quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Presença do aiatolá Mohsem Araki no Brasil, forte reação dos sionistas e um boicote nulo


Esta semana muito se falou sobre a visita do Aiatolá Mohsen Araki ao Brasil, para a participação em um congresso em São Paulo, que ocorrereu no dia 29 em São Paulo, e que visa tratar sobre a ameaça mundial do terrorismo. Mohsen Araki, juntamente com outras dezenas de convidados de todo o mundo, e principalmente do Brasil, foi um dos que discutiu e apresentou o Islã combatente ao terrorismo, que grande parte da mídia e estudiosos, não somente do Brasil como do mundo, parece ignorar ou desacreditar que exista. A prova disto é a forma como algumas organizações, veículos de mídia e até mesmo “representantes do povo” se engajaram em uma campanha para atacar e condenar o que nitidamente pouco conhecem, utilizando-se de acusações sem sentido real e de uma estratégia de instigação ao pavor. Não seria isto terrorismo psicológico? E porque é tão difícil deixar de associar o Islã ao terrorismo?

Fonte: Paris Today

Mohsen Araki, o grande foco destes ataques, simplesmente por ser uma alta liderança religiosa do Islã, é um renomado professor com participação em atividades educacionais e sociais por todo o globo, principalmente na Europa. Mas no Brasil se tornou alvo de alguns setores justamente por ser um aiatolá, por ser originário de um país muçulmano, e principalmente, por ter posição contrária ao sionismo. Talvez esteja aqui, neste último ponto, a grande razão para o início dos ataques, que chegam a pedir que sua vinda ao Brasil seja impedida. O que é absurdo e não passa de uma histeria, já que apuramos que o mesmo é um convidado no país, e não está entrando sorrateiramente como os gritos histéricos querem fazer crer. Vários intelectuais, políticos, veículos de mídia, líderes religiosos (de várias denominações religiosas) e líderes sociais participaram deste evento e encontraram-se ansiosos por debater e trocar ideias importantes sobre o tema, um tema delicado, mas que deve ser discutido abertamente por todos, para que a ameaça do terror e do radicalismo seja realmente extirpada.

Boicotar o Dialogo pela Paz

A revista Veja, uma publicação vinculada a faceta judaica pró-Israel em uma reação escreveu: “Aiatolá que prega a destruição de Israel já está no Brasil. O líder religioso xiita, que mantém conexões com o Hezbollah, desembarcou em São Paulo, líderes locais mentem sobre sua presença para evitar protestos. Veja continua: Uma das estrelas maiores da corrente xiita do Islã, o religioso veio ao Brasil para proferir uma palestra em um evento que pretende tratar do tema do terrorismo islâmico. Araki é um notório defensor da aniquilação do Estado de Israel que, segundo ele “é um tumor que precisa ser extirpado do Oriente Médio”. Desde que VEJA revelou a visita de Araki ao Brasil, uma série de autoridades e organizações manifestaram-se contrárias à visita do líder extremista.

Os anfitriões de Araki, do Centro Islâmico Arresala passaram a difundir a mentira de que Araki não viria mais ao Brasil, como forma de afastar a imprensa e protestos contra a sua visita.

Uma das pessoas que acompanham Araki é chefe da Arresala, o sheik Taleb Khazraji. O iraquiano Taleb Khazraji é outra figurinha carimbada na rede do Hezbollah na América Latina. Khazraji foi citado dos relatórios produzidos pelos investigadores do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA), como sendo um dos interlocutores dos terroristas que explodiram a entidade em julho de 1994.

O aiatolá Araki prega que os Estados Unidos e os judeus são os responsáveis pelos problemas econômicos dos países islâmicos e das divisões existentes entre as várias correntes da religião islâmica. Em uma visita ao Líbano, ele sugeriu aos líderes do Hamas, uma união estratégica entre todos as organizações que atuam no Líbano e Palestina como forma de enfrentar o Israel, conforme publicado pela imprensa oficial iraniana.

Na semana passada, o jornal “Correio Braziliense” publicou uma reportagem, mais uma vez com base nas informações provenientes dos Estados Unidos, alega uma ligação entre o grupo de crime organizado PCC com movimento de Hezbollah do Líbano. O jornal disse:

Facção criminosa brasileira tem uma parceria comercial no tráfico de armas e drogas com a organização paramilitar libanesa, sediada em Beirute. De acordo com um relatório apresentado pela Fundação de Defesa da Democracia (FDD) — organização não governamental norte-americana que atua no combate a grupos terroristas —, o PCC, maior facção do crime organizado brasileiro, se aliou ao Hezbollah para elevar o poder financeiro. De acordo com o documento, o PCC está comprando drogas em países sul-americanos, como Paraguai e Colômbia, e repassando ao grupo que atua no Líbano. Segundo a FDD, as drogas são adquiridas por um baixo preço nas nações que fazem fronteira com o Brasil e vendidas por valor mais elevado ao Hezbollah. Além disso, a atuação central do PCC seria no contrabando de cigarros.

Reação pró-vista a Aiatolá Araki

Marcelo Buzetto, coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos e Política Internacional do Centro Universitário Fundação Santo André e autor do livro “A questão Palestina: guerra política e relações internacionais (Editora Expressão Popular), divulgou um artigo sobre a visita do aiatolá mohsen Araki ao Brasil no qual se refere: “A quais interesses econômicos e políticos estão Associados os indivíduos e organizações que estão fazendo algum barulho devido a visita do Aiatolá Mohsen Araki ao Brasil?

Por que esses indivíduos lançam seu ódio e querem impedir a viagem de um líder político e religioso que sempre considerou países como o Brasil como um aliado na luta por um mundo de paz, justiça e autodeterminação para todas as nações.

O Aiatolá Mohsen Araki e o governo do Irã nunca ameaçaram ou colocaram em risco a vida de qualquer cidadão brasileiro.

O Irã é um país que sempre buscou, em especial após a Revolução Popular de 1979, as melhores relações com o Brasil seja do ponto de vista econômico, político ou cultural.

Quantas vezes nos últimos anos Brasil e Irã não dialogaram na ONU visando encontrar soluções políticas e negociadas para conflitos no Oriente Médio.

“Mas ele quer a destruição de Israel!”, dizem alguns.

E o que é Israel? Segundo o grande jurista Henry Cattan, que estudou na universidade de Paris e na Universidade de Paris e na Universidade de Londres, em seu livro “A Palestina e o Direito Internacional”, o chamado “Estado de Israel” não tem nenhuma base legal para sua existência de acordo com os princípios mais elementares do direito internacional.

Israel, ou a “entidade sionista”, como dizem muitos libaneses e iranianos, é fruto de uma intervenção estrangeira realizada na Palestina entre 1897 e 1948.

Um movimento político nacionalista judaico colonialista e racista, o sionismo, ocupou pela força do dinheiro e da violência as terras da Palestina, e com apoio do imperial e com apoio do imperialismo britânico, francês e estadunidense. Esse movimento não representava – e não representa – a totalidade da comunidade judaica, por isso judaísmo é uma coisa, sionismo é outra.

Acusam o Aiatolá iraniano de querer “destruir Israel”. Por acaso a maior parte da humanidade também não quis destruir o nazismo e o regime do Apartheid na África do Sul?

Israel só existe graças a um golpe de estado organizado por grupos terroristas sionistas como Haganah, Irgun e Stern, entre outros. Esses grupos armados mataram milhares de civis palestinos, e faziam atos terroristas na Palestina dos anos 40. Ou os defensores de Israel não sabem disso?

Entre 14 e 15 de maio de 1948 esses grupos terroristas unidos deram um golpe de estado e proclamaram unilateralmente o “Estado de Israel”. Alguns vão dizer “Mas a ONU tinha aprovado em 29/11/ 1947 o Plano de Partilha da Palestina, criando dois estados”. E qual a autoridade que a ONU tinha sobre o território da Palestina? Nenhuma.

A soberania da Palestina pertencia – e pertence – ao povo nativo daquela região, daquele território, ao povo palestino. A Palestina era uma colônia britânica desde 1918. A retirada das tropas britânicas da Palestina em 14 de Maio de 1948 tinha que ter como resultado uma Palestina livre, Soberana e independente, onde judeus, cristãos e muçulmanos pudessem viver em paz, harmonia e com igualdade de direitos.

Mas o sionismo e o imperialismo não permitiram isso.

Israel surge como resultado da violência do terrorismo sionista, que só em 1948 e 1949 destruiu mais de 500 vilas palestinas, matou mais de 15 mil pessoas e expulsou 750 mil homens, mulheres, crianças, idosos, que se tornaram os primeiros refugiados.

Por acaso os defensores de Israel não se lembram disso? Leiam “A limpeza Étnica na Palestina”, do escritor israelense Ilan Pappe. Israel vem praticando uma política de genocídio, limpeza étnica e apartheid contra o povo palestino, por isso a comparação entre o regime sionista de Israel e o nazismo ou o regime do Apartheid sul-africano tem amplo fundamento teórico e científico.

Israel era, inclusive, o principal parceiro econômico e militar do governo do apartheid na África do Sul. Será que os deputados brasileiros que são contra a visita do Aiatolá iraquiano sabem disso?

Hoje existem 7 mil presos políticos palestinos em prisões israelenses. Cerca de 240 são crianças.

Israel prendeu recentemente Khitan Saafin, da União dos Comitês de Mulheres Palestinas UPWC e da Marcha Mundial de Mulheres na Palestina. Prendeu também a deputada do Parlamento palestino e ativista de direitos humanos Khalida Jarrar.

Será que o mesmo deputado que critica a visita do Aiatolá iraniano vai fazer alguma coisa em relação a essas mulheres perseguidas e presas por Israel? Estou pagando para ver. É sempre assim, dois pesos e duas medidas.

Quando a dupla de assassinos Barack Obama e Hillary Clinton estiveram no Brasil onde estavam os críticos do Aiatolá Mohsen Araki? Afinal de contas quem contribuiu com a criação dos grupos terroristas Estado Islâmico e Exército Livre da Síria? Os EUA!!!

Em 2009 houve golpe de estado em Honduras. O terrorismo de estado tomou conta do país, com apoio do governo dos Estados Unidos.

Em 2012 Obama apoiou o golpe de estado no Paraguai. E a destruição do Iraque, do Afeganistão, da Líbia e da Síria? Nações destruídas economicamente, socialmente, politicamente, militarmente, culturalmente. Quem fez isso? Milhares de civis mortos devido à intervenção dos Estados Unidos e da OTAN nesses países.

Onde estavam esses críticos do Aiatolá Mohsen Araki? “Mas ele apoia o Hezbollah libanês!”.

Ele e a Ampla maioria da população do Líbano. Quem estuda as relações internacionais e os conflitos no Oriente Médio não pode se deixar levar pelo desconhecimento ou pelo preconceito.

O Hezbollah é uma organização política e social de defesa da soberania nacional libanesa e de assistência e ajuda à população mais pobre daquele país, nascida durante a ocupação militar israelense.

Além de manter a ocupação ilegal na Palestina Israel já ocupou as Colinas de Golan, na Síria, já ocupou territórios do Egito e já invadiu o Líbano.

Hezbollah é um partido político com cargos no governo do Líbano. Junto com outras forças organizou a resistência libanesa para preservar a soberania de seu país, impondo a mais contundente e vergonhosa derrota militar de Israel, em 2000 e em 2006.

Por isso o governo israelense financia, patrocina e mobiliza pessoas, organizações, jornais, revistas, jornalistas e deputados para denunciar e ser contra qualquer pessoa que desagrade seus interesses e possa revelar ao povo brasileiro a verdade sobre os conflitos do Oriente Médio.

Todos os governos e regimes existentes no mundo hoje tem seus problemas, suas falhas, suas contradições, e devem sempre ser analisados com um olhar crítico. Tem, sem exceção. Fazer isso é uma obrigação para quem quer construir um mundo onde as relações internacionais sejam baseadas na paz na cooperação e na solidariedade entre povos e nações. Mas precisamos compreender quais são os governos que são criadores e financiadores do terrorismo, das guerras e das intervenções militares que matam milhares de civis no Oriente Médio, e esses governos são Israel, Estados Unidos e Arábia Saudita, bem como os seus aliados.

O que ameaça a paz no mundo são governos que praticam e apoiam o racismo, o colonialismo, o Apartheid. Dizer que defende direitos humanos e não combater o colonialismo é uma contradição.

O governo de Israel e suas empresas que fazem a guerra no mundo compram pessoas, compram deputados aqui no Brasil, pagam viagens, convidam esses deputados para fazer palestras, pagam estadias em hotéis caros, passagens aéreas de primeira classe, ou seja, usam da sedução para cooptar esses políticos, jornalistas e intelectuais. Sendo assim é um erro querer impedir a visita de alguém por ter posições políticas anti-imperialistas.

Aiatolá Mohsen Araki, o povo brasileiro gostaria sim de ouvir suas palavras. O povo brasileiro gostaria sim de ouvir suas reflexões sobre paz, sobre os conflitos, sobre terrorismo, e sobre como acabar com o terrorismo e as guerras imperialistas. Nesse momento a mídia financiada pelo imperialismo e pelo sionismo tem como principais inimigos países como Síria, Venezuela e Irã. É nossa obrigação alertar os cidadãos brasileiros e lutar para que o Brasil continue fortalecendo suas relações com os povos árabe, em especial com sírios, libaneses e palestinos, com o povo iraniano e com países que lutam contra o colonialismo em qualquer parte do planeta. Pelo fim do colonialismo e do imperialismo! Que um dia possamos ver a Palestina livre, com judeus, cristãos e muçulmanos vivendo juntos num único Estado, do Mar Mediterrâneo até o Rio Jordão.

Aiatolá Mohsen Araki, Secretário Geral da Assembleia Mundial para Aproximação entre as Escolas Islâmicas de Pensamento, ao convite do Centro Islâmico de São Paulo(Arresalh), participou num evento intitulado ”Os muçulmanos e o Enfrentamento a Terrorismo Radical”.

Sua viagem ao Brasil desatou uma onda de críticas por parte de grupos pró-israelitas, a começar pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp). “A Federação Israelita do Estado de São Paulo repudia veementemente a vinda do aiatolá Mohsen Araki, que em suas pregações segundo Fisesp conclama à destruição do Estado de Israel”, diz uma nota divulgada pela entidade em 19 de julho da entidade judaica.

Este evento, que alguns resolveram tentar difamar e sabotar, é uma prova real daquilo que os muçulmanos têm tentado dizer ao mundo, que o Islã e os muçulmanos procuram a paz e o convívio pacífico com os seguidores das demais religiões, e que os conflitos e desentendimentos são fruto de desinformação, desvirtuação e em casos mais graves da instalação de um sentimento de caos e ódio que não possui raízes nos preceitos do islâmicos, e tampouco nos preceitos das demais religiões ou de qualquer pessoa que acredite na paz.

Afirmar que o Islã deseja a destruição ou a extinção do povo judaico, cristão ou de qualquer outro povo beira o absurdo e é uma ofensa aos muçulmanos que vivem em paz em praticamente todos os países do mundo, e também aos seguidores de outras religiões que vivem em paz entre os muçulmanos. O conflito não é uma regra, é uma exceção, e nos cabe conhecer as raízes verdadeiras destes conflitos e a quem os mesmos beneficiam!

Como dizem os muçulmanos… “Salam” (Paz)! Por que tem se tornado tão difícil a procura pela mesma? E cabe perguntar mais uma vez: Quem será que lucra com a guerra e o conflito?


Encontro Islâmico no Brasil – Nota de Encerramento

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

Louvado seja Deus, o Senhor do universo, que a paz e as bênçãos de Deus estejam com o senhor dos Profetas e Mensageiros Mohammad ibn Abdillah (S.A.A.S.), seus Ahlul Bait (A.S.), seus bons companheiros e sobre todos aqueles que os seguem verdadeiramente até o dia do juízo final.

Após o apoio de Deus, foi realizado o Encontro Islâmico no Brasil, na cidade de São Paulo, no dia 29 de julho de 2017 (equivalente a 6 de Zul Quidah do ano 1438 hejerita), em duas sessões, uma na parte da manhã e outra na parte da tarde. E após os pronunciamentos os participantes manifestaram as seguintes considerações:

A importância de intensificar os esforços dos sábios e pensadores, e do trabalho em cooperação, para apresentar a verdadeira mensagem iluminada do Islam e seus ensinamentos humanos, partindo do entendimento verdadeiro do Alcorão Sagrado e da tradição profética pura.
A importância de implantar centros educacionais, psicológicos, comunitários e sociais para corrigir os desvios teológicos usados pelos métodos do terror e takfirismo (takfiristas, são aqueles que rejeitam e renegam os demais que não concordam com suas ideias e métodos, portanto em sua opinião podem ser atacados e até mesmo mortos), os quais apresentam riscos e perigos para o bem-estar da sociedade, para assim alcançarmos uma solução prática secando as fontes e o surgimento destes fenômenos repulsivos.
A importância de identificar os veículos de mídia que divulgam o pensamento terrorista e takfiri, e identificar as fontes de sua existência e patrocínio, apresentando respostas a todas as suas desvirtuações.
Os participantes condenaram os decretos takfiri emitidos pelos “agentes dos governantes” e exigiram dos sábios, pensadores e instituições islâmicas que se posicionem perante estes decretos e os repudiem, desmascarando os planos que estão por trás deles e mostrando as consequências negativas dos mesmos sobre a união da nação.
Os participantes abordaram as práticas das correntes radicais e seu papel no enfraquecimento da união islâmica antagonizando as escolas de interpretação e instigando ódio, confrontos e o derramamento de sangue. Afirmaram também que o radicalismo é um dos maiores perigos enfrentados pela humanidade e pela nação islâmica, pois é a porta de entrada do terrorismo. Portanto, devemos todos estar sempre bem atentos, mantendo a união entre os povos e nações, e mantendo o posicionamento contra o radicalismo e o terrorismo entre nossas prioridades.
Os participantes expuseram o que os tiranos do mundo planejam para humilhar os muçulmanos e dividir suas fileiras sabotando sua união, e expuseram a ligação obscura entre os inimigos internacionais da nação e os grupos terroristas e takfiris, pedindo também à nação islâmica que seja consciente e atenta perante a estes planos maliciosos.
Os participantes condenaram os lemas dos takfiristas, que tentam sobrepor uma escola islâmica sobre a outra, e afirmaram que o terrorismo takfiri não possui religião. Assim como pediram a todos os sábios e líderes religiosos que condenem as ações praticadas por estes terroristas takfiri, independente a qual escola pertençam.
Os participantes afirmaram que a questão da Palestina é a causa central de todos os muçulmanos, e que os grupos terroristas e takfiri desejam desviar a atenção da nação desta causa. Por tal motivo, a nação islâmica deverá ficar atenta a este grande perigo, e aumentar sua atenção importando-se com a causa palestina. E que o povo palestino se una para rechaçar este novo plano contra sua causa crucial.
Os participantes afirmaram que os objetivos dos grupos radicais e terroristas é manipular e manchar o que a Resistência Patriótica realiza através de seus sacrifícios, esforços e empenho para defender o que é sagrado. E, portanto, é necessário orientar e conscientizar a nação sobre a diferença entre quem defende a pátria, a dignidade e os valores humanos e entre quem atenta contra os inocentes com ações bárbaras, cometendo homicídios e agressões contra o homem e a natureza, e com isso maculando a imagem do Islam e dos muçulmanos.
Os participantes afirmaram que as correntes terroristas takfiri são a consequência da decadência da civilização islâmica após a colonização ser imposta sobre o mundo islâmico, e por isso, retomar a caminhada da civilização islâmica moderna é o melhor caminho para eliminar estas anomalias de nossa nação.
Diante desta condição de crise e violência que os terroristas takfiri implantaram no mundo é um dever dos sábios da nação e líderes religiosos que tripliquem seus esforços para reativar o movimento islâmico, salientando a importância da nação para seguir tal curso retomando o caminho da união.
Os participantes pediram que a história antiga e contemporânea da civilização islâmica seja valorizada, pois a história e cultura islâmica não possuem qualquer relação com as práticas e pensamentos das correntes terroristas do mundo.
Os participantes condenaram os conflitos sectários, étnicos e geográficos que acontecem no mundo islâmico, e pediram aos sábios e líderes da nação que trabalhem pela união, pois esta nação é uma só em sua cultura, ética, visões, esperanças e objetivos, e apenas desta forma poderá se considerar como uma nação verdadeiramente afiliada ao Profeta Mohammad (S.A.A.S.), de outra forma esta nação não o representa.
Os participantes afirmaram a importância da exposição daqueles que estão ligados a organizações internacionais criminosas, afirmando que suas identidades devem ser reveladas, seja qual for sua escola. Salientaram também a importância de identificar estas correntes desviadas e criminosas.
Os participantes parabenizaram o povo iraquiano, sírio e libanês pelas vitórias conquistadas em sua guerra conta o terrorismo, e pediram que mantivessem a esperança em Deus e em seus sacrifícios para que alcancem a purificação dos seus países da peste do terrorismo, estabelecendo novamente a segurança e paz na região.
Os participantes condenaram a injustiça e perseguição que alguns povos da região tem sofrido, especialmente o povo iemenita, que é alvo diário da morte e da destruição. E exigiram que as organizações internacionais interfiram o quanto antes para a paralisação imediata da guerra em prol da segurança de todos os povos.
Os participantes afirmaram a importância da substituição da linguagem da força e da agressão pela linguagem da razão e do diálogo, e que ferramentas pacíficas sejam utilizadas na solução das crises dos países e dos povos, pois é lamentável que haja violação dos direitos humanos em alguns países, o que desrespeita os pedidos e direitos legais dos povos.
Os participantes pediram para os órgãos de educação do mundo islâmico que eliminem toda e qualquer disciplina e material que porventura incentive o ódio, o takfirismo e o terrorismo, e que as mesmas sejam substituídas por valores de convivência pacífica, respeito e aceitação dos seguidores das demais crenças e religiões.
Os participantes condenaram as práticas empreendidas pelos terroristas takfiri contra as minorias não muçulmanas nos países islâmicos, e afirmaram que o Islam é a religião da segurança, felicidade, humanismo, paz e do amor ao próximo, e que os não muçulmanos sempre viveram e devem viver em total harmonia e paz entre os muçulmanos.
Os participantes repudiaram o que as minorias muçulmanas vêm sofrendo no que diz respeito a perseguição ou preconceito em alguns países, especialmente aquelas que levantam a voz pelos direitos humanos. E pediram aos governos destes países que garantam o direito a uma vida digna para todos os cidadãos, inclusive os muçulmanos.
Os participantes condenaram as perseguições bárbaras contra os muçulmanos em Myanmar, e condenaram o silêncio das organizações internacionais.
Os participantes afirmaram a importância da cooperação, aproximação e colaboração dos muçulmanos que vivem ao redor do mundo, para que lutem pela importância do reconhecimento de seus direitos e da cidadania, respeitando a lei e cumprindo seus deveres para o bem da sociedade, avanço e segurança dos países onde vivem.
Os participantes pediram por respeito e liberdade para a mulher muçulmana exercer sua fé, vestindo o véu e preservando sua dignidade e honra. E condenaram todo tipo de violação aos seus direitos, salientando que as jurisprudências islâmicas afirmam a importância da proteção da mulher e sua personalidade, e a liberdade para que ela exerça seu papel na sociedade.
Os participantes apresentaram seus agradecimentos ao Brasil, seu povo e governo, pela boa receptividade e respeito às minorias religiosas e étnicas, que aqui vivem em total liberdade e dignidade. Rogamos a Deus, Louvado Seja, que agracie o Brasil com segurança e bênçãos, e que proteja esta nação de todo o mal, pois Ele ouve nossas orações.


Louvado seja Deus, o Senhor do Universo, e que a paz e as bênçãos de Deus estejam com todos vocês.


Encontro Islâmico no Brasil
São Paulo, sábado 29 de julho de 2017 (06 de Zul Quidah 1438)


Rusia, China e Irán anuncian envío de tropas militares y armas en apoyo a Venezuela, en ejercicios para evitar invasión


El portavoz del Ministerio de Defensa de Rusia aseguró que la federación prestaría su firme apoyo militar y armado en ejercicios de defensa integral de Venezuela bajo la amenaza que representa la OTAN en el vecino país Colombia.


Así mismo el Ministro de Defensa venezolano aseguró que el país está totalmente listo para contrarrestar cualquier agresión armada o no para proteger sus intereses y la seguridad nacional.
“Estamos listos para enfrentar cualquier agresión en el campo de la lucha armada y no armada, para salvaguardar los intereses que están consagrados en la Constitución y tenemos suficiente legislación y base jurídica para construir nuestro propio modelo de defensa integral de la nación”, sostuvo Vladimir Padrino López .

Estamos preparados para contrarrestar cualquier agresión en el campo de la lucha armada y no armada, para salvaguardar los intereses que están consagrados en la Constitución y tenemos suficiente legislación y base jurídica para construir nuestro propio modelo de defensa integral de la nación”, sostuvo Vladimir Padrino López, ministro de Defensa venezolano.

El Ministro de Defensa expresó su confianza de que este órgano nacional recién instalado, tiene las bases y los instrumentos legales para garantizar la soberanía nacional de Venezuela expreando a la vez su agradecimiento a países aliados quienes muestran su amistad participando en éste tipo maniobras ya que éstas naciones también son víctimas del mismo enemigo.
Destacó que este órgano ejecutivo “emplea todo el potencial nacional, lo hace poder nacional para ponerlo al servicio de la lucha armada”.
Ciberusia

Recordemos que Venezuela cuenta hasta los momentos con más de un millon (1.000.000) de civiles chavistas inscritos voluntariamente en el registro para la defensa nacional que corresponde a la Milicia Nacional Bolivariana diseñada para luchar junto al ejercito en cualquier escenario de agrecion extranjera a la nación.
Padrino López lamentó además que la derecha critique a la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB) por su participación en la Gran Misión Abastecimiento Soberano “o aquello que pone en tela de juicio el concepto de la unión cívico militar”, precisó.

Resumem Latinoamericano

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Dezenas de terroristas patrocinados pelos EUA se entregaram ao exército sírio


Dezenas de terroristas do grupo Jaysh Maghawir al-Thawra, financiado pelos EUA, depuseram as armas e se entregaram ao exército sírio, informou uma fonte à Sputnik.

"Todos os que se renderam ao exército sírio disseram que não queriam combater contra o exército, eles aderiram ao Jaysh Maghawir al-Thawra pelo dinheiro que lhes entregavam os EUA. Eles estavam esperando o momento para se entregarem", explicou o interlocutor da agência.

Segundo a fonte, os terroristas entregaram as armas norte-americanas e russas, que pertenciam ao exército sírio.

O grupo terrorista Jaysh Maghawir al-Thawra foi fundado em dezembro de 2016 com o apoio e financiamento dos EUA. O grupo foi criado como uma unidade do Exército Livre da Síria (ELS). Os terroristas tinham os treinos de combate no território da Jordânia sob controle de especialistas da coalizão internacional encabeçada pelos EUA. O grupo participava dos combates na província de As-Suwayda no sul da Síria.

Sputniknews

Brasil: Deputados corruptos votam hoje se presidente corrupto cometeu corrupção


É hoje! O teatrinho político financiado pela quadrilha do PMDB que assumiu o poder – graças ao apoio do PT – escreverá mais uma das páginas mais sórdidas e vergonhosas da história do Brasil. Devem impedir a investigação de um crime de corrupção flagrado e provado pela Polícia Federal, com cenas dantescas de um ex-deputado paranaense, Rodrigo Rocha Loures, “homem de confiança do presidente”, correndo com uma mala de dinheiro fruto de corrupção, de achacamento de um mega empresário nacional – precisamente 500 mil reais.

Os deputados que hoje jogam seus nomes na lata de lixo da história estão cumprindo o rito esperado dos cúmplices. A maioria deles é denunciada na Operação Lava Jato. Com o tempo, pode ser que se encontrem atrás das grades em algum presídio, quando a justiça decidir ser Justiça.

Não haverá surpresa nessa votação sórdida.

Parabéns aos deputados que votarem pela abertura das investigações. São parlamentares que não “venderam a alma” ao demônio da corrupção que empobrece o Brasil e mata uma parte do povo de fome e falta de saúde.

Carla Regina

’Neste momento, no Mediterrâneo’: a imagem da crise promovida pelo imperialismo


A fortaleza europeia causa horror com as vítimas que promove na trajetória infernal da imigração. Esta imagem registrada pelo fotógrafo Santi Palacios é a síntese do trabalho dos imperialismos europeus na costa da África.

Esquerda Diário

Esta imagem terrível, registrada pelo fotógrafo Santi Palacios nas costas líbias, é o retrato da cruel sina de milhares de imigrantes africanos. Obrigados a fugir das guerras, da miséria e da fome promovida direta ou indiretamente pelo neocolonialismo europeu e suas intervenções militares, muitos africanos perecem nas águas do Mediterrâneo ou em cima dos botes frágeis das redes de tráfico de pessoas. A população negra é assassinada pelo imperialismo europeu, que depois de obrigá-los a emigrar, convertem o continente num cárcere de arame farpado aos imigrantes.

Não há palavras para descrever o horror de imagens como essa, em meio à crise migratória que é considerada como "a praga a ser combatida" pelos governos da Europa, e não somente da extrema direita.

São os Trump, os Macron, as Merkel e as Theresa May, com suas políticas de saque, ajuste, suas leis racistas, seus exércitos e suas polícias, os responsáveis por este horror social, que só a classe trabalhadora pode enfrentar unindo sua luta e organização à escala internacional para derrubar estes estados capitalistas, e levantar sobre suas ruínas uma nova sociedade de homens e mulheres livres, onde as fronteiras não sejam propriedade de nenhum estado e sim desapareçam em favor do território mundial livre para a humanidade sem classes.

Os movimentos migratórios forçados sempre foram uma constante no capitalismo desde sua origem e hoje estão atravessados pela dinâmica da crise mundial. O movimento em defesa dos direitos sociais e políticos dos imigrantes, para acabar com as leis antimigratórias, com a repressão costeira, os cárceres chamados centros de internação de estrangeiros (CIEs), a xenofobia e a islamofobia, é imediatamente uma bandeira da classe trabalhadora nativa nos países da Europa e de todo o mundo.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

"Não deviam ter matado Kadafi", diz primeiro-ministro húngaro


Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro

O primeiro-ministro húngaro, o ultra-conservador Viktor Orbán, propôs esta quinta-feira uma operação militar europeia na Líbia para estancar a saída de refugiados em direção à UE, afirmando que "não deviam ter matado Kadhfi" e que o seu regime impedia a emigração.

"Não há dúvida de que, se não há um Governo [na Líbia], não há a quem pedir autorização para defender a costa do norte da Líbia. Ou seja, as forças armadas europeias devem deslocar-se para ali e defendê-la", afirmou o chefe do Governo húngaro em entrevista com a rádio pública do país, "Kossuth", citada pela agência espanhola, Efe.

"O caso levanta problemas de direito internacional, o que não se deve subestimar, mas pode ser resolvido", acrescentou.

A proposta é ridícula. Os europeus querem voltar a matar e bombardear impunemente na Líbia, com a desculpa de combater a imigração. Ora, foram justamente os europeus e norte-americanos os causadores da maior tragédia migratória da história da humanidade ao atacar a Líbia de Kadafi, e agora estão pagando o preço pela submissão covarde de seus governantes aos interesses criminosos dos EUA.

Deixem a Líbia em paz!


"Se a Europa apoiar a guerra contra a Líbia estará destruindo a última fronteira que impede a ida de milhares de refugiados para a Europa, incluindo muitos terroristas". Muamar Kadafi, 2011

A casa caiu: Temer mandou JBS entregar R$ 3 milhões a Cunha em dinheiro vivo


Primeiro ocupante da presidência da República denunciado por corrupção na história do Brasil, Michel Temer mandou a JBS entregar R$ 3 milhões, em dinheiro vivo, ao ex-deputado Eduardo Cunha.

– Pode fazer – disse Temer ao ex-diretor da JBS, Ricardo Saud, segundo reportagem publicada nesta noite pelo site da revista Época.

A propina era parte de um acerto de propina de R$ 15 milhões entre a empresa e o PMDB.

Nos próximos dias, a Câmara irá avaliar se permite que Michel Temer, que conquistou o poder por meio de um golpe iniciado por Cunha, seja investigado por corrupção.

Temer é aprovado por apenas 5% dos brasileiros, mas vem se mantendo no poder com a compra de deputados por meio de emendas parlamentares.

Leia, abaixo, o parágrafo mais importante da reportagem de Época:

Após receber a orientação de Temer, Saud consultou Cunha sobre a forma de pagamento dos R$ 3 milhões. O deputado pediu à JBS que pagasse em dinheiro vivo. Para não haver equívocos, Saud procurou Temer pessoalmente. Queria o aval do vice-presidente. “Pode fazer”, disse Temer, segundo o relato de Saud. O pagamento foi registrado em uma das planilhas de propina da JBS, controlada pelo funcionário Demilton. No final da linha aparece a sigla “MT”, de Michel Temer.

Plantão Brasil

Donald Trump não tem moral para atacar Maduro


Para as pessoas que tenham um mínimo de informação sobre a política externa norte-americana, as afirmações de Trump e seus generais de que “Maduro é um ditador” soa como piada, e de mau gosto.
Mas a chamada grande imprensa está empenhada em provar ao mundo que Maduro é um ditador e ponto final; e se o patrão (EUA) mandou... está feito.

Que grande palhaçada os jornalistas das maiores redes de tvs afirmando que “agora Maduro é realmente um ditador”. Ora, e não era antes? Então porque essa imprensa canalha chamava Hugo Chávez de ditador? Por que classifica Maduro de ditador desde sua posse como presidente eleito democraticamente em 2013?

A nova Constituinte eleita de forma soberana pela maioria do povo venezuelano é um fato consumado, e servirá para colocar em seus devidos lugares os deputados e senadores mercenários e traidores da pátria.

A chamada oposição venezuelana é forte apenas nos meios de comunicação do ocidente, mas na Venezuela é tão fraca que se recusou a apresentar candidatos à Constituinte, porque tinha certeza do fracasso nas urnas. Mas o governo dos EUA está empenhado em derrubar o governo venezuelano desde os tempos de Hugo Chávez. Não é por acaso que o governo dos EUA financia 2.116 ONGs na Venezuela, que lutam diariamente para derrubar o presidente Maduro, inclusive usando os mesmos métodos dos mercenários extremistas no Oriente Médio: cortando cabeças e incendiando mais de 10 pessoas vivas. No último domingo explodiram uma bomba em Caracas assassinando 8 policiais. Esta é a verdadeira face da oposição venezuelana que a grande imprensa não mostra.

A Venezuela está sob fogo cerrado dos EUA porque seu povo não se submete à política norte-americana e, principalmente, porque a Venezuela é um dos países que mais produz petróleo no mundo.

As últimas sanções contra o presidente Nicolás Maduro são ridículas. Bloquear bens de Maduro nos EUA quando se sabe que o presidente venezuelano não tem um centavo depositado naquele país é apenas jogo de cena para a imprensa mercenária. Mais munição para que os fantoches ministros do exterior de algumas republiquetas latino-americanas ataquem a Venezuela nos organismos diplomáticos.

O presidente Donald Trump não tem moral nem legitimidade para acusar Maduro de ditador. Em abril de 1913 Maduro teve 50,66% dos votos, contra 49,07% de Capriles.

Trump foi eleito com 62.984.825 votos. Hillary Clinton venceu a eleição obtendo 65.853.516 votos. Os EUA tem uma população de 323 milhões de habitantes. Trump é o presidente de 38% dos norte-americanos, isto é, aqueles que o elegeram. E isto não é um tipo de ditadura?

Mas, o mais importante e fundamental nessa história toda. A Venezuela jamais atacou militarmente qualquer país. Maduro jamais ordenou o assassinato de povos e nações para roubar petróleo, como fazem os governos norte-americanos ao longo de séculos.

A maioria dos países da América Latina sofreu algum tipo de intervenção militar por parte dos EUA. Os governantes patriotas e honrados que não se submeteram ao imperialismo norte-americano na América Latina foram mortos, assassinados ou retirados do poder à força.

Hoje na Síria, Iraque, Afeganistão, Sudão, Somália, e diversos outros países, milhares de pessoas são assassinadas a serviço dos interesses econômicos e criminosos dos EUA. Em todo o mundo, os EUA tem 980 bases militares, ameaçando povos e nações soberanas.

Então, mister Trump, quem é de fato o ditador?

José Gil

'Cuba afirma que foi lançada uma operação internacional bem coordenada' contra a Venezuela


As autoridades de Cuba afirmaram na segunda-feira (31) que os EUA começaram um ataque internacional contra a Venezuela, apoiados pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Após as eleições para a Assembleia Constituinte, realizadas na Venezuela, os EUA introduziram sanções contra o presidente Nicolás Maduro, acusando o líder de "minar a democracia". Todos os ativos de Maduro sob a jurisdição dos EUA foram congelados, enquanto os cidadãos norte-americanos são proibidos de fazer negócios com Maduro. O presidente dos EUA, por sua vez, qualificou o dirigente
venezuelano como "ditador" que tomou o poder absoluto no país.

"Cuba afirma que foi lançada uma operação internacional, coordenada por Washington com o apoio do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que tem por objetivo fazer calar o povo venezuelano sem reconhecer sua vontade, fazer com que ele desista através de ataques e sanções econômicas", diz um comunicado da chancelaria cubana.

De acordo com as autoridades de Cuba, no país conhecem muito bem essa "práticas de intervenções".

O Ministério das Relações Exteriores do país sublinhou que apenas os venezuelanos têm o direito de decidir como superar seus problemas e definir seu futuro. "Basta de intervenções, ajuntamentos ilegais e traições ao espírito bolivariano", declarou a chancelaria.

Sputniknews

EEUU, alarmado por actividad ‘inusual’ de submarinos norcoreanos


El líder norcoreano, Kim Jong-un, inspecciona el lanzamiento de un misil desde un submarino

Además de la amenaza nuclear, EE.UU. empieza a tener otra preocupación respecto a Corea del Norte: alto nivel de actividades submarinas de este país asiático.

Un oficial del Pentágono dijo el lunes a la cadena estadounidense CNN que el Ejército de EE.UU. ha detectado “niveles muy inusuales y sin precedentes” de la actividad submarina de Pyongyang.

La fuente precisa que se detectó una “prueba de eyección”, la cual examina el “sistema de lanzamiento en frío” de un misil, utilizando un vapor de alta presión para impulsar el misil hasta una altura de entre 40 y 50 metros sobre el nivel del mar, donde se encendía el motor.

El oficial del Departamento de Defensa de EE.UU. explica, asimismo, que este sistema ayuda a evitar que las llamas y el calor del motor de un misil puedan dañar el submarino, la barcaza sumergible o cualquier equipo cercano usado para lanzar el misil.

Conforme a la cadena norteamericana, citando a su fuente, el ensayo se realizó el domingo sobre el terreno en la ciudad portuaria norcoreana de Sinpo, marcando la tercera prueba de este tipo en el mes de julio y la cuarta en este año, lo que es muy preocupante para Estados Unidos.

Esto se produce unos días después de que Corea del Norte lanzara su segundo misil balístico intercontinental (ICBM, por sus siglas en inglés) para enviar un ‘mensaje’ a Washington. Según los expertos, el misil recién probado de Pyongyang puede alcanzar las ciudades estadounidenses de Los Ángeles y Nueva York.

En total ignorancia de las llamadas internacionales, Corea del Norte ha llevado a cabo en los últimos años una serie de pruebas nucleares y balísticas que según Pyongyang, responde a “provocaciones” de Seúl y Washington en la península coreana, en particular sus ejercicios militares conjuntos en esta región.

zss/rha/rba/HispanTv

Policía venezolana vuelve a detener a opositores López y Ledezma



La Policía venezolana detiene a los opositores Leopoldo López y Antonio Ledezma, quienes estaban bajo arresto domiciliario.

Lilian Tintori, la esposa de López, ha informado este martes a través de su cuenta en la red social Twitter, que el Servicio Bolivariano de Inteligencia (Sebin) de Venezuela ha arrestado al dirigente opositor, el responsable, según las autoridades, del derramamiento de sangre de decenas de venezolanos en los disturbios de 2014, así como en los actos violentos ocurridos en los últimos meses en el país por sus llamamientos a protestas.

"Se acaban de llevar a Leopoldo de la casa. No sabemos dónde está ni dónde lo llevan", ha denunciado Tintori.

Por su parte, los hijos de Ledezma, alcalde de Caracas también ha indicado en la misma red social que el Sebin se llevó a su padre de su residencia, donde estaba bajo arresto domiciliario desde 2015.

Tanto Tintori como los hijos de Ledezma han hecho responsable al presidente venezolano, Nicolás Maduro, de lo que les pueda pasar.

Ambos líderes opositores han sido unos de los responsables de las protestas violentas de la oposición con sus llamados hechos en la última semana contra la elección de Asamblea Nacional Constituyente (ANC). La elección se celebró el pasado domingo en medio de violentas protestas opositoras en rechazo a la Constituyente, las cuales ya han dejado varios militares y civiles muertos.

Asimismo, López arremetió el domingo contra la Constituyente tocándolo como ‘fraudulenta’ y pidió a la comunidad internacional que desconozca este proceso.

El chavismo ha asegurado este martes que López, el líder de Voluntad Popular (VP), había faltado a su palabra de ‘llamar a la paz’, algo a lo que se había comprometido ante una Comisión de la Verdad que gestionó su salida de la celda. El Gobierno lo liberó de cárcel el pasado 8 de julio para mostrar su buena fe y voluntad para calmar las protestas y disturbios de la oposición.

tmv/rha/rba/HispanTv

China abre oficialmente su primera base militar en el extranjero


Con la inauguración de las nuevas instalaciones chinas, la nación africana de Yibuti se reafirma como una localización militar clave para los intereses de varias superpotencias mundiales.

China ha inaugurado formalmente en Yibuti su primera base militar en el extranjero. La puesta de largo ha estado marcada por una ceremonia de izado de bandera el mismo día del 90.° aniversario del Ejército Popular de Liberación, informa Reuters citando medios estatales.

Pekín había comenzado la construcción de esta base en suelo africano a inicios del año pasado. El complejo –de carácter logístico– se utilizará para facilitar el mantenimiento de los buques militares chinos que efectúen patrullas antipiratería en un área que abarca el golfo de Adén, los mares Rojo y Arábigo y el océano Índico.

Además, China empleará las instalaciones principalmente para ofrecer apoyo logístico a los integrantes de sus Fuerzas Armadas que lleven a cabo misiones de escolta marítima en la zona y apoyar las misiones de paz y ayuda humanitaria de la ONU en África y Asia Occidental.

En julio, China envió buques y tropas a la nueva base de Yibuti para cumplir con las tareas de defensa y operatividad de las instalaciones.

Presencia internacional en Yibuti

Por su ubicación, infraestructuras y por contar con uno de los puertos mejor equipados de la región, Yibuti supone un lugar estratégico para la comunidad internacional.

Ese pequeño país africano se encuentra situado entre Somalia y Eritrea –frente a las costas de Yemen, al otro lado del mar Rojo– y los tres Estados poseen la llave del estrecho de Bab el Mandeb, uno de los puntos estratégicos mundiales. A través de él circula un importante volumen de petróleo.

Hoy en día esta nación, que tiene 800.000 habitantes, alberga instalaciones militares de EE.UU., Francia y Japón, y la llegada de tropas chinas refuerza su importancia estratégica en cuanto a la seguridad comercial y energética.

Actualidad RT

Al menos 60 civiles mueren en Siria tras un bombardeo aéreo de la coalición de EE.UU.


Al menos 60 civiles han muerto en Siria como resultado de un bombardeo aéreo de la coalición liderada por EE.UU. Los hechos han ocurrido en la parte oriental de la provincia Deir ez Zor, informa la agencia de noticias SANA.

También se informa de decenas de heridos, todos civiles, la mayoría de ellos niños y mujeres. SANA indica que los ataques causaron daños significativos en viviendas.


Un hospital sirio alcanzado por un bombardeo de la coalición

Este sábado, varios aviones de la coalición estadounidense contra el Estado Islámico efectuaron bombardeos en la ciudad de Abu Kamal, en la provincia siria de Deir ez Zor. Los ataques alcanzaron un hospital y un complejo deportivo, dejando al menos seis civiles muertos y diez heridos. Además, diez civiles, la mitad de ellos niños, perdieron su vidas en un ataque de la coalición en la ciudad de Al Mayadeen.

Como resultado, Damasco envió dos cartas al secretario general de la ONU y al presidente del Consejo de seguridad de este organismo para protestar contra las acciones de la coalición internacional liderada por EE.UU. que llevaron a la muerte de civiles en las provincias de Deir Ezzor, Alepo, Al Raqa y Hasaka. En las cartas Damasco pidió frenar los "crímenes" de la coalición que desde 2014 actúa en Siria sin aprobación del Gobierno.

Actualidad RT