quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Brasil: Para quem falam os militares?


Tereza Cruvinel, colunista do 247, é uma das mais respeitadas jornalistas políticas do País

Depois da revolução de 1930, nunca os militares ficaram por tantos anos fora da cena política brasileira como a partir de 1985, quando a ditadura militar chegou ao fim com a devolução do poder aos civis na pessoa de Tancredo Neves. Passados 32 anos, aqui estamos nós, perplexos, diante dos sinais inequívocos de que há disposição, pelo menos de alguns “bolsões”, para uma nova intervenção na política, destinada a colocar ordem no caos detonado pelo golpe parlamentar de 2016. Houve a fala do general Mourão, defendendo a intervenção, a do general Augusto Heleno, em seu apoio, e a do comandante do Exército, na entrevista a Pedro Bial, na TV Globo, onde informou que não punirá o subordinado e também admitiu, de forma contraditória, a ação das Forças Armadas em situações excepcionais. A pergunta que se impõe é esta: para quem estão falando os militares? Quem são os destinatários do aviso de que eles poderão resolver a crise política se os poderes constituídos não o fizerem? Talvez o primeiro destinatário seja a Câmara, que em breve julgará a segunda denúncia contra Michel Temer. Talvez seja a classe política como um todo, o que nos traz a lembrança das listas de cassações, à esquerda e à direita, que vieram depois do golpe de 1964. Temer, comandante em chefe-das-Forças Armadas, segue calado, mas hoje ele volta ao Brasil e terá que se pronunciar, já que o ministro da Defesa deixou a tarefa para o comandante do Exército, que só acentuou a perplexidade.

Aqui estamos, perplexos, e também divididos. Um intelectual da envergadura de Moniz Bandeira, de convicções democráticas indiscutíveis, já vinha defendendo a intervenção militar para evitar o desmonte do Estado e a entrega do patrimônio nacional ao capital estrangeiro predador. A Constituição e o Estado de Direito, vem dizendo ele, já foram rasgados no ano passado. Houve espanto e reações à esquerda, como a do petista Valter Pomar, que criticou suas “ilusões”, dando ensejo a uma troca de correspondência que merece ser lida, e está toda transcrita no blog de Pomar: http://valterpomar.blogspot.com.br.

A entrevista do comandante do Exército a Pedro Bial não serviu para dissipar, e sim para acentuar a percepção de que a fala do general Mourão não foi uma solilóquio mas a expressão de uma disposição latente no meio militar. Em que extensão é que ninguém sabe. Tanto é que Mourão recebeu apoio explícito do general Augusto Heleno, uma voz muito respeitada no Exército, principalmente por sua atuação no comando das tropas brasileiras no Haiti. Não punindo Mourão, justificando sua fala “em ambiente fechado” (como se houvesse licença para isso no regramento militar), e admitindo que as Forças Armadas podem atuar para conter o caos, o comandante do Exército nada mais fez do que repetir o subordinado. Há na praça política a interpretação de que ele não o puniu para não criar uma vítima e insuflar ainda mais o ambiente. Mas ele fez mais que minimizar ou justificar Mourão, ao admitir a possibilidade de intervenção, em respostas contraditórias, em que misturou o emprego das Forças Armadas em situações excepcionais, como ocorre agora mesmo no Rio de Janeiro, com uma intervenção para conter o caos político.


São coisas distintas mas ele as embaralhou ao afirmar que Forças Armadas podem ser empregadas para garantir a lei, a ordem e os poderes constituídos, a pedido de um deles ou por iniciativa própria. O artigo 142 da Constituição diz que isso só pode ocorrer na primeira hipótese (a pedido de um dos poderes). Ele acrescentou a segunda. Vale dizer, a iniciativa própria, “quando houver a iminência de um caos”. Esta foi uma interpretação constitucional perigosa, pois na situação atual não se espera de nenhum dos Três Poderes um pedido de intervenção.

Sempre que os militares imiscuíram-se na política, foram tentados pelas “vivandeiras de quartel”, expressão que no passado identificava os políticos que pediam intervenção militar. Quem melhor as definiu foi o general Castelo Branco: “Eu os identifico a todos. E são muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques bolir com os granadeiros e provocar extravagâncias do Poder Militar." Mas hoje não há vivandeiras, não há políticos interessados em perder tetas e mamatas, embora haja setores minoritários da sociedade civil que defendem a solução militar. Ela teria que vir por iniciativa própria das Forças Armadas, tal como disse o general Vilas-Boas.

Muitas vivandeiras se iludiram, em 1964, acreditando que os militares, após derrubar João Goulart, cumpririam o calendário eleitoral com a realização das eleições presidenciais de 1965. Eles ficaram mais 20 anos, ao longo dos quais sabemos o que aconteceu: cassações, inclusive de vivandeiras exaltadas, como Carlos Lacerda, fechamento do Congresso, liquidação dos partidos, perseguições, torturas, mortes e desaparecimentos.

Depois da Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas com forte e decisivo apoio dos oficiais do “tenentismo”, os militares protagonizaram golpes em 1945, 1954, 1955, 1961 e 1964. Vale recordar o que disse Alfred Stepan, em seu livro “Os militares na política”, em que estudou o caso brasileiro. Os golpes triunfantes, diz ele, foram os de 1945 (que apeou Vargas do poder), o de 1954 (que o levou ao suicídio, no segundo governo), e o de 1964, que derrubou Jango e abriu a porteira para uma longa ditadura. E todos eles ocorreram em situações em que havia baixo grau de legitimidade do Poder Executivo e alto grau de legitimidade dos militares. Em 1955 (tentativa de impedir a posse de JK) e em 1961 (veto à posse de Jango após a renúncia de Jânio), na ausência destas condições, eles perderam.

Desnecessário falar da baixíssima ou inexistente legitimidade de Michel Temer como chefe do Executivo. Isso porém não garante a legitimidade das Forças Armadas para uma intervenção. Mas eles devem ser ouvidos, por aqueles a quem estão se dirigindo. Por Temer, pelo Congresso, pelo Supremo. Antes que seja tarde.

Iglesias acusa a Rajoy de llevar a España ‘al desastre’


El secretario general de Podemos, Pablo Iglesias, ofrece un discurso.

El líder de Podemos, Pablo Iglesias, ha acusado al Gobierno español de llevar al país ‘al desastre’ en relación con el referéndum de independencia de Cataluña.

“Creo que sería bueno para nuestra democracia sacar a estos pirómanos del Gobierno que están llevando a nuestro país al desastre”, ha dicho este jueves el secretario general de Podemos.

El político español se ha mostrado también muy “triste” y “preocupado” por los acontecimientos que tuvieron lugar este miércoles, a raíz de la operación judicial puesta en marcha en Cataluña, en la que se detuvo a los principales coordinadores del referéndum, entre ellos, el vicepresidente de la Generalitat, Oriol Junqueras.

Además, ha lamentado que en un país democrático no se permita a los ciudadanos manifestarse y considera que “no es normal” ver la detención de cargos políticos o a las fuerzas de seguridad “perseguir carteles y octavillas” en lugar de “terroristas o delincuentes”.

En este sentido, Iglesias ha deplorado las “irresponsables” declaraciones del presidente del Gobierno español, Mariano Rajoy, que demuestran que “no está a la altura del cargo” ni “tiene horizontes”. Pues, ha agregado que los españoles no pueden “consentir que un partido fundado por ministros de la dictadura y lleno de corruptos destroce y haga daño a la democracia, que es lo que está en juego”.



En cuanto a la consulta que se realizará el próximo 1 de octubre en Cataluña para independizarse de España, el líder del partido morado ha evitado pedir al presidente de la Generalitat, Carles Puigdemont, que renuncie a la convocatoria y ha defendido que lo que toca ahora “es más democracia”. “Nosotros nunca hemos compartido su hoja del ruta (la de la Generalitat), pero a día de hoy hay una prioridad, que es la democracia”, ha destacado.

En declaraciones a los medios a su llegada al Pleno del Congreso, Iglesias ha abogado por diálogos entre Madrid y Cataluña, pero además ha responsabilizado a Rajoy y el Partido Popular (PP) que lidera por la escalada de tensiones en la parte oriental del país ibérico.

Asimismo, el líder de Podemos ha expresado su pesar por ver que “muchos ciudadanos de Cataluña se quieran ir”, pero al mismo tiempo, no ha dejado de atacar a Madrid: “Como español y como patriota me preocupa tener un Gobierno irresponsable y lleno de corruptos, que está llevando a nuestra democracia al desastre”.

Para acabar, ha vuelto a hablar sobre las detenciones, recordando que si Puigdemont o Junqueras van a la cárcel, habrán ido por “tomar decisiones políticas” y será “muy triste” que en España haya gente en la cárcel por tomar decisiones políticas. “Si Junqueras va (…) a la cárcel, ¿Qué es? ¿Un preso común? ¿Es igual que alguien que ha robado, que ha violado o que ha extorsionado?”, ha preguntado.

Pese a todos los desafíos, como ignorar la prohibición del Tribunal Constitucional de España (TC), las autoridades de la Generalitat aseveran que habrá referéndum en Cataluña y ninguna medida podrá impedirlo.

zss/ncl/mkh/HispanTv

Líder de Irán censura discurso de Trump ante la AGNU


El Líder iraní, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, pronuncia un discurso en una reunión con los miembros de la Asamblea de Expertos

El Líder de la Revolución Islámica de Irán, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, rechaza la retórica antiiraní del presidente de EE.UU. en la Asamblea General de la ONU.

“Las declaraciones de Trump no derivan de su poder, sino emanan de su enraizada ira, impotencia y locura. Los estadounidenses se sienten furiosos por haber visto fracasados sus planes en Oriente Medio debido a la presencia regional activa de la República Islámica”, ha resaltado el ayatolá Jamenei.

El líder iraní ha hecho estas declaraciones durante una reunión mantenida este jueves con los miembros del Consejo de Guardianes de la República Islámica de Irán.

Además, ha agregado que los estadounidenses deberían sentir vergüenza ajena por estas palabras pronunciadas por su presidente. De hecho, ha recalcado que muchas elites de EE.UU. han rechazado tales pronunciamientos.

En relación a esta pataleta de las autoridades estadounidenses, ha agregado que desde hace mucho tiempo Washington ha trazado en vano una nueva realidad geográfica en el Oriente Medio. En este sentido, el líder ha detallado que a esta estrategia fracasada le han denominado con el nombre de “Nuevo Oriente Medio” o “el Gran Oriente Medio” que principalmente abarcaba a Irak, Siria y El Líbano.

Este proyecto estaba diseñando de tal forma que buscaba que EE.UU. y el régimen israelí dominaran a Irak, Siria y El Líbano, ha precisado.

El líder ha explicado, no obstante que la realidad imperante de hoy en día en la región demuestra que tales planes han fracasado, pues en Irak sus pretensiones han quedado en saco roto.

“En Siria, a pesar de tanto crimen contra la población siria patrocinado por EE.UU. y su apoyo incondicional a los terroristas, estamos siendo testigos cómo los extremistas takfiríes, tanto del Daesh (acrónimo del EIIL en árabe), como del Frente Al-Nusra (conocido como Frente Fath Al-Sham), están llegando a su fin”, ha enfatizado.

Por ello en su discurso, el ayatolá Jamenei destaca que Irán ha frustrado las intrigas estadounidenses e israelíes en Oriente Medio, y en consecuencia, estos están muy furiosos por esta realidad.

krd/ktg/tas/HispanTv

¿Sería eliminado Maduro como Gadafi por abandonar el dólar?


No sería raro que EE.UU. decida eliminar al presidente venezolano, Nicolás Maduro, por pretender liberar a su país del dólar estadounidense.

La decisión de algunos países de liberarse del dólar estadounidense durante la historia no ha sido bien recibida por Washington, que en muchos casos hasta planeó eliminar de una manera u otra a los líderes desertores. Esta vez, podría estar en la mira, Maduro por su anuncio de lanzar un sistema de pago para “liberar” a Venezuela del dólar, conforme a un artículo publicado este jueves por el portal News Front.

“Cada vez que un líder de algún país trató de desafiar la hegemonía del dólar estadounidense para ejercer la soberanía de su nación, el imperio arremetía con toda su fuerza para derrocar al presidente atrevido”, se lee en el artículo.

Entre los personajes que tomaron tal decisión, el texto se refiere al expresidente francés Charles de Gaulle (1958-1969), que pretendió sacar a su país de la zona del dólar para retornar al patrón del oro, postura que no le dejó otra alternativa que dimitir; y el dictador libio Muammar Gadafi, quien decidió promover una revolución del dinar respaldado por el oro en toda la Unión Africana (UA), lo que le costó la vida en 2011.

A continuación recuerda que el presidente de EE.UU., Donald Trump, ha arremetido en reiteradas ocasiones contra Caracas e incluso ha amenazado con usar “la opción militar” contra el país bolivariano.

Sin embargo, señala que Venezuela no tiene requisitos para ser blanco de una aventura militar, incluso para una superpotencia como EE.UU. ya que, agrega, está fuertemente armado y su Ejército está bien identificado con la política de su Gobierno.

Además, prosigue, una aventura militar de EE.UU. en Venezuela significaría una pérdida de ganancias para las petroleras estadounidenses y para las transnacionales. Hay que tener en cuenta también que EE.UU. perdió la guerra mediática en Venezuela al no haber logrado dar a Caracas la imagen de un “mal supremo”, indica.

Frente a todos estos rechazos, concluye el portal, lo único que le queda a Washington es seguir tratando asfixiar la economía de Venezuela, impedir las transacciones con los bonos de la deuda venezolana, aumentar la lista de los funcionarios bolivarianos sancionados, cancelar las operaciones de crédito en dólares, perjudicar las operaciones financieras de Venezuela en el mercado bursátil, promover la subversión y tratar de eliminar a Maduro.

ftn/ncl/mkh/HispanTv

Pionyang: "Las amenazas de Trump suenan como el ladrido de un perro"



El ministro de Exteriores de Corea del Norte, Ri Yong-ho, ha respondido con dureza al presidente de EE.UU. , que aseguró ante la Asamblea General de la ONU que podría "destruir por completo" el país asiático.

El ministro de Exteriores de Corea del Norte, Ri Yong-ho, se ha referido contundentemente este miércoles al discurso que el presidente de EE.UU., Donald Trump, pronunció un día antes durante ante la Asamblea General de la ONU.

Después de que el mandatario amenazara en aquella ocasión con "destruir por completo" Corea del Norte si Pionyang prosigue con sus ensayos nucleares, Ri Yong-ho afirmó que "si [Trump] pensaba que podía asustarnos con el sonido del ladrido de un perro, esto era un sueño del perro", recoge la Yonhap. La agencia precisa que la última expresión significa 'absurdo' en coreano.

En el mismo discurso Trump se refirió al líder norcoreano Kim Jong-un como "el hombre misil" por llevar a cabo "una misión suicida para sí mismo y para su régimen". Respecto a este 'apodo' el canciller del Estado comunista se limitó a decir: "Lo siento por sus asistentes".

El portal estatal norcoreano Uriminzokkiri había reaccionado ante las palabras de Trump advirtiendo que si Washington decide comenzar "una confrontación y una guerra" contra Corea del Norte "sufrirá un ataque nuclear horrible y una ruina miserable y final".

Por su parte, la embajadora de EE.UU. ante la ONU, Nikki Haley, afirmó que el inquilino de la Casa Blanca no quiere una guerra con Corea del Norte y que Washington no rechaza los esfuerzos diplomáticos para resolver la situación en la península coreana.

Actualidad RT

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Militares rusos: La ofensiva terrorista en Idlib fue iniciada por los servicios especiales de EE.UU.


La ofensiva de los combatientes en la zona de Idlib fue iniciada por los servicios especiales de EE.UU. para detener el avance de las tropas sirias al este de Deir ez Zor, según el Estado Mayor ruso.

Este martes, combatientes del Frente al Nusra y otros grupos que no están dispuestos a cumplir con los términos del cese de las hostilidades en Siria lanzaron un ataque a gran escala contra las fuerzas del Gobierno sirio al norte y noreste de la ciudad de Hama, en la zona de distensión de Idlib.

De acuerdo con los datos de los que disponen los militares rusos, la ofensiva fue iniciada por los servicios especiales de EE.UU. para detener el avance de las tropas sirias al este de Deir ez Zor, según ha declarado el jefe del principal mando operativo del Estado mayor de las Fuerzas Armadas de Rusia, Serguéi Rudskói.

Tres militares rusos heridos

Como resultado de la ofensiva, tres militares rusos han resultado heridos después de que su unidad, que contaba con 29 militares, se viera rodeada por los terroristas, si bien logró repeler los ataques "durante varias horas" junto con fuerzas locales.

La ofensiva de los terroristas ha sido detenida por las tropas rusas y sirias, y los agresores han sufrido "un daño significativo", ha subrayado Rudskói.



La situación en el frente en Idlib está casi completamente restaurada

En estos momentos, las tropas sirias, con el apoyo de la Fuerza Aérea rusa, han restaurado casi completamente la situación en la zona de distensión de Idlib, ha informado Rudskói.

"La operación para la destrucción de los terroristas continuará", ha prometido el alto mando ruso.

850 terroristas eliminados

Por otro lado, la aviación rusa en Siria ha eliminado en un día cerca de 850 terroristas, según ha comunicado Rudskói.

Además, los aviones rusos han destruido 11 tanques, 38 almacenes de armas, cuatro vehículos de combate de infantería, 46 camionetas, cinco morteros y 20 camiones, ha precisado.

Actualidad RT

MONIZ BANDEIRA VOLTA A PREGAR AÇÃO MILITAR CONTRA O DESMONTE NACIONAL


O professor Moniz Bandeira, da Universidade de Brasília e primeiro intelectual nacionalista e de esquerda a defender uma intervenção militar para derrubar o golpe representado por Michel Temer, que, além de denunciado por corrupção, obstrução judicial e organização criminosa, é aprovado por apenas 3,4% dos brasileiros, voltou a sustentar sua posição; "O importante é impedir que o patrimônio nacional - Eletrobrás, Eletronuclear, Petrobrás e pré-sal, bancos estatais - seja dilapidado, entregue aos gringos: é evitar que o desenvolvimento do Brasil, com a inclusão, não seja interrompido; é impedir a entrega aos gringos de uma parte da Amazônia maior que a Dinamarca", diz ele, enfatizando que não deseja um regime de exceção

Brasil 247 – O professor de política exterior Luiz Alberto Moniz Bandeira, primeiro intelectual de esquerda a defender uma intervenção militar para derrubar o golpe representado por Michel Temer, que, além de denunciado por corrupção, obstrução judicial e organização criminosa, é aprovado por apenas 3,4% dos brasileiros, voltou a sustentar sua posição.

"O importante é impedir que o patrimônio nacional – Eletrobrás, Eletronuclear, Petrobrás e pré-sal, bancos estatais – seja dilapidado, entregue aos gringos: é evitar que o desenvolvimento do Brasil, com a inclusão, não seja interrompido; é impedir a entrega aos gringos de uma parte da Amazônia maior que a Dinamarca", diz ele, enfatizando que não deseja um regime de exceção.

Moniz Bandeira se manifestou em resposta a Valter Pomar, que, em artigo, criticou sua suposta ilusão em relação aos militares.


Leia, abaixo, a carta de Moniz Bandeira a Valter Pomar:

Meu querido Valter,

insisto, em nada tenho ilusão. Sei que tudo pode acontecer, se houver uma intervenção militar. Mas o fato é que, se Dilma Rousseff foi deposta por um golpe de Estado, e de fato foi, não mais existe Estado de Direito nem democracia no Brasil. Acabou a Constituição. O governo, que só conta com a simpatia de cerca de 3% da população, realiza reformas para as quais não teve mandato. O Congresso, corrompido e desmoralizado, assumiu poderes constituintes para os quais não foi eleito. Nada do que ocorreu e está a ocorrer é constitucional. Nada tem legitimidade. E o golpe de Estado foi dado exatamente para a execução de tais reformas: trabalhista, previdenciária, terceirização, redução do Estado, com a venda das empresas públicas, impedir os gastos públicos por 20 anos etc. E as forças econômicas, nacionais e estrangeiras, que estão por trás do presidente de fato Michel Temer e do seu sinistro ministro da Fazenda, o banqueiro Henrique Meirelles, farão tudo para que não haja retrocesso na execução do seu projeto, modelado pelo Consenso de Washington.

Falar em Constituição, agora, é que é uma grande ilusão. As liberdades são relativas, como durante o regime militar, porém nem imprensa alternativa existe mais como naquele tempo. Toda a mídia repete o mesmo e o alvo é o ex-presidente Lula, com judiciária a condená-lo, sem provas, apenas para efeito de repercussão na imprensa e desmoralizá-lo. Quanto mais ele cresce nas pesquisas mais me parece que as poderosas forças econômicas nacionais e estrangeiras, que sustentaram o golpe do impeachment da presidente Dilma Rousseff, tentarão tirá-lo de qualquer forma das eleições. Tenho até dúvidas de que as eleições ocorrerão. Temer e demais cúmplices sabem que, ao descer a rampa do Planalto, sem imunidade, podem ser presos e enviado para a Papuda. A insatisfação no meio militar é enorme, conforme exprimiu o Antônio Olímpio Mourão. E teve toda razão o deputado Aldo Rebelo, do PC do B, quando recomendou o diálogo com os militares. O proto-nazifascista Jair Bolsonaro não é representativo das Forças Armadas. É minoria.

A intervenção militar pode ocorrer. Como se desdobrará é difícil imaginar. O ideal seria que fosse como a do general Henrique Teixeira Lott em 1955. Mas não creio, em face do Congresso que aí está. O importante é impedir que o patrimônio nacional - Eletrobrás, Eletronuclear, Petrobrás e pré-sal, bancos estatais - seja dilapidado, entregue aos gringos: é evitar que o desenvolvimento do Brasil, com a inclusão, não seja interrompido; é impedir a entrega aos gringos de uma parte da Amazônia maior que a Dinamarca. Claro que não defendo regime de exceção, mas regime de exceção é o que já existe no Brasil, com um verniz de legalidade. O que ocorreu no Brasil, com a derrubada da presidente Dilma, foi golpe de Estado, como, na Ucrânia, com a destituição do presidente Wiktor Yanukovytch, na madrugada de 21 para 22 de fevereiro de 2014, por uma decisão de um Congresso comprado. A Constituição deixou de existir. Ilusão é pensar que, após realizar as reformas pretendidas pelo capital financeiro e o empresariado nacional, as forças, que se apossaram do poder, vão deixá-lo sem ser por um golpe de força. E, infelizmente, as forças populares já demonstraram a sua impotência. A nada reagiram.

Não desejaria que ocorresse intervenção. Todos sabem como começa, mas não quando termina. Porém, não estou a ver outra perspectiva no Brasil. É necessário impedir o desmonte do Estados nacional. E há-de chegar um momento em que o impasse político, com o agravamento da situação econômica e social, terá de ser pela força.

Com afetuoso abraço, Moniz

Coreia do Norte ameaça EUA com 'ataque nuclear terrível e colapso miserável e final'


A Coreia do Norte ameaça de novo os EUA acrescentando que está pronta para "destruir as bases do inimigo" com um ataque preventivo se eles mostrarem "qualquer pequeno sinal de provocação".

"A Coreia do Norte, que se tornou o país nuclear mais potente apesar das dificuldades e desafios sem precedentes, não tem medo das sanções, da pressão e da guerra", declararam as autoridades norte-coreanas citadas pela agência KCNA.

Pyongyang diz estar pronta para "destruir as bases inimigas com um ataque preventivo e resoluto", informa o RT citando a publicação da agência central norte-coreana.
"Se os EUA optarem pela confrontação…enfrentarão um ataque nuclear terrível e um colapso miserável e final", afirma Pyongyang.

De acordo com a KCNA, a Coreia do Norte teve acesso a tudo e obteve tudo o que podia apesar das sanções e do bloqueio por parte das forças hostis.

Anteriormente na terça (19) o presidente norte-americano Donald Trump, falando perante a ONU, havia ameaçado Pyongyang da "destruição total" no caso de um ataque aos EUA ou aos seus aliados.
"Podemos não ter outra opção que não seja destruir totalmente a Coreia do Norte", disse Trump, apelidando o líder norte-coreano Kim Jong-un de "homem-foguete" em missão suicida.

No mesmo dia, o secretário de Defesa norte-americano James Mattis comunicou que Washington e Seul estavam "discutindo a opção" de instalação de mísseis nucleares na Coreia do Sul.

Sputnik Brasil

La Policía española ocupa más centros del Ejecutivo de Cataluña


Un hombre porta un cartel en defensa al referéndum separatista en Cataluña frente a policías españoles en Barcelona, 20 de septiembre de 2017.

La Policía española ha ocupado más centros del Ejecutivo de Cataluña, pero este reitera su firmeza en celebrar un referéndum separatista el 1 de octubre.

Agentes uniformados de la Guardia Civil de España han llevado a cabo una veintena de registros desde las primeras horas de este miércoles en distintas sedes de la Generalitat (Gobierno regional catalán), como las de la Vicepresidencia, de Economía y Hacienda, de Exteriores etc.

Además, han detenido a una docena personas, entre ellas Josep Maria Jové, secretario general del Departamento de Economía y Hacienda y número dos del vicepresidente Oriol Junqueras, según ha informado la agencia local de noticias Europa Press citando a los medios catalanes.

Por su parte, la consellera y sindicalista, Dolors Bassa, ha denunciado en un mensaje emitido en su cuenta en la red social Twitter que Cataluña está “en un estado de asedio” por las fuerzas de la Policía.

La medida forma parte de la operación, iniciada el martes, en busca de encontrar pruebas contra la inminente celebración del referendo. La Policía realizó la víspera registros en la ciudad de Girona, feudo político del presidente independentista catalán, Carles Puigdemont.



A pesar del referido golpe, la Generalitat ha aseverado que habrá referéndum en Cataluña y ninguna medida podrá impedirlo, ignorando una vez más la prohibición del Tribunal Constitucional de España (TC).

En una entrevista concedida a Catalunya Ràdio, Junqueras se ha mostrado “convencido” de que los catalanes podrán votar a pesar de la aceleración de las acciones del Estado contra el referendo previsto para el venidero primero de octubre. “Ya pueden confiscar todo lo que sea”, que al final “lo más importante” en cualquier proceso electoral es la gente que va a votar, destaca.

Además, denuncia que esa situación de “estado policial” pone en peligro “los derechos civiles” y causa “un menosprecio total hacia la voluntad de los ciudadanos”, por este motivo cree que eso sobrepasa la lucha por la República Catalana.

Por su parte, Jordi Sánchez, presidente de la Asamblea Nacional Catalana (ANC) —organismo que ha convocado una concentración ante las puertas de la consejería para protestar por el inicio de la operación policial—, ha pedido “resistencia pacífica”.

bhr/ktg/ftn/msf/HispanTv

Cuba expresa enérgica protesta ante declaraciones agresivas de Trump


La directora general de EE.UU. de la Cancillería de Cuba, Josefina Vidal, en una rueda de prensa en La Habana

Cuba expresó ‘una enérgica protesta’ ante las declaraciones agresivas e insólitas del presidente de EE.UU., Donald Trump, en contra de La Habana.

“A raíz de las declaraciones irrespetuosas, injerencistas e inaceptables del presidente Donald Trump durante su discurso en la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU), realizadas cuando transcurría la comisión bilateral, la delegación cubana expresó una enérgica protesta”, subrayó la embajada cubana en Washington DC (capital estadounidense) mediante una nota publicada el martes.

La isla caribeña expresó, de esa manera, su rechazo al discurso que presentó Trump en la misma jornada en Nueva York (EE.UU.), donde reiteró sus amenazas ante Cuba, enfatizó en continuar el bloqueo y llamó al Gobierno cubano “corrupto y desestabilizador”.

Por su parte, el canciller cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, también tildó de “insólito, agresivo, de dominación, descarnadamente imperialista” la alocución del mandatario norteamericano, en la cual, a su juicio, hizo una “manipulación del tema de la soberanía, que significa soberanía para Estados Unidos y avasallamiento para todos los demás”.

Así, Cuba denunció el “retroceso en las relaciones bilaterales, a las medidas de recrudecimiento del bloqueo y de injerencia en los asuntos internos, a la retórica confrontacional y a la manipulación política del tema de los derechos humanos” por Washington.

Según el comunicado, la delegación cubana, presidida por Josefina Vidal Ferreiro, directora general de la Cancillería cubana para Estados Unidos, denunció el mismo martes durante la sexta reunión de la Comisión Bilateral con Washington la nueva medida hostil de Trump contra la isla.

Los representantes de Cuba, prosiguió el texto, trasladaron la disposición a implementar activamente los acuerdos bilaterales suscritos en los dos últimos años y trasladaron propuestas de acciones concretas de varias entidades cubanas para avanzar en la cooperación en áreas de beneficio mutuo.

Por otra parte, rechazó los alegatos de presuntos ataques acústicos sufridos por al menos 21 funcionarios estadounidenses y sus familiares en La Habana (capital cubana), y reiteró que cumple rigurosamente sus obligaciones en lo referente a la protección de diplomáticos.

“Jamás ha perpetrado ni perpetrará acciones de esta naturaleza”, indicó, al destacar “el gran interés” de las autoridades cubanas de “esclarecer este asunto y concluir la investigación que está curso (...) para lo cual es esencial la cooperación de las autoridades estadounidenses”.

bhr/ktg/ftn/msf/HispanTv

Morales a EEUU: Deja fracasadas sanciones contra Cuba y Venezuela



Evo Morales instó a EE.UU. a eliminar las sanciones ‘fracasadas’ contra Cuba y Venezuela, al recordar que la región ya ‘no es patio trasero de nadie’.

“Bolivia condena categóricamente las sanciones unilaterales y las amenazas de invasión del Gobierno de EE.UU. en contra de la República Bolivariana de Venezuela, esa región no es patio trasero de nadie”, destacó el martes el presidente boliviano, Evo Morales, en su intervención en la 72ª Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU).

Además, rechazó la polémica conducta del secretario general de la Organización de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, al respecto, mientras expresó su solidaridad con el presidente venezolano, Nicolás Maduro, e insistió en el diálogo entre las partes para acabar con los disturbios en Venezuela.

Por otra parte, instó al presidente estadounidense, Donald Trump, a poner fin de manera “incondicional” al bloqueo “injusto y fracasado” contra Cuba. “EE.UU. no solo debe levantar ese bloqueo criminal, sino que reparar económicamente por los daños provocados y restituir Guantánamo a la soberanía cubana”, agregó.

Causa palestina

El jefe boliviano de Estado calificó también de “irrenunciable” la causa palestina: “Condenamos la criminal ocupación israelí sobre los territorios palestinos, condenamos la construcción de nuevos asentamientos, condenamos las agresiones militares en contra del pueblo palestino”.

De igual modo, exigió una solución al respecto e insistió en el establecimiento de un Estado palestino con las fronteras previas al año 1967 y con la ciudad de Al-Quds (Jerusalén), como su capital.

La peor crisis humanitaria

Denunció que la humanidad se enfrenta a la peor crisis humanitaria por las guerras y los conflictos violentos en todo el mundo que han generado muchos desplazados forzados y refugiados, en un número más alto de toda la historia de la humanidad.

La historia, prosiguió Morales, ha demostrado que con el objetivo de apropiarse de recursos naturales y de controlar geopolíticamente al mundo se despliegan las bases militares, se organizan invasiones y se provocan la caída de gobiernos para crear caos y beneficiarse de esa situación. Muchas de esas invasiones han alimentado la aparición de grupos terroristas y atentados con víctimas inocentes, denunció.

Se refirió además a la crisis de Irak, Siria, Libia y Yemen y denunció las intervenciones extranjeras en dichos países, si bien saludó los esfuerzos de Irán, Turquía, Rusia y Kazajistán en promover un alto el fuego en Siria.

Condena construcción de muros

“Los muros van en contra de la historia de la humanidad (…) Los muros van en contra de la humanidad, encienden el odio, ahogan la libertad”, así expresó Morales su rechazo a las restricciones impuestas contra los migrantes por la Administración estadounidense.

Diferendo con Chile

Al final, aludió a las demandas de La Paz ante la Corte Internacional de Justicia (CIJ) para una acceso al océano Pacífico y su disputa con Chile por la soberanía de las aguas del Silala.

“Aprovecho para solicitar a todos los participante en esta Asamblea nos acompañen en este propósito de paz, justicia. Es un desafío irrenunciable para la confraternidad de nuestros pueblos y las próximas generaciones”, afirmó.

bhr/ktg/ftn/msf/HispanTv

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Donald Trump falou merda na ONU - como era de se esperar


Vergonha para a nação militarmente mais poderosa da Terra: seu presidente, o canastrão Donald Trump, ocupou a tribuna da Assembléia Geral das Nações Unidas para falar merda.

O discurso de Trump foi vergonhoso e ridículo em todos os sentidos. Ameaçou destruir totalmente a Coreia do Norte, como se fosse um Deus todo poderoso para determinar a extinção ou eliminação de um povo. Desde a Guerra da Coreia, em 1950, os sucessivos governos norte-americanos tentam destruir a Coreia do Norte. A Guerra da Coreia foi um genocídio promovido pelos EUA, assassinando 1 em cada 3 coreanos, de forma covarde, traiçoeira, na maioria através de bombardeios noturnos a vilas, cidades e aldeias norte-coreanas. Mas o povo coreano, liderado pelo imortal Kim Il Sung, venceu a maior potência militar do planeta e seus países aliados. E desde a Guerra da Coreia, anualmente o governo dos EUA promove exercícios militares com a Coreia do Sul para ameaçar e chantagear a Coreia do Norte.

Durante os "exercícios militares" os norte-americanos sobrevoam a fronteira das Coreias com aeronaves transportando ogivas nucleares, fazendo chantagem nuclear contra uma nação que não se submete ao imperialismo norte-americano.

A resposta da Coreia do Norte é legítima e prevista nos Estatutos das Nações Unidas. Trata-se de uma nação sob forte ameaça externa e deve recorrer a todos os meios - incluindo tecnologia nuclear - para defender seu povo e seu território.

No passado os EUA não conseguiram vencer a Coreia do Norte. Agora que o país desenvolveu bombas atômicas e foguetes de longo alcance, uma vitória dos EUA é uma mentira deslavada contada por um presidente canastrão que só sabe falar e falar, enquanto coleciona derrotas na Síria, Afeganistão, Iraque, entre outros países.

Em seu discurso raivoso, histriônico e lunático oo presidente norte-americano atacou o Irã, um país que combate o terrorismo na Síria e Iraque, enquanto o governo norte-americano financia os grupos terroristas na região. Na presença do presidente Benjamin Netaniahu, Trump se comportou com um cãozinho dócil falando aquilo que o primeiro ministro israelense desejava ouvir, afinal, são os judeus sionistas que dominam o sistema financeiro internacional, e como tal mantém as rédeas curtas de Trump e dos EUA na política local e internacional.


A crítica de Trump ao presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, foi outra gafe melancólica do presidente canastrão. A Venezuela era a queridinha dos EUA quando os governos anteriores a Hugo Chávez entregaram o controle da empresa petrolífera venezuelana - PDVSA - aos norte-americanos. Com a vitória de Chávez, a empresa foi nacionalizada e os EUA fazem campanhas, financiam terroristas e tentam desestabilizar o país de todas as formas para colocar as mãos em uma das maiores reservas petrolíferas do planeta. Entretanto, o povo venezuelano não está à venda, não vende a soberania do país aos norte-americanos, e justamente por isso o país sofre com recessão e boicote promovido pelo governo dos EUA e governantes latino-americanos covardes.

Após discursar nas Nações Unidas, Hugo Chávez passou por Bush filho e afirmou que sentiu cheiro de enxofre. Hoje, um diplomata árabe que passou perto de Trump falou que sentiu cheiro de merda.

É a decadência do império norte-americano a passos largos. Vergonha, vergonha, vergonha!

Comitê Brasileiro de Solidariedade à RPD Coreia
Movimento Marcha Verde - Brasil

Tiro de Moro contra Lula saiu pela culatra, diz especialista baseado em nova pesquisa


Por Fernando Brito, do Tijolaço

Os jornais destacam os 3,4% de aprovação a que se reduziu Michel Temer.

É notícia, sabemos, antiga.

Mas a pesquisa CNT/MDA, divulgada hoje, é a primeira pesquisa do “setor empresarial” divulgada desde que Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula à prisão, no dia 12 de julho.

E o tiro saiu pela culatra.

Lula, não perdeu, continuou subindo e Bolsonaro firmou-se como adversário, coisa que os tucanos não conseguiram, enquanto Marina Silva permanece em seu constante estado de animação suspensa.

Veja os três cenários propostos pela pesquisa.

CENÁRIO 1: Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 19,8%, Marina Silva 12,1%, Ciro Gomes 5,3%, Aécio Neves 3,2%, Branco/Nulo 21,9%, Indecisos 5,3%.

CENÁRIO 2: Lula 32,0%, Jair Bolsonaro 19,4%, Marina Silva 11,4%, Geraldo Alckmin 8,7%, Ciro Gomes 4,6%, Branco/Nulo 19,0%, Indecisos 4,9%.

CENÁRIO 3: Lula 32,7%, Jair Bolsonaro 18,4%, Marina Silva 12,0%, João Doria 9,4%, Ciro Gomes 5,2%, Branco/Nulo 17,6%, Indecisos 4,7%.

Mesmo no quesito rejeição, sempre brandido contra Lula, ele agora é o antepenúltimo colocado, na lista liderada por Aécio Neves, com 69,5% de “não votaria de jeito nenhum”, seguido por Ciro Gomes (54,8%), Geraldo Alckmin (52,3%), Marina Silva (51,5%). Abaixo dos 50,5% de rejeição a Lula, estão Jair Bolsonaro (45,4%) e João Doria (42,9%), mas ambos com um grau de desconhecimento que interfere neste número.

Isso se reflete nos cenários de 2° turno, nos quais, em todos, Lula vence com folgadas vantagens.

CENÁRIO 1: Lula 41,8%, Aécio Neves 14,8%, Branco/Nulo: 39,6%,
Indecisos: 3,8%.
CENÁRIO 2: Lula 40,6%, Geraldo Alckmin 23,2%, Branco/Nulo: 31,9%, Indecisos: 4,3%.
CENÁRIO 3: Lula 41,6%, João Doria 25,2%, Branco/Nulo: 28,8%,
Indecisos: 4,4%.
CENÁRIO 4: Lula 40,5%, Jair Bolsonaro 28,5%, Branco/Nulo: 27,0%,
Indecisos: 4,0%.
CENÁRIO 5: Lula 39,8%, Marina Silva 25,8%, Branco/Nulo: 31,3%,
Indecisos: 3,1%.

Nos demais cenários, Marina ganha de todos os demais, exceto Lula e Bolsonaro perde apenas para o ex-presidente e, por muito pouco (2%) para a candidata da Rede.

Alckmin e Doria não vencem ninguém.

O importante, porém, é que – para os que ainda duvidam, excluir Lula do processo eleitoral significa abrir caminho para um destino que é impensável para o Brasil do século 21.