sábado, 20 de agosto de 2016
NADADORES DOS ESTADOS UNIDOS, VÂNDALOS COMO OS MARINES
Beto Almeida - Pátria Latina
O episódio em que nadadores dos EUA foram colhidos na prática de vandalismo contra um posto de gasolina e, em seguida, desmascarados na tentativa de falsificar uma versão dos fatos, é muito mais que um desrespeito ao povo brasileiro e ao desporte mundial.
Estes nadadores agiram com a arrogância de sempre com que agem os soldados dos EUA em qualquer parte do mundo onde vão, para matar, destruir, humilhar, torturar, y falsificam desavergonhadamente os fatos para justificar sua postura imperial.
Os nadadores agiram no Rio como os marines agem no Iraque, onde bombardearam como vândalos, torturaram como terroristas e inventaram a farsa de que invadiram porque o Iraque teria armas de destruição em massa, oque foi amplamente desmentido pelos fatos.
Aqui no Rio inventaram a mentira de terem sido vítimas de um assalto, insinuando, de modo agressivo e canalha, que são conhecidos os indicadores de criminalidade brasileiros. Estavam mentindo com certeza da impunidade imperial com a qual os EUA atacaram Hiroshima, o Vietnã , o Iraque, a Líbia e agora a Siria.
Foram desmascarados. A verdade é que são eles, estes nadadores, tal como os militares dos EUA, os vândalos mundial, os maiores terroristas e os maiores falsificadores da história.
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Prosseguem as ações terroristas na Síria
Boletim de ações perpetradas pelos grupos terroristas armados na Síria, no período de 11 a 18/08/2016.
- Terroristas acobertados na região de Ghouta Leste lançaram dois mísseis, um contra o bairro de Amin e o outro no Bairro de Bab Essalam, localizados em Damasco, resultando no ferimento de quatro pessoas e grandes danos materiais.
- Sete pessoas ficaram feridas, incluindo mulheres, em consequência do lançamento de três morteiros na região de Qassaa.
- Quatro pessoas morreram e outras três ficaram feridas, durante um ataque terrorista, com o lançamento de mísseis contra o bairro de Hamdaniyeh, em Aleppo, além de danos materiais.
- Ataques com mísseis e explosivos, perpetrados pelos grupos terroristas armados, contra os bairros de Hamdaniyeh, Aadhamiyeh e Saladino, em Aleppo, resultaram na morte de quatorze pessoas e no ferimento de outras quarenta e quatro.
- Vinte e quatro morteiros atingiram vários bairros da cidade de Deir Ezzour, resultando na morte de duas crianças e o ferimento de dezoito cidadãos.
- Em 13/08/2016, nove pessoas morreram e outras trinta ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, durante com um ataque com o lançamento de dezenas de mísseis contra vários bairros da cidade de Aleppo e arredores.
- Grupos terroristas atacaram, com mísseis, a cidade de Meharde, no distrito de Hama, resultando no ferimento de um cidadão.
- Quatro morteiros lançados contra o presídio central, localizado no acampamento de Wafedeen, em Damasco, resultaram no ferimento de duas crianças.
- Em 15/08/2016, nove pessoas morreram e outras vinte ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, como resultado do lançamento de dezenas de mísseis contra os bairros residenciais da cidade de Aleppo e arredores.
- Grupos terroristas perpetraram ataques contra o bairro de Qosour, em Deir Ezzour, que resultaram no ferimento de seis cidadãos.
- A explosão de uma mina terrestre, plantada pelos grupos terroristas armados, na cidade de Quneitra, resultou no ferimento de um cidadão.
- Em 16/08/2016, oito pessoas morreram e outras quinze ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, em consequência do lançamento de dezenas de mísseis contra os bairros da cidade de Aleppo e arredores.
- O lançamento de um morteiro contra a cidade de Fouaa, no distrito de Idleb, resultou na morte de um cidadão e no ferimento de outro.
- Um ataque terrorista com o lançamento de quatro morteiros contra o bairro de Qosour, em Deir Ezzour, resultou na morte de um cidadão e no ferimento de outro.
- O lançamento de um morteiro contra o bairro de Qassaa, em Damasco, resultou no ferimento de dois cidadãos.
- Em 17/08/2016, dez pessoas morreram e outras vinte ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, em consequência do lançamento de dezenas de mísseis contra o bairro de Saladino, em Aleppo.
- O lançamento de um morteiro contra o bairro de Qosour, em Deir Ezzour, resultou na morte de uma criança e o ferimento de 18 cidadãos, incluindo mulheres e crianças.
Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar
O menino sírio e a hipocrisia da imprensa ocidental
Os tele jornais do ocidente estamparam a foto da criança síria Omran sendo resgatada após um ataque. Culparam o governo da Síria pelo ataque, mesmo sem citar fonte ou apresentar provas.
Trata-se de mais uma matéria hipócrita, mentirosa e manipuladora fabricada pelo Pentágono e distribuída pela mídia ocidental. Lixo televisivo, lixo jornalístico para apoiar os terroristas que assassinam milhares de civis indefesos na Síria e Iraque, financiados pelos governos dos EUA, Israel, França, Catar e Arábia Saudita.
Ao culpar o governo da Síria estão manifestando apoio aos terroristas, porque o presidente Bashar Al Assad e seu povo estão lutando contra os terroristas.
O governo russo distribuiu nota afirmando que não ataca alvos civis. O governo sírio culpou os terroristas que há 3 dias seguidos estão disparando morteiros em 4 áreas da Síria, exatamente em áreas residenciais entre elas Aleppo, onde se registraram os ataques que vitimaram dezenas de civis e feriram Omran.
OUTRA ARMAÇÃO DO PENTÁGONO COM SEUS FIÉIS TERRORISTAS
Não se iludam com a comoção que a mídia vem fazendo sobre o garoto sírio...
Vejam isso: As imagens que tem corrido o mundo pela mídia sobre o garoto sírio sendo "resgatado", foi armado pelo ocidente para criar comoção e justificar um ataque decisivo na Síria, para culpar o governo legítimo de Bashar Al Assad. As pessoas que aparecem no vídeo são os mesmos mercenários que degolaram um menino palestino na Síria dias atrás. Esse episódio por coincidência a mídia ocidental “fingiu” que não viu nada. Não é de hoje que os terroristas fazem vídeos legítimos para concorrer ao Oscar tentando atribuir a culpa no governo sírio.
As fotos abaixo, mostrando crianças yemenitas assassinadas pelos governos da Arábia Saudita e Estados Unidos da América não encontram espaço na mídia ocidental mercenária. Por que será?
Os louros da Olimpíada vão para Lula, Dilma e Exército Brasileiro
O Brasil tende a fazer sua melhor Olimpíada da História graças aos governos Lula, Dilma e ao Exército Brasileiro.
Os governos petistas estipularam como políticas públicas as bolsas “Atleta” e “Pódio” para estimular o esporte de base e incentivar os atletas profissionais.
O Exército Brasileiro abriu-se à comunidade esportiva fazendo-se as vezes de clubes sociais, que entraram em declínio a partir do início dos anos 90.
Dos 11 atletas brasileiros que conquistaram medalhas nas Olimpíadas Rio 2016, nove são militares, e inclusive alguns prestam continência quando sobem ao pódio, gerando certa polêmica no público.
Os frutos que os brasileiros estão colhendo nesses Jogos Olímpicos, no Rio, têm nomes: Lula, Dilma e Exército. Os louros da vitória também são deles, portanto.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) já contou essa história no início desta semana.
O Brasil acordou nesta sexta (19) em 13º lugar com 5 medalhas de ouro, 5 de prata e 5 de bronze. Ao todo, até agora, são 15 medalhas.
Blog do Esmael
100 DIAS DE TEMER: ROMBO FISCAL, QUEDA DE MINISTROS, VAIAS E PROTESTOS
O governo interino de Michel Temer (PMDB) chega ao seu centésimo dia nesta sexta (19), envolvido em polêmicas, recuos e com um programa que difere totalmente daquele pelo qual a chapa que ele integrou nas eleições de 2014 foi eleita; após um início trôpego, com recuos sobre extinção de ministérios, ampliação do rombo fiscal e envolto no escândalo das gravações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que levou a queda de três ministros, o peemedebista foi alvo, ao longo deste tempo, de diversos protestos em todo o país, cujo ápice ocorreu na abertura dos Jogos Olímpicos, no último dia 5, quando foi vaiado no Maracanã; tal fato fez com que ele desistisse de participar do encerramento do evento; enquanto isso, mercado dá sinais de que cheque em branco dado ao presidente pode ser sustado a qualquer hora
247 - O governo interino de Michel Temer (PMDB) chega ao seu centésimo dia nesta sexta-feira (19), envolvido em polêmicas, recuos e com um programa que difere totalmente daquele pelo qual a chapa que ele integrou nas eleições de 2014 foi eleita. Após um início trôpego, com recuos sobre extinção de ministérios, ampliação do rombo fiscal e envolto no escândalo das gravações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que levou a queda de três ministros, o peemedebista foi alvo, ao longo deste tempo, de diversos protestos em todo o país, cujo ápice ocorreu na abertura dos Jogos Olímpicos, no último dia 5, quando foi vaiado no Maracanã. Tal fato fez com que ele desistisse de participar do encerramento do evento. Mercado também já dá sinais de impaciência. Voraz no ataque ao governo Dilma Rousseff, a imprensa familiar nacional fechou os olhos para as fraquezas da gestão interina.
Relembre os fatos:
Queda de ministros
A divulgação das gravações de Sérgio Machado com políticos derrubou os ministros Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Os áudios evidenciaram que o golpe contra Dilma Rousseff tinha o objetivo de enfraquecer a Operação Lava Jato.
Rombo fiscal
Temer fez passar pelo Congresso um projeto que ampliou o déficit fiscal do país para R$ 170 bilhões.
Com rombo de R$ 170 bi, Temer autoriza aumentos de servidores
A presidente Dilma Rousseff denunciou o rombo.
O mercado já sinaliza que o cheque em branco concedido ao presidente interino está com os dias contados.
Recuos
Ao assumir o governo, Temer extinguiu o Ministério da Cultura. Após muitos protestos, desiste da ideia e recriou a pasta. O presidente interino, que acabou com a pasta do Desenvolvimento Agrário, após ser ameaçado pelo deputado Paulinho da Força, decidiu criar uma Secretaria Especial e prometeu devolver o status de ministério ao órgão após a votação do impeachment.
Além disso, ele, que assumiu prometendo ajuste fiscal de impacto, desistiu da ideia, alegando falta de clima no Congresso.
Teto de gastos e retirada de direitos
É projeto de Temer impor um limite de gastos, pelos próximos 20 anos, para áreas essenciais como Saúde e Educação, além de defender flexibilização das leis trabalhistas e mudanças na Previdência, com aumento da idade para aposentadoria. As propostas enfrentam resistências no Congresso.
Protestos
Protestos contra Temer ocorrem diariamente em todo o país. Por isso, ele não tem participado de agendas públicas. Inclusive, já avisou que não irá ao encerramento dos Jogos Olímpicos, após ser vaiado na abertura da Rio 2016. O governo até tentou calar as manifestações no evento, mas não conseguiu. No último dia 9, manifestações contra Temer ocorreram em várias partes do país.
6 milhões de mortos no Congo ignorados por toda a Comunicação Social
Um genocídio está a acontecer na República Democrática do Congo (RDC). Mais de 6 milhões de pessoas (das quais metade são crianças com menos de 5 anos!), foram massacradas, sob uma indiferença geral e com o apoio dos Estados Unidos e da Europa!
Centenas de milhares de mulheres e de raparigas foram violadas e mutiladas pelas tropas de ocupação. Isto com o único objectivo: para se apoderarem das riquezas minerais excepcionais que se encontram no subsolo do país…
Em pleno centro de África, o Congo é um país rico, cheio de matérias-primas (diamantes, ouro, estanho, gás, petróleo, urânio, acrónimo de colombite-tantalite…), florestas, água, mulheres e homens, múltiplas tribos reunidas numa nação desenhada por colonos, e que corresponde historicamente a nada. No seguimento do genocídio no Ruanda, os países vizinhos aproveitaram-se da incerteza político-institucional do Congo (país limítrofe do Ruanda), para atacar, de todos os lados, este gigantesco país cheio de tesouros.
E qual a reacção dos Ocidentais face a isto?
A culpa dos dirigentes americanos e europeus quanto ao genocídio da Ruanda, levou-os a optar por uma politica pró-Ruanda, deixando os rebeldes Ruandeses passar para o Congo, livremente, e podendo fazer o que querem, ajudados pelos aliados da Uganda e do Burundi…
É imprescindível salientar que as numerosas riquezas naturais da RDC são vitais para as economias ocidentais, especialmente, para os sectores automóvel, aeronáutico, espacial, a alta tecnologia e a electrónica, a joalharia… O acrónimo de colombite-tantalite sobretudo (o Congo que possui pelo menos 60% dos recursos mundiais), é essencial no fabrico dos componentes electrónicos que encontramos nas televisões, nos computadores, nos smartphones mas também em certas armas com o os mísseis! A RDC sofre, igualmente, de um desflorestação maciça. E quais são os principais importadores? Os EUA, a Europa, a China, nada de surpreendente.
Como os conflitos parecem ser internos, dizendo unicamente respeito à África, ninguém pode acusar os EUA e as outras potências ocidentais, por se aproveitarem dos recursos e das riquezas do Congo, uma vez que não têm uma intervenção directa. Não há dúvida, que é muito mais prático deixar os povos matarem-se entre si. Em paralelo, os EUA apoiam as ditaduras que se sucedem no Congo e as milícias da Ruanda e da Uganda. É uma maravilha.
A pobreza mantida e as condições de vida miseráveis, as violações constantes (quando a taxa de SIDA é superior aos 20%, nas províncias a Leste do país), a deslocação da população, os ultrajes, as epidemias, etc. Trata-se de uma estratégia de desumanização usada para tornar as vitimas impotentes. Não existem palavras suficientemente duras para descrever esta terrível situação.
Serão os dirigentes ocidentais tão sedentos de riqueza, ao ponto de não intervir num novo genocídio? Sim! Aliás, não só não intervém, como escondem esse genocídio, ajudam com armas e permitem a observação dos treinos militares realizados pelas nossas elites.
Uma coisa é certa: o que se passa no Congo, dos negócios político-económicos ao genocídio, nada é determinado, unicamente, pelos Congoleses, tendo as potências da carnificina, ávidas de riqueza e sem consideração pelos povos, um papel determinante.
A situação no Congo será resolvida pelos Congoleses, desde que a comunidade internacional pare de apoiar os Ruandeses, os Ugandeses e todas as milícias que perpetuam este estado de guerra insuportável. Ao apoia-los, a comunidade internacional está a permitir-lhes a tomada das riquezas de um país, sem qualquer justificação. 6 milhões de mortes, metade das quais, eram crianças pequenas. O mundo que se diz «livre» – ou seja, nós – tem a obrigação de encarar o que essa «liberdade» deixa acontecer. Porquê tanta violência e tão pouco barulho por parte dos meios de comunicação?
Será que é suficientemente interessante para o Francês médio? Não será suficientemente sensacionalista, este massacre que se conta em milhões de pessoas? Será que é muito longe de «vossa casa»? Aplicam, mais uma vez, esta odiosa «lei da proximidade»? Qual o motivo da inexistência de reacção? Não há qualquer impacto no imaginário colectivo? Nenhuma indignação? Nenhuma cólera? Nenhuma emoção?
A nossa obrigação como cidadãos do mundo é, portanto, de fazer circular esta informação, para que o mundo saiba, antes que algo mais aconteça. Existem culpados tanto em África como na Europa. O silêncio dos poderosos mata tanto como o barulho das metralhadoras. Ponhamos os assassinos face às suas responsabilidades.
Como podem 6 Milhões de mortos serem absolutamente silenciados, sem qualquer repercussão mediática?
Nas cinzas do genocídio ruandês, a segunda guerra do Congo rebenta em 1998, na região dos grandes lagos, a Este do Congo. Através da acção de cerca de trinta milícias locais, nove países Africanos estão directamente envolvidos: a Angola, o Zimbabué, a parte sul da Namíbia, o Ruanda, o Uganda, o Burundi, o Congo, o Chade e a parte Norte do Sudão.
Esta guerra do Congo está marcada: pelas sequelas do genocídio ruandês, pela fraqueza do Estado congolês, pela vitalidade militar do novo Ruanda, pela sobrepovoação da região dos grandes lagos, pela permeabilização das velhas fronteiras coloniais, pela intensificação das tensões étnicas devidas à pobreza, pela presença de riquezas naturais, pela militarização da economia informal, pela procura a nível mundial de matérias primas minerais, pela procura local de armes e pela impotência das Nações Unidas.
O balanço é pesado: 6 milhões de mortes, próximo dos 4 milhões de deslocados, campos de refugiados saturados e centenas de milhares de pessoas empobrecidas. As populações não morrem debaixo de fogo. Elas morrem, maioritariamente, de doenças e de fome. As armas de guerra são a violação e a destruição do tecido social.
Para a exploração do acrónimo de colombite-tantalite, esgota-se as populações locais, empobrecendo-as, violando-as, incitando-as a ir embora. Destruindo, para esse fim, as infra-estruturas sanitárias, transformando, assim, a mais pequena patologia mortal. O acrónimo de colombite-tantalite é um cascalho preto que se encontra na lama e que possui um poder económico muito pesado. 80% das reservas mundiais estão na RDC. O acrónimo de colombite-tantalite contem tântalo e todo o planeta quer. Trata-se de um elemento químico adaptado às superligas da indústria da aeroespacial e aos condensadores no domínio da electrónica. Indispensável na produção de tablets e smartphones.
A debandada a volta do acrónimo de colombite-tantalite é organizada pelas grandes multinacionais longínquas, pelos mafiosos e pelos ditadores dos países vizinhos.
Os agricultores da província de Kivu são perseguidos, caçados. A militarização da economia gera a comercialização da violência. As milícias propõe os seus serviços para aterrorizar, torturar, violar. O ódio étnico é exposto, como numa montra, para justificar as acções, mas é só areia para os olhos. A realidade é outra, a violência atende à concorrência comercial.
O historiador David Van Reybrouck, num Opus admirável que se dedicou ao sujeito «Congo» chez actes sud, descreve os mecanismos da região e admira-se com o facto de 6 milhões de mortos não ter qualquer cobertura mediática e nem provocar qualquer indignação popular.
«Ela desapareceu da actualidade mundial porque era inexplicável e confusa. Para cobrir guerras, o jornalismo recorre a um enquadramento de referências morais, nesta guerra do Congo não há um lugar dedicado aos bonzinhos».
E quando, com alguma regularidade, uma reportagem vem descodificar esta guerra, não tem eco, não há nenhuma reacção da opinião pública, é o silêncio da comunidade internacional. Ninguém quer saber e todos se acomodam.
(isto nunca será foto de capa do jornal Libération, não sonhem…)
l’Indigné du Canapé
Jornal X
Aviões oferecidos pela Rússia são grande ajuda a Damasco na luta contra terrorismo
O major-general do exército sírio Hassan Hassan falou ao jornal russo Izvestia sobre o sucesso da utilização na batalha de Aleppo dos bombardeiros russos Su-24M2 oferecidos a Damasco.
A informação de que a Rússia entregou à Síria bombardeiros Su-24M2 apareceu na mídia no final de julho.
"Estes aviões atuaram nos subúrbios do sul e sudoeste da cidade, para onde eram dirigidos os principais ataques dos terroristas. Lá os alvos principais eram os acampamento de jihadistas, centros de comando e colunas, incluindo as de veículos blindados ", destaca Hassan, citado pela edição Izvestia.
Segundo ele, aos ataques, antes de mais, eram submetidos as estruturas de retaguarda dos terroristas a partir das quais se realiza o abastecimento de armas e munições.
Quanto à geografia do uso das aeronaves, além de Aleppo, os Su-24M2 realizaram operações bem sucedidas nas províncias de Idlib e Hama, de onde os terroristas recebem tudo o que precisam, sublinha alto militar sírio.
Segundo ele, aos ataques, antes de mais, eram submetidos as estruturas de retaguarda dos terroristas a partir das quais se realiza o abastecimento de armas e munições.
Quanto à geografia do uso das aeronaves, além de Aleppo, os Su-24M2 realizaram operações bem sucedidas nas províncias de Idlib e Hama, de onde os terroristas recebem tudo o que precisam, sublinha alto militar sírio.
Hassan também observou que os bombardeiros russos têm a boa reputação de serem uma "arma terrível".
Segundo escreve o Izvestia, os Su-24M2 desempenharam um papel importante durante os combates de 6 e 7 de agosto, quando grupos armados tentaram romper o bloqueio, usando suicidas, artilharia e tanques capturados. Os atacantes conseguiram abrir um corredor estreito a sudoeste da cidade, no entanto os ataques aéreos do exército sírio anularam esse sucesso dos terroristas.
Sputniknews
"La aviación militar rusa en Irán cambia el equilibrio de fuerzas en Oriente Medio"
Según los expertos, el uso de la base iraní por las Fuerzas Espaciales rusas refuerza la coalición formada por Moscú, Damasco, Bagdad y Teherán.
El permiso de Irán a Moscú para el despliegue de la aviación militar rusa desde la base aérea de Hamadán en plena lucha contra el Estado Islámico (EI) en Siria ha cambiado el balance de fuerzas en Oriente Medio, según opinan los expertos citados por TASS.
El uso de la base de Hamadán por parte de las Fuerzas Espaciales rusas refuerza a la coalición antiterrorista integrada por Moscú, Damasco, Bagdad y Teherán, estima el presidente de la Academia de Asuntos Geopolíticos, el general Leonid Ivashov. "El acuerdo alcanzado eleva las relaciones entre Moscú y Teherán hasta el nivel de la colaboración estratégica", señala. "Rusia e Irán son los participantes más activos y reales en la lucha contra los terroristas del Estado Islámico", destaca.
Por su parte, el presidente del Instituto de Oriente Medio, Evguéniy Satanóvskiy, cree que la coalición de estos cuatro países "se formó en teoría" hace un año al establecerse en Bagdad un centro de coordinación e información para la lucha contra el EI. Coincidiendo con Ivashov, Satanóvskiy subraya que "el acuerdo de Moscú y Teherán para que las Fuerzas Aéreas Espaciales de Rusia utilicen el aeródromo de Hamadán fortalece la coalición".
Ambos expertos subrayan la importancia de las fuerzas terrestres en los combates contra los yihadistas. Ivashov destaca que el Cuerpo de Guardianes de la Revolución Islámica iraní está luchando contra los terroristas en los accesos a Alepo. Satánovskiy subraya el importante papel que desempeñan los militares iraníes en las operaciones terrestres.
La reacción de Washington
En una conversación con el ministro de Exteriores de Rusia Serguéi Lavrov, el secretario de Estado de EE.UU. John Kerry ha expresado su preocupación por el uso de la base militar iraní por parte de Rusia en los bombardeos contra los terroristas en Siria. Según el portavoz del Departamento de Estado estadounidense, Mark Toner, la información recibida por Washington sobre la materia es "desafortunada pero no inesperada".
Satanóvskiy explica la reacción de EE.UU. porque no hay precedentes de que Teherán haya dado a un Estado la oportunidad de operar desde un aeropuerto iraní. "Rusia ha hecho algo impensable para cualquier otro país", manifiesta el orientalista. A su juicio, "la presencia de las Fuerzas Espaciales rusas en Irán es un factor de estabilidad regional".
Actualidad RT
DESARTICULAN UNA RED ISRAELÍ QUE TRAFICABA CON ÓRGANOS DE REFUGIADOS SIRIOS
La policía turca ha arrestado a un israelí por vender órganos humanos de refugiados sirios en Estambul.
Boris Walker, también conocido como Boris Wolfman, fue arrestado por llevar a cabo operaciones quirúrgicas ilegales con refugiados sirios en clínicas turcas.
Los clientes de la red recibían un órgano a cambio de pagar entre 70.000 y 100.000 euros, según la acusación dirigida contra él. Por el contrario, los refugiados sirios que donaban los órganos recibían una cantidad muy baja.
Wolfman estuvo buscado por la Interpol por tráfico de órganos en el pasado. Fue acusado de tráfico de órganos humanos en el pasado en Kosovo, Azerbairán y Sri Lanka entre los años 2008 y 2014.
Por aquel entonces, Wolfman formaba parte de otra red, dirigida e integrada por siete israelíes, que llevó a cabo “decenas de operaciones” entre 2008 y 2014, según fuentes del Ministerio de Justicia israelí. La red explotaba la necesidad económica de los donantes y la angustia de los receptores para ganar grandes cantidades de dinero.
Uno de los miembros de la red, Avigad Sandlar, visitaba a pacientes en Israel proponiéndoles la adquisición de órganos de personas que vivían en Kosovo, Azerbaiyán y Sri Lanka.
Otro tercer inculpado, Moshé Harel, actuaba también en Kosovo con un médico turco, Yusuf Ercin Sonmez.
Un cuarto miembro era el doctor israelí Zaki Shapira, considerado como un experto en materia de trasplantes de órganos. Él fue jefe de servicio para este tipo de intervenciones en el Hospital Beilinson, cerca de Tel Aviv, hasta su jubilación en 2003.
LA RED DE BRASIL
El pasado año, otro israelí, Gadelya Tauber, fue detenido en la ciudad brasileña de Recife. Estaba considerado como jefe de una red israelí implicada en el tráfico de órganos humanos y estaba en búsqueda y captura desde 2009 cuando fue arrestado en Italia y logró huir.
Durante estos cuatro años, Tauber circuló libremente por varios países como Israel, EEUU y Canadá cambiando frecuentemente de residencia.
Según los cargos que constan contra él, el israelí organizó desde 2002 una red de tráfico de órganos a partir de Brasil. Engañó a 47 brasileños de barrios pobres de Recife y Pernambuco para que le vendieran sus órganos. Eran enviados al Hospital Sant Agostini en Durban (Sudáfrica), donde sus órganos eran extraídos y transplantados en pacientes israelíes que esperaban sobre todo un riñón. Las víctimas firmaban una falsa declaración afirmando que los destinatarios de esos órganos pertenecían a su familia.
Cada operación proporcionó a Tauber y otros miembros de su red en Israel y Brasil una suma de 150.000 dólares estadounidenses. Los brasileños donantes recibían una pequeña suma de entre 5.000 y 30.000 reales brasileños (entre 2.200 y 13.200 dólares) por sus órganos. En total, la red se embolsó más de 4 millones de dólares por estas operaciones.
Tauber fue condenado por un tribunal italiano a 11 años y 9 meses de cárcel, pena que fue posteriormente reducida a 8 años y 9 meses. Cuando emprendió la huida, él debía todavía cumplir 4 años y 9 meses en prisión. El gobierno brasileño pidió la extradicción de Tauber a fin de que cumpliera el resto de su pena en Brasil.
Otras 12 personas fueron detenidas en Brasil como reclutadores de donantes. En Sudáfrica, 20 médicos y enfermeras que practicaban las intervenciones quirúrgicas han sido también detenidos.
Esta red de tráfico de órganos fue desarticulada en mayo de este año.
el microlector
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Lava Jato entregou segurança militar a Israel
Fernando Brito - Tijolaço
Toquei neste assunto no programa Melhor e Mais Justo, da TVT, que fiz com o ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella: a entrega, para uma empresa israelense, da divisão da Odebrecht que desenvolve mísseis para as Forças Armadas brasileiras.
Hoje, o The Intercept Brasil, em reportagem de Breno Costa, vai mais fundo nesta questão, que envolve também os drones usados para o patrulhamento de fronteiras.
Tecnologia militar da qual não se detém o controle é o mesmo que nada, nestes tempos modernos.
Um chip e puff…
Alguém tem dúvidas de que Israel partilha com “vocês sabem quem” todas as suas informações militares?
Com queda da Odebrecht, Elbit, fabricante israelense de drones, tenta decolar no Brasil
Breno Costa, no The Intercept Brasil
A crise financeira gerada pelas descobertas da Operação Lava Jato sobre os negócios do grupo Odebrecht acaba de provocar um efeito secundário preocupante: o crescimento expressivo, dentro do Brasil, da principal fabricante mundial de drones de uso bélico e alvo de fortes críticas de organizações de direitos humanos.
No último dia 5, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)aprovou a venda dos negócios de comunicação militar da Mectron Engenharia, empresa da área de defesa do grupo Odebrecht, para a Elbit Systems. Essa companhia é responsável pela fabricação de quase todas as aeronaves não tripuladas usadas por Israel em bombardeios na Faixa de Gaza, além de ter papel preponderante na vigilância que envolve o muro erguido pelos israelenses para separar o país do território palestino. Na última ofensiva de Israel, em 2014, a organização Defense for Children International relatou que 164 crianças foram mortas em ataques executados por drones fabricados pela Elbit.
A Elbit é a maior companhia privada da área militar dentro de Israel. Somente com a produção de drones e a venda deles para o Exército de Israel e forças armadas de outros países em todo o mundo, a empresa faturou US$ 1,2 bilhão em 2015, conforme seu último balanço.
Devido a esse envolvimento direto da Elbit Systems nas ações militares de Israel, a corporação é alvo de boicotes internacionais entre defensores dos direitos humanos e da causa palestina, mas também por parte de governos estrangeiros, que acabaram vetando negócios com a empresa. Entre eles, estão Suécia, Noruega, Dinamarca (cujos fundos de pensão retiraram investimentos feitos na empresa) e, mais recentemente, a França, que, em fevereiro deste ano, anunciou que não compraria mais drones produzidos pela Elbit.
No Brasil, entretanto, a companhia israelense opera normalmente. E com força. Desde 2008, quando a Elbit em Israel passou a ser vinculada com violações de direitos humanos depois que o Conselho de Direitos Humanos da ONU considerou que os ataques apoiados por drones na ofensiva de 2008-2009 contra a Palestina representaram graves violações de direitos humanos e possíveis “crimes de guerra e crimes contra a humanidade“, a principal subsidiária da empresa dentro do Brasil já recebeu mais de R$ 456 milhões das Forças Armadas Brasileiras, especialmente da Aeronáutica, de acordo com dados do Portal da Transparência do governo federal.
A empresa já tinha três subsidiárias dentro do Brasil. A principal delas, que atua na área de drones, é a AEL Sistemas Ltda, com sede em Porto Alegre.
O único sobressalto que os israelenses tiveram em suas operações no Brasil aconteceu no final de 2014, quando o então governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) cancelou um acordo assinado no ano anterior com a AEL, que permitia financiamentos públicos à empresa, além de acesso a tecnologias produzidas por universidades gaúchas. O objetivo da parceria era a construção de um parque aeroespacial militar no Estado.
É essa empresa que irá herdar os negócios da Mectron na sensível área de comunicação militar – incluindo o desenvolvimento de computadores de missão para drones.
No pacote negociado, também estão sistemas de Rádio Definido por Software (RDS) e outros sistemas de comunicação, além, claro, de todos os contratos vigentes da Mectron com as Forças Armadas brasileiras. Nesse grupo está incluído, entre outros, um contrato de R$ 193 milhões com a Força Aérea Brasileira, assinado em 2012 e ainda vigente, para a produção de um moderno e inovador sistema de comunicação entre caças e torres de comando (projeto Link BR-2).
Os israelenses da Elbit agora terão controle sobre isso – desde que as nossas Forças Armadas autorizem que os contratos da Mectron sejam repassados para a Elbit. Consultada a respeito pelo The Intercept Brasil, a FAB respondeu apenas que “O assunto está sendo analisado pela Força Aérea Brasileira”.
Para Michel Temer, drones usados no Brasil têm “resultado extraordinário”
A chegada dos drones israelenses ao Brasil começou em 2010. Em dezembro daquele ano, a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, vinculada ao Comando da Aeronáutica, acertou com a Aeroeletrônica (antigo nome da AEL, mas já controlada pela Elbit), o fornecimento de dois drones Hermes 450, fabricados pela empresa israelense.
Esses drones foram contratados sem licitação. O argumento do governo era anotória especialização da fabricante. De fato, o drone já tinha sido testado em combate havia pouco tempo. Na ofensiva de 2008-2009 ao território palestino, Israel usou e abusou desses mesmos drones para lançar bombas contra, supostamente, alvos militares. Centenas de civis morreram.
Naquele mesmo ano, no Brasil, a Polícia Federal também contratou drones, mas da EAE Soluções Aeroespaciais Ltda, uma joint venture formada entre o grupo brasileiro Synergy, dos donos da Avianca, e a empresa estatal israelense IAI (Israel Aerospace Industries).
Em 2012, o então vice-presidente Michel Temer elogiou entusiasmadamente a eficiência dos drones israelenses da Elbit. Ao lado de um deles, em entrevista dada na ocasião, o então vice-presidente destacou que o avião não tripulado produz “um resultado extraordinário” e “uma eficiência extraordinária” no controle das fronteiras.
Os contratos de 2010 abriram as portas do Brasil para o mercado de drones. No ano seguinte, a Elbit anunciou uma união com a Embraer para criar uma empresa destinada a produzir aeronaves não tripuladas com design brasileiro, a Harpia Sistemas. Diante da crise econômica no país, a empresa acabou sendo fechada em janeiro deste ano. No entanto, em comunicado aos investidores, a Elbit deixou claro que as empresas “concordaram em trabalhar juntas no futuro”.
Os grandes eventos do país, mais especificamente a Copa do Mundo de 2014, serviram de impulso para as operações da Elbit no Brasil. Apenas em 2013, quando foi realizada a Copa das Confederações, a empresa recebeu R$ 102,6 milhões do governo, e os drones foram usados para monitorar inclusive as manifestações de rua daquele ano. Foi o maior valor registrado até aqui.
Em março de 2014, a Elbit anunciou o fornecimento de uma linha de Hermes 900 para a FAB. O Brasil foi o oitavo país do mundo a adquirir essa aeronave, o drone mais moderno e mais potente fabricado pela empresa israelense. O modelo tem autonomia de voo de 36 horas e alcança raio de 300 km em relação à sua base em solo. É o dobro da capacidade do Hermes 450.
A caçada vai além da deposição de Dilma
A deposição de Dilma pelo impeachment retorcido em golpe é só uma face do expurgo político que, já em 2005, foi sintetizado por Jorge Bornhausen com aquela frase: “vamos ficar livres desta raça por uns 30 anos”. Com algum atraso aquele augúrio vem se realizando. Integram a “raça” o PT, Lula, Dilma e as esquerdas aliadas ao projeto petista. As últimas movimentações político-judiciais sugerem que Dilma, além da cassação, pode enfrentar, como Lula, outras ações judiciais. Com a autorização, pelo ministro do STF Teori Zavascki, a pedido do procurador-geral Rodrigo Janot, de investigação contra ela, Lula e mais cinco pessoas, por tentativa de obstrução da Justiça, Dilma também corre o risco de ser julgada e até condenada por Sergio Moro.
Sim, pois se esta investigação evoluir para uma denúncia, Dilma provavelmente já não será presidente da República e terá perdido o direito ao foro especial do STF. Quando e se isso acontecer, a ação será direcionada para a primeira instância, ainda que Teori prefira encaminhar a ação para outra vara e não para a de Moro em Curitiba. Ele fez isso com a outra ação contra Lula, também por obstrução da Justiça, decorrente de outros elementos da delação de Delcídio Amaral, as supostas articulações para evitar a delação de Nestor Cerveró. A ação foi direcionada para a 10ª. Vara da Justiça Federal em Brasília e ali o juiz Ricardo Leite denunciou Lula, tornando-o réu pela primeira vez. O novo pedido de Janot também se baseia na delação de Delcídio, mas em outras duas partes: a nomeação de Lula como chefe do Gabinete Civil por Dilma (que teria o objetivo de dar-lhe foro no STF, livrando-o de Moro) e a nomeação, por ela, do ministro do STJ Marcelo Navarro, com a ajuda do então ministro da Justiça Eduardo Cardoso e de Francisco Falcão, supostamente para que o ministro atuasse na corte em favor de empreiteiros presos.
Outros fatos dos últimos dias e horas convergem na mesma direção: a mulher e o filho de Lula foram intimados e mais um ex-tesoureiro do PT foi incriminado (até parece que os outros partidos que receberam doações de empreiteiras não tinham tesoureiros). O TCU abriu sindicância para investigar suposto sumiço de presentes presidenciais (embora a equipe de Dilma diga que todos estão catalogados, inventariados e guardados) e a Operação Acrônimo voltou a mirar o governador de Minas, Fernando Pimentel.
Dilma segue em seu combate ao impeachment, agora com a decisão de comparecer pessoalmente ao Senado para apresentar sua defesa. Uma decisão ousada e arriscada: ela deve ouvir desaforos que as excelências, tão obsequiosas com quem detém o poder, reservam para os que já o perderam ou estão prestes a perde-lo. Mas o jogo de Dilma, nesta altura, é para a História. Assim como sua carta divulgada ontem, os anais guardarão o vídeo desta exposição no Senado, bem como as inquirições dos senadores. Não faltarão cenas de exibicionismo explícito, excessos verbais e até insultos. Consumado o golpe, ela poderá enfrentar um calvário judicial como o de Lula e até ficar impedida de deixar o país.
Lula e seus advogados, com a petição de agora à tarde ao STF, seguem no esforço para demonstrar que o juiz Sergio Moro perdeu as condições para julgá-lo, seja pelas ilegalidades que cometeu ao vazar grampos também ilegais, seja pelas reiteiradas manifestações de pre-julgamento. Mas o Supremo já se acomodou na posição de Pilatos. Dificilmente impedirá a marcha do expurgo “desta raça”.
A nota fora do tom é a delação da Odebrecht, sempre retardada, que pode espalhar brasas sobre todo o sistema, inclusive sobre Temer. Mas está visto e demonstrado que o sistema judicial trata de formas distintas as denúncias. Se envolvem a “raça petista”, avançam. Se os atingidos são outros, as denúncias são postas para dormir.
Teresa Cruvinel - Brasil 247
EUA não confiam mais na Turquia e deslocam armas nucleares para a Romênia
Os EUA começaram a deslocar munições nucleares da Turquia para a base Devesel na Romênia, informou na quinta-feira (18) o jornal on-line belga EurActiv citando fontes.
"Os EUA começaram a deslocar armas nucleares da Turquia para a Romênia em meio a relações deterioradas entre Washington e Ancara", informou a publicação.
De acordo com a edição, a operação é difícil "tanto em termos técnicos, como políticos". "Não é fácil transportar 20 bombas nucleares", cita uma das fontes do EurActiv.
Na base aérea Incirlik na Turquia, que fica a 100 km da fronteira síria, são deslocados cerca de 50 unidades de armas nucleares táticas desde o período da Guerra Fria. Estes dados não foram confirmados.
Durante tentativa fracassada de golpe de estado na Turquia, na noite de 16 de julho, foi detido um comandante de uma base que tinha relação com o golpe e foram proibidas temporalmente decolagens e aterrissagens de aviões da Força Aérea dos EUA, que seriam realizadas na base anteriormente citada.
Segundo fonte do EurActiv, despois da tentativa de golpe, as relações entre Turquia e EUA se deterioram de tal forma, que os EUA não querem mais guardar armas nucleares em território turco.
A nova base, para onde foram deslocadas as armas nucleares, fica na Romênia e é um local com escudo antimíssil que provoca indignação da Rússia, destacou a publicação.
Sputniknews
Revelados documentos sobre ogivas nucleares 'secretas' dos EUA na Islândia
A mídia descobriu que os EUA tiveram planos de implantar ogivas nucleares na Islândia clandestinamente.
Nos documentos secretos, divulgados no âmbito do projeto "Arquivo Nacional de Serviços de Segurança", afirma que os Estados Unidos fizeram planos de colocar ogivas nucleares na Islândia na década de 1950. Como escreve o Popular Science, Washington nem quis levar ao conhecimento das autoridades islandesas os seus planos.
De acordo com os documentos, a Islândia sempre exigiu garantias de que não terá armas nucleares no território do país. No entanto, o Departamento de Estado dos EUA considerou que tais garantias só beneficiariam a União Soviética.
O Pentágono, entretanto, continuou elaborando planos de implantação de armas nucleares. No entanto, as autoridades da Islândia souberam das intenções e ameaçaram sair da OTAN.
Somente após o ultimato os norte-americanos reconheceram que a instalação oculta de armas nucleares na Islândia teria mais contras do que prós.
Sputniknews
Assinar:
Comentários (Atom)




















