segunda-feira, 3 de abril de 2017
Repasses do governo para faculdades de Gilmar Mendes aumentam 1.766%
Os repasses do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para o IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público) aumentaram 1.766% entre 2014 e 2016. A instituição tem entre seus sócios Gilmar Mendes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Em 2014, ele chegou a criticar o governo da então presidenta Dilma Rousseff por ter aumentado os recursos do programa em ano eleitoral.
De acordo com o Portal da Transparência, do governo federal, os repasses do Fies – que prevê o financiamento para estudantes do ensino superior que não tenham condições de pagar a mensalidade em faculdades privadas – no IDP saíram de R$ 75 mil em 2014 para R$ 1,4 milhão em 2016, um acréscimo de 1.766%.
Para estabelecer uma comparação, o grupo Anhanguera Educacional, um dos maiores participantes do programa, passou por um aumento de 13% no mesmo período.
Plantão Brasil
domingo, 2 de abril de 2017
Com medo da prisão, irmã de Aécio chora, mas esquece que já foi delatada 6 vezes
Depois do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi a vez de sua irmã, Andreia Neves, ir às redes sociais para rebater a acusação trazida na capa da revista Veja deste fim de semana, de que Aécio recebeu propina da Odebrecht numa conta em Nova York operada por Andreia.
"É mentira", disse ela em vídeo; conhecida por cuidar da imagem do irmão e por coordenar a publicidade oficial de Minas quando Aécio era governado.
Andreia chorou ao negar que tenha recebido propina supostamente revelada pelo ex-executivo Benedicto Júnior; "Eu não sei o que está acontecendo para atacar de forma tão covarde a vida das pessoas. Eu gostaria de olhar no de cada pessoa que acompanha o nosso trabalho e dizer que é mentira, e que nós vamos provar", disse a irmã de Aécio; assista acima
Plantão Brasil
Paraguai: Frente Guasu: Atos de vandalismo são obra da extrema-direita
Manifestantes contratados para uma nova "praça Maidan"
A Frente Guasu, coalizão política progressista do ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, emitiu nesta sexta-feira (31) uma nota comentando a invasão do Parlamento Nacional e a onda de violência política que atinge o Paraguai desde que o Senado aprovou a realização de um referendo popular, que pode permitir ao atual presidente, Horacio Cartes, e também a Fernando Lugo, concorrer às próximas eleições presidenciais.
A aprovação da proposta teve o acordo da Frente Guasu, que votou nesta matéria ao lado do Partido Colorado, situacionista. A decisão do parlamento despertou a fúria do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), neoliberal e direitista, que contava com Cartes e Lugo fora da disputa e já dava como certa sua vitória por ausência de concorrentes viáveis.
Segundo a Frente Guasu, o ataque ao congresso é obra de “barras bravas (torcidas organizadas) contratadas pela extrema direita”.
A nota da coalizão progressista tem como título “Oligopólios midiáticos e a oligarquia se aliançam contra a vontade popular”.
A Frente Guasu denuncia que a extrema direita e o oligopólio midiático já ameaçavam há meses provocar “rios de sangue se aprovada a convocação de um referendo e se expresse assim a vontade popular sobre a possibilidade de que Fernando Lugo, assim como outros ex-presidentes, ou até mesmo o atual presidente, possa ser candidato a presidente da República”.
Uma pesquisa realizada em março indicou que 56% da população apoia a reeleição de Fernando Lugo.
Prossegue a nota da Frente Guasu: “Assim, após a aprovação pelo Senado (25 senadores de 45) na tarde de 31 de março, de se convocar A AUTORIDADE NACIONAL MÁXIMA EXPRESSA PELO VOTO, A VONTADE POPULAR, para aceitar ou não a possibilidade de Fernando Lugo vir a ser candidato a Presidência da República (e outros ex-presidentes, ou o atual presidente), eles (a extrema-direita) organizaram uma manifestação violenta, com não mais de 1.000 pessoas. Os mesmos meios de comunicação que os apoiam confirmam estes números; seria na verdade um pouco menos. Os manifestantes são claramente Barras Bravas (torcidas organizadas), como revelam testemunhas oculares, contratados para provocar distúrbios semelhantes aos ocorridos na praça Maidan, na Ucrânia”.
A nota registra ainda o “desespero da super-reacionária oligarquia paraguaia se o setor progressista paraguaio (intitulado de ‘bolivarianismo castro-marxista’ pela mídia) ganha não só o governo mas também o Congresso, como é perfeitamente possível segundo as pesquisas, pois no primeiro governo de Lugo (2008-2012), tivemos que governar em minoria”.
A Frente Guasu afirma que foi a oligarquia atrasada, que controla 90% dos meios de comunicação, com o apoio do golpista de ultra direita Federico Franco e do neoliberal – “peão permanente da Embaixada dos EUA” – Efraín Alegre, ambos do PLRA, assim como da facção Stronista (seguidores de Alfredo Stroessner, ditador do Paraguai entre 1954 e 1989) do Partido Colorado, que contratou os “barra bravas”.
A nota termina com a Frente Guasu expressando seu apoio a decisão da Câmara dos Deputados de suspender temporariamente os trabalhos “a fim de se evitar pretextos para a violência organizada da oligarquia” afim de se garantir um clima de tranquilidade, “livre das pressões do vandalismo”, para que a Câmara decida pela realização ou não do Referendo, “para que a vontade popular decida se Fernando Lugo pode ser, ou não, indiscutivelmente candidato a presidência da República, como quer a maioria do povo paraguaio”.
Wevergton Brito Lima para o Resistência
Policía paraguaya le destrozó la boca a balazos a un diputado… pero la OEA quiere hablar es de Venezuela
En las imágenes se puede observar el momento en que el diputado Édgar Acosta se encuentra en compañía de otros manifestantes frente mismo a los policías antimotines, quienes con sus cascos y sus escudos puestos dispararon a quemarropa y de frente al legislador.
Tras recibir las balas en la boca, el diputado cayó al suelo totalmente ensangrentado y fue asistido por las personas.
El diputado Jorge Ávalos manifestó que Acosta tuvo una intervención de tres horas y que en estos momentos será trasladado al Sanatorio La Costa.
“Fue sometido a una cirugía reconstructiva y está fuera de peligro, pero con la boca totalmente destruida, fue un impacto muy de cerca que prácticamente le destrozo toda la boca”, dijo en comunicación con la radio 780 AM.
“La única forma que termine esto es si Cartes, Lugo y Llano desisten”, agregó.
Última Hora
Defesa de Lula desmente Veja
NOTA
É mentirosa a reportagem publicada por Veja (“Plano para o dia da prisão”) ao tratar de uma suposta “estratégia” envolvendo nós, os advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os 102 depoimentos já colhidos na Justiça até o momento evidenciam a inocência de Lula, como vem sendo exposto pela sua defesa em petições e manifestações diversas, tornadas públicas.
Veja é um dos veículos de imprensa mais alinhados ao “lawfare” praticado contra o ex-Presidente.
Cristiano Zanin Martins
A patranha paraguaia, por Diogo Costa
O que aconteceu no Paraguai, e que gerou distúrbios em várias cidades do país, não tem outro nome que não seja o de uma patranha.
Em 25 de agosto de 2016 o Senado paraguaio deliberou contra a reeleição - no país de Francisco Solano López não existe reeleição e o mandato é de cinco anos - e a matéria foi devidamente arquivada.
O tema da reeleição só poderia ser retomado um ano após o arquivamento - em agosto de 2017 - como manda a Constituição.
No fim do mês passado o Partido Colorado, do atual presidente Horácio Cartes, entrou em conluio com a Frente Guasu de Fernando Lugo e a patranha bananeira avançou de forma surreal.
O presidente do Senado é o senador Roberto Acevedo, do Partido Liberal. Os coloradistas insistiram com o tema da reeleição, que não poderia ser analisada antes de agosto deste ano, e deram o golpe.
O senador colorado Julio César Velázquez, inconformado com a correta recusa de Roberto Acevedo em reabrir a discussão da matéria, simplesmente subiu na tribuna da casa e se autoproclamou como o novo presidente do Senado paraguaio.
Feito o golpe dos Colorados, com o apoio da Frente Guasu, os passos seguintes foram reabrir a discussão da matéria e alterar o quórum para a aprovação de Emendas Constitucionais.
O quórum caiu de 2/3 para maioria simples.
Na noite seguinte, na calada da noite e em sessão secreta feita à portas devidamente fechadas e lacradas, os senadores golpistas do 'senado paralelo' aprovaram a patranha da reeleição com 25 votos.
Foi a partir dessas patranhas feitas em sequência quase cinematográfica, e com a rapidez de um velocista olímpico, que a população, incensada pelos liberais e de maneira correta, se manifestou.
A quebradeira e o atear de fogo no parlamento, além do trancamento de ruas e de pontes não surgiu do nada e sim como resposta à patranha descrita nessa postagem.
A matéria aprovada ilegalmente pelo 'senado paralelo' ainda tem que passar pelo crivo da Câmara dos Deputados onde os Colorados contam com mais de metade dos parlamentares.
Ou seja, além de desrespeitarem o prazo de um ano para retomar uma matéria que foi vencida em agosto de 2016, os golpistas paraguaios ainda destituíram o presidente do Senado no grito e mudaram o quórum para aprovar Emendas Constitucionais!
É evidente que tudo isso só poderia gerar revolta entre os populares.
O que é de se admirar é que certos setores da esquerda de Pindorama insistam em dar guarida a esse tipo de patranha bananeira. O saldo dessa patranha é, até agora, de mais de 200 presos e de um jovem morto pela polícia dentro da sede do Partido Liberal.
Jornal GGN
Rússia se surpreende por EUA esconderem crimes de extremistas no Iraque
Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, está surpreendido por os EUA esconderem crimes dos terroristas em Mossul e atacarem prédios com civis dentro.
"Quais são os motivos que fazem o comando americano esconder sob uma cortina de silêncio os crimes dos terroristas da comunidade internacional? Por que a coalização chefiada pelos EUA, mesmo dispondo desses dados, continua atacando com suas ‘bombas inteligentes' os prédios com civis os condenando antecipadamente a uma morte horrível?"
Ele também qualificou de "absurdos" os argumentos usados pelo Pentágono para justificar a morte de civis.
"As absurdas declarações do Pentágono para justificar as mortes de civis, causadas pelos bombardeios dos EUA no Iraque, dizem mais sobre o verdadeiro nível de planejamento das operações e sobre a suposta superioridade de suas bombas inteligentes", disse Konashenkov.
As ações da coalizão liderada pelos EUA excluem completamente quaisquer aspetos humanitários das operações em Mossul, adicionou porta-voz do Ministério da Defesa russo.
Ele acrescentou também que a aviação russa não foi utilizada em Aleppo, tendo aí como prioridade sua missão humanitária, ao contrário dos aviões da coalizão dos EUA em Mossul.
Sputniknews
Rusia ataca desde Turquía posiciones de terroristas en Siria
Aviones de guerra de la Fuerza Aérea de Rusia entran en el espacio aéreo de Turquía para aplastar a los terroristas en la provincia siria de Idlib.
El sábado por la noche los cazabombarderos rusos llevaron a cabo numerosas incursiones contra las posiciones de los terroristas del EIIL (Daesh, en árabe) en el norte de Idlib, ubicada en el norte de Siria, según ha informado este domingo el portal Web sirio Al-Masdar News.
Los lugareños han confirmado que al menos diez ataques aéreos iluminaron el cielo de la región. Durante la operación, tres aviones rusos se infiltraron brevemente en el espacio aéreo de Turquía para liderar las ofensivas, pero “las unidades antiaéreas turcas no respondieron”, agrega un testigo.
Los aviones rusos arremetieron también contra las posiciones de los grupos terroristas Yeish Al-Islam y Ahrar al-Sham en las inmediaciones de las localidades de Al-Kafir y Babsqa en Idlib. Como consecuencia de los bombardeos explotó un depósito de armas, provocando gran destrucción.
Además bombardearon una base militar que se encontraba en manos de los rebeldes en la ciudad de Daraya, al oeste de Damasco (capital).
La operación sorpresa de la Fuerza Aérea de Rusia dejó decenas de muertos en las filas de los terroristas, pues “atacaron desde un ángulo inesperado”.
Desde septiembre de 2015 y tras la petición del Gobierno del presidente de Siria, Bashar al-Asad, Rusia bombardea las posiciones de los terroristas en el país árabe y para ello ha desplegado en territorio sirio numerosos bombarderos, helicópteros militares y los sistemas antiaéreos S-300 y S-400.
Actualmente, las Fuerzas Armadas sirias, con respaldo de Rusia, llevan a cabo operaciones antiterroristas a lo largo y ancho del país. El flagelo del terrorismo, que comenzó en 2011, se ha saldado con más de 400 000 muertos, según el enviado especial de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) para Siria, Staffan de Mistura.
msm/nii/HispanTv
Bombardero estratégico de EEUU apunta contra Pyongyang
Pyongyang denunció el creciente despliegue de armas estratégicas de EE.UU. en Corea del Sur, y advirtió de que están incitando a una guerra en la península.
EE.UU., en marzo, desplazó cinco veces su bombardero estratégico B-1B de la base de la isla de Guam, en el océano Pacífico, a la península coreana, donde participó en las maniobras militares conjuntas con Seúl, informó la agencia norcoreana de noticias KCNA.
"Del 15 al 30 de marzo, el bombardero nuclear estadounidense B-1B, respaldado por hasta 9 aviones, voló cinco veces de su ubicación en Guam al espacio aéreo de Corea del Sur”, denunció KCNA.
El informe dice que el bombardero supersónico y otros aviones de combate estadounidenses se sumaron a una misión de combate en los ejercicios militares Foal Eagle en la península coreana para prepararse para un ataque sorpresa contra Pyongyang.
La agencia norcoreana también denunció el despliegue del portaviones estadounidense USS Carl Vinson, el submarino nuclear de ataque rápido USS Columbus y cazas furtivos F-35B en la península coreana.
"En la actualidad, sobre la península coreana se cierne una inminente guerra nuclear", dijo KCNA, advirtiendo de que Washington sufriría graves consecuencias si continúa realizando simulacros de un ataque preventivo contra Pyongyang.
El pasado 26 de marzo, el diario surcoreano The Korea Times, citando a un oficial militar estadounidense, reveló que EE.UU. ha estado enviando en secreto armas estratégicas a Corea del Sur ante la supuesta amenaza de Corea del Norte.
Los bombarderos estratégicos B-1B, los cazas furtivos F-35B y el crucero pesado USS Columbus, parte del contingente de armas estratégicas, participan en los ejercicios militares Foal Eagle que realizan conjuntamente Washington y Seúl desde el primero de marzo hasta finales de abril en aguas cercanas al territorio surcoreano, según el diario.
Pyongyang considera que las maniobras militares Seúl-Washington son la principal amenaza que enfrenta la península coreana, y ha amenazado con lanzar un ataque preventivo contra Washington para detener cualquier agresión a su soberanía.
ftm/nii/HispanTv
En Venezuela superamos controversias constitucionales y en Paraguay hubo graves sucesos y muertos ¿qué dice la OEA?
"Hemos visto los dolorosos acontecimientos ayer en La Asunción, Paraguay, dolorosos, con heridos y muertos, incendiado el Congreso. ¿Y que dice la OEA? ¡Nada!", manifestó este sábado el Presidente Constitucional de la República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro Moros.
"Nosotros sí decimos: Nuestra solidaridad, comprensión y acompañamiento al pueblo de Paraguay, y que el pueblo paraguayo consiga los instrumentos internos constitucionales para superar los graves sucesos de la noche del 31 de marzo", expresó desde el Buque Escuela Simón Bolívar, durante el acto de zarpe por el XXIX Crucero de Instrucción al exterior.
El Jefe de Estado contrastó esta grave situación que está ocurriendo en La Asunción, tras las protestas populares contra las autoridades por parte de los ciudadanos que manifestaron su descontento ante una enmienda constitucional adelantada por ese gobierno de derecha, con lo ocurrido el 31 de marzo en Venezuela para resolver la controversia presentada entre la Fiscalía General con la última sentencia del Tribunal Supremo de Justicia (TSJ).
https://youtu.be/saLMN8R1_2M
El encuentro permitió que el TSJ precisara los alcances de su resolución, y estableciera que es responsabilidad de la actual Asamblea Nacional, de mayoría de partidos de derecha, reasumir el ejercicio legal de sus competencias cuando acate definitivamente las decisiones del Poder Judicial, por cuanto hasta ahora se mantiene en omisión constitucional legislativa y todos sus actos son nulos e inconstitucionales y no tienen ningún valor jurídico.
"Actué rápido, sin dilación, y hemos superado absolutamente la controversia que había surgido", explicó, en referencia a la reunión que presidió en la madrugada de este sábado, en el Consejo de Defensa Nacional con presencia de los Poderes Públicos y altas autoridades.
"Así debe ser. Cada país debe resolver sus problemas, nadie debe meterse en los asuntos de otros países", destacó, contundente, en referencia directa a los intentos fracasados desde la OEA, de una pequeña coalición de gobiernos de derecha, en la que está Paraguay, en sus pretensiones de intervenir groseramente en asuntos internos venezolanos.
"El 31 de marzo quedará marcado en el pueblo de Paraguay por estos hechos dolorosos", retomó el caso del hermano pueblo suramericano.
"Pero la base de la paz es el respeto al derecho ajeno y nosotros debemos hacernos respetar con la verdad, siempre con la verdad, para transitar nuestro camino, que es el de la Patria", concluyó, al término de su breve discurso de salutación a la tripulación oficial que partirá a los puertos de Colombia, Cuba, República Dominicana y otras islas del Caribe, así como de los países centroamericanos El Salvador, Panamá y Honduras.
Aporrea
Evo Morales al secretario general de la OEA: "¿Habrá Carta Democrática para Paraguay?"
El mandatario boliviano formuló la capciosa pregunta para Luis Almagro en el marco de la crisis política paraguaya y las potenciales acciones de la OEA con respecto a Venezuela.
Desde una camilla de hospital en Cuba, Evo Morales ha aprovechado la ferviente crisis política en Paraguay para referirse a la gestión de Luis Almagro frente a la OEA, organismo que actualmente discute medidas ante la situación política venezolana.
"Congreso paraguayo convulsiona a su pueblo. Sr. Luis Almagro, Secretario General de la OEA, ahora, ¿habrá Carta Democrática para Paraguay?", escribió el presidente de Bolivia en su cuenta de Twitter refiriéndose al documento con base en el cual la OEA podría implementar medidas en los próximos días en contra de Venezuela, incluyendo su posible suspensión de ese organismo.
Almagro había convocado una sesión de urgencia del Consejo Permanente de la OEA para abordar la situación venezolana el viernes, día en que se desataron en Asunción los disturbios que han dejado hasta el momento una persona muerta y decenas de heridos. La medida fue tomada luego de que el Tribunal Supremo de Justicia de Venezuela asumiera las funciones del Parlamento de ese país el día anterior, acción que ha sido reprendida por Mercosur y que tanto la derecha venezolana como sus aliados internacionales han calificado como "golpe de Estado".
Sin embargo, Maikel Moreno, el presidente de ese organismo judicial venezolano, destacó que sus decisiones "no han despojado al Parlamento de sus funciones", que sigue siendo "un poder autónomo" con inmunidad parlamentaria.
Por su parte, el presidente boliviano cuestionó la "autoridad moral o ética" de Almagro, y expresó que el secretario podría ser "cómplice" de violaciones a los derechos humanos y la democracia, pues "no condena muros contra latinos, tampoco golpe judicial a Dilma Rousseff, ni crecimiento del narcotráfico en Colombia", aunado a la actual "convulsión" en Paraguay.
Los disturbios en Asunción estallaron tras la aprobación de un polémico proyecto de reforma constitucional que abriría las puertas a la reelección presidencial en Paraguay. Sin embargo, todavía se permanece a la espera del pronunciamiento de la OEA con respecto a la crisis en Paraguay y a los acontecimientos políticos que condujeron a ella, entre ellos la creación de un 'Senado paralelo' en ese país.
"La OEA debe ser un organismo de integración y NO de intervención. La soberanía y dignidad de cada país se respeta y se defiende", reflexionó el mandatario boliviano, que permanece en La Habana tras una intervención quirúrgica por un nódulo en su garganta.
Actualidad RT
sábado, 1 de abril de 2017
Delator revela novo depósito de milhões para Serra no exterior em conta de uma parente
A situação do senador José Serra (PSDB), ex-ministro de Relações Exteriores de Michel Temer, promete se agravar seriamente com as delações da Odebrecht.
Segundo o colunista Gabriel Mascarenhas, do Radar Online, o ex-presidente Pedro Novis revelou um depósito, na casa de milhões, para o tucano. "A operação envolve o empresário José Amaro Ramos e a conta de uma parente de Serra", diz o colunista.
A revelação pode provar como Serra recebeu os R$ 23 milhões em uma conta secreta na Suíça, oriunda de propina da Odebrecht. O recurso teria sido operado por meio do empresário e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (PSDB), relacionados à campanha à Presidência de 2010 de José Serra.
Plantão Brasil
BRASIL: Mais um golpe, 53 anos depois
ROBSON SÁVIO REIS SOUZA - Doutor em Ciências Sociais, professor universitário e membro da Comissão da Verdade de MG
Nesse 31 de março recordamos, mais uma vez, o malfadado golpe civil-militar de 1964. E somos obrigados a falar do golpe de 2016.
Escrevo também na condição de coordenador da Comissão da Verdade em Minas Gerais, que tem, entre outros, o compromisso com a verdade, a memória e a justiça.
Nas democracias, a mudança do poder político só é legítima pela via eleitoral. Portanto, golpe é a mudança do poder político, de forma repentina, sem a deliberação ou o respaldo do povo.
Em 1964, o movimento golpista se deu com a violência das armas e o protagonismo foi dos militares. Em 2016, com violência simbólica, o protagonismo do parlamento no golpe só foi possível pelo evidente respaldo do judiciário. Em ambos os casos, a mídia, o setor financeiro e segmentos retrógrados da classe média foram os avalistas das rupturas democráticas.
Como se sabe, os golpes sempre produzem gravíssimas rupturas de ordens institucional, jurídica, econômica, social e até moral. Não é por acaso que percebemos a falta de compostura generalizada, inclusive de juízes de tribunais superiores.
E o golpe atual tem um agravante: diferentemente do golpe de 1964, quando os militares assumiram o controle e enquadram à força as demais instituições, o que vemos agora é uma disputa ensandecida entre líderes dos três poderes pelo controle do poder.
Como já registramos em outros textos, o que nos chama a atenção na ruptura democrática atual é o papel estratégico desempenhado por promotores e juízes na consolidação da ruptura democrática. Esse processo de centralidade do judiciário iniciou-se com a judicialização da política (no mensalão), derivando na politização da justiça (nas posturas e decisões de Sérgio Moro, Rodrigo Janot e Gilmar Mendes, na lavajato) e culmina com a partidarização da justiça (com a nomeação de Moraes para o STF). Fala-se, inclusive, que a presidente do Supremo, Gilmar Mendes ou Moro estariam sendo preparados para chefiar o executivo, num novo golpe dentro do golpe. Não me surpreendeu o fato de juízes e promotores começarem a se despontar em pesquisas de intenção de voto à presidência da república divulgadas nos últimos dias. Só falta o (detalhe do) respaldo popular para a consolidação da juristocracia tupiniquim no poder.
A centralidade do judiciário acontece simultaneamente à ampla campanha de criminalização da política, pela mídia, notadamente dos partidos e seus quadros. Ou seja, à medida que todos os políticos e partidos são lançados na fogueira, o poder judiciário vai aumentando sua musculatura.
Sintomático, também, o fato de, justamente quando o voto popular passou a eleger políticos e partidos de esquerda no nível central, os grupos de direita se articularam para surrupiar do povo o direito de escolher seus governantes e recolocaram as tradicionais elites, os velhacos, como dizia Ulisses Guimaraes, no centro da vida política nacional.
O fato é que as consequências das rupturas democráticas aparecem de variadas formas: disputa entre poderes, instabilidade das instituições, experimentos de golpes dentro do golpe, medidas antipopulares e antinacionais, etc.
No caso do golpe atual há que se registrar, também, algumas psicopatologias dos principais líderes golpistas nos três poderes: desejo incontido de poder, prestígio e bajulação e uma imensa fraqueza moral e ética, própria de personalidades pueris: pessoas que não têm limites; vivem num mundo paralelo; postam-se como cidadãos acima do bem e do mal e são obcecados pelo poder a qualquer custo.
Na atual fase os golpistas se articulam para recolocar o Brasil à sua condição de colônia do capitalismo rentista. Portanto, destruir os direitos sociais, econômicos e trabalhistas conquistados na Constituição Federal de 1988. Para tanto, há uma orquestração de ações nos campos político (executivo e legislativo) e jurídico-constitucional (Supremo).
É verdade que já aparecem fraturas entre os golpistas. Afinal, cobras num mesmo caixote acabam mordendo os rabos umas das outras. E vale a pena continuar torcendo para a sabotagem recíproca entre os membros dos grupos golpistas. Talvez, um racha seja a única forma de se esfacelar essa coalizão que destrói o país para a alegria do Tio Sam, o mentor do golpe, como ocorrera também em 1964.
Porém, enganam-se aqueles que pensam num futuro promissor com um país entregue à uma camarilha despudorada, antipopular e antinacional. O problema é maior é que não podemos contar com uma justiça isonômica e comprometida com a Constituição. Ademais, as instituições referenciais da sociedade também são objeto de desconfiança pública.
É preciso coragem: eleições diretas pelo voto popular são necessárias para o retorno à democracia. Mas, não são suficientes: somente com uma constituinte exclusiva para reformar os sistemas político, jurídico, econômico, de comunicação, entre outros, poderemos sair desse fosso colossal.
1964, que estava no retrovisor, voltou. É preciso reagir. Ou cairemos numa situação de barbárie.
Assinar:
Postagens (Atom)