quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Especialista iraniano: criação de base russa permanente na Síria é sinal positivo para a região


Moscou estabelece uma base permanente no aeródromo de Hmeymim, usado pela Força Aeroespacial russa.

Como é considerada essa iniciativa no Oriente Médio, incluindo Irã?

Em entrevista à Sputnik Persa, o ex-editor-chefe da agência de notícias iraniana MehrNews Hassan Hanizadeh partilhou de sua opinião:

"A iniciativa russa para criar uma base militar no aeroporto sírio de Hmeymim é considerada pelos países do Oriente Médio como um passo importante para garantir a segurança e a estabilidade na região", afirmou Hassan Hanizadeh.

O especialista traçou um paralelo com a política dos Estados Unidos que, criando bases militares em várias partes do mundo, só destroem e desestabilizam as regiões. A Rússia, de acordo com Hanizadeh, em contraste com os americanos, nas regiões onde implanta suas bases, ajuda os países a pacificarem a região e a assegurarem sua estabilidade. Hassan disse também que de fato a Rússia já tem uma base militar na Síria: no porto de Tartus há um posto de logística da Marinha russa.
O especialista também observou que a iniciativa russa vai igualmente promover a unidade em uma cooperação militar mais estreita entre quatro países (Irã, Iraque, Rússia e Síria) na luta contra o terrorismo. Hassan Hanizadeh acrescentou:

"A reunião dos líderes dos três países (Rússia, Irão e Azerbaijão), realizada recentemente em Baku, estabeleceu princípios importantes para a formação de novos blocos políticos na região para lutar contra o terrorismo. Os países se preocupam com a deslocação da frente terrorista na direção da Ásia Central. Neste contexto, a base militar de Hmeymim pode se tornar em uma base avançada sólida para evitar a infiltração de terroristas em outros países e regiões."

sputniknews

Forças especiais italianas vão para a Líbia, mas não para combater?


Após várias semanas de rumores, o Governo italiano confirmou o fato de participação das forças especiais italianas na Líbia. A confirmação foi divulgada pelo Comando Conjunto de Operações das Forças, relata a edição americana Huffigton Post.

Uma lei aprovada em novembro do ano passado pelo Parlamento italiano permite que o primeiro-ministro use unidades especiais no exterior, por um prazo de 24 meses, em casos de emergência, crise, ameaça à segurança nacional ou à segurança de cidadãos italianos. Assim, a Itália não está tecnicamente em estado de guerra, a declarada tarefa do grupo especial é o “suporte e desativação de minas".

Na Líbia desembarcaram umas dezenas de militares italianos do regimento “Col Moschin” com o objetivo de preparar as milícias de Al-Sarrazha e tribos de Misurata para operações de desminagem e ensiná-los a se protegerem de atiradores epeciais do Daesh.
"Não temos nenhuma missão militar na Líbia. Caso haja uma missão militar, essas ações apenas poderão ser realizados com a aprovação do Parlamento", frisou o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, na sua entrevista ao jornal Corriere della Sera.

Ele acrescentou que o país está apoiando o Governo do primeiro-ministro al-Sarrazha e em breve planeja reabrir sua embaixada na Líbia: "A Itália tenciona reabrir sua embaixada na Líbia, fechada em fevereiro 2015. <…> Espero que a abertura da Embaixada seja um símbolo da nossa cooperação."

No entanto, os prazos da permanência militar italiana na Líbia permanecem obscuros.

Sputniknews

¿Cómo Israel y EEUU podrían atacar Irán, si ni pudieron con Gaza?


El comandante general del Cuerpo de Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI), el general de división Mohamad Ali Yafari.

El comandante en jefe del CGRI subraya el potencial disuasivo de Irán, que nunca será superado por los ejércitos de EE.UU. y el régimen de Israel.

“El Ejército de EE.UU. y el de Israel no pudieron ni con el asediado pueblo de (la Franja de) Gaza (…) ni con Hezbolá (Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano). Ahora, ¿cómo creen que podrán hacer algo en contra de Irán, que cuenta con una nación creyente y tanto poderío y capacidades?”, ha cuestionado este jueves el comandante general del Cuerpo de Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI), el general de división Mohamad Ali Yafari.

Entre julio y agosto de 2014, el régimen israelí lanzó una campaña de ataques aéreos contra la Franja de Gaza, una agresión que duró 51 días y dejó al menos 2310 palestinos muertos, en su mayoría civiles, de acuerdo con cifras oficiales palestinas.

En declaraciones publicadas por la agencia iraní de noticias Fars, el comandante iraní ha subrayado, además, el poderío disuasivo de Irán, país que, según Yafari, nunca se dejará intimidar por las amenazas de sus enemigos.

“Irán ya tiene años que ha superado las amenazas de los enemigos gracias a su estado de disposición y a la capacidad defensiva”, ha apostillado.

Asimismo, en otra parte de sus declaraciones, el jefe militar iraní se ha referido a las prácticas de efectivos del CGRI más allá de las fronteras de Irán. A este respecto, ha recalcado que el papel de Irán en Siria consiste en brindar “asesoría militar, entrenamiento y rehabilitación” de las fuerzas gubernamentales en su lucha contra el terrorismo.

“Como la República Islámica de Irán, el CGRI apoya a las naciones oprimidas que se ven afectadas por los complots de los enemigos del Islam y el usurpador régimen de Israel, en caso de que sus propios gobiernos nos lo pidan”, ha matizado.

mjs/anz/msf/HispanTv

Turquía propone a Rusia operaciones conjuntas contra Daesh en Siria


Turquía ha propuesto este jueves a Rusia llevar a cabo operaciones conjuntas contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en Siria.

“Nosotros tenemos que hacer frente a Daesh de manera conjunta. Siempre hemos llamado a Rusia a realizar operaciones contra Daesh. Nuestra propuesta sigue sobre la mesa”, ha declarado el canciller turco, Mevlüt Çavuşoğlu.

La propuesta se produce días después de que el presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se entrevistara en San Petersburgo con el presidente de Rusia, Vladimir Putin, en un intento por mejorar las relaciones bilaterales que se habían enfriado por el derribo de un caza ruso por aviones turcos.

El diplomático turco ha indicado que después del encuentro mantenido entre ambos mandatarios, se ha abierto un nuevo capítulo en las relaciones bilaterales, por lo que “nuestra cooperación se reforzará a partir de ahora, también podemos discutir más sobre Siria”.

“Ahora ya no hay algún obstáculo. Nuestros aviones de combate pueden atacar conjuntamente a Daesh (en Siria). Pero, digo que anteriormente habíamos hecho a los rusos esa llamada, incluso después de la caída del avión (de Rusia)”, ha dicho Çavuşoğlu en una entrevista a la cadena NTV.

Siria es uno de los grandes asuntos internacionales en los que Ankara y Moscú han adoptado posturas opuestas. Mientras que Rusia apoya al Gobierno del presidente Bashar al-Asad, las autoridades turcas siempre han exigido que Al-Asad salga de la ecuación.

“El lugar donde operan los terroristas (de Daesh) está especificado. Tanto ahora como antes hemos dicho a los rusos que sus aviones en ocasiones atacan las zonas que reúnen a los civiles. Entonces, ¿por qué no cooperemos y atacamos solo las posiciones de Daesh?”, ha preguntado.

El jefe de la Diplomacia turca, por otra parte, ha señalado que no es posible una transición política en Siria manteniendo como presidente a Al-Asad. “Nosotros rotundamente insistimos en la salida de Al-Asad del poder, y en este caso no compartimos postura ni con Rusia ni con otros países involucrados”, ha afirmado.

mpv/ktg/mrk/HispanTv

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Líbia pede apoio internacional para combater o Daesh


O primeiro-ministro da Líbia, Fayez al-Sarraj, apelou à comunidade internacional para ajudar seu país na luta contra o grupo terrorista Daesh.

"A nossa Líbia carece da ajuda internacional na luta contra o Daesh", disse al-Sarraj em uma entrevista com o diário italiano Corriere della Sera.

Ele ressaltou que "o Daesh é um inimigo complicado, astucioso e perigoso, não só para o nosso país, mas também para a Itália, a Europa e o mundo", adicionando que o grupo "vai usar todos os meios para enviar seus combatentes à Itália e Europa em geral". Ele também não excluiu a presença de terroristas entre os migrantes que constantemente chegam às costas europeias através do Mediterrâneo.
"Temos de resolver este problema em conjunto; o Daesh representa uma ameaça para todos nós igualmente", disse ele.

Ao explicar a decisão da Líbia sobre o pedido de ajuda dos Estados Unidos, que começou no dia 1 de agosto, para lançar ataques contra Daesh perto da cidade de Sirte, apontou al-Sarraj que isso foi feito para "prevenir futuras perdas entre a população civil e nossos soldados".


Terroristas doa Daesh (Estado Islâmico) estão fugindo da Síria por causa dos ataques russos e avanços do Exército da Síria. Caravanas como esta entram na Líbia diariamente em reluzentes caminhonetes doadas pela CIA.

"Pedi a intervenção por meio de ataques aéreos norte-americanos, que devem ser cirúrgicos, limitados no tempo e no espaço geográfico e sempre coordenados com a gente, nós não precisamos das tropas estrangeiras no território líbio", frisou ele.

Paralelamente aos ataques norte-americanos, desde junho passado continua uma operação terrestre das milícias Misurata, leais às novas autoridades.
A Líbia está em uma crise profunda desde 2011, ano em que foi deposto e morto Muammar Khaddafi, líder do país durante várias décadas.

Em 31 de março de 2016 na Líbia foi constituído um governo de unidade nacional, liderado por Fayez al-Sarraj e formado com o apoio da ONU. No entanto, algumas áreas da Líbia permanecem sob controle de jihadistas ligados ao grupo terrorista Daesh, proibido em muitos países, incluindo a Rússia.

Sputniknews

Bernie Sanders comparou o processo de impeachment contra Dilma a golpe de Estado


O senador do Partido Democrata Bernie Sanders, que disputou as primárias presidenciais com Hillary Clinton, defendeu, em nota, a realização de novas eleições como saída para o impasse político que o Brasil enfrenta, informou Agência Brasil.

Sanders pediu que os Estados Unidos se manifestem oficialmente contra o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, em andamento no Congresso.

Segundo ele, os EUA não devem permanecer em silêncio “enquanto as instituições democráticas de um de nossos mais importantes aliados são minadas”.

O democrata disse estar “profundamente preocupado com o atual esforço para tirar a presidente democraticamente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, do cargo”.

Segundo ele, “o controverso processo de impeachment mais parece um golpe de Estado”.

“Após suspender a primeira presidente mulher do Brasil por motivos duvidosos, sem mandato para governar, o novo governo interino aboliu o Ministério das Mulheres, Igualdade racial e Direitos humanos. Eles imediatamente substituíram uma administração diversa e representativa por um gabinete composto inteiramente por homens brancos”, criticou.

Sanders disse também que o “esforço para remover a presidente Rousseff não é um julgamento legal, mas sim político”.

Sputniknews

O Senado aprova o parecer pela continuidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff


Pedro França/Agência Senado

O Plenário do Senado aprovou na madrugada desta quarta-feira (10) o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), pela continuidade do processo contra a presidenta afastada Dilma Rousseff por crimes de responsabilidade, informou Agência Senado.

Por 59 votos a 21, os senadores optaram por levar Dilma a julgamento, o que deve acontecer ainda no final de agosto.

O resultado da votação foi bastante próximo do esperado pelo governo do presidente interino Michel Temer. Integrantes do governo avaliavam que o governo teria cerca de 60 votos favoráveis pela admissão da pronúncia.

Após a análise de três destaques para votação em separado, encerra-se a fase de pronúncia, segunda etapa do impeachment, e foi a conclusão de uma sessão que durou quase 15 horas e foi presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Foram realizados 47 discursos de senadores, que se somaram às manifestações dos advogados da acusação, Miguel Reale Júnior, e da defesa, José Eduardo Cardozo.

A acusação e a defesa terão 48 horas para entregar ao Senado seus libelos. Depois disso, Lewandowski marcará a data para o julgamento final.

As aberrações jurídicas no processo de impeachment de Dilma


Em artigo publicado no Justificando, os advogados Douglas Carvalho Ribeiro e Victor Cezar Rodrigues da Silva Costa, ambos mestrando em Direito pela UFMG, apontam as aberrações no processo de impeachment em curso no Senado contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff.

O artigo destaca a declaração feita pelo ministro da Justiça do governo Dilma e advogado de defesa, José Eduardo Cardozo, último dia 3 de agosto, sobre o relatório do senador tucano Antônio Augusto Anastasia (PSDB-MG), legenda quefazia oposição ao governo Dilma. Cardozo enfatizou que Anastasia não conseguiu se libertar de suas paixões político-partidárias para produzir o relatório.

"Tinha grande expectativa sobre o relatório do nobre relator, o conheço bem. Conseguiria o senador se libertar da paixão partidária e olhar os autos, as provas, para buscar a verdade ao invés da paixão. Com toda a vênia, não conseguiu. Não conseguiu captar a verdade dos autos e foi obrigado a fazer algumas concessões, não por má-fé e sim pela paixão (partidária). É a paixão que turva os fatos", disse o jurista.

Segundo os advogados, "a manifestação de Cardozo é apenas um reflexo da maneira com a qual todo o dito “processo” foi conduzido desde o recebimento da denúncia por parte do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha".

"De fato, a própria linguagem da qual se valem os parlamentares reflete, em certa medida, a aberração que foi criada para se levar a cabo a condenação de Dilma Rousseff, haja vista que se referem a si mesmos como “julgadores”", salientam os advogados no texto.

O artigo enfatiza ainda que num Estado Democrático de Direito não é possível fazer um julgamento "sem as garantias previstas pelo ordenamento jurídico".

"O inciso XXXVII, do art. 5º da Constituição Federal, estabelece que “não haverá juízo ou tribunal de exceção”. Em que pese ser o Senado Federal competente para realizar o julgamento do processo de impedimento, de acordo com o inciso LIII do mesmo art. 5º c/c art. 86, ambos da Constituição Federal, tal julgamento deve se ater ao conjunto de garantias consagradas pelo Estado de Direito, sob o risco de que o procedimento se torne mera teatralização da perseguição de uma facção política por seus adversários, dado não haver, na prática, nenhuma imparcialidade", frisam.

De acordo com eles, o julgamento do impeachment é marcado pela ausência das garantias, dentre as quais a imparcialidade do julgador e a taxatividade da incriminação.

"Digno de nota é o fato de escapar à atenção do Senador Anastasia, ao elaborar o relatório favorável à pronuncia de Dilma Rousseff, a necessidade de aplicação de tais garantias, inclusive no âmbito do procedimento relacionado ao impeachment", apontam os advogados, citando um trecho do relatório de Anastasia, que diz: "Todavia, contraditoriamente, em diversas passagens, a defesa pretende aplicar normas do regime jurídico penal ao caso. Daí porque, faz-se necessário, desde já, apresentar os substratos doutrinários e jurisprudenciais que afastam a pretensão de equiparar os crimes de responsabilidade – e por conseguinte o regime jurídico próprio – aos crimes regidos pelo Código Penal e Processual Penal (este, como sabido, deve ser aplicado apenas subsidiariamente, por força do art. 38 da citada Lei nº 1.079, de 1950)".

"O senador Anastasia desconsidera o fato que – apesar de não se tratar de crime propriamente dito – o ilícito administrativo, chamado de crime de responsabilidade, acarreta sanções extremamente graves, tanto à pessoa da Presidente, quanto à ordem institucional como um todo, haja vista que encerra em si a possibilidade do afastamento definitivo de um governante legitimamente eleito. Como bem lembram Juarez Tavares e Geraldo Prado, a restrição de direitos e os graves efeitos que podem provocar suas sanções, no seio do Estado Democrático de Direito, devem levar à exigência dos mesmos critérios e princípios limitativos, do Direito e do Processo Penal, para se caracterizar a responsabilidade do Chefe de Estado", acrescentam.

Para eles, os condutores do processo de impeachment consideram Dilma "como politicamente perigosa e como barreira para se levar a cabo um conjunto de medidas neoliberais e antidemocráticas", e para isso, desconsideraram a natureza jurídico-política do processe e convertendo-se "em uma forma de negação do dissenso político travestida de legalidade".

"O processo perde sua natureza jurídica e passa para o âmbito da justiça política", enfatizam.

Para os advogados, Douglas e Victor, o processo se transformou em "depravação da legalidade democrática como instrumento para a criação de um crime político fabricado".

"(...) Uma criação artificial do órgão julgador de uma situação forjada a partir de um sem-número de indícios, que, de forma isolada, não são passíveis de criminalização, mas que, vislumbrados em conjunto, supostamente deixariam transparecer a suposta periculosidade do acusado. A única forma de defesa do réu perante tal aberração são as garantias previstas pelo regime jurídico penal; caso contrário, o mesmo se encontra à deriva de uma oposição que somente busca a sua neutralização e a consequente tomada do poder. Um espectro ronda, portanto, a vida política brasileira: é o espectro da criminalização do dissenso político", concluem.

Do Portal Vermelho, com informações do Justificando

Irak ataca fábrica de bombas en Níneve, mueren 10 cabecillas de EIIL


Un avión de combate iraquí dispara un misil contra las posiciones terroristas.

Mueren al menos 10 cabecillas del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe), en un ataque de la aviación iraquí al mayor taller de fabricación de bombas en Nínive.

Entre los terroristas abatidos se encuentran tres comandantes árabes y siete chechenos de la banda ultraviolenta, según ha informado este miércoles la agencia iraquí de noticias Shafaq News, que confirma la destrucción total del laboratorio, ubicado en la provincia septentrional de Nínive.

Los medios iraquíes han informado además, de otro ataque de los aviones de combate iraquíes contra la sede de comandancia general de Daesh en la región de Sahel al-Aisar, en Nínive, donde se reportaron bajas mortales entre los miembros del grupo.

Las fuerzas de la Policía y el Ejército iraquíes están cosechando grandes victorias en los últimos meses en el marco de la operación para la liberación de la provincia de Nínive.

ftm/ktg/nal/HispanTv

EEUU: Irán ha mejorado sus capacidades cibernéticas y de misiles


El lanzamiento de un misil durante una maniobra en Irán.

Desde el acuerdo nuclear, Irán ha mejorado sus capacidades cibernéticas ofensivas y desarrollado misiles balísticos más avanzados, manifiesta el Pentágono.

Actualmente, la República Islámica de Irán tiene un “inventario sustancial de misiles capaces de alcanzar blancos en toda la región, incluidas las bases militares de Estados Unidos e Israel”, según un resumen desclasificado de la evaluación del Pentágono sobre las capacidades militares del país persa.

Se trata de un informe anual solicitado por el Congreso estadounidense y es el primero desde la firma del Plan Integral de Acción Conjunta (JCPOA, por sus siglas en inglés) en julio de 2015 sobre el programa nuclear iraní entre Teherán y el Grupo 5+1 —compuesto por EE.UU., el Reino Unido, Rusia, China y Francia más Alemania—.

El informe completo del Departamento de Defensa de EE.UU. se entregó al comité de Defensa del Congreso el pasado 31 de mayo y contiene detalles clasificados, pero su resumen se divulgó el martes, dando un sumario de las habilidades defensivas del país persa.

Mientras el resumen incluye solo una línea sobre las capacidades cibernéticas de Irán, los hallazgos se hacen eco de un reciente informe de Michael Eisenstadt, del Instituto Washington para la Política del Oriente Medio, en el que subraya que las operaciones cibernéticas de Irán han evolucionado “de un medio de baja tecnología para arremeter contra sus enemigos a un pilar del concepto de su seguridad nacional”.


El Líder de la Revolución Islámica de Irán, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, se reúne con altos funcionarios del Ministerio de Inteligencia en Teherán, capital persa, 9 de agosto de 2016.

De todos modos, el resumen difundido del informe del Pentágono no menciona si Teherán cumplió con sus compromisos o no, pero, a su juicio, el presidente iraní, Hasan Rohani, busca evitar antagonizar a EE.UU. mientras el Líder de la Revolución Islámica, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, sigue manteniendo “un profundo escepticismo de las intenciones de EE.UU.”.

Además, el informe señala que Irán continúa tratando de controlar las estratégicas “vías de acceso”, incluido el estrecho de Ormuz que conecta el Golfo Pérsico al mar de Omán, y así proseguir con las “actividades encubiertas”.

Aunque Irán enfatiza que sus programas militares, incluido el de los misiles, son indiscutibles, ha garantizado una y otra vez que su capacidad defensiva no constituye amenaza alguna para la región, sino que tiene como meta preservar su soberanía e integridad territorial.

zss/ktg/nal/HispanTv

Exdirector de la CIA: EE.UU. debería asesinar rusos e iraníes en Siria "de forma encubierta"



Michael Morell, simpatizante de Hillary Clinton y detractor de Trump, asegura que Moscú y Teherán deben "pagar un alto precio" en Siria, sugiriendo para ello asesinatos encubiertos.

El exdirigente de la Agencia Central de Inteligencia (CIA) de Estados Unidos, Michael Morell, declarado simpatizante de la candidata demócrata a la presidencia Hillary Clinton y detractor de Donald Trump, al que acusa de ser manipulado por el presidente ruso, Vladímir Putin, ha asegurado en una entrevista a la cadena estadounidense CBS que los rusos e iraníes que actúan ahora en Siria deberían ser asesinados de forma encubierta para, según él, "pagar un alto precio".

"Cuando nosotros [EE.UU.] estuvimos en Irak, los iraníes proporcionaron armas a la guerrilla iraquí para seguir matando a soldados estadounidenses", explicó Morell, en referencia a la insurgencia armada que surgió tras la invasión de Irak en 2003 por la coalición liderada por Washington. "Irán nos hizo pagar un alto precio. Tenemos que hacer que ahora ellos paguen otro alto precio en Siria, igual que hay que hacérselo pagar a los rusos también", prosiguió.

Tras estas palabras, el exdirigente de la CIA fue preguntado si por "pagar un alto precio" se refería a asesinarlos, a lo que respondió: "encubiertamente". "Uno no puede decirle al Pentágono y al mundo que ha hecho algo así, pero te aseguras de que sí lo sepan en Moscú y Teherán", apuntó.

En referencia al apoyo de Washington a los rebeldes en Siria, Morell afirmó que le gustaría que se les apoyara de acciones más agresivas, no únicamente contra el Gobierno de Bashar al Assad, sino también contra Rusia e Irán.

Asimismo, Morell sugirió que EE.UU. debería "asustar" a Assad a base de perseguir a su Guardia Nacional y "bombardear sus oficinas en mitad de la noche".

"Un evidente reflejo de una concepción de la política exterior de EE.UU."

Al analizar las declaraciones del exdirigente de la CIA, el politólogo Eduardo Luque Guerrero sostiene que "evidentemente no espera ningún tipo de castigo" porque ya no está en la administración y ese tipo de declaraciones siempre las hacen "una vez abandonaron el cargo". Sin embargo, a su juicio, "reflejan evidentemente una concepción de la política exterior norteamericana muy arraigada", que consiste en que cuando algo no funciona según sus propios criterios valen todos los medios para conseguir los objetivos. Incluido acabar con la vida de los adversarios.

Actualidad RT

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Israel aumenta o apoio médico aos terroristas feridos na Síria



O regime israelense continua atendendo e tratando membros de grupos terroristas que são feridos em combates contra o Exército Sírio.

Segundo um médico de um grupo terrorista com base na Síria, citado no domingo pelo jornal Al-Quds al-Arabi, após o encerramento das passagens fronteiriças da Jordânia, os terroristas feridos estão se dirigindo aos territórios palestinos ocupados para receber tratamento médico .

“Faz quase 40 dias desde que o governo da Jordânia fechou suas passagens de fronteira com a Síria. Isto tem causado que vários combatentes feridos na Síria terminassem mortos. Por isso, decidimos transladar nossos feridos para hospitais israelenses “, disse a fonte, identificada como um médico de um grupo terrorista.

Na mesma linha, o diário israelense Yedioth Ahronoth, confirmou que as equipes médicas recentemente intensificaram as missões militares para o “resgate” de terroristas.

Na semana passada, informou o jornal, chegou aos Altos do Golan ocupados um grupo de terroristas feridos. “Dezenas de paramédicos e médicos da IDF trabalharam em plena oscuridão para trata-los”, afirmou.

Israel nunca escondeu sua simpatia com os grupos armados que combatem o governo de Damasco. Desde o início da crise síria em 2011, o regime de Tel Aviv tem prestado assistência médica, alimento e apoio logístico a grupos terroristas que operam na Síria. Pelo menos cerca de 1.300 terroristas foram tratados em hospitais israelenses.

O jornal israelense Haaretz apresentou, em janeiro passado, relatórios sobre o amplo apoio do regime israelense a grupos terroristas ligados à Al-Qaeda nas Colinas de Golã, o planalto que o regime de Tel Aviv anexou aos territórios ocupados em 1981.

Em dezembro de 2015, o jornal britânico Daily Mail informou que Israel tinha gastado cerca de 13 milhões até 2013 em serviços médicos para atender os membros dos grupos armados ativos na Síria que tinham sido feridos em confrontos com o Exército Sírio.

cb / KTG / RBA / HispanTv

LULA: APÓS RECURSO NA ONU, LAVA JATO FAZ ESCALADA DE RETALIAÇÕES


A assessoria do ex-presidente Lula emitiu nota nesta segunda (8) sobre a convocação de sua esposa Marisa Letícia Lula da Silva para prestar depoimento à Polícia Federal. De acordo com o texto, Lula acredita que a convocação de Marisa é uma forma de retaliação à denúncia dos abusos da Operação Lava Jato ao Comitê de Direitos Humanos da ONU na semana passada.

Na nota, o ex-presidente Lula diz não temer ser investigado, "porque sempre agiu dentro da lei, como sabem, por sinal, os operadores da Lava Jato". Ele diz que recorreu à ONU para denunciar "os abusos de que tem sido vítima, para ter um processo justo e imparcial, de acordo com tratados de Direito Internacional assinados pelo Brasil".

Lula ainda afirma que a "insistência dos operadores em divulgar suspeitas infundadas configura claramente a propaganda opressiva, por meio da qual pretendem submeter o ex-presidente Lula a um julgamento pela mídia, uma aberrante exceção ao estado de direito".

Intimação

O delegado da Polícia Federal (PF) Márcio Anselmo, um dos integrantes da força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato, determinou a intimação da mulher e de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marisa Letícia e Fábio Luís Lula da Silva foram chamados para prestar esclarecimentos sobre o Sítio Santa Barbara, em Atibaia, Sao Paulo, frequentado pela família do ex-presidente.

A PF também determinou que os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, proprietários do imóvel, sejam ouvidos.

O imóvel é frequentado pela família do ex-presidente e alvo das investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras foram pagas pela construtora OAS, investigada na operação.

Segundo os investigadores, as reformas começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, quando” foram elaborados os primeiros desenhos arquitetônicos para acomodar as necessidades da família do ex-presidente”. De acordo com a PF, a execução das obras foi coordenada por um arquiteto da empresa, “com conhecimento do presidente da OAS, Léo Pinheiro”.

No laudo, os peritos citam as obras executadas, entre as quais, a de uma cozinha avaliada em R$ 252 mil. A estimativa é que tenham sido gastos R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil).

"Os peritos apontam para evidências substanciais de que a cozinha gourmet foi reformada e instalada entre o período aproximado de março a junho de 2014, tendo sido acompanhada por arquiteto da OAS, sob comando de Léo Pinheiro [ex-presidente da empreiteira] e, segundo consta nas comunicações do arquiteto da Construtora, com orientação do ex-presidente Lula e sua esposa", informa trecho do laudo.

Defesa

Após a divulgação do laudo, a defesa de Lula afirmou que o ex-presidente não praticou nenhum ato ilícito “antes, durante ou após o seu mandato” e não teme nenhuma investigação. Os advogados reafirmam que Lula não é dono do imóvel e que o sítio foi comprado pelo empresário Fernando Bittar, com recursos de seu pai, Jacó Bittar.

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins afirmou que as intimações são uma forma de retaliar o ex-presidente pelo recurso apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Na petição, os advogados alegam que Lula é perseguido pelo juiz Sergio Moro.

"Trata-se de mais uma tentativa da Lava Jato de produzir manchetes contra Lula, agora chamando para depor sua esposa e seu filho. Se querem retaliar Lula por ter exercido o seu legítimo direito de ir à ONU, não deveriam envolver seus familiares”, disse Zanin.

Abaixo a nota na integra:

NOTA DA ASSESSORIA DO EX-PRESIDENTE LULA

Desde que a defesa do ex-presidente Lula denunciou os abusos da Operação Lava Jato ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, Lula e sua família vêm sendo alvo de atitudes que só podem ser compreendidas como retaliação.

A convocação da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva para prestar depoimento à Polícia Federal – divulgada ao público nesta segunda (8) antes de uma intimação oficial a ela ou à defesa – é o mais recente exemplo desse comportamento.

Na sexta (5) quatro procuradores da Lava Jato valeram-se de um ofício, que deveria tratar objetivamente da suspeição do juiz Sérgio Moro, para fazer acusações infundadas ao ex-presidente Lula, em atuação incompatível com a defesa da legalidade que deveria ser promovida pelo Ministério Público.

Protegidos pelo anonimato, operadores da Lava Jato plantaram na imprensa um calendário do linchamento “penal” que pretendem impor a Lula, antecipando denúncia e condenação para o período pós-Olimpíadas e pós-julgamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A insistência dos operadores em divulgar suspeitas infundadas configura claramente a propaganda opressiva, por meio da qual pretendem submeter o ex-presidente Lula a um julgamento pela mídia, uma aberrante exceção ao estado de direito.

O ex-presidente Lula não teme ser investigado, porque sempre agiu dentro da lei, como sabem, por sinal, os operadores da Lava Jato. E recorreu à ONU para denunciar os abusos de que tem sido vítima, para ter um processo justo e imparcial, de acordo com tratados de Direito Internacional assinados pelo Brasil.

Constranger a esposa de Lula a um depoimento desnecessário, a respeito de informações que já foram prestadas e documentadas em diversas ocasiões, é uma retaliação que apenas reforça a existência de graves violações aos direitos fundamentais do ex-Presidente e de seus familiares.

Brasil 247