segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Exército sírio pode se reagrupar e levar a derrota final do Daesh durante cessar-fogo


O Exército sírio pode se reagrupar e se focar na luta contra o Daesh durante o cessar-fogo na Síria, segundo o especialista militar russo Aleksandr Perendzhiyev.

Em entrevista à agência noticiosa russa RIA Novosti, Perendzhiyev disse que o Exército sírio pode focar todos os seus esforços em uma ofensiva de grande escala contra o Daesh.

“O reagrupamento do Exército sírio no meio de cessar-fogo e o desejo de algumas forças oposicionistas de apoiar o presidente Bashar Assad na luta contra o terrorismo internacional pode ajudar a Síria a lidar com a ocupação do Daesh”, disse Perendzhiyev.

No entanto, o especialista é cético quanto à hipótese de todas as partes respeitarem o cessar-fogo de 14 dias.

Perendzhiyev não excluiu que os Estados Unidos possam acusar a Rússia e a Síria de minar o processo de paz. Isso poderá ser evitado somente se o Ministério da Defesa da Rússia realizar o monitoramento do cessar-fogo de forma eficaz.

“Os militares e diplomatas russos terão não somente de responder a possíveis ataques informacionais mas também de lidar com passos preventivos”, disse.

Perendzhiyev expressou a sua esperança de que o Ministério da Defesa russo já monitorize a situação na região e, se for necessário, apresente evidências de qualquer provocação à comunidade internacional.

Segundo o especialista, o monitoramento das ações da Arábia Saudita e Turquia que não querem desistir da ideia de derrubada de Bashar Assad e focar na luta real contra o terrorismo internacional.

Na segunda-feira (22) foi publicada a declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, segundo a qual o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição deve começar em 27 de fevereiro, sem ser o mesmo, no entanto, aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.

Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre o acordo russo-americano de cessar-fogo na Síria.

Desde o cessar-fogo, a Rússia está se focando no fornecimento da ajuda humanitária. Durante dois dias foram fornecidas 2,5 toneladas da alimentação às povoações nas províncias de Homs e Latakia que aderiram ao cessar-fogo.

Sputniknews

Eleições presidenciais de 2016 nos EUA: A revolta das massas


As eleições presidenciais de 2016 têm várias características únicas que desafiam a sabedoria comum acerca das práticas políticas na América do século XXI.

Claramente, a maquinaria política estabelecida – elites partidárias e seus apoiantes corporativos – perderam (em parte) o controle político do processo de nomeação e confrontam-se com candidatos "não desejados" que estão a fazer campanha com programas e pronunciamentos que polarizam o eleitorado.

Mas há outros factores mais específicos, os quais excitaram o eleitorado e falam à história recente dos EUA. Estes factores auguram e reflectem um realinhamento da política estado-unidense.

Neste ensaio, esboçaremos estas mudanças e suas consequências mais vastas para o futuro da política americana.

Examinaremos como estes factores afectam cada um dos dois principais partidos.

Política do Partido Democrata: O contexto do realinhamento

A "ascensão e declínio" do presidente Obama fez grave mossa no apelo à " política de identidade " – a ideia de que "identidades" enraizadas na etnia, raça e género podem modificar o poder do capital financeiro (Wall Street), dos sionistas e dos responsáveis do "estado policial". O desencanto claramente manifestado do eleitor para com "políticas de identidade" abriu a porta para políticas de classe , de uma espécie específica .

O candidato Bernie Sanders apela directamente aos interesses de classe dos trabalhadores e empregados assalariados. Mas a "questão de classe" emerge dentro do contexto de uma polarização eleitoral e, como tal, ela não reflecte uma verdadeira "polarização de classe", ou ascensão da luta de classe nas ruas, fábricas ou escritórios.

De facto, a polarização "de classe" eleitoral é um reflexo das recentes derrotas de grandes sindicatos no Michigan, Wisconsin e Ohio. A confederação sindical (AFL-CIO) quase desapareceu como factor social e político, representando apenas 7% dos trabalhadores do sector privado. Os eleitores da classe trabalhadora estão bem conscientes de que líderes sindicais de topo, que recebem em média US$500 mil por ano em salários e benefícios, são profundamente protegidos na elite do Partido Democrata. Enquanto trabalhadores individuais e sindicatos locais são apoiantes activos da campanha de Sanders, eles agem assim como membros de um movimento eleitoral multi-classista amorfo e não como um "bloco dos trabalhadores" unificado.

O movimento eleitoral de Sanders não teve origem num movimento social nacional . O movimento da paz está virtualmente moribundo, os movimentos de direitos civis são fracos, fragmentados e localizados; o movimento "Black Lives Matter" atingiu o pico e declinou enquanto o "Occupy Wall Street Movement" é uma memória distante.

Por outras palavras, estes movimentos recentes, na melhor das hipóteses, proporcionam alguns activistas e algum ímpeto à campanha eleitoral de Sanders. Sua presença destaca algumas das questões que o movimento eleitoral de Sanders promove na sua campanha.

De facto, o movimento eleitoral de Sanders não resultou de movimentos de massa existentes, em curso. Em certa medida ele preenche o vácuo político resultante da sua morte. A insurgência eleitoral reflecte as derrotas de responsáveis sindicais aliados aos actuais políticos democratas, bem como as limitações das tácticas de"acção directa" dos movimentos "Black Lives Matter" e "Occupy".

Uma vez que o movimento eleitoral de Sanders não desafia directamente e de imediato os lucros capitalistas e as alocações do orçamento público ele não tem sido sujeito à repressão estatal. Autoridades repressivas calculam que esta "agitação" de actividade eleitoral perdurará apenas por uns poucos meses e a seguir recuará para dentro do Partido Democrata ou da apatia do eleitor. Além disso, eles são constrangidos pelo facto de dezenas de milhões de apoiantes de Sanders estarem dispersos por todos os estados e não concentrados em alguma região.

O movimento eleitoral de Sanders agrega centenas de milhares de micro-lutas locais e permite exprimir a insatisfação de milhões com o sofrimento de classe, sem risco ou custo (como da perda de emprego ou de repressão policial) para os participantes. Isto está em absoluto contraste com a repressão nos lugares de trabalho ou nas ruas das cidades.

A polarização eleitoral reflecte polarizações sociais horizontais (de classe) e verticais (intra-capitalistas).

Abaixo dos 10% da elite, e especialmente entre a classe média jovem, a polarização política favorece o movimento eleitoral de Sanders. Os patrões sindicais, os membros do Black Congressional Caucus e o establishment latino abraçam a ungida escolha da elite política do Partido Democrata: Hilary Clinton. Apesar disso, latinos jovens, mulheres trabalhadoras e sindicalistas da base apoiam o movimento eleitoral insurgente. Sectores significativos da população afro-americana, os quais deixaram de progredir (e realmente regrediram) sob o democrata presidente Obama ou viram a repressão policial expandir-se sob o "Primeiro presidente negro", estão a voltar-se para a campanha insurgente de Sanders. Milhões de latinos, desencantados com os seus líderes, os quais estão ligados à elite democrata e nada fizeram para impedir as deportações maciças sob o governo Obama, são uma base potencial de apoio para "Bernie".

Entretanto, o sector social mais dinâmico no movimento eleitoral de Sanders é o dos estudantes, os quais estão excitados pelo seu programa de educação superior gratuita e de fim da servidão da dívida após a licenciatura.

O mal-estar destes sectores encontra sua expressão na "revolta respeitável da classe média": uma rebelião de eleitores, os quais temporariamente mudaram para a esquerda o eixo do debate político dentro do Partido Democrata.

O movimento eleitoral de Sanders levanta questões fundamentais de desigualdade de classe e de injustiça racial no sistema legal, policial e económico. Ele destaca a natureza oligárquica do sistema político – mesmo quando o movimento liderado por Sanders tenta utilizar as regras do sistema contra os seus possuidores . Estas tentativas não têm tido muito êxito dentro do aparelho do Partido Democrata, onde os patrões do Partido já atribuíram a Clinton centenas dos chamados "mega-delegados", "não eleitos" – apesar dos êxitos de Sanders nas primárias iniciais.

A própria força do movimento eleitoral tem uma fraqueza estratégica: é da natureza de movimentos eleitorais aglutinarem-se para eleições e dissolverem-se após a votação.

A liderança de Sanders não tem feito qualquer esforço para construir um movimento social de massa e nacional que possa continuar as lutas de classe e sociais durante a após as eleições. De facto, a promessa de Sanders de apoiar a liderança estabelecida do Partido Democrata se perder a nomeação em favor de Clinton levará a uma profunda desilusão política entre os seus apoiantes e uma fragmentação do movimento eleitoral. O cenário pós-convenção, especialmente no caso de "super-delegados" coroarem Clinton apesar de uma vitória popular de Sanders nas primárias individuais, será muito destrutivo.


Trump e a "Revolta à direita"

A campanha eleitoral de Trumpo tem muitas das características de um movimento nacionalista-populista latino-americano. Tal como o movimento peronista argentino, ele combina proteccionismo, medidas económicas nacionalistas que apelam aos pequenos e médios fabricantes e operários industriais deslocados com o populista e de direita "chauvinismo da grande nação".

Isto reflecte-se nos ataques de Trump à "globalização" – um substitutivo do "anti-imperialismo" peronista.

O ataque de Trump à minoria muçulmana nos EUA é um abraço tenuamente velado ao fascismo clerical de direita.

Onde Peron fazia campanha contra "oligarquias financeiras" e a invasão de "ideologias estrangeiras", Trump desdenha das "elites" e denuncia a "invasão" de imigrantes mexicanos.

O apelo de Trump tem raízes na profunda raiva amorfa de classe média em movimento descendente, a qual não tem ideologia ... mas está cheia de ressentimento com o seu declínio de status, estabilidade em desintegração e famílias afligidas pela droga (como testemunham as preocupações abertamente manifestadas por eleitores brancos na recente primária de New Hampshire).

Trump projecta poder pessoal para trabalhadores os quais estão travados por sindicatos impotentes, grupos cívicos desorganizado e associações locais de negócios marginalizadas, todos incapazes de conter a pilhagem, o poder e a corrupção em grande escala dos trapaceiros financeiros que circulam entre Washington e a Wall Street com impunidade total.

Estas classes "populista" obtêm estímulos indirectos do espectáculo de Trump destroçando e esbofeteando políticos de carreira e elites económicas afins, mesmo quando ele apregoa seus êxitos capitalistas.

Eles apreciam seu desafio simbólico à elite político quando ostenta suas próprias credenciais capitalistas.

Para muitos dos seus apoiantes suburbanos ele é o "Grande moralizador", o qual no seu excesso de zelo, ocasionalmente, comete gaffes "perdoáveis" devido à sua exuberância – um " Oliver Cromwell " bruto do século XXI.

Na verdade, também pode haver um apelo étnico-religioso menos aberto na campanha de Trump: Sua identidade branco-anglo-saxão-protestante (WASP) apela a estes mesmos eleitores face à sua aparente marginalização. Estes "trumpistas" não são cegos para o facto de que nem um único juiz WASP senta-se no Supremo Tribunale há poucos WASPs, se é que algum, entre os responsáveis económicos de topo no Tesouro, Comércio ou no Fed (Lew, Fischer, Yellen, Greenspan, Bernacke, Cohen, Pritzker etc.). Apesar de Trump não ostentar a sua identidade, ela facilita seu apelo ao eleitor.

Entre os eleitores WASP, os quais ressentem silenciosamente os salvamentos (bailouts) da Wall Street e a visível posição privilegiada de católicos, judeus e afro-americanos na administração Obama, a condenação pública e directa de Trump do presidente Bush por deliberadamente desencaminhar a nação ao invadir o Iraque (e a implicação de traição), foi um grande feito.

O apelo nacional-populista de Trump combina-se com o seu militarismo belicoso e autoritarismo truculento. A sua defesa pública da tortura e de controles da polícia de estado (para "combater o terrorismo") apela a uma direita pró militar. Por outro lado, suas aberturas amistosas ao presidente Putin, da Rússia, ("um sujeito duro desejoso de enfrentar outro") e o seu apoio ao fim do embargo cubano apelam às elites de negócios voltadas para o comércio. Sua defesa da retirada de tropas estado-unidenses da Europa e da Ásia apela a eleitores da "fortaleza América", ao passo que a sua defesa do "tapete de bombas" para o ISIS apela aos extremistas nucleares. Curiosamente, o apoio de Trump à Segurança Social e ao Medicare, bem como a sua defesa de cobertura médica para os indigentes e o seu reconhecimento aberto de serviços vitais de Paternidade Planeada para mulheres pobres, apela a cidadãos mais velhos, conservadores compassivos e independentes.

Trump faz a amalgama esquerda-direita: Apelos proteccionistas e pró negocios, propostas anti-Wall Street e a favor do capitalismo industrial, defesa dos trabalhadores estado-unidenses e ataques a trabalhadores latinos e imigrantes muçulmanos romperam as fronteiras tradicionais entre políticas populares e de direita do Partido Republicano.

O "trumpismo" não é uma ideologia coerente , mas sim uma mistura volátil de "posições improvisadas", adaptadas a apelar a trabalhadores marginalizados, classes médias ressentidas (WASPs marginalizados) e, acima de tudo, àqueles que se sentem não representados pelos republicanos da Wall Street e por políticos liberais dos democratas baseados em políticas de identidade (negros, hispânicos, mulheres e judeus).

O movimento de Trump é baseado num culto da personalidade : este tem enorme capacidade para convocar reuniões de massa sem organização de massa ou uma ideologia social coerente.

Sua força fundamental é a sua espontaneidade, novidade e o foco hostil sobre elites estratégicas.

Sua fraqueza estratégica é a falta de uma organização que possa ser mantida após o processo eleitoral. Há poucos quadros e militantes "trumpistas" entre os fãs que o adoram. Se Trump perder (ou for defraudado na sua nomeação por um "candidato de unidade" empurrado pela elite do Partido) sua organização será dissipada e fragmentada. Se Trump vencer a nomeação republicana ele extrairá apoio da Wall Street, especialmente se confrontado com uma candidatura democrata de Sanders. Se vencer a eleição geral e se tornar presidente, procurará fortalecer o poder executivo e avançar para uma presidência "bonapartista".

Conclusão

A ascensão de um movimento social-democrata dentro do Partido Democrata e a ascensão de um movimento nacional-populista de direita sui generis no Partido Republicano reflecte o eleitorado fragmentado e as profundas fissuras verticais e horizontais que caracterizam a estrutura etno-classista dos EUA. Comentadores super-simplificam grosseiramente quando reduzem a revolta a expressões incoerentes de "raiva".

O estilhaçamento do controle da elite estabelecida é um produto de ressentimentos de classe e étnicos profundamente sentidos , de antigos grupos privilegiados que experimentam uma mobilidade declinante, de homens de negócios locais que experimentam a bancarrota devido à "globalização" (imperialismo) e do ressentimento de cidadãos quanto ao poder do capital financeiros (os bancos) e do seu controle esmagador de Washington.

As revoltas eleitorais à esquerda e à direita podem dissipar-se mas terão plantado as sementes de uma transformação democrática ou de uma revitalização nacionalista-reaccionária.

O original encontra-se em www.globalresearch.ca/... Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

“Caminho fértil” une Brasil e Rússia


Ekaterina Kozlova, Vladimir Kultygin - Sputniknews

“Eu fiquei surpreendido pela maneira como os compositores [brasileiros] conhecem a natureza do instrumento”, diz o violonista russo Vladimir Gapontsvev, que apresentou na sexta-feira (26) o Prelúdio Curitiba do compositor Harry Crowl, na embaixada do Brasil em Moscou.

O concerto de Gapontsev coroou a visita do paraense Harry Crowl a Moscou. Na véspera, o compositor tinha dado uma aula e tocou no Centro da Música Eletroacústica de Moscou. E na quarta, na Sala da Biblioteca do também moscovita Instituto Estatal da Arte, apresentou ao público interessado uma breve história da música erudita brasileira contemporânea.

Para a Rússia, trata-se de uma estreia e de uma descoberta. O nome de Heitor Villa Lobos é bem apreciado entre os amantes da música clássica. Mas outros nomes, como os de José Antônio de Almeida Prado, César Guerra Peixe, Francisco Mignone, têm permanecido aqui praticamente desconhecidos.

A situação assemelha-se à da literatura brasileira. Paulo Coelho (que nesta altura reside na Suíça) já foi um destaque nas livrarias (algumas delas guardam nos seus estoques alguns títulos de Jorge Amado, Graciliano Ramos e Machado de Assis).
O Brasil, que se associa principalmente com samba, forró e praia de Copacabana, é a pátria da poesia concreta, que deu origem a outras tendências notáveis da arte internacional. A poesia concreta tem a sua irmã na música erudita. Na sua aula introdutória, Harry Crowl lembrou a adaptação do poema Beba Coca-Cola (de Haroldo de Campos) por Gilberto Mendes.

O próprio Crowl também fez uma homenagem a Haroldo com seu “moteto épico” de “Finismundo”.

Outro brasileiro palestrante na conferência de quarta-feira, bolsista do Conservatório de São Petersburgo, Wendell Kettel, traçou um perfil da ópera brasileira. Resulta que há bastante poucos exemplos de óperas completamente brasileiras. A famigerada “brasilidade”, reivindicada e procurada ainda pelos modernistas de 1922, foi encarnada, segundo ele, nas duas opções de “Pedro Malazarte”.
O que é, afinal, a música erudita?
Na verdade, é difícil falar de música sem ser músico ou musicólogo. Por isso, palavra (de novo) ao violonista Vladimir Gapontsev. Já citamos a sua opinião no início.

"Todas as composições [que fizeram parte da programação da sexta-feira] foram escritas de uma maneira que revela o conhecimento da natureza do instrumento. Quero dizer, quando você olha a partitura, fica claro como tocá-la, que timbres usar, como os pedais soam. E isso é bastante raro entre os compositores eruditos, tal conhecimento do violão", disse.

Perguntado pelo correspondente da Sputnik sobre se a música brasileira poderia ser descrita por uma expressão só, Wendell Kettel disse que “a música brasileira tem muita ginga” e nisso, diferencia-se da europeia. Esta “ginga” “tem que fazer parte” da música, é algo que a faz brasileira, segundo o musicólogo.
Diferencia-se também da russa – e neste caso, entre as diferenças culturais, há esta: “a música clássica da Rússia é música universal”, diz. Porém, há compositores menos conhecidos, como Taneev, Dagomyzhsky etc., que, segundo Kettel, devem ser promovidos também.

“Eu vejo na Rússia um potencial muito grande para o desenvolvimento da música brasileira”, disse ele ainda, elogiando a iniciativa da embaixada de iniciar este “caminho fértil”.
O próprio Harry Crowl também afirma estar vendo um “interesse crescente” do público russo em relação à música erudita brasileira.
O Brasil se associa principalmente com samba, forró, Copacabana e outros fenômenos culturais – que não deixam de ser parte da cultura, embora sejam da sua camada “popular”, considerada por muitos como “baixa”.

O evento fez parte de uma iniciativa de promoção da música erudita brasileira que a embaixada começou em dezembro de 2015 com um concerto para viola, violino e clarinete. Wellington Bujokas, terceiro conselheiro da embaixada, é o responsável pelo projeto.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/cultura/20160229/3700064/brasil-russia-cultura.html#ixzz41YlTwLoZ

‘Arabia Saudí e Israel acuerdan sobre ataques a Siria y El Líbano’


El régimen de Arabia Saudí y el régimen de Israel han llegado a un acuerdo para atacar a Siria y El Líbano, según un informe.

La agencia rusa de noticias Sputnik ha informado este domingo de que el canciller de Arabia Saudí, Adel al-Yubeir, acompañado con el jefe del servicio de Inteligencia, Jaled Hamidan, realizó recientemente un viaje a los territorios ocupados palestinos.

Durante su visita, la delegación saudí mantuvo reuniones con el primer ministro israelí, Benyamin Netanyahu, el jefe del servicio de inteligencia israelí (el Mossad), Yossi Cohen y otras autoridades israelíes.

Las dos partes han acordado llevar a cabo operaciones militares conjuntas tanto contra Siria como contra El Líbano, ha añadido la fuente.


La agencia rusa además ha enfatizado que el principal objetivo de la visita de la delegación saudí a los territorios palestinos es que Riad pida al régimen de Tel Aviv atacar las zonas sureñas de Siria con el fin de aumentar la presión contra Damasco, en especial si Arabia Saudí y Turquía realizan una injerencia militar en Siria.

Arabia Saudí se ha mostrado dispuesta a enviar tropas a Siria. Según la cadena estadounidense de noticias CNN, se trataría de un total de 150.000 soldados, entre los que figurarían también efectivos de los Emiratos Árabes Unidos (EAU), Egipto, Sudán, Jordania, Marruecos, Kuwait, Baréin, Catar y Turquía.

En la misma jornada del domingo, Al-Yubeir, urge al presidente sirio, Bashar al-Asad, a elegir entre la opción militar y la opción política, que consiste en su renuncia al poder.

En reiteradas ocasiones, el ministro saudí de Asuntos Exteriores ha pedido la salida del presidente sirio del poder; la última tuvo lugar el pasado 13 de febrero, cuando Al-Yubeir advirtió de que si la vía política fracasa, Al-Asad será apartado por la fuerza.

Todas estas declaraciones dañan la búsqueda de una solución política para la crisis que azota el país árabe desde marzo de 2011, con un saldo de más de 270.000 muertos, según el opositor Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH), con sede en Londres (capital británica).

mkh/rha/rba - HispanTv

Merkel defiende asilo sin límite a refugiados


La canciller alemana, Angela Merkel, vota una propuesta de ley sobre inmigración en el Bundestag, Cámara Baja del parlamento germano, 25 de febrero de 2016.

Alemania no debe limitar el número de refugiados en acogida y la UE debería restablecer el sistema Schengen de forma que Grecia no “se suma en el caos”, defiende la canciller alemana.

“A veces, yo también me desespero. Algunas cosas avanzan con demasiada lentitud. En Europa hay muchos conflictos de interés”, reconoció la canciller alemana, Angela Merkel, el domingo en una entrevista con el canal estatal alemán ARD.

Pese al descenso de popularidad de Merkel —el 40 % de sus conciudadanos exigen su dimisión— y las diferencias dentro de su propio Gobierno por su gestión de la crisis migratoria que estalló el año pasado, la canciller defiende que lo importante para su país a largo plazo es “mantener a Europa junta y mostrar humanidad”.

Merkel admitió que la crisis creada supone el mayor desafío al que se ha enfrentado desde que accedió a la Cancillería en 2005.

Recordemos que en 2015, la desolación, la guerra y el terrorismo fomentados por el bloque occidental y sus aliados regionales en distintos países del Oriente Medio forzaron a 1,1 millones de personas a iniciar un éxodo con dirección a Europa, y ahí está el desencadenante de la crisis de migración.

La afluencia sin precedentes de solicitantes de asilo a una Alemania, donde desde hace décadas aumenta la pobreza y el índice de población nacida en el extranjero se acerca al 12 %, ha provocado alarmantes brotes de xenofobia y ataques violentos a centros de asilo.

Según las encuestas, las próximas elecciones del 13 de marzo darán acceso a los parlamentos de tres estados alemanes al partido antieuro y antimigración llamado Alternativa para Alemania (AfD, en alemán) que, de hecho, podría incluso adelantar al Partido Socialdemócrata (SPD, en el mismo idioma) en Sajonia-Anhalt (centro-noreste).

El pasado día 20, Alemania quedó conmocionada por las imágenes de un autobús de refugiados que estallaron en llanto al ser recibidos con gritos xenófobos en Clausnitz (este), fronteriza con Austria. En su entrevista, Merkel calificó el incidente de “repulsivo” e “injustificable”.

Tras rechazar las medidas nacionales de cierre de fronteras, la canciller señaló como vías de acción, por una parte, la lucha contra los traficantes de seres humanos en el Mediterráneo y, por otra, la financiación de los campos de refugiados en Turquía, Jordania y El Líbano y, evidentemente, hallar una solución para el conflicto que asola Siria desde 2011.

También reiteró la necesidad de imponer a los países miembros de la Unión Europea (UE) cuotas obligatorias de asilo, algo a lo que se oponen la mayoría de los Estados del bloque.

La semana pasada, la organización pro derechos humanos con sede en Londres Amnistía Internacional (AI) calificó de “vergonzosa” la respuesta de los países europeos a la llegada masiva de refugiados.

Por otro lado, la dirigente conservadora alertó del peligro de que Grecia, puerta de entrada de solicitantes de asilo procedentes de Turquía, se vea “sumida en el caos”. Ese mismo día, las autoridades griegas habían advertido de que 70 000 personas podrían quedar “bloqueadas” en marzo en el país heleno debido a las limitaciones al paso de refugiados impuestas por los países balcánicos.


Solicitantes de asilo aguardan la apertura de la frontera para cruzar de Grecia a Macedonia cerca del pueblo de Idomeni, 28 de febrero de 2016.


“¿Pueden ustedes creer seriamente que los países de la zona euro hemos combatido hasta el final por que Grecia se mantenga en el euro (…) para que, un año más tarde, ya sobre el final, dejemos (…) a Grecia sumirse en el caos?”, dijo Merkel a su público para reclamar medidas de apoyo a Atenas.

Las medidas en cuestión serán abordadas en una cumbre de dirigentes de la Unión Europea (UE) que tendrá lugar el próximo lunes 7 de marzo, dijo Merkel, donde se estudiará cómo “restablecer el sistema Schengen paso a paso con Grecia”, según sus palabras.

mla/nii/HispanTv

Una mujer de negro pasea una cabeza decapitada de una niña cerca del metro de Moscú (VIDEO +18)



La mujer, que trabajaba como niñera de la menor decapitada, esperó a que los padres abandonaran el apartamento, cometió el asesinato, provocó un incendio en la vivienda y abandonó el lugar.

La policía tuvo que cerrar la estación de metro Oktyabrskoe Pole, ubicada en el noroeste de Moscú, al informarse de que una mujer vestida de negro portaba en su mano la cabeza decapitada de una niña. Según los informes, la mujer gritaba 'Allahu Akbar' ('Dios es grande' en árabe), informa RBK. Se reporta que la mujer gritaba "soy una terrorista" y amenazaba con inmolarse, aunque, según las últimas informaciones, no portaba explosivos.

A primera hora de este lunes se había reportado que la Policía había encontrado el cuerpo sin cabeza de una niña tras extinguirse un fuego causado por un incendio en un bloque de apartamentos de Moscú ubicado en la calle Narodnogo Opolcheniya. Según Interfax, la niña, identificada como Nastya M., tenía cuatro años de edad.

Advertencia: las siguientes imágenes pueden herir su sensibilidad.

El Comité de Investigación de Rusia ha abierto una investigación criminal en relación al asesinato de la menor. "De acuerdo con datos preliminares, la niñera de la niña, ciudadana de un Estado de Asia Central, nacida en 1977, esperó que los padres abandonaran el apartamento con el hijo mayor y cometió el asesinato de la menor, provocó un incendio en el apartamento y salió del lugar", reza un comunicado.

Así han detenido a la mujer

La mujer, que ha sido ya detenida por la Policía e identificada como Guiulchejra Bobokulova, ha declarado en el interrogatorio que la razón del asesinato se debe a una infidelidad de su marido, informa Lifenews. No ha explicado la relación que tiene su marido con la familia para la que trabajaba.

Mirar: https://youtu.be/YkKYIKzE-BI

www.actualidad RT

La tregua permitirá al Ejército sirio reagruparse: ¿Se acerca el fin del Estado Islámico?


Durante el alto el fuego, el Ejército gubernamental podría centrarse en la lucha contra el Estado Islámico si todas las partes respetan el acuerdo.

Si el cese del fuego en Siria es respetado por las partes en conflicto, el Ejército nacional podrá reagruparse para centrarse en la lucha contra el Estado Islámico, opina el experto militar ruso Alexánder Perendzhíev en una entrevista para la agencia RIA Novosti.

"El reagrupamiento del Ejército sirio en una circunstancia de respeto al alto el fuego y el deseo de algunas fuerzas de la oposición de apoyar al presidente Bashar Al Assad en su lucha contra el terrorismo internacional puede ayudar a Siria a librarse definitivamente de la ocupación del Estado Islámico", dijo Perendzhíev.

Sin embargo, el analista se mostró algo escéptico acerca de que todas las partes respeten el alto el fuego de 14 días, algo que, en su opinión, será una prueba definitiva para ellos.

"En Siria puede repetirse el escenario ya probado de socavar los acuerdos de Minsk sobre Ucrania por la parte ucraniana para después echar la culpa de ello a Rusia", señaló.

La semana pasada todas las localidades situadas en la carretera que une las ciudades de Alepo y Khanasir, en el norte del país, han sido retomadas por el Ejército gubernamental sirio. La carretera es la única 'ruta vital' a través de la cual se suministran alimentos, combustible y otros materiales básicos a Alepo.

Actualidad RT

domingo, 28 de fevereiro de 2016

RESCATE A SANGRE Y FUEGO DE TERRORISTAS INGLESES DE LOS SERVICIOS ESPECIALES...


La imagen muestra a dos "desafortunados" miembros británicos de los Servicios Especiales después de su detención por la policía iraquí en Basora. Los hombres dispararon contra civiles y policías antes de tratar de huir de la escena, vestidos completamente con atuendo árabe y conduciendo un coche civil lleno de explosivos. Si todo hubiera ido conforme al plan, poco después una bomba hubiera estallado en algún lugar de Basora matando a decenas de civiles, "al-Qaeda" habría tenido la culpa, y la imagen de los militares británicos como "defensores de la paz" y "combatientes contra terroristas" en Irak se abría asegurado.

Pero esta era una de esas raras ocasiones en que las cosas no van según lo previsto. De hecho, se pusieron muy mal.

Los dos aspirantes a terroristas fueron detenidos, confesaron quienes eran y admitieron estar llevando a cabo una "tarea especial de seguridad". Las autoridades iraquíes cometieron luego el gran error de informar a los comandantes británicos que los hombres fueron detenidos en la comisaría Jamiat de Basora. Poco después, llegaron hasta 10 tanques británicos y varios vehículos blindados y helicópteros de apoyo, rompieron el muro del centro de detención y extrajeron a los hombres. Después, los miembros de la milicia del Ejército Mehdi de Irak se enfrentaron a las fuerzas británicas alrededor de la instalación, y quemaron un transporte de personal y un vehículo blindado. Un vídeo del incidente mostró decenas de iraquíes rodeando a los vehículos británicos blindados y lanzando bombas de gasolina, rocas y otros escombros hacia ellos. Al menos siete civiles iraquíes murieron y decenas resultaron heridos como resultado.

No hay necesidad de explicar lo que estaban haciendo los dos hombres, además de citar a las autoridades británicas, quienes dijeron a sus contrapartes iraquíes que los dos soldados estaban "realizando una misión oficial". Sin embargo, la pregunta interesante es ¿cuántos de los cientos de ataques terroristas y atentados similares de "Al Qaeda", que marchitaron a Irak durante los años de ocupación occidental, también eran el trabajo de agentes secretos británicos o estadounidenses llevando a cabo "misiones oficiales" como éstas?

Posesodegerasa

Rússia investe mais US$ 500 milhões para desenvolver campo petrolífero na Venezuela


Rússia e Venezuela firmaram acordo de investimento de US$ 500 milhões adicionais para exploração e produção de petróleo e gás nos campos da Faixa Petrolífera do Orinoco, também chamada Hugo Chávez Frias. A região, que tem uma das maiores reservas mundiais de hidrocarbonetos, tem área de 55.314 km², dos quais 11.593 km² de área de exploração.

O acordo, assinado pelo presidente da Petróleos de Venezuela (PDVSA), Eulogio Del Pino, e pelo vice-presidente da Rosneft, Eric Maurice Liron, prevê o aumento de 40% da participação acionária da companhia russa na empresa Petromonagas, situada no campo de Carobobo, no centro norte do país, além de incorporar a Rosneft como sócia e acionista dos projetos de gás no campo de Mejillones e Patao do projeto Marechal Sucre. O aporte adicional é parte do acordo firmado em maio do ano passado, que prevê investimentos de US$ 14 bilhões de dólares da Rússia na Venezuela nos próximos anos.

O novo investimento vai permitir à Venezuela fortalecer a indústria petroquímica nacional, no bojo dos planos da criação de uma zona de desenvolvimento estratégico da Faixa do Orinoco. Para alcançar este objetivo, o presidente Nicolás Maduro determinou prazo de 100 dias para que sejam apresentados planos de planificação do projeto. Dentro desse objetivo, Maduro concedeu licença à Petroquímica de Venezuela (Pequiven) para iniciar a exploração de uma mina de fosfato no estado de Táchira, que permitirá aumentar a produção de ração animal, diminuindo assim a dependência de importações de matérias-primas.

Segundo a televisão estatal Telesur, Maduro afirmou que a produção petrolífera do país está nas raízes da guerra econômica e política executada para debilitar o governo, e que o petróleo continuará a ser usado em favor do povo venezuelano. “Estamos no epicentro da maior reserva do planeta, certificada como a maior do mundo”, disse Maduro.

O acordo firmado entre a PDVSA e a Rosneft amplia, assim, a cooperação econômica que Rússia e Venezuela vêm desenvolvendo nos últimos anos em setores estratégicos e que não se limitam apenas à importação de equipamento militar russo por parte de Caracas.

Sputniknews

Evo Morales: Batalha prosseguirá com mais força, experiência e unidade


O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou que perdeu “uma batalha, mas não a guerra”, referindo-se ao resultado do referendo que propunha o direito do presidente concorrer à terceira reeleição.

Em pronunciamento à imprensa em La Paz, Evo também agradeceu aos movimentos sociais que o apoiaram na campanha pelo “sim”. “Exceto neste referendo, em tudo derrotamos [a oposição], todas as batalhas. Agora perdemos uma batalha, mas não a guerra”, disse o mandatário. Destacou ainda que a batalha continua, com mais força, experiência e unidade.

A vitória do “não” foi confirmada na noite de terça-feira (23) pelo Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia, com 51,3%. Há 10 anos na presidência, Morales tentava poder concorrer a um quarto mandato nas eleições de 2019. O primeiro mandato não entra na conta por ser anterior à atual Constituição boliviana, em vigor desde 2009.

Já o ministro da Presidência, Juan Ramon Quintana denunciou que a Bolívia enfrenta ataques simultâneos por parte de políticos da direita “domesticados por um patrão imperial” e de meios de comunicação sem escrúpulos, segundo a agência Prensa Latina.

Em entrevista concedida ao programa televisivo Três em linha, o político assinalou que as estratégias oposicionistas são cada vez mais sofisticadas e incluem o chamado golpe suave e outras táticas dos Estados Unidos para desestabilizar nações do Oriente Médio.

“Além de implementar essas práticas em nosso país, utilizam a guerra econômica contra a Venezuela e a guerra midiática contra o Equador”, alertou. “Também impulsionaram uma estratégia comunicacional brutal contra os Kirchner na Argentina através do consórcio Clarín. Hoje temos meios na Bolívia que seguem o mesmo roteiro desse grupo, de uma elite que despreza o governo do povo”, denunciou.

Por outro lado, condenou os intentos da oposição de minar a legitimidade e o prestígio do presidente Evo Morales, suas qualidades de homem honesto, trabalhador e de grande estadista anti-imperialista que fez todo o possível para garantir a soberania e a dignidade dos bolivianos.

O ministro assinalou que no referendo em que Evo Morales foi derrotado o seu partido, o Movimento ao Socialismo fez uma batalha heroica graças ao apoio dos “pobres, humildes, desamparados, daqueles que sabem que a soberania do Estado Plurinacional depende da estabilidade e do crescimento econômico, e reconhecem a liderança de Evo Morales”.

Por outro lado, assegurou que o governo continuará impulsionando o processo de mudanças iniciado em 2006 e cumprirá o plano nacional de desenvolvimento até 2020, assim como a agenda patriótica até 2025.

Portal Vermelho

Curdos liberam Tell Abiad, eliminando 70 terroristas


O porta-voz das Forças Democráticas da Síria disse que no domingo (28) à noite, milícias curdas retomaram a cidade síria de Tell Abiad localizada perto da fronteira sírio-turca, tendo eliminado 70 militantes durante a operação.

"Todos os ataques foram repelidos, e todos os lugares onde os terroristas conseguiram ganhar terreno estão em nossa posse, excluída a aldeia de Hamam Turkaman" disse o coronel das Forças Democráticas da Síria, Talal Salou (Salu), à RIA Novosti, explicando que a aldeia não foi retomada porque lá se encontram civis que podiam ser usados pelos terroristas como escudos humanos.

Ele acrescentou que o Daesh, proibido em muitos países incluindo a Rússia, perdeu cerca de 70 militantes durante a operação. Em resultado do confronto também morreram 20 civis e combatentes de tropas irregulares.
A cidade de Tell Abiad fica a 20 quilômetros a leste de Kobani, controlada pelos curdos. A ligação do Curdistão iraquiano com Kobani é realizada através de Tell Abiad.

Sputniknews

[ENTREGA DO PRÉ-SAL] Não subestimem os ideais nacionalistas de Dilma Rousseff


Blog Debate Progressista

Muitos afirmaram que a Presidenta fez um acordo com o PSDB para a entrega do Pré-sal.

Muitos dizem que - devido a esse acordo - Dilma Rousseff se entregou aos interesses dos liberais e que sinalizou que não vetará o projeto quando o mesmo chegar à mesa do Executivo.

O que mais me impressiona é que esses dizeres vieram de pessoas que apoiam a líder maior do Estado brasileiro.

Compunge ainda mais ler matérias de blogs sérios dando conta de que o Pré-sal foi usurpado dos brasileiros no dia de ontem.

Não!

Isso ainda não aconteceu!

Dilma Rousseff participou da fundação do PDT, partido criado por Leonel Brizola, um político lançado à vida publica por nada mais nada menos que Getúlio Vargas, um dos principais líderes trabalhistas, senão o principal. Não se esqueçam da seguinte frase: "O petróleo é nosso".

Vocês realmente creem que a Presidenta jogará no lixo todo o trabalho e o suor dos nossos líderes nacionalistas, trabalhistas e do povo brasileiro?

Vocês acreditam que Dilma Rousseff se esqueceu das lágrimas derramadas por Brizolla, após ele perder no TSE a chance de refundar o PTB, partido que abrigou Getúlio, Jango e o próprio ex-Governador?

O político gaúcho perdeu a chance de refundar o Partido Trabalhista Brasileiro devido a uma revindicação da sobrinha-neta de Getúlio, e viu o novo PTB abrigar políticos que não coadunavam com os ideais dos líderes nacionalistas do passado.

Esse episódio marcou a História brasileira, tanto que motivou Carlos Drummond de Andrade a escrever o seguinte poema:

"Vi um homem chorar porque lhe negaram o direito de usar três letras do alfabeto para fins políticos. Vi uma mulher beber champanha porque lhe deram esse direito negado ao outro. Vi um homem rasgar o papel em que estavam escritas as três letras, que ele tanto amava. Como já vi amantes rasgarem retratos de suas amadas, na impossibilidade de rasgarem as próprias amadas.
Vi homicídios que não se praticaram mas foram autênticos homicídios: o gesto no ar, sem consequência, testemunhava a intenção. Vi o poder dos dedos. Mesmo sem puxar gatilho, mesmo sem gatilho a puxar, eles consumaram a morte em pensamento.
Vi a paixão e todas as suas cores. Envolta em diferentes vestes, adornada de complementos distintos, era o mesmo núcleo desesperado, a carne viva; E vi danças festejando a derrota do adversário, e cantos e fogos. Vi o sentido ambíguo de toda festa. Há sempre uma antifesta ao lado, que não se faz sentir, e dói para dentro.
A política, vi as impurezas da política recobrindo sua pureza teórica. Ou o contrário… Se ela é jogo, como pode ser pura?… Se ela visa o bem geral, por que se nutre de combinações e até de fraude? Vi os discursos..."

Tudo isso nos faz entender que o PTB do passado é o PDT de hoje, e Dilma Rousseff esteve ao lado de Brizola na fundação do partido.

Vocês realmente acreditam que Dilma se esqueceu do passado?

Só porque ela se reuniu com apoiadores do PLS 131/2015?

Entendam, se ela fez isso, o fez para evitar um mal maior caso o veto dela seja derrubado - sim ela vetará. Todos sabiam que a aliança tucana com o PMDB sairia vitoriosa, por isso ela conversou com o Senador Romero Jucá e sugeriu o substitutivo que garante a preferencia da Petrobras no projeto tucano.

Mais cedo ela tinha cancelado uma visita a uma Fundação para tratar de assuntos ligados ao nosso maior problema no momento - o vírus Zika. Tudo isso para se reunir com o Presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e o líder do PT no Senado, Humberto Costa, para tratar do assunto que pautou o Senado no dia de ontem.

Não subestimem a Presidenta!

Não retirem vossos apoios que têm sido crucial contra a tentativa de golpe constitucional e entendam os motivos que levou ela a se reunir com a ala entreguista do PMDB.

Peço, por favor, que relembrem da declaração que ela fez em janeiro:

"Ninguém faz leilão de bloco de exploração [de poços, com o preço do barril do petróleo] a US$ 30 [...] Como faço, em 2016, com o petróleo a US$ 30, uma concessão de 30 anos?"

Protestem, lutem pelo o que é nosso, unam-se à FUP, CUT e demais movimentos, mas não tentem anular os ideais mais profundos e preciosos da nossa Presidenta.

Ela jamais cederá aos desejos dos tiranos.

China envía fuerza de élite de 5.000 hombres a Siria para luchar contra el EI


Unos 5.000 soldados chinos de élite han sido enviados a la zona de guerra de Siria para ayudar a Rusia a combatir al EI. Esta información parece haber horrorizado al Pentágono, señala la publicación norteamericana yournewswire.com

Un grupo de las fuerzas especiales chinas, los llamados “Los Tigres de Siberia” o “Los Tigres de la Noche”, ha recibido del Congreso del Pueblo Chino la autorización de desplegarse en Siria después de que China haya aprobado su primera ley antiterrorista, que autoriza a los soldados del Ejército Popular de Liberación a participar en misiones antiterroristas fuera de sus fronteras.

China juzga grave la amenaza que suponen para su seguridad nacional el EI y el servicio de inteligencia turco (MIT). Seymour Hersh, periodista especializado en temas militares norteamericanos, señaló en un reciente artículo que “China considera la crisis siria desde tres perspectivas: la ley y la legitimidad internacional, el posicionamiento estratégico mundial y las actividades de los terrorista uigures, en la provincia occidental de Xinjiang”.

Esta última es fronteriza con ocho países -Mongolia, Rusia, Kazajstán, Kirguistán, Tayikistán, Afganistán, Pakistán e India- y, desde el punto de vista de China, sirve de lugar de paso al terrorismo internacional y a su introducción en China.

Muchos combatientes uigures en Siria son conocidos por ser miembros del Movimiento Islámico del Turkestán Oriental, una organización separatista que quiere instalar un estado independiente uigur en Xinjiang.

El hecho de que ellos hayan sido ayudados por los servicios de inteligencia turcos a pasar de China a Siria atravesando Turquía ha provocado una enorme tensión entre los servicios de inteligencia chino y turco, señala la publicación. China está preocupada por el hecho de que el papel de Turquía en el apoyo a los combatientes uigures en Siria pueda en el futuro extenderse a su acción en el propio Xinjiang, que es otro objetivo de los proyectos expansionistas de Erdogan.

Al-Manar