segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Coreia do Sul pronta para realizar ataque contra Coreia do Norte


A Coreia do Sul está pronta a levar a cabo um ataque preventivo contra a Coreia do Norte caso apareçam sinais de uso iminente de armas nucleares por Pyonyang.

As respectivas informações foram prestadas na segunda-feira pelo representante oficial do Ministério da Defesa da República da Coreia, Mun San Gun. Segundo a agência Yonhap, que cita Mun San Gun, neste caso a Coreia do Sul "poderá realizar um ataque preventivo baseando-se no direito à autodefesa". A declaração é puramente retórica porque o governo de Seul e o governo dos EUA estão há tempos criando desculpas e fazendo ações provocativas contra a República democrática da Coreia.

O anúncio acontece no início das manobras navais conjuntas das Marinhas da Coreia do Sul e dos EUA, Invincible Spirit 2016, que decorrem ao longo de toda a extensão da costa sul-coreana – no mar Amarelo, mar do Japão e perto da ilha de Jeju.

Nos exercícios participa o porta-aviões americano Ronald Reagan, que se encontra na base militar em Yokosuka, no Japão. O navio é capaz levar a bordo cerca de 80 aviões e 5,4 mil homens. O Ronald Reagan estará acompanhado pelos destróiers Curtis Wilbur (DDG-54), John S. McCain (DDG-56), Fitzgerald (DDG-62), Stethem (DDG-63) и Barry (DDG-52), sendo também possível a participação do bombardeiro estratégico stealth B-2 que será deslocado a partir da base aérea americana de Andersen, na ilha de Guam no Pacífico.

Nos últimos dias bombardeiros norte-americanos B2 fizeram vôos provocativos no espaço aéreo da RPD Coreia, portando bombas atômicas, numa clara chantagem de ameaça nuclear.

As guerras no Afeganistão, Iraque, Líbia, Palestina, entre outras, provam que o governo dos EUA criam desculpas e mentiras para atacar os povos para impor sua hegemonia ou roubar riquezas naturais. A situação na Coreia do Norte está se agravando a cada ano, atingindo agora níveis explosivos, ameaçando a qualquer momento a deflagração de uma guerra nuclear que atingirá em questão de minutos as populações civis da Coreia do Norte, Coreia do Sul e Japão. Esse terror atômico é patrocinado e organizado pelo governo dos Estados Unidos da América, o maior interessado em provocar uma guerra fratricida na região para criar um estado artificial na fronteira com a China.

Sputniknews e redação