quarta-feira, 2 de novembro de 2016

GRANDES ARMAS RUSSAS A CAMINHO DA GUERRA


Petri Krohn, Editorial, Donbass International News, DONI - Traduzido por Vila Vudu

Os dois maiores navios de guerra da Marinha Russa, o cruzador de combate movido a energia nuclear Pyotr Velikiy (099) e o porta-aviões Almirante Kuznetsov (063) cruzam nesse momento o Canal da Mancha (para os franceses; para os ingleses, “English Channel”) navegando rumo ao Mediterrâneo oriental. A missão deles é estabelecer uma zona naval de exclusão de 1.500km ao largo da costa síria, e repelir decisivamente qualquer grupo naval de ataque dos EUA que se oponha a essa medida.

A OTAN diz que o ‘Kuznetsov’ está em missão para “bombardear rebeldes em Aleppo”. É só parcialmente verdade, porque o porta-aviões está, sim, em missão de combate; não num cruzeiro de verão, ou em exercício de treinamento ou só arejando a bandeira. De fato, essa é a primeira vez que qualquer porta-aviões russo ou soviético é visto em formação para combate.

A agência Reuters noticia: “Navios de guerra russos que navegam pelo litoral da Noruega transportam jatos bombardeiros que provavelmente estão sendo enviados para reforçar um assalto final à cidade sitiada de Aleppo dentro de duas semanas, disse na 4ª-feira um experiente diplomata da OTAN, citando fontes ocidentais.

Depois de reunido no Mediterrâneo, esse grupo de combate russo pode vir a ser a maior formação naval europeia vista em combate desde a Batalha de Jutlândia em 1916. Wikipedia

Provavelmente, o grupo de combate incluirá vários submarinos nucleares, das classes ‘Akula’ e ‘Oscar’. Wikipedia


A missão deles é deter a planejada guerra dos EUA contra a Síria e impedir a Marinha dos EUA de lançar ataques aéreos ou mísseis cruzadores Tomahawk contra o Exército Árabe Sírio ou forças russas na Síria. É uma repetição da situação de agosto de 2013, dessa vez, com ainda maior presença naval russa.

A missão das principais naves da frota militar soviética sempre foi deter e afundar porta-aviões norte-americanos. A principal arma deles são os mísseis P-700 Granit supersônicos antinavios, transportados pelos ‘Pyotr Velikiy’ e ‘Kuznetsov’, e pelos submarinos de classe ‘Oscar’. Wikipedia

Se essa força russa for ameaçada, essas naves de guerra receberão o complemento dos bombardeiros estratégicos ‘Tupolev Tu-22M’ que transportam os mísseis antinavios ‘Kh-15 e Kh-32′ com alcance operacional de 300 km e 1.000 km respectivamente. Os bombardeiros terão base na Síria ou na base aérea Hamadan, no Irã.

Os EUA agora se preparam abertamente para guerra contra a Síria. Todas as tentativas anteriores em agosto de 2013 goraram, por causa da presença naval russa ao largo da Síria. Todos esses desenvolvimentos são mantidos secretos para os públicos ocidentais dos meios comerciais de comunicação.

O impasse foi exposto pela primeira vez por Israel Shamir em outubro de 2013: “O evento mais dramático de setembro de 2013 foi a situação de confronto iminente próxima à costa do Levante, quando cinco destroieres dos EUA, com seus Tomahawks mirados contra Damasco e, diante deles, a flotilha russa de onze navios capitaneados pelo navio que transportava o Míssil Cruzador Moskva, e apoiada por naves de guerra chinesas.

Aparentemente, dois mísseis foram disparados na direção da costa síria e ambos falharam, sem chegar ao destino” (The Cape of Good Hope).

Notícia mais detalhada foi publicada pelo Australianvoice em 2015: “Assim sendo, por que EUA e França não atacaram a Síria? Parece óbvio que russos e chineses simplesmente explicaram que qualquer ataque de forças dos EUA e França contra a Síria seria respondido com ataque de russos e chineses contra naves de guerra de EUA e França. Obama, inteligentemente, decidiu não inicia a 3ª Guerra Mundial em setembro de 2013. (“Conseguirá a Rússia bloquear outra vez uma mudança de regime na Síria?” Reuters)

Eu mesmo, em 2013, tentei compreender a missão daquela frota russa. Para mim, as ordens de Putin àquela frota naquela ocasião foram as seguintes:

1) Afundar qualquer navio da OTAN envolvido em agressão ilegal à Síria.
2) Estão autorizados a usar armas nucleares táticas, em autodefesa.

Tenho certeza de que os almirantes da OTAN compreenderam desse mesmo modo a situação. Nada posso garantir quanto à liderança em Washington.

PROTÓGENES DIZ QUE SERGIO MORO FEZ O MESMO QUE ELE, MAS NÃO FOI PUNIDO


O vazamento de informações sigilosas levou à condenação do ex-delegado e ex-deputado federal Protógenes Queiroz. Por esse motivo, ele foi expulso da Polícia Federal e condenado à prisão, com sentença que já teve trânsito em julgado. Asilado na Suíça, Protógenes diz que o juiz Sergio Moro vazou de forma ilegal, como já foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal, conversa entre a então presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e não foi punido por isso; para ele, o STF age com condutas diferentes, "onde um agente público juridicamente desprotegido sofre os rigores da lei, ao passo que outro agente público, praticando igual conduta, recebe as benesses da lei e de seus pares"

Do Conjur - O vazamento de informações sigilosas levou à condenação do ex-delegado e ex-deputado federal Protógenes Queiroz. Por esse motivo, ele foi expulso da Polícia Federal e condenado à prisão, com sentença que já teve trânsito em julgado. Asilado na Suíça, o homem da famigerada operação Satiagraha vê uma nova chance para permitir sua volta ao Brasil: o juiz Sergio Moro, juiz que conduz a “lava jato”, vazou de forma ilegal, como já foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal, conversa entre a então presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e não foi punido por isso.

Se Moro vazou e não foi punido, Protógenes afirma que deve ser anistiado, já que, em sua visão, os casos são idênticos. O ex-delegado entrou com uma ação de revisão criminal junto ao STF pedindo a anulação de sua pena, reincorporação à PF e indenização por danos morais.

O ex-deputado demonstra concordar com a atitude de Moro. Assim como ele, o homem da “lava jato” teria vazado intencionalmente os áudios “para garantir a investigação criminal” e “ambos agiram para o interesse público, interesse da nação, interesse do povo brasileiro”.

Crime admitido
O advogado de Protógenes defende as atitudes que ele e Moro tomaram. Mas, ao mesmo tempo, também afirma categoricamente que ambos cometeram crime: "Incontestavelmente, essa conduta se amolda, com perfeição, à mesmíssima prática vedada ao agente público, reprimida no artigo 325, parágrafo 2º, do Código Penal (crime formal, próprio, na forma qualificada), exatamente a conduta reprovável que foi determinante, fatal e terminativa para a condenação e o decreto de perda do cargo público do também agente público Protógenes Queiroz".

Ele ainda lembra que as 10 medidas que o Ministério Público Federal elaborou e nomeou de anticorrupção estabelecem que não será crime o agente público que vazar informações para a imprensa, caso o conteúdo seja de interesse público.

Após admitir o crime, o ex-delegado mostra que a solidariedade para com o colega tem seu limite. Protógenes mostra ressentimento com a diferença de tratamento praticada no Supremo, “onde um agente público juridicamente desprotegido sofre os rigores da lei, ao passo que outro agente público, praticando igual conduta, recebe as benesses da lei e de seus pares”.

Ineditismo falso
Protógenes se sente ferido com o argumento de que Moro lidou com uma situação inédita no Brasil. Para ele, não se pode dizer que o juiz condenou altos agentes públicos e empresários até então intocáveis, pois muitos foram sim investigados pela satiagraha.

“A situação política do país hoje é idêntica à época da satiagraha. A corrupção deflagrada na operação ‘lava jato’ já vem de muito tempo, muitos de seus protagonistas já faziam parte da satiagraha, ou já estavam ligados a todo este cenário político que estourou agora, tais como: banqueiros, políticos, empresários”, afirma a defesa do ex-deputado federal, feita pelo advogado Adib Abdouni.

Outro trecho insólito é quando o morador da Suíça afirma que a participação da imprensa em processos jurídicos é aceitável e até desejável. Para ele, Moro também precisou da ferramenta. “É claro que o Revisionando [Prótogenes] precisou, sim, como precisou também o juiz Moro, do apoio da mídia, precisou desta força para sacudir o povo”.

Trânsito em julgado
A sentença contra Protógenes, assinada em 2010 pelo juiz Ali Mazloum, transitou em julgado no ano passado. O Supremo manteve parte da decisão que o considerou responsável por vazar informações sigilosas para concorrentes do banqueiro Daniel Dantas — por ele investigado — e para a imprensa.

Com base na condenação, ele foi ainda demitido da Polícia Federal por “prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial”, revelar “segredo do qual se apropriou em razão do cargo” e “praticar ato lesivo da honra ou do patrimônio da pessoa, natural ou jurídica, com abuso ou desvio de poder”.

Asilo na Suíça
Protógenes pediu asilo político na Suíça alegando ser perseguido no Brasil, onde por uma falha administrativa teria sido condenado à prisão. As autoridades do país europeu aceitaram a solicitação.

A LAVA JATO E O GOVERNO DESTROEM A ECONOMIA


Ao contrário dos países avançados, o Brasil não se preocupa em preservar suas poucas empresas líderes mundiais, a exemplo da Petrobras e das grandes empreiteiras (Fabio Rodrigues Pezzebom/ ABR)

Jejuna em economia, a República de Curitiba, junto de privatizações, desnacionalizações e austeridade, arrasam empreiteiras, a Petrobras e o País

por Carlos Drummond — Carta Capital

Não bastassem a recessão brasileira, a crise mundial, a privatização e a desnacionalização impulsionadas pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra, e pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, e ainda a austeridade mais longa do mundo da PEC 241, chancelada pelo presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e a maioria da Câmara, o País sofrerá por mais um ano os prejuízos da desarticulação da sua principal cadeia produtiva, a de óleo e gás. O motivo é a recente prorrogação, pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal, da Lava Jato do juiz Sergio Moro e do MPF, até setembro de 2017.

Dois anos e sete meses depois do desencadeamento da operação, só quatro das 16 empreiteiras envolvidas em corrupção − Toyo-Setal, UTC, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez −, todas grandes fornecedoras da Petrobras, firmaram acordos de leniência e podem retomar os negócios sem restrições. Impedida há dois anos de fazer contratos com o setor público e com seu presidente preso por duas vezes, a Andrade Gutierrez simboliza a situação dramática do setor: foi obrigada a se desfazer de alguns dos seus ativos mais valiosos e poderá ser vendida a uma construtora chinesa.

“A quantidade de acordos de leniência é muito pequena e eles demoram demais. São tantas as dúvidas e a insegurança jurídica é tamanha que não há uma aplicação significativa desse instrumento”, chama atenção o advogado Rafael Valim, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura e sócio da Marinho & Valim Advogados.

“Se eu fosse advogado, nunca faria um acordo de leniência. A participação do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União dá mais garantias, mas ao mesmo tempo complica tanto, as exigências passam a ser tão grandes que acabam prejudicando qualquer acordo”, diagnostica o ministro Gilson Dipp, aposentado do Superior Tribunal de Justiça.

O acordo de leniência deveria atender a dois objetivos fundamentais: 1. constituir um instrumento de coleta de provas por meio da concessão de benefícios à empresa que colaborar na comprovação dos fatos apontados no processo; e 2. preservar os seus ativos. A lei anticorrupção manda celebrá-lo entre a empresa e a autoridade pública lesada, maior conhecedora da extensão dos danos provocados pela corrupção. Na prática, ele é firmado entre a empreiteira e o MPF e homologado por um juiz.

As lacunas da lei quanto à participação de vários entes públicos e a pluralidade das esferas de responsabilidade abrem espaço para superposições e disputas. O TCU, a CGU, o MP e um juiz podem decidir, por exemplo, a temida proibição de contratar com o poder público. Nos contratos de estados e municípios com aporte de recursos da União, pairam dúvidas sobre qual entidade federativa poderia celebrar o acordo.

O acordo de leniência entre MPF e Andrade Gutierrez ilustra as dificuldades. A legislação prevê a responsabilização administrativa e cível de pessoas jurídicas por crimes contra a administração pública, mas não abrange dirigentes e administradores, que continuariam sujeitos a condenações criminais depois da celebração do pacto. No seu despacho, o juiz Sergio Moro diz ser “aplicável por analogia” um dispositivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que extingue a punição também para pessoas físicas.

A insegurança jurídica é uma das causas da rarefação dos acordos. Outra é a visão imperante de punir também as empresas, como se dotadas fossem de iniciativa e intenções, à semelhança dos seus acionistas e executivos. É o oposto do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos, onde o instituto do self cleaning prende ou afasta os executivos, aplica multas, exige programas rigorosos de combate às práticas propiciadoras da corrupção e devolve as empresas o mais rápido possível ao mercado público e privado.

Os exemplos são abundantes nos casos de improbidade entre os maiores fornecedores do governo. Os contratos da GE com o Pentágono, suspensos em 1992, foram retomados cinco dias depois mediante a apresentação de um sistema de vigilância interna para evitar novas fraudes, noticiou o Los Angeles Times. É bom repetir: cinco dias.

A IBM retomou os contratos com o governo oito dias após a interdição determinada em 2008, destacou o Public Contract Law Journal. A suspensão da contratação da Boeing pelo setor público, em 2003, foi levantada um mês mais tarde devido à “forte necessidade no interesse do país”, justificou o subsecretário da Força Aérea, Peter B. Teets.

André Araújo, ex-empresário e advogado de empresas dos Estados Unidos, acrescenta exemplos. A construtora Halliburton foi multada em 110 milhões de dólares, quantia irrisória para uma empresa que vale entre 40 bilhões de dólares e 50 bilhões, e o principal executivo foi preso por dois anos e meio. No caso da Lockheed, que pagou 1,5 bilhão de dólares em comissões para vender aviões militares a mais de 20 países, na década de 1970, o governo exigiu a troca do presidente da empresa e aplicou uma multa de 24,8 milhões de dólares.

Na Europa, ocorre o mesmo. “Na Volkswagen alemã, houve escândalos enormes de distribuição de propina, inclusive com envolvimento do governador de Baden-Württemberg. A fabricante de aviões e helicópteros Messerschmitt-Bölkow-Blohm também está envolvida em distribuição de propina. Os ministros e outras autoridades implicados caem, mas a empresa não é destruída. Ninguém vai acabar com empresas como essas por causa da corrupção”, exemplifica o procurador do MPF e ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão.

“Aqui no Brasil, entregamos os nossos ativos com uma facilidade impressionante. Isso ocorre, principalmente, porque essa garotada do Ministério Público não tem a mínima noção de economia. Não sabem como isso funciona.”

Uma situação de risco imensurável para o País. Aqui, há 2,2 mil procuradores federais concursados, com estabilidade na função, dos quais não se exige nenhuma experiência anterior em negócios e economia. “Nos EUA, há 93 procuradores federais nomeados pelo presidente da República, com mandato de quatro anos. São pessoas bem relacionadas, experientes na área empresarial e com excelente formação, todos provenientes de grandes universidades como Harvard e Yale”, diz Cynthia Catlett, diretora da divisão de Consultoria Técnica e Investigativa em Apoio a Litígios da FTI Consulting no Brasil.

O desconhecimento atestado por Aragão tem poder destrutivo proporcional à liberdade de ação de procuradores e juízes. “Esse aumento da autonomia dos juízes e do Ministério Público está levando a uma insegurança jurídica generalizada. O Judiciário tomou gosto de sangue com a Lava Jato. Cada juiz hoje se julga rei”, resume Araújo.

O Brasil pagará por gerações pelos erros cometidos. “A Lava Jato se gaba de ter devolvido ao País 2 bilhões de reais. E quantos bilhões a gente gastou para isso? Do ponto de vista econômico, essa conta não fecha”, contabiliza Aragão. A maioria das consultorias que calcularam o prejuízo provocado à economia pela operação estimou-o em cerca de 120 bilhões de reais.


A Lava Jato de Moro inviabiliza as empresas, ao contrário da prática da Europa e EUA. O ajuste fiscal de 20 anos de Meirelles não tem precedente e está na contramão do mundo (Nelson Almeida/ AFP e Andressa Anholete/AFP)

O dano deve aumentar. Cerca de 31 bilhões de reais em projetos aprovados de aeroportos, rodovias e mobilidade urbana, com capacidade de gerar 900 mil empregos, segundo cálculo desta revista, estão parados porque o financiamento com o BNDES contratado com as vencedoras das licitações, todas envolvidas na Lava Jato, não sai.

Na terça-feira 11, o BNDES anunciou a suspensão de pagamentos e a revisão de 47 contratos de exportação de serviços de engenharia de empreiteiras implicadas na operação, no valor de 13,5 bilhões de reais. Receia-se no setor que, por meio de relicitações, as empreiteiras nacionais serão afastadas em definitivo dos financiamentos de longo prazo do banco, imprescindíveis às grandes obras públicas, e substituídas por construtoras estrangeiras.

A troca talvez não seja tão fácil quanto alguns presumem. “Empresas estrangeiras não virão ao Brasil de uma hora para outra antes de saber como fica a segurança jurídica e sob que condições vão trabalhar. Nós podemos permanecer cinco ou dez anos sem ter quem faça a nossa infraestrutura. Como é que fica?”, questiona Aragão.

“A punição tem de ser consequencialista, pragmática, precisa resolver o problema e ser pedagogicamente positiva. Ninguém pode ser contrário ao combate à corrupção e à punição dos culpados, mas não se pode fazer isso destruindo o capitalismo no Brasil. Porque ao inviabilizar a empresa, acaba-se com o emprego, a renda, o progresso e a dignidade das pessoas”, alerta o advogado Walfrido Jorge Warde Júnior, da Lehmann, Warde & Monteiro de Castro Advogados. É o que a Lava Jato está descontroladamente fazendo.

*Reportagem publicada originalmente na edição 923 de CartaCapital, com o título “Destruição a Jato”. Assine CartaCapital.

Rusia e Israel se encaminan hacia la guerra; es cuestión de tiempo


El engrosamiento de la presencia militar de Rusia en Oriente Medio ha aumentado el riesgo de un conflicto armado entre Israel y Rusia, prevé un medio israelí.

Últimamente, el régimen de Israel se ha mostrado muy preocupado por los movimientos hechos por Rusia en la región, como el envío de una escuadra naval rusa compuesta por un portaaviones, un destructor y varios buques hacia las aguas sirias o el despliegue de avanzado sistema de defensa antiaérea S-300 o el fortalecimiento de su aviación militar en este país árabe, reconoció el portal israelí Mako, en un artículo recogido el lunes por la cadena rusa RT en su edición en ruso.

Tras asegurar que tales actividades incluyen operaciones de inteligencia para recolección de información secreta sobre el régimen de Tel Aviv, advierte que “por lo visto, el enfrentamiento con Rusia es solo cuestión de tiempo”.

El artículo indica que anteriormente las fuerzas aéreas y la armada de Israel tenían las manos libres, pero, en la actualidad la situación ha cambiado notablemente, debido a la campaña militar antiterrorista rusa en Siria.

“El portaaviones ruso Almirante Kuznetsov prosigue con su ruta del mar del Norte al Mediterráneo, hecho que el ejército israelí mira con mucha preocupación (…) por primera vez en los últimos 40 años las fuerzas armadas israelíes no están solas en la región”, subrayó.

En estos momentos, Israel se ve en una coyuntura complicada, pues la mayor parte de las provincias sirias, donde el régimen de Tel Aviv tiene intereses, están siendo protegidas por los sistemas S-400 y S-300, sostiene el medio.

Esos avanzados misiles rastrean todos los vuelos no solo de aviones de guerra, sino también de la aviación civil. El tráfico aéreo en el aeropuerto Ben Gurion en la ciudad de Tel Aviv, en los territorios ocupados, y los vuelos de la fuerza aérea israelí en El Líbano o Siria pueden ser detectados por los sistemas rusos.

Según Mako, una confrontación militar directa entre Rusia e Israel en el mar y aire está ganando cada vez más fuerza, teniendo en cuenta toda esta situación.

mjs/ktg/tmv/msf/HispanTv

Llegan a Alepo más fuerzas de élite sirias con tanques rusos T90



El Ejército sirio envía una nueva columna de sus fuerzas de élite, equipadas con misiles antitanques TOW, a la ciudad de Alepo, junto a varios tanques T-90.

Se trata de comandos de las Brigadas de Halcones del Desierto, que junto a varios tanques T-90, de fabricación rusa, han entrado en la referida provincia septentrional para unirse a la ofensiva contra los grupos terroristas, informó el martes una fuente militar.

“Es el segundo convoy de las Fuerzas Especiales siras, conocidas asimismo como la Unidad de élite de los Halcones del Desierto, que han arribado esta semana a Alepo. Los Halcones se unirán a sus compañeros y fortalecerán las fuerzas combativas del Ejército”, indicó la fuente, según recogió el portal iraní FARS.

El engrosamiento de las fuerzas sirias en Alepo, principal bastión de los grupos armados, responde a una masiva ofensiva lanzada por los grupos terroristas con el fin de acabar con el cerco de las tropas gubernamentales a sus posiciones en el este y sur de la urbe.

Se afirma que en el reciente ataque de gran envergadura participan más de diez mil integrantes de los grupos armados, que esperan ampliar su dominio y alterar el equilibrio del conflicto a su favor.

Sin embargo, el acercamiento de una escuadra naval rusa compuesta por el portaaviones Almirante Kuznetsov, un destructor y varios buques a las aguas sirias, ha cundido el pánico entre los “rebeldes”, informó el martes el diario británico Time.

Según el medio, los grupos armados temen que las fuerzas del presidente sirio, Bashar al-Asad, con el apoyo de la aviación y la flota rusa, lance “sus más intensos” asaltos contra el este que podrían paralizar a los grupos armados.

El despliegue en Siria de la flota rusa además tiene preocupado al Occidente. La semana pasada, el secretario general de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, expresó que la Alianza teme que la flota rusa que se dirige hacia Siria se una a los ataques contra Alepo.

mjs/ktg/tmv/msf/HispanTv

Rusia decreta una pausa humanitaria de 10 horas en Alepo el 4 de noviembre



La pausa humanitaria será establecida por orden del presidente ruso Vladímir Putin para, en palabras del jefe del Estado Mayor General de las Fuerzas Armadas, "evitar que se produzcan víctimas sin sentido".

El jefe del Estado Mayor General de las Fuerzas Armadas rusas, el general Valeri Guerásimov, ha anunciado que el presidente Vladímir Putin ha ordenado a los militares llevar a cabo una pausa humanitaria de 10 horas en Alepo este viernes, 4 de noviembre. Se informa de que la decisión ha sido concertada con las autoridades sirias.

Durante la pausa humanitaria la población civil y los milicianos que operan en la zona podrán abandonar Alepo por corredores humanitarios ya establecidos. Se espera que esta medida ayude a "evitar que se produzan víctimas sin sentido". La seguridad será garantizada por el Centro ruso para la Reconciliación y por las tropas gubernamentales sirias.

Guerásimov ha mencionado que los socios estadounidenses no han conseguido separar las fuerzas opositoras de los terroristas y ha instado a que "todos los líderes de grupos armados pongan fin a sus operaciones militares y salgan de Alepo con sus armas". Para estos últimos fines se utilizarán dos corredores humanitarios. Otros seis sirven ya para la evacuación de civiles, heridos y enfermos.

En lo que concierne a la situación actual en la ciudad, el jefe del Estado Mayor General de las Fuerzas Armadas rusas ha precisado que los terroristas han sufrido grandes pérdidas humanas, así como de armas y otros materiales militares. Todos sus intentos de romper el cerco de Alepo han fracasado y de momento "no tienen la oportunidad de escaparse de la ciudad", ha destacado Guerásimov.

Los terroristas reconocen la derrota en Alepo

A lo largo de los últimos días las fuerzas sirias han frustrado alrededor de 10 ofensivas masivas protagonizadas por más de 16.000 miembros del grupo yihadista Jaish al Fath (Ejército de la Conquista) contra las zonas oeste y suroeste de Alepo, informa la agencia FARS. Los yihadistas planeaban llevar a cabo una operación en cuatro etapas pero no lograron alcanzar ninguno de sus objetivos durante los primeros tres días de ofensiva.


Fuerzas de seguridad cerca de los autobuses y las ambulancias que transitan por el corredor humanitario de la carretera Castello en el norte de Alepo (Siria), el 20 de octubre de 2016.Mikhail AlaeddinSputnik
Tras fracasar a la hora de ayudar a los milicianos atrapados en la parte este de la ciudad los extremistas han reconocido su "humillante" derrota. Durante las últimas 24 horas los terroristas han criticado en las redes sociales la estrategia de su líder Abdullah Muhammad al Muhaysini, al que culpan de las numerosas pérdidas registradas en las filas del grupo yihadista.

Paralelamente, el Ejército sirio dio a conocer este lunes que al menos 84 personas murieron y 280 resultaron heridas tras la movilización de los miembros del Frente Fath al Sham (antiguo Frente Al Nusra) en la ofensiva contra Alepo junto a otros grupos extremistas.

A juicio del periodista especializado en Oriente Medio Francisco José Saavedra, los milicianos que operan en Alepo no son oposición moderada, sino "terroristas", ya que "están atacando a la población civil".

Actualidad RT

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Brasil completou giro à direita. Por quanto tempo?


Tereza Cruvinel, colunista do Brasil 247 é uma das mais respeitadas jornalistas políticas do País

O prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella, resumiu sua vitória como um sonoro “não” da cidade tida como mais progressista do Brasil às bandeiras do aborto, da legalização das drogas e do ensino sobre diversidade sexual nas escolas. Ele de fato as combateu, mas não foram estas as bandeiras centrais de seu adversário Marcelo Freixo, do PSOL, no segundo turno. O que sua vitória simboliza é a conclusão da guinada do Brasil à direita, num giro sem precedentes depois da redemocratização, e que no primeiro turno teve na vitória de João Dória em São Paulo seu sinal mais eloquente. Não só dos caminhos que a esquerda seguir para se recuperar do tombo dependerá a duração deste ciclo, em que o Brasil será um país bem diferente. A partir de janeiro a direita estará governando o país e a maioria dos municípios, e de seus resultados dependerá a duração deste ciclo.

A vitória de Crivella é ainda mais expressiva do giro conservador porque não expressa apenas a força de uma direita ideológica, amiga do mercado e hostil ao Estado, chegada a privatizações e à ortodoxia fiscal. Crivella é a expressão da força crescente das religiões evangélicas para além dos templos. É expressão do conservantismo moral que demoniza a diversidade do comportamento humano em diferentes aspectos, estigmatizando como pecadores e aliados do capeta os que não comungam de seus mandamentos. “Chora capeta”, foi como o pastor Silas Malafaia festejou a vitória de Crivella. Capeta são todos os outros, todos os derrotados, e especialmente, nas palavras dele, os “esquerdopatas”.

A Igreja Universal controla a segunda maior rede de televisão e as outras ramificações dominam quase todos os canais abertos a partir de certa hora da noite. É só zapear e lá estão os pastores das seitas que alugam horários nas outras emissoras para suas pregações. Fortalecida pela vitória de Crivella, a direita moralista retomará os projetos que vinha tocando no Congresso, que incluem o fim da autorização do aborto em casos excepcionais, a rejeição de medidas contra a homofobia e de propostas de políticas alternativas sobre drogas. E ainda o avanço do projeto “escola sem partido”, que já teve uma primeira acolhida na reforma do segundo grau do governo Temer, ao tornar opcionais matérias que levam à formação crítica dos alunos, como filosofia e sociologia.


Mas a direita, assim como a esquerda, tem matizes diversos e todas eles colorem o novo mapa ideológico do Brasil. No segundo turno, para ficar só em capitais importantes, ela venceu em Porto Alegre com Marchezan Júnior, filho de um líder do PDS na ditadura militar; com um “out sider” adepto da antipolítica em Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PHS; com a eleição em Curitiba de Rafael Greca, aquele que declarou tem tido vômitos após carregar um pobre em seu carro. No primeiro turno, além da vitória de Doria na capital paulista, o mais votado foi ACM Neto em Salvador.

Onde foi que isso começou? Foi com a destruição moral do PT pela Lava Jato ou pela crise econômica que, originária do final do boom das commodities, foi inteiramente debitada a erros de gestão do governo Dilma? Ou foram as duas coisas? Se apenas o PT tivesse sido surrado nas urnas como foi, o eleitorado estaria apenas usando o voto como castigo contra quem considera culpado. Mas toda a esquerda saiu derrotada, inclusive sua maior promessa neste pleito, Marcelo Freixo no Rio. A Rede mostrou que a nada veio, o PDT cresceu um pouquinho, o PC do B foi castigado por sua aliança histórica com o PT. O PSB já atravessou o rubicão.

O vento da direita não é apenas brasileiro, é continental, se não global. Ele sopra em toda a vizinhança onde os governos de centro-esquerda, no tempo das vacas gordas, acharam que bastava garantir o consumo e a renda para fidelizar o apoio das classes populares. Não ousou fazer reformas no sistema político e tributário, não ousou regular a mídia (exceto na Argentina) nem disciplinar os capitais nômades. E, sobretudo, desprezou a necessidade de educar politicamente o povo, que na primeira adversidade lhes voltou as costas.

Quanto tempo vai durar? Vai depender de como o PT conseguirá se reinventar, de como ele e os outros partidos de esquerda vão se relacionar com vistas ao futuro. Está claro que sem alguma unidade será mais difícil vencer o cerco. Mas a duração do retrocesso dependerá, sobretudo, de quais serão os impactos destas administrações conservadoras sobre a vida real dos brasileiros. No governo do pais, está cada dia mais claro que a gestão Temer trará sacrifícios e não bonança. A dureza não será passageira, está prometida para 20 anos. O congelamento do gasto público diz que ninguém deve esperar do governo federal “bondades” como as dos governos petistas, que teriam custado caro. Mas as prefeituras estão bem mais perto dos cidadãos, que a elas se apegam mais na solução dos problemas imediatos. Estão todas falidas e esperando algum socorro do governo federal, que não virá. Até onde a vista alcança, serão administrações de poucos resultados ou então serão irresponsáveis, o que levará a um descalabro ainda maior.

É sobre estes resultados, e avaliando corretamente as razões da derrota, que a esquerda deve se preparar para o novo tempo.

Brasil: Mais de 130 universidades estão ocupadas


Do site da UNE:

Em todas as regiões do Brasil universidades estão ocupadas por estudantes que protestam contra o governo Temer e a PEC 241. Aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (26), a "PEC do congelamento" tramita agora no Senado e deve entrar em votação no dia 29 de novembro.

Para pressionar o governo, a comunidade universitária (professores, técnicos e estudantes) tem deflagrado greves em universidades públicas de norte a sul do Brasil.

Além das paralisações e dos inúmeros atos os universitários – a exemplo dos secundaristas que já ocuparam mais de mil escolas contra o governo Temer e a MP que impõe uma “deformação” no ensino médio – tem encabeçado ocupações nos campi que só crescem e não tem prazo para terminar. Muitas das universidades que ainda não se posicionaram estão decidindo em assembleias neste momento.

A PEC 241 é um ponto final em uma era de avanços e democratização do ensino superior no Brasil. Ela na prática altera a Constituição Brasileira para congelar os investimentos em Educação e Saúde nos próximos 20 anos. Para a UNE há um desmonte na educação agindo de forma acelerada.

"De uma forma avassaladora, Temer ataca a educação, põe fim nos royalties do pré-sal para educação, e inviabiliza a destinação dos 10% do PIB para Educação, impossibilita que o PNE seja efetivado, restringe os investimentos por 20 anos, coloca em cheque todos os avanços e conquistas. Há um, a sanção da reformulação do ensino médio é um boicote ao ensino público e ao modelo de uma escola transformadora", destaca documento aprovado pela diretoria da entidade.

Nesta segunda-feira (31), 134 campi universitários, e mais de 1000 escolas e Institutos Federais, estão ocupados contra a PEC 241 e o governo Temer.

Crise síria é a mais difícil de resolver desde a Crise dos Mísseis de Cuba


O embaixador russo na Arábia Saudita, Oleg Ozerov, informou na terça-feira (1) que a crise síria é a questão mais difícil de resolver desde a Crise dos Mísseis de Cuba, que aconteceu entre 16 e 28 de outubro de 1962.

Segundo ele, a Rússia e a Arábia Saudita estão tentando encontrar uma saída para a crise síria. Apesar das diferenças entre os dois países, eles vêm mantendo contatos regulares sobre o assunto, acrescentou. "Quando estamos falando das diferenças entre Moscou e Riad, temos que levar em consideração o fato de que há muita coisa em comum entre os nossos países no que diz respeito à busca de solução para crise Síria", informou Ozerov à agência RIA Novosti.

Segundo o embaixador, um dos alicerces da relação entre os dois países tem como base o Comunicado de Genebra de 2012, documento que estabelece as condições para resolução pacífica da crise na Síria.

"Todos compartilham desta plataforma, bem como do desejo de executar a resolução do Conselho de Segurança da ONU 2254 e as resoluções humanitárias na Síria", informou Ozerov. Ao mesmo tempo, o embaixador russo frisou que a Rússia e a Arábia Saudita mantêm diálogo regular sobre a Síria. O assunto já foi incluído na agenda bilateral a nível diplomático, além de ser discutido em reuniões internacionais.

Sputniknews

Nuevo presidente libanés promete acabar con la ocupación israelí



El nuevo presidente de El Líbano, Michel Aoun, promete liberar las tierras libanesas ocupadas por el régimen de Israel.

“No escatimaremos esfuerzos para proteger a El Líbano de Israel y liberar lo que queda de nuestras tierras de la ocupación israelí”, enfatizó el lunes Aoun en su discurso de investidura como nuevo dignatario del país árabe.

En este contexto, el exmilitar libanés recordó que el régimen de Tel Aviv “continúa representando la mayor amenaza contra El Líbano”.

Al mismo tiempo, el presidente de El Líbano destacó la continuación del apoyo de su país al presidente de Siria, Bashar al-Asad, en la lucha contra el terrorismo que azota al país vecino desde hace más de cinco años.

Resaltó también su firme decisión de luchar contra el terrorismo en la región de Oriente Medio y prometió el establecimiento de una medida preventiva y, de esa manera, impedir la extensión del terrorismo.

“Armar y apoyar al Ejército libanés será mi principal prioridad con el fin de poder combatir cualquier amenaza”, destacó al respecto.

Ayer lunes, Michel Aoun fue nombrado presidente de El Líbano al conseguir 83 votos afirmativos de los diputados del Parlamento libanés. Esta elección pone fin a los 29 meses de vacío en la Presidencia del país.

La llegada de Aoun a la Presidencia es fruto de un concenso entre el Movimiento de la Resistencia de El Líbano (Hezbolá) y el expremier libanés Saad Hariri, también candidato a la Presidencia. Según lo acordado, Hariri ejercerá el cargo de primer ministro durante la presidencia de Aoun.

Según el Pacto Nacional Libanés de 1943, el presidente debe ser un cristiano maronita; el primer ministro, un musulmán suní; y el presidente del Parlamento debe ser elegido en la comunidad chií.

Mientras la elección de Aoun ha recibido el beneplácito de diferentes gobiernos regionales, el régimen de Israel no ha ocultado su descontento y furia al respecto. El diario Israel Hayom la considera como una victoria para Irán y Hezbolá ante Arabia Saudí.‎

tas/rha/rba/HispanTv

¿Rusia o terrorismo?: Moscú reta a Occidente a definir su enemigo


El ministro de Defensa de Rusia, Serguei Shoigu.

El ministro ruso de Defensa, Serguei Shoigu, pide a EE.UU. y sus aliados definir si quieren luchar contra el terrorismo en Siria o contra Rusia.

“Es la forma como nuestros colegas occidentales entienden la lucha contra el terrorismo en Siria. Es hora de que nuestros colegas occidentales definan para sí contra quién combaten en realidad, contra los terroristas o contra Rusia”, afirmó el lunes Shoigu.

En una rueda de prensa celebrada en Moscú, capital rusa, cuestionó también que “¿Será que han olvidado quienes asesinaron a inocentes en los atentados terroristas de Bélgica, Francia, Egipto, Irak y otros países?”.

Con respecto al envío de los buques de guerra rusos a las costas sirias en el Mediterráneo, Shoigu expresó la gran sorpresa que les causó la posición de “ciertos países bajo presión de EE.UU. y de la Organización del Tratado del Atlántico del Norte (OTAN) que prohibieron abiertamente la entrada de nuestros buques en sus puertos”, mientras Rusia no les supone amenaza alguna.

Tras enfatizar que dicha negativa no incidió en el cumplimiento de la misión, destacó que probablemente ese es el modo en que “nuestros socios conciben su aporte a la lucha contra el terrorismo internacional en Siria”.

A continuación, indicó la suspensión indefinida de los diálogos de paz sobre Siria entre Moscú y Washington: “Las perspectivas del inicio del proceso político y el retorno del pueblo sirio a la vida en paz se aplazan por un periodo indeterminado”, consideró.

En tanto, el titular de la Defensa rusa calificó de imprescindible actuar conjuntamente “en vez de meter un palo entre las ruedas de los socios” para poder derrotar a los terroristas en Siria.

Al final de sus afirmaciones, denunció la guerra desigual en Alepo, norte de Siria, y la muerte de la población civil en los ataques terroristas.

Todo esto, explicó, tiene lugar a pesar de que desde el pasado 18 de octubre Rusia y Siria han suspendido los ataques aéreos sobre Alepo con el fin de dar paso a una pausa humanitaria para permitir a los civiles y milicianos abandonar la urbe.

tas/rha/rba/HispanTv

Las fuerzas iraquíes irrumpen en el 'corazón del califato' del Estado Islámico en Irak


Las fuerzas iraquíes afirman haber liberado una parte del barrio de Kukyeli, considerado como la 'puerta' de Mosul.

Unidades de las fuerzas iraquíes han entrado en Mosul, considerado el 'corazón' del autoproclamado califato del Estado Islámico en Irak. De acuerdo con un corresponsal de BBC, los yihadistas resisten ferozmente a la ofensiva.

El ingreso se ha realizado desde la dirección este y actualmente se están librando combates con los terroristas ―que atacan a los militares iraquíes con granadas propulsadas por cohete y armas pequeñas― en el barrio de Kukyeli. La agencia EFE reporta, citando al jefe de las fuerzas antiterroristas iraquíes Abdelgani al Asadi, que ya ha sido liberada una parte del barrio considerado como la 'puerta' de Mosul.

Asimismo, las fuerzas iraquíes afirman haber tomado el control del edifico que alberga la televisión estatal.

Los militares se encuentran a 800 metros del distrito más central, Karama. Sami al-Aridi, mayor general de las fuerzas especiales iraquíes, afirmó a AP que el EI no solo está luchando, sino que también "ha construido muros de hormigón para bloquear el barrio de Karama y el avance de las tropas".

Se trata de la primera vez que las tropas iraquíes ingresan a Mosul en más de dos años. La urbe fue invadida por el EI en junio de 2014 y allí autoproclamaron su califato. Desde el 17 de octubre, las fuerzas iraquíes y las milicias kurdas, apoyadas por la aviación de la coalición liderada por EE.UU., llevan a cabo una operación a gran escala con el fin de arrebatarles la estratégica ciudad a los yihadistas.

Actualidad RT

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Terroristas en Alepo están usando armas extranjeras


Los grupos terroristas en Alepo están usando armas extranjeras recién suministradas en su contraofensiva contra el Ejército Sirio y sus aliados.

Ahrar al-Sham, designada como organización terrorista por varios países, disponen de los lanza cohetes anti tanques turcos HAR-66, variante de los M72 LAW de fabricación norteamericana.

El jueves, los grupos terroristas lanzaron una ofensiva contra el Ejército Sirio y aliados en Alepo. La comunicación móvil y las conexiones de internet dejaron de funcionar por el uso de medios de guerra electrónica.


A principios de este mes, un terrorista confirmó a la agencia de noticias Reuters que había recibido artillería de cohetes Grad en cantidades "excelentes". Según el informe, estados extranjeros en un centro de coordinación respaldado por Estados Unidos con sede en Turquía, han aprobado y facilitado la transferencia de los sistemas de misiles BM-21. Los cohetes no guiados de 122 mm están equipados con una ojiva explosiva de alto poder explosivo y de fragmentación, tienen un rango de entre 22 y 40 kilómetros de alcance.

Grupos terroristas apoyados desde el extranjero, incluyendo Ahrar al Sham (aliado de Estados Unidos), han incrementado los bombardeos y los disparos de cohetes sobre la ciudad en los últimos días, sobre todo contra corredores especiales designados para el paso seguro de los civiles y terroristas que se han rendido.

El M72 LAW (Light Anti-Tank Weapon) es un lanzador de un sólo disparo, portátil y antitanque, sigue siendo utilizado por el ejército de Estados Unidos. Su variante turca, el HAR-66, es una copia del arma con características de seguridad mejoradas.

En mayo de 2016, los EE.UU., Gran Bretaña, Francia y Ucrania bloquearon la propuesta rusa en las Naciones Unidas que consistía en incluir en la lista negra de grupos terroristas a Ahrar al-Sham.

Síria Vencerá