terça-feira, 4 de abril de 2017
Federação dos Petroleiros diz que Temer e Parente entregaram mais de R$ 500 bilhões em petróleo a empresa francesa, tudo de graça
Plantão Brasil - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) acusa o presidente da Petrobras, Pedro Parente, de entregar "de mãos beijadas" à petroleira francesa Total um tesouro de 675 milhões de barris de petróleo (o bloco todo tem reservas provadas de três bilhões de barris).
A entidade se refere à venda de 22,5% da área exploratória de Iara, no pré-sal da Bacia de Santos, que a estatal brasileira celebrou com a petrolífera francesa. Para a FUP, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ao aprovar sem restrições o negócio nesta segunda-feira 3, oficializou "mais um crime de lesa-pátria".
Confira abaixo a íntegra do comunicado da FUP, que critica duramente a negociação:
O Parente é da Total
Ao aprovar sem restrições nesta segunda-feira, 03/04, a venda de 22,5% da área exploratória de Iara, no Pré-Sal da Bacia de Santos, que a Petrobrás celebrou com a Total, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) oficializa mais um crime de lesa-pátria. Através de um acordo de colaboração assinado em 28 de fevereiro e batizado ironicamente de Aliança Estratégica, a gestão Pedro Parente deu de mãos beijadas à petrolífera francesa um tesouro de 675 milhões de barris de petróleo (o bloco todo tem reservas provadas de três bilhões de barris).
Trata-se de um patrimônio de 33,7 bilhões de dólares (levando em conta o preço atual do barril de petróleo), entregue à multinacional por menos de 6% deste valor. O tal acordo de colaboração é praticamente um negócio de pai pra filho. Por 2,2 bilhões de dólares, a Total abocanhou não só uma fatia considerável de Iara, como também se apropriará de 35% do campo de Lapa, cujo ativo já havia sido depreciado em R$ 1,238 bilhões, para facilitar a sua venda. Também foram entregues à petrolífera francesa 50% da Termobahia, incluindo duas termoelétricas e o acesso ao terminal de regaseificação.
Os valores negociados com a Total, além de estarem muito abaixo dos preços de mercado, ainda serão pagos de forma escalonada: US$ 1,6 bi à vista e o restante em suaves prestações. Além disso, a multinacional se beneficiará de toda infraestrutura e logística já desenvolvidas pela Petrobrás, o que reduzirá significativamente os seus custos.
Não é à toa que o acordo de colaboração feito por Pedro Parente foi celebrado efusivamente pelos investidores franceses. Analistas de mercado chegaram a calcular que a Total aumentará em 1 bilhão de barris de petróleo as suas reservas ao se apropriar destas duas áreas do Pré-Sal brasileiro. Tudo isso a um custo estimado entre US$ 1,75 e US$ 2,4 o barril, segundo divulgou a imprensa francesa na época do fechamento do acordo.
É no mínimo suspeito o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar uma negociata tão escancarada como esta. Enquanto o mundo inteiro está em busca de novas reservas de energia, o nosso Pré-Sal é entregue a preço de banana, com o aval dos órgãos regulamentadores.
DILMA: COMO O TEMER NÃO TEM NADA A VER COM ISSO?
Brasil 247 - Dilma Rousseff, presidente deposta no golpe de 2016, concedeu uma longa entrevista à colunista Mônica Bergamo em que atacou a principal estratégia de defesa de Michel Temer, afirmando que é impossível dividir as contas da campanha.
"E como o Temer não tem nada a ver com isso? Na campanha, ele arrecadou R$ 20 milhões de um total de R$ 350 milhões. Nós pagamos integralmente todas as despesas dele. Jatinhos, salários de assessores, advogados, hotéis, material gráfico, inserções na TV. Separar essa conta só tem uma explicação: dar tempo para ele entregar o resto do serviço que ficou de entregar: reforma da Previdência e desregulamentação econômica brutal."
Dilma criticou duramente o uso das delações do empresário Marcelo Odebrecht como indícios de corrupção no julgamento que pode cassar a chapa presidencial vitoriosa em 2014.
"Eu fico estarrecida, primeiro, com o cerceamento de defesa do qual estou sendo vítima. [Marcelo Odebrecht] está fazendo delação de acordo com seus interesses. Portanto, tudo o que ele diz pode servir de indício para investigar, mas não para condenar. O STF [Supremo Tribunal Federal, que homologou a delação do empreiteiro] nem abriu investigação [criminal] ainda. É estarrecedor que um procurador use como prova o que não é prova.
(...)
Olha, eu tenho a impressão de que o senhor Marcelo Odebrecht sofreu muitos tipos de pressão. Muitos tipos de pressão. Por isso, não venham com delaçãozinha de uma pessoa que foi submetida a uma variante de tortura, minha filha. Ou melhor, de coação.
Ele nunca teve essa proximidade comigo [para tratar de verba de campanha]. Da minha parte sempre houve uma imensa desconfiança dele."
Na opinião de Dilma, Marcelo Odebrecht nunca a perdoou por ela ter impedido um esquema de corrupção nas hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia.
"Eu era ministra-chefe da Casa Civil em 2007 e supervisionava os grandes projetos do governo como as usinas do complexo do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau. E um empresário começou a dizer que estava muito difícil participar do leilão porque havia uma espécie de cartel organizado pelo senhor Marcelo Odebrecht. Eu fui averiguar. E havia um processo de cartelização. Chamada a direção de Furnas [que participou do consórcio], isso foi imediatamente resolvido. Mas não é só. O leilão já estava marcado e ele disse em vários locais que ninguém faria lance se o preço mínimo da energia não ficasse em R$ 130. Decidimos não adiar. E a própria Odebrecht ganhou por R$ 78,87.
Faça as contas e veja a diferença de margem de lucro [que a Odebrecht deixou de ganhar]. Ele nunca deve ter me perdoado."
Questionada se vai se candidatar novamente, a petista diz não ter esse desejo, mas que isso pode acontecer:
"Eu não quero. Mas posso até ser. Me casse que eu vou passar o tempo inteiro lutando [na Justiça] para não ser cassada e ser candidata."
Direita equatoriana rechaça derrota e ameaça repetir Capriles e Aécio
Victor Farinelli / Carta Capital
Quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que o resultado das urnas neste domingo (2/4) já era irreversível, e confirmava a vitória do candidato governista Lenín Moreno – que foi vice de Rafael Correa em seu primeiro mandato –, o Equador teve que enfrentar o mesmo momento de tensão política pelo qual passaram a Venezuela em 2013 e o Brasil em 2014.
Lenín Moreno, presidente eleito do Equador, agita a bandeira durante o ato de comemoração. Com sua vitória, a esquerda respira na América do Sul.
Desde aquele primeiro minuto, a reação da direita equatoriana foi a de apostar na desestabilização e no confronto social. O banqueiro Guillermo Lasso, representante da direita que experimentava seus primeiros minutos na condição de candidato derrotado, saiu rapidamente a dar uma declaração, qualificando o processo eleitoral como “fraudulento”, assegurando possuir provas a respeito.
Além de não reconhecer sua derrota, Lasso chamou o presidente recém eleito de “ilegítimo”, e convocou seus aderentes a um conceito que ele qualificou como “desobediência pacífica”, que fossem às ruas protestar contra o resultado supostamente viciado, mas sem provocar casos de violência – que finalmente aconteceram, apesar de suas advertências, com militantes de sua coalizão rompendo bloqueios policiais e atacando ou ameaçando sedes de partidos de esquerda ou sedes do CNE. Também disse que seus próximos passos serão um pedido de recontagem dos votos e a apresentação das supostas provas de fraude aos organismos internacionais.
Naquele momento havia pouco mais de 95% das urnas apuradas. Moreno possuía 51,11% e Lasso 48,49%. A diferença era de pouco mais de 2%, que em números absolutos significava mais de 200 mil votos, e os votos que faltavam ser apurados eram menos que isso.
Estilo Capriles-Aécio
Há quatro anos, quando Nicolás Maduro venceu a última eleição presidencial venezuelana com a mesma vantagem de pouco mais de 200 mil votos, seu adversário, o direitista Henrique Capriles, fez o mesmo número midiático repetido neste domingo por Lasso: não reconheceu a derrota por poucos votos, acusou fraude e chamou seus seguidores às ruas para protestar.
Derrotado nas urnas, Guillermo Lasso levanta o dedo e garante que vai apelas a todas as instâncias possíveis para desacreditar a vitória do socialista Lenín Moreno.
O resultado daquele chamamento foi uma série de enfrentamentos em diferentes capitais de províncias, edifícios partidários vandalizados e oito simpatizantes chavistas assassinados. O seguinte passo, naquele então, também foi pedir recontagem dos votos e auditoria nas urnas eletrônicas – algo impossível no caso do Equador, onde o voto é em cédulas de papel –, cujas apurações terminaram confirmando o resultado, o que novamente foi desconhecido pela direita.
Finalmente, o terceiro passo foi partir para uma postura abertamente confrontativo com respeito ao governo de Maduro, desafiando suas decisões, tentando sabotar suas medidas e buscando vias constitucionais – ou leituras viciadas de certos mecanismos – para abreviar seu mandato presidencial.
Essa postura, sobretudo as tentativas de reverter o resultado das urnas no tapetão e a sabotagem política do governo através do Legislativo, também foi adotada pelo senador brasileiro Aécio Neves após a derrota para Dilma Rousseff em 2014. Com o apoio do deputado Eduardo Cunha, conhecido desafeto de Dilma, Aécio conseguiu criar uma rebelião dentro da coalizão governista, que levou finalmente ao processo de impeachment sem crime de responsabilidade, a base do primeiro golpe de Estado vivido pelo Brasil neste século.
No caso da Venezuela, a ofensiva ainda não gerou a desejada queda de Nicolás Maduro, mesmo contando – como nos casos do Brasil e do Equador – com o apoio de praticamente todo o empresariado do país a favor da reinstauração da agenda neoliberal. Mesmo com todos os gritantes equívocos cometidos pelo herdeiro de Hugo Chávez, e algumas medidas que foram claramente autoritárias e antidemocráticas.
No caso de Lasso e do Equador, essas estratégias talvez sejam mais resistidas pelo novo governo. A acusação de fraude eleitoral – que tampouco teve sucesso no Brasil e na Venezuela – levou o CNE equatoriano a se adiantar, convocando um número recorde de observadores, os quais, ao menos por enquanto, não confirmam as desconfianças da oposição.
A estratégia de obstrução permanente e impertinente contra o governo de Lenín Moreno poderá ser uma alternativa, mas em um princípio se verá impedida pela conformação do Legislativo unicameral do Equador. Após as eleições legislativas de fevereiro, a governista Aliança PAIS ficou com 74 das 137 cadeiras disponíveis. Mesmo perdendo 26 deputados, manteve a maioria simples. As forças de oposição reunidas possuem 63 das vagas no parlamento, uma bancada que cresceu, e que é grande o suficiente para barrar algumas medidas que requerem quórum qualificado, mas não qualquer coisa.
Correa e Assange
A eleição de 2017 marcou o fim do período de Rafael Correa, que já está há dez anos no poder, e deverá entregar o cargo a Lenín Moreno em maio. Contudo, não se trata do fim do correismo no Equador, já que o vencedor foi o candidato apoiado pelo atual presidente.
Durante a campanha, Moreno usou bastante a palavra “mudança”, como forma de se adiantar à estratégia da direita de aproveitar a onda de restauração conservadora no continente, que possivelmente castigaria quem pretendesse se mostrar como representante da continuidade pura e simples. O discurso apostava em renovar o projeto de Correa, para reforçar as políticas sociais, um sofisma para vender o continuísmo como novidade. Levou a uma vitória magra, mas uma vitória enfim – resultado melhor que o do kirchnerismo, que acabou derrotado em 2015, por exemplo.
A secretaria-geral da Unasul é um dos futuros possíveis para Rafael Correa. Ao deixar a presidência com seu sucessor eleito, ele passa a ser um dos políticos de esquerda com maior capital político no continente.
Com relação ao futuro de Correa, ainda não há certezas. É bastante provável que continue tendo influências sobre o governo equatoriano, mesmo de fora, e sobretudo quando vierem os momentos de dificuldades políticas – algo como foi Lula para Dilma.
Entretanto, o economista também trabalha seus objetivos no cenário internacional, aproveitando que é hoje um dos líderes de esquerda com maior popularidade na América Latina. Uma das opções nesse sentido seria assumir a secretaria-geral da Unasul. A proposta teria ademais um efeito simbólico, já que uma das promessas de Guillermo Lasso durante a campanha foi a de desalojar o edifício-sede da Unasul em Quito, para transformá-lo no novo palácio presidencial do Equador.
Outro despejo pregado por Lasso foi a do ativista australiano Julian Assange. O hacker criador do site WikiLeaks está asilado na embaixada equatoriana em Londres desde agosto de 2012 – a princípio, devido a uma acusação de crime sexual cometido na Suécia, que fizeram com que o Reino Unido esteja esperando sua saída do edifício diplomático para efetuar sua extradição, porém também há uma acusação dos Estados Unidos de crime contra a segurança nacional, e seus apoiadores temem que a mesma poderia levá-lo à pena de morte.
Guillermo Lasso disse várias vezes que pretendia rever o asilo outorgado a Assange, sempre usando a mesma expressão de que “a embaixada não é um hotel”. O candidato banqueiro também acusou o ativista de colaborar politicamente com a aliança governista, quando surgiram documentos acusando-o de possuir contas em paraísos fiscais, com milhares de dólares sonegados.
Uma das declarações do banqueiro – “pediremos cordialmente ao senhor Assange que se retire da embaixada, durante os primeiros 30 dias de governo” – foi ironizada pelo hacker, minutos depois da divulgação dos resultados definitivos por parte do CNE. Através de sua conta de twitter, Assange disse “convido cordialmente o senhor Lasso a deixar o Equador nos próximos 30 dias (com ou sem o dinheiro que guarda nas offshores)”.
Rússia propõe ao Brasil sistema de satélites inovador
A empresa Sistemas Informacionais de Satélite Reshetnev (ISS, na sigla em russo) é a maior produtora nacional de aparelhos de telecomunicações. Atualmente o agrupamento orbital da Rússia conta com 141 satélite, dos quais 96 foram produzidos pela ISS.
Em uma entrevista à Sputnik, Nikolay Testoedov, diretor da ISS Reshetnev, falou sobre as propostas da empresa para o mercado latino-americano e a modernização do sistema de navegação GLONASS.
"A região da América Latina é muito importante em termos do desenvolvimento e utilização das tecnologias espaciais. Quase todos os países têm programas ligados ao espaço", explica Nikolay Testoedov.
Na Feira de Defesa e Segurança da América Latina LAAD-2017, que decorre no Rio de Janeiro entre 4 e 7 de abril, a ISS Reshetnev apresenta todo um conjunto de soluções na área dos sistemas de navegação e telecomunicações.
A ISS Reshetnev propõe aos clientes na América Latina a possibilidade de criação de um sistema de satélites de ligação, transmissão e retransmissão.
"Falando especificamente do Brasil, quando temos uma estação regional e 12 aparelhos espaciais em órbita, o tempo de espera dos assinantes será de 6-8 minutos. Depois do desenrolamento da estação orbital para 24 satélites e aumento de estações no terreno para 2-3, o tempo da espera será praticamente de 0 minutos", disse Testoedov.
Respondendo à pergunta se o Brasil tenciona adquirir satélites da ISS, o diretor da produtora esclareceu que a última proposta de participar da licitação para a criação do sistema de satélites foi feita há quatro anos, mas o contrato foi para os concorrentes da ISS. No entanto, a produtora está aberta para colaboração com o Brasil na área da construção de satélites.
Do ponto de vista de Testoedov, o operador dos lançamentos comerciais russo Glavkosmos tem todos as chances de satisfazer os clientes brasileiros, pois o país tem necessidades de lançar dois aparelhos espaciais com um foguete portador.
Falando do Centro de Lançamento de Alcântara, Testoedov destaca que este foi um projeto conjunto com parceiros ucranianos e que, devido a certas circunstâncias, o projeto foi parado completamente.
"Estamos prontos para continuar o diálogo com o lado brasileiro sobre o desenvolvimento e construção conjunta de aparelhos espaciais para lançamento do cosmódromo de Alcântara com qualquer portador que o cliente desejar", sublinhou Testoedov.
Na entrevista também foi abordado o assunto da modernização do sistema de satélites GLONASS. A modernização pressupõe a construção de nove aparelhos espaciais Glonass-K1 e dois Glonass-K2. Todas as alterações estão sendo realizadas com componentes de produção russa. Apesar de os prazos de construção dos satélites terem sido adiados devido às sanções, a ISS Reshetnev continua trabalhando na modernização dos seus aparelhos contando com os meios disponíveis.
Destacando os programas mais ambiciosos da ISS, Testoedov indicou os seguintes: dominar completamente as tecnologias de projeção, produção e testes de cargas para os satélites de telecomunicações com o uso máximo de tecnologias e equipamento russos; a modernização das plataformas Ekspress (em conjunto com parceiros europeus); e desenvolvimento de satélites da série Glonass.
Entre os planos da empresa para o ano 2017 estão o cumprimento incondicional de todas as encomendas tanto para o mercado nacional quanto estrangeiro, bem como a criação de condições atraentes para os clientes segundo o critério "qualidade/preço", concluiu Testoedov.
Sputniknews
Maduro califica a OEA de ‘tribunal de inquisición antivenezolano’
El presidente venezolano rechaza la resolución de la OEA que declara una ‘grave alteración inconstitucional’ en su país, y califica al ente de corte inquisitoria.
“Es un comunicado insulso, abusivo, inoperativo, que se basa en fundamentos falsos y genera un gran rechazo en Venezuela”, aseguró Nicolás Maduro en una alocución transmitida por la radio y televisión de su país, en la tarde de ayer lunes.
Además, denunció un “golpe de Estado” contra la presidencia del Consejo Permanente que asumió Bolivia en la misma jornada de lunes. En esta misma línea, el presidente boliviano, Evo Morales, aseguraba en un tuit que la OEA se ha convertido “en un ministerio de colonias” por impedir que su país ejerza la mencionada presidencia.
El líder socialista señaló que la Organización de Estados Americanos (OEA) se ha convertido en un “tribunal de inquisición para perseguir a Venezuela”, lo que a su juicio, será derrotado por el pueblo venezolano.
“La OEA, en su agresión contra Venezuela se ha superado a sí misma y (...) ha pasado a convertirse en un tribunal de inquisición antivenezolano, antibolivariano, un verdadero tribunal de inquisición con todos los abusos, con todas las vulgaridades que hemos visto en estos días”, manifestó el líder chavista.
La OEA comenzó el lunes en Washington D.C, (EE.UU.) una sesión extraordinaria sobre “los recientes eventos” en Venezuela pese a que Bolivia, la suspendiera en la misma mañana de lunes, Honduras abrió oficialmente la reunión con la presencia de 20 países en la sala de la instancia.
Finalmente, los asistentes aprobaron “por mayoría” una declaración que afirma que en Venezuela hay una “grave alteración inconstitucional del orden democrático”, y a su vez, exige al Gobierno de Nicolás Maduro que restaure “la plena autoridad” de la Asamblea Nacional (AN), en poder de la oposición.
En contraposición a esta resolución, Maduro sostuvo que los países miembros de la OEA con su decisión “pretenden convertir a Venezuela en un país intervenido, monitoreado”.
Para concluir su intervención radio televisiva, el mandatario llamó a los venezolanos a que entre todos rechacen el intervencionismo, para además denunciar que “muchos gobiernos de la derecha están siendo presionados” por EE.UU. en aras de romper relaciones con Caracas.
Cabe recordar que el Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) venezolana asumió las funciones de la AN y retiró la inmunidad a los parlamentarios de la misma; si bien, estas órdenes después fueron revocadas.
krd/rha/nal/HispanTv
Trump ofrece su ‘apoyo total’ a Putin tras ‘atentado bárbaro’
El presidente de EE.UU. Donald Trump, manifiesta a su par ruso su profundo pesar por el ‘bárbaro atentado terrorista’ que sacudió la ciudad de San Petersburgo.
“En una conversación telefónica con Vladimir Putin (presidente ruso) Donald Trump expresó sus más profundas condolencias a las familias de los que murieron en un salvaje ataque terrorista en el metro de San Petersburgo”, ha afirmado este martes el portavoz del Kremlin, Dmitri Peskov.
Según informa la agencia local de noticias TASS, los dos mandatarios consideran el terrorismo y extremismo como una “maldad” que se debe luchar juntos en un esfuerzo concertado, por lo cual han acordado mantenerse en contacto.
Un artefacto no identificado explotó ayer lunes a las 14H40 horas locales en un vagón del metro subterráneo en San Petersburgo y ha dejado al menos 11 muertos y decenas de heridos. Moscú considera al suceso como un ataque terrorista, pero urge considerar absolutamente todas las hipótesis.
Además, ningún grupo ha reivindicado hasta el momento la autoría del atentado. Según Peskov, el presidente Putin es informado "prácticamente minuto a minuto" por los servicios de seguridad y los órganos de investigación sobre el avance de las pesquisas.
Previamente, un comunicado de la Casa Blanca afirmó que Trump ha ofrecido a su homólogo ruso "el total apoyo del Gobierno estadounidense para llevar ante la Justicia a los responsables del ataque en el metro de San Petersburgo".
Del mismo modo, el portavoz de la Casa Blanca, Sean Spicer, anunció en una rueda de prensa que "Estados Unidos está preparado para ofrecer a Rusia la asistencia que pueda necesitar a la hora de investigar este crimen".
Ataques como este, prosiguió el vocero norteamericano, contra ciudadanos de a pie nos recuerdan que el mundo debe trabajar unido para combatir la violencia en todas sus formas.
bhr/rha/nal/HispanTv
El presunto autor del atentado de San Petersburgo es un ciudadano ruso de ascendencia kirguisa
Los servicios secretos de Kirguistán están en contacto con los servicios de seguridad rusos sobre el atentado que sacudió este 3 de abril San Petersburgo.
El presunto autor del atentado que sacudió este lunes la ciudad rusa de San Peterburgo es probablemente un ciudadano ruso oriundo de Kirguistán, ha confirmado el portavoz del Comité Estatal para la Seguridad Nacional de la república, Rajat Sulaimánov, a la agencia Interfax.
Además, el vocero ha añadido que "los servicios secretos de Kirguistán están en contacto con los servicios de seguridad rusos sobre lo sucedido en San Petersburgo".
Según el Comité Estatal para la Seguridad Nacional de Kirguistán, el presunto autor del atentado se llama Akbarzhon Dzhalílov y nació en 1995 en Kirguistán.
Según el Comité de Investigación de Rusia, la bomba del metro pudo haber sido activada por un suicida cuyos restos fueron hallados en el tercer vagón del tren afectado. La institución no ha revelado la identidad del supuesto kamikaze.
La explosión se produjo en el vagón de un tren que se dirigía de la estación Sennaya Plóschad en dirección a Tejnologuícheski Institut, en el centro de la ciudad.
Todas las estaciones han sido clausuradas, mientras en las fotos obtenidas por testigos se ve un vagón destrozado por la explosión y pasillos llenos de humo.
Según policía, la deflagración fue causada por artefactos explosivos rellenos con metralla.
La cámaras de vigilancia del metro de San Petersburgo captaron al supuesto provocador de la explosión.
En el epicentro de la explosión se ha hallado el cuerpo de una persona procedente de Asia Central. Sin embargo, por el momento es temprano asegurar que se trata de un terrorista, ha afirmado una fuente de las fuerzas de seguridad a RIA Novosti.
Actualidad RT
Un plan de guerra de Washington y Seúl contra Pyongyang cae en manos de 'hackers' norcoreanos
Supuestos hackers norcoreanos se hicieron con información clasificada sobre el plan de guerra 5027, diseñado por las fuerzas conjuntas de Corea del Sur y EE.UU. para un escenario de conflicto bélico a gran escala contra Corea del Norte, informa la radiotelevisión pública surcoreana KBS citando fuentes gubernamentales de Seúl.
Según esta información, "unos presuntos hackers de Corea del Norte lograron acceder a la red interna del Ministerio de Defensa de Corea del Sur en septiembre de 2016. Tras recientes investigaciones, se reveló que entre los materiales sustraídos se encontraba el Plan 5027".
Documentos secretos del más alto nivel
La primera reacción del Ministerio de Defensa surcoreano tras el incidente fue reconocer que se produjo una entrada remota no autorizada en sus sistemas, pero negando cualquier filtración de información sensible.
Sin embargo, la KBS asegura que una investigación del hecho demostró que los 'hackers' fueron capaces de obtener acceso a documentos secretos del más alto nivel, incluyendo ese plan de guerra, que detalla las acciones de respuesta de Washington y Seúl ante un posible ataque de Pyongyang.
La Procuraduría Militar ha informado al Ministerio de Defensa sobre los resultados de la investigación y está estudiando la forma de depurar responsabilidades por la fuga de datos. Tras esta filtración, los aliados se verán obligados a realizar cambios sustanciales en el plan operativo 5027.
Actualidad RT
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Sobre a cobertura midiática da situação em Mossul
Durante a tomada de Aleppo em dezembro passado todos os canais de TV ocidentais informavam sobre a terrível situação humanitária na parte oriental da cidade ocupada pelos terroristas. Estavam no centro de atenção as assim chamadas «últimas mensagens» transmitidas da cidade cercada pelos «jornalistas» e «moradores» de Aleppo. Muitos deles, de fato, acabaram sendo ativistas anti-Assad e aquelas mensagens não foram últimas para eles. Isso não impediu todos os canais de TV ocidentais de dedicarem ao assunto bastante tempo de transmissão, completamente ignorando o fato de que a zona oriental de Aleppo estava sob controle dos combatentes da organização terrorista conhecida como Al-Nusra, que faz parte da Al-Qaeda na Síria.
Nas matérias da mídia ocidental sobre a tomada de Mossul a questão de sofrimento da população local está sendo completamente ignorada.
Nas reportagens do canal RT os refugiados de Mossul que permanecem no território do Curdistão iraquiano deram a seguinte descrição da situação na cidade: «eu vi com meus próprios olhos 3 prédios serem destruídos durante o bombardeio. Os terroristas chegaram para lá, esperaram serem notados e fotografados, e depois fugiram. Como o resultado, 17 civis foram mortos inclusive uma mulher grávida. A explosão arrancou a roupa dela e nós cobrimos o corpo com um lençol», disse um morador local. «Eu vi o ataque aéreo desmoronar uma casa perto da nossa. Os prédios vizinhos também foram bombardeados. Dentro tinha as pessoas civis», lembrou com horror uma das mulheres. «Muitos foram mortos e feridos por causa dos ataques aéreos. Lá não tinha nem médico, nem hospital», notou um homem que tinha fugido da cidade.
«De 20 a 30 pessoas se apinhavam em um banheiro pequeno. Lá nós esperávamos com horror uma bomba cair do bombardeio», disse outro refugiado.
RT também sondou a opinião de várias organizações de defesa de direitos humanos. Em uma de tais entrevistas, o vice-presidente da organização Human Rights Whatch no Médio Oriente Lama Fatich disse que o exército iraquiano destruía casas dos civis e também forçaram cerca de 125 famílias a deixar suas moradias sob o pretexto que os parentes deles cooperavam com o Estado Islâmico.
Em 5 de março de 2017 a ONU publicou um relatório segundo o qual desde o começo da ofensiva em outubro de 2016, 206,502 mil refugiados deixaram a cidade, fugindo da guerra. O fluxo chegava a atingir 4000 mil pessoas por dia. O estado dos refugiados foi avaliado como desastroso, enquanto o financiamento da assistência como extremamente insuficiente.
No dia da publicação do relatório todos os canais ocidentais lançaram matérias sobre Mossul. Mas em geral nelas se tratava de êxitos na operação militar e do sofrimento dos civis provocado pelas atividades dos terroristas. A catástrofe humanitária, causada pela operaçao militar, não tinha uma cobertura midiática adequada. Entretanto, nos dias da tomada de Aleppo, não se falava praticamente nada sobre o sucesso da operação militar sobre o fato de que a cidade estava cheia de terroristas.
Um estudo mostra os resultados da análise comparativa, realizada pelo RT, das reportagens de TV dos 3 principais canais ocidentais: o noticiário de 13 de dezembro de 2016 sobre a tomada de Aleppo e o noticiário de 5 de março de 2017, lançado no dia da publicação do relatório da ONU sobre a situação humanitária em Mossul. Nós calculamos o tempo de transmissão sobre: 1) o andamento da operação militar 2) o sofrimento da população civil por causa da operação militar 3) o sofrimento da população por causa das atividades de terroristas.
Como o resultado, tornou-se evidente que os meios de comunicação ocidentais apresentam para o seu público uma situação distorcida: no caso de Mossul as consequências humanitárias da operação militar na prática não foram mostradas, enquanto na cobertura da situação em Aleppo eles tiveram o maior foco.
Premier libanés: Israel quiere una nueva guerra con El Líbano
El primer ministro libanés, Saad Hariri, durante una rueda de prensa en Beirut
El primer ministro libanés, Saad Hariri, ha reiterado desde Francia que las recientes acciones israelíes reflejan un deseo de futuros conflictos con El Líbano.
"Creo que Israel es el que quiere lanzar una guerra contra El Líbano y no Hezbolá. Israel no quiere que los árabes descansen. Vean las violaciones diarias israelíes de nuestro espacio aéreo, nuestras tierras y nuestras aguas territoriales", declaró el domingo el premier libanés, según recoge la cadena de televisión francesa France24.
Hariri realizó estas declaraciones a su llegada a París, la capital gala, viaje que ha realizado para reunirse este lunes con el presidente francés, François Hollande, en el marco de una visita europea.
El premier de este modo defendió públicamente que no cree que el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) provoque un conflicto con Israel, sino todo lo contrario.
El primer ministro del régimen israelí, Benyamin Netanyahu, informó el domingo que pondrían a prueba su nuevo sistema antimisiles David's Sling, diseñado, según informes, para interceptar los misiles de Hezbolá.
snr/ctl/nal/HispanTv
Explosão abala estação de metrô em São Petersburgo
Agora junto ao metrô há muitas pessoas, pânico, automóveis, passam helicópteros. As pessoas tentam fotografar tudo isso e telefonar para seus parentes.
"Eu estava observando como ajudavam as pessoas a sair do metrô e como eles foram tirados dali. É uma visão horrível.
Graças a Deus, tive sorte. Estava mesmo me aproximando da estação de metrô quando houve a explosão. As pessoas começaram fugindo. Algumas estavam em pânico, outras estavam são e salvas, mas havia aqueles que saíram com a cara e roupas sujas de sangue.
Depois começaram retirando do metrô aqueles que conseguiram sobreviver.
No local, todos acham que isto foi um atentado terrorista, pois todas as testemunhas e feridos dizem que a explosão ocorreu em dois vagões quando eles estavam entre as estações de metrô Sennaya Ploschad e Tekhnologichesky Institut."
As linhas 3, 4 e 5 do metrô de São Petersburgo voltaram a operar
"O trânsito nas linhas 3, 4 e 5 foi totalmente restabelecido", informou a organização. As linhas 1 e 2 estão operando parcialmente.
Segundo a assessoria de imprensa do metrô, a segurança na entrada das estações foi reforçada.
Sputniknews
"Podríamos paralizarla": Almirante británico lanza una escalofriante amenaza a España por Gibraltar
Las tensiones sobre el futuro del territorio británico de ultramar han aumentado después de que la UE diera al Gobierno español poder de veto sobre su estatus tras el 'Brexit'.
En el contexto de la disputa centenaria entre España y el Reino Unido sobre Gibraltar, el excomandante de la Marina Real británica, Christopher John Parry, parece tenerlo muy claro: Londres podría "paralizar" a Madrid en el caso de que estalle una guerra.
"Podríamos paralizar a España a medio plazo y creo que los estadounidenses, probablemente, nos apoyarían", ha destacado Parry en una entrevista con 'The Telegraph', añadiendo que, en términos de capacidad militar, Londres es tres veces más potente que Madrid. "Nuestra capacidad de hacer daño es mucho mayor", indica.
"Podemos chamuscar la barba del rey de España"
"España debe aprender de la Historia que no merece la pena enfrentarse a nosotros y que todavía podemos chamuscar la barba del rey de España", ha alertado el militar, en referencia a una expresión que utilizó el pirata Francis Drake durante la toma de Cádiz en 1587.
No obstante, Parry admite que el potencial armamentístico actual de la Armada es mucho menor en comparación con el que tenía durante el conflicto con las Malvinas. En este sentido, el contraalmirante sostiene que "si el Gobierno quiere hablar a lo grande sobre Gibraltar o sobre cualquier otro lugar, tienen que invertir adecuadamente en la capacidad militar para respaldar esto".
"May iría a la guerra"
La chispa de la polémica saltó el pasado domingo cuando el exlíder del Partido Conservador Michael Howard declaró a la cadena Sky News que la primera ministra británica, Theresa May, iría a la guerra para defender la soberanía de Gibraltar, tal y como hizo Margaret Thatcher en 1982 con las Malvinas.
"Hace 35 años otra mujer, primera ministra, hizo cruzar medio mundo a una fuerza militar para defender la libertad de otro pequeño grupo de británicos contra un país hispanohablante. Estoy absolutamente seguro de que nuestra actual primera ministra exhibirá el mismo aplomo a la hora de defender a nuestra gente en Gibraltar", indicó.
Mientras, el ministro de Defensa británico, Michael Fallon, destacó que Reino Unido tiene la intención de "proteger Gibraltar hasta sus últimas consecuencias" en relación a lo que pueda ocurrir sobre el estatus del Peñón tras el 'Brexit'.
"Reino Unido pierde los nervios"
Por su parte, el ministro español de Exteriores, Alfonso Dastis, ha declarado que "alguien en Reino Unido está perdiendo los nervios", a pesar de que "no hay ninguna base para ello", informa 'El Mundo'. Además, el político ha afirmado que "traer a colación situaciones pasadas con las Malvinas está un poco sacado de contexto".
Esta escalada de tensión se produce después de que se hiciera público que, según el borrador de directrices de la UE para las negociaciones de la salida del Reino Unido, el acuerdo del 'Brexit' no se aplicará automáticamente al territorio de Gibraltar y podría ser vetado por España.
Los residentes de Gibraltar votaron abrumadoramente a favor de permanecer dentro de la UE en el referéndum celebrado en junio pasado.
Tras la votación, el entonces ministro de Exteriores español en funciones, José Manuel García-Margallo, expresó su esperanza de que "la bandera española en el Peñón", esté "mucho más cerca" tras el referéndum, y propuso una "soberanía compartida" sobre Gibraltar entre Madrid y Londres para mantener el acceso a la Unión Europea tras el 'Brexit'.
Por su parte, el ministro principal de Gibraltar, Fabián Picardo, lanzó una advertencia al ministro español de Exteriores, aseverando que "jamás pondrá su mano sobre el Peñón".
Actualidad RT
ONU declara a Rafael Correa como el mejor Presidente del mundo
El Consejo Económico y Social de las Naciones Unidas (ONU) como hace cada año, el día 10 de Febrero, ha nombrado al “Presidente del año” (2016) y para la obtención de este galardón no es menester solamente ganarle al vecino regional o al vecino del bloque multilateral, sino que es literalmente “de todo el Mundo”.
Este premio es el resultado del exhaustivo análisis de los índices sociales, políticos y económicos del país. El celoso ocultamiento mediático tiene causas más que fundamentadas, ya que el premiado fue el mismísimo Rafael Correa, Presidente de Ecuador.
Se trata del sobreviviente de “la legión sudamericana” conformada por Néstor Kirchner, Hugo Chávez, Evo Morales y Lula Da Silva. Debido a esto, varios líderes mundiales como Theresah May (Primera Ministra del Reino Unido) y hasta el mismísimo Donald Trump, personaje cuya ideología se encuentra en las antípodas del pensamiento de Rafael Correa, llamaron por teléfono para felicitarlo.
Pero hubo uno que no llamó: el Presidente Macri.
Conminamos a nuestros lectores a hacer correr esta noticia para darle ánimo a quienes se puedan sentir tentados a bajar los brazos.
No es tiempo de silencios. Es momento de alzar nuestra voz, tomar las calles ejerciendo y exigiendo todos y cada uno de los derechos conquistados en esa década maravillosa en la que Latinoamérica tuvo y ha tenido a los mejores presidentes del mundo.
Vea aqui el video https://www.youtube.com/watch?v=fN7kjfmAqMk
Con información de TeleSur y La Iguana
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