segunda-feira, 2 de maio de 2016

NOVOS ATAQUES TERRORISTAS CONTRA A POPULAÇÃO CIVIL NA SÍRIA


Boletim de acontecimentos na Síria.
De 21/04/2016 a 28/04/2016.

- Dois cidadãos morreram e dez ficaram feridos, em consequência do lançamento de oito mísseis contra os bairros de Assad e o Acampamento Wafideen, em Damasco, no início da semana.
- Mísseis lançados contra as localidades de Shatha e Namoudhajiyeh, em Hama, provocaram a morte de uma criança e o ferimento de duas mulheres.
- Mísseis lançados contra a cidade de Kafraya, no distrito de Idleb, causaram a morte de dois cidadãos e o ferimento de um cidadão.
- A explosão de uma mina terrestre, plantada por grupos terroristas na área de Tar Alrumaili, no distrito de Homs, provocou a morte de um cidadão.
- A explosão de botijões de gás, lançados contra os bairros de Saladino e Aziziyeh, em Aleppo, provocaram ferimentos em nove cidadãos, incluindo uma criança.
- Uma mulher e uma criança morreram e outros cidadãos ficaram feridos, em decorrência do lançamento de um míssil contra o bairro de Tahtouh, em Deir El Zour.
- Duas mulheres e uma criança morreram e uma mulher e uma criança ficaram feridas em decorrência do lançamento de nove mísseis contra os bairros de Assad e Wafideen, em Damasco.
- Dois mísseis lançados contra o bairro de Jalaa, em Damasco, provocaram ferimentos em duas mulheres.
- Botijões de gás lançados contra a rua Al Neel, o bairro de Masharqa, o bairro de Ashrafiyeh, o bairro de Khaldiyeh, o bairro residencial Al Sabeel e o bairro Idhaa, em Aleppo, provocaram a morte de três cidadãos, dentre eles uma mulher e o ferimento de outros 56 cidadãos.
- Um atentado terrorista suicida, com a explosão de um carro-bomba, na entrada de Dhiabiyeh, no subúrbio de Damasco, provocou a morte de cinco cidadãos e o ferimento de outros vinte.
- dois mísseis lançados contra a área de Kitna, no subúrbio de Damasco, resultou na morte de uma menina e no ferimento de uma mulher.
- 19 cidadãos morreram e outros 89 ficaram feridos em decorrência da explosão de botijões de gás lançados contra a cidade de Aleppo e arredores.
- Em 26/04/2016, seis crianças morreram, vitimas de explosão de uma mina terrestre, plantada pelos grupos terroristas armados no vilarejo de Darb Hassan, localizado no subúrbio de Aleppo.
- Vários botijões lançados contra diferentes áreas de Aleppo provocaram a morte de dois cidadãos e o ferimento de outros vinte, entre os quais mulheres e crianças.
- Seis mísseis lançados contra o bairro de Thawra, em Deir El Zour, provocaram ferimentos em nove cidadãos, dentre os quais duas mulheres.
- Explosões de duas minas terrestres, plantadas pelos grupos terroristas armados, nos bairros de Taldara e Eskeilyeh, em Hama, causaram a morte de dois cidadãos.
- Dez cidadãos morreram e outros trinta ficaram feridos, incluindo mulheres e crianças, durante o lançamento de mísseis contra várias áreas de Aleppo.
- O lançamento de um míssil contra o bairro de Wafideen, no subúrbio de Damasco, resultou na morte de uma criança.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar

DILMA QUER ANTECIPAR ELEIÇÕES PARA OUTUBRO


A presidente Dilma Rousseff deve enviar até sexta-feira ao Congresso proposta de emenda constitucional que antecipa a eleição presidencial para o dia 2 de outubro. A ação ocorre a pouco mais de uma semana para a análise do processo de impeachment no Senado, que pode afastar a presidente por 180 dias.

Dilma e grande parte de seus ministros, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), defendem a ideia da eleição, mas não contam com o consenso dos movimentos sociais. O vice Michel Temer é taxativo contra: “Seria fugir da responsabilidade. Essa, sim, é uma proposta golpista”.

Parte do PT também se posicionou a favor da convocação das novas eleições, como o senador Paulo Paim (PT-RS), embora admita que não há na Câmara o número suficiente de votos para aprovar a proposta. “Diria que no PT cresce o apoio, porque eu e os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Lindbergh Farias (PT-RJ) estamos apoiando. As pesquisas dizem que a população quer novas eleições. Se isso tudo for verdadeiro, que deixemos o povo eleger presidente e vice numa grande concertação”, disse Paim, em entrevista ao Globo.

Segundo ele, não há 3/5 dos votos para a aprovar uma PEC, ou seja, 308 votos na Câmara e 49 votos no Senado, em duas votações em cada Casa. “Percebemos que o impeachment está caminhando e decidimos no meio do caminho encontrar uma alternativa. Claro que hoje não tem voto. Sabemos. Só é viável se houvesse um grande entendimento entre Executivo e Congresso”.

Brasil 247

Brasil: O STF na engrenagem golpista


Por Jeferson Miola​ - Carcará

Em tempos de vazamentos seletivos, de investigações seletivas e de decisões seletivas, não podia faltar a moral seletiva – e tardia – do STF.

O juiz do STF Teori Zavascki dizia, há menos de duas semanas, que estava “examinando” a denúncia contra Eduardo Cunha, mas “não tinha prazo para julgar” o afastamento do comando da Câmara dos Deputados pedido pelo Ministério Público em dezembro de 2015.

No despacho ao STF, o Procurador Geral Rodrigo Janot alertou que Eduardo Cunha usaria o “cargo em benefício próprio e de seu grupo criminoso [sic], com o objetivo de obstruir e tumultuar as investigações”. Para Janot, é “imperioso que a Suprema Corte do Brasil garanta o regular funcionamento das instituições, o que somente será possível se for adotada a medida de afastamento do deputado Eduardo Cunha”.

É incompreensível a posição olímpica de Teori ao longo de mais de 4 meses, apesar do apelo do MP e das provas colossais que incriminam o “bandido chamado Eduardo Cunha”, como é tratado pela imprensa internacional.

Com isso, o “bandido” pôde continuar tocando livremente a vilania do golpe e, inclusive, pôde comandar a “assembléia geral de bandidos” no dia 17 de abril, porque estava respaldado pela não-decisão do juiz Teori.

Finalmente agora, já no estágio final do golpe no Senado, Teori é assomado por uma súbita preocupação moral, e pensa que a “possibilidade de Cunha assumir a Presidência [da República] precisa ser examinada”.

Por que só agora esta preocupação e não antes? Por que o “bandido” pôde ficar no comando da “assembléia geral de bandidos” todo este tempo e somente agora, sem que haja nenhum fato novo a ser acrescentado à sua extensa ficha criminal, o STF percebe que a permanência dele na Presidência da Câmara precisa ser examinada?

Eduardo Cunha deveria ser sido afastado da Presidência da Câmara há muito tempo e, mais que isso, deveria ter sido cassado, julgado e preso pelos crimes cometidos. Este era o procedimento esperável de uma Suprema Corte que estivesse funcionando normalmente. Enquanto ficou livre e solto por inação do STF, Cunha cometeu desvio de poder e prejudicou terrivelmente “o regular funcionamento das instituições”.

A cumplicidade ativa – ou a cumplicidade por acovardamento – do STF com o golpe de Estado prova que a justiça não só tarda, mas também falha. No caso do impeachment sem crime de responsabilidade, o resultado da falha da justiça não é apenas a injustiça, mas é um golpe contra a Constituição e a democracia.

O STF é parte da engrenagem golpista. Alguns juízes que integram a Suprema Corte atuam partidariamente, de maneira ativa, para favorecer a dinâmica golpista. Outros juízes, ainda que não atuem abertamente pelo golpe, com seus silêncios, imobilismos e solenidades favorecem a perpetração do golpe.

O STF é parte da engrenagem golpista nos dois casos: quando adota decisões golpistas, ou [ii] quando não decide e não reage contra as manobras golpistas. Parodiando Teori Zavascki, essa realidade “precisa ser examinada”.​

quinta-feira, 28 de abril de 2016

NOVAS REGRAS DO PENTÁGONO AUTORIZAM MATAR MAIS CIVIS EM ATAQUES AO EI


Regras oficiais dos ataques aéreos a alvos do grupo Estado Islâmico provavelmente permanecerão secretas, mas os oficiais do Exército americano afirmam estar implantando uma "escala móvel" com base na região visada, bem como na "oportunidade"; em alguns casos, os ataques aéreos dos Estados Unidos serão autorizados a matar dez civis por investida; acredita-se que o Pentágono tenha matado várias centenas de civis em sua guerra aérea contra o Estado Islâmico desde 2013, enquanto que a versão oficial é de apenas quatorze mortes

Por Jason Ditz, do Antiwar - Ainda que o Pentágono costume emitir negativas de encobrimento toda vez que eles são apanhados matando civis em ataques aéreos contra alvos do ISIS, oficiais dizem que, na ânsia deles por uma escalada na guerra aérea contra o ISIS, eles têm visto a implantação de novas regras que permitem aos Estados Unidos matar maiores quantidades de civis por ataque.

Os detalhes ainda são escassos, e as regras oficiais provavelmente permanecerão secretas, mas os oficiais dizem que eles vêm implantando uma "escala móvel" com base na região visada, bem como na "oportunidade". Em alguns casos, os ataques aéreos dos Estados Unidos serão autorizados a matar dez civis por investida.

Isso foi previamente conhecido em dois incidentes nos quais as forças americanas atacaram locais que se acreditava contivessem grandes volumes de dinheiro vivo. Em ambos os casos os ataques ocorreram em áreas residenciais, e o Pentágono insistiu que ficou "confortável" com o número de civis mortos.

Apesar dos oficiais estarem sendo bastante francos quanto a matar civis em casos como esses, as mortes quase nunca são incluídas nos números oficiais do Pentágono quanto a civis mortos. De modo abrangente, acredita-se que o Pentágono tenha matado várias centenas de civis em sua guerra aérea contra o ISIS desde 2013, enquanto que a versão oficial é de apenas quatorze mortes.

(Tradução por Ruben Bauer Naveira para o 247)

MTST interdita rodovias em oito Estados contra o golpe


Foto: MTST

Contra "agenda de Michel Temer", MTST fecha vias em 8 Estados e no DF - no UOL

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) promove manifestações na manhã desta quinta-feira (28) em defesa de direitos sociais e contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O alvo principal dos protestos é o vice-presidente Michel Temer.

Segundo os organizadores, cidades de pelo menos oito Estados e do Distrito Federal foram palco dos protestos dos movimentos da Frente Povo Sem Medo, que bloquearam ruas e avenidas.

De acordo com o próprio MTST, são 14 bloqueios em São Paulo, incluindo região metropolitana e cidades do interior. As manifestações aconteceram simultaneamente em Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza,Goiânia, Belo Horizonte, Uberlândia e Brasília.

"O objetivo da mobilização é denunciar o golpe em curso no país e defender os direitos sociais, que entendemos estarem ameaçados pela agenda de retrocessos apresentada por Michel Temer caso assuma a Presidência", diz comunicado do MTST nas redes sociais. "Não aceitaremos golpe. Nem nenhum direito a menos", completa a nota.

São Paulo

Em São Paulo, por volta das 6h40, os manifestantes fecharam rodovias como aRégis Bittencourt (nos dois sentidos, altura do km 29 em Taboão da Serra) e aRaposo Tavares (nos dois sentidos, altura do km 219, perto do Rodoanel) com queima de pneus --a Raposo foi desbloqueada por volta das 7h40, enquanto a Régis começou a ser liberada por volta das 8h05. A rodovia Anchieta foi bloqueada entre os km 23 e km 24, sentido São Paulo, mas liberada por volta das 8h30.

A pista local da marginal Tietê (sentido rodovia Ayrton Senna, na altura da ponte da Casa Verde), a avenida Giovanni Gronchi (nos dois sentidos, altura da rua Nelson Gama de Oliveira) e a avenida Radial Leste (nos dois sentidos) também foram bloqueadas por volta das 7h - as duas últimas foram desbloqueadas por volta das 8h50. A marginal Pinheiros (sentido Castelo Branco) tem bloqueios em dois pontos: ponte do Socorro (desbloqueada por volta das 8h20) e ponte do Jaguaré.

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", a avenida Jacu Pêssego foi fechada nos dois sentidos às 7h na altura do cruzamento com a avenida Ragueb Chohfi. Cerca de 100 pessoas participaram da interdição, gritando palavras de ordem contra Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Não tem arrego; ou negocia ou não vai ter sossego", cantavam. A Polícia Militar reagiu com balas de borracha, iniciando a dispersão. Um manifestante foi detido, e a via foi desbloqueada por volta das 7h45.

Segundo a rádio CBN, um bloqueio com pneus queimados ocorreu na via Anhanguera na altura do Km 114, na região de Sumaré (SP), área metropolitana de Campinas. Apesar de já encerrado, o protesto promovido pelo grupo MTST gerou um reflexo de 5 km de congestionamento nos dois sentidos da via.

Também de acordo com a "CBN", o pico de congestionamento na capital paulista aconteceu às 8h30, com 174 km de tráfego. Até o fim da manhã, os protestos já haviam sido debelados.

Rio de Janeiro

No Rio, os movimentos da Frente Povo Sem Medo fecharam nesta manhã a ponte Rio-Niterói, principal ligação entre a cidade de Niterói e a capital fluminense, na região metropolitana do Estado.

O protesto ocorreu no acesso à rodovia (BR-101). Os manifestantes colocaram barricadas de fogo na pista sentido Niterói, no perímetro da avenida do Contorno. Eles carregavam faixas e cartazes com palavras de ordem contra Temer.

O bloqueio provocou um longo congestionamento que se estende até a altura do município de São Gonçalo. O tráfego começou a ser liberado após intervenção do BPRv (Batalhão de Polícia Rodoviária), segundo informações da Polícia Militar. No entanto, as condições do trânsito na região são péssimas.

Por volta das 8h30, havia registro de mobilização dos sem-teto na avenida Brasil, na altura de São Cristóvão, bairro da zona norte da capital fluminense.

Curitiba

Na capital paranaense, a rodovia do Contorno Sul foi bloqueada por cerca de cem pessoas na altura do km 593. O Movimento Popular por Moradia, que integra o MTST desde 2015, organizou a manifestação. As informações são do "Paraná Portal".

No protesto de Curitiba, os grupos responsáveis se concentram na "resistência à interferência abusiva do Judiciário, em especial do Dr. Sergio Moro, na política institucional do país, com o intuito de desarticular os governos Lula-Dilma e estabelecer uma nova ordem pró-EUA".

Fortaleza

Manifestantes do MTST realizam dois bloqueios em Fortaleza. Um grupo ateou fogo em pneus da BR-116, no km 8, e e provocou densa fumaça no local. A manifestação ocorreu em apenas no sentido praia-sertão da estrada. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que, por volta das 8h15, o trecho foi liberado e o trânsito normalizado.

O grupo seguiu em marcha para a sede do Incra e se aglomera na avenida José Bastos. Eles reivindicam reunião com o órgão. A polícia não informou o número de manifestantes.

Recife

No Recife, o MTST bloqueou por duas horas a BR-101 na altura do km 65, no bairro de Iputinga. Manifestantes atearam fogo em pneus e colocaram pedaços de madeira para interromper o fluxo da via.

A Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco informou que apesar dos transtornos, os manifestantes não entraram em confronto e liberaram a pista por volta das 10h50. O trânsito já flui normalmente.

Manifestantes contra o golpe fecham importantes vias agora em São Paulo


Os golpistas brasileiros - com o apoio do Supremo Tribunal Federal - estão enganados ao pensar que o povo brasileiro assistirá de braços cruzados a consolidação do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e a democracia no Brasil.

Neste momento importantes vias de São Paulo estão sendo bloqueadas por manifestantes contra o golpe, contra Temer e em defesa das conquistas sociais alcançadas no governo petista.

Manifestantes do Movimento dos Sem Teto e do MST ocupam agora a rua Giovani Grounche no Morumbi e rua Castelo do Piauí em Itaquera. Às 7 horas da manhã também foram bloqueadas as principais rodovias de acesso à capital paulista: as rodovias Régis Bitencourt e a Raposo Tavares. As marginais Pinheiros também foram bloqueadas na altura do Tietê.

Esta é apenas uma pequena demonstração do que está por vir. Em algumas cidades, políticos golpistas foram alvos de manifestações e foram obrigados a se retirar de restaurantes.

O presidente do Movimento Sem Terra, Pedro Stédile, afirmou que se o golpe passar, "vamos parar o Brasil". Diversas entidades sindicais e movimentos sociais se preparam para tomar as ruas com mobilizações populares contra o golpe em andamento.



quarta-feira, 27 de abril de 2016

Brasil: Debate no Senado revela que impeachment é golpe contra os pobres


Os expositores disseram que não há crime de responsabilidade e o que há é uma articulação para tirar do poder um governo que trabalhou em favor dos pobres.

Uma audiência pública reuniu, nesta quarta-feira (27), professores e advogados contrários ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. A audiência, requerida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), faz parte de um ciclo de debates sobre democracia e direitos humanos.

Durante a reunião, todos os expositores disseram que não há crime de responsabilidade e o que há é uma articulação para tirar do poder um governo que trabalhou em favor dos pobres.

A professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), Beatriz Vargas Ramos, afirmou que o processo de impeachment é grave e que o fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter deliberado sobre o rito não significa que o processo é constitucional.

“Determinadas políticas públicas que estão sendo consideradas violações a determinadas leis orçamentárias são exatamente políticas voltadas para o cumprimento de outros dispositivos constitucionais”, afirmou, sobre as chamadas “pedaladas fiscais”. A professora enfatziou a necessidade dos senadores lerem o processo.

Paim disse acreditar que, na Câmara dos Deputados, a grande maioria não o leu. “Espero que no Senado seja diferente”, afirmou.

Para José Geraldo de Souza Júnior, professor da Faculdade de Direito da UnB, o que está em disputa é o "projeto de uma sociedade com um poder mais horizontal e participativo".

“Nós temos que resistir a esse sítio, que é um assalto ao que a sociedade acumulou como projeto político, como proposta de distribuição solidária da riqueza, produzida pelos trabalhadores”, avalia o professor.

A senadora Regina Sousa (PT-PI) levou ao debate uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que afirmava que o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) reuniu, durante um ano, em sua casa, um grupo de parlamentares da oposição para tratar do processo de impeachment. Segundo a senadora, o impedimento da presidente Dilma é um golpe que está sendo tramado há um ano.

O senador José Pimentel (PT-CE) afirmou que, se o afastamento da presidenta acontecer, haverá um grande atraso e que tudo o que o Brasil conquistou nesse período será colocado nas mãos dos ricos.

Agência Senado

Mujica: deputados prejudicaram imagem do Brasil


O ex-presidente do Uruguai José Mujica afirmou, nesta quarta-feira, que o posicionamento dos deputados brasileiros durante a votação do processo de impeachment da Presidente Dima Rousseff prejudicou a imagem do país no exterior.

“Essa transmissão fez mal ao Brasil como nação, ao prestígio do Brasil. Reduziram a categoria do Brasil na consideração mundial. Se tivessem votado sem fundamentar, teria sido mais saudável para o futuro do Brasil”, disse Mujica, atual senador uruguaio licenciado, segundo a Agência Brasil.

Mujica se referiu especialmente à deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), casada com o prefeito de Montes Claros (MG).

“É paradoxal que queira tirar a presidente um monte de gente que (responde a) acusações (criminais), que vota por um monte de coisas, como aquela que votou pela honestidade do marido e no outro dia o marido é preso.”

Em sua votação, a deputada citou o marido, Ruy Muniz, como exemplo de gestor público. No dia seguinte, o prefeito foi preso pela Polícia Federal em uma operação para apurar a prática dos crimes de falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação pública, estelionato, prevaricação e peculato.

Mujica também acredita que os grandes meios de comunicação brasileiros fizeram campanha contra o PT e os partidos mais alinhados à esquerda.

“A direita tem o controle dos grandes meios de comunicação e os tem utilizado para criar um senso comum. Desnudando nossos defeitos e mostrando o que não são defeitos da esquerda ou do PT, mas da sociedade brasileira”, disse.

Mujica afirmou também que se o cenário econômico brasileiro não fosse desfavorável, o processo de impeachment não iria adiante.

“Se as forças conspirativas da direita dão resultado, é porque tem algo. A conspiração existe sempre. A direita usou muito bem os erros que cometemos. Mas o fez em um momento histórico que resumo como: a conjuntura econômica estava a favor para gerar descontentamento.”

Sputniknews

Capacidade militar de China e Rússia preocupa Pentágono


O Pentágono se mostra preocupado com a capacidade de reação rápida de militares russos e chineses, admitiu, nesta quarta-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter.

Segundo o secretário, o Pentágono está concentrado em obter a mesma possibilidade de reação rápida “que os inimigos de mais alto nível” e que “neste contexto, Rússia e China são os rivais mais fortes.”

“Eles construíram e seguem desenvolvendo seus sistemas militares que ameaçam nosso domínio nesses setores concretos”, disse Carter.

O secretário declarou ainda que “em vários casos, desenvolvem armas e métodos de guerra orientados a conseguir objetivos rapidamente, antes que possamos responder.”

Carter declarou que “por isso, o Departamento de Defesa aumentou sua prioridade em planejamento e composição de orçamento.”

Sputniknews

El Ejército sirio se incauta de un coche cargado de minas israelíes


Armamento de fabricación israelí, confiscado por el Ejército sirio.

El Ejército sirio ha confiscado un coche cargado con grandes cantidades de armas y municiones de fabricación israelí en la provincia de Sweida, en el suroeste del país.

La agencia oficial siria de noticias SANA ha detallado este miércoles que entre las armas y municiones confiscadas hay granadas antitanque, cohetes y decenas de minas antipersonales.

SANA añade que el vehículo se aprestaba a entregar esas armas a grupos terroristas vinculados a Al-Qaeda que operan en la zona contra las fuerzas del Ejército sirio.

Por otro lado, las Fuerzas Armadas sirias han destruido en la aldea de Al-Qasr, en el noreste de Swieda, un coche blindado del EIIL, en una operación en que han matado además a varios de extremistas.

La fuente agrega que las unidades del Ejército bombardearon con artillería fortificaciones de los terroristas de Daesh en las colinas de Fadyen, en el campo nordeste de Sweida, dejando a varios terroristas muertos.

Los terroristas del EIIL aprovechan las vastas zonas desérticas de Sweida para el contrabando de armas y la infiltración de mercenarios terroristas desde Jordania, Irak y los territorios palestinos ocupados.

Las fuerzas sirias se hacen ocasionalmente con el control de grandes cantidades de armas y municiones de los terroristas proporcionadas por el régimen de Tel Aviv, acérrimo opositor al Gobierno sirio.

Desde 2011, cuando comenzó la crisis en Siria, el régimen de Tel Aviv ha proporcionado servicios médicos a los terroristas que resultan heridos en el combate contra el Ejército sirio.

En diciembre de 2015, el diario británico Daily Mail informó de que el régimen israelí había gastado hasta 2013 cerca de 13 millones de dólares en servicios médicos para integrantes de los grupos armados activos en Siria que resultaban heridos en enfrentamientos con el Ejército.

El Gobierno de Damasco ve a Israel, Occidente y sus aliados regionales como principales responsables de más de cinco años de derramamiento de sangre e inseguridad en Siria; una situación que ha resultado en la salida forzosa del país de miles de ciudadanos.

mkh/mla/hnb/HispanTv

Alto cargo militar iraní ve fracasado el ‘plan’ de derrocar a Al-Asad


El brigadier Ahmad Vahidi.

Un alto cargo militar iraní considera “fracasado” el plan lanzado por algunos países de la región para derrocar al presidente de Siria, Bashar al-Asad.

“El proyecto de derrocamiento de Bashar al-Asad ha fracasado gracias a la resistencia del Gobierno y la nación sirios”, ha indicado este miércoles el general de brigada Ahmad Vahidi, director del Centro de Investigaciones Estratégicas de Defensa iraní.

Según informa el servicio de prensa del Ministerio iraní de Defensa, el también exministro apuntó en sus declaraciones que la situación que atraviesa en la actualidad el Oriente Medio es fruto de “las intromisiones de poderes transregionales y el rol negativo de algunos actores regionales”.

“En la actualidad, la región de Asia occidental es escenario del choque de las estrategias de distintos actores. Algunos proyectos estaban condenados al fracaso desde el principio, como el proyecto lanzado por EE.UU., el régimen sionista (de Israel)” y Arabia Saudí para derrocar a Al-Asad, ha subrayado.

Por otro lado, el militar de alto rango del Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI) se refirió a la política regional de Arabia Saudí, caracterizada, según la destaca, por “apoyar las corrientes ideológicas y sectarias con el fin de sembrar discordia en el mundo musulmán”.

Transcurridos más de cinco años de resistencia de la nación y el Gobierno sirios, prosiguió Vahidi, los detractores de Siria “se han visto obligados a tratar de alcanzar sus objetivos por otras vías”.

Para el militar iraní, el régimen de los Al Saud “carece de una comprensión adecuada de las realidades de la región” y ha cometido una grave equivocación al proponerse desempeñar un papel en la evolución de la región, por lo que todos sus proyectos fracasarán.

Siria entró en el mes de marzo en el sexto año de un cruento conflicto que, según estimó la semana pasada el enviado especial de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) para Siria, Staffan de Mistura, ha dejado ya unos 400.000 muertos.

mjs/mla/hnb/HispanTv

¿Nueva crisis de misiles? Funcionarios rusos piden a Putin que instale misiles en Cuba


Un misil balístico nuclear R-12 de la Unión Soviética.

Dos diputados del Partido Comunista de Rusia han enviado una solicitud a los altos dirigentes rusos, entre ellos el presidente Vladimir Putin, pidiéndole el despliegue de lanzamisiles en Cuba.

Los parlamentarios Valery Rashkin y Serguei Obujov han pedido también, según han informado este miércoles medios rusos, la reapertura de la estación de espionaje electrónico soviético en Lourdes, cerca de La Habana (capital cubana), que durante años sirvió como centro de intercepción de señales de la Unión Soviética (URSS, en ruso) en la isla, hasta ser cerrada en 2001 por su alto costo de mantenimiento.

En su misiva, argumentan la necesidad de esa medida para contrarrestar el próximo despliegue de lanzamisiles tácticos de alta movilidad estadounidenses (HIMARS, por sus siglas en inglés) en Turquía, hecho que aseguran pone en peligro los intereses de la Federación de Rusia y a sus aliados.

"Las capacidades técnicas del complejo HIMARS permiten emplear, según los datos disponibles, misiles de hasta 500 kilómetros de alcance. Por lo tanto, representan una amenaza potencial para los aliados de Rusia en el marco de la OTSC (Organización del Tratado de Seguridad Colectiva), como lo es Armenia", se lee en la nota.

Los parlamentarios comunistas recuerdan que durante la crisis de misiles, la respuesta determinada de la Unión Soviética de instalar complejos misilísticos en Cuba permitió disuadir a EE.UU. de desplegar misiles en Turquía.

En 1962, durante la Guerra Fría, tras la invasión de cubanos exiliados patrocinados por la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, por sus siglas en inglés), la URSS lanzó la Operación Anádir, un operativo secreto destinado a desplegar misiles balísticos, bombarderos y una división de infantería mecanizada en Cuba, y a crear una fuerza capaz de prevenir o repeler una invasión de la isla por las Fuerzas Armadas de Estados Unidos.

Las fuerzas rusas también enviaron a las costas de Cuba cuatro submarinos cargados con ojivas nucleares.

Luego de que se descubriera la presencia de los submarinos y los complejos de misiles soviéticos, la situación se llegó a convertir en una crisis sin precedentes en la que las dos partes estuvieron más cerca que nunca de empezar una guerra nuclear a gran escala.

hgn/mla/hnb/HispanTv

La anticipada nuclear no es un monopolio de Estados Unidos


En la Península Coreana se creó la peor situación, que despierta la preocupación de todo el mundo.

En esta coyuntura, la República Popular Democrática de Corea declaró con solemnidad que la anticipada nuclear no es un monopolio de Estados Unidos.

La RPD de Corea no quiere la guerra, pero tampoco se asusta de ella ni la teme. Tiene poderosa capacidad disuasiva de la guerra.

Para evidenciar primero, es que el desafío real de ella es la guerra nuclear misma. Corea se propuso simultanear la construcción económica y la preparación de las armas nucleares y ha adquirido la más poderosa capacidad de disuasión nuclear, lo cual no es jamás para desencadenar una guerra nuclear sino disipar el peligro de esta guerra que permanentemente se cierne en la Península Coreana.

Estados Unidos, primer país productor de la bomba atómica en el mundo, definió la RPD de Corea como el objeto del ataque preventivo con armas nucleares y persistentemente ha procurado efectuarlo.

Corea socialista, en todo momento, tanto durante la guerra de la década de 1950 y el período pacífico de la construcción socialista como durante el período de la construcción de un Estado poderoso y próspero del siglo XXI, se vio y ve amenazada con la bomba termonuclear. En el mundo no hay país como Corea que así por los siglos, en varios decenios, permanentemente se ve amenazada con la bomba nuclear.

Empero, ninguno dio la mano a Corea socialista para salvarla de la amenaza nuclear. Nadie quiso poner coto a la política de hostilidad contra Corea del imperio que se trataba de burlar con armas nucleares del destino del pueblo coreano.

Lo único en que confiarse era su propia fuerza. La línea del simultáneo fomento de la construcción económica y la preparación de las fuerzas armadas nucleares presentada por el Partido del Trabajo de Corea hace posible disipar con la propia fuerza el peligro de la guerra nuclear que se cierne siempre en la Península Coreana. Por haberla ejecutado, Corea pudo tener la más potente capacidad disuasiva nuclear e incluso la bomba de hidrógeno, colocándose con todo derecho en la primera fila de las potencias nucleares.


Esto admira a muchos países que consideraban como su fatalidad hurgar el humor de Estados Unidos y seguir su batuta. Suena la voz de que la posesión de la bomba termonuclear por parte de Corea anuncia el vigoroso embrión de una nueva era independiente, justa y pacífica. Es que se le depara a la humanidad un espléndido porvenir.

Quien se inquieta ante la capacidad disuasiva nuclear de la RPD de Corea son Estados Unidos, las autoridades surcoreanas y otros seguidores que se benefician del imperio, los cuales, del poderío de Corea socialista se consternan y tiemblan de pavor. Previendo la inminencia de su fin, se sienten inquietos. Al verse fracasado completamente en su política con la que pretendía el “derrumbe” de Corea y, al contrario, enfrentado a su fin, perdieron el juicio y se ponen insensatos. Iniciaron un simulacro de guerra nuclear de envergadura sin precedentes y cacareando la “operación de decapitación” y el “avance hacia Pyongyang”, todos que atentan contra la Dirección de Corea, agravan al máximo la situación.

Sin embargo, la anticipada nuclear no es en modo alguno el monopolio de Norteamérica.

Más de 27 000 soldados estadounidenses en Corea del Sur están todos al alcance del ocular de puntería de los medios de golpe de última palabra de Corea. También las escuadras de portaaviones nucleares y los bombarderos estratégicos y otros equipos bélicos homónimos de Estados Unidos de cuya “superioridad tecnológica” se jactan, están al alcance de los medios de golpe preventivo de Corea. Lo mismo se da con el ejército surcoreano y las huestes de los países satélites.

Si el imperio se arriesga a prender fuego en la mecha de la guerra nuclear, o se ve un síntoma de esto, los medios de golpe de último tipo y los nucleares superpotentes de Corea serán primeros en lanzar fuegos.

Entonces el arrepentimiento de los estadounidenses, por mucho que hagan dibujando la cruz en su pecho, no se les dará un bledo.

Corea ya proclamó los objetos de su golpe.

Para anonadar la Casa Verde y los órganos de gobierno de Corea del Sur y todos los medios de golpe nuclear de Estados Unidos introducidos allí y definidos como objetos del primer golpe de Corea socialista, le basta solo con los lanzacohetes reactivos autopropulsados de gran calibre, de nuevo tipo, estrenados recientemente. Los proyectiles de lanzacohetes reactivos autopropulsados teledirigidos de alta precisión en un instante reducirán a cenizas lo que Estados Unidos fabricó gastando suma cantidad de dinero y esfuerzos. Los medios de golpe nuclear hechos en Norteamérica, incluido el portaaviones, intrusos en las aguas de la Península Coreana serán sepultados por los cohetes de alta precisión y el extraordinario y guerrillero método de golpe al portaaviones.

Las bases militares estadounidenses para la agresión a la RPD de Corea en la región de Asia-El Pacífico y el territorio estadounidense, que son objetos del segundo golpe serán arrasadas por los medios de golpe nuclear de punta de Corea democrática. También el escudo antimisil estadounidense preparado con desesperados esfuerzos no tendrá efecto. Corea socialista tiene la extraordinaria tecnología y su propio y singular método con los que puede invalidar el escudo antimisil de Norteamérica.

Ahora el derecho al golpe anticipado con armas nucleares pertenece a Corea. Se deshizo el monopolio de ello por parte de Estados Unidos, hecho que este imperio debe reconocer aunque le moleste.
El problema de ponerse en la alternativa: sobrevivir o sucumbir, que se imponía solo a otros países ahora se obliga imperiosamente a Estados Unidos. Se trata de la indispensable consecuencia de su necia política de chantaje nuclear contra la RPD de Corea.

También esto debe conocerlo bien el imperio.

La provocación de una guerra nuclear contra Corea popular por los Estados Unidos será pagada, como un refrán dice Quien a hierro mata, a hierro muere, con su arruinamiento definitivo.

Esto deberán tener lo presente tanto Obama que pasa el último año de su mandato en la Casa Blanca como los que realizan encarnizada rebatiña para entrar allí.