sábado, 24 de setembro de 2016

Os idiotas do anticubanismo


Fernando Brito - Blog Tijolaco

Os nossos “coxinhas” imbecis – se me perdoam o pleonasmo – que “denunciaram” o governo Lula por ter financiado parte das obras do porto de Mariel, em Cuba, deveriam ler a reportágem da Folha, hoje, reproduzindo a agência alemã Deutsche Welle:

Chefes de governo chinês e japonês visitam Havana para tratar de economia e comércio. Eles querem conquistar posição na ilha, antes que o bloqueio americano seja suspenso e empresas dos EUA se instalem no mercado cubano. Cuba está em alta. Depois da presença do presidente iraniano, Hassan Rohani, no início desta semana em Havana, será a vez dos primeiros-ministros do Japão e da China visitarem a ilha caribenha —sinal de um interesse crescente das grandes potências asiáticas por Cuba.Nesta quinta-feira (22), Shinzo Abe inicia a primeira visita de um chefe de governo japonês a Cuba, abrindo um novo capítulo nas relações bilaterais, existentes desde 1929. Em maio do ano passado, o ministro do Exterior do Japão, Fumio Kishida, já havia visitado a ilha, pouco depois que EUA e Cuba deram início à política de aproximação.

E não é apenas pelo mercado cubano, é porque Mariel será uma plataforma de montagem e reexportação de produtos para os EUA, distantes apenas 150 km.

O Brasil estava numa posição vantajosíssima para abocanhar estes negócios.

Estava.

Porque acabaram criando um mal-estar estúpido e nem querendo – e Serra não quer – vamos acabar com uma presença ridícula naquele pólo de negócios.

Vamos, literalmente, fazer papel de patos.Quem tem os olhos fechadinhos é a turma da Avenida Paulista.

WP: EUA utilizam armas químicas proibidas no Iraque


Os militares dos EUA confirmam o uso de fósforo branco nas operações contra o Daesh, mas não revelam o objetivo concreto destas ações, comunica o jornal Washington Post.

A conclusão do uso das armas químicas com fósforo branco foi feita com base das fotos publicadas num dos sites do ministério da Defesa dos EUA, onde são mostradas bombas de fumaça com o elemento M825A1.

Os atores do artigo publicado pelo Washington Post apontam que só uma bomba pode criar uma cortina de fumo que pode se manter até dez minutos.

"As forças da coalizão estão usando estas bombas cuidadamente, e sempre em conformidade com a Lei do conflito armado. M825A1 são utilizadas nas áreas onde não há população civil, e nunca contra forças do inimigo", disse o representante da coalizão liderada pelos EUA. Segundo ele, o fósforo branco é utilizado para criar fumaça e sinalizar.

Entretanto, segundo outro representante da coalizão, os EUA estão assegurando todas as normas para não prejudicar os civis na região.

"Os militares dos EUA estão tomando todas as medidas de segurança necessárias para minimizar o risco de ferimentos ocasionais entre civis e dano para objetos pacíficos", comentou o representante da coalizão, coronel John Dorrian. Segundo ele, as fotos foram feitas durante a operação da coalizão internacional no norte do Iraque. Mas ele não conseguiu comentar a questão sobre a possibilidade do uso de armas químicas contra civis.

Os representantes do Pentágono tiveram dificuldades em responder acerca da frequência de utilização das armas químicas na região.

Sputniknews

Cegueira política dos EUA na Coreia


Com o recente teste da explosão da ogiva nuclear realizada pela RPDC se tornou mais evidente a cegueira política dos Estados Unidos.

Até esta data o império norte-americano não reconheceu a posse de armas nucleares deste país asiático, mantendo uma política que nega sua posição estratégica como possuidor de artefatos nucleares.

Em um artigo intitulado “Frente à realidade nuclear da Coreia do Norte” publicado em um número recente da revista semanal de uma companhia de informação estadunidense, um especialista titular em assuntos estratégicos da Ásia/Pacífico manifestou que adotar uma resolução que não reconhece o fato da capacidade nuclear da Coreia não poderia ser uma estratégia praticável e que esta era a razão pela qual a Administração norte-americana tenha sofrido fracassos na solução do problema nuclear coreano ao longo de 20 anos. Um investigador do Instituto Cato dos Estados Unidos expressou em seu trabalho publicado no The Washington Post que aos EUA custaria muito opor-se a que a Coreia possua armas nucleares e que era preciso que o próximo presidente opte por outra política que tire as mãos do complicado problema da Península Coreana e acrescentou dados e fatos que o confirmam.

A RPDC declarou em fevereiro de 2005 sua posse de armas nucleares em resposta à ameaça nuclear estadunidense e desde então destinou grandes esforços ao fortalecimento do seu armamento nuclear até chegar a ser uma das seis potências com bombas de hidrogênio. O exitoso teste da explosão de ogivas nucleares lhe permite produzir diferentes tipos de ogivas atômicas ligeiras e de pequeno tamanho na quantidade que necessita.

Isto é produto da anacrônica política de hostilidade e ameaça nuclear contra a Coreia a qual os Estados Unidos recorrem persistindo em sua negação das armas nucleares coreanas. Se os EUA seguem fechando os olhos ante a realidade e não opta decididamente por abandonar sua velha política de inimizade contra a RPDC, esta reforçará mais seu arsenal nuclear em quantidade e qualidade.

Até onde os Estados Unidos irão com os olhos fechados?

Lucas Medina no blog Solidariedade a Coreia Popular

Ejército sirio libera norte de Alepo de manos terroristas


El Ejército sirio ha recuperado este sábado el control del campo norteño de la ciudad de Alepo, noroeste del suelo sirio, controlada por los grupos terroristas.

El avance de las tropas sirias ha sido confirmado por el llamado Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH), que monitoera el conflicto, una fuente de los grupos armados y el canal de televisión estatal, Al-Ikhbariya.

La recuperación de la base de Handarat es resultado del intenso y continuo bombardeo por parte de las fuerzas sirias y rusas, reza el informe de OSDH.

En los últimos días, el Ejército sirio ha realizado una campaña de ataques aéreos contra las posiciones de los grupos terroristas en Alepo, después de que la Comandancia de las Operaciones Militares del Ejército sirio anunciara el jueves el inicio de las ofensivas en los barrios orientales alepinos controlados por los terroristas y pidiera a los civiles que se mantengan alejados de "las posiciones de los grupos terroristas".

Horas antes, las tropas sirias y los combatientes del Movimiento de la Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) dieron inicio a una ofensiva terrestre para arrebatar a la coalición terrorista de Yeis al-Fath la parte sureña de Alepo.


Este mismo sábado, fuentes vinculadas a los grupos armados informaron de una nueva ola de ataques aéreos lanzados por cazas sirios. "Desafortunadamente, continúan. Los aviones están ahora en el cielo", ha señalado el llamado OSDH.

La nueva escalada de enfrentamientos entre las tropas gubernamentales sirias y las fuerzas extremistas coincide con el fracaso de los intentos de Rusia y EE.UU. por reavivar la tregua, que solo estuvo en vigor una semana hasta el pasado lunes, cuando el Ejército sirio anunció su fin, a raíz de múltiples infracciones del alto el fuego por parte de grupos armados ilegales.

mjs/ncl/msf/HispanTv

Erdogan: Armas que EEUU envía a Siria acaban en manos de Daesh


El presidente de Turquía, Recep Tayyip Erdogan, ofrece un discurso ante la Asamblea General de Naciones Unidas, 20 de septiembre de 2016.

El presidente de Turquía advirtió de que buena parte de las armas enviadas por EE.UU. a las fuerzas kurdas en Siria acaba en manos del grupo terrorista EIIL.

En una intervención ante un foro en Nueva York (EE.UU.), Recep Tayyip Erdogan reveló que en los últimos días dos aviones cargados con armas destinadas a los combatientes kurdos aterrizaron en la ciudad norteña siria de Kobani.

Pero la mitad de estas armas, denunció el mandatario turco, acabaron de inmediato en manos de EIIL (Daesh, en árabe) y, la otra, fue capturada por la formación kurdo-siria del Partido de la Unión Democrática.

“Anteriormente le hemos advertido a Barack Obama (presidente de EE.UU.) de una situación parecida, pero no conseguimos convencerle. Ahora, desgraciadamente, ellos están jugando a lo mismo. Esto se traducirá en resultados concretos, contribuirá al derramamiento de sangre”, afirmó Erdogan, según informó el viernes la agencia oficial Anadolu.

El mandatario turco también indicó que, en una reunión sostenida al margen de la 71ª sesión de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), abordó el tema de la entrega de armas con el vicepresidente estadounidense, Joe Biden, sin embargo, agregó que el número dos de la Casa Blanca le había dicho que no estaba al tanto del asunto.

El diario estadounidense The New York Times reveló el miércoles que la “Administración de Obama está considerando armar directamente a los kurdos que combaten al EIIL, lo que supone “un importante cambio de política que podría acelerar la ofensiva contra el grupo terrorista”, si bien, intensificará las críticas de Turquía.

En reacción al informe del diario neoyorquino, el primer ministro turco, Binali Yildirim, tachó de “deplorable” el envío de armas estadounidenses a las fuerzas kurdas en Siria.

Ankara cataloga como “terrorista” a las milicia de YPG, que tiene bajo su poder la mayor parte de la frontera norteña de Siria con Turquía, mientras Washington apoya a la guerrilla kurda, la que considera su mayor socio en la lucha contra Daesh en Siria.

“Si creen que podrían acabar con Daesh, apoyando a YPG (las Unidades de Protección del Pueblo Kurdo) y PYD (el Partido de la Unión Democrática), están equivocados, puesto que ellos también constituyen un grupo terrorista”, recalcó Erdogan.

mjs/ncl/msf/HispanTv

Lavrov en la ONU: "En el siglo XXI es indecente adoctrinar y acabar con millones de vidas"


Mirar: www.youtube.com/watch?v=-A2rBLGkzo0

El ministro ruso de Exteriores, Serguéi Lavrov, ha intervenido este viernes en el debate general de la Asamblea General de la ONU.

"Por desgracia, entre las élites políticas de varios países occidentales han arraigado profundamente las ideas de supremacía, excepcionalidad y defensa de los intereses propios por todos los medios posibles en detrimento del desarrollo de una cooperación justa y equitativa", ha lamentado el canciller ruso en su intervención.

La sangrienta crisis en Oriente Medio es un ejemplo que muestra a qué lleva "la arrogancia y la fe en lo impecable de la acción propia" y "las decisiones unilaterales e imprudentes para resolver los conflictos más complejos", ha lamentado Lavrov. La consecuencia, ha advertido el canciller ruso, es "el fracaso del fundamento de la estabilidad mundial".

"Ha llegado la hora de aprender las lecciones y no dejar a Siria avanzar hacia la catástrofe", ha afirmado recordando el papel beneficioso que jugó la operación militar rusa en este país, que permitió evitar su descomposición bajo la ofensiva de terroristas. Esta, ha recordado, permitió evitar la descomposición siria por la ofensiva de los terroristas.

"Es imprescindible investigar imparcialmente los ocurrido en Deir Ezzor y Alepo"

Gracias a Rusia se formó el Grupo Internacional de Apoyo a Siria para llevar a cabo un proceso político de reconstrucción de Siria en el que participen inclusivamente todos los grupos étnicos y confesiones, ha recordado el jefe de la diplomacia rusa. Una idea plasmada en los recientes acuerdos alcanzados entre los dos copresidentes del Grupo, Rusia y EE.UU.

"Ahora es imprescindible no permitir que fracasen los acuerdos alcanzados e investigar objetiva e imparcialmente los incidentes registrados en Deir Ezzor y Alepo, los cuales los socavan", ha insistido.

"Es imperativo cumplir con la demanda del Consejo de Seguridad de la ONU sobre la necesidad de deslindar la oposición moderada de los terroristas, y en particular responsabilidad sobre ello corresponde a EE.UU. y a la coalición internacional que lidera", ha destacado.

Es inadmisible demorar el inicio de las negociaciones

"Es inadmisible demorar el inicio de las negociaciones entre las partes del conflicto sirio sin condiciones previas, algo que coincide con la resolución 2254 del Consejo de Seguridad de la ONU", ha afirmado Lavrov al criticar la actitud de algunos grupos opositores.

A su juicio, "el claro sabotaje del proceso político por ciertos representantes de grupos de la oposición en el extranjero tolerado por sus patrocinadores afecta negativamente a la reputación de la ONU y hace pensar que su objetivo verdadero es crear un pretexto para cambiar el régimen".

Lavrov ha señalado que otro país, Ucrania, ya ha sido víctima de este tipo de "juegos", ya que su desarrollo ha sido socavado por un golpe inconstitucional y el rechazo de las nuevas autoridades del cumplimiento de los acuerdo de Minsk.

"Solo cumpliendo honestamente todos los acuerdos" se puede crear en la región de Europa y el Atlántico un espacio seguro y de "cooperación para el beneficio mutuo". "Ni la OTAN ni la UE pueden sustituir la verdadera unión de esfuerzos colectivos para beneficio mutuo, sin perdedores y ganadores", ha afirmado.

"No podemos guiarnos por la distopía de Orwell"

"En el mundo contemporáneo no podemos guiarnos con la filosofía de los antihéroes de la distopía de George Orwell en 'Rebelión en la granja', donde todos son iguales pero algunos son 'más iguales' que otros", ha continuado el canciller ruso.

"En el siglo XXI es simplemente indecente adoctrinar a los demás, reservándose para sí mismo el derecho de usar el dopaje, aventuras unilaterales esacapando de la ONU y experimentos geopolíticos que cuestan millones de vidas", ha insistido.

Lavrov ha recordado que en el año del 70.º aniversario del Tribunal de Núremberg es especialmente inadmisible "usar como pretexto la libertad de expresión y de reunión pacífica" para hacer la vista gorda a los "movimientos radicales que predican la ideología nazi" en referencia a Ucrania, donde veneran a las veteranas Escuadras de Defensa.

En un futuro justo no hay lugar para hegemonía

"En un futuro justo, donde los pueblos eligen solos los caminos de desarrollo no hay lugar para hegemonía", ha recordado, al tiempo que ha insistido en la necesidad de aprender a respetar la diversidad del mundo.

"Respetar el principio de igualdad soberana de los Estados y la no involucración en sus asuntos internos debe ser el criterio de la integridad y la legitimidad de cualquier miembro de la comunidad mundial, especialmente si pretende ocupar las posiciones privilegiadas en asuntos internacionales", ha insistido.

Sin el rechazo de la filosofía de la exclusividad y la permisividad no habrá éxito

"Sin el rechazo de la filosofía de la exclusividad y la permisividad no se puede esperar el éxito en la resolución de tareas globales como la lucha contra el terrorismo internacional, la proliferación de armas de destrucción masiva y otras amenazas transfronterizas".

"No hay lugar para los doble estándares en la lucha contra el terrorismo, ya que son necesarios esfuerzos conjuntos universales", ha insistido. "Las tragedias de Irak, Libia, Yemen y Siria convencen de la necesidad de dejar los intentos de usar a los extremistas para alcanzar objetivos geopolíticos", ha insistido.

Rusia está preparando, ha anunciado Lavrov, el texto de una resolución al respecto para evitar la proliferación del terrorismo entre los jóvenes.

El jefe de la diplomacia rusa ha destacado la preocupación y los esfuerzos de Rusia en materia de no proliferación de armas nucleares, químicas o biológicas entre otras.

"La OTAN ha perjudicado el control de armas en Europa"

"Los países de la OTAN han llevado a un callejón sin salida el régimen del control sobre las armas convencionales en Europa y nuestros intentos de salvarlo fueron rechazados por una rígida oposición ideológica", ha lamentado.

Lavrov ha recordado que Corea del Norte debe terminar sus pruebas nucleares y de misiles.

Al mismo tiempo, Lavrov ha hecho hincapié en que otros países no pueden usar estas acciones de Pionyang para la militarización de la región y en que EE.UU. no aproveche para desplegar en ella un nuevo escudo global antimisiles.

"Todas las partes deben evitar más escaladas de tensión e iniciar el camino de resolución diplomática del problema nuclear de la Península coreana a través de la reanudación de las negociaciones entre seis países".

El diálogo en el Asia Pacífico

En este sentido, Lavrov ha invitado a otros países a unirse al diálogo en la región de Asia Pacífico.

Las alianzas económicas que se están forjando entre Rusia y otros países de la región "tienen carácter abierto" y "base en las normas y principios de la Organización Mundial del Comercio", a diferencia de otros proyectos de bloques comerciales que amenazan con "socavar la integridad del sistema del comercio internacional", ha afirmado.

Actualidad RT

Siria, caramelos, demagogos y condenados



Amy Goodman y Denis Moynihan - Democracy Now

El transatlántico MS St. Louis era un buque de pasajeros alemán cuya travesía más famosa pasó a conocerse como “El viaje de los condenados”. Era la primavera de 1939 y 908 refugiados alemanes judíos partieron con destino a Cuba escapando de los nazis. Sin embargo, solo se permitió desembarcar a 22 de los pasajeros judíos. Organizaciones de ayuda humanitaria solicitaron al entonces presidente de Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, y al Gobierno de Canadá que aceptaran a los refugiados. Ambos hicieron oídos sordos a la solicitud y el buque retornó a Europa. Cientos de los refugiados repatriados murieron en el Holocausto. La negativa del Gobierno estadounidense a aceptarlos sigue siendo una mancha oscura en nuestra historia. Lamentablemente, el actual accionar del Gobierno de Estados Unidos con relación al reasentamiento de refugiados sugiere que la historia se podría estar repitiendo.

La cifra total de personas que se ven obligadas a desplazarse hoy en día es impactante. Se trata del mayor flujo de refugiados registrado desde la Segunda Guerra Mundial. Según la Oficina del Alto Comisionado de Naciones Unidas para los Refugiados (ACNUR), existen en la actualidad 65,3 millones de desplazados por la fuerza en el mundo. A un tercio de ellos, 21,3 millones, se los considera refugiados y casi la mitad de ellos proviene de solo tres países: Somalia, Afganistán y Siria. Cinco millones de personas han huido de Siria y más de seis millones se han visto obligados a desplazarse dentro del país. Se estima que en estos cinco años de guerra civil en Siria han muerto más de 400.000 personas. Por otra parte, la destructiva guerra que se libra en Yemen ha obligado a más de tres millones de personas a huir de sus hogares. La ACNUR prevé que 2016 será el año en que se registrarán más muertes de migrantes que intentan cruzar el Mar Mediterráneo. Oxfam proporciona otra cifra estadística clave: “Los seis países más ricos del mundo [Estados Unidos, China, Japón, Alemania, Francia y Reino Unido], que representan más de la mitad de la economía mundial, reciben a menos del 9% de los refugiados del mundo, mientras que países y territorios más pobres asumen la mayor parte de esa responsabilidad”.

Es en este contexto que Naciones Unidas convocó a la primera cumbre de alto nivel sobre refugiados esta semana, en el marco de la Asamblea General anual de la ONU, celebrada en la ciudad de Nueva York. El presidente Barack Obama mantuvo posteriormente otra cumbre sobre el mismo tema. Antes del comienzo de la misma, se conoció la noticia de que había sido atacado un convoy de ayuda humanitaria que se dirigía a la arrasada ciudad de Alepo, Siria, donde se esperaba esa ayuda con desesperación. El convoy fue blanco de un ataque aéreo que Estados Unidos atribuye a Rusia, pero que Rusia niega haber llevado a cabo. Antes del ataque, el sábado, un frágil alto el fuego acordado en Ginebra la semana anterior se desplomó cuando Estados Unidos atacó y provocó la muerte de miembros de las fuerzas armadas sirias en un incidente al que el Pentágono calificó como un “error”.

Para sorpresa de muchos, Estados Unidos jugó el rol de saboteador en Naciones Unidas y logró que se modificara el texto de una declaración no vinculante que habría prohibido expresamente la detención de menores refugiados. En lugar de ello, el texto actual dice que los refugiados menores de edad serán enviados a prisión “solo como una medida de último recurso y por el menor período de tiempo posible”. Díganle eso a Estefany Adriana Méndez, de dieciséis años de edad, que se encuentra detenida en el Centro de Detención Familiar del Condado de Berks, una cárcel para familias inmigrantes ubicada en Pensilvania. La adolescente originaria de El Salvador dijo al ser entrevistada por “Democracy Now!”: “La verdad, a todos los que estamos acá, a todos los niños que estamos acá, e incluso a las madres, nos deja una experiencia horrible estar en detención, porque más de un año no es justo para un niño estar encarcelado sin haber cometido ningún delito”.

Mientras se desarrollaba la cumbre de la ONU sobre los refugiados, el hijo de Donald Trump, Donald Jr., publicó en Twitter: “Si tuviera un frasco lleno de caramelos Skittles y te dijera que solo tres de ellos te podrían matar, ¿tomarías un puñado? Así es nuestro problema con los refugiados sirios”. La compañía propietaria de Skittles, Wrigley, respondió: “Los Skittles son caramelos. Los refugiados son personas. Consideramos que la analogía no es apropiada”.

El sufrimiento de los refugiados no es broma para Manfred Lindenbaum, quien asistió a la cumbre de la ONU como observador. Lindenbaum, un octogenario lleno de vida, fue refugiado cuando tenía seis años de edad. Al igual que quienes realizaron el viaje de los condenados, era un alemán judío. En 1939, él y su hermano huyeron de Polonia a Inglaterra en uno de los famosos transportes de niños, días antes de la invasión nazi. Lindenbaum recordó en declaraciones para Democracy Now!: “Estados Unidos dijo en ese momento que no aceptaba a niños judíos. A último momento, cuando el Ejército alemán estaba a punto de invadir, algunos centenares de niños abordamos un buque de guerra polaco. Y así es como mi hermano y yo llegamos a Inglaterra. A mi hermana no le permitieron subir. Tenía catorce años de edad. Como consecuencia, fue asesinada junto al resto de mi familia”.

El filósofo George Santayana redactó hace más de 100 años: “Aquellos que no pueden recordar el pasado están condenados a repetirlo”. Entre el discurso plagado de odio de los Trump y las dañinas políticas sobre refugiados de Obama penden las vidas de millones de personas. Esperemos que la razón y la compasión prevalezcan ante la xenofobia y el odio.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

As três infâmias da Operação Lava Jato


A cidadania e o que resta de consciência jurídica neste país macunaímico, foram agredidos por três infâmias desde sempre anunciadas, como a morte de Santiago Nasar que Gabriel Garcia Márquez tornou simbólica em sua novela genial: a anunciada denúncia dos procuradores contra Lula, sua anunciada recepção por um juiz irrecuperavelmente suspeito e, finalmente, o esperado despacho do presidente do Senado Federal, condenando ao arquivo das peças mortas dois pedidos de impeachment interpostos contra o inefável ministro Gilmar Mendes.

Sabia-se, sabiam o céu e a terra, que os jovens aprendizes de Torquemada denunciariam Lula, como tudo farão para vê-lo atrás das grades, independentemente de provas, independentemente da ordem jurídica, ferida, agredida, desmoralizada dias após dia.

Denunciariam porque, para a consolidação do golpe (um golpe em processo) é preciso liquidar, no mais rigoroso sentido da palavra, o ex-presidente, que insiste em manter-se à tona; sabíamos, sabiam até as pedras de mármore do STF, que o juiz Sérgio Moro aceitaria a denúncia.

Sem precisar lê-la (aceitaria mesmo antes de recebe-la), pois essa era sua missão (como é amanhã a de condenar, com provas ou sem provas) em todo esse processo ignominioso, que ficará em nossa História como ficaram para sempre, paradigmas do horror policial-judicial, os processos stalinistas contra os dissidentes soviéticos, como ficaram as perseguições e a violência do macarthismo nos EUA (apoiado no Congresso e aplaudido pela mídia), assim como já faz parte da má história do Judiciário brasileiro a condenação, pelo STF, de Olga Benário à deportação e sabidamente às câmeras de gás da Alemanha nazista.

Todas elas barbaridades perpetradas ‘com amparo da lei’, como o golpe do impeachment, pois o formalismo jurídico jamais foi instrumento de defesa dos direitos individuais, da democracia ou das liberdades. Ao contrario, é frequentemente usado como instrumento de opressão, manipulado pelos senhores da vez.

O celebrado juiz Sérgio Moro (que se julga ‘eleito pelo Senhor’) atua, em um mesmo processo, a um só tempo, como policial, investigador, promotor e julgador, o que, além de injusto para com o acusado, todo e qualquer acusado, viola tanto a legislação processual quanto a garantia constitucional de processo justo.

Não há que se falar em processo justo (e muitos menos legal) se o juiz é injusto. É a hora de repetir, com a ministra Cármen Lúcia, o seu discurso de posse no Supremo Tribunal Federal: “Há de se reconhecer que o cidadão não há de estar satisfeito, hoje, com o Poder Judiciário”. Não, não pode estar satisfeito. Não sei, porém, se nossas insatisfações têm a mesma raiz.


Convicção formada

Os juízes do Tribunal de Segurança do Estado Novo e os juízes das auditorias militares e do Superior Tribunal Militar da ditadura implantada em 1964, que condenaram centenas de resistentes, não precisaram de ‘provas’; como aos promotores de hoje, bastava-lhes naqueles tempos a mera a ‘convicção’.

Chegavam todos para as sessões com seus votos prontos, convicção firmada.

O resto, era simplesmente a liturgia. Também não precisavam de provas – elas seriam obtidas na tortura – os sicários que atuavam nos porões da ditadura, em dependências das três forças e de todas as polícias estaduais, condenando, para depois julgar, suas vítimas. Eles também se julgavam ‘eleitos’ para a santa missão de ‘livrar o Brasil do comunismo materialista’.

A regra dos Estados autoritários, aqui e agora, como em toda a parte e em todos os tempos, rotineiramente com a conivência ou mesmo a participação do Poder Judiciário, como hoje, é sempre a mesma: escolhe-se o inimigo (e a escolha já implica condenação), decidem-se as penas e depois, ‘julga-se’.

Quem viveu os ‘anos de chumbo’, quem frequentou uma auditoria militar, quem assistiu a uma só sessão do STM sabe de que estou falando.

No caso de Lula, a condenação anunciada (e sabe-se que será condenado pelo juiz Moro, independentemente de sua defesa e da existência ou não de provas) é apenas instrumental, contingente, pois o grande objetivo é a condenação na segunda instância (o Tribunal Regional Federal), já anunciada pela Folha de S. Paulo do último dia 21, para, assim, alcançada a penalidade da Lei da Ficha Limpa, inviabilizar sua eventual candidatura em 2018, no que jogam todas as forças conservadoras deste país.

O resto é filigrana, ou, em bom português, ‘conversa para boi dormir’, a que se dedicarão procuradores, juízes e os colunistas da grande imprensa.

Os novos agentes da velha ordem são movidos pela mesma convicção de que se sentiam possuídos os juízes da Santa Inquisição que condenaram Giordano Bruno.

Messiânicos, se atribuem a tarefa, ditada pelos céus, de ‘limpar’ o país da corrupção, e assim, auto escolhidos cruzados modernos, partem para massacrar os ímpios e os hereges e o que fizerem será sempre justo porque terão agido, em nome de Deus.

Cumprindo sua parte num roteiro pré-elaborado, o senador pelas Alagoas (que já nos deu o velho Teotônio Vilela e nos dá insistentemente Fernando Collor), leu, balbuciante, claudicante, o texto tatibate que lhe escreveram, para declarar, sem jamais justificar, o não conhecimento de duas petições justificadas e fundamentadas, firmadas por uma dúzia de juristas brasileiros e eminentes professores de direito constitucional, contra o ministro Gilmar Mendes.

Como todo o país sabe, sabe todo o Senado, sabem todos os ministros do STF e do TSE, sabem todos os viventes e até o reino mineral, a atuação judicante desse ministro está comprometida pela sua clara, ostensiva, evidente, inegável filiação partidária, filiação que não precisa de assinatura de ficha na secretaria do PSDB, pois se consagra na comunhão fática, programática, eleitoral e ideológica.

Enfim, na comunhão de interesses.

Essa atuação facciosa, além de jamais negada pelo ministro, foi, exaustiva e documentalmente, demonstrada nas duas peças que o presidente do Senado desconheceu, sem precisar ler, repito, pois rejeitá-las era seu compromisso de vida ou de morte.

Aliás, a rejeição foi previamente anunciada, já antes mesmo do ingresso das peças jurídicas.

E como poderia o senador Renan Calheiros dar provimento a esse pedido de sincera defesa da magistratura, se tem sob seus ombros algo como nove inquéritos e alguns processos já com denúncia, os quais, em função do foro privilegiado a que faz jus, serão jugados pelo STF, onde pontifica seu protegido-protetor?

Também não podia, ainda por força de suas circunstâncias pessoais de eventual réu, arguir sua própria suspeição em face de processo que poderia atingir um de seus prováveis julgadores. Não, não podia, pois, cabia-lhe, era sua parte indescartável nesse jogo de cartas marcadas, tão-só deter no nascedouro qualquer ameaça à judicatura política de Gilmar Mendes.

Desta feita, Renan Calheiros não enganou. Procurado para marcar data e hora para o ingresso de uma das petições, negou-se a receber seus autores. Indicando-lhes o protocolo do Senado, antecipou, de logo, que determinaria o arquivamento do pedido, como já o fizera, aliás, com cinco outros.

A justificativa, comentam seus colegas no cafezinho do Senado, seriam os muitos favores por ele devidos ao ministro. Agora, talvez, possa dizer, em seu proveito, que a recíproca é verdadeira.

À solta, com a imprensa a reverberar suas declarações, entidades de classe de toda ordem a chamá-lo para palestras sobre tudo, em meio às suas viagens durante a semana de trabalho (que tempo lhe sobra para a judicatura em dois tribunais superiores?), o ministro moureja para que o julgamento do pedido de impugnação das contas da chapa Dilma-Temer, que pode levar à cassação do vice feito presidente, não prospere. No caso, as atribuições ou tratativas do magistrado são várias.

Uma ele já anunciou e reanunciou em suas sucessivas entrevistas; separar a campanha de Dilma daquela de seu lamentável vice, salvando este dos efeitos da cassação da chapa na qual foi eleito sem fazer campanha própria e sem ser votado. Por resguardo e segurança, trata, o ministro, agindo como líder político, de evitar que o processo prospere ou, pelo menos, que seja julgado ainda neste ano.

A razão é simples: nos termos da Constituição Federal (Art. 84) haverá eleição direta (e dela os donos do poder fogem como o diabo da cruz) se a vacância da presidência, no caso a cassação da chapa eleita em 2014, ocorrer antes do fim do mandato (1º de janeiro de 2017). Dando-se a vacância depois dessa data, a eleição do novo Presidente da República far-se-á por eleição indireta, ao encargo do Congresso.

Nessa eleição o PSDB, como demonstraram as votações do impeachment de Dilma Rousseff nas duas Casas, terá todas as condições de eleger um Aécio Neves qualquer, ou, quem sabe, repetindo 2015 nas eleições para a presidência da Câmara, um Eduardo Cunha qualquer. O ministro Gilmar está atento e maquinando.

Temer que se cuide, pois sua garantia vence no final do ano.

A militante periculosidade do juiz partidário se agrava com a cumulação do papel de ministro do STF com o de presidente do TSE, máxime em ano eleitoral.

Violência

Chega a notícia de mais uma arbitrariedade, violência e ilegalidade do sempre impune juiz Sérgio Moro, determinando, sem justificativa, a prisão, já relaxada, do ex-ministro Guido Mantega, apanhado em um hospital paulistano quando acompanhava a cirurgia de sua esposa, vitima de um câncer. Os tolos antes nele não acreditavam; hoje só os despidos de caráter podem negar a existência de um Estado autoritário sustentado por uma ‘ditadura constitucional’, a pior delas, a da toga.

Roberto Amaral

Brasil: Barbárie jurídica, golpe eleitoral e desobediência civil


JEFERSON MIOLA - Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial

O Estado de Direito no Brasil foi abastardado. Seria suicida desconhecer que o país está sob a égide de um regime autoritário, de exceção. Não é necessário haver o exercício de poder pelas forças armadas para caracterizar a excepcionalidade e o autoritarismo de um regime.

As instituições do Estado – Ministério Público e Polícia Federal – e um Poder de Estado –o Judiciário – foram manipuladas e capturadas por militantes partidários.

Investidos em cargos públicos, funcionários fardados e togados aparelham e direcionam fascistamente as instituições de Estado para o extermínio de adversários políticos – o PT, Lula e lideranças petistas.

O justiceiro Sérgio Moro exerce um poder tirânico. Ele é a Lei; é a ordem. Ele é o policial, o investigador, o acusador e, finalmente, é o julgador daqueles que ele próprio investiga, acusa, julga e condena. Ele é, enfim, a encarnação de um poder total, orwelliano e irrecorrível!

O sistema jurídico, a Rede Globo e grupos de mídia outorgaram perigosamente a Moro tal poder. O STF é mais que conivente com esta aberração totalitária. No atual estágio do golpe, já não resta uma única dúvida: a Suprema Corte está no vértice do regime de exceção – o papel de Pôncio Pilatos na farsa do impeachment da Presidente Dilma é clara evidência disso.

Conquistas civilizatórias e seculares da humanidade, como o devido processo legal, o ônus da prova para a acusação, o direito de defesa, a presunção da inocência e o princípio milenar in dubio pro reo [na dúvida, a favor do réu] foram sepultadas na masmorra de Curitiba com a absoluta condescendência do Poder Judiciário e com aplausos entusiásticos da mídia.

A prisão do ex-ministro Guido Mantega foi, sim, uma desumanidade, porque feita num hospital e no momento em que ele acompanhava a cirurgia da esposa gravemente enferma.

Mais além da desumanidade, que é um valor moral – e estes crápulas são imorais, e não se poderia esperar deles humanidade – a prisão do Mantega é a expressão duma grotesca barbárie jurídica; é a fotografia do regime de exceção vigente no Brasil.

Não havia nenhuma razão para prender Mantega. Para mandar prendê-lo, Moro espezinhou todos os princípios iluministas que norteiam uma sociedade civilizada e democrática: não houve intimação prévia, audiência judicial, acusação formal e exercício de defesa – apenas o mandato de prisão expedido pelo Ministério Público e aceito pelo tirano.

A revogação da prisão, determinada 5 horas depois pelo próprio tirano, é prova eloqüente de que Mantega jamais poderia ter sido preso, porque sua liberdade não oferecia risco de qualquer espécie e, menos ainda, ameaça à continuidade da investigação.

A violência do Moro contra Mantega segue o padrão de abusos perpetrados contra Lula em 4 de março [seqüestro para prendê-lo], em 16 de março [interceptação e divulgação ilegal de conversas telefônicas dele com a Presidente Dilma] e em 20 de setembro [acolhimento da denúncia dos procuradores contra ele, "vazia de provas e cheia de convicções"].

Por que Moro, o MP, a PF e o Judiciário perseguem obsessivamente Lula, o PT e petistas e não prendem imediatamente Eduardo Cunha e esposa, Jucá, Temer, Aécio, Sarney, Serra – todos multi-citados pelos delatores e denunciados por participarem na corrupção da Petrobrás, inclusive com valores e contas bancárias identificadas na Suíça e em outros paraísos fiscais?

Por que faltou convicção à Polícia Federal, ao Ministério Público e ao Judiciário diante da prova irrefutável do helicóptero carregado com 450 quilos de cocaína de propriedade de um senador amigo de Aécio Neves? Por que Moro devolveu o passaporte da esposa de Eduardo Cunha, notoriamente beneficiária de contas no exterior abastecidas com recursos roubados?

A resposta é simples. É porque o objetivo da Lava Jato não é combater a corrupção e o crime, mas sim aniquilar o PT e impedir Lula de ser o candidato vitorioso na eleição presidencial de 2018. O discurso do combate à corrupção é mero pretexto da oligarquia golpista para derrubar governos progressistas.

A Lava Jato foi planejada com inteligência estratégica para destruir Lula e o PT. Os ataques nas últimas semanas a Lula, e a Mantega neste dia 22 de setembro, fazem parte de um plano semiótico, pré-concebido, muito bem elaborado, e com alta significação simbólica, que visa danificar em definitivo a imagem do PT a 12 dias da eleição municipal.

Moro e seus comparsas fascistas da Lava Jato promoveram um novo golpe, desta vez um golpe eleitoral contra o PT. Querem prejudicar o desempenho das candidaturas do PT, como parte do seu plano maquiavélico de "acabar com a raça dos petistas". Está certíssimo Lula quando diz que a fase da Lava Jato de hoje deveria se chamar #bocadeurna.

A cada investida fascista, será amplificada a resistência democrática. O povo não silenciará e não se intimidará ante a violência fascista. Estes canalhas que atentam contra a democracia, contra o Estado de Direito e contra a Constituição, estão conscientemente assumindo que não encontrarão o silêncio e a subserviência, mas sim a desobediência civil.

A direita fascista está armando a insurgência democrática e popular que não só vai resistir, mas que vai derrotá-la, mais cedo que tarde. Os canalhas não terão trégua. A cada nova violência, haverá um salto mais elevado de consciência democrática.

Diante do atentado à democracia e ao Estado de Direito; diante de qualquer tirania, todas as formas de luta são legítimas, como a insubordinação para a garantia da democracia e a auto-defesa contra toda e qualquer forma de injustiça.

Posição do Comitê de Solidariedade à luta do Povo Palestino do RJ sobre as declarações do deputado do PSOL, Marcelo Freixo, a uma entidade sionista.


O Comitê de solidariedade à luta do Povo Palestino de Rio de Janeiro é uma organização de militantes internacionalistas unidos pelo objetivo comum de defender e divulgar a resistência das massas árabes, em particular do povo palestino, contra a estratégia de ocupação genocida do imperialismo sionista, condensada desde 1948 na ocupação israelita dos territórios palestinos e que segue no rastro dos interesses dos grandes monopólios no Mundo Árabe.

A posição pró-Israel dos partidos identificados com os interesses dos grandes monopólios e da oligarquia em nosso país não é nenhuma novidade para os internacionalistas. O problema é quando um candidato do campo da esquerda reproduz os mitos e dogmas sionistas como verdades puras e isentas , humanistas e acima de qualquer suspeita.

Lamentavelmente, esse é um fato recorrente quando se privilegia as regras do jogo eleitoral burguês. Por isso, não é um fato novo. No início do ano um deputado federal do PSOL em visita a Israel fez isso. Desta vez, estamos nos referindo à entrevista do candidato do PSOL à Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj), onde o candidato defende que sua posição “sobre Israel e ao conflito com a Palestina sempre foi de dois povos e dois Estados” e declara que deseja o crescimento do movimento de esquerda de Israel que pensa como ele. Mais afrente afirma “que não tem nenhum problema ter relações econômicas, ter as parcerias que possa ter...” com Israel. Disse se sentir incomodado com a queima dos símbolos da nação, em referência a queima de bandeiras de Israel por militantes, inclusive de seu próprio partido. Neste ponto, exalta o mito que tenta separar as políticas dos diferentes governos da natureza do Estado sionista.

Considerando que o sionismo através do velho discurso de vítima, com o apoio de todos os meios de comunicação de nosso país, tenta seduzir os mais desavisados sobre o tema, resolvemos ajudar a esclarecer que esse “conflito”, nas palavras do candidato do PSOL, é uma ocupação militar sangrenta e perversa que já dura 68 anos e que serve de uma espécie de cabeça de ponte, para usar um jargão militar, bem a propósito, a fim de ampliar o domínio dos grande monopólios imperialistas no Mundo Árabe.

“Na Palestina não existem condições objetivas, nem subjetivas para dois Estados: nem políticas, nem econômicas e nem geográficas. (...) Obviamente, não dizem isso aqueles cujo interesse é manter o status quo, ou seja, legitimar a ocupação sionista. Pensam assim:
“Proponho que até a próxima reunião da Assembleia geral da ONU haja um acordo que leve a criação de um novo membro da ONU, um Estado soberano independente Palestino que viva em paz com Israel” ( Presidente dos EUA Barack Obama).
“... apoio aos esforços pela criação do Estado palestino”.(Presidente da França Sarkozy ao Presidente Palestino Mahmoud Abbas)”.[1]


O discurso de dois Estados é exatamente isso... apenas um discurso que mantém um nível ideal de expectativas necessário aos interesses sionistas de seguir avançando impunimente na limpeza étnica de toda a Palestina histórica. Um discurso que precisa ser amplamente reproduzido para que tenha o efeito esperado, assim o estado de Israel perpetua sua política genocida sem ser questionado. A esquerda israelense, com raras exceções, faz isso.

O discurso da proposta de dois estados tem o propósito de dar legitimidade à ocupação militar e aos privilégios dos colonos, construídos sobre as casas, os corpos e o sangue dos palestinos; e sobretudo , esse discurso, aparentemente inofensivo ,retira dos refugiados o direito inalienável do retorno para sua terra, sua história. Mesmo que essa proposta fosse possível, o que não é, ela, mesmo apenas como discurso, cristaliza e naturaliza a injustiça histórica que significa a ocupação sionista nos territórios dos palestinos.

O povo palestino luta contra a política de genocídio e limpeza étnica com pedras nas mãos há 68 anos: Diariamente, tem que lidar com prisões de crianças; mais de 7 mil prisioneiros políticos, muitos sem acusação formal; torturas nas prisões; muro do apartheid; destruição de casas e bairros inteiros ; a posse militar seguida de destruição dos cemitérios milenares para construção de museus do holocausto; o tráfico de órgãos; uma juventude atingida por tiros que a deixam em cadeiras de roda; o bloqueio à Gaza; os efeitos das armas proibidas sobre a população; o racionamento de agua imposto ; o assassinato banalizado da juventude pelo exército de ocupação e outras tantas barbaridades . A realidade dos palestinos é muito dura e se assemelha, em alguns aspectos, a de nossa população negra das favelas! Claro, considerando que uma das diferenças é que lá na Palestina a legitimidade da violência está nas mãos do exército de Israel, um exército de ocupação.

“Assim como o ‘pinkwashing’, (técnica israelense de “lavar” seus crimes) o ‘whitewashing’ serve para “lavar” os crimes de Israel de “branco” e promover internacionalmente a entidade sionista como o único regime democrático do Oriente Médio ignorando Apartheid, limpeza étnica, racismo, colonialismo e o total genocídio da população indígena e da história palestina.”[2]
“O Estado judeu tem o controle absoluto sobre as doações humanitárias; a economia; tudo o que se produz e é comercializado pelos palestinos; o controle total da água consumida; da energia; dos combustíveis; do acesso aos remédios; do que os alunos devem aprender nas escolas; tem o controle total das estradas que cortam impiedosamente todo o território, criando verdadeiras malhas e redes entre as colônias judaicas que isolam e sufocam, cada vez mais, as aldeias palestinas em pontos minúsculos na rede sionista de estradas, onde somente pode circular os judeus e os tratores do Estado judeu que irão destruir mais uma aldeia para construção de uma nova colônia.

Qual desses pequenos fragmentos palestinos, bantustões ou guetos miseráveis se chamará Estado Palestino, sem direitos e totalmente dominado, controlado e exposto a violência do assassino exército de Israel? Qual devemos comemorar?”[3]

Nos últimos tempos, assistimos ao crescente número de crimes bárbaros contra as crianças palestinas. Para dar uma pequena mostra dessa afirmação, nos últimos 3 meses de 2015, 25 crianças palestinas foram assassinadas e 1.300 feridas. Neste informe da Unicef[4] não está o menino queimado vivo, nem as crianças baleadas esse ano, ou durante o ano de 2015 inteiro. Segundo dados oficiais ONU , no final de 2015, havia 422 crianças encarceradas nas bárbaras prisões israelenses. Crianças sendo submetidas a seções de tortura e assedio em prisões. Israel é o único estado do mundo que processa e condena crianças em tribunais militares, sem sequer assegurar-lhes um julgamento justo e com garantias.

Como pode ver, a historia nos mostra que a limpeza étnica, o roubo dos territórios e demais atrocidades, como por exemplo, o assassinato diário de seu povo e o foco contra as crianças e a juventude é uma política de Estado, não é de um ou outro governo. A esquerda lá não é só conivente ou coadjuvante nesta história criminosa, ela é também protagonista da histórica política genocida de Estado.

Então, como pode um candidato da esquerda defender uma parceria com um Estado teocrático cujo regime é de segregação racial, um apartheid que é, além disso, uma ocupação militar que mata cidadãos e crianças palestinas, que suja com sangue inocente a dignidade humana? Israel é tudo isso... candidato.

Atualmente, toma corpo no mundo o movimento mundial de boicote a Israel – Boicote, Desinvestimento e Sanção. O Parlamento Europeu realiza neste momento uma exposição de fotos dos crimes do regime israelense contra o povo palestino[5]. Alguns países romperam as relações comerciais e de parcerias com Israel. Vale a pena o candidato se inteirar para que não fique na contra mão do movimento de solidariedade internacionalista com a Palestina, considerado pela emergência política a causa da humanidade e vendida pelos meios de comunicação como um conflito sem grandes proporções entre vizinhos.

Convidamos o senhor a conhecer a história da ocupação militar e ouvir a posição do povo palestino resumida nas palavras de ordem:

Pelo fim da ocupação!

Por uma Palestina livre, laica e para todos, com o retorno dos refugiados!

SOMOS TODOS PALESTINOS
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ

Exército português perde 2 comandos após treinamentos com temperaturas de 42 graus


Dois comandos morreram no dia 4 deste mês em Portugal quando efetuavam treinamentos com temperaturas muito altas.

O grupo de instruendos fazia a primeira das 12 semanas de treinamentos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal. O primeiro militar que morreu, Hugo Abreu, de 20 anos, sentiu-se "indisposto durante uma prova de tiro" tendo sido de imediato assistido pelo médico que acompanhava a instrução, que lhe diagnosticou "um golpe de calor", de acordo com informações do Exército.

O alerta foi dado 15h40 e o primeiro militar foi enviado para a enfermaria de campanha." Pouco depois, outro comando também se sente mal. Quatro horas e meia após ter entrado na enfermaria, às 19h00, o médico decide que os dois militares devem" ser transportados "para o Hospital das Forças Armadas", adianta o tenente-coronel Vicente Pereira, citado pelo jornal Público. Mas o transporte acaba por não se fazer e às 20h36 o militar entra em paragem cardiorrespiratória. A ambulância dos serviços de emergência (INEM, Instituto Nacional de Emergência Médica) chegou sete horas depois de o jovem ter ficado inconsciente. Nessa altura, os socorristas tentaram a reanimação, tendo acabado por declarar o óbito às 21h45. No sábado seguinte, Dylan Silva, colega do mesmo curso e da mesma prova, viria a morrer no Hospital Curry Cabral quando aguardava um transplante de fígado.

A mãe de Hugo Abreu acusa o Exército de ocultar a verdade.

O canal de televisão RTP entrevistou vários instruendos do curso que também participaram na prova naquele domingo em que as temperaturas atingiram os 42 graus. Estes confirmam a versão da família. Um deles descreve os momentos seguintes à forte indisposição do colega: Hugo Abreu já estava "próximo da inconsciência, com imensas dificuldades respiratórias e foi forçado a engolir terra". Em um curto comunicado, o Estado-Maior do Exército afirmou à RTP que "o Exército aguarda as conclusões das investigações que determinarão se os procedimentos cumpriram o previsto, se houve alterações justificadas ou se houve alterações que, não se justificando, consubstanciem matéria disciplinar ou criminal". "Gostaria de reiterar duas coisas, aquilo que é a dor e o sentimento de perda das famílias dos dois jovens que faleceram e isso é algo que não se pode corrigir, não se pode reparar no seu sentido mais amplo. Em segundo lugar, que o Exército está a desenvolver o seu processo de averiguações e que estou absolutamente convicto que esse processo será feito com transparência e rigor, para apurar a verdade dos factos", sustentou.

Alguns dias depois, o ministro da Defesa do país, Azeredo Lopes, declarou o seguinte, citado pelo jornal Público: "Gostaria de reiterar duas coisas, aquilo que é a dor e o sentimento de perda das famílias dos dois jovens que faleceram e isso é algo que não se pode corrigir, não se pode reparar no seu sentido mais amplo. Em segundo lugar, que o Exército está a desenvolver o seu processo de averiguações e que estou absolutamente convicto que esse processo será feito com transparência e rigor, para apurar a verdade dos factos".

O golpe de calor ou insolação é uma situação resultante da exposição prolongada ao calor; num local fechado e sobreaquecido ou da exposição prolongada ao sol. É uma situação grave que necessita de transporte urgente para o hospital.

Sputniknews

EEUU advierte: aviones sirios y rusos no deben volar en Siria


Un cazabombardero estadounidense Boeing F/A-18E/F Super Hornet dirigiéndose a bombardear objetivos en el marco de la llamada coalición anti-EIIL.

Pentágono advierte que los aviones sirios y rusos no deben volar la zona de exclusión de Siria, caso contrario podría haber un enfrentamiento.

El jefe del Estado Mayor Conjunto de las Fuerzas Armadas de Estados Unidos, Joseph Dunford, dijo el jueves ante una audiencia del Comité de Servicios Armados del Senado estadounidense, que es necesario que solo los aviones de la llamada coalición liderada por Estados Unidos contra el EIIL (Daesh, en árabe) puedan sobrevolar el espacio aéreo del país árabe, a pesar de que esto signifique una guerra abierta contra Moscú y Damasco, según recogía RT.

Dunford señalando el ataque del pasado lunes desde el aire a un convoy con ayuda humanitaria de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), declaró que es necesario tomar tal medida, no obstante, admitió que no tenía pruebas que implicase a los rusos o sirios al respecto.

El miércoles, el secretario de Estado de EE.UU., John Kerry solicitaba que los aviones de guerra de Siria se quedasen en tierra, tras el mencionado ataque. Sin embargo Rusia y Siria informaron que no estuvieron implicados en ello.

“En este momento (...) para nosotros controlar la totalidad del espacio aéreo en Siria, requiere ir a la guerra contra Siria y Rusia", decía Dunford.

Además, el general declaró ante el Comité que compartir cualquier información de inteligencia obtenida en Siria con los rusos es un error y subrayó que si Washington y Moscú llegan a un acuerdo respecto al intercambio de tales datos estratégicos, desde luego esta tarea no corresponderá a la Fuerza Armada de EE.UU., citado por la agencia Reuters.

“No creo que sería una buena idea compartir información de inteligencia con los rusos”, comunicó Dunford al Comité de Servicios Armados del Senado, sin dar más detalles no obstante, sugirió que dicha coordinación militar en todo caso debería ser muy limitada.

Para justificar sus palabras, el general puso en relieve que el poderío militar terrestre, aéreo, naval y como también cibernético de Rusia ha crecido de tal manera que se puede considerar un claro desafío para EE.UU.

Recientemente, EE.UU. y Rusia han establecido una especie de alto el fuego en Siria, que se tambalea por momentos, ya que las partes en conflicto no lo respetan por completo.

krd/ktg/hnb/HispanTv

Irán: ONU, por dinero, se mantiene callada ante crímenes de Riad


Seyed Ali Qazi Asgar, representante del Líder de la Revolución Islámica de Irán para la Organización de Hach y Peregrinación.

Un alto funcionario iraní criticó a la ONU por mantener silencio, a cambio de dinero, ante los crímenes que comete Arabia Saudí y aún peor, por apoyarlo en ciertos casos.

“La Organización de las Naciones Unidas (ONU), que fue fundada para atender los problemas y las discrepancias que surgen en el mundo, ha cerrado los ojos a los crímenes de Al Saud y a veces los apoya”, indicó el hoyatolislam Seyed Ali Qazi Asgar.

El representante del Líder de la Revolución Islámica de Irán, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, para la Organización de Hach y Peregrinación hizo estas declaraciones la noche del jueves en un acto público celebrado en la ciudad iraní de Semnan (centro-norte) para conmemorar a los mártires de los incidentes mortales ocurridos en dos ciudad saudíes; la estampida mortal en Mina y la caída de una grúa en la Mezquita Al-Haram en La Meca. Entre las víctimas mortales de la tragedia en Mina se encuentran 464 peregrinos iraníes.


En otra parte de sus declaraciones, Qazi Asgar observó que pese a la mala gestión de Arabia Saudí en administrar los rituales de Hach, que supondrá la mayor cita de la comunidad musulmana, hay quienes con el apoyo multilateral de Riad, crean discrepancias, al propagar mentiras y falsas afirmaciones contra los chiíes.

Al respecto, el alto funcionario iraní subrayó que hoy en día el mundo está bien consciente de los peligros de seguir la ideología wahabí y recordó a la vez que Irán está convencido de que la única vía para hacer frente a las amenazas wahabíes será mantener una unidad entre los peregrinos iraníes y los de otros países del mundo en los rituales sagrados de Hach.

De igual manera, Qazi Asgar culpó a Riad por los problemas que sufren los musulmanes que residen en concreto, en Irán, como consecuencia de la incompetencia de los saudíes a la hora de administrar los rituales del año pasado.

Pese al viaje de una delegación iraní a la península árabe para abordar el tema del Hach en medio de una tensión política entre Teherán y Riad, los incesantes sabotajes saudíes, imposibilitaron a los ciudadanos iraníes asistir a los rituales del Hach de este año.

ask/ktg/hnb/HispanTv