sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Mísseis norte-americanos não conseguem derrubar míssil norte-coreano


Mais uma vez a Coreia do Norte provou ao mundo que sua tecnologia militar é mais avançada que os mísseis norte-americanos instalados na Coreia do Sul para deter os lançamentos de mísseis norte-coreanos.

Na semana passada o próprio presidente Donald Tramp declarou aos órgãos de imprensa que havia ordenado a derrubada de qualquer míssil norte-coreano que fosse lançado em direção a países aliados dos EUA. Entretanto, ontem, mais uma vez a Coreia do Norte lançou um míssil que não foi interceptado pelas baterias anti-mísseis instaladas na Coreia do Sul, nem pelas baterias anti-mísseis do Japão.

O governo do marechal Kim Jong Un está decidido a fazer valer seu direito de auto-defesa diante da ameaças, provocações e sanções econômicas aprovadas pelos EUA na Organização das Nações Unidas.

Forças de Autodefesa do Japão explicaram por que não tinham abatido o míssil lançado recentemente pela Coreia do Norte. A informação foi revelada pelo secretário-geral do gabinete do Japão, Yoshihide Suga, em uma coletiva de imprensa em Tóquio.

Segundo ele, as Forças de Autodefesa seguiram o voo do míssil do início ao fim.
"Como os fragmentos do míssil não deveriam cair no território de nosso país provocando danos, este último não foi abatido", afirmou Yoshihide Suga.

O político japonês acrescentou que as autoridades do país informam a população através dos canais de alerta de emergência J-Alert.

Pyongyang lançou nesta sexta-feira (horário local) mais um míssil balístico. De acordo com os militares japoneses e sul-coreanos, o míssil alcançou uma atitude de cerca de 800 quilômetros e sobrevoou uma distância de 3700 quilômetros, caindo a 2,2 mil quilômetros da ilha japonesa de Hokkaido. O Conselho de Segurança da ONU está realizando, por iniciativa dos EUA, Japão e Coreia do Sul, consultas para discutir o recente lançamento.

Mais tarde, a Coreia do Norte afirmou que nenhuma pressão externa fará com que o país desista do desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balístico, caso os EUA mantenham sua posição hostil.

Redação com Sputnik Brasil