quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A guerra na Síria e o ISIS-Daesh. Quem hesita está perdido e a Rússia hesitou.


por Paul Craig Roberts

O governo russo enganou-se a si próprio com a sua crença fantástica de que Moscovo e Washington têm uma causa comum no combate ao ISIS. O governo russo avançou mesmo a pretensão de que os vários grupos ISIS a operarem sob vários nomes eram "rebeldes moderados" que poderiam ser separados dos extremistas, ao mesmo tempo que concordava diversas vezes com o cessar-fogo quando estava à beira da vitória de modo a que Washington pudesse reabastecer o ISIS e preparar-se para introduzir forças dos EUA e da NATO no conflito. O governo russo aparentemente também pensou que devido ao golpe contra Erdogan, o qual se dizia implicar Washington, a Turquia estava em vias de cessar o apoio ao ISIS e cooperar com a Rússia.

Infelizmente, os russos desejavam tão fervorosamente um acordo com Washington, ou talvez eu devesse dizer febrilmente, que se enganaram a si próprios. Se a informação de Finian Cunningham for correcta, Washington aproveitou-se da insistência da Rússia no sentido de, juntamente com a Turquia, se juntar ao ataque ao ISIS pela invasão do Norte da Síria sob o pretexto do "combate ao ISIS".

A Síria foi agora segmentada e os pretensos ou falsos "rebeldes moderados" podem ser fortalecidos dentro das áreas ocupadas pelos EUA/Turquia e a guerra contra a Síria continuará em andamento enquanto Washington quiser. Os media prostituídos (presstitutes) do ocidente informarão que as forças turco-americanas a ocuparem áreas da Síria não são invasores mas estão, sim, a atacar o ISIS.

Com os EUA, turcos e, sem dúvida, dentro em breve outras tropas da NATO a operarem dentro da Síria, os neoconservadores terão oportunidades para provocarem um conflito com a Rússia diante do que esta terá de recuar ou replicar com força. No caso de uma vitória presidencial de Trump, os neocons querem assegurar que este fique embrulhado numa guerra que impedirá uma acomodação com a Rússia.

Não está claro que o esforço do secretário de Estado Kerry para conseguir um cessar-fogo sírio foi sincero e ele foi desautorizado (sandbagged) pelo Pentágono e pela CIA. Pouco importa se Kerry foi sincero. Ele obviamente é incapaz de resistir aos neocons, pois o Departamento de Estado está sob a influência de Victoria Nuland e outros belicistas.


Obama é igualmente fraco, razão pela qual foi escolhido pela oligarquia como presidente. Uma pessoa sem experiência e conhecimento é uma ferramenta excelente para a oligarquia. Americanos negros e liberais brancos acreditaram realmente que um candidato sem experiência e sem uma organização própria poderia fazer diferença. Aparentemente, a credulidade da maioria dos americanos é infinita. Esta característica americana da credulidade é a razão pela qual um punhado de neoconservadores pode tão facilmente conduzir os carneiros a guerras sem fim.

Os americanos idiotas têm estado em guerra há 15 anos mas os atrasados mentais não têm qualquer ideia do que foi alcançado. Os loucos estão inconscientes de que os EUA nas suas longas décadas de acumulação de fraquezas agora enfrentam duas importantes potências nucleares: a Rússia e a China.

Os americanos têm sido instruídos pelos presstitutos ao serviço do complexo militar/segurança de que a guerra nuclear não é tão diferente da guerra comum. Vejam Hiroshima e Nagasaki, dois alvos de bombas atómicas americanas. Hoje, sete décadas depois, as cidades estão florescentes, assim qual é o problema com armas nucleares?

As bombas atómicas que Washington lançou sobre estes centros civis indefesos quando o governo japonês tentava render-se eram meras armas de brinquedo em comparação com as armas termo-nucleares de hoje. Um SS-18 russo liquida três quartos do estado de Nova York durante milhares de anos. Cinco ou seis destes "Satans", como são conhecidos pelos militares estado-unidenses, e a Costa Leste dos Estados Unidos desaparece.

A Rússia tinha nas mãos uma vitória para a Síria e para a democracia, mas faltou a Putin a firmeza decisiva de um Napoleão ou de um Staline e deixou a sua vitória fugir-lhe devido a falsas esperanças de que poderia confiar em Washington. Agora uma vitória russa/síria exigiria conduzir os turcos e os americanos para fora da Síria.

Se a Rússia atacasse dura e rapidamente poderia ter êxito utilizando a mentira de Washington e afirmando pensar que as forças estado-unidenses e turcas eram do ISIS, assim como Washington o fez quando intencionalmente atacou uma posição conhecida do Exército Sírio.

Se a Rússia realmente aniquilasse as forças turca e estado-unidense, o que a Rússia poderia ter feito facilmente, a NATO entraria em colapso porque nenhum país europeu quer ser destruído na III Guerra Mundial. Mas a Rússia não provocarão o colapso da NATO por acção decisiva. Os russos não combaterão até que a guerra seja absolutamente e totalmente imposta sobre eles. Nessa altura pagarão um enorme preço pela sua indecisão baseada na crença louca de que a Rússia tem interesses comuns com Washington. O único interesse comum que a Rússia exige que esta se renda. Se a Rússia se render, ela pode alcançar a aceitação de Washington e dos agentes de Washington. Os atlantistas integracionistas russos poderão dominar a Rússia para Washington.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

OEA: MONOPÓLIO DA MÍDIA AMEAÇA DEMOCRACIA BRASILEIRA


Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

O relator para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Edison Lanza, considera que a violência contra jornalistas e a falta de políticas sobre diversidade e pluralismo nos meios de comunicação do Brasil são problemas para a democracia brasileira.

No entanto, Lanza citou como exemplos positivos no país o Marco Civil da Internet e a Lei de Acesso a Informação. As declarações ocorreram no debate A Situação da Liberdade de Expressão no Brasil, organizado pela Ong Artigo19 e feito, na noite de hoje (26), no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

“Nos últimos anos, o Brasil mostra avanços interessantes sobretudo em matérias sobre acesso a informação pública e a lei do Marco Civil da Internet. A lei do direito de resposta é muito importante também. Persistem desafios e há temas que não foram superados: a violência contra jornalistas marcada por assassinatos, por intimidação, e há impunidade desses crimes”, disse o relator.

Publicação

Na ocasião também foi lançada uma publicação em português com um compilado de todos os capítulos dos Relatórios Anuais da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) destinados à análise da situação brasileira do período entre 2000 e 2015. Antes, o material só estava disponível em inglês e espanhol.

Lanza também demonstrou preocupação com interferências do governo federal na direção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), como a extinção do Conselho Curador, e com a conversão da Controladoria-Geral da União (CGU) em Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle. Ele considera as duas ações um retrocesso.


“O Brasil havia avançado na comunicação pública, através do fortalecimento da EBC, da televisão pública, agora há uma série de medidas que manifestamos preocupação porque há retrocessos”, disse, acrescentando que há uma situação de monopólio das empresas de comunicação no país. “O relatório das Nações Unidas mostra que é importante manter a autonomia e independência da televisão pública. Agora recebemos a notícia que foi cassado o conselho consultivo [Conselho Curador] da TV pública brasileira que teria participação da sociedade civil e isso tem repercussão na linha editorial, na programação”.

Manifestações

A repressão violenta por parte do estado contra manifestantes também foi citada pelo relator da OEA. Segundo ele, há uso desproporcional da força pra reprimir protestos, supressão de materiais, inclusive de jornalistas e vigilância de líderes de movimentos sociais, enquanto o que deveria ocorrer era facilitar e proteger aqueles que estão exercendo seu direito de manifestar, como deveria ser em uma democracia.

“Hoje mais do que nunca é importante retomar a defesa da liberdade”, disse. “Vários temas me preocupam. O exercício de manifestação por um lado, por outro o uso excessivo da força, sobretudo sobre grupo específico vulneráveis como estudantes, os defensores da terra, as mulheres. E aos jornalistas que cobrem as manifestações, que cumprem função fundamental para mostrar o que está se passando”, disse.

Brasil: O braço terrorista do regime de exceção


Por Jeferson Miola

O golpe não se encerrou na sessão do Senado que cassou o mandato da Presidente Dilma na farsa do impeachment. Ali apenas se abriu um capítulo novo do ataque à democracia para a consolidação do regime de exceção que se vive no Brasil.

Os objetivos com a suspensão das regras democráticas são: [1] extirpar Lula e o PT do sistema político brasileiro – portanto, a representação dos pobres na política; [2] transferir a riqueza nacional ao capital estrangeiro mediante a regressão dos direitos do povo; e [3] inserir subalternamente o Brasil, a sétima potência econômica planetária, no sistema mundial.

Os sinais de arbítrio e excepcionalidade institucional já eram perceptíveis bem antes do desfecho do golpe, ainda nas etapas de conspiração e desestabilização do ambiente político.

No Judiciário e no Legislativo, decisões fundamentais que regeram o golpe continham escancarada arbitrariedade e excepcionalidade, mas assim mesmo foram legitimadas pela Justiça e naturalizadas midiaticamente, para envernizar o atentado à Constituição com a aparência de legalidade. A Rede Globo e conglomerados da mídia, praticando um noticiário conivente e de viés partidário, são essenciais para a subversão jurídico-institucional em curso.

O regime de exceção se caracteriza pela adoção de medidas de arbítrio e de coerção em substituição ao Estado de Direito e ao regramento legal; e pelo esmagamento da oposição política e social.

É um regime no qual as instituições de Estado, em especial policiais e judiciais, são capturadas partidária e ideologicamente, e direcionadas para a perseguição, combate e eliminação dos “inimigos do regime”.

As Leis e a Constituição deixam de balizar as relações sociais e a resolução dos conflitos. A sociedade é então governada por ocupantes ilegítimos do poder; os sem-voto – usurpadores que, com lógicas totalitárias, distorcem as Leis e a Constituição para aniquilar oponentes políticos e instalar um esquema autoritário de poder.

A manifestação do Tribunal Federal da 4ª Região defendendo a adoção de “situações inéditas [da Lava Jato], que escaparão ao regramento genérico”; ou seja, soluções não subordinadas ao regramento jurídico, é uma evidência assustadora desta realidade.

Na ditadura instalada em 1964, os militares foram gradualistas. As medidas restritivas de liberdade, de repressão e de arbítrio foram instituídas à continuação do golpe, através dos sucessivos Atos Institucionais decretados entre abril de 1964 e dezembro de 1969, e que conformaram a índole fascista do regime.

O arcabouço jurídico do regime ditatorial de 1964, portanto, não foi cabalmente concebido no dia 2 de abril de 1964, quando o auto-proclamado “Comando Supremo da Revolução” [sic], liderado pelo general Arthur da Costa e Silva, assumiu o comando do país depois do golpe que derrubou o Presidente João Goulart.

Já neste golpe de 2016, a oligarquia fascista imprimiu uma dinâmica alucinada desde o primeiro instante. Pretende processar, no menor período de tempo, mudanças cruéis e com forte conteúdo anti-povo e anti-nação, que poderão ter efeito de longuíssimo prazo para a organização econômica e social do Brasil.


Para impor a agenda ultra-reacionária de restauração neoliberal, o governo golpista enfrentará uma oposição radical. Não se pode desprezar que, com a crise de legitimidade e com a propagação da resistência democrática, o regime tenderá ao embrutecimento; deverá assumir formas abertamente violentas, com prisões ilegais, torturas, assassinatos políticos.

O objetivo estratégico da oligarquia golpista é a proscrição do PT e a destruição do Lula no imaginário popular. Nas últimas duas semanas, a Lava Jato, que é o braço terrorista do regime de exceção, deu passos importantes nesta direção.

A força-tarefa da Operação, dominada por militantes fanáticos do PSDB, promoveu na véspera da eleição três ações semióticas, implacáveis, inteligentemente programadas: [1] a encenação espalhafatosa de procuradores “cheios de convicções, mas vazios de provas” contra Lula [dia 12/09]; [2] a aceitação da denúncia estapafúrdia, pelo justiceiro Moro [em 20/09]; e [3] a barbárie jurídica da prisão do ex-ministro Guido Mantega [em 22/09].

A Lava Jato faz um esforço titânico para apagar o legado da maior mobilidade social havida no Brasil em 520 anos no Brasil – 40 milhões de pessoas retiradas da condição de indigência – para ditar, em lugar disso, uma narrativa criminalizadora dos períodos Lula e Dilma, tendo como eixo a corrupção.

Sempre é oportuno recordar o pensador Norberto Bobbio, para quem o fascista não combate de verdade a corrupção, apenas emprega um discurso cínico da corrupção para tomar o poder: “O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964. Ele acusa, insulta, agride como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso, um sociopata que persegue carreira política. No poder, não hesita em torturar, estuprar, roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos”.

Com a cassação de Eduardo Cunha, o sócio do golpista e mega-corrupto governo Michel Temer, a Rede Globo, como num passe de mágica, virou a página da corrupção. A única “sujeira” que permanece na cena pública do noticiário da Globo e da mídia dominante, e que deve ser radicalmente extirpada, é o PT.

O banditismo político alcançou um patamar inédito no Brasil. Não só devido à brutalidade do ataque contra Lula e o PT, mas sobretudo devido à inteligência operacional e estratégica da oligarquia fascista na implantação do regime de exceção.

Um ano depois: 'operação russa foi o salvamento da Síria'


A Síria já teria ficado nas mãos do Daesh se a Rússia não tivesse vindo em seu socorro, disse o líder de grupo de oposição síria.

A operação russa na Síria, que dura já há quase um ano, ajudou o país a sobreviver e permanecer unido, sem ter caído nas mãos dos terroristas, disse à Sputnik na terça-feira (27) Qadri Jamil, líder da plataforma de oposição Moscou-Cairo-Astana.

"O papel da Rússia tem sido decisivo. Preveniu que o país se desintegrasse. Estávamos perto de cair nas mãos do Daesh. Foi um passo histórico", disse Jamil.

A Rússia lançou uma operação aérea contra as posições terroristas na Síria em 30 de setembro de 2015 a pedido do presidente sírio Bashar Assad. Desde essa altura e até março de 2016 a aviação russa realizou mais de 9 mil missões contra o grupo terrorista proibido na Rússia, apoiando Damasco em ofensivas em regiões-chave do país.

"Não haveria Estado sírio [sem o envolvimento russo]… E a Rússia teria enfrentado problemas porque a Síria se teria tornado em uma base dos terroristas. Este ano [do envolvimento russo] foi muito positivo. Esperamos que este envolvimento termine com uma plena vitória sobre o terrorismo", acrescentou Jamil. Em março, o presidente russo Vladimir Putin tomou a decisão de retirar a maior parte das forças russas depois de terem completado suas missões na Síria. Ao mesmo tempo, a Rússia não abandonou as suas obrigações de fornecer ao governo sírio armas e equipamento militar e treinar especialistas militares. A base área de Hmeymim, bem como instalações navais do porto de Tartus, continuam operacionais, enquanto os sistemas de defesa antiaérea protegem os militares russos na Síria, um país que continua mergulhado na guerra.

Sputniknews

El FMLN pide cierre de bases militares de EEUU en Colombia


Un miembro del FMLN de El Salvador llamó a EE.UU. a cerrar sus bases militares en Colombia, y dejar que el país coseche los frutos de su histórico acuerdo de paz.

El comandante José Luis Merino 'Ramiro Vásquez' del izquierdista Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN), saludó el lunes la firma de paz entre el Gobierno colombiano y la guerrilla FARC, e instó a Washington a cerrar sus bases militares en Colombia para que el pueblo colombiano pueda "construir su proceso" y seguir adelante.

La destacada figura del FMLN hizo referencia a las siete bases militares estadounidenses instaladas en puntos estratégicos del territorio colombiano en el año 2009, las cuales formaban parte de un plan de Pentágono para lidiar supuestamente contra el narcotráfico.

Lo curioso del plan estadounidense es que en vez de disminuir el cultivo de coca, hoy Colombia cuenta con más de 100 mil hectáreas sembradas; exportando a EE.UU., 900 toneladas de cocaína cada año.

"El pueblo colombiano encontrará los caminos necesarios para defender sus intereses y ojalá no tengan que conducir luchas desde la calle para alcanzar el Gobierno", dijo el político salvadoreño y añadió que "el pueblo colombiano hoy tiene más espacio porque fortalecerá su lucha para demandar los derechos por la libertad".

El histórico pacto de paz, dijo, firmado el lunes por Bogotá y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), reavivó la memoria del fin de la guerra en El Salvador. Dijo que la experiencia de la paz en El Salvador benefició a los colombianos.

Las injusticias ocurridas en El Salvador en los años 80 hicieron que el FMLN iniciara una ofensiva conformada por cinco organizaciones político- militares. El Gobierno estadounidense de Ronald Reagan (1981-1989) intervino en el conflicto, entrenó militares y asesoró en armas al Gobierno salvadoreño.

La firma del acuerdo de paz en El Salvador en 1992 puso fin a un conflicto de 12 años. Sin embargo, la amnistía impulsada por el presidente Alfredo Cristiani impidió que los culpables de delitos fueran juzgados así como algunas de las condiciones acordadas no fueron cumplidas en su totalidad.

ftm/rha/nal/HispanTv

Hezbolá advierte: Wahabismo es más pernicioso que Israel


Los libaneses portan banderas nacionales y de la resistencia libanesa durante un discurso televisado del líder de Hezbolá, Seyed Hasan Nasrolá, 13 de agosto de 2016.

El Movimiento de la Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) declara que la ideología radical del wahabismo es más perniciosa que el régimen israelí.

"El pensamiento wahabí (de los saudíes) es más pernicioso que Israel (….), ya que los dos buscan destruir a los demás y eliminar cualquier cosa que tenga que ver con el Islam y su historia", ha afirmado este martes el secretario general de Hezbolá, Seyed Hasan Nasrolá.

Nasrolá hizo estas declaraciones durante una reunión anual con los panegiristas musulmanes y las personas responsables de actos conmemorativos durante el mes de Muharram (el primer mes del calendario musulmán).

La actual crisis que azota la región no es entre los musulmanes chiíes y suníes, sino que su existencia se debe al wahabismo, ha advertido Nasrolá.

"Este proyecto se inició en 2011, y no es una cuestión chií ni suní. El papel que desempeñan los servicios de espionaje es completamente evidente aquí. Debemos aprovechar esta oportunidad para luchar contra el wahabismo", ha agregado.

El wahabismo, que según varias figuras políticas y religiosas no tiene nada que ver con el Islam, se considera una forma estricta del Islam y la religión oficial de Arabia Saudí.También es "el padre ideológico" de los grupos extremistas como Al-Qaeda y el EIIL (Daesh, en árabe).

En otra parte de sus afirmaciones, el máximo responsable de Hezbolá ha asegurado que actualmente el chiísmo británico representa una amenaza aún más peligrosa que el wahabismo y el sionismo, según ha dicho, esta ideología está promovida por figuras pseudo-religiosas, a quienes llamó mercenarios de los servicios de inteligencia de los países extranjeros.

Cabe señalar que el movimiento Hezbolá desempeñó un rol crucial para combatir el pensamiento wahabí en El Líbano, a la vez, que prestó ayudas al Ejército sirio en la contención de la plaga.

mkh/rha/nal/HispanTv

"EE.UU. está de nuestro lado": Comandante del Frente al Nusra dice que Washington arma a yihadistas



La organización extremista ha recibido "directamente" de EE.UU. misiles guiados TOW con los que ha logrado "equilibrar la situación" frente al Ejército sirio.

Estados Unidos ha estado suministrando sistemas de misiles guiados TOW y asesores militares a la organización terrorista Frente al Nusra que opera en Siria, afirmó un comandante del grupo yihadista en una entrevista con el diario alemán 'Kölner Stadt-Anzeiger'.

Según Abu Al Ezz, Washington patrocina a ese grupo extremista de forma indirecta, a través de países que apoyan al Frente al Nusra. "Pero todavía no estamos satisfechos con este apoyo", señaló el comandante, para quien los yihadistas deberían estar recibiendo "armas más sofisticadas" de sus 'padrinos' para tener éxito ante las fuerzas gubernamentales sirias.

Al Ezz destacó que el Frente al Nusra "ha ganado batallas gracias a los misiles antitanque TOW. Gracias a estos misiles llegamos a un equilibrio" frente al Ejército sirio. "Las fuerzas gubernamentales tienen una ventaja porque cuentan con aviación y lanzadores de misiles, pero nosotros tenemos los sistemas TOW fabricados en EE.UU., y la situación en algunas zonas está bajo control", dijo, aclarando que este armamento fue "destinado directamente" a la organización terrorista por parte del Pentágono.
No es solamente EE.UU.

También mencionó que cuando el Frente al Nusra se encontraba acorralado, contó con el asesoramiento de "oficiales de Turquía, Catar, Arabia Saudita, Israel y EE.UU.". Al ser preguntado si los instructores militares norteamericanos están presentes en las filas de los yihadistas, Al Ezz respondió: "Los estadounidenses están de nuestro lado".

Asimismo indicó que la organización terrorista ha recibido tanques y sistemas de lanzacohetes múltiples enviados desde Libia a través de territorio turco. El Frente al Nusra también cuenta con apoyo financiero de Washington, Arabia Saudita, Catar y Kuwait. "El dinero provenía de los Gobiernos de esos Estados, no de individuos privados", subrayó.

Por su parte, Estados Unidos ha negado que esté prestando apoyo a ese grupo terrorista. "Nunca hemos proporcionado al Frente al Nusra ninguna ayuda. Lo consideramos como una organización terrorista internacional, filial de Al Qaeda, y buscamos su destrucción", dijo el portavoz adjunto del Departamento de Estado, Mark Toner.

Actualidad RT

EE.UU. es autor principal de provocación de la nueva guerra nuclear en la Península Coreana


La situación de la Península Coreana está cayendo en la coyuntura incontrorable e irreversible del estallido de la guerra nuclear por las provocaciones político-miliatres del imperialismo yanqui y títeres surcoreanos.

La República Popular Democrática de Corea está tomando las medidas autodefensivas del fortalecimiento de la fuerza nuclear para defender su soberanía y subsistencia frente al aplastamiento político-militar del imperialismo norteamericano de siglo tras siglo.

Bajo la incitación norteamericana la banda tridora de Park Geun-hye echó maldiciones de convertir su ¨política en cuanto a Norcorea¨ en la de ¨cambio del gobierno de ésta¨, provocando así a la medida autodefensiva de nuestra fuerza nuclear.

Por otro lado, el 21 del presente, el ministro de la defensa del Sur de Corea echó las palabrotas provocativas de que bajo la instrucción de Park Geun-hye están preparando la unidad especial para la eliminación de la Dirección Suprema de Corea.

Los bandidos militares de Surcorea ya están en estado de haber deplegados en disposición de guerra la fuerza de operación especial del ¨descabezamiento¨ para el ¨ataque directo a la Dirección de Norcorea¨ y ¨reducción a cenizas de Pyongyang¨ y otros misiles de ataque a precisión y están haciendo esfuerzos frenéticos para materializar su maquinación feroz introduciendo los equipos de guerra nuclear de los EE.UU.


El imperio norteamericano ha movilizado a las aguas marítimas de la Península Coreana el portaaviones ¨Ronald Regan¨ y otros submarinos nucleares e hizo que los dos bombarderos B-1B realizaran el vuelo de ida y vuelta por el espacio de Demarcación Militar de la parte de Corea del Sur con el ejercicio de lanzamiento de bombas nucleares y luego desplegó uno de ellos en la base aérea Osan surcoreana.

Todo esto reside en el plan de atrocidades perversísimas del imperialismo norteamericano de ataque de sorpresa a Corea si se le da la oportunidad en cualquier momento.

Por ser poco todo esto, no vacilaron de hacer provocación militar de introducir el destructor con proyectiles teledirigidos a las aguas marítimas de Corea del Norte.

Todo esto revela que los EE.UU. es autor principal de provocación de la nueva guerra y agravación de la situación de la Península Coreana que acarrea la situación de ésta a la víspera de la guerra nuclear incontrolable, introduciendo contínuamente los bombarderos nucleares bajo el pretexto del fortalecimiento de la fuerza disuasiva nuclear de Corea.

La meta final de los alborotos imprudentes de la presión militar de los EE.UU. y los títeres surcoreanos es el cambio del gobierno de Corea con la eliminación de la Dirección Suprema de ésta.
La realidad comprueba con toda claridad que nuestras medidas del fortalecimineto de la capacidad de ataque nuclear son justas con toda razón y nadie puede criticarlas.

Corea no es el Medio Oriente ni África, sino potencia nuclear del Oriente con la posesión de cohetes estratégicos.

EE.UU. y los títeres surcoreanos deben estar muy conscientes de que el único camino para evitar el ataque demoledor del indignado ejército de Corea es meditarse con prudencia sin ofender nuestra dignidad y seguridad.

Comité de Relaciones Culturales con el Extranjero de RPD de Corea
Instituto de Amistad Coreano-Latinoamericano y del Caribe

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Representante da Síria: inteligência síria tem gravação de conversa entre Daesh e EUA


A presidente do Conselho Nacional da Síria, Khadia Abbas, anunciou durante sua visita a Teerã que a inteligência síria está na posse de uma gravação das negociações entre militantes do grupo terrorista Daesh e militares dos EUA antes do ataque da coalizão internacional contra as posições do exército sírio em Deir ez-Zor.

As informações são do canal televisivo Al-Mayadin.

A chefe do parlamento acrescentou que, logo após os ataques aéreos contra as forças do governo sírio, os militares norte-americanos enviaram terroristas para atacarem as posições do exército sírio.

Vale lembrar que em 17 de setembro, aviões da coalizão ocidental efetuaram ataques contra as unidades do exército sírio. As forças do governo sírio tiveram que abandonar as posições perto da cidade de Deir ez-Zor. O ataque deixou mais de 62 militares mortos, além de 100 pessoas feridas. Mais tarde o Pentágono anunciou que os ataques aéreos foram realizados por engano.

Sputniknews



PAULO PIMENTA: MORAES QUER INCENDIAR O PAÍS


O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirma que a prisão de Antônio Palocci, anunciada num comício político do PSDB pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, confirma que o Brasil já vive um estado de exceção, em que a Justiça foi capturada por interesses políticos; "Esse Ministro extrapolou todos os limites do razoável. É um irresponsável que quer incendiar o País como fez com São Paulo", diz Pimenta; Moraes anunciou a prisão ao lado de Duarte Nogueira, que é o maior adversário de Palocci em Ribeirão Preto (SP); Pimenta também questiona o que aconteceria na imprensa brasileira, se, na véspera, José Eduardo Cardozo anunciasse a prisão de algum adversário político

Brasil 247 – O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirma que a prisão de Antônio Palocci, anunciada num comício político do PSDB pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, confirma que o Brasil já vive um estado de exceção, em que a Justiça foi capturada por interesses políticos.

"Esse Ministro extrapolou todos os limites do razoável. É um irresponsável que quer incendiar o País como fez com São Paulo", diz Pimenta.

Moraes, que é filiado ao PSDB, anunciou a prisão ao lado de Duarte Nogueira (PSDB-SP), que concorre à prefeitura e é o maior adversário de Palocci em Ribeirão Preto (SP).

Leia, abaixo, alguns tweets de Pimenta:

Esse Ministro extrapolou todos os limites do razoável. É um irresponsável que quer incendiar o País como fez com São Paulo.

Não foi um pedido do MPF e sim direto do delegado da PF o pedido de prisão do Palocci. Na semana da eleição. estado de exceção declarado.

Só pergunto o seguinte: se o José Eduardo Cardoso ou Aragão, tivessem anunciado em um comício uma nova fase da lava jato e ela ocorresse?

No dia seguinte, na cidade onde eles anunciaram, qual seria a postura da imprensa brasileira e do MPF e STF? Só essa resposta me basta !!

Japão promete responder à China com 'medidas duras' por violação do seu espaço aéreo


O Japão ameaçou a China com "medidas duras" em caso de aviões chineses violarem o espaço aéreo japonês, disse na segunda-feira (26), o secretário-chefe do gabinete de ministros do Japão, Yoshihide Suga.

Mais cedo, tornou-se público que, na véspera, cerca de 40 aviões chineses – bombardeiros estratégicos e caças das Forças Armadas da China – se haviam aproximado das ilhas Okinawa.

Segundo Yoshihide Suga, embora nenhuma violação do espaço aéreo japonês fosse registrada, se isso se repetir, o Japão tomará "medidas duras de acordo com o direito internacional e a lei sobre as forças de autodefesa japonesas". "Dois aviões militares da China, provavelmente caças, voaram entre as ilhas de Okinawa e Miyako, o que aconteceu pela primeira vez", destacou Yoshihide Suga. "A partir de agora iremos seguir de perto as ações dos militares chineses", prometeu o político.

A parte chinesa, por seu turno, declarou que realizou exercícios para treinar um voo de patrulhamento na zona de alcance do seu sistema antiaéreo sobre o mar do Leste da China.

"A zona aérea mencionada pela China inclui o nosso território das ilhas Senkaku (denominadas Diaoyu na China), o que é absolutamente inaceitável", disse Suga. As ilhas de Senkaku (Diaoyu) são motivo de disputa territorial entre a China e o Japão. O Japão declara que está presente nas ilhas desde 1895, Pequim afirma que os mapas japoneses de 1783 e 1785 marcam as ilhas como território chinês. Depois da Segunda Guerra Mundial, as ilhas passaram a ser controladas pelos EUA, tendo sido transferidas para o Japão em 1972. Taiwan e a China continental defendem que o Japão ocupa ilegalmente as ilhas. O Japão considera que a China e Taiwan começaram a reivindicar o território na década de 1970, depois de se tornar claro que as ilhas eram ricas em recursos fósseis.

Sputniknews

Cessar-fogo na Síria fracassou 'porque alguns em Washington queriam seu fracasso'


O acordo alcançado entre o chanceler russo, Sergei Lavrov, e o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, parece ter fracassado em promover a paz na Síria, sendo seguido de violência após o cessar-fogo de uma semana.

O cessar-fogo foi malsucedido porque "certas pessoas" em Washington não queriam que ele fosse cumprido, informou o especialista em questões do Oriente Médio, Ali Rizk, entrevistado pela Rádio Sputnik. Ele ressalta que essa não é a primeira vez quando isso acontece e "mesmo antes de o acordo ter sido assinado, já havia vozes hostis provenientes de Washington, como a do Secretário da Defesa Ashton Carter, que expressou sua oposição à cooperação com o lado russo".

Rizk acredita que o cessar-fogo na Síria poderá somente ser relançado caso o presidente Obama se imponha aos adeptos da política rigorosa em Washington. Mesmo assim, duvida que ele realmente possa assumir tal posição.

Segundo ele, com o fracasso do recente acordo sírio, o cenário mais provável é o de escalação ulterior de violência. "Quão mais prolongada for a crise síria, mais o terrorismo será proliferado para fora das fronteiras da Síria a outras regiões do mundo", frisou. Segundo o analista, os EUA não têm a mesma posição quanto à questão síria e Washington está seguindo políticas contraditórias.

De acordo com Rizk, Obama e o Secretário do Estado dos EUA, John Kerry, "querem de alguma forma cooperar com a Rússia", enquanto Obama "receia a possibilidade de um ataque terrorista de grande dimensão nos EUA", levando em consideração os recentes acontecimentos no estado de Minnesota, Nova Jersey e Nova York.

Há muito tempo o Pentágono e a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) adotam uma postura hostil em relação à Síria, tendo treinado e equipado rebeldes sírios para criar uma força capaz de lidar com o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em vários outros países) e derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad do poder. Tais ações dificultam a resolução da crise prolongada pelo governo sírio. Ao mesmo tempo, Rizk sublinha que Washington "é incapaz de controlar suas próprias políticas" e não persuade os grupos radicais, apoiados pelo governo desde 2011.

Sputniknews

Irán denuncia que EEUU coquetea con el terrorismo en Siria


Ali Lariyani, presidente de la Asamblea Consultiva Islámica de Irán, y su homóloga siria, Hadia Half Abás, en Teherán, capital persa, en una rueda de prensa, 26 de septiembre de 2016.

El presidente del Parlamento de Irán denuncia la hipocresía de EE.UU. que, de un ‎lado, enarbola la lucha contra el terrorismo y, de otro, lo fortalece.‎

“Los estadounidenses mienten cuando hablan de combatir el terrorismo”, ha subrayado Ali Lariyani, presidente de la Asamblea Consultiva Islámica de Irán (Mayles), y lamenta el doble rasero del Occidente en la lucha contra ese terrible fenómeno: luchan contra el terrorismo en otros países, pero lo atizan cuando se trata de Siria.

Hablando este lunes en una rueda de prensa con su homóloga siria, Hadia Half Abás, en Teherán, capital persa, Lariyani ha advertido de que el terrorismo es una amenaza global y no se limita a Siria, y espera que los patrocinadores de este flagelo “aprendan las lecciones de Siria”, donde el terrorismo que financiaron ha hecho estragos durante los últimos cinco años.

“El caso de terrorismo no se limita a Siria, y podría afectar también a Europa y a EE.UU.”, ha subrayado el legislador iraní, criticando a aquellos países que generan conflictos y crisis en otros estados, incluido Siria, so pretexto de restaurar allí la democracia.

Lariyani ha reiterado el apoyo de Teherán a “una solución política y no militar” a la crisis siria, y lamenta que EE.UU. haya respaldado a los terroristas con su reciente ataque a las posiciones del Ejército sirio, justo cuando había avances considerables hacia una salida dialogada de la crisis.

El pasado 17 de septiembre, aviones de la coalición internacional liderada por Washington atacaron las posiciones del Ejército sirio en la provincia de Deir al-Zur (este). Los bombardeos, que dejaron un saldo de al menos 90 militares muertos, se llevaron a cabo en momentos en que Damasco organizaba una operación contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

Aunque Washington lo justificó calificándolo de simple “error”, el Gobierno sirio condenó el flagrante ataque, y aseguró que constituye “una prueba más” del amplio apoyo que brindan Washington y sus aliados a los terroristas.

ftm/nii/HispanTv