domingo, 30 de julho de 2017

OPOSIÇÃO NA VENEZUELA EXPLODE BOMBA CONTRA TROPAS DO GOVERNO


Revista Fórum - A população venezuelana vota para eleger 545 membros da Assembleia Constituinte neste domingo (30). Manifestantes contra o governo do presidente Nicolás Maduro e militares entraram em confronto na capital Caracas.

A explosão de uma bomba deixou ao menos quatro soldados feridos, segundo a agência de notícias France Presse, e um policial se feriu após a explosão de três motos da polícia, de acordo com a EFE.

O Ministério Público divulgou que um dirigente de oposição foi morto a tiros em um protesto antes do início das votações no domingo.

Um candidato foi morto no sábado (29), e deputados opositores relatam a ocorrência de outras três mortes de manifestantes antes do início da votação. A France Presse também afirma que dois homens foram mortos a tiros durante a madrugada, próximos a um dos locais de votação.

Na tarde de domingo, o Ministério Público informou a morte de Luis Zambrano, de 43 anos, que levou um tiro na cabeça durante protestos em Barquisimeto, e do militar Ronald Ramírez, também baleado, em La Grita, Táchira.

O país culpado pelos refugiados não paga a conta


As grandes ondas de refugiados das últimas decadas foram consequências de guerras e intervenções militares dos sucessivos governos dos EUA.

As milhares de mortes de homens, mulheres, idosos e crianças no mar Mediterrâneo, foram — e são — consequência direta das guerras e intervenções militares dos governos dos EUA.

A deterioração do modo de vida europeu, onde milhares de cidades foram tomadas por grupos de refugiados sem teto e sem perspectivas de trabalho, levando insegurança para comunidades tradicionais em diversos países, são culpa das guerras dos governos norte-americanos.

Todas essas verdades cristalinas não são publicadas nos meios de comunicação do ocidente. Os meios de comunicação — de forma covarde — se referem ao drama dos refugiados como se fosse algo “caído do céu”, sem nenhuma ligação com a lógica dos fatos que apontam como culpado de tudo, de todas as desgraças que assolam os refugiados e os países europeus, os governos dos Estados Unidos da América.

A maioria dos refugiados que hoje vagam pela Europa é oriunda da Síria, Afeganistão, Iraque, Líbia, Sudão, Congo, Somália, entre outros países onde os EUA levaram guerras para saquear recursos naturais ou para criar tensões para vender armas.

Por trás de todos os discursos floridos nos meios de comunicação ocidentais, está a pratica continuada do imperialismo norte-americano ao longo dos séculos, deixando como resultado consequências nefastas e tragédias para a vida de milhões de refugiados obrigados a deixar seus países transformados em inferno pelas bombas e projéteis dos soldados norte-americanos. Ou, por países cujos governantes são títeres ou fantoches dos governos dos EUA, e fazem o “serviço sujo” para justificar intervenções, guerras e revoluções.

Esta é a verdade pura e simples.

Segundo a ONU, até 2015, 65 milhões de refugiados se dirigiram à Europa, fugindo de guerras, crises, fome e revoluções, da maioria de países onde os EUA interviram militarmente. Este número é considerado abaixo da realidade porque outros milhões escaparam dos controles de fronteiras. Não é difícil hoje encontrar em diversas cidades europeias levas de refugiados que vagam em busca de alimentos sem nenhum registro nos órgãos de imigração. Nos últimos anos as ondas de refugiados aumentaram, em função do agravamento das guerras na Síria, Iraque e Afeganistão, com a agravante de que novas rotas indetectadas pelas autoridades foram descobertas ou criadas na Europa.

Em meio a essa tragédia humana, o culpado de tudo isso não paga a conta: o governo dos EUA.

A ameaça terroristas está presente hoje na Europa graças aos governos dos EUA. Ao enviar armas e dinheiros para terroristas disfarçados de rebeldes na Líbia, Afeganistão, Iraque e Síria, armaram os mais perigosas grupos terroristas do mundo que hoje estão infiltrados e preparando ataques em diversos países europeus.

Donald Trump, além de proibir a entrada de estrangeiros de alguns países islâmicos onde os EUA criaram guerras, ainda reduz verbas para as entidades norte-americanas que cuidam dos refugiados. E não destina recursos para os países europeus que sofrem com os refugiados.

José Gil


Deputado tucano diz que Temer não cairá porque o povo também é corrupto e o entende


Na semana que vem, a Câmara dos deputados decidirá se autoriza o STF a processar criminalmente o presidente Michel Temer, que, segundo recente pesquisa Ibope, é rejeitado por 70% dos brasileiros e aprovado por apenas 5% – de longe, o presidente mais impopular da história.

Não que isso seja importante para condenar ou enaltecer um presidente. Dilma deixou o poder com 11% de aprovação por conta de uma trapaça que ludibriou um povo que, agora, demonstra que é a origem do altíssimo nível de corrupção no Brasil.

A opinião que você acaba de ler acima não é (só) desta página, mas de deputados federais experientes entrevistados por um colunista da Folha de São Paulo.

Para o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), os deputados vão salvar Temer de ser afastado do cargo e processado pelo STF porque grande parte deles também está enrolada na Lava Jato.

Teixeira votou a favor do impeachment de Dilma e diz que votará contra Temer. Sem diferenciar a situação de uma e do outro, reconhece que, como agora as ruas estão vazias, não serão conseguidos os 342 votos necessários ao afastamento do presidente.

Já o deputado tucano Bonifácio de Andrada diz que Temer vai se safar com mais de 200 votos. Para ele, a Câmara vai acobertar a corrupção do presidente porque é “a representação do povo” e se “os deputados não são santos (…) o povo também não é santo”.

O tucano diz que “O povo não gosta do Temer, mas também não aporrinha os deputados para votarem contra ele. Para nós, políticos, o Temer é bom porque dialoga com o Congresso”.

Andrada diz que votar contra a vontade do povo não irá prejudicá-lo se a economia melhorar. “O pessoal esquece isso”, diz ele. “O eleitor tem memória muito fraca. Daqui a um ano, já esqueceu”.


Esse sujeito está coberto de razão. Dilma não foi cassada por corrupção, mas por ter feito empréstimos bancários para pagar Bolsa Família, aposentadorias etc. Já Temer está sendo acusado de crime comum que tem até gravação em que o acusado confessa esse crime.

Dilma foi cassada sem uma razão plausível porque as classes média e rica se mobilizam espontaneamente para defender seus interesses e acreditou que os governos do PT foram ruins para si.

Há poucos dias, participei de reunião com o ex-presidente do Ipea Jessé de Souza e ele concordou com a minha tese de que as cotas étnicas e sociais nas universidades foram dos fatores que mais levaram as classes sociais mais favorecidas a se engajarem na guerra ao PT.

A razão é muito simples: o ensino superior é o fator preponderante na ascensão social. Reservando o ensino superior de qualidade para os mais ricos, os pobres não ascendem socialmente e os ricos se perpetuam no topo da pirâmide.

Para que isso funcione, basta manter ruim a escola pública. Os mais ricos pagam boas escolas para os filhos e estes conseguem melhor desempenho no injusto sistema de vestibular, que coloca alunos oriundos de péssimas escolas para disputar vagas com alunos oriundos de escolas de alto nível.

O sumiço dos paneleiros prova que a conversa sobre “corrupção” que justificaria a guerra contra Lula, Dilma e o PT não passou de papo furado. Foi só uma desculpa para justificar a farsa do impeachment por conta de supostas “pedaladas fiscais” da ex-presidente.

Note-se que enquanto Temer está comprando deputados e senadores à luz do dia e aumentando impostos para compensar o uso de dinheiro para corrompê-los, as antes exaltadas classes A e B não dão um pio, não batem panela, não fazem manifestações.

Fique de olho nos comentários deste post. Vou publicar todos os hipócritas que virão a esta página acusar Lula e o PT apesar de estarem fora do poder e não dizem uma palavra ao serem roubados por Temer, Aécio e outros políticos de direita acusados de corrupção com provas de verdade, incontestáveis.

Isso porque, de fato, o povo brasileiro é corrupto. O deputado tucano supracitado está certíssimo.

Esses sujeitos que vêm ao Blog da Cidadania acusar o PT de corrupção não revelam seus nomes porque, em geral, são sonegadores, picaretas de todos os tipos que não resistem a um atestado de antecedentes criminais ou a uma pesquisa na Receita Federal.

Se qualquer um desses seres rastejantes fosse mesmo contrário à corrupção estaria indignado com Aécio, Temer e cia, os quais estão escapando da lei apesar de suas culpas estarem cabalmente comprovadas. Muito ao contrário de Lula, contra quem não há uma só prova de corrupção.

Plantão Brasil

sábado, 29 de julho de 2017

Boicote econômico contra a Venezuela faz a passagem aérea entre SP e Caracas atingir o preço de R$ 26 mil


por Laura Capriglione - Jornalistas Livres

O cerco econômico montado pelo imperialismo à Venezuela já tem contornos superlativos. Agora, quem quiser viajar de São Paulo a Caracas, embarcando no sábado (29/7) e voltando no sábado seguinte (5/8), terá de pagar a bagatela de R$ 26 mil.

Viagem realizada nos mesmos dias, entre São Paulo e a Cidade de Manágua custaria R$ 4.100. Ao Japão custaria R$ 5.952.

Detalhe: Caracas e Manágua contabilizam tempo de vôo similar até São Paulo, cerca de 10 horas. O Japão fica a 25 horas de viagem.

O escândalo inflacionário do transporte aéreo para a Venezuela explica-se pelo boicote montado por dez companhias aéreas que operavam no aeroporto Simón Bolívar, de Caracas.

Em 2014, a Air Canada encerrou suas operações no país. Depois vieram a Alitalia, Lufthansa, Latam, Aeroméxico, Gol, Tiara Air e United Airlines. A Avianca foi a nona a deixar o mercado venezuelano, o que ocorreu nesta quinta-feira. A Avianca detinha 54% da operação na rota Bogotá-Caracas e 77% na rota Lima-Caracas. No mesmo dia, a Delta Airlines anunciou igualmente a suspensão de seus vôos para Caracas. A alegação: “questões de segurança” (SQN).

Quais? Eles não explicam.

Interessante coincidência: Delta e Avianca suspendem seus vôos às vésperas da eleição dos deputados que elaborarão a nova Constituição venezuelana. O pleito deve ocorrer neste domingo (30/7), em meio a uma desesperada tentativa da direita de impedi-lo, o que incluiu mais ações de sabotagem econômica e um locaute de dois dias.

O próprio presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que redobraria a pressão contra o regime do presidente Nicolás Maduro. Em comunicado divulgado há dez dias, o mandatário americano disse que tomará “fortes e rápidas ações econômicas” se for mantida a eleição dos membros da Constituinte.

Como a Venezuela não deu mostras de hesitação em relação à convocação da Constituinte, as companhias aéreas (entre outros setores do empresariado), resolveram apertar o laço em torno do pescoço do povo venezuelano, que quer aprofundar as transformações sociais iniciadas há quase 20 anos pelos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

Governo indigno de Temer deve chamar sobre si todas as maldições do povo


Por Alex Solnik, jornalista, já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros.


“Quando um governo não respeita a pública opinião, quando se não importa que seus atos sejam censurados, quando mesmo não tendo consciência política tudo despreza, tudo trata de resto e só lança o sorriso de escárnio sobre o código sagrado e fundamental do estado e como desprezando-o o atira por terra, pisa-o e o conspurca, o que se deve esperar de tal governo? De que crimes não se tem ele revestido? Um governo semelhante é indigno de dirigir uma nação esclarecida, é incapaz de reger homens livres, deve chamar sobre si todas as maldições do povo, a espada da justiça deve estar pendente sobre a sua cabeça, para que não insulte a lei e enxovalhe o povo que o sustenta e tolera”.

Esse texto, que parece prever, ipsis literis, os sentimentos dos brasileiros em relação ao atual governo Temer e a forma como ele reage, com “sorriso de escárnio”, foi publicado a 14 de março de 1840 na página 7 do jornal “A Ortiga”, do Rio de Janeiro e critica a última regência que governou o Brasil antes da maioridade de Dom Pedro II, que viria quatro meses depois.

É assustador! Se um artigo de 177 anos atrás que põe o dedo na ferida de um governo eivado de imoralidades e rejeitado pelo povo serve para ilustrar perfeitamente o governo atual podemos concluir que a política em nosso país é a mesma do tempo do império, que os brasileiros estão muito mais acomodados hoje do que no tempo do império e que governos praticam crimes contra o povo seja qual for o regime ou sistema de governo: monarquia ou república, ditadura ou democracia.

Se não nos dermos conta da complexidade do problema jamais o solucionaremos.

Não é uma operação policialesco-judiciária que vai acabar com isso.

O que estamos vendo é o contrário: um governo corrupto e unido acaba com a operação policialesco-judiciária antes de ser destruído por ela.

EEUU seguirá armando a rebeldes sirios


Rebeldes del Ejército Libre de Siria (ELS), durante un entrenamiento militar en la ciudad de Alepo (norte de Siria)

EE.UU. continúa entrenando a los rebeldes sirios en su base en Jordania, revela un portavoz de la Brigada Al-Umari del llamado Ejército Libre de Siria (ELS).

En declaraciones publicadas este sábado por la agencia de noticias local Smart News, la mencionada fuente ha informado de que Washington provee entrenamiento a los grupos rebeldes sirios para luchar contra la banda terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

El informe se difunde en medio de los rumores que indicaban que Estados Unidos había desechado completamente este programa. Además, las autoridades estadounidenses han aclarado que no entrenan ni ayudan a los grupos rebeldes en su lucha contra el Gobierno de Damasco y sus aliados en el sur de Siria.

En reacción a dicha decisión, muchas facciones rebeldes han abandonado la supuesta coalición antiterrorista, liderada por Estados Unidos, para expresar su descontento.

Por otra parte, varios grupos rebeldes en el sur de Siria han formado una coalición propia enfocada en combatir a las fuerzas del Gobierno sirio y sus aliados. Esta nueva coalición no recibirá ningún apoyo de EE.UU. ni de Jordania, pues, según ella, estos Estados no buscan combatir a Daesh.

Durante el mes de febrero circulaba información que precisaba que la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, por sus siglas en inglés) había paralizado su programa secreto destinado a armar y equipar a los rebeldes para derrocar al presidente de Siria, Bashar al-Asad, debido a la ineptitud de los grupos armados sirios, en especial al pésimo rendimiento del llamado ELS —uno de los principales receptores de armas estadounidenses— en el campo de batalla.

En el transcurso de los seis años desde que comenzara la crisis siria, Estados Unidos ha lanzado varios programas para tratar de armar a los ‘rebeldes moderados’, empero, estos no han sido fructíferos, ya que las armas, e incluso miembros de estos grupos, han acabado en las filas de bandas terroristas como el EIIL (Daesh, en árabe) o los rebeldes han expresado su deseo de acercarse a grupos como Al-Qaeda.

msm/ctl/bhr/mkh/HispanTv

Informe revela cómo EEUU roba antigüedades de Siria


Un convoy de las fuerzas estadounidenses cerca de Yalanli, al oeste de la ciudad siria de Manbiy (norte)

Estados Unidos está robando objetos antiguos en Siria a través de las bases militares que ha instalado en este país árabe.

Asi ha indicado este sábado el portal de noticias sirio Al-Hadath, al tiempo que ha tachado de "sin sentido" la instalación de numerosas bases militares estadounidenses en Siria.

En este contexto, ha destacado que testigos locales han revelado “movimientos sospechosos” cerca de una de estas bases, situada entre la región de Yirud y Al-Dumayr en Rif Damasco, que rodea la capital homónima.

Últimamente, varios helicópteros estadounidenses han entrado vacíos a dicha base militar, pero han salido cargados de objetos, han aseverado testigos oculares a Al-Hadath.

Además, han sostenido que en algunas ocasiones los helicópteros trasladaron máquinas de excavación a la zona y luego se aclaró que las utilizaban para explorar las regiones históricas y arqueológicas.

Estados Unidos expande el número de sus bases militares en Siria, so pretexto de luchar contra los grupos terroristas. Sin embargo, tanto Siria como sus aliados en la lucha antiterrorista han condenado la presencia de EE.UU. y su coalición en el territorio sirio, ya que esta no cuenta con la autorización del Gobierno de Damasco ni ha sido avalada por el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU).

Esta zona, que antes del inicio de la crisis en Siria fue el centro de atención de los traficantes de objetos antiguos, es un sitio arqueológico famoso por sus monedas de oro y antigüedades que podrían pesar decenas de toneladas, explica un comerciante de antigüedades sirio.

Según varios informes, los grupos terroristas también al aprovecharse del conflicto en Siria, roban y ganan millones de dólares por la venta de los objetos antiguos y arqueológicos de este país árabe.

El grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) vende los objetos antiguos robados de Siria e Irak a los compradores en Estados Unidos y Europa para así financiar sus actividades terroristas, de acuerdo a los documentos presentados por una fuente de la banda ultraviolenta, recogidos en abril de 2016 por la agencia de noticias rusa RT.

fdd/ctl/bhr/mkh/HispanTv

Venezuela: "EE.UU. está creando la sensación de que estamos al borde de una guerra"


El canciller venezolano denuncia que Caracas se enfrenta a una operación desestabilizadora orquestada por la CIA, a la que acusa de estar detrás de la oposición.

Tras orden dada por Washington a su personal diplomático y a sus familias para que abandonen la nación bolivariana antes de las elecciones del domingo, el canciller de Venezuela, Samuel Moncada, ha denunciado que el Gobierno de Estados Unidos crea deliberadamente alarmas y desinformación para sembrar el caos en su país.

"Están creando la sensación de que estamos al borde de una guerra, y de que la insurrección fascista que ellos promueven está venciendo", ha declarado este sábado el ministro de Exteriores en una alocución televisada.

"Si ellos evacúan a su personal como si fuera un acto de un país que está a punto de caer en el abismo, otras embajadas copian, porque dicen, algo saben los norteamericanos que nosotros no sabemos, entonces las líneas aéreas empiezan a copiar, algo saben estos diplomáticos que nosotros no sabemos", ha señalado Moncada.

"Es una operación de desinformación de la CIA"

Asimismo, el canciller ha asegurado que Caracas se enfrenta a una operación desestabilizadora orquestada por la CIA, a la que acusa de estar detrás de la oposición.

"Esto es una operación de desinformación", ha enfatizado Moncada, en relación a la salida de los diplomáticos norteamericanos del país bolivariano. "Vayan a las calles de Caracas hoy, alrededor de acá, y vean que no hay ningún caos", ha asegurado.

Moncada también ha comentado que la medida se produce justo cuando el Gobierno estaba en "proceso de ofrecer garantías" a todas las delegaciones extranjeras presentes en Venezuela. "Eso no lo hacen ni en Irak, no lo hacen en los países donde ellos bombardean", ha matizado el jefe de la diplomacia.

Este jueves el Gobierno estadounidense ordenó a sus diplomáticos y familiares que abandonen Venezuela antes del domingo.

Washington también autorizó la "salida voluntaria" de su personal en Caracas y advirtió a sus ciudadanos sobre los riesgos de viajar a la nación caribeña.

El 30 de julio el país está convocado a participar en la elección de los miembros de la Asamblea Nacional Constituyente (ANC), un comicio que ha sido rechazado por Washington.

Venezuela y Estados Unidos mantienen una débil relación que se tensó con las sanciones anunciadas este miércoles por Washington contra 13 funcionarios y militares venezolanos.

Actualidad RT

“O Globo” e o jornalismo de guerra


A propósito do noticiário e das opiniões publicadas nesta sexta-feira, 28 de Julho, no jornal “O Globo”, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:

1. “O Globo” mente e distorce os fatos, como de costume. O jornal continua fomentando ilações sem fundamento. Não podemos esquecer que deu lastro aos golpistas que, hoje, afrontam o país.

2. As Organizações Globo fazem um jornalismo contra as forças populares e progressistas. Nada de novo. A empresa tem experiência nisso, como mostra a História, mas, mesmo assim, é forçoso esclarecer.

3. Não é verdade que a presidenta eleita Dilma Rousseff tenha nomeado Aldemir Bendine para a Petrobrás com o propósito de bloquear acordos de leniência de empresas envolvidas na Lava Jato. “O Globo” não menciona, mas foi no governo de Dilma Rousseff que se modernizou a legislação contra as organizações criminosas e criou-se, por medida provisória, as condições para o acordo de leniência.

4. A presidenta eleita apoiou esses acordos de leniência com o objetivo de preservar as empresas e os empregos, mas punindo os responsáveis por corrupção.

5. Durante todo o seu governo, Dilma Rousseff não criou obstáculos às investigações de corrupção, não obstruiu a Justiça, nem impediu a punição de responsáveis por ilicitudes. Também nunca promoveu intervenções na Polícia Federal ou nomeou ministros de Estado com este propósito. Quem falou em derrubar o governo para “estancar a sangria” foram os políticos que – apoiados pelas Organizações Globo – promoveram o golpe.

6. Nem por isso, a presidenta eleita agiu para condenar sem provas. Sempre defendeu o respeito ao princípio do contraditório e do direito de defesa, como é típico dos regimes em que há um Estado democrático de direito. Tampouco concordou com vazamentos seletivos ou grampos sem autorização da Justiça.

7. “O Globo” manipula a opinião pública ao insinuar que Aldemir Bendine foi indicado para a Petrobras por ter relação pessoal com Dilma. Ele foi nomeado porque tinha reconhecida capacidade como gestor, demonstrada nos resultados alcançados à frente do Banco do Brasil. E, ademais, tinha perfil técnico para preencher o cargo de presidente da Petrobras, do qual a competente e honesta Graça Foster se retirou depois de longa e implacável perseguição.

8. A insistência das Organizações Globo em desconstruir a imagem da presidenta eleita Dilma Rousseff é expressão do jornalismo de guerra. Tais versões manipuladas serão desmascaradas pela História, que não encobrirá o papel vergonhoso que parte da imprensa nacional desempenhou nesses tristes dias para a democracia no Brasil.



ASSESSORIA DE IMPRENSA

DILMA ROUSSEFF

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Denúncia grave: Meirelles tomou medidas econômicas que valorizaram seus próprios investimentos e quebraram o país


Enquanto a Lava Jato sequestra todos os bens de Lula, avaliados em R$ 9 milhões, roubando sua aposentadoria e seu fundo de previdência, impedindo que o ex-presidente tenha dinheiro até mesmo para se alimentar, quanto mais pagar seus advogados e funcionários do Instituto, o ministro da Fazenda do governo golpista, que recebeu mais de R$ 200 milhões às vésperas de assumir a pasta, continua faturando alto com o rendimento de títulos públicos e fundos especulativos.

Segundo reportagem do BuzzFeed, que não recebe nenhum dos milionários anúncios da Petrobrás que enchem as páginas do Globo, Folha, Veja e Estadão, os investimentos de Meirelles, depois de assumir o governo, renderam mais que o dobro da taxa Selic.

Ou seja, as mesmas medidas econômicas que estão arruinando o país, esvaziando os cofres de municípios, estados e União, estão enchendo as burras da empresa de Meirelles.

Todas as teorias da Lava Jato empalidecem e perdem qualquer sentido diante da relação óbvia entre as decisões de Meirelles, que enriquecem apenas a si mesmo, e a crise econômica, que arrasta milhões de famílias à miséria.

Lula fez o Brasil se desenvolver, crescer, gerar empregos e enfrentar a pobreza, e, ao final de sua gestão, voltou a residir no mesmo apartamento onde morou durante décadas. Leva uma vida modesta, não tem contas no exterior e seus bens são humildes (sobretudo considerando a sua fama internacional e o preço de suas palestras).

Enquanto isso, Meirelles, com ajuda da Lava Jato (e de suas filhas Brasil a fora), faz o Brasil afundar cada vez mais.

Repare nos gráficos. Meirelles foi mais um rentista que usou a crise política – a mesma que desempregou milhões de brasileiros – para ganhar milhões de reais, e continua a faturar alto com a desgraça alheia.

***

No Buzzfeed

Investimentos de Henrique Meirelles renderam mais que o dobro da Selic após ele assumir Fazenda

Meirelles diz que nomeou um gestor com carta branca e que ele não interfere nas decisões, para evitar conflito de interesses

Por Filipe Coutinho, repórter do BuzzFeed News, Brasil
publicado 27 de Julho de 2017, 11:39 a.m.

O fundo que administra uma parte da fortuna do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, rendeu 32% desde maio de 2016, quando ele assumiu a pasta. Esse desempenho é mais que o dobro da Selic, a taxa básica de juros e referência para investimentos.

Como o BuzzFeed revelou, Henrique Meirelles recebeu R$ 217 milhões de distribuição de lucros de sua firma de consultoria, que prestava serviços a megaempresários.

De acordo com o ministro, ele usa um “blind trust” para administrar seus investimentos. Em outras, palavras, um gestor tem carta branca para escolher onde colocar o dinheiro e, segundo o ministro, ele não interfere nas decisões.

Da fortuna do ministro, cerca de R$ 50 milhões estão num fundo de investimento Brasil, o “Sagres Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Investimento no Exterior”. Esse foi o valor de cotas que a empresa de Meirelles transferiu para ele em setembro de 2016.

Com o CNPJ do fundo, o BuzzFeed comparou os rendimentos da carteira em três serviços disponíveis nos site de corretoras.

Esse é o gráfico do desempenho do fundo desde 2012, comparado com um rendimento próximo com a Selic, a taxa básica de juros e principal referência nos títulos do tesouro.

Os dados mostram o seguinte. Desde 2012, o fundo tinha rendimento similar a um de renda fixa, como um título do Tesouro com rendimentos da Selic. Houve, inclusive, um momento de rendimento negativo, entre agosto de 2015 e março de 2016.

Os ventos começaram a mudar em março, quando o governo Dilma já dava sinais de que estava perto do fim e o mercado financeiro entrava em viés de alta. Naquele mês, o impeachment avançou na Câmara, o ex-presidente Lula foi alvo de uma operação da Polícia Federal e sua nomeação para ministro da Casa Civil foi barrada.

Essa combinação de más notícias para o governo do PT representou otimismo no mercado de investimentos. Foi justamente nesse período que o fundo ligado a Henrique Meirelles começou a acelerar até se distanciar da Selic e decolar.

Em números, os serviços de comparação de fundos mostram um desempenho muito acima da média com Meirelles à frente. Quem investiu dede 12 de maio de 2016 a junho deste ano, teve o seguinte rendimento:

Renda fixas com rendimento próximo da Selic (101% do CDI) – 15%
Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores – 18%
Fundo de investimento Sagres – 32%.

No mundo dos investimentos, a taxa de comparação é o CDI, similar à Selic do governo federal. Na ponta do lápis, o fundo rendeu 219% do CDI.

Plantão Brasil

Manifestantes lotam as ruas de Caracas em defesa da Constituinte e Maduro volta a chamar a oposição para um diálogo de paz


O povo revolucionário tomou nesta quinta-feira (27) a avenida Bolívar, em Caracas, como parte do encerramento da campanha para as eleições dos integrantes da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que se realizarão neste domingo, 30 de julho. O presidente da República, Nicolás Maduro, propôs à oposição a instalação de uma mesa de entendimento e paz, antes da celebração da Assembleia Nacional Constituinte.

O povo com a palavra: “Teremos um novo amanhecer”

Tremulando com firmeza a bandeira tricolor venezuelana, a multidão se concentrou desde cedo no centro da capital e avançou até a tradicional avenida.

Mary Flores, uma das milhares de aposentadas graças à “Gran Misión En Amor Mayor” (um dos programas sociais do governo que beneficia os idosos pobres) disse que apoia a marcha pela Constituinte porque “a burguesia nunca vai responder pelos interesses do povo. Ganharam a assembleia (parlamento nacional venezuelano) na base do engano e usam a imunidade para assassinar inocentes, mas que se preparem, porque na segunda-feira (um dia depois da eleição para a ANC) teremos um novo amanhecer”.

Já Irene Branco, que se mobilizou desde o estado Portuguesa, acrescentou que a Constituinte permitirá blindar os direitos e reivindicações conquistados pelo povo em 18 anos de revolução. “Não vamos permitir que o direito à saúde e à educação voltem a ser privatizados. Não vamos permitir que quem não fez nada por nós venha a tirar nossas conquistas”, enfatizou.

O poder popular organizado representado em comunas e conselhos comunais também esteve presente. Darwin Lewis, da comuna que fica no estado Portuguesa, disse que apoia a Constituinte “porque com ela poderemos constitucionalizar as missões e grandes missões ante as pretensões da oligarquia de acabar com as conquistas da revolução”.

Maduro insiste no apelo à paz


Maduro pediu aos opositores que deixem de lado o “caminho insurrecional” e voltem seu foco para a Constituição, pedindo antes do início do pleito a instalação de uma “mesa de diálogo, acordo nacional e reconciliação da pátria”. “Porque, se não for assim, eu entregarei à Constituinte todo o poder de convocar de maneira obrigatória um diálogo nacional de paz com uma lei constitucional”, disse Maduro no ato de encerramento da campanha. Para ele, “não há alternativa” a não ser a Constituinte.

Maduro enfatizou que a ANC permitirá avançar até uma nova dinâmica produtiva, a qual é necessária para superar o rentismo petroleiro. Além disso, se poderá dar respaldo constitucional à lei de emprego juvenil e a outras políticas sociais.

Quanto às ameças externas, Maduro declarou que “a Venezuela tem moral para se levantar e dizer aos governos vassalos do imperialismo e ao imperialista Donald Trump que respeite a Venezuela. A Venezuela é um país de dignidade, é um país de moral. Temos que respeitar nossa pátria sempre e fazer com que a respeitem”, afirmou.

Quanto aos chamados à greve feitos pela direita, disse Maduro que “aqui não houve paralisação, aqui o que houve foi trabalho”. “O povo e a classe trabalhadora derrotaram os chamados dos seguidores de Hitler”, disse em referência aos que impulsionam a agenda violenta golpista.

“No domingo, em paz e em família, temos que ir ao amanhecer tomar os centros eleitorais em uma avalanche do povo que romperá todos os recordes eleitorais que já aconteceram na Venezuela em 18 anos”, disse o chefe de Estado.

Resistência com informações da AVN e Opera Mundi

Líder israelense queria expulsar os palestinos para o Brasil em 1967


Primeiro Ministro israelense Levi Eshkol e o ministro da Defesa Moshe Dayan durante a Guerra dos Seis Dias. Crédito- ILAN

Por Iara Haasz e Bruno Huberman - Impossibilidade do desejo dos dirigentes sionistas abriu espaço para a solução em vigência: guerra e expulsão permanente dos nativos palestinos

Passou desapercebido de quase todos no Brasil uma surpreendente revelação feita em maio deste ano. A desclassificação de arquivos confidenciais israelenses sobre o período da Guerra dos Seis Dias de 1967 revelou um desejo do então primeiro-ministro de Israel, Levi Eshkol, de despachar para o Brasil os milhões de palestinos habitante dos territórios ocupados na guerra. “Se dependesse de nós, gostaríamos de enviar todos os árabes para o Brasil“, afirmou Eshkol durante reunião do gabinete de segurança em 15 de junho de 1967.

A conversa sobre a continuação do processo de limpeza étnica na Palestina iniciado em 1948 não parou por ai. Ao que o ministro da Justiça, Yaacov Shimshon Shapira, objetou: “Eles são os habitantes desta terra e agora vocês os controlam. Não há nenhuma razão para expulsar os árabes e transferi-los para o Iraque“. E Eshkol respondeu: “Não seria um grande desastre (…) Nós não nos infiltramos aqui, o território de Israel é nosso por direito“.

Os arquivos nacionais israelenses publicaram para consulta pública milhares de documentos, gravações e depoimentos da guerra de 05 a 10 de junho de 1967, bem como das semanas anteriores e seguintes. Naqueles dias, Israel lançou um ataque preventivo contra Egito, Jordânia e Síria e acabou por ocupar os territórios da Península do Sinai, Faixa de Gaza, Cisjordânia e Colinas do Golã — todos, à exceção do Sinai, ainda sob o domínio israelense.

Na mesma reunião de 15 de junho de 1967, o ministro das Relações Exteriores da época, Abba Eban, alertou para um potencial “barril de pólvora” e os desdobramentos do regime de apartheid que Israel estabeleceu nos territórios ocupados.

“Aqui temos a presença de duas populações, uma beneficia de todos os direitos civis e a outra tem todos esses direitos negados”, declarou Eban. “É um quadro com duas classes de cidadãos que é difícil de defender, mesmo no contexto da história judaica. O mundo tomará partido do movimento de libertação deste um milhão e meio” de palestinos, acrescentou.

O MÁXIMO DE TERRAS COM O MÍNIMO DE ÁRABES

Os documentos não revelam o raciocínio por traz da escolha do Brasil como anfitrião escolhido pelos israelenses para receber os milhões de palestinos que viviam em Cisjordânia e Faixa de Gaza. O mais provável é que fosse apenas o local mais longe e vasto que Eshkol tenha conseguido pensar na hora. Em outra ocasião, o Canadá também teria sido cogitado. No entanto, os diálogos são reveladores de algumas interpretações que historiadores fazem sobre os dias que levaram à ocupação dos territórios palestinos.

Em primeiro lugar, mostra uma indecisão das lideranças sionistas sobre como realizar o antigo sonho sionista: o máximo de terras com o mínimo de árabes. Em segundo lugar, confirma, mais uma vez, o imperativo por traz das políticas israelenses para os palestinos: guerra e expulsão.

A conquista de toda a Palestina histórica sempre foi um objetivo dos pais fundadores do Estado sionista. Entretanto, sempre foi descartada pelo ônus de trazer consigo milhões de nativos palestinos, uma ameaça demográfica ao caráter judeu do Estado. A série de documentos desclassificados neste ano confirmam que, em 1967, os dirigentes sionistas deixaram de lado a razão que servia de constrangimento para os seus antecessores.

Pressionado pelos militares, o gabinete do primeiro-ministro foi tomado pela euforia da oportunidade de tornar realidade a bíblica Terra de Israel, além de tomar para si o Muro das Lamentações, o que os israelenses lamentavam não terem conseguido na guerra de 1948. Os territórios conquistados eram ainda entendidos como uma cinturão de defesa contra os inimigos externos.

A confusão vista entre as principais lideranças israelenses em relação ao destino da população nativa palestina, também ocorreu no debate sobre o status da Cisjordânia. Nos dias seguintes à ocupação, os dirigentes sionistas cogitaram estabelecer um estado palestino, discutiriam a possibilidade de dar-lhes autonomia ou um estatuto temporário. A solução, entretanto, foi a permanência da guerra.

O conflito cotidiano possibilitou conciliar os interesses divergentes dos israelenses. Por meio dela, os sionistas obtiveram acesso ao máximo de terra, colonizando-a, enquanto manteve os habitantes palestinos excluídos do coeficiente demográfico, em um processo lento e gradual de expulsão e morte. Como resultado, os territórios palestinos estão submetidos ao mesmo raciocínio até hoje. Conforme avalia o historiador israelense Tom Segev, ainda estamos presos em 1967.

Presidente checheno: dejaría el poder para proteger Al-Aqsa


El presidente checheno, Ramzan Kadyrov.

Ramzan Kadyrov dice estar dispuesto a dejar su cargo de presidente de Chechenia y marcharse a Jerusalén (Al-Quds) para proteger las mezquitas del Islam.

"Estoy dispuesto a dejar todos mis poderes y servir en las agencias que aseguran la seguridad de este lugar sagrado para todos los musulmanes, ser voluntario y proteger la mezquita Al-Aqsa por el resto de mi vida ", escribió el miércoles el presidente de la república rusa de Chechenia en su canal oficial de Telegram, según cita la agencia de noticias rusa TASS.

Para prevenir situaciones de conflicto en torno a la Mezquita de Al-Aqsa, el mandatario checheno sugirió pasar todos los derechos de este lugar sagrado islámico a Jordania.

Jordania y el régimen de Israel firmaron un tratado en 1994 que reconoce el derecho de Amán a cuidar los santuarios islámicos y cristianos de Al-Quds (Jerusalén), parte de la ciudad que fue ocupada por el régimen de Israel en la Guerra de los Seis Días de 1967.

La reciente imposición de más restricciones a la entrada y salida de los palestinos en la Mezquita Al-Aqsa, además de la sistemática represión ejercida por parte de las fuerzas israelíes contra los palestinos, ha aumentado las tensiones entre las partes y, según analistas, podrían provocar una nueva “Intifada” (levantamiento).

Los musulmanes consideran esta medida como intentos por parte del régimen de Israel de sofocar su libertad de expresión y para tratar de judaizar la Mezquita Al-Aqsa, el tercer lugares más sagrados del Islam.

El mundo musulmán denunció la decisión ‘peligrosa’ del régimen israelí de intensificar supuestas medidas de seguridad en la Mezquita y advirtió de las consecuencias del cierre del recinto religioso, además, llamó al régimen de Tel Aviv a evitar cualquier intento para cambiar el estatus histórico de este lugar sagrado.

Hasta el momento, las protestas palestinas a raíz de las disposiciones de Israel han dejado más de 1090 palestinos heridos y varios muertos, mientras que la cifra probablemente aumente en los próximos días si continúan los enfrentamientos.

El jueves por la tarde, se registraron enfrentamientos entre las fuerzas de seguridad israelíes y los palestinos en la Explanada de las Mezquitas. Esa jornada, de acuerdo con un informe, las fuerzas israelíes arrestaron a unos 100 palestinos en la ciudad de Al-Quds y la ocupada Cisjordania.

mep/ncl/hnb/HispanTv