sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Exjefe del Pentágono: EE.UU. está al borde de una nueva carrera armamentista nuclear
Estados Unidos se encuentra "al borde" de una nueva carrera armamentista nuclear que aumentará el riesgo de amenaza atómica hasta niveles nunca antes vistos, advierte William Perry, exsecretario de Defensa estadounidense.
"Ahora estamos en el precipicio, o tal vez debería decir al borde, de una nueva carrera de armas nucleares", dijo Perry durante un evento en Washington este jueves. "Esta carrera armamentista será al menos tan cara como la carrera armamentista que tuvimos durante la Guerra Fría, que costó un montón de dinero", agregó, según cita Reuters.
Perry pidió la desintegración de la llamada 'tríada nuclear', compuesta por submarinos con armas nucleares, un bombardero de largo alcance de nueva generación y una versión modificada de los misiles balísticos intercontinentales actuales (ICBM, por sus siglas en inglés), lo cual se lograría desmantelando la reserva de estos misiles intercontinentales.
El exsecretario sostuvo que los submarinos con armas nucleares de Estados Unidos y un nuevo programa de un bombardero de largo alcance serían suficientes para proporcionar a ese país el poder de disuasión necesario contra sus enemigos.
Pretextos de EE.UU. para cercar a Rusia
El Ministerio de Exteriores ruso señaló esta semana que EE.UU. exagera el alboroto acerca del Tratado de Control Nuclear para justificar sus programas militares, incluidos los nucleares, y el aumento de su presencia cerca de las fronteras rusas, ha declarado el Ministerio de Exteriores de Rusia.
El Ministerio ha tachado de "infundadas" las acusaciones de altos cargos del Departamento de Estado y el Pentágono estadounidense de que Moscú está violando dicho Tratado.
Lo que es "especialmente preocupante", en opinión del Ministerio, es que el ruido "exagerado de forma artificial por EE.UU." sobre el Tratado empiece a utilizarse como excusa para la realización de programas militares, incluidos los relacionados con la modernización de las armas nucleares y el aumento de su eficacia así como para el aumento de la presencia militar cerca de las fronteras rusas en la zona euroatlántica.
Actualidad RT
Respuesta al TPP: Rusia propone un nuevo bloque económico euroasiático
El presidente ruso, Vladímir Putin, aboga por la creación de una asociación económica a gran escala entre los países de la Unión Económica Euroasiática (UEE), la Organización de Cooperación de Shanghái (OCS) y la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático (ANSA). Los expertos consideran que se trata de una respuesta de Rusia al Acuerdo Transpacífico de Cooperación Económica, liderado por Estados Unidos.
Durante el tradicional discurso anual del presidente ruso ante la Asamblea Federal rusa, Vladímir Putin abogó por la creacion de una asociación económica entre la Unión Económica Euroasiática (UEE), la Organización de Cooperación de Shanghái (OCS) y la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático (ANSA). El mandatario ruso señaló que, en su conjunto, estos países representan casi un tercio de la economía global por poder adquisitivo, informa TASS.
La asociación económica propuesta por Putin se perfila como una alternativa al Acuerdo Transpacífico de Cooperación Económica (Trans-Pacific Partnership, TPP, por sus siglas en inglés), un tratado comercial regional que afectará al 40% de la economía mundial, opina Serguéi Utkin, director de Centro de Análisis Situacional de la Academia de Ciencias de Rusia, citado por el portal.
Por su parte, Alekséi Máslov, profesor de la Escuela Superior de Economía, cree que el hecho de que "Rusia tome la iniciativa de la redistribución económica mundial" supone "un buen paso desde el punto de vista de su imagen".
Según el mandatario ruso, la fase inicial de la asociación entre la UEE, la OCS y la ANSA podría incluir la protección de las inversiones, el desarrollo conjunto de normas para la producción de tecnologías de última generación, la optimización de los procedimientos de circulación de mercancías a través de las fronteras y la apertura recíproca de acceso al mercado de servicios y capitales, escribe Gazeta.ru.
En cuanto al pacto secreto del Acuerdo Estratégico Transpacífico de Cooperación Económica (TPP), orquestado por Estados Unidos, se ha convertido en objeto de polémica y de protestas debido al secretismo que lo envuelve desde su concepción. Los detractores del acuerdo no creen que se trate de un "comercio justo", sino de la consolidación del poder y de una amenaza para la economía global.
Actualidad RT
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
França, Inglaterra, Alemanha e EUA voltam a bombardear a Síria
As hienas continuam se alimentando de sangue em terras árabes. Depois de financiarem terroristas e mercenários de diversas partes do mundo, por mais de 3 anos, as hienas (governos da Alemanha, EUA, França e Inglaterra) voltam a bombardear a Síria, e ameaçam invadir o país para dividi-lo ao meio.
Bastou os russos bombardearem os terroristas para que as hienas se unissem novamente, exatamente como fizeram no Iraque e na Síria, para destruir o país em busca de suas riquezas naturais, e da submissão criminosa aos interesses expansionistas do estado artificial de Israel.
As hienas estão sedentas de sangue de inocentes - de crianças, mulheres, homens, idosos. Necessitam do sangue de inocentes para salvar suas economias enfraquecidas pela crise mundial criada pelos sionistas no sistema financeiro internacional.
Continuam lavando de sangue as ruas das cidades da Síria, mas isso ainda parece não ser suficiente.
As hienas (governos da Alemanha, EUA, França e Inglaterra) destruíram o Iraque e a Líbia. Seus povos jamais se recuperaram dos ataques terroristas que sofreram em nome da "liberdade", através da OTAN. A infraestrutura desses países foi destruída e seus povos passaram a enxergar a verdade sobre os governos da Alemanha, EUA, França e Inglaterra: são terroristas. Terroristas de Estado, mas ainda assim terroristas. Levaram destruição, mortes, ódio, tortura e vinganças aos povos do Iraque e da Líbia, e continuam impunes, apontando suas armas para a Síria eterna.
Carla Regina - Movimento Marcha Verde, Brasil
Pútin diz que Turquia “enche os bolsos” com petróleo sírio
Gazeta Russa
Em mensagem anual à Assembleia Federal nesta quinta-feira (3), o presidente russo Vladímir Pútin falou sobre o aumento da ameaça terrorista e qualificou como “traição” a derrubada de avião pela Turquia. Confira trechos transcritos do próprio discurso.
Terrorismo
A Rússia já trava há muito tempo uma luta contra o terror. Sabemos o que significa a agressão do terrorismo internacional. (...) Foram necessários quase dez anos para excluir os terroristas da Rússia. Agora estamos lutando com os resíduos. Mas esse mal ainda se faz sentir.
Dois anos atrás foram cometidos ataques terroristas em Volgogrado, e há pouco tempo um avião russo explodiu quando sobrevoava o Sinai. A ameaça do terrorismo está crescendo. Ainda não está resolvido o problema do Afeganistão. A situação no país é alarmante e não inspira nenhum otimismo. Alguns outros países do Oriente Médio se transformaram em zonas de caos e anarquia.
Temos a obrigação de os destruir [os terroristas] com uma abordagem à distância, eis a razão pela qual decidimos empreender a operação militar na Síria.
A Rússia demonstrou extrema responsabilidade na luta contra o terrorismo. Temos que defender os nossos valores.
Todo Estado tem o dever de contribuir para a derrota dos terroristas, e não com declarações, mas com ações concretas. Não podemos permitir nenhum negócio criminoso, sanguinário com o terrorismo.
Turquia
Sabemos que a Turquia está enchendo os bolsos às custas do petróleo roubado por terroristas na Síria. Com esse dinheiro estão sendo financiadas ações de indivíduos que cometem ataques terroristas.
Também não esquecemos de que foi precisamente na Turquia que militantes que atuavam no Cáucaso do Norte na década de 1990 se esconderam e receberam apoio. Por outro lado, tem o povo turco – bondoso e trabalhador. Temos muitos amigos na Turquia. Eles têm que entender que nós não colocamos um sinal de igual entre eles e os simpatizantes dos terroristas.
Nós não esqueceremos essa cumplicidade com o terrorismo. Nós sempre consideramos a traição como a coisa mais vergonhosa. Que fiquem sabendo isso aqueles que na Turquia dispararam contra os nossos pilotos pelas costas. Todos os problemas poderiam ter sido resolvidos de outro modo. Nós estávamos prontos para cooperar nas questões mais sensíveis. Eu não sei por que eles fizeram isso. Só Alá, provavelmente, pode saber porque fizeram isso.
Parece que Alá decidiu punir a elite governante turca, privando-a de inteligência e razão. Mas precisamos evitar a perigosa reação histérica. Isso não vai acontecer. Como fundamento das nossas ações estará, acima de tudo, a responsabilidade. Nós não vamos fazer tinir armas.
Economia russa
No ano passado, fomos confrontados com sérios desafios econômicos. A situação é, de fato, difícil, mas não crítica. Já estamos vendo tendências positivas. A inflação está diminuindo, a taxa de câmbio da moeda nacional estabilizou e a indústria está se desenvolvendo. Mas isso não significa que devemos nos acalmar.
Temos que estar preparados para o fato de as restrições externas e o período de preços baixos das matérias-primas poderem se estender por muito tempo. Também não podemos perder o trem das principais tendências de desenvolvimento global. Novos blocos comerciais estão se formando, novas tecnologias, surgindo.
Justamente agora estão se definindo as posições dos países na divisão global do trabalho. E nós precisamos tomar o nosso lugar entre os líderes. Devemos ser líderes em economia, tecnologia e outros campos.
O governo, junto com a Agência das Iniciativas Estratégicas, deve continuar a trabalhar na melhoria das condições para se fazer negócio. É com a ampliação das liberdades do empreendedorismo que devemos responder a todas as restrições que estão tentando nos impor.
Cooperação internacional
Estamos interessados em um ampla cooperação com parceiros estrangeiros. Damos as boas-vindas a investidores, apesar das circunstâncias difíceis. Estamos intensificando os processos de integração a fim de criar oportunidades adicionais para expandir os laços econômicos.
Chegamos a um novo nível no âmbito da UEE [União Econômica Eurasiática]. Foi alcançado o principal acordo para conjugar a iniciativa de integração eurasiática com o projeto chinês Rota da Seda. Foram assinados acordos com o Vietnã. Temos que cooperar mais ativamente com os países da Asean [Associação de Nações do Sudeste Asiático] e da Organização para Cooperação de Xangai, bem como com aqueles países que querem integrar a Organização para Cooperação de Xangai. (...) Juntos, os nossos países compõem quase um terço da economia mundial. A parceria deve se basear em princípios de igualdade e interesse mútuo.
BRASIL: GOVERNADORES DO NORDESTE SE LEVANTAM CONTRA GOLPE
Brasil 247
De forma unânime, os governadores do Nordeste contestaram a tese de impeachment lançada por Eduardo Cunha, réu por corrupção e lavagem de dinheiro, com apoio do tucano Aécio Neves, derrotado nas últimas eleições; em nota, os governadores Rui Costa (PT–BA), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Flávio Dino (PCdoB–MA), Paulo Câmara (PSB–PE), Robinson Farias (PSD–RN), Camilo Santana (PT–CE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL) manifestam repúdio ao que chamam de "absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional"
Todos os governadores do Nordeste reagiram nesta quinta-feira 3, por meio de nota, contra a tese de impeachment lançada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com apoio do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
Nesta quarta-feira, horas depois de a bancada do PT na Câmara anunciar que votaria contra Cunha no Conselho de Ética, onde o deputado responde por quebra de decoro parlamentar, o presidente da Casa informou que aceitava o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, apresentado por juristas e abraçado pela oposição.
Cunha é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro. O presidente da Câmara é acusado de ter recebido propina no esquema de corrupção da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato e de ter contas secretas na Suíça, onde teria guardado dinheiro de propina.
No texto, os governadores Robinson Farias (PSD–RN), Flavio Dino (PCdoB–MA), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Camilo Santana (PT–CE), Rui Costa (PT–BA), Paulo Câmara (PSB–PE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL) manifestam repúdio ao que chamam de "absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional".
A nota lembra que para haver processo de impeachment, o presidente da República precisa ter cometido crime de responsabilidade, o que não é o caso. "Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade", argumentam.
Os governadores dizem ainda estar "mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam." "Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda", defendem.
Em entrevista para comentar a nota, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), condenou a postura "chantagista" de Cunha. “É inaceitável que um dirigente de um poder, sem moral para manter-se à frente da Câmara Federal por ser flagrado em desvios, possa estar à frente de um impedimento de uma presidente sem respaldo legal”, afirmou.
Leia a íntegra:
"Diante da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment contra a Exma Presidenta da República, Dilma Roussef, os Governadores do Nordeste manifestam seu repúdio a essa absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional. Gerações lutaram para que tivéssemos plena democracia política, com eleições livres e periódicas, que devem ser respeitadas. O processo de impeachment, por sua excepcionalidade, depende da caracterização de crime de responsabilidade tipificado na Constituição, praticado dolosamente pelo Presidente da República. Isso inexiste no atual momento brasileiro. Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade. Diante desse panorama, os Governadores do Nordeste anunciam sua posição contrária ao impeachment nos termos apresentados, e estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam. Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda."
Como surgiu o Estado Islâmico, como se financia e quem faz 'vista grossa'
O desmantelamento das forças armadas iraquianas por parte dos EUA contribuiu para o fortalecimento do Estado Islâmico.
Olga Rodriguez - eldiario.es (via Esquerda.net)
A Turquia tem permitido o fluxo de caminhões que cruzam a fronteira carregados de petróleo procedentes dos campos sírios controlados pelo Estado Islâmico (EI).
O EI debilitou e manteve ocupados os inimigos de Israel, Turquia e Arábia Saudita.
O início do que viria a ser o EI
Os antecedentes que deram lugar ao EI surgem no contexto da ocupação do Iraque. Depois da tomada do país pelas tropas britânicas e norte-americanas (e espanholas até 2004), formaram-se diversos grupos armados para lutar contra os invasores.
Entre eles aparece a autodenominada organização de base jihadista na Mesopotâmia (procedente da Jamaa al Tawhid wal-Jihad, nascida em 1999), conhecida na imprensa como Al Qaeda do Iraque. Posteriormente unir-se-ia a outros grupos, primeiro sob o nome de Conselho de Mujahedeenes e depois, em 2006, Estado Islâmico do Iraque.
O contexto no Iraque
Milhares de iraquianos foram detidos em cárceres secretos norte-americanos, onde sofreram torturas diárias. Alguns presos desapareciam para sempre. Outros reapareciam anos depois devastados pelas torturas, e com uma fé religiosa renascida, inquebrantável e extremista.
Depois da ocupação, os EUA desmantelaram imediatamente as Forças Armadas iraquianas, criminalizaram o partido Baas e integraram milícias sectárias nas novas forças de segurança iraquianas para lutar contra a resistência. Fomentaram as divisões e treinaram membros de milícias policiais que semearam o terror.
Foi o que se chamou esquadrões da morte, comandos que prenderam milhares de jovens sunitas, muitos dos quais apareciam semanas depois mortos nas ruas de cidades como Bagdad, com orifícios de bala na cabeça, pés ou pulmões, com ossos partidos, crânios esmagados, pele queimada ou arrancada, sinais de descargas elétricas ou olhos fora das órbitas.
Centenas de milhares de famílias fugiram do país. Em apenas alguns meses mais de cinco milhões de iraquianos converteram-se em refugiados. Dos quais, dois milhões e meio instalaram-se em Síria.
Em pouco tempo o Iraque, que tinha sido um país onde muitos xiitas e sunitas conviviam juntos, onde uma elevada percentagem dos casais eram mistos, onde não havia grandes tensões sectárias, converteu-se num inferno. Muitos antigos integrantes das Forças Armadas desmanteladas partilharam cela com membros de grupos religiosos que se iam radicalizando à medida que aumentava a violência e a repressão.
O grupo do cárcere de Camp Bucca
Al Bagdadi foi enviado para o cárcere de Camp Bucca, onde as torturas estavam na ordem do dia. Alguns beberam ali as doutrinas mais extremistas e desvirtuadas do Islão, como o wahabismo. Daquela prisão sairiam muitos homens prontos a integrar as fileiras do Estado Islâmico (EI ou Daesh). Abu Baker Al Bagdadi, que se converteria em 2010 no líder do Estado Islâmico do Iraque, foi preso pelos norte-americanos em 2004 na cidade de Faluja, duramente golpeada pelas forças de ocupação, que bombardearam casas, mercados, escolas, hospitais e utilizaram fósforo branco, um armamento letal que queima a pele das suas vítimas. A dor provocada naquela cidade é recordada até ao dia de hoje pelos seus habitantes.
As revoltas no Iraque
Entrevistei então um dos organizadores daquelas manifestações iraquianas, Udai Al Zaidi, irmão do famoso jornalista que lançou um sapato a George Bush e foi encarcerado por isso. Al Zaidi, xiita, manifestava-se no Iraque juntamente com milhares de sunitas e xiitas, contra um governo que tachavam de corrupto e sectário.Em 2010, num Iraque totalmente fraturado, irrompeu um movimento pacífico de protesto contra o governo central, que tomou força após a eclosão das revoltas na Tunísia e Egito em 2011.
O governo de Al Maliki, agarrado ao poder, reprimiu aqueles protestos massivos usando balas contra os manifestantes, apoiado pelo Exército norte-americano. Morreram centenas de pessoas e milhares foram encarceradas.
O 'Estado Islâmico' na Síria
A repressão governamental iraquiana contra qualquer tipo de queixa ou protesto aumentou e levou ao extremismo alguns setores da oposição.
O mesmo ocorreu na Síria, onde as revoltas tinham irrompido em março de 2011. O 'Estado Islâmico' do Iraque enviou uma delegação à Síria em agosto de 2011, quando a guerra civil síria já estava em marcha, depois do esmagamento das revoltas por Bashar al Assad.
O líder do 'Estado Islâmico' do Iraque, o clérigo Al Bagdadi, formatado pela sua passagem pelo cárcere de Camp Bucca e pela guerra, anunciou em 2013 a criação do 'Estado Islâmico' do Iraque e do Levante (Síria).
O auge do EI
Em 2014, o 'Estado Islâmico' tornou-se forte na Síria e no Iraque. Milhares de homens do EI, armados e protegidos comhumvees e tanques, tomaram várias cidades iraquianas quase sem resistência.
Contactei então com alguns antigos efetivos das forças armadas iraquianas, desmanteladas pelos EUA, e com vários grupos da resistência iraquiana. Num momento em que eles próprios tinham ganhado posições em território iraquiano, faziam a seguinte pergunta:
Interrompemos a nossa luta contra o nosso inimigo, o governo de Al Maliki [apoiado pelos EUA], para lutar contra o Estado Islâmico, superior em número e força a nós, ou unimo-nos ao Daesh, apesar das nossas diferenças, para evitar ser derrotados?
A resposta escolhida por muitos foi a segunda. Preferiram ser cúmplices que inimigos.
Quem diria a alguns oficiais das forças do laico Baas iraquiano em 2003 que, anos depois, combateriam lado a lado com jihadistas extremistas que proclamavam um Califado e ditavam as normas mais violentas e medievais em nome de um distorcido e instrumentalizado Islão.
A conquista de mais território
Grupos sunitas de procedência diversa, só unidos por um inimigo comum, acabaram por integrar as fileiras do Daesh. Tomaram várias cidades iraquianas e chegaram muito perto de Bagdade. Apenas encontraram alguma resistência por parte do exército iraquiano, marcado pela corrupção:
“Os militares fugiram a correr, não havia aviões, não havia nada que os parasse. Para ser sincero, os únicos que fizeram algo para deter [o Daesh] foram os militares iranianos e as milícias xiitas”, confessava recentemente o ex-ministro da Defesa iraquiano Ali Allawi num documentário da Al Jazeera.
Em agosto de 2014 chegou a resposta internacional. Obama prometeu acabar com o Daesh, e uma aliança militar integrada por EUA, Arábia Saudita, Emiratos ou Jordânia começou a bombardear focos supostamente controlados pelo grupo terrorista.Desvincular o Iraque como contexto e desenvolvimento do Daesh seria fazer uma análise distorcida da sua evolução. Em 2014, após a tomada de um amplo território no Iraque, o Daesh proclamou o Califado do Estado Islâmico do Iraque e da Síria, controlando um espaço semelhante ao da Jordânia. Às suas fileiras juntaram-se chechenos, muçulmanos procedentes dos Balcãs, do norte de África e da Ásia.
A “vista grossa” e o financiamento
O Daesh foi visto por alguns atores regionais - Israel, Turquia, Arábia Saudita, etc - como um arma potencial contra o Irão. Manteve débil o regime xiita do Iraque e manteve ocupados grupos inimigos de Israel, como o Hezbollah, que luta na Síria contra diversos grupos da oposição, entre os quais o Daesh.
Desse modo acredita poder evitar a possibilidade de uma soberania dos curdos - que estão a lutar contra o Daesh - junto ao seu território.A Turquia fez “vista grossa” perante o Daesh. O primeiro-ministro Erdogan tem querido ver nos movimentos islamistas radicais uma forma de deter tanto a influência xiita na zona como os curdos. Permitiu a passagem de jihadistas pela sua fronteira, bombardeou as YPG curdas - unidades de proteção popular - quando se supunha que esses ataques deveriam dirigir-se contra o Daesh, e permitiu o fluxo de camiões que cruzam a fronteira carregados de petróleo procedente dos campos sírios controlados pelo EI.
A compra de petróleo no mercado negro turco tem sido um dos modos mais eficazes de financiamento para o Daesh, juntamente com a cobrança de grandes somas de dinheiro pelo resgate de alguns sequestrados.
Também recebe apoio económico de indivíduos sauditas face aos quais o regime de Riad faz “vista grossa”. Essas pessoas entregam dinheiro ao Daesh e fazem lóbi por ele, pressionando para que outros o apoiem.
A guerra contra o terror
Os aliados dos EUA na Síria na coligação que bombardeia o país têm sido entre outros a monarquia absolutista da Arábia Saudita, que continua a consentir o apoio ao Daesh a partir do seu país.
Washington e os sauditas também operam juntos, com os Emiratos, na coligação que bombardeia o Iémen, onde estão a criar mais caldo de cultura para o terrorismo com ataques como o que em setembro passado matou 131 pessoas e feriu centenas mais.
François Hollande dizia no sábado que o massacre de Paris é um ato de guerra. Na realidade o Ocidente participa numa contenda desde que se envolveu no Afeganistão armando os mujaheddines que se tornaram nos talibãs. Depois chegariam o Iraque, a Líbia, a Síria, o Iémen… Mas como são guerras que se travam longe das nossas fronteiras, só nos lembramos delas quando algum macabro eco chega aos nossos territóriosAs matanças como a de Paris são habituais no Médio Oriente, quer seja por exércitos ou por grupos terroristas. A chamada guerra contra o terror, a estratégia das bombas e das intervenções, mostrou-se ineficaz: longe de diminuir, o terrorismo e a violência crescem.
Artigo de Olga Rodriguez*, publicado em eldiario.es. Tradução de Carlos Santos para esquerda.net
Brasil: Deputado que deveria estar preso pede impeachment da presidente Dilma
Dizem que o Brasil é o país do surrealismo político.
Somente no Brasil um deputado que deveria estar preso - Eduardo Cunha (PMDB) -, denunciado por corrupção nas principais empresas estatais do país (Furnas, Petrobras), cúmplice de banqueiro preso (Banco Pactual), com dinheiro depositado na Suiça - mais de 5 milhões de dólares -, fruto de corrupção comprovada, entre outras falcatruas, deu entrada ontem em um pedido de impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados.
O fato em si seria cômico, mas é trágico porque o referido deputado é, nada mais nada menos, que o presidente da Câmara dos Deputados.
Apenas em uma das denúncias, favorecimento ao Banco Pactual, Eduardo Cunha teria recebido de propina mais de 45 milhões de reais, dinheiro suficiente para comprar muitos políticos.
Também não é por acaso que mais da metade dos deputados federais brasileiros está denunciada por crimes ou corrupção.
Portanto, a maioria de deputados corruptos é presidida pelo deputado corrupto.
Ameaçado de perder o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, onde responde por denúncia de quebra de decoro parlamentar, e ameaçado de ser preso a qualquer momento, o presidente da Câmara decidiu optar por um ato desesperado: abrir processo pela cassação da presidente Dilma, sem base legal, sem fundamento jurídico. Uma medida totalmente esdrúxula, mas que conta com o apoio do governo norte-americano, interessado em afastar Dilma do Brics e dos países que não se submetem à política imperialista dos EUA.
E se o pedido de impeachment tem apoio do Tio Sam, tem apoio também da imprensa canalha e mercenária que domina o país - os grandes meios de comunicação.
O surrealismo político que ameaça a política no Brasil não fica por aqui. O atual presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB), também é denunciado por corrupção na Petrobras e pode vir a perder o cargo e acabar na prisão.
Este é o Brasil que não aparece na mídia internacional, mas é real, embora pareça surrealista.
Carla Regina
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Cunha, o ladrão flagrado, vinga-se em Dilma
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Eduardo Cunha, perdido, dá seu abraço de afogado no país e aceitou o pedido do PSDB e do DEM – além dos revoltados & cia. – para abrir o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.
Cunha, na iminência de perder seu mandato, resolveu ir para o hara-kiri.
Vivemos uma situação monstruosa: um ladrão público, pego em flagrante com suas contas no exterior, erigido em acusador de alguém que, à parte o apoio ou a crítica, não tem contra si uma acusação de desonestidade pessoal.
Embora o STF tenha dado duas liminares sustando as iniciativas de impeachment pelas regras baixadas por Cunha, o ainda presidente da Câmara deu de ombros à Suprema Corte e assumiu os riscos que, para ele, já são nada, agora.
Convenceu-se que só o golpe de Estado pode assegurar o seu mandato, porque será imediatamente recompensado pelos partidos de oposição que antes o apoiavam, passaram a dizer que se opunham e, agora, voltam a bater palmas a ele.
Vamos ver a revoada tucana de volta ao ninho.
Resta saber se o Supremo vai aceitar esta bofetada e, se aceitar, se a comissão da Câmara – e depois o plenário – terão maioria para esta loucura.
Uma oposição canalha e uma imprensa acanalhadamente parcial deram nisso: há um canalha ameaçando a República.
Dilma Rousseff contra-ataca após pedido de abertura do processo de impeachment
A primeira avaliação interna do governo é que a aceitação do pedido para abertura do processo de impeachment feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi uma decisão pessoal de ataque à presidente Dilma Rousseff, segundo publicou a Agência Brasil.
Por esse motivo, em seu pronunciamento à imprensa, ela decidiu contra-atacar, dizendo que não tem conta no exterior e não ocultou do conhecimento público a existência de bens pessoais, uma referência às supostas contas secretas na Suíça atribuídas a Cunha, de acordo com as investigações da Operação Lava Jato.
A presidente foi informada sobre a aceitação do pedido para abertura do processo de impeachment pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, antes do anúncio oficial ser feito pelo presidente da Câmara. Após receber a notícia, ela teria dito, segundo assessores presidenciais, que se libertou das ameaças, já que os pedidos protocolados na Casa nunca deixaram de ser considerados como uma carta na manga de Cunha para “chantagear” o Planalto.
Em uma demonstração de força, onze ministros de Estado acompanharam a fala de Dilma, classificada por ela como “palavra de esclarecimento a todas as brasileiras e a todos os brasileiros”. Ela própria utilizou a palavra “tranquilidade” para dizer que crê na improcedência do pedido e que confia no seu “justo arquivamento”.
Para rechaçar de vez as hipóteses de que estava negociando com o presidente da Câmara, que em julho anunciou o rompimento com o governo, ela disse que “jamais aceitaria ou concordaria” com qualquer tipo de barganha, referindo-se a uma possível votação favorável a Cunha por deputados da base no Conselho de Ética da Câmara, onde está sendo analisado processo que investiga o próprio presidente da Câmara.
A resposta da presidente veio cerca de três horas depois da entrevista coletiva de imprensa concedida por Eduardo Cunha, publicou a Agência Brasil. A maior demora aconteceu entre o momento em que foi anunciado que haveria uma manifestação oficial e a efetiva fala de Dilma.
Por 45 minutos, os jornalistas aguardaram o pronunciamento no Salão Leste do segundo andar do Palácio do Planalto, que fica a centenas de metros do Congresso Nacional. Além da imprensa, mais de 30 assessores e funcionários do Palácio acompanhavam os preparativos.
Pouco antes da fala, o cerimonial da Presidência trocou o banner que fica atrás do púlpito, onde o discurso seria lido, para um maior, que mantinha as cores da bandeira do Brasil e o logotipo do governo federal: Brasil. Pátria Educadora.
Após o pronunciamento, nenhuma pergunta foi dirigida pelos jornalistas à presidente, divulgou a Agência Brasil. A Secretaria de Imprensa havia avisado que não seria uma entrevista coletiva. Dilma permaneceu em seu gabinete durante uma hora antes de se deslocar para o Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Enquanto isso, motoristas que passavam em frente ao prédio buzinavam em seus carros e vuvuzelas eram ouvidas do gramado em frente ao Congresso Nacional.
Para esta quinta-feira (3), a agenda oficial da presidenta prevê apenas despachos internos. Os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, reúnem-se às 10h30, no mesmo Palácio do Planalto, com os líderes de partidos da base aliada do governo na Câmara dos Deputados.
Sputniknews
Dirigentes comunistas são alvo de atentado e ameaças na Venezuela
Nas semanas que precedem as eleições do próximo domingo (6), a polarização política se acirra cada vez mais na Venezuela. A direita, opositora ao governo do Grande Polo Patriótico, liderado pelo PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) do presidente Nicolás Maduro, tenta mais uma vez desestabilizar o país para ganhar as eleições. E se perder, não pretende reconhecer a que seria sua 19ª derrota em 20 eleições desde o início da Revolução Bolivariana, com a eleição de Hugo Chávez em 1998.
Enquanto a imprensa internacional, a serviço de interesses imperialistas, noticia com enormes doses de sensacionalismo e manipulação o assassinato de um membro da oposição colocando a culpa no governo (o que foi desmentido logo depois), a violência dessa mesma oposição não merece sequer uma nota de rodapé nos grandes jornais.
O Partido Comunista da Venezuela (PCV) denunciou nesta segunda-feira (30) um atentado frustrado contra um de seus dirigentes. Alcides Acosta, presidente do Conselho Municipal do município de Cristóbal Rojas de Charallave, teve a parte mecânica de seu veículo sabotada na semana passada. Quando deu a partida, felizmente conseguiu parar antes que ocorresse uma tragédia.
“Isso é um ato de sabotagem, um atentado premeditado contra a vida de um militante comunista”, denunciou Oscar Figuera, secretário-geral do Partido.
Ele também aproveitou para denunciar as recentes ameaças que vêm sofrendo Elena Linarez, membro do Comitê Central do PCV e candidata a deputada pelo Partido na lista do Grande Polo Patriótico, no estado de Miranda. Ela vem recebendo chamadas telefônicas anônimas, nas quais sofre ameaças de morte, inclusive.
“Para nós está claro que os setores ultradireitistas da oposição estão neste plano”, declarou Figuera, que também exigiu do governo nacional as investigações referentes a esses dois casos de violência contra alguns dos protagonistas das eleições de domingo.
O PCV faz parte do Grande Polo Patriótico Simón Bolívar, coligação de partidos de esquerda e movimentos sociais liderada pelo PSUV. Os comunistas são a segunda força política deste bloco e mantêm fidelidade ao processo bolivariano, buscando aprofundar e radicalizar a revolução.
Diário Liberdade
China condena resolutamente ‘duplos padrões’ na luta antiterrorista
A representante oficial do Ministério do Exterior da China Hua Chunying nesta quarta-feira (3) manifestou que a China manifesta-se contra ligação de terrorismo com nacionalidades e religiões concretas e condena “duplos padrões” na área de luta contra terrorismo.
Hua Chunying sublinhou que a posição da China na luta contra terrorismo é clara e coerente. A China manifesta-se contra terrorismo em todas suas formas e contra que qualquer pessoa cometa atos terroristas de qualquer maneira em nome de qualquer coisa. O que é difícil compreender é porque quando atos concretos acontecem em outros países, são chamados de atos terroristas e quando estes atos acontecem na China são declarados como “problemas nacional-religiosos”. É uma lógica absurda e puros “duplos padrões” ou preconceitos políticos, frisou a diplomata, em uma alusão, pelos vistos, à lógica de pesos pesados da política internacional.
Hua Chunying também sublinhou que o terrorismo é inimigo comum da humanidade – e este fato é reconhecido pela comunidade internacional.
Sputniknews
Ataques de represalia de las fuerzas yemeníes alcanzan corazón de Arabia Saudí
El portavoz del Ejército yemení, Sharaf Luqman.
El Ejército yemení y los comités populares continúan sus ataques de represalia, esta vez, en las profundidades del territorio saudí y contra sus nuevas bases militares.
“Nuestras fuerzas lograron asestar duros golpes mortales y materiales al enemigo saudí en las profundidades de su territorio, haciendo fracasar, además, todos los intentos de sus mercenarios dentro de nuestro país”, afirmó el miércoles el portavoz del Ejército yemení, el coronel Sharaf Luqman.
En este sentido, detalló que durante los últimos días, las fuerzas yemeníes han lanzado varios ataques contra las posiciones de las fuerzas saudíes en algunas regiones próximas a las ciudades de Taiz (suroeste) y Marib (centro), donde han acabado con decenas de efectivos saudíes.
Asimismo, agregó que recientemente se ha puesto en marcha una serie de operaciones militares para dominar y hacerse con el control de nuevas bases militares dentro del territorio de Arabia Saudí.
Fuerzas yemeníes lanzan misiles contra bases militares en el sur de Arabia Saudí.
Tras asegurar que las fuerzas yemeníes cuentan con una alta moral de combate para luchar contra los enemigos, incidió en que en los próximos días habrá nuevas noticias sobre avances significativos del Ejército yemení.
“Arabia Saudí, con la ayuda de sus aliados, recurre a los ataques aéreos contra nuestro pueblo, pero lo evidente es que tales agresiones, tanto aéreas como terrestres, por fin fracasarán y la victoria final será nuestra”, concluyó.
En los últimos días el Ejército yemení y los combatientes del movimiento popular yemení Ansarolá han intensificado sus ofensivas contra las fuerzas invasoras y llevado sus ataques de represalia hasta las regiones fronterizas de Jizan y Najran.
Solo durante los pasados lunes y domingo, los medios yemeníes informaron de la caída de seis bases militares, en las mencionadas regiones de Arabia Saudí, en manos de las fuerzas yemeníes.
Hasta el momento la campaña militar saudí contra Yemen, que comenzó el 26 de marzo sin el aval de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), pero con el aval de EE.UU., ha dejado al menos 32.000 víctimas, entre muertos y heridos, en su mayoría civiles, según un informe de Stephane Dujarric, portavoz del ente internacional.
mpv/anz/hnb -HispanTv
México: Detenido un líder del cártel Guerreros Unidos ligado al caso Iguala
Agentes federales escoltan a un policía detenido en relación con la desaparición de los 43 normalistas, 17 de octubre de 2014.
Las fuerzas del orden de México detuvieron el miércoles a uno de los dirigentes de Guerreros Unidos, Oreblín Benítez Palacios, que estaría vinculado con el caso de los 43 estudiantes desaparecidos de Ayotzinapa.
Los efectivos del Ejército mexicano y la Policía Federal arrestaron a Palacios en la ciudad de Iguala, localizada en el sureño estado de Guerrero, quien las autoridades del país le consideran como uno de los objetivos prioritarios en el mencionado estado por su posición dentro de la organización criminal y ligado a la desaparición de los 43 normalistas.
El 26 de septiembre de 2014, un grupo de policías locales capturó a los alumnos de la Escuela Normal de Ayotzinapa y los entregó al cártel Guerreros Unidos, que asegura haberlos matado e incinerado sus cuerpos en un basurero.
ftn/rha/mrk - HispanTv
Cataluña: Fallo del Constitucional no afectará resolución independentista
La portavoz de la Generalitat de Cataluña, Neus Munté, sentada junto al presidente de Generalitat, Artur Mas.
La portavoz de la Generalitat de Cataluña, Neus Munté, desafió nuevamente la sentencia del Tribunal Constitucional (TC) de España, diciendo que ésta no alterará los efectos políticos de la resolución independentista de esa comunidad autónoma.
“La sentencia del TC no para los efectos políticos de la resolución (independentista) (…) No torcerá la voluntad mayoritaria de las elecciones del 27-S”, indicó Munté en una rueda de prensa celebrada el miércoles en la Generalitat.
Munté dejó en claro que el texto aprobado el pasado 10 de noviembre por el Parlament permanecerá íntegramente “inalterable”, a pesar de que el nuevo fallo emitido el martes por el TC lo considere inconstitucional.
La política catalana recordó que el referido texto además incluía diálogos con el Gobierno de Madrid, pero, a su parecer, las autoridades españolas no están interesadas en dialogar, llevando el caso al TC.
Recordar que el pasado 11 de noviembre, Munté aseveró que Cataluña sigue aplicando la resolución independentista pese a la suspensión de la misma por parte del TC
Munté, también advirtió el miércoles a la izquierda anticapitalista Candidaturas de Unidad Popular (CUP) de que sin un consenso sobre la investidura de Artur Mas, actual presidente de la Generalitat en funciones, no se podrá aplicar el contenido de dicha resolución para avanzar hacia su meta que es la independencia de Cataluña.
El proyecto independentista catalán ganó ímpetu con una multitudinaria manifestación en la ciudad de Barcelona en septiembre de 2012 y alcanzó su clímax el 9 de noviembre de 2014, cuando una consulta popular informal congregó a 2,3 millones de personas para votar a favor de la independencia.
Sin embargo, disputas internas en el seno del Parlament han dejado a la Generalitat sin una cabeza permanente de gobierno, lo que pone en peligro el proceso independentista. Al respecto, el 22 de noviembre, unas 3000 personas marcharon en Cataluña para llamar a los diversos partidos independentistas a la unidad.
ask/rha/mrk - HispanTv
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