sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A continuidade das atrocidades cometidas por terroristas na Síria


Boletim Informativo - Sobre as ações perpetradas pelos grupos terroristas armados, na Síria, no período de 20 a 29 de outubro de 2016.

- No dia 20/10/2016, vários bairros do distrito de Damasco e arredores sofreram ataques de atiradores e com o lançamento de morteiros, que resultaram na morte de vinte cidadãos, incluindo mulheres e crianças, além de causarem danos aos patrimônios público e privado.

- As cidades de Jourin e Mahrada, no distrito de Hama, sofreram ataques com o lançamento de morteiros e mísseis, que resultaram na morte de quatro cidadãos, incluindo uma mulher e uma criança, e ferimentos em outros três, além de causarem danos aos patrimônios público e privado.

- No distrito de Aleppo, vários bairros foram alvos de ataques de atiradores e morteiros, que tiveram como resultado a morte de quatro cidadãos, incluindo 3 crianças, e feriram 32 pessoas, incluindo mulheres e crianças, além de causar danos ao patrimônio privado.

- O bairro de Thawra, no distrito de Deir Ezzour sofreu um ataque com morteiros, que resultou na morte de um cidadão e feriu outros dez, além de causar danos ao patrimônio privado.

- Vários bairros do distrito de Damasco e de sua zona rural foram alvos de ataques com o lançamento de morteiros e com atiradores, que resultaram na morte de seis pessoas, incluindo mulheres e crianças e feriram cerca de 24 cidadãos, incluindo mulheres e crianças. Também foram registrados danos aos patrimônios público e privado.

- No distrito de Latakia, nas proximidades de Ein Shaqaq e do vilarejo de Makalea, um ataque com o lançamento de morteiros resultou na morte de um cidadão e feriu outros sete, incluindo mulheres e crianças, além de causar danos aos patrimônios público e privado.

- Outro ataque perpetrado pelos grupos terroristas armados, com o lançamento de morteiros e a explosão de uma mina terrestre, contra vários bairros do distrito de Hama, resultou no ferimento de dezesseis pessoas, incluindo mulheres e crianças, além de provocar danos ao patrimônio privado.

- Ataques contra vários bairros da província de Aleppo, com explosões de minas terrestres e o lançamento de morteiros, resultaram na morte de dezenove pessoas, incluindo mulheres e crianças e feriram outras cento e dez pessoas, incluindo mulheres e crianças. Foram registrados danos ao patrimônios público e privado.

- Nos distritos de Hasaka e Deir Ezzour, dois ataques foram registrados: Um contra o colégio rural de Qamishli e o outro contra o bairro de Thawra, em Deir Ezzour. Estes ataques resultaram na morte de dois bebês e feriram vinte pessoas, incluindo mulheres e crianças, além de provocar danos aos patrimônios público e privado.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar

A guerra na Síria e as incompreensões de Samira


José Gil

A jovem Samira está sentada à minha frente, na casa de amigos em Curitiba. É bonita, tem pouco mais de 30 anos, e decidiu contar algumas de suas incompreensões sobre a guerra na Síria, com a condição de não ser fotografada nem ter o nome completo publicado.

Concordei e passamos a falar da guerra. Ela me corrige: - Não é guerra da Síria, é guerra à Síria. São forças estrangeiras que trouxeram a guerra à Síria.
Concordei com ela de imediato e passei às perguntas:

Por quê vocês vieram a Curitiba?
Samira – Foi por acaso. A vida em Alepo estava se tornando insuportável, mesmo antes da entrada dos terroristas do Estado Islâmico. Primeiro foi a Al Qaeda, depois o Estado Islâmico, apoiados pela Turquia e Estados Unidos. Nós reunimos a família, vendemos nossa casa, carros, comércio, e fomos a Damasco visitar embaixadas para buscar refúgio. Fomos primeiro na embaixada dos Estados Unidos da América. Eles disseram que aceitariam apenas meus irmãos formados em medicina, mas que não haveria lugar para as esposas e meus pais. Fomos a embaixada da França, da Inglaterra, Itália, e a resposta era sempre a mesma. E foi na embaixada italiana que a funcionária me perguntou: - Vocês já tentaram o Brasil? Respondi que não. Ela então me aconselhou a visitar a embaixada brasileira, onde haveria facilidades. E quase que por acaso, fomos até a embaixada brasileira onde fomos muito bem atendidos e informaram que concederiam refúgio à família inteira, por isso decidimos pelo Brasil. No momento de escolher a cidade, apresentaram diversas cidades brasileiras mas não conhecíamos nenhuma. A funcionária então sugeriu Curitiba, ela disse que era uma cidade moderna, evoluída, com ótima qualidade de vida. Foi assim que escolhemos Curitiba e aqui estamos, felizmente.

Como foi o início da guerra?
Samira – Foi tudo muito estranho. Parecia algo planejado e executado como um relógio, embora atrasado. No final de 2011 eu estava com a minha família tomando chá quando a televisão noticiou que opositores ao presidente Bashar Al Assad haviam provocado uma grande explosão no mercado de Hamã. Fiquei preocupada e telefonei para minha amiga Saluah que vivia em Hamã. Ela me atendeu tranquila. Perguntei sobre a explosão no mercado e ela disse que não havia nenhuma explosão no mercado, que a notícia era mentira. Desliguei o telefone e continuamos com o chá. Passaram-se três horas até que as cenas da explosão aparecessem na televisão. Eles noticiaram a explosão antes que acontecesse, e ela realmente aconteceu três horas depois, causando dezenas de vítimas e centenas de feridos.
Esse fato se repetiu nos dias que se seguiram. Sempre noticiavam uma explosão, um ataque, antes que acontecesse. Era como se tudo fosse planejado no exterior, e talvez por problema de fuso horário, as ações terroristas aconteciam sempre depois de noticiadas. Alguém dos terroristas informava a imprensa, que publicava, e depois as ações aconteciam, mostrando que havia uma organização por trás dessa chamada oposição, que na verdade não passa de grupos terroristas financiados por países estrangeiros.

Você pretende voltar à Síria algum dia?
Samira – Sim, com certeza. A cada dia que passa, com a vitória do povo sírio na luta contra os terroristas e mercenários estrangeiros, aumenta nossa esperança de voltar à nossa terra natal. Sabemos que o povo sírio vencerá esta guerra com a liderança do presidente Bashar Al Assad, e vamos participar da reconstrução do país. É uma questão de tempo, embora nossos inimigos sejam muito poderosos: os terroristas são apoiados pela maior potência militar do planeta, os Estados Unidos da América e seus aliados e cúmplices, mas temos esperança e fé em Deus que no final a Síria será vitoriosa.


Carlos Marighella, o poeta jurado de todos os rebeldes destemidos!


por Carlos Russo Jr - Espaço Literário Marcel Proust

Algum predador poderia tê-lo visto desembarcar na calada da noite ou farejado seu corpo que se esgueirava pelo caminho que conduzia ao Tempo, naquela noite de quatro de novembro de 1969. O homem desconfiado, precavido, alerta, caminhava com esforço. Vinha do sul e também do norte, do oeste e também do leste, de todas as direções, de sua Pátria que fora desde sempre toda a Terra.

Quando se deteve frente a mim, percebi que a cada passo dado as feridas cicatrizavam; as unhas, ao tocarem o tampo da mesa onde eu estava, recompunham-se. A respiração ofegante sossegava. Os lábios sorriam para mim num sorrir franco.

Ele todo irradiava a felicidade que se tem ao chegar a um porto seguro. Olhou-me e notei seus olhos duros da decisão e ternos no mirar, que naquele momento não expressavam medo ou amargura, tristeza ou dor. Um olhar onde a pureza e a transparência se abrigavam, num arder como eu nunca havia visto outro igual.

Intuí que, finalmente, no Tempo onde aportara, era lhe concedido o direito ao repouso, a salvo dos predadores tão universais. Predadores que inúmeras vezes o atacaram, com ferocidade inaudita. Agora, para o recém-chegado, a corrida e o labor haviam chegado ao fim.

Era o homem que escolhera ter na vida a obrigação exclusiva de sonhar e lutar para tornar suas utopias realidades, para que outros homens compartissem do mesmo sonho. Homens que dos próprios devaneios retiravam o alimento único para a alma combalida, conduzida a tremendos embates.

Sentei-me a seu lado. O que passaria por trás dos olhos fechados dos quais eu não conseguia despregar os meus? Num instante descortinei uma fileira de outros homens, livres de todas as amarras caminhando de mãos entrelaçadas pela senda sem fim da vida, entregues à aventura do existir, do compartir, desfrutando de uma experiência coletiva, de um gozar, de um amar que é o viver, o sofrer e o morrer.

E a esse projeto mágico dedicara-se desde todo o sempre o espírito daquele que repousava ao meu lado, que desesperadamente buscara por iguais em todo o universo, seres libertos para compartirem, juntos, sonhos imortalizados.

E a cada sonho, ele e seus companheiros de viagem combateram forças muito superiores às suas, que os destruíam, que os matavam, esquartejavam, mas que jamais os impediam de tornar a reviver, de se multiplicarem em outros corpos num sonhar coletivo.

De uma forma lenta e cuidadosa, fui caminhando para dentro de seu universo até sentir-me incluído em seu sonhar. Percebi, então, que ele também me penetrava, e ambos nos descortinávamos no mais íntimo de nossa intimidade. E nesse instante vi seu olhar emergir como a luz que surge resplandecente na aurora; compreendera que não sonhava mais só, não havia nenhum segredo a nos separar, num ápice do seguir irmanado.

Expressei-lhe meu desejo de que me desse um nome pelo qual pudesse chamá-lo. Ele que já tivera diversos, os próprios e os emprestados. Possuo tantos nomes, mas se sentir que isto lhe seja importante, chame-me Carlos Marighella, Ramón, Menezes, o que importa?

Dei-me conta que o leve acinzentado de sua pele desaparecia, transformando-se em branco, depois na cor mulata de Carlos, numa tez que adquiria todos os matizes de humanidade. Ele agigantara-se ao estender-me a mão que apertei nas minhas. Seu porte avolumado levou-me a percebê-lo numa dimensão superior a todos os seres que eu conhecera.

Vamos, meu amigo, precisamos seguir, disse-me baixinho. Mas não faça ruídos, não tropece, permaneça bem junto a mim, pois nos sonhos como na vida muitos são os caminhos e os descaminhos, os vãos e desvios pelos quais podemos deixar escapar nossa alma. E segui o meu guia, atentamente, em silêncio.


Percorremos um longo corredor onde tudo era escuro, silêncio, ausência, num caminho repleto de portas fechadas, onde umas poucas se abriam ao nosso passar. Ao final de um tempo sem tempo, aquilo que parecia ser uma senda infinita abriu-se como que por um passe de mágica numa clareira luminosa e o ar puro trouxe-nos o perfume de todas as flores e o som da água cristalina a correr num rio da Memória. Não foram necessárias palavras, eu sabia que chegáramos ao lugar que ele desejava encontrar.

Pressentidas presenças, percebi que não estávamos mais sós. Espectros, sombras, foram adquirindo formas e aproximavam-se de nós. Carlos colocou uma mão em meu ombro, amparando-me sem que houvesse necessidade.

De uma Sombra ouvi, talvez em forma de poema, “Nossos atos são os nossos anjos bons e maus a andarem ao nosso lado”. E, antes de afastar-se, dissolvendo-se no éter, a sombra ainda sussurrou: “Nós somos essa matéria de que se fabricam os sonhos, e nossas vidas efêmeras têm por acabamento o sono”.

Carlos, então, parando disse-me: “Não existem no mundo dos poetas nem relatos e nem poemas imparciais, porque cada qual vê o mundo de seu próprio modo. Eu sou parte desta sombra, como de todas as que lutaram o bom combate do conhecer a si mesmo, do deslumbrar os limites de cada individualidade, tornando o homem livre das correntes que o escravizam às tradições, aos preconceitos e aos outros homens. Creia-me, sempre a humanidade necessitou e necessitará de uma luz, de um sinal que a conduza no sentido inverso da animalidade, pois “se as estrelas se acendem é porque alguém precisa delas, é porque, em verdade, é indispensável que sobre todos os tetos, cada noite, uma única estrela, pelo menos, se alumie””.

Pressenti uma nova Sombra a aproximar-se. Um suave e agreste perfume de gerânios a acompanhava, e num instante, pude senti-la amável, doce, e se fosse permitido a um espectro sorrir e abraçar-nos, esse o faria com certeza: “Aqui temos só a sombra e a morte, mas lá longe, do outro lado da montanha, o sol ainda irá se levantar sobre um mundo novo! Lá, além da planície, sempre o solo estremecerá sob os passos inumeráveis de homens impávidos e livres.”

“Saibam vocês, homens, amados e não amados, conhecidos e desconhecidos, que desfila por esse pórtico um vasto cortejo, o homem livre de que lhes falo virá, acreditem, acreditem-me!”

Ao afastar-se de nós ainda tentei retardá-la, inútil. Disse-me, então, Carlos: “Eu renasci muitas vezes, desde o fundo das estrelas derrotadas, reconstruindo o fio das eternidades que povoei com as minhas mãos”. Se agora devo morrer, que a terra cubra com carinho o meu corpo, ele que é destinado a ser terra. Aqueles que sonharam, agiram e viveram como nós, ah, esses sempre souberam que outros viriam após eles, trazidos por tantas vozes do passado, desde o começo dos tempos quando os homens compartiram os mesmos ideais, aqueles do homem livre!

E ainda prosseguiu. Devo a essas sombras, aos meus iguais, tudo o que sou e fui neste mundo. A eles pertence o crédito pela fraternidade para com quem eu não conheço, e a liberdade que desconhece o egoísta. Elas me ensinaram com o fogo da alma a acender a labareda da bondade, e a possuir a retidão de espírito de que necessita uma rocha, como um farol que precisa luzir para referenciar tantos barcos à deriva. Com elas também aprendi a entender o que une e distancia os homens, a sofrer por todos os que morreram para que outros iguais a eles tivessem o direito de viver e de melhorar seus mundos. Que a vitória de um, nada mais pode ser que o avanço do coletivo, de todos. E é assim, nessa escola de compreender e ensinar que surgimos os homens livres, em todos os tempos, no Tempo.

Ao se afastar, Marighella ainda me pegou pelo braço e caminhamos um pouco mais pelos campos floridos que a cada momento se desvirginavam. Confidenciou-me: “Foram ainda as sombras que me ensinaram a ver a luz, que o mundo pode ser claro e digno, desde que o direito de sonhar permaneça e seja exercido pelos homens. Igualmente com elas aprendi que se o sonho e a utopia por algum acaso morressem, o mundo se transformaria num lugar inóspito, fétido, onde os predadores em sua maldade e os administradores e gerentes de negócios com seu egoísmo perverso transformariam o viver em escravidão, o belo em feio, o claro em escuro”.

Disse-me ainda: “Meus inimigos são os mesmos adversários de morte de todos aqueles que se libertam das amarras da escravidão. Essa matilha humana acanalhada emporcalha, infesta o mundo e trata de torná-lo brutal à sua imagem e semelhança. Com estes malditos predadores não se pode permitir complacência e nem o luxo do perdão, pois eles nunca se redimem e nem se transformam, mas sim, multiplicam-se, misturam-se e se camuflam para melhor explorarem e escravizarem a humanidade. Ao seu toque conseguem conspurcar o que de melhor existe em cada ser”.

Quando havíamos percorrido quase todo o corredor, nos deparamos, num último quinhão de parede, com uma escrita esmaecida pelos anos:

“Coragem ainda, meu irmão ou minha irmã! Segue em frente – a Liberdade não será submetida, aconteça o que acontecer. Não se trata de algo que será suprimido em virtude de falhas, que são sempre humanas, ou pela indiferença ou ingratidão das pessoas, ou por traição. Ou ainda pela demonstração dos dentes do poder, soldados, canhões, tribunais. Aquilo em que cremos nos aguarda latente para sempre em todos os continentes, não convida ninguém, nada promete, desconhece o medo. Espera paciente o seu tempo.”

“Não são canções apenas de lealdade, mas gritos de insurreição também, pois que sou o poeta jurado de todos os rebeldes destemidos no mundo inteiro, aquele que arrisca a vida que pode ser aniquilada a qualquer tempo. O infiel, o traidor, supõe que triunfa: prisão, cadafalso, algemas, colar de ferro e balas de chumbo fazem seu trabalho. Os heróis conhecidos e os milhões de anônimos pertencem a outras esferas. Mesmo na derrota, a causa permanece dormente, e enquanto as mais poderosas gargantas estão engasgadas no próprio sangue, os jovens levantam suas pestanas na direção do céu. A Liberdade não perdeu o seu lugar e nem o dominador obteve e nem obterá a sua vitória!”

As Sombras: Primeira, W. Shakespeare. Segunda, S. Maiakovski. Terceira, Nietzsche.
Escrita na parede: Valter Whitman.


Brasil: Como um país quebrado pode torrar meio bilhão a fundo perdido?


Tereza Cruvinel -Brasil 247

Quando os governos petistas começaram a implantar seus programas sociais, dizia-se muito que o governo estava dando o peixe e não ensinando os pobres a pescar. Não era verdade, pois todos os programas exigiam, e continuam exigindo, contrapartidas do beneficiado. Agora sim, embora alardeando que o país está quebrado, o governo Temer vai distribuir meio bilhão de reais a fundo perdido com o programa Cartão Reforma. Vai dar o peixe. Fundo perdido é isso mesmo: as pessoas que vão receber até R$ 5 mil para reformar suas casas não terão que pagar nada ao governo.

Claro que é bom ganhar um bônus do governo e muita gente merece e precisa desta ajuda para melhorar suas moradias. O problema, digamos, é de coerência fiscal. O governo está cortando benefícios de auxílio saúde, cancelando aposentadorias por invalidez e reduzindo os recursos para o Minha Casa, Minha Vida porque as contas estão em estado crítico e o governo fazendo o maior esforço para coloca-las em ordem. Para isso, move uma guerra pela aprovação da PEC que congela o gasto público. E numa hora destas, resolve torrar R$ 500 milhões com um programa pulverizador de recursos para obras domésticas. Não faz sentido.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, explicou uma parte da metodologia do programa. Informou que 15% dos recursos ficarão para as prefeituras contratarem assistência técnica para os beneficiários: engenheiros, arquitetos e outros profissionais que possam orientar e supervisionar as tais reformas. Não ficou claro se estes 15% sairão da cota individual de R$ 5 mil ou do bolo geral de recursos, o que reduzirá o número de beneficiários, estimados pelo governo inicialmente em três milhões de pessoas. Ou famílias. Explicou o ministro que com o cartão o sujeito poderá ir a uma loja e comprar o material necessário mas não disse como ele fará para pagar a mão-de-obra, o que exige dinheiro vivo.

Faltam detalhes mas o que sobra é a evidência do populismo deste programa que anuncia a pulverização de R$ 500 milhões, ao mesmo tempo que tenta garrotear os gastos com educação e saúde através da PEC 55, número que a 241 adquiriu no Senado.

Turquia envolvida no tráfico de órgãos para Israel


Rede ilícita e internacional de tráfico de órgãos humanos continua a operar com impunidade na atualidade!

O tráfico ilegal de órgãos se realiza internacionalmente para evitar as autoridades; e os países em guerra ou aqueles de pobreza extrema são os locais ideais para se obter a matéria-prima desse tenebroso e sádico negócio: as pessoas vivas para serem espedaçadas. Aftonbladet, um importante jornal sueco, publicou a história de Bilal Ahmed Ghanem, um palestino morto em Gaza por soldados israelenses. Uma testemunha, Donald Boström , contou que o corpo foi sequestrado por soldados israelenses e devolvido horas depois com um corte longo costurado no abdômen. Outras 20 famílias relataram para Bostrom como os corpos de seus filhos foram devolvidos ao território, sem órgãos.

O autor e professor ucraniana, Vyacheslav Gudin, afirma que há uma conspiração para importar as crianças do país e colher os seus órgãos em Tel Aviv. Descobriu-se que Israel levou 25.000 crianças dos territórios ocupados da Ucrânia entre 2007 e 2009. O Professor Gudin conta em uma conferência que se realizou uma pesquisa aprofundada e exaustiva busca e foram encontradas 15 crianças que haviam sido adotadas por centros médicos israelenses para serem usados como peças de reposição.

Em 2009, se realizaram a prisão de 44 judeus em Nova York e Jersey, incluindo vários rabinos importantes e todos eles membros das comunidades judaicas. No mesmo ano, a Interpol informou sobre um grupo judaico que seqüestrou crianças na Argélia para o tráfico de órgãos. As crianças foram vendidas para israelenses e judeus americanos na cidade marroquina de Oujda para colher órgãos em Israel. Mustafa Khayatti, chefe do Comitê argelino de investigação da Saúde, afirma que as 44 prisões em Nova York e Jersey estão relacionados com o caso da Argélia.

Atualmente, o tráfico de órgãos começa na Síria , através da Turquia para terminar em Israel. O modus operandi é feito através daELS (Exército Livre Sírio), que são responsáveis por levar os civis ou militares feridos ao hospital na Turquia - O ELS é uma formação militar financiada pelos Estados Unidos para derrubar o governo de Al-Assad- . No hospital turco Mártir Kamal, os feridos são recebidos pelo Dr. Murad Kozal um dos responsáveis por excisões de órgãos.

Postado:http://es.blastingnews.com/internacionales/2016/08/hospital-turco-involucrado-en-trafico-de-organos-para-israel-001033435.html

Assange: 'Clinton e Daesh são financiados pelas mesmas fontes'


O fundador do site de vazamento WikiLeaks, Julian Assange, destacou a ligação entre o financiamento da organização terrorista Daesh e a fundação de Hillary Clinton durante a sua entrevista ao canal RT.

Em um e-mail de 2014 divulgado pelo WikiLeaks no mês passado, Hillary Clinton, que havia desempenhado o cargo de secretária de Estado até o ano anterior, insta John Podesta, então assessor de Barack Obama, a "pressionar" o Qatar e a Arábia Saudita "que estão fornecendo apoio financeiro e logístico clandestino ao Daesh e outros grupos radicais sunitas". Assange explicou porque esse e-mail é tão significativo: "Todos os analistas respeitados sabem e até mesmo o governo norte-americano concordou que algumas personalidades sauditas têm apoiado o Daesh e financiado o Daesh, mas sempre se tem dito que são alguns príncipes 'rebeldes' que usam seu dinheiro proveniente do petróleo para fazer o que querem, e que o governo desaprova. Ora esse e-mail diz que são o governo da Arábia Saudita e o governo do Qatar que estão financiando o Daesh".

Ao mesmo tempo, os sauditas, os qatarenses, os marroquinos, os bareinitas, particularmente os dois primeiros, estão dando dinheiro à Fundação Clinton, enquanto Hillary Clinton, como secretária de Estado, aprovou a venda maciça de armas, particularmente à Arábia Saudita.

"Sob Hillary Clinton — e os e-mails de Clinton revelam uma importante discussão sobre o assunto — o maior acordo de vendas de armas do mundo foi fechado com a Arábia Saudita: mais de $ 80 bilhões. Durante seu mandato, as exportações totais de armas dos Estados Unidos dobraram", disse Assange.

Sputniknews

General iraní: Crisis en Siria garantizó la existencia de Israel


El general de brigada Ramezan Sharif, jefe de la Oficina de Relaciones Públicas de Guardianes de la Revolución Islámica (CGRI).

Si Daesh, apoyado por Arabia Saudí, no hubiera creado la crisis en Siria, hoy no existiría el régimen israelí, asegura un alto militar de Irán.

El jefe de Relaciones Públicas del Cuerpo de Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI), el general de brigada Ramezan Sharif, criticó el jueves el papel de los Al Saud en las crisis que azotan Siria, Irak y Yemen y los apoyos que brinda a los grupos extremistas takfiríes, entre ellos la banda terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

Enfatizó que tras la victoria del Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) ante los israelíes en las guerras de los 33 días (lanzada en 2006), 22 días (2008) y 8 días (2012), ya no hubiera existido el régimen de Israel si no habría la crisis siria.

“Arabia Saudí ha consumado la mayor traición al Islam, al sagrado Corán, al profeta del Islam, el Hazrat Mohamad (la paz sea con él), y a la comunidad musulmana por apoyar a los grupos terroristas”, expuso el general Sharif.

En otra parte de sus declaraciones, sostuvo que la razón principal de la creación de la crisis en el territorio sirio y la discordia en el mundo islámico radica en debilitar el sistema de la República Islámica, como el primer eslabón del "Eje de la Resistencia" e inspirador de movimientos de liberación.

Sin embargo, apostilló el jefe de Relaciones Públicas del CGRI, debido a la prudencia del Frente de la Resistencia, los enemigos no han conseguido perturbar la seguridad de Irán.

Desde el comienzo de la crisis siria en 2011 el Gobierno sirio ha acusado en varias ocasiones a Turquía, Arabia Saudí, Catar y otros países regionales y occidentales de proveer armas y financiamiento a los terroristas que luchan con el fin de derrocar al Gobierno del presidente sirio, Bashar al-Asad.

msm/ktg/nal/HispanTv

El Ejército sirio halla armas químicas en Hama


Soldados sirios en la localidad de Bashura, en la provincia de Latakia, febrero de 2016.

Las autoridades sirias han descubierto un arsenal de armas químicas en una finca en la ciudad de Hama, en el oeste de Siria.

Una fuente consultada por la agencia rusa de noticias Sputnik en su versión árabe ha informado este viernes de que el Ejército sirio encontró un almacén de armas, municiones y materiales altamente explosivos utilizados por los grupos terroristas en Hama.

Las fuerzas sirias también incautaron una gran cantidad de nitratos de amonio. El nitrato de amonio es un elemento fertilizante con propiedades explosivas que utilizan los grupos terroristas para la fabricación de artefactos explosivos.

En paralelo, los uniformados sirios han continuado sus operaciones antiterroristas en el campo norte de Hama, donde bombardearon fortificaciones y concentraciones de los terroristas en Tibat al-Imam, Al-Buaida, Tal al-Mintar, Wadi al-Bashaaer, Tbaret al-Dibe, Tal Hueir, Al-Masasneh, Al-Zalakiyat y Hasraya.

mkh/ktg/nal/HispanTv

EXCLUSIVA: El hijo de Pablo Escobar revela qué pasó con la gran fortuna de su familia


¿Asesino, narcotraficante y terrorista… o Robin Hood y última esperanza de los desheredados? Juan Pablo Escobar, que tuvo que convertirse en Sebastián Marroquín para librarse del estigma de ser hijo del capo Pablo Escobar, relata en una entrevista exclusiva a RT los secretos sobre la vida y muerte de su padre, explica cómo funciona el mundo del narcotráfico y cómo es que la droga "se usa en Latinoamérica para financiar la violencia, y fuera, para financiar las fiestas".

Juan Sebastián Marroquín, seudónimo empleado por Juan Pablo Escobar tras la muerte de su padre Pablo Escobar, ha revelado a RT el verdadero papel que juega EE.UU. en el negocio del narcotráfico. "Si el negocio de la droga funciona de verdad es porque los cárteles latinoamericanos son muy ricos, pero son los más pobres de la línea del narcotráfico", afirma el hijo del narco más buscado en la década de los 90. A su juicio, "los más ricos son los cártelesde los que nunca se habla". "¿Alguna vez ha escuchado hablar de quién es el jefe del cártel de Miami, de Nueva York, de Los Ángeles o de Chicago?", se pregunta.

"Ese dinero nunca abandona EE.UU."

"Parece que los narcos colombianos fabrican la droga, la llevan a EE.UU. y… ¿Se la compran a sí mismos, se la fuman ellos mismos? Así no es el negocio", revela Escobar. El hijo del difunto narco explica que, por el contrario, los norteamericanos compran la droga a los cárteles latinoamericanos y quintuplican su valor "porque la cortan". "Lleva un kilo de alta pureza y el narcotraficante gringo lo convierte en 5-8 kilos. Le paga 20.000-30.000 al latinoamericano, pero hace 200.000-300.000 con el kilo que se queda, y ese dinero nunca abandona EE.UU.", sostiene.

Escobar explica que, aunque después del 11-S se incrementaran los controles de manera acusada, "la droga no subió de precio y no faltó en las calles, es decir, que la ven pasar y la dejan pasar". "Hay una enorme hipocresía que rodea a este negocio y que muy cómodamente tiene llenos de dólares a los norteamericanos (...) la diferencia es que el dinero de la droga en Latinoamérica se usa para financiar la violencia, y allí parafinanciar las fiestas", concluye.

"Siempre ha habido y habrá narcotraficantes"


Juan Pablo Escobar asegura que siempre ha habido y habrá narcotraficantes que desafíen a la democracia en todo el mundo. "Hoy es 'El Chapo' [Guzmán], pero mañana será Pepe Pérez o no sabemos quién", explica el hijo del mítico narco.

"Ese contexto prohibicionista es el garante de que la reaparición sistemática de personajes como Pablo Escobar, con la capacidad militar y económica para permear todas las estructuras de Estado y doblegarlo militarmente o a través de la corrupción o del miedo", afirma. El hijo de 'El Chapo' sugiere "revisar esas reglas que están permitiendo y gestando la creación sistemática de narcotraficantes con las capacidades de desafiar la democracia".

El destino de una fortuna

Juan Pablo Escobar asegura que logró salvar su vida después de la muerte de su padre "pagando por ella". "Nos tocó entregar absolutamente todo lo que mi padre nos había dejado como herencia, ya sean propiedades, obras de arte, dinero en efectivo, automóviles, motocicletas, todo tipo de vehículos, aeronaves, todo", explica el hijo del difunto narcotraficante. Recuerda cómo todos esos bienes pasaron no solo a manos de "los enemigos" de su progenitor, que fueron a quitárselo todo "a punta de pistola", sino también a las autoridades.

"Esa gran fortuna que él amasó, terminó sirviendo para financiar durante años a aquellos que lo buscaron para matarlo (…) no puedes negociar, simplemente te toca decir que sí a todo lo que te digan. Haces lo que sea con tal de salvar tu vida", concluye.

¿Cómo murió Pablo Escobar?

Sobre la muerte de su padre, Juan Pablo Escobar asevera "manejar la versión real" de lo ocurrido, que -afirma- es incómoda tanto para EE.UU. como para Colombia. "Si le preguntas a los norteamericanos, ellos fueron los que, supuestamente, lo mataron y, si le preguntas a los colombianos, fueron las autoridades colombianas. La realidad que yo conozco es que ninguno de los dos fue", afirma.

Según su versión "fue un grupo de mafiosos, los Pepes, que tenían la ayuda de las autoridades estadounidenses y colombianas", aunque –explica– estas dos últimas "no participaron en el operativo en el que mi padre decidió finalmente quitarse la vida".

"Esperaban que fuera Pablo Escobar 2.0"

Juan Pablo Escobar confiesa que todos esperaban que se convirtiera en el "Pablo Escobar 2.0". "Era el camino más fácil para mí, ese era el que estaba marcado para mí. Pero yo nunca apoyé la violencia", explica.

"Esa experiencia de ser millonario por esa vía de la ilicitud, ya la tuve por cuenta de mi padre, y nos trajo unas consecuencias que a día de hoy, a 23 años de su muerte, seguimos pagando", explica. "Aprendí la lección de vida, lo tuve todo y fui dueño de nada; mientras más dinero teníamos, menos libertad teníamos y más pobres vivíamos", añade.

Asimismo, Escobar critica las producciones de televisión que se han realizado sobre la historia de su padre y los mitos que han engrandecido la difícil vida de su familia. Sobre el triunfo del 'No' del plebiscito por la paz entre el Gobierno colombiano y las FARC, afirma no entender por qué le dieron a la población la oportunidad de votar por un acuerdo si "la paz debe llevarse siempre, sin consultarlo, porque la paz es lo más importante".

Actualidad RT

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

‘Toma de nido de espías destruyó imagen de superpotencia de EEUU’



Un alto comandante iraní ha recalcado que la toma del ‘Nido de Espionaje’ de EE.UU. en 1979 destruyó la imagen de superpotencia de Washington en Irán y el mundo.

“La toma del Nido de Espionaje de EE.UU. no solo puso fin a las políticas de este país en Irán, sino que también quebró su imagen de aparente grandeza de superpotencia sin rival en la historia de la humanidad”, ha afirmado este jueves el subcomandante del Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI), el general de brigada Husein Salami.

Ha aseverado así durante el Día del Estudiante, en el que los iraníes salen a las calles para conmemorar el aniversario de la toma de la embajada de Estados Unidos en Teherán, conocida como el nido de espionaje, por parte de los estudiantes iraníes.

Ante la multitud congregada en Teherán frente a la exembajada de EE.UU., ha recalcado que este país, mientras que por un lado defiende la democracia, por otro ha apoyado a dictadores de todo el mundo, quienes se convirtieron en sus títeres y recibieron su apoyo, entre ellos, el dictador derrocado de Egipto, Hosni Mubarak; el Shah de Irán, Mohamadreza Pahlavi; así como los regímenes de Al Saud y Al Jalifa (de Baréin).

Ha señalado que hoy, millones de personas pierden la vida de forma directa por las intervenciones militares de EE.UU. en el mundo, además de agregar que este país es el bastión político de los grupos terroristas, incluidos los takfiríes que han desencadenado el fuego de esta sedición en el mundo islámico.

Pese a ello, ha asegurado que Washington ha fracasado en varios frentes poniendo como ejemplo el caso de Siria, donde este país no ha logrado sus objetivos y no tiene ninguna vía para retirarse de forma honrada de esta crisis.

“EE.UU. afronta grandes crisis y ya no puede considerarse como la primera potencia mundial y no puede imponer su voluntad política en el oeste de Asia”, ha explicado, agregando que “ya EE.UU. no puede atacar de forma directa a otros países, esto significa que su coche de guerra no tiene combustible para moverse”.

El 4 de noviembre de cada año, el día de la toma del conocido Nido de Espionaje, los iraníes salen a las calles para mostrar su determinación y voluntad en la lucha y la resistencia contra las potencias hegemónicas.

tmv/ktg/msf/HispanTv

FHC LANÇA BALÃO DE ENSAIO PARA DERRUBAR TEMER E PRESIDIR ATÉ 2018


Brasil 247 - Artigo escrito por Xico Graziano, um de seus principais assessores, defende que o ex-presidente FHC assuma a presidência até 2018, após a cassação da chapa Dilma-Temer; se isso ocorresse em 2016, o Brasil teria eleições diretas, mas Gilmar Mendes, presidente do TSE, deve colocar o tema em pauta apenas no início de 2017, o que abre caminho para eleições indiretas; Graziano diz que FHC é "o ponto de equilíbrio de uma nação esfacelada"; o fato é que o ex-presidente, um dos articuladores do golpe de 2016, sonha com o "golpe dentro do golpe", para, aos 85 anos, voltar à presidência após quatro derrotas do PSDB para o PT

Volta, FHC

Gostaria de expor uma posição política. Faço-o com total desprendimento e isenção. Embora filiado ao PSDB desde sua fundação, pelo partido não falo. Externo posição política independente.

Não pertenço a nenhum grupo, nem o de Aécio Neves, nem o de José Serra, nem o de Geraldo Alckmin. Tenho apreço por todos eles, mas a nenhum devo satisfações.

Tampouco me expresso em nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem sirvo com dedicação desde sua campanha ao Senado, em 1986.

Mantenho atualmente com ele as melhores relações de amizade, respeito e admiração. Auxilio-o defendendo seu legado nas redes sociais.

Sigo sua liderança e me espelho no exemplo do homem que tem sido capaz de se reinventar a cada instante, tendo se tornado o ponto de equilíbrio dessa nação esfacelada pela crise econômica, social e política.

Para entender a política contemporânea, precisamos escapar da antiga dicotomia entre esquerda e direita. Na sociedade pós-industrial, velhas ideologias pouco importam.

Escasseiam operários, abundam autônomos e empreendedores no mundo tecnológico. Causas sociais, organizadas via internet, substituem a luta de classes.

Notoriamente nossos partidos políticos estão fossilizados, vivem no século passado, perderam legitimidade. As recentes eleições deixaram claro: ninguém aguenta mais a velha política. Os que perderam a ela pertenciam.


Venceram aqueles que sinalizaram distância do fisiologismo. Maus gestores públicos, candidatos fake e populistas, independente do partido, foram barrados nas urnas.

Quem dançou feio, mesmo, foi o PT. Depois da roubalheira que fizeram, era esperado. O PSDB cresceu nacionalmente. Um olhar para as capitais, todavia, mostra diversidade partidária.

João Doria (PSDB) em São Paulo, Alexandre Kalil (PHS) em Belo Horizonte, ACM Neto (DEM) em Salvador, Marcelo Crivella (PRB) no Rio, Geraldo Júlio (PSB) em Recife, Roberto Cláudio (PDT) em Fortaleza: todos representam a vitória contra a embromação política.

Findo o período eleitoral, olhamos para frente. Quer dizer, para 2018.

Qual liderança poderá recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento? Como fazer a reforma política tão desejada? Quem conseguirá estabelecer conexão com a sociedade organizada nas redes? É o que todos querem saber.

Creio que somente o ex-presidente FHC se legitima, pela vasta experiência, sensatez e sabedoria, para nos conduzir nessa difícil travessia.

Apesar da maledicência lulopetista, que o atacou ferozmente durante anos, a história resgata sua dignidade na mesma medida em que seus detratores se afundam na Lava Jato.

FHC representa a decência na vida pública. Esse é o maior desejo do brasileiro. Viver num país com civilidade, honestidade, princípios. Um país que ofereça oportunidades, gere bem-estar, dê segurança. Um país tolerante, respeitoso, diverso, unido na defesa da cidadania.

Pode ser que a Justiça acelere o processo político e casse a chapa Dilma-Temer. Nesse caso, o Congresso elegeria um presidente-tampão.

Seria Fernando Henrique, com certeza. Ele prepararia o caminho rumo ao porvir. Michel Temer, porém, poderá seguir até 2018. Aí, a decisão será popular.

Sejamos realistas: ou surge um oportunista de última hora, um salvador da pátria, um vendedor de ilusões, ou corremos o risco de ficar na pasmaceira da política tradicional.

Fernando Henrique é o amálgama do dilema brasileiro. Está velho demais, pode-se argumentar. Bobagem. É o mais espairecido dos velhos políticos. Malgrado sua idade, não perde sua inventividade. É o cara.

Volta, FHC.

ASSAD ACUSA EUA DE ATAQUE QUE AJUDOU EXÉRCITO ISLÂMICO


Sputniknews - O presidente sírio Bashar Assad acusou Washington de ter realizado um "ataque planejado" que favoreceu o grupo terrorista Daesh, em 17 de setembro, quando um avião da coalizão internacional liderada pelos EUA bombardeou as forças do governo sírio em Deir az-Zor, o que provocou 80 mortos.

Inicialmente o Pentágono informou que o ataque foi um erro e que este visava militantes do Daesh.

O Reino Unido, a Austrália e a Dinamarca confirmaram a participação de seus aviões nos ataques.

"O ataque aéreo das forças norte-americanas foi uma ação planejada, sendo que o [Daesh] estava sendo desalojado devido à cooperação entre a Síria, Rússia e o Irã, e sendo que a Frente al-Nusra, uma ala da Al-Qaeda, foi derrotada em muitas áreas na Síria, os EUA queriam prejudicar a posição do exército sírio; eles atacaram o nosso exército emDeir ez-Zor", declarou Assad.

Ao mesmo tempo, o presidente sírio ressaltou que os EUA e seus aliados do Ocidente são responsáveis por não se conseguir acabar com as recentes hostilidades na Síria.

"O Ocidente, principalmente os EUA, sempre pedem um cessar-fogo quando os terroristas se encontram em uma situação desfavorável, e não para os civis", destacou Assad à edição Politika.

O líder sírio lamentou que os apoiantes das forças da oposição tenham aproveitado a pausa nos combates para providenciar apoio logístico, armas e outros reforços.

"Quando o esquema não funcionava, eles pediam aos terroristas para fazer o cessar-fogo fracassar ou começar atacando de novo. Quem tem a culpa? Os EUA e seus aliados, os países ocidentais, é por causa deles. Os terroristas e o terrorismo são uma carta que eles querem jogar no palco sírio, eles não são contra os terroristas", frisou Assad.

O presidente sírio destaca que Washington está conduzindo uma "guerra de enfraquecimento" contra a Síria, Irã e Rússia, essa é a "sua visão em relação à Síria".

Segundo Assad, é pouco provável que a Rússia e os EUA juntem forças para combater o terrorismo, por terem valores diferentes.

Ao mesmo tempo o presidente sírio destaca que "os russos são muito sérios e estão dispostos a continuar combatendo os terroristas".

Desde março de 2011, Síria vive um conflito armado no qual o governo enfrenta grupos de oposição armados e organizações terroristas, incluindo Daesh (auto-intitulado Estado Islâmico) e Frente al-Nusra.

Brasil: Preço do gás de cozinha sobe. Cadê a mídia?


Por Altamiro Borges

Na semana retrasada, o exterminador da Petrobras, Pedro Parente, anunciou a redução do preço da gasolina e a mídia venal fez o maior escarcéu. A queda prevista - de apenas um centavo - virou capa dos jornalões e motivo de comentários eufóricos nas emissoras de rádio e tevê. Os ex-urubólogos da imprensa - que no governo Dilma só difundiam notícias pessimistas sobre o país - viraram otimistas de plantão e juraram que a medida do covil golpista reduziria a inflação e impulsionaria a retomada da economia. Na sequência, ao invés de baixar, o preço da gasolina subiu nos postos e a mídia chapa-branca caiu no ridículo. Já nesta terça-feira (1), o governo anunciou o aumento do preço do gás de cozinha. A cruel decisão, que afeta as milhões de famílias, não virou manchete ou destaque na TV.

A Folha golpista deu apenas uma notinha, informando que "a Petrobras comunicou às distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) uma nova política de preços do combustível. A medida representará repasse de até 4% para as distribuidoras. O aumento depende da região e do tipo de contrato com a distribuidora... O maior impacto ocorrerá na região Nordeste, onde a maior parte dos contratos terá reajuste de 4%. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o botijão de 13 quilos custa, em média, R$ 53,76 na região Nordeste. Um aumento de 4% representa para o consumidor nordestino custo adicional de R$ 2,15 por botijão".

Após protagonizar o "golpe dos corruptos", que levou a corja de Michel Temer ao poder em Brasília, a mídia venal foi presenteada com o aumento das verbas da publicidade oficial. Não é de se estranhar, portanto, que ela agora só destaque as notícias otimistas sobre a economia. O que é bom a gente fala; o que é ruim a gente esconde - já ensinou um cínico ministro do ex-presidente FHC. A mídia privada não tem nada de neutra ou imparcial. No fundo, ela adora um "jabaculê" - a famosa propina paga aos mercenários empresários do setor. O usurpador Michel Temer garante mais grana dos cofres públicos, a mídia segue iludindo os "midiotas".