segunda-feira, 21 de agosto de 2017

LULA: “A GLOBO FOI UMA DAS PRINCIPAIS ARTICULADORAS DO GOLPE”


Do Brasil de Fato - Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato enquanto percorre nove estados nordestinos de ônibus, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comenta os motivos do golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência e quem está por trás dessa conspiração. Lula comenta ainda a necessidade de o povo se manter em luta contra os retrocessos e por democracia, e seguir acreditando na política. Sobre a posição do governo Temer sobre a crise venezuelana, dispara: "É ridículo um governo golpista, ilegítimo, inimigo do seu próprio povo, querendo dar lições de democracia à Venezuela". Confira abaixo.

Na sua opinião, qual foi o motivo do golpe contra Dilma Rousseff?

Na verdade, as forças conservadoras nunca aceitaram o resultado das eleições de 2014. A direita se recusou a respeitar a escolha democrática da população. Um dia depois da eleição, já começou a sabotagem ao governo Dilma e a conspiração para derrubá-lo. Foi pauta-bomba em cima de pauta-bomba na Câmara e no Senado para inviabilizar a economia, para assustar investidores e consumidores, enquanto os projetos do governo, tão necessários ao país, não passavam ou eram completamente desfigurados. O que está cada vez mais claro, hoje, inclusive para muita gente que foi enganada pelas mentiras da imprensa, é que não foi um golpe só contra Dilma ou o PT. Foi um golpe contra a educação e a saúde públicas, contra os direitos dos trabalhadores e aposentados, para privatizar as empresas públicas e o pré-sal, para desnacionalizar a Amazônia. Um golpe contra o país.

Como o Sr. avalia o papel da mídia e, especialmente, da Globo no golpe?

Os grandes monopólios de comunicação foram decisivos para o golpe. A Rede Globo, em particular, foi um dos seus principais articuladores e a sua grande propagandista. O golpe não teria sido possível sem o ataque sistemático e a sórdida campanha de desmoralização que a Globo fez ao governo Dilma e ao PT. Para facilitar o golpe, ela ajudou a abafar as acusações contra os lideres golpistas (a blindagem a Aécio Neves é um exemplo flagrante disso), que só viriam a aparecer depois que a presidenta foi derrubada. A Globo não hesitou nem mesmo em se aliar a Eduardo Cunha para sabotar o governo e o protegeu de modo escandaloso até que ele terminasse o seu serviço sujo. Ela vendeu ao país a falsa ideia de que os problemas nacionais foram criados pelo PT, e que bastaria afastar o PT do governo – mesmo ferindo a lei e a democracia – para que o Brasil virasse uma maravilha. Hoje, com a mesma cara de pau, ela tenta convencer os trabalhadores e o povo pobre de que as pessoas vão viver melhor sem direitos trabalhistas e sem aposentadoria.

O juiz Sérgio Moro condenou o Sr. na ação sobre o apartamento do Guarujá. O Sr. também está sendo alvo de outros processos. Por que essa perseguição da Justiça?
O juiz Moro, na sentença que me condenou, diz que o tal apartamento não é meu, mas que isso não importa. Responsáveis pela Lava Jato já disseram que não há provas contra mim, mas que eles têm a convicção pessoal de que eu sou culpado. Todo mundo sabe que um principio básico do direito, que é sagrado em todas as verdadeiras democracias, é que o ônus da prova cabe ao acusador, não ao acusado. Para outros, esse principio vale. Para mim, não. Minha inocência está mais do que provada nos autos, Minha inocência está mais do que provada nos autos, mas isso simplesmente não é levado em consideração. Tenho 40 anos de vida pública, de dedicação aos trabalhadores, aos pobres, ao país. Será este o meu crime? Ter tirado o Brasil do mapa da fome? Não posso me conformar com tanta arbitrariedade. Qual a razão dessa partidarização da justiça? Chego a pensar que os que deram o golpe não podem admitir que o Lula concorra novamente à Presidência...

Caso seja eleito, quais são as medidas que o Sr. tomará para melhorar a vida do povo e os rumos do país?

É cedo para falar como candidato, muito menos como eleito. Antes, precisamos impedir que os golpistas destruam os direitos sociais arduamente conquistados pelo povo brasileiro na última década. E impedir que eles privatizem a preço vil as empresas públicas. E também é preciso garantir que as próximas eleições sejam de fato livres e democráticas. Um novo governo, legítimo, que tenha uma visão progressista do país, pode perfeitamente tirar o Brasil do atoleiro em que ele esta hoje. Nós já governamos o país e provamos na prática que o Brasil pode ser uma nação soberana, com verdadeiro crescimento econômico, geração de empregos, distribuição de renda, inclusão social e ampliação das oportunidades educacionais em todos os níveis. Para isso, é preciso acreditar que as classes populares não são um problema, e sim uma solução. Quando os pobres da cidade e do campo puderem voltar a comprar é que o comércio vai vender e a indústria produzir e, com isso, o investimento vai retornar. Será muito importante também elegermos um Congresso melhor que o atual, com mais representantes dos trabalhadores, dos camponeses, das mulheres e dos jovens.

O que o Sr. recomenda em termos de organização e foco à Frente Brasil Popular para avançarmos na luta contra os retrocessos e por democracia?

A Frente é uma coisa extraordinária, porque reúne diferentes setores da sociedade para pensar o Brasil e lutar pela sua transformação. Ela tem sido fundamental na resistência aos retrocessos políticos e sociais. O foco da Frente está correto, combinando formulação e mobilização permanente. Penso que é muito importante também a gente explicar para a população o que estamos defendendo. É preciso dar esperança ao povo de que outro Brasil é possível e que, com um governo popular, dias melhores virão.

Por tudo isso que o Brasil tem vivido, muita gente não acredita mais na política. O que devemos fazer diante dessa desesperança?

A gente não tem o direito de desistir. A minha mãe me ensinou isso. A gente tem sempre que lutar. Tenho 71 anos e não quero desistir. Não desisti de sobreviver ao nascer em uma região onde muitas crianças morrem antes de completar cinco anos. Não desisti de organizar os trabalhadores durante a ditadura. Construí com meus companheiros o maior partido político da América Latina e fui presidente do Brasil por dois mandatos. Se eu consegui tudo isso sem diploma universitário, sem pai rico, por que alguém jovem deve desistir? Se você acha que a política está­ ruim, entre na política e tente ser você mesmo o militante ou dirigente político que você sonha para o Brasil.

¿Qué pasó con denuncia a Fiscalía sobre nexo Capriles-Odebrecht?


El opositor gobernador del estado venezolano de Miranda, Henrique Capriles.

Nuevas pruebas involucran al dirigente opositor venezolano Henrique Capriles con la trama de corrupción de la constructora brasileña Odebrecht.


El exdirector de Odebrecht en Venezuela Euzenando Azevedo confirmó que hizo transferencias de dinero fuera de la contabilidad oficial al gobernador del estado Miranda, Capriles para favorecerlo en las elecciones presidenciales de 2012, fecha en la que midió fuerzas con el fallecido comandante Hugo Chávez.

De acuerdo con información que maneja el diario brasileño Valor Económico, recogida el sábado por el portal Univisión, Azevedo confiaba en que Capriles triunfaría en los comicios de 2012 y consideró necesario crear un canal de diálogo con el opositor.

El diario estadounidense The Wall Street Journal, en una publicación del pasado enero, implicó a Capriles en el escándalo de Odebrecht. Un mes después, en febrero, la ONG Frente Anticorrupción Venezuela pidió al Ministerio Público (MP, Fiscalía) que detenga y procese al gobernador de Miranda por supuestamente haber recibido tres millones de dólares de la empresa brasileña.

En este contexto, Capriles declaró que los contratos de Odebrecht con la gobernación de Miranda (norte de Venezuela) no se hicieron bajo su gestión, y que en el único en el que tuvo participación fue en Metro de Los Teques, proyecto del que poco después de asumir el cargo, fue desvinculado.

El caso de Capriles en relación con Odebrecht salta a la palestra en momentos en que la ex fiscal general venezolana, antes de huir del país, denunció que el presidente Nicolás Maduro habría recibido dinero de la constructora brasileña.

Luisa Ortega Díaz, extitular del Ministerio Público venezolana, hizo esta acusación pese a que Maduro, nada más conocer que venezolanos estaban involucrados en el caso de corrupción de Odebrecht, exigió el pasado febrero que se aplique "mano dura", incluidas penas de cárcel, contra los que aceptaron sobornos de la compañía brasileña.

En declaraciones recientes, trasmitidas este domingo por el canal Televen, el jefe de Estado negó cualquier vínculo con la trama de corrupción de Odebrecht y acusó a la exfiscal de bloquear las investigaciones de supuestos casos de corrupción que él mismo había ordenado.

“Cuando informamos a la Fiscalía, ¿qué hizo? Ahora ya lo sabemos, le avisó a los corruptos, se fueron del país, les cobró millones de dólares con los cuales abrieron cuentas en el exterior, en paraísos fiscales del Caribe”, dijo Maduro.

De acuerdo con la declaración del expresidente de la gigantesca empresa brasileña Marcelo Odebrecht, Venezuela es el segundo país latinoamericano en el que la empresa pagó más sobornos (98 millones de dólares), solo por detrás de Brasil.

ncl/rha/myd/hnb/HispanTv

Corea del Norte advierte a Australia que apoyar a EE.UU. es un "acto suicida"


Soldados de la 3.ª brigada del Ejército de Australia durante el ejercicio militar conjunto con EE.UU. Talisman Saber en Queensland

Corea del Norte ha advertido a Australia que su apoyo a EE.UU. en el marco de la actual escalada de tensión que vive la península coreana es un "acto suicida". De esta forma, Pionyang ha criticado la decisión de Canberra de participar en los ejercicios militares conjuntos anuales de EE.UU. y Corea del Sur, informa la cadena ABC.

En el marco de los ensayos, que han comenzado esta semana y en los que participan decenas de miles de efectivos militares de EE.UU. y Corea del Sur, dos decenas de militares Australia tomarán parte en labores de comando y de puesto de control.

En una declaración emitida hace dos días, la agencia oficial de noticias de Corea del Norte precisó que el Gobierno de Australia debería centrarse en el mantenimiento de la paz de su propio país, en vez de unirse a los pasos que da EE.UU. hacia la guerra nuclear. Además de tachar la decisión de Australia de "suicida", Pionyang destacó que ello "ilustra la inmadurez política que ignora la gravedad de la situación actual".

"Países como Australia, que se unen a la aventura militar contra Corea del Norte siguiendo a ciegas a EE.UU,. nunca podrán evitar las contramedidas de justicia", reza el artículo del medio norcoreano.

Por su parte, la ministra australiana de Defensa, Marise Payne, ha precisado que en estos ensayos anuales denominados Ulchi Freedom Guardian, que se desarrollarán entre los días 21 y 31 de agosto por tierra, mar y aire, participarán no más de dos decenas de miembros de la Fuerza de Defensa Australiana (ADF, por sus siglas en inglés).

"Fase incontrolable de guerra nuclear"

Mientras EE.UU. y Corea del Sur han destacado que los ejercicios tienen un carácter defensivo y van destinados a disuadir la agresión de Pionyang, las autoridades norcoreanas calificaron las maniobras como "la expresión más explícita de hostilidad". Asimismo, Corea del Norte ha advertido que este evento militar conduce a una "fase incontrolable de guerra nuclear" que le podría llevar a responder con un ataque con misiles contra Guam, Hawái e incluso el territorio continental estadounidense.

El primer ministro de Australia, Malcolm Turnbull, ya confirmó este mes que su país intervendría en cualquier conflicto bélico si Corea del Norte lanzara un ataque contra EE.UU. Con estas palabras el político australiano respondió a la amenaza de Pionyang de atacar las instalaciones militares estadounidenses en la isla de Guam.

Actualidad RT

domingo, 20 de agosto de 2017

Criança Esperança afronta nossa consciência


Paulo Moreira Leite, jornalista, escritor, diretor do 247 em Brasília

Houve uma época em que o programa Criança Esperança era visto com a inocência das iniciativas filantrópicas – e seu rosto era o de Renato Aragão, o último palhaço genuíno que a TV brasileira foi capaz de exibir.

Na versão 2017, o Criança Esperança tornou-se uma plataforma política, com agenda, palavras de ordem e uma linha de intervenção definida sobre as grandes questões do país.

"Qual o grande problema do Brasil?" perguntou, na noite de sábado a atriz Leandra Leal, uma das apresentadoras. "A corrupção", respondeu Marcos Caruso, o Pedrinho da novela das 7 Pega-Pega, alinhado com a orientação da casa, que desde 2014 empenha-se em transformar Sérgio Moro em ídolo popular.

Numa tentativa de paródia de um sucesso de Gonzaguinha, o humorista Marcelo Adnet tentou fazer graça com o refrão "é bonita, é bonita, é bonita," substituindo por "é corrupta, é corrupta, é corrupta."

Mobilizando estrelas das novelas e da linha de shows, o tom pós-golpe tem uma função óbvia. Pretende encobrir uma realidade vergonhosa para um programa dedicado a pedir a população que tire dinheiro do próprio bolso para apoiar projetos que – supostamente – possuem o compromisso de combater a pobreza e a miséria.

O constrangimento encontra-se na atuação política da Globo na "imbecilização" do país – as palavras são do sociólogo Jessé Souza, presidente do IPEA entre 2015-2016 -- inseparável da criação do ambiente nefasto que, permitiu o desmonte da 6ª maior economia do mundo e abriu caminho para o desemprego recorde e uma recessão sem perspectiva, fatores fundamentais para o atual recrudescimento da miséria e desigualdade. Depois de atravessar quatorze anos – de 2003 a 2016 – num esforço permanente de enfraquecimento e combate a políticas de combate a desigualdade e abertura de oportunidades aos mais pobres, a Globo volta a cena para pedir – em tom de aulinha cívica -- que os brasileiros corram ao telefone para fazer alguma coisa. É imoral como o sujeito que provoca o incêndio e aparece no dia seguinte para vender serviços de bombeiro.

Num país onde os programas de Estado Mínimo de Temer-Meirelles – apoiados de forma integral e sem remorsos pela Globo – levaram à expulsão de um milhão de beneficiários do Bolsa-Família, ao esmagamento do FIES e das bolsas do Pró-Uni, ao desmonte já consumado dos direitos trabalhistas, o Criança Esperança afronta a consciência dos brasileiros. Sua única função reconhecida é repetitiva: ajuda a sustentar a visão de que, ao longo da História, as tragédias só costumam repetir-se como farsa.

Alguns exemplos. Entre outros assuntos, o programa de sábado foi uma noite de denúncias sobre o massacre da juventude negra do país. São fatos verdadeiros e é bom que sejam debatidos. O problema é fazer isso na tela da mesma emissora que por mais de uma década usou seu poderio econômico, político e cultural para combater programas de ação afirmativa e cotas raciais, possivelmente a mais importante iniciativa na abertura de oportunidades aos afrodescendentes do país depois da Lei Aurea e das leis contra o racismo.

Hoje um programa conceituado de combate à miséria, imitado e replicado em dezenas de países, o Bolsa Família foi alvo, desde o lançamento, em 2004, ainda no primeiro mandato do governo Lula, de uma campanha permanente de denúncias erradas, exageradas e injustas. Sempre ficou claro que o objetivo era criar um ambiente de suspeitas e criminalização contra toda política em benefício dos mais os pobres e a luta contra a pobreza. A Globo fez o possível para que o programa desse errado. Mas a proposta deu tão certo que o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU – não por acaso criado por um brasileiro, Josué de Castro.

O problema aqui é de regressão civilizatória. Vivemos num país onde só muito recentemente os direitos sociais passaram a ser reconhecidos como parte da cidadania e políticas de Estado, não como versões variadas para "esmola". Até muito recentemente, a luta necessária contra a miséria e a exclusão funcionava como uma oportunidade para os bem-nascidos exercitarem a própria generosidade – e seus aliados montarem esquemas condenáveis de troca de favores e domínio político.

Alvo de uma pequena homenagem no final do programa, Renato Aragão deixou escapar que vivemos em 2017 um "ano difícil". Aragão foi o idealizador daquilo que mais tarde iria se chamar Criança Esperança.

Em 1985, quando tinha o nome de SOS-Nordeste, o programa recolheu donativos para amenizar o sofrimento da população desta região do país, atingida por uma seca de proporções trágicas.

Como parte da maré ideológica conservadora liderada por Margaret Thatcher e Ronald Reagan, vivia-se o tempo de desmanche dos serviços de assistência social no mundo inteiro. No mais puro Consenso de Washington, dizia-se que essas tarefas deveriam ser assumidas por ONGs filantrópicas que, no mais puro Consenso de Washington, iriam fazer o papel do Estado com mais eficiência e pontualidade. O resultado no plano internacional está aí – e seu sinal mais visíveis são os refugiados africanos que cruzam o Mediterrâneo numa luta desesperada.

Trinta e dois anos mais tarde, mais uma vez o Brasil enfrenta uma das mais graves e prolongadas estiagens de sua história. O sofrimento é real mas não se veem saques em supermercados nem cenas de desespero social do passado. Ainda que o grau de irresponsabilidade social da dupla Temer-Meirelles não permita descartar reações desesperadas no futuro, não há, no Brasil de hoje, o equivalente às levas de refugiados de antigamente.

Não se trata do efeito Criança Esperança e iniciativas semelhantes. Foram milhares de cisternas, espalhadas pelas áreas críticas do Nordeste, que permitem ao sertanejo armazenar água da chuva. Foram anos de estímulo aos investimentos na região, que, invertendo uma curva da história. Foi a transposição do São Francisco – combatida com tenacidade pela Globo, com auxílio da nova conservadora Marina Silva.

Opiniões sobre Coreia do Norte custaram emprego a polêmico ex-assessor de Trump?


Importante peça no tabuleiro que elegeu Donald Trump, Steve Bannon deixou a Casa Branca na última semana por razões ainda não muito claras dentro e fora dos Estados Unidos. Contudo, seria possível que as opiniões de Bannon sobre a Coreia do Norte pudessem ter um peso para sua demissão?

Em oito meses de governo, Trump já demitiu uma série de aliados e assessores do seu gabinete, boa parte deles envolvidos em polêmicas internas que pouco ajudam uma administração associada diariamente a polêmicas, o que reflete a alta taxa de reprovação da gestão até aqui nos EUA.

A sugestão de que a demissão de Bannon, este ligado a movimentos de extrema direita estadunidenses (alguns envolvidos nos episódios de violência de Charlottesville), pudesse estar vinculada, entre outros fatores, à Coreia do Norte foi feita pelo congressista republicano Peter King.

"Ele [Bannon] estava discordando publicamente da política do presidente sobre a Coreia do Norte. E esta foi a política do presidente Trump, do secretário [James] Mattis, do secretário [Rex] Tillerson e do presidente do conselho de segurança nacional, o general McMaster", disse King, em entrevista neste domingo a uma rádio de Nova York.

"Para ele [Bannon] tornar isso público e, basicamente, dizer à Coreia do Norte que não temos nenhuma opção militar contra eles, era algo que estava prejudicando o presidente dos EUA", explicou.

No dia da demissão de Bannon, uma entrevista com o então estrategista de Trump foi publicada pelo site The American Prospect. Nela, ele falava sobre vários assuntos, em boa parte deles demonstrando discordância quanto aos rumos adotados pelo presidente dos EUA. E, como na abertura do artigo fica claro, tal entrevista pode ter custado o seu emprego.

"Não há solução militar [para a Coreia do Norte], esqueça", afirmou Bannon nesta entrevista. "Até que alguém resolva a parte da equação e me mostre que 10 milhões de pessoas em Seul não morrerão nos primeiros 30 minutos por armas convencionais, não sei do que você está falando. Não há nenhuma solução militar aqui. Eles nos pegaram".

Bannon dizia ainda, na mesma entrevista, que os EUA deveriam considerar um acordo com a China: a Casa Branca aceitaria retirar as suas tropas da Coreia do Sul, e em troca Pequim faria a sua parte ao congelar de vez o programa nuclear norte-coreano. Tal acordo, nestes termos, parece fadado a não acontecer, comentou o agora ex-estrategista de Trump.

HispanTv

Cazas rusos persiguen ocho veces aviones espía de EEUU y OTAN


Un avión espía Boeing RC-135 de la Fuerza Aérea estadounidense durante una misión en Europa.

La aviación militar rusa dice haber interceptado esta semana ocho veces aviones de espionaje extranjeros cerca de sus fronteras.

Según un informe dado a conocer por el Ministerio de Defensa ruso, un total de 16 aviones militares realizaron misiones de reconocimiento en las cercanías de las fronteras rusas, tal como recogió el sábado la agencia oficial Sputnik.

El referido Ministerio destacó que no se había permitido violación alguna del espacio aéreo nacional. También la semana pasada, señaló que su Fuerza Aérea había llevado a cabo cuatro vuelos de interceptación de aviones espía. En esa ocasión, los aparatos aéreos extranjeros realizaron 12 vuelos junto a las fronteras rusas.

A este respecto, el experto ruso en aviación militar Viktor Pryadka ha subrayado que el reconocimiento aéreo sigue siendo un instrumento de suma importancia, pese a las avanzadas capacidades de los equipamientos de vigilancia espacial.

“Un avión de reconocimiento permite tomar imágenes mucho más precisas que las tomadas desde un satélite. El reconocimiento desde el espacio depende en gran medida de las condiciones meteorológicas que pueden distorsionar los importantes detalles de una imagen”, ha explicado Pryadka.

En los últimos meses, se ha aumentado el número de los vuelos de reconocimiento de Estados Unidos y de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) junto a las fronteras occidentales rusas.

Por su parte, la Alianza Atlántica informa de manera frecuente de que intercepta aviones de guerra rusos que violan el espacio aéreo de sus aliados en el mar Báltico.

Estos acontecimientos se producen mientras Washington y Moscú aún no han llegado a solventar la escalada de tensiones entre ambas partes debido a la crisis de Ucrania.

mjs/ctl/msf/HispanTv

Ejercito libanés alza bandera española tras victoria ante el EI por las víctimas en Cataluña


Las acciones militares son producto de la ofensiva lanzada por las tropas gubernamentales en la localidad montañosa de Raas-Baalbek, último bastión del grupo terrorista en la zona fronteriza con Siria.

Este sábado, las Fuerzas Armadas libanesas han recuperado un tercio de una región estratégica en Siria de manos del Estado Islámico (EI). Los uniformados celebraron la victoria levantando una bandera del Líbano y otra de España, en homenaje a las víctimas de los atentados que azotaron a Cataluña esta semana.

La agencia AP señala que hasta el momento fueron recuperados unos 30 kilómetros cuadrados. En el operativo fueron dados de baja 20 terroristas del EI y al menos 10 soldados libaneses resultaron heridos.

Las acciones militares son producto de la ofensiva lanzada por las tropas gubernamentales en la localidad montañosa de Raas-Baalbek, último bastión del grupo terrorista en la zona fronteriza con Siria. En la operación se han utilizado misiles, artillería y helicópteros.

"En nombre del Líbano, en nombre de los soldados libaneses secuestrados, en nombre de los mártires del Ejército, anuncio que esta operación ha comenzado", expresó el general Joseph Khalil Aoun, comandante de las Fuerzas Armadas libanesas.



Simultáneamente Hezbolá, el grupo chiita libanés, y el Ejército de Siria, anunciaron su apoyo a través de un ataque coordinado contra los yihadistas desde el lado sirio de la frontera.

Actualidad RT

"Fase incontrolable de la guerra nuclear": Pionyang atacaría Guam o Hawái "sin piedad"



Los próximos ejercicios conjuntos de EE.UU. y Seúl "echan leña al fuego" y pueden terminar mal, advierten desde Corea del Norte.

El principal periódico oficial de Pionyang ha calificado de "comportamiento irresponsable" y "acción rival" la convocatoria de los ejercicios conjuntos entre Estados Unidos y Corea del Sur para los próximos días 21 a 31 de agosto. El evento militar "lleva la situación a una fase incontrolable de la guerra nuclear", asegura 'Rodong Sinmun'.

De cara a las maniobras, designadas Ulchi Freedom Guardian, el medio recuerda que Guam, Hawái e incluso el territorio continental estadounidense están vulnerables ante un ataque con misiles. Por lo tanto, no podrán "evadir el ataque sin piedad".

Los ejercicios estarán divididos en dos etapas. Durante la primera los participantes se entrenarán en reducir el daño causado a un territorio con instalaciones de importancia por los ataques de un enemigo convencional. La segunda parte incluirá operaciones conjuntas de las tropas surcoreanas y estadounidenses en caso de una invasión desde el norte.

El artículo constata que EE.UU. "sigue ignorando las múltiples advertencias" de los militares norcoreanos. Junto con sus aliados en Seúl "echan leña al fuego" por medio del nuevo simulacro.

La declaración de la prensa no significa la inminencia de un ataque, puesto que —ya a sabiendas de las próximas maniobras— el líder del país, Kim Jong-un, se mostró dispuesto a observar "un poco más la tonta y estúpida conducta de los yanquis". Sin embargo, con ella Pionyang se reserva el derecho a apuntar contra EE.UU. en cualquier momento.

El periódico menciona también una congregación contra Ulchi registrada el 14 de agosto en Seúl. Los manifestantes, convocados por la "vanguardia" estudiantil y sindical por la reunificación, propusieron que Trump "cierre la boca" y cancele los ejercicios.

Actualidad RT

sábado, 19 de agosto de 2017

“Inimigo dos quilombos e dos pobres”: quem é o juiz que proibiu homenagem a Lula na Bahia. Por Kiko Nogueira


Mais uma intervenção abstrusa do Judiciário.

O juiz Evandro Reimão dos Reis suspendeu a entrega a Lula do título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Recôncavo Baiano — criada pelo ex-presidente.

“Parece existir ilegalidade do objeto ante a perceptível violação da norma administrativa; e, ademais, existir desvio de finalidade na oferta do título pois adrede sua outorga com vistas a propiciar manifestação ruidosa do réu Luis Inácio Lula da Silva no local da entrega da homenagem ao coincidi-la com o evento onde ele está envolvido de visibilidade político-partidária denominado ‘Brasil em Movimento’”, disse ele na decisão.

Onde isso impediria qualquer coisa?

Lembrando que se trata do mesmo estado cuja capital deu a João Doria o prêmio de cidadão soteropolitano. Mas Doria não estava em campanha e fez maravilhas pela cidade, claro.

É apenas mais um ato de autoritarismo num país repleto de aspirantes a Sergio Moro. Wannabes.

Fernando Brito, no Tijolaço, escreveu que ele atendeu os servidores que pediram que não pudessem ser divulgadas suas remunerações.

“No Supremo, onde duas vezes foi para contestar promoções de outros juízes a desembargador por merecimento que não ele próprio, tomou duas derrotas acachapantes em decisões dos Ministros Ricardo Levandowski e Teori Zavascki. Também foi ao Conselho Nacional de Justiça para o mesmo fim e…perdeu“, diz Brito.

Reimão já foi classificado por um deputado federal como alguém “que não gosta de pobre. Ele é o mesmo que ordenou a derrubada das barracas de praia em Salvador”, afirmou Luiz Alberto (PT-BA).

Em 2012, Reimão determinou a desocupação do Quilombo Rio dos Macacos, vizinho à Base Naval de Aratu, no município baiano de Simões Filho, numa briga em que a Marinha levou a melhor.

Famílias foram desalojadas, mas até aí normal, certo?

Abaixo, matéria da Carta Capital sobre o caso:

A base naval de Aratu, na zona metropolitana de Salvador, é um recanto para algumas personalidades da República. Em dezembro de 2011, Dilma Rousseff escolheu como destino a Praia de Inema para tirar alguns dias de folga. A base é também um dos locais preferidos de Luiz Inácio Lula da Silva: durante dois anos consecutivos o ex-presidente passou o reveillon no local, cujo acesso é restrito à Marinha do Brasil.

Descrevendo dessa maneira pode até parecer que Aratu é um oásis. Mas os oficiais que garantem a segurança dos chefes da República durante suas férias são os mesmos que há cerca de 40 anos tiram o sossego dos moradores da região do Rio dos Macacos, terreno localizado dentro da base e já reconhecido como quilombola pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

São aproximadamente 500 pessoas. Há relatos de gerações de famílias que estão na área há mais de 100 anos e hoje estão assediados pela opressão dos oficiais. “A gente vive sendo ameaçado de morte. É uma verdadeira guerra contra nossas crianças e idosos”, conta Rosemeire Santos, 33 anos, uma das líderes da comunidade.

Ela nasceu e cresceu no quilombo e explica que a Marinha reveza momentos de extrema violência com outros de relativa paz. “Hoje em dia minha filha pequena tem medo dos camburões. Minha avó está doente, em cima de uma cama, e nem isso eles respeitam. Colocam armas nos nossos rostos. Chegam à nossa casa no meio da noite, não podemos nem dormir”, lamenta.

Coreia do Norte: armas nucleares não ameaçam outros países além dos EUA


De acordo com a posição oficial de Pyongyang, suas armas nucleares não ameaçam países que não participam das ações militares contra Pyongyang juntamente com os EUA, comunica o jornal Rodong Sinmun.

De acordo com a informação da edição, o reforço do armamento nuclear da Coreia do Norte é destinado apenas à "contenção dos passos irrefletidos dos EUA para iniciar uma guerra nuclear". Entretanto, o jornal norte-coreano afirma que as declarações de Washington sobre a ameaça de Pyongyang são exageradas.

As autoridades da Coreia do Norte também assumiram o compromisso de "não tomar a iniciativa de um ataque contra outros países que não participem das ações militares contra Pyongyang ao lado dos EUA".
O jornal afirma que a produção de mísseis e de armas nucleares no país é transparente ao máximo.

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia Maria Zakharova qualificou a possível concretização dos planos dos EUA para a Coreia do Norte como um "cenário apocalíptico".

De acordo com ela, se Washington começar um conflito nuclear com esse país, isso se tornará um problema mundial.

Sputnik Brasil

Un vehículo atropella a una multitud en Sídney



Apenas dos días después del atentado terrorista en Barcelona, un vehículo ha arrollado este sábado a una multitud en la ciudad australiana de Sídney.

De acuerdo con el canal 9 News Australia, al menos seis personas han resultado heridas, entre ellas un menor, después de que un vehículo embistiera a numerosos peatones en una concurrida calle de Sídney.

Conforme a los reportes de medios locales, todavía no corroborados, el conductor del vehículo se sintió mal mientras conducía, lo que habría provocado el suceso. De momento, la policía no ha catalogado el incidente como un atentado.

El trágico episodio ha tenido lugar a las 15H45 (hora local) frente a un centro comercial en Chatswood, norte de Sídney. La policía fue informada de lo ocurrido por varios testigos atemorizados que pensaban que se trataba de un atentado terrorista como el de Barcelona (noreste de España), que dejó 14 muertos y más de un centenar de heridos.

Los servicios de emergencia de Australia han anunciado, por su parte, que entre los heridos se encuentra un niño, además de agregar que una mujer resultó gravemente herida, por lo que fue trasladada de inmediato a un hospital.

Aunque lo ocurrido ha sido un simple incidente aislado, se ha situado rápidamente entre las noticias de última hora de medios locales y globales, ya que se creía que era otro ataque del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) como el registrado en Barcelona.

El atropello del jueves en la zona turística de Barcelona fue el sexto atentado de este tipo que se produce en Europa en los últimos 13 meses. El modus operandi ha sido el mismo en todos ellos: un conductor que arremete contra la multitud en zonas de gran afluencia.

zss/anz/hnb/HispanTv


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

TEMER NOMEIA ACUSADO DE ASSÉDIO MORAL E SEXUAL COMO CÔNSUL NO PARAGUAI


Do Metrópoles - O presidente Michel Temer (PMDB) nomeou nesta sexta-feira (18/8) Américo Dyott Fontenelle como cônsul-geral do Brasil em Ciudad del Este, no Paraguai. Fontenelle foi suspenso das atividades de embaixador em 2014 por suspeita de assédio moral, sexual, homofobia e desrespeito no exercício da função de cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália).

Fontenelle tem um histórico de acusações. Em 2007, também foi investigado por assédio moral quando atuava no Canadá. O processo, no entanto, foi arquivado e o Itamaraty não puniu o funcionário.

Em 2013, funcionários que trabalharam com Fontenelle relataram o drama vivido. "Quando você é tão eficiente me dá vontade de te dar um beijo", teria dito o cônsul a Claudia Pereira. Para outra colega, Viviane Jones, ele teria comentado que ficava imaginando o que estava debaixo da blusa dela e que ele caminhava se esfregando nas funcionárias.

Já Alberto Amarilho, funcionário de carreira do Itamaraty, relatou que Fontenelle atacava minorias com expressões como "velha escrota", "negão", "chinês filha da puta".

Exército sírio aniquila terroristas ao leste da capital



O Exército Árabe Sírio continua realizando combates intensos com os grupos terroristas Frente al-Nusra e Faylaq al-Rahman (proibidos na Rússia e muitos outros países) no bairro de Jobar e nos arredores de Ein Tarma ao leste de Damasco.

De lá se ouvem os sons da artilharia e dos mísseis.

Uma fonte militar síria disse à Sputnik Árabe que os militantes do grupo Faylaq al-Rahman tentaram recuperar o território de um matadouro que o exército sírio tomou há vários dias. Um dos oficiais que participou de combates na região do matadouro disse que o inimigo sofreu pesadas baixas e não conseguiu realizar seu plano.

Segundo a fonte, as tropas conseguiram avançar “para a parte sul do bairro de Jobar, onde elas entraram em confrontos abertos com os militantes”. O exército sírio e as forças aliadas tomaram sob controlo vários prédios grandes que são pontos estratégicos, bem como os túneis subterrâneos que ligam estes prédios.

Sputnik Brasil