373), informou a agência Mehr.
O complexo é equipado com estação de radar com antena em fase, parecida com a estação de radar russa 96L6. O complexo pode detectar alvos aerodinâmicos e mísseis balísticos a médias e grandes distâncias.
A apresentação do sistema teve lugar durante uma feira na sede da Organização de Indústria Aeroespacial do Ministério da Defesa do Irã e foi destacada pela presença do presidente do país Hassan Rouhani e do ministro da Defesa Hossein Dehghan.
O presidente do Irã Hassan Rouhani (terceiro à esquerda) e o ministro da Defesa Hossein Dehghan (segundo à esquerda) perto do sistema de mísseis Bavar 373 em Teerã, Irã, 21 de agosto de 2016
Especialistas também informaram sobre o processo de criação do primeiro motor turboreativo iraniano, assim como caças, aviões de transporte, helicópteros e drones.
Os militares iranianos haviam anunciado em fevereiro de 2010 o início de criação do seu próprio complexo antiaéreo, que alegadamente tem caraterísticas semelhantes às dos mísseis S-300 russos.
Em 20 de agosto o ministro da Defesa do Irã Hossein Dehghan informou que Teerã já recebeu a maior parte dos S-300 russos encomendados e está a espera de fornecimento da parte restante dentro de um mês.
Os S-300, análogos aos mísseis norte-americanos Patriot, têm alcance de até 200 quilômetros, o que permitirá ao Irã contar em breve com um escudo antimísseis considerado invulnerável.
O contrato de fornecimento de sistemas S-300 ao Irã foi assinado em 2007. Porém, a sua execução foi suspensa por causa da Resolução 1929, aprovada em 9 de 2010 pelo Conselho de Segurança da ONU e que proibiu a entrega ao Irã de armamentos modernos, inclusive mísseis e sistemas de mísseis. Mais tarde, devido ao progresso nas negociações sobre o programa nuclear iraniano, a proibição foi levantada, tendo o contrato entrado novamente em vigor em novembro do ano passado.
Sputniknews
Por que destruir o símbolo Lula?
A intenção é uma só: mandar aos trabalhadores o recado de que precisam conhecer o seu lugar e deixar de almejar o poder
Apesar de seu significado, de suas consequências e de sua brutalidade política, a tentativa de destruição eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva, em curso, não é a ameaça mais grave que paira sobre o futuro imediato das forças populares, mesmo porque a vida política não se reduz ao processo eleitoral e porque não existem, nesse âmbito, derrotas definitivas, nem absolutas. Basta ouvir a história.
O movimento reacionário que nos governa hoje pensando em um projeto de poder de muitos anos –à margem dos mecanismos da democracia representativa e da soberania popular – volta suas poderosas baterias (políticas, midiáticas, policiais, judiciais) apenas incidentalmente, ou taticamente, para a figura do ex-presidente e eventual candidato à Presidência, pois seu alvo verdadeiro, de vida e morte, é o símbolo Lula, com toda a sua profunda carga emocional.
Simbologia que não se reproduz senão a espaços largos de anos e em condições objetivas e subjetivas que raramente se repetem.
O símbolo Lula é um produto social; como construção coletiva, não pertence a si mesmo. É instrumento do imaginário: é, hoje, a leitura que dele fazem seus contemporâneos. A imagem de Lula caminha para além dos limites de país, simbolizando para o mundo afirmação das possibilidades dos trabalhadores.
O processo social não conhece a autogênese. Lula, tanto quanto o partido que fundou, o Partido dos Trabalhadores (PT), são (independentemente um e outro de seus muitos erros) o fruto da acumulação das lutas sociais, são o resultado das tantas batalhas em defesa da democracia, dos conflitos sociais e de classe, são a condensação de mais de um século de conquistas sindicais reunindo, numa só herança, desde os anarquistas do início do século passado até o varguismo que a socialdemocracia de direita, da UDN de Carlos Lacerda ao tucanato de Fernando Henrique Cardoso, intenta destruir.
Ambos, Lula e o PT, são um só fruto dos avanços políticos mais consequentes do fim da ditadura militar, direitos consagrados pela Constituição de 1988 que ainda ambos, Lula e o PT, equivocadamente, se recusaram a assinar.
O ‘risco Lula’ não se reduz ao seu notório potencial eleitoral a ameaçar os sonhos continuístas do assalto neoliberal, até porque outras alternativas haverão de ser construídas; o perigo, a ameaça, residem principalmente – e nisso está sua maior gravidade – no que o líder popular representa e simboliza para as grandes massas como exemplo de afirmação histórica da classe trabalhadora.
A destruição política de Lula, ainda que necessária para o projeto de regressão ao passado, é perseguida pelos algozes de hoje (muitos deles aliados de ontem) como instrumento de destruição da expectativa, prelibada, de os trabalhadores conquistarem o poder e o exercerem diretamente, isto é, sem a clássica e corriqueira delegação a um representante da classe dominante.
No caso concreto, duas imagens precisam ser derruídas: a do operário transformado em político vitorioso e a do Lula presidente, isto é, de um governante de raro sucesso. Esta é a tarefa urgente, mas não é tudo – pois o projeto da classe dominante é quebrar as veleidades auto-afirmativas da classe trabalhadora. Trocando em miúdos, os trabalhadores precisam conhecer o seu lugar. Este é o recado que nos mandam.
Certa feita, ainda presidente da República, Lula se auto-qualificou pela negativa, isto é, como ‘não de esquerda’. Ignorava ele que personagem histórico não ocupa, necessariamente, o papel que se escolhe, mas aquele que, consoante suas circunstâncias e as contingências históricas, lhe é dado desempenhar num determinado momento.
Assim, independentemente de sua vontade e da vontade de seus adversários de classe, Lula, hoje, não apenas atua no campo da esquerda como é, a um tempo, o mais importante líder desse segmento político e o mais importante líder popular em atuação. E é isto o que conta para a crônica de sua condenação.
Muitas vezes, na política, e estamos em face de um caso concreto, o personagem histórico se aparta de sua trajetória pessoal, linear, e passa a viver uma nova vida no imaginário popular: ele é ou passa a ser o que simboliza perante as massas. Tiradentes é o ‘protomártir da Independência’, a princesa Isabel ficou nos manuais da história do Brasil como ‘a redentora’, Deodoro como ‘o proclamador da República’.
Getúlio Vargas superou o papel de chefe da revolução de 30 ou de ditador para ser recepcionado pela história como o pai da legislação trabalhista, o pai dos pobres e herói nacionalista. Assim foi chorado pelas massas órfãs, ensandecidas, desarvoradas com o choque de seu suicídio. Os símbolos são a argamassa da política.
Voltando: o que Lula representa hoje, além de uma razoável expectativa de poder? No plano simbólico ele nos diz, ditando lição subversiva, que o homem do povo pode chegar à presidência da República sem precisar atravessar a margem do rio onde só se banham os donos do poder; subvertendo a ‘ordem natural das coisas’, ele nos diz que o povo pode pretender escrever sua própria história.
Isto é intolerável em sociedade que, desde sua origem – da oligarquia rural aos rentistas do capitalismo moderno –, se organizou segundo a disjuntiva casa-grande e senzala, células incomunicantes, cujos personagens têm, ‘por natural’, papéis definidos e próprios que não se podem confundir: de um lado os mandantes, de outro, os mandados, de um lado os senhores de direitos, de outro os portadores de deveres e obrigações. De um lado o capital, de outro o trabalho, seu servidor. A díade imutável de nossa monótona história.
Pela primeira vez na República um trabalhador, operário de macacão e mãos sujas de graxa, se fez líder trabalhista e presidente. Não se trata mais de um quadro da classe dominante operando a mediação entre capital e trabalho, como Getúlio, como Jango conduzindo as massas e dialogando em seu nome com a classe dominante, como um dos seus. Com Lula as massas se expressam, pela vez primeira, sem a intermediação do populismo. E isso não é pouco.
Pela primeira vez os trabalhadores, majoritariamente, se identificam com um partido criado e liderado por um dos seus. Não são mais pingentes de partidos da estrutura clássica que generosamente abrem espaços para a manifestação dos quadros da classe média, que neles podem atuar defendendo os interesses dos dominados: nem é mais o PTB, nem são mais os Arraes ou os Brizolas que falam pelos trabalhadores.
Nem são mais os comunistas do capitão Prestes, ou os intelectuais de esquerda que traíram sua origem de classe para se aliar aos trabalhadores, às grandes massas dos excluídos, aos deserdados da terra, para lembrar Frantz Fanon.
E isso não é pouco.
Nesse mundo dividido entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, entre centro e periferia, entre mandantes e mandados, não cabe aos de baixo levantar a cabeça, pensar em riqueza e desenvolvimento, senão tão-só assistir aos banquetes dos poderosos e sonhar que sempre lhes sobrarão migalhas.
Nesse mundo conflagrado, no mundo da recessão, no reino do neoliberalismo, neste país conformado com a injustiça social e praticante das desigualdades, de renda e de toda ordem, a ascensão das massas, a revelação de sua capacidade organizativa e a construção de uma liderança própria constituem, aos olhos da casa-grande, péssimo e perigoso exemplo. Precedente que os donos do poder não querem ver repetido, e para evitá-lo tudo farão. Sem medir meios.
Assim se explica o empenho em que se aplica a oligarquia governante visando a destruir essa liderança que fugiu ao seu controle, no intento de impedir que outras, tão ousadas, lhes sigam as pegadas e o mau exemplo. É preciso, pois, desconstituir a boa memória de seu governo e destruir sua honra.
É preciso destruir o líder e ao mesmo tempo, desestimulando-a, vacinando-a contra ‘aventuras’ futuras, quebrar o ânimo da classe trabalhadora. Nesta tarefa todos estão empenhados, para dizer a essas massas, que Lula não passa de um mito, que seu partido não passa de uma fraude a ser exorcizada, que essa experiência foi na verdade um rotundo fracasso, uma mentira, uma lenda.
A classe trabalhadora, mais uma vez vencida, diz-nos a oligarquia dos proprietários, terminará por aprender uma velha lição: não está em suas posses conduzir as próprias rédeas. Volte, pois, para o chão de fábrica.
Enfim, a reação autoritária pretende ensinar à classe trabalhadora que seu papel é subalterno ao do capital e que ela tem de se conformar em ser caudatária da classe dominante.
Resta-nos aceitar passivamente a depredação, ou resistir com toda a veemência – e não apenas, claro está, em nome da integridade física e moral do indivíduo Lula; menos ainda para livrá-lo (e seu partido) do julgamento da história a que todas as lideranças políticas devem, ao fim e ao cabo, estar submetidas. Mas para preservar um patrimônio que nos ajudará a atravessar a noite da restauração conservadora, brutal, impiedosa, despida de todo escrúpulo, e já iniciada.
O símbolo é um patrimônio coletivo.
Roberto Amaral
O livro A serpente sem casca ( da ‘crise’ à Frente Popular) pode ser adquirido através do site da editora Contraponto.
Roberto Amaral é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia
Leia mais em: www.ramaral.org
sábado, 20 de agosto de 2016
MERCADANTE: GOLPISTAS FIZERAM O DESMONTE DE 10 ANOS EM 100 DIAS
"Estamos passando pelo maior retrocesso conhecido na educação da história do Brasil. Se no governo de Juscelino Kubitschek o país vivenciou o plano de metas com o avanço de 50 anos em cinco, no governo golpista e provisório de Temer assistimos o desmonte de 10 anos em 100 dias", diz o ex-ministro Aloizio Mercadante, em entrevista ao 247; nela, ele critica duramente a gestão de Mendonça Filho e critica o desmonte do Pronatec, do Ciência sem Fronteiras e do Pacto Nacional pela Alfabetização, entre outros programas; Mercadante também condena o apoio do governo interino ao programa Escola sem Partido e diz que só houve recuo após a pressão da sociedade; "temos hoje um governo golpista e ioiô", diz ele
247 – Em entrevista exclusiva ao 247, o ex-ministro da Educação, Aloizo Mercadante, faz balanço dos 100 dias do governo interino de Michel Temer na educação. Para Mercadante, nunca houve, em nenhum outro momento da história do Brasil, um retrocesso tão rápido, profundo e comprometedor do futuro da educação como estes 100 dias do governo interino de Temer e Mendonça Filho.
O ex-ministro questiona o desmonte de programas fundamentais para a educação do país como o Pronatec, o Ciência Sem Fronteiras na graduação e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Além disso, questiona cortes no Fies e no orçamento das Universidades Federais.
Mercadante discorda, ainda do apoio do governo interino ao projeto Escola Sem Partido. Confira a íntegra da entrevista:
247 – Qual avaliação você faz dos 100 dias do governo interino na educação?
Mercadante – Estamos passando pelo maior retrocesso conhecido na educação da história do Brasil. Se no governo de Juscelino Kubitschek o país vivenciou o plano de metas com o avanço de 50 anos em cinco, no governo golpista e provisório de Temer assistimos o desmonte de 10 anos em 100 dias. Isso porque não há, em nenhum outro momento da história do Brasil, um retrocesso tão rápido, profundo e comprometedor do futuro da educação como estes 100 dias do governo interino e golpista .
247 - Quais retrocessos você pode apontar?
Mercadante – Primeiro, podemos citar o fim do Pronatec. A decisão de acabar com o programa, representa um corte de 2 milhões de matrículas em 2016, sendo 1.460 mil construídas a partir do acordo com o sistema S, previa um repasse de RS 3,2 bilhões para o Ministério da Educação. Lançamos também o EJA – Pronatec, Educação de Jovens e Adultos, associado ao ensino técnico profissionalizante.
Outra inovação relevante era o E-Pronatec, especialmente a parceria com o Senai, que previa cursos a distância com aulas, simuladores e exercícios de ensino a distância que facilitaria a participação de trabalhadores. O Brasil venceu a Word Skills, olimpíada mundial do conhecimento Técnico – Profissionalizante em 2015, impulsionado por 9,4 milhões de matrículas já efetivadas no programa que está sendo destruído.
247 – O governo inteiro também anunciou o fim de novas vagas no Ciência Sem Fronteiras na graduação. Qual sua avaliação?
Mercadante – Estamos voltando ao tempo em que só os estudantes de famílias ricas poderão usufruir da extraordinária experiência de um estágio no exterior. Essa ação representa o desmonte do maior programa de bolsas e mobilidade estudantil de toda a história do Brasil, com mais de 101 mil estudantes participantes, envolvendo graduação, doutorado sanduiche, doutorado pleno e pós- doutorado. Mais da metade dos estudantes bolsistas são de famílias com até 6 salários mínimos de renda familiar e quase 80% com renda de até 10 salários mínimos.
O programa estava focado nas áreas de ciências da natureza, ciências exatas, Engenharias, Medicina e Saúde e áreas tecnológicas, especialmente ciência da computação. A seleção sempre transparente e republicans, a partir das notas do Enem, com no mínimo 600 pontos. Nestas áreas, entre todos os alunos com mais de 600 pontos no Enem, apenas 5% foram para a pós-graduação, entre os participantes do Ciência Sem Fronteiras 25% estão fazendo mestrado ou doutorado.
Foi um programa estratégico de internacionalização das Universidades e do futuro da produção científica brasileira, com acesso para os excelentes estudantes, amplamente de baixa renda, poderem realizar o sonho de estudar nas melhores universidades do mundo.
Nada menos do que 40% dos estudantes do Ciências sem Fronteira fizeram conjuntamente um estágio na indústria ou laboratórios científicos durante o período de permanência no exterior.
247 – Em video nas redes sociais você menciona o fim do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Do que se trata?
Mercadante – O pacto envolvia um programa de formação para todos os professores e professoras de alfabetização, cerca de 300 mil em todo o Brasil. Além de uma bolsa para os professores alfabetizadores (as) os convênios com as Universidades Públicas que implementavam o processo de formação continuada , também assegurava uma bolsa para os professores universitários formadores. Implantamos uma nova estrutura de gestão em 2016, nas cinco regiões do país, com maior integração entre as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação incluindo a produção de material pedagógico estruturado para os professores (as) e crianças em processo de alfabetização. Termos um imenso desafio na alfabetizaçāo, hoje, uma entre quatro crianças nāo aprende a ler até so 8 anos e uma entre três nāo escreve o que deveria.
247 – E quanto ao Fies? O governo interno afirma estar ampliando o número de financiamentos no segundo semestre...
Mercadante – Não é verdade. O governo golpista promoveu um corte de 95 mil vagas no que estava previsto no orçamento deste ano. Além disso, em 2016, 41% das vagas ofertadas pelo Fies não foram preenchidas. Foram introduzidas barreiras burocráticas, novas exigências que dificultam o acesso ao programa.
Em tempos de olimpíadas, não podemos deixar de lembrar também que o governo interino e golpista cortou fortemente o orçamento das Olimpíadas Escolares de matemática, astronomia e história.
247 – Como assim?
Mercadante – A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas teve um contingenciamento de 50% dos repasses previstos para atender a participação de 18 milhões de estudantes em 47 mil escolas. Nas outras Olimpíadas, como a de Astronomia um corte de 50%, História 35%, desmotivando e desmobilizando um dos instrumentos mais motivador dos estudantes da rede pública.
Eles atuam para acabar com programa que estavam dando certo como o Portal dos Diplomas. Implantamos um portal no Mec para combater a fraude nos diplomas universitários. Uma medida simples, com a exigência de que todos os diplomas concedidos nas instituições de ensino universitário fossem disponibilizados em um único portal de acesso público. A pergunta que fica é: a quem interessa o fim da falsificação de diplomas no país?
Também acabaram com os avanços do novo Sistema de Avaliação do Ensino Superior. Depois de um longo processo público de discussões, lançamos um novo sistema de avaliação de cursos e instituições de ensino superior. Introduzimos a pesquisa e serviços de extensão universitária no programa de avaliação.
Outra inovação foi dar mais peso relativo aos cursos de licenciatura e formação de professores na avaliação, entre outras mudanças a muito tempo esperadas. Foi revogada a portaria de implantação sem nenhum aprimoramento.
247 – E como você avalia o futuro da expansão das universidades federais, que estava em curso nos governos Lula e Dilma?
Mercadante – O governo golpista já deixou claro que as Universsidades e Institutos de educaçāo pública e gratuita não são prioridade. Foram anunciados cortes de 45% nos investimentos e 18% no custeio para 2017. Esta medida, somando a suspensão de contratação de novos professores, coloca em risco não apenas a expansão futura mas a conclusão da implantação de cursos que já estão em andamento, com graves consequências para a qualidade do ensino superior público.
O descaso com a educação é tanto que o governo golpista revogou os novos representantes da sociedade no Conselho Nacional de Educação, oficializados pela Presidenta Dilma. Eles promoveram uma substituição por representantes do ensino privado, especialmente no Câmara da Educação Superior. Na Câmara da Educação Básica, revogou a nomeação dos mais indicados pela lista de 39 entidades vinculadas a educação, que elaboram listas tríplices para a aprovação da presidência. Também impediram a representação apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, UNE, UBES, ANDIFES, ANPG, só para mencionar apenas algumas entidades preteridas.
247 - Quanto ao projeto Escola Sem Partido, que tramita no Senado Federal?
Mercadante – Tivemos uma clara sinalização de apoio aos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional e em várias Assembleias Estaduais desta política que censura a atividade docente em temas relacionados a política, ideologia e gênero. Com a forte reação, além do posicionamento jurídico consistente de absoluta inconstitucionalidade, houve um certo recuo nas declarações, mas nenhuma ação oficial do governo para interrompe-los definitivamente. Trata-se de um governo ioiô, sem legitimidade das urnas e sem legitimidade para avançar em políticas fundamentais para o Brasil dar o salto tecnológico necessário para se tornar uma grande potência.
247 – Qual sua avaliação da proposta economia do governo interino que prevê o reajuste dos investimentos em educação apenas pela correção da inflação?
Mercadante – A Constituição Brasileira exige um patamar mínimo de 18% da receita com impostos federais para financiamento da Educação. O governo da Presidenta Dilma, nestes 5,5 anos, investiu R$ 54 bilhões acima deste piso constitucional. O governo golpista está patrocinando e já está em tramitaçāo a PEC 241, que estabelece para os próximos 20 anos o reajuste orçamentário para a Saúde e Educação apenas pelo índice oficial de inflação. Isto significa excluir a educação e a saúde pública de participação no crescimentoda economia para as próximas duas décadas.
247 – Quanto ao Plano Nacional de Educação?
Mercadante – Não tivemos uma única afirmação de compromisso da nova gestão com as metas e estratégias do PNE. Todas as ações vão no sentido contrário, de desmonte e retrocesso.
A aprovação de um limite para o déficit orçamentário muito superior ao proposto pelo governo Dilma pelo Congresso Nacional, nāo teve nenhum compromisso com a educação, as prioridades são outras e altamente questionáveis.
As únicas ações que podem ser destacadas, para além do profundo retrocesso,foram os adiamentos, injustificáveis de algumas importantes ações já programadas.
A Base Nacional Comum Curricular foi precedida de uma ampla consulta pública com mais de 12 milhões de participantes no portal específico do MEC, além de seminários e audiências públicas e entregue ao Conselho Nacional de Educação para concluir o processo em 2016. O governo golpista simplesmente adiou.
As matriculas do FIES foram adiadas por falha no sistema de informática depois do desmonte da equipe técnica. Se deu problema no Fies, o que podemos esperar no Enem, que é um exame gigantesco e de grande complexidade logística.
O programa Hora do Enem, que teve mais de 1,1 milhão de participantes nos simulados, aumentou de 500 mil para mais de 8 milhões de acessos na plataforma da TV escola e já possui cerca de 5 milhões de estudantes acionando as 1,2 mil vídeo aulas e cerca de 3 mil exercícios, teve, também, o adiamento do terceiro simulado.
A Provinha Brasil foi encaminhada apenas pela internet sem a garantia de aplicação, quebrando uma importante série histórica.
O Mec parece estar jogado às traças. Improvisação e, nem sempre, a formação de uma equipe técnica qualificada e experiente são consequências do golpe, que atinge profundamente a educação brasileira.
Por que Portugal vai reforçar presença no Atlântico vigiando Ilhas Selvagens?
Envio de agentes da Polícia Marítima ao arquipélago das Ilhas Selvagens remonta a história secular de disputa pela "última fronteira" marítima com a Espanha.
São três pequenas ilhas rochosas localizadas no Oceano Atlântico entre a Madeira (Portugal) e as Canárias (Espanha) onde não há atividade econômica e recursos naturais. Nas Ilhas Selvagens também quase não há habitantes, à exceção dos dois agentes ambientais cuja função é proteger a rica biodiversidade terrestre e marítima. Mas a partir do final de agosto essa "população" vai dobrar, com o envio de dois membros da Polícia Marítima de Portugal e, em 2017, um agente da Marinha portuguesa. Mas por quê Portugal vai vigiar um conjunto de ilhas desertas?
O investimento na fiscalização de um local selvagem é uma jogada que revive um conflito de quase 500 anos com a vizinha Espanha que já gerou momentos de tensão. O domínio das pequenas ilhas não está em jogo, pois elas são propriedade de Portugal reconhecidamente desde 1938. A disputa atual reside na sua classificação. Para os espanhóis, as Selvagens são apenas rochedos. Para os portugueses, formam um arquipélago tão importante que foi visitado por todos os presidentes desde os anos 90 e será vista de perto pelo atual presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, no final de agosto.
"O objetivo principal é claramente o de reafirmação e de reforço prático da soberania portuguesa sobre o extremo mais a sul do território nacional, apesar desta não estar em causa", afirma à Sputnik o professor Pedro Quartin Graça, doutor em Políticas Públicas pelo ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa) com uma tese intitulada "A importância das ilhas no quadro das políticas e do direito do mar: o caso das Selvagens".
Mas por que a classificação das Selvagens, se ilhas ou rochedos, faz diferença? Para responder é preciso dar uma olhada no mapa. Localizadas no Atlântico, 165 km ao norte das Ilhas Canárias e 280 km ao sul da Madeira, elas influenciam diretamente na definição da linha imaginária que divide os espaços marítimos de Portugal e Espanha. As pretensões dos portugueses em ampliar seu espaço marítimo colidem com as pretensões dos vizinhos espanhóis, ambas já apresentadas à Organização das Nações Unidas (ONU). E o motivo é justamente a classificação das Selvagens.
A Espanha quer que as Selvagens sejam consideradas apenas rochedos porque assim, segundo o Direito Marítimo, teriam direito a apenas 12 milhas (22 km) de mar territorial. Se classificadas como ilhas, esse espaço aumenta para 41 milhas (76 km), metade da distância entre as Selvagens e as Canárias. Essa disputa gerou momentos de tensão há menos de 30 anos, como quando a Força Aérea Espanhola realizou voos rasantes sobre as ilhas e, após o protesto de Portugal, foi obrigada a emitir um pedido formal de desculpas. Mais recentemente, após a visita do ex-presidente Cavaco Silva ao local em 2013, a Espanha enviou reclamação ao órgão da ONU para Assuntos Oceânicos e Direito do Mar reforçando sus argumentos para que o arquipélago seja considerado apenas um rochedo.
Pedro Quartin Graça acredita que a disputa sobre a classificação das Selvagens como ilhas ou rochedos não parece estar perto do fim. "É, de forma simbólica, a disputa da 'última fronteira', e ninguém a quer perder. Com tudo o que isso implica", afirma o professor, que conversou com a Sputnik desde a Madeira, onde está em férias.
"A Espanha não parece disposta a abdicar daquilo que é, no meu entender, uma errada visão histórica que tem sobre as Selvagens e o facto de, na realidade, estas serem ilhas e não, como Espanha afirma há décadas, meros rochedos inabitados e não passíveis de exercício de qualquer atividade econômica. Espanha sabe que não tem razão mas insiste em defender que a tem", diz o professor.
O investimento de Portugal em infraestrutura nas ilhas inclui a instalação de um radar com alcance de 24 milhas, o envio de dois agentes da Polícia Marítima a partir da próxima segunda-feira, a aquisição de duas lanchas de fiscalização e o futuro deslocamento de um membro da Marinha para o local. O objetivo escondido neste movimento é reforçar os argumentos do país perante as Nações Unidas na disputa com a Espanha.
"O referido envio serve como efetivação da autoridade do Estado, muito descurada durante décadas, em sede de poderes de vigilância e de fiscalização das atividades, legais e ilegais, exercidas no âmbito mais alargado da ZEE (Zona econômica exclusiva), do mar territorial e da reserva natural e constitui, a par, uma visível demonstração da importância que Portugal atribui à sua fronteira mais a sul, isto num quadro de relacionamento com Espanha por força da proximidade geográfica das Selvagens às Canárias. Serve, sobretudo, como aviso de que Portugal não anda " a dormir" no que toca à defesa dos seus interesses, o que é de louvar pelo alcance prático da iniciativa que, diga-se, há muito defendíamos como sendo de transcendental interesse nacional", explica professor Quartin Graça.
"O reforço da presença do Estado melhora as condições para o exercício da autoridade do Estado", disse em junho passado o ministro português da Defesa, Marcos Perestrello, citado pelo jornal Público. O atual presidente português falou na mesma ocasião sobre a visita e rejeitou qualquer intensão de manifestação de soberania. Marcelo Rebelo de Sousa disse que não há nenhuma motivação política ou jurídica na sua viagem às Selvagens programada para os dias 28, 29 e 30 de agosto. Ele justificou que visitará o arquipélago por "curiosidade", porque sempre quis, como cidadão.
"Apesar do Presidente da República ter desdramatizado a questão do exercício da soberania sobre as Selvagens, e ter introduzido na sua visita uma oportuna passagem pelas Desertas, é por demais evidente que Marcelo Rebelo de Sousa, não só está muito bem informado sobre a importância das Selvagens, como sabe que é lá que se joga, em matéria da classificação destas como ilhas ou como rochedos, o futuro de uma enorme parcela da ZEE de Portugal", aponta o professor Quartin Graça. Ex-deputado pelo PSD e reconhecido estudioso sobre as Selvagens, ele argumenta que "uma visita de um Chefe do Estado a uma parte do território pátrio nunca se pode classificar como sendo apenas feita a título de curiosidade. É na realidade muito mais do que isso, quer interna, quer externamente".
Sputniknews
NADADORES DOS ESTADOS UNIDOS, VÂNDALOS COMO OS MARINES
Beto Almeida - Pátria Latina
O episódio em que nadadores dos EUA foram colhidos na prática de vandalismo contra um posto de gasolina e, em seguida, desmascarados na tentativa de falsificar uma versão dos fatos, é muito mais que um desrespeito ao povo brasileiro e ao desporte mundial.
Estes nadadores agiram com a arrogância de sempre com que agem os soldados dos EUA em qualquer parte do mundo onde vão, para matar, destruir, humilhar, torturar, y falsificam desavergonhadamente os fatos para justificar sua postura imperial.
Os nadadores agiram no Rio como os marines agem no Iraque, onde bombardearam como vândalos, torturaram como terroristas e inventaram a farsa de que invadiram porque o Iraque teria armas de destruição em massa, oque foi amplamente desmentido pelos fatos.
Aqui no Rio inventaram a mentira de terem sido vítimas de um assalto, insinuando, de modo agressivo e canalha, que são conhecidos os indicadores de criminalidade brasileiros. Estavam mentindo com certeza da impunidade imperial com a qual os EUA atacaram Hiroshima, o Vietnã , o Iraque, a Líbia e agora a Siria.
Foram desmascarados. A verdade é que são eles, estes nadadores, tal como os militares dos EUA, os vândalos mundial, os maiores terroristas e os maiores falsificadores da história.
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Prosseguem as ações terroristas na Síria
Boletim de ações perpetradas pelos grupos terroristas armados na Síria, no período de 11 a 18/08/2016.
- Terroristas acobertados na região de Ghouta Leste lançaram dois mísseis, um contra o bairro de Amin e o outro no Bairro de Bab Essalam, localizados em Damasco, resultando no ferimento de quatro pessoas e grandes danos materiais.
- Sete pessoas ficaram feridas, incluindo mulheres, em consequência do lançamento de três morteiros na região de Qassaa.
- Quatro pessoas morreram e outras três ficaram feridas, durante um ataque terrorista, com o lançamento de mísseis contra o bairro de Hamdaniyeh, em Aleppo, além de danos materiais.
- Ataques com mísseis e explosivos, perpetrados pelos grupos terroristas armados, contra os bairros de Hamdaniyeh, Aadhamiyeh e Saladino, em Aleppo, resultaram na morte de quatorze pessoas e no ferimento de outras quarenta e quatro.
- Vinte e quatro morteiros atingiram vários bairros da cidade de Deir Ezzour, resultando na morte de duas crianças e o ferimento de dezoito cidadãos.
- Em 13/08/2016, nove pessoas morreram e outras trinta ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, durante com um ataque com o lançamento de dezenas de mísseis contra vários bairros da cidade de Aleppo e arredores.
- Grupos terroristas atacaram, com mísseis, a cidade de Meharde, no distrito de Hama, resultando no ferimento de um cidadão.
- Quatro morteiros lançados contra o presídio central, localizado no acampamento de Wafedeen, em Damasco, resultaram no ferimento de duas crianças.
- Em 15/08/2016, nove pessoas morreram e outras vinte ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, como resultado do lançamento de dezenas de mísseis contra os bairros residenciais da cidade de Aleppo e arredores.
- Grupos terroristas perpetraram ataques contra o bairro de Qosour, em Deir Ezzour, que resultaram no ferimento de seis cidadãos.
- A explosão de uma mina terrestre, plantada pelos grupos terroristas armados, na cidade de Quneitra, resultou no ferimento de um cidadão.
- Em 16/08/2016, oito pessoas morreram e outras quinze ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, em consequência do lançamento de dezenas de mísseis contra os bairros da cidade de Aleppo e arredores.
- O lançamento de um morteiro contra a cidade de Fouaa, no distrito de Idleb, resultou na morte de um cidadão e no ferimento de outro.
- Um ataque terrorista com o lançamento de quatro morteiros contra o bairro de Qosour, em Deir Ezzour, resultou na morte de um cidadão e no ferimento de outro.
- O lançamento de um morteiro contra o bairro de Qassaa, em Damasco, resultou no ferimento de dois cidadãos.
- Em 17/08/2016, dez pessoas morreram e outras vinte ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, em consequência do lançamento de dezenas de mísseis contra o bairro de Saladino, em Aleppo.
- O lançamento de um morteiro contra o bairro de Qosour, em Deir Ezzour, resultou na morte de uma criança e o ferimento de 18 cidadãos, incluindo mulheres e crianças.
Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar
O menino sírio e a hipocrisia da imprensa ocidental
Os tele jornais do ocidente estamparam a foto da criança síria Omran sendo resgatada após um ataque. Culparam o governo da Síria pelo ataque, mesmo sem citar fonte ou apresentar provas.
Trata-se de mais uma matéria hipócrita, mentirosa e manipuladora fabricada pelo Pentágono e distribuída pela mídia ocidental. Lixo televisivo, lixo jornalístico para apoiar os terroristas que assassinam milhares de civis indefesos na Síria e Iraque, financiados pelos governos dos EUA, Israel, França, Catar e Arábia Saudita.
Ao culpar o governo da Síria estão manifestando apoio aos terroristas, porque o presidente Bashar Al Assad e seu povo estão lutando contra os terroristas.
O governo russo distribuiu nota afirmando que não ataca alvos civis. O governo sírio culpou os terroristas que há 3 dias seguidos estão disparando morteiros em 4 áreas da Síria, exatamente em áreas residenciais entre elas Aleppo, onde se registraram os ataques que vitimaram dezenas de civis e feriram Omran.
OUTRA ARMAÇÃO DO PENTÁGONO COM SEUS FIÉIS TERRORISTAS
Não se iludam com a comoção que a mídia vem fazendo sobre o garoto sírio...
Vejam isso: As imagens que tem corrido o mundo pela mídia sobre o garoto sírio sendo "resgatado", foi armado pelo ocidente para criar comoção e justificar um ataque decisivo na Síria, para culpar o governo legítimo de Bashar Al Assad. As pessoas que aparecem no vídeo são os mesmos mercenários que degolaram um menino palestino na Síria dias atrás. Esse episódio por coincidência a mídia ocidental “fingiu” que não viu nada. Não é de hoje que os terroristas fazem vídeos legítimos para concorrer ao Oscar tentando atribuir a culpa no governo sírio.
As fotos abaixo, mostrando crianças yemenitas assassinadas pelos governos da Arábia Saudita e Estados Unidos da América não encontram espaço na mídia ocidental mercenária. Por que será?
Os louros da Olimpíada vão para Lula, Dilma e Exército Brasileiro
O Brasil tende a fazer sua melhor Olimpíada da História graças aos governos Lula, Dilma e ao Exército Brasileiro.
Os governos petistas estipularam como políticas públicas as bolsas “Atleta” e “Pódio” para estimular o esporte de base e incentivar os atletas profissionais.
O Exército Brasileiro abriu-se à comunidade esportiva fazendo-se as vezes de clubes sociais, que entraram em declínio a partir do início dos anos 90.
Dos 11 atletas brasileiros que conquistaram medalhas nas Olimpíadas Rio 2016, nove são militares, e inclusive alguns prestam continência quando sobem ao pódio, gerando certa polêmica no público.
Os frutos que os brasileiros estão colhendo nesses Jogos Olímpicos, no Rio, têm nomes: Lula, Dilma e Exército. Os louros da vitória também são deles, portanto.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) já contou essa história no início desta semana.
O Brasil acordou nesta sexta (19) em 13º lugar com 5 medalhas de ouro, 5 de prata e 5 de bronze. Ao todo, até agora, são 15 medalhas.
Blog do Esmael
100 DIAS DE TEMER: ROMBO FISCAL, QUEDA DE MINISTROS, VAIAS E PROTESTOS
O governo interino de Michel Temer (PMDB) chega ao seu centésimo dia nesta sexta (19), envolvido em polêmicas, recuos e com um programa que difere totalmente daquele pelo qual a chapa que ele integrou nas eleições de 2014 foi eleita; após um início trôpego, com recuos sobre extinção de ministérios, ampliação do rombo fiscal e envolto no escândalo das gravações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que levou a queda de três ministros, o peemedebista foi alvo, ao longo deste tempo, de diversos protestos em todo o país, cujo ápice ocorreu na abertura dos Jogos Olímpicos, no último dia 5, quando foi vaiado no Maracanã; tal fato fez com que ele desistisse de participar do encerramento do evento; enquanto isso, mercado dá sinais de que cheque em branco dado ao presidente pode ser sustado a qualquer hora
247 - O governo interino de Michel Temer (PMDB) chega ao seu centésimo dia nesta sexta-feira (19), envolvido em polêmicas, recuos e com um programa que difere totalmente daquele pelo qual a chapa que ele integrou nas eleições de 2014 foi eleita. Após um início trôpego, com recuos sobre extinção de ministérios, ampliação do rombo fiscal e envolto no escândalo das gravações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que levou a queda de três ministros, o peemedebista foi alvo, ao longo deste tempo, de diversos protestos em todo o país, cujo ápice ocorreu na abertura dos Jogos Olímpicos, no último dia 5, quando foi vaiado no Maracanã. Tal fato fez com que ele desistisse de participar do encerramento do evento. Mercado também já dá sinais de impaciência. Voraz no ataque ao governo Dilma Rousseff, a imprensa familiar nacional fechou os olhos para as fraquezas da gestão interina.
Relembre os fatos:
Queda de ministros
A divulgação das gravações de Sérgio Machado com políticos derrubou os ministros Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Os áudios evidenciaram que o golpe contra Dilma Rousseff tinha o objetivo de enfraquecer a Operação Lava Jato.
Rombo fiscal
Temer fez passar pelo Congresso um projeto que ampliou o déficit fiscal do país para R$ 170 bilhões.
Com rombo de R$ 170 bi, Temer autoriza aumentos de servidores
A presidente Dilma Rousseff denunciou o rombo.
O mercado já sinaliza que o cheque em branco concedido ao presidente interino está com os dias contados.
Recuos
Ao assumir o governo, Temer extinguiu o Ministério da Cultura. Após muitos protestos, desiste da ideia e recriou a pasta. O presidente interino, que acabou com a pasta do Desenvolvimento Agrário, após ser ameaçado pelo deputado Paulinho da Força, decidiu criar uma Secretaria Especial e prometeu devolver o status de ministério ao órgão após a votação do impeachment.
Além disso, ele, que assumiu prometendo ajuste fiscal de impacto, desistiu da ideia, alegando falta de clima no Congresso.
Teto de gastos e retirada de direitos
É projeto de Temer impor um limite de gastos, pelos próximos 20 anos, para áreas essenciais como Saúde e Educação, além de defender flexibilização das leis trabalhistas e mudanças na Previdência, com aumento da idade para aposentadoria. As propostas enfrentam resistências no Congresso.
Protestos
Protestos contra Temer ocorrem diariamente em todo o país. Por isso, ele não tem participado de agendas públicas. Inclusive, já avisou que não irá ao encerramento dos Jogos Olímpicos, após ser vaiado na abertura da Rio 2016. O governo até tentou calar as manifestações no evento, mas não conseguiu. No último dia 9, manifestações contra Temer ocorreram em várias partes do país.
6 milhões de mortos no Congo ignorados por toda a Comunicação Social
Um genocídio está a acontecer na República Democrática do Congo (RDC). Mais de 6 milhões de pessoas (das quais metade são crianças com menos de 5 anos!), foram massacradas, sob uma indiferença geral e com o apoio dos Estados Unidos e da Europa!
Centenas de milhares de mulheres e de raparigas foram violadas e mutiladas pelas tropas de ocupação. Isto com o único objectivo: para se apoderarem das riquezas minerais excepcionais que se encontram no subsolo do país…
Em pleno centro de África, o Congo é um país rico, cheio de matérias-primas (diamantes, ouro, estanho, gás, petróleo, urânio, acrónimo de colombite-tantalite…), florestas, água, mulheres e homens, múltiplas tribos reunidas numa nação desenhada por colonos, e que corresponde historicamente a nada. No seguimento do genocídio no Ruanda, os países vizinhos aproveitaram-se da incerteza político-institucional do Congo (país limítrofe do Ruanda), para atacar, de todos os lados, este gigantesco país cheio de tesouros.
E qual a reacção dos Ocidentais face a isto?
A culpa dos dirigentes americanos e europeus quanto ao genocídio da Ruanda, levou-os a optar por uma politica pró-Ruanda, deixando os rebeldes Ruandeses passar para o Congo, livremente, e podendo fazer o que querem, ajudados pelos aliados da Uganda e do Burundi…
É imprescindível salientar que as numerosas riquezas naturais da RDC são vitais para as economias ocidentais, especialmente, para os sectores automóvel, aeronáutico, espacial, a alta tecnologia e a electrónica, a joalharia… O acrónimo de colombite-tantalite sobretudo (o Congo que possui pelo menos 60% dos recursos mundiais), é essencial no fabrico dos componentes electrónicos que encontramos nas televisões, nos computadores, nos smartphones mas também em certas armas com o os mísseis! A RDC sofre, igualmente, de um desflorestação maciça. E quais são os principais importadores? Os EUA, a Europa, a China, nada de surpreendente.
Como os conflitos parecem ser internos, dizendo unicamente respeito à África, ninguém pode acusar os EUA e as outras potências ocidentais, por se aproveitarem dos recursos e das riquezas do Congo, uma vez que não têm uma intervenção directa. Não há dúvida, que é muito mais prático deixar os povos matarem-se entre si. Em paralelo, os EUA apoiam as ditaduras que se sucedem no Congo e as milícias da Ruanda e da Uganda. É uma maravilha.
A pobreza mantida e as condições de vida miseráveis, as violações constantes (quando a taxa de SIDA é superior aos 20%, nas províncias a Leste do país), a deslocação da população, os ultrajes, as epidemias, etc. Trata-se de uma estratégia de desumanização usada para tornar as vitimas impotentes. Não existem palavras suficientemente duras para descrever esta terrível situação.
Serão os dirigentes ocidentais tão sedentos de riqueza, ao ponto de não intervir num novo genocídio? Sim! Aliás, não só não intervém, como escondem esse genocídio, ajudam com armas e permitem a observação dos treinos militares realizados pelas nossas elites.
Uma coisa é certa: o que se passa no Congo, dos negócios político-económicos ao genocídio, nada é determinado, unicamente, pelos Congoleses, tendo as potências da carnificina, ávidas de riqueza e sem consideração pelos povos, um papel determinante.
A situação no Congo será resolvida pelos Congoleses, desde que a comunidade internacional pare de apoiar os Ruandeses, os Ugandeses e todas as milícias que perpetuam este estado de guerra insuportável. Ao apoia-los, a comunidade internacional está a permitir-lhes a tomada das riquezas de um país, sem qualquer justificação. 6 milhões de mortes, metade das quais, eram crianças pequenas. O mundo que se diz «livre» – ou seja, nós – tem a obrigação de encarar o que essa «liberdade» deixa acontecer. Porquê tanta violência e tão pouco barulho por parte dos meios de comunicação?
Será que é suficientemente interessante para o Francês médio? Não será suficientemente sensacionalista, este massacre que se conta em milhões de pessoas? Será que é muito longe de «vossa casa»? Aplicam, mais uma vez, esta odiosa «lei da proximidade»? Qual o motivo da inexistência de reacção? Não há qualquer impacto no imaginário colectivo? Nenhuma indignação? Nenhuma cólera? Nenhuma emoção?
A nossa obrigação como cidadãos do mundo é, portanto, de fazer circular esta informação, para que o mundo saiba, antes que algo mais aconteça. Existem culpados tanto em África como na Europa. O silêncio dos poderosos mata tanto como o barulho das metralhadoras. Ponhamos os assassinos face às suas responsabilidades.
Como podem 6 Milhões de mortos serem absolutamente silenciados, sem qualquer repercussão mediática?
Nas cinzas do genocídio ruandês, a segunda guerra do Congo rebenta em 1998, na região dos grandes lagos, a Este do Congo. Através da acção de cerca de trinta milícias locais, nove países Africanos estão directamente envolvidos: a Angola, o Zimbabué, a parte sul da Namíbia, o Ruanda, o Uganda, o Burundi, o Congo, o Chade e a parte Norte do Sudão.
Esta guerra do Congo está marcada: pelas sequelas do genocídio ruandês, pela fraqueza do Estado congolês, pela vitalidade militar do novo Ruanda, pela sobrepovoação da região dos grandes lagos, pela permeabilização das velhas fronteiras coloniais, pela intensificação das tensões étnicas devidas à pobreza, pela presença de riquezas naturais, pela militarização da economia informal, pela procura a nível mundial de matérias primas minerais, pela procura local de armes e pela impotência das Nações Unidas.
O balanço é pesado: 6 milhões de mortes, próximo dos 4 milhões de deslocados, campos de refugiados saturados e centenas de milhares de pessoas empobrecidas. As populações não morrem debaixo de fogo. Elas morrem, maioritariamente, de doenças e de fome. As armas de guerra são a violação e a destruição do tecido social.
Para a exploração do acrónimo de colombite-tantalite, esgota-se as populações locais, empobrecendo-as, violando-as, incitando-as a ir embora. Destruindo, para esse fim, as infra-estruturas sanitárias, transformando, assim, a mais pequena patologia mortal. O acrónimo de colombite-tantalite é um cascalho preto que se encontra na lama e que possui um poder económico muito pesado. 80% das reservas mundiais estão na RDC. O acrónimo de colombite-tantalite contem tântalo e todo o planeta quer. Trata-se de um elemento químico adaptado às superligas da indústria da aeroespacial e aos condensadores no domínio da electrónica. Indispensável na produção de tablets e smartphones.
A debandada a volta do acrónimo de colombite-tantalite é organizada pelas grandes multinacionais longínquas, pelos mafiosos e pelos ditadores dos países vizinhos.
Os agricultores da província de Kivu são perseguidos, caçados. A militarização da economia gera a comercialização da violência. As milícias propõe os seus serviços para aterrorizar, torturar, violar. O ódio étnico é exposto, como numa montra, para justificar as acções, mas é só areia para os olhos. A realidade é outra, a violência atende à concorrência comercial.
O historiador David Van Reybrouck, num Opus admirável que se dedicou ao sujeito «Congo» chez actes sud, descreve os mecanismos da região e admira-se com o facto de 6 milhões de mortos não ter qualquer cobertura mediática e nem provocar qualquer indignação popular.
«Ela desapareceu da actualidade mundial porque era inexplicável e confusa. Para cobrir guerras, o jornalismo recorre a um enquadramento de referências morais, nesta guerra do Congo não há um lugar dedicado aos bonzinhos».
E quando, com alguma regularidade, uma reportagem vem descodificar esta guerra, não tem eco, não há nenhuma reacção da opinião pública, é o silêncio da comunidade internacional. Ninguém quer saber e todos se acomodam.
(isto nunca será foto de capa do jornal Libération, não sonhem…)
l’Indigné du Canapé
Jornal X
Aviões oferecidos pela Rússia são grande ajuda a Damasco na luta contra terrorismo
O major-general do exército sírio Hassan Hassan falou ao jornal russo Izvestia sobre o sucesso da utilização na batalha de Aleppo dos bombardeiros russos Su-24M2 oferecidos a Damasco.
A informação de que a Rússia entregou à Síria bombardeiros Su-24M2 apareceu na mídia no final de julho.
"Estes aviões atuaram nos subúrbios do sul e sudoeste da cidade, para onde eram dirigidos os principais ataques dos terroristas. Lá os alvos principais eram os acampamento de jihadistas, centros de comando e colunas, incluindo as de veículos blindados ", destaca Hassan, citado pela edição Izvestia.
Segundo ele, aos ataques, antes de mais, eram submetidos as estruturas de retaguarda dos terroristas a partir das quais se realiza o abastecimento de armas e munições.
Quanto à geografia do uso das aeronaves, além de Aleppo, os Su-24M2 realizaram operações bem sucedidas nas províncias de Idlib e Hama, de onde os terroristas recebem tudo o que precisam, sublinha alto militar sírio.
Segundo ele, aos ataques, antes de mais, eram submetidos as estruturas de retaguarda dos terroristas a partir das quais se realiza o abastecimento de armas e munições.
Quanto à geografia do uso das aeronaves, além de Aleppo, os Su-24M2 realizaram operações bem sucedidas nas províncias de Idlib e Hama, de onde os terroristas recebem tudo o que precisam, sublinha alto militar sírio.
Hassan também observou que os bombardeiros russos têm a boa reputação de serem uma "arma terrível".
Segundo escreve o Izvestia, os Su-24M2 desempenharam um papel importante durante os combates de 6 e 7 de agosto, quando grupos armados tentaram romper o bloqueio, usando suicidas, artilharia e tanques capturados. Os atacantes conseguiram abrir um corredor estreito a sudoeste da cidade, no entanto os ataques aéreos do exército sírio anularam esse sucesso dos terroristas.
Sputniknews
"La aviación militar rusa en Irán cambia el equilibrio de fuerzas en Oriente Medio"
Según los expertos, el uso de la base iraní por las Fuerzas Espaciales rusas refuerza la coalición formada por Moscú, Damasco, Bagdad y Teherán.
El permiso de Irán a Moscú para el despliegue de la aviación militar rusa desde la base aérea de Hamadán en plena lucha contra el Estado Islámico (EI) en Siria ha cambiado el balance de fuerzas en Oriente Medio, según opinan los expertos citados por TASS.
El uso de la base de Hamadán por parte de las Fuerzas Espaciales rusas refuerza a la coalición antiterrorista integrada por Moscú, Damasco, Bagdad y Teherán, estima el presidente de la Academia de Asuntos Geopolíticos, el general Leonid Ivashov. "El acuerdo alcanzado eleva las relaciones entre Moscú y Teherán hasta el nivel de la colaboración estratégica", señala. "Rusia e Irán son los participantes más activos y reales en la lucha contra los terroristas del Estado Islámico", destaca.
Por su parte, el presidente del Instituto de Oriente Medio, Evguéniy Satanóvskiy, cree que la coalición de estos cuatro países "se formó en teoría" hace un año al establecerse en Bagdad un centro de coordinación e información para la lucha contra el EI. Coincidiendo con Ivashov, Satanóvskiy subraya que "el acuerdo de Moscú y Teherán para que las Fuerzas Aéreas Espaciales de Rusia utilicen el aeródromo de Hamadán fortalece la coalición".
Ambos expertos subrayan la importancia de las fuerzas terrestres en los combates contra los yihadistas. Ivashov destaca que el Cuerpo de Guardianes de la Revolución Islámica iraní está luchando contra los terroristas en los accesos a Alepo. Satánovskiy subraya el importante papel que desempeñan los militares iraníes en las operaciones terrestres.
La reacción de Washington
En una conversación con el ministro de Exteriores de Rusia Serguéi Lavrov, el secretario de Estado de EE.UU. John Kerry ha expresado su preocupación por el uso de la base militar iraní por parte de Rusia en los bombardeos contra los terroristas en Siria. Según el portavoz del Departamento de Estado estadounidense, Mark Toner, la información recibida por Washington sobre la materia es "desafortunada pero no inesperada".
Satanóvskiy explica la reacción de EE.UU. porque no hay precedentes de que Teherán haya dado a un Estado la oportunidad de operar desde un aeropuerto iraní. "Rusia ha hecho algo impensable para cualquier otro país", manifiesta el orientalista. A su juicio, "la presencia de las Fuerzas Espaciales rusas en Irán es un factor de estabilidad regional".
Actualidad RT
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