quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Rússia e China preparam ação conjunta contra sistema americano na Coreia


Moscou e Pequim informaram que tomarão uma ação conjunta contra o sistema de defesa antimísseis dos EUA que será implantado na península coreana. Especialistas acreditam que aparato pode ser facilmente transformado em arma ofensiva e estimula cooperação russo-chinesa na defesa de mísseis.

Os ministérios dos Negócios Estrangeiros russo e chinês concordaram em manter um equilíbrio estratégico de forças no nordeste da Ásia e combater juntos o sistema de defesa antimíssil dos EUA, THAAD, que será implantado na Coreia do Sul.

De acordo com os órgãos, as capacidades do sistema global de defesa antimísseis dos EUA, e em particular de sua componente europeia, excedem as exigências de defesa.

O programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte está em seus primórdios, enquanto o Irã, contra quem o sistema de defesa antimísseis dos EUA na Europa é ostensivamente dirigido, não é mais uma ameaça séria desde que os acordos sobre o programa nuclear de Teerã foram alcançados, segundo o tenente-general Víktor Poznihir, chefe do principal departamento operacional do Estado-Maior russo.

“Sob o pretexto de contrapor o que os americanos alegam ser ameaças de mísseis norte-coreanos e iranianos, está sendo implantado um sistema que visa principalmente a neutralizar e ameaçar mísseis russos e chineses”, afirma Poznikhir.

Proteção à Coreia do Sul

“A decisão de implantar um sistema de defesa antimíssil dos EUA foi tomada há dois anos para proteger a Coreia do Sul de seu vizinho ao norte, e é um poderoso sistema capaz de atingir mísseis balísticos inimigos pouco após serem lançados”, diz Aleksêi Maslov, do departamento de Estudos Orientais da Escola Superior de Economia.

O sistema THAAD foi desenvolvido pelo gigante de defesa americano Lockheed Martin e é eficaz contra mísseis de curto alcance (até 800 quilômetros).

“O sistema será implantado logo na fronteira com Coreia do Norte, mas alguns elementos serão posicionados pelo território sul-coreano”, explica Maslov. “Com isso, haverá várias linhas de defesa”, completa.

O radar do sistema irá cobrir uma área com um raio de quase mil quilômetros, o que significa que também se estenderá por partes do território russo e chinês.

O THAAD dispõe de sistemas de mísseis terra-ar americanos Patriot, bem como o sistema Aegis Ashore, com sistemas de lançamento MK-41 para mísseis interceptores SM-3. “Essas ogivas podem destruir satélites em órbita terrestre baixa”, diz Maslov.

Preocupação em dupla

“A China e a Rússia estão descontentes com o fato de que os americanos estão implantando um sistema que interfere nas infraestruturas militares de ambos os países, em vez de os EUA abordarem conjuntamente a questão da Coreia do Norte”, explica Dmítri Safonov, especialista militar do jornal “Izvêstia”.

Segundo ele, os sistemas de lançamento MK-41 podem ser equipados não só com mísseis interceptores SM-3, mas também com mísseis de cruzeiro Tomahawk, cujo alcance efetivo chega a 2.500 quilômetros. “Assim, um sistema de defesa antimísseis pode facilmente se transformar em um ataque ofensivo”, afirma.

Ambos os especialistas concordam que a postura de Washington estaria obrigando Moscou e Pequim a cooperar e desenvolver um sistema de defesa antimíssil conjunto.

“Temos realizado uma série de conversações com os chineses sobre essa questão, e os dois países estão trabalhando em um plano de ação conjunta”, diz Safonov. “Eles também estão considerando realizar um exercício conjunto de defesa contra mísseis, uma vez que é necessário estar preparado”, acrescenta.

Dor de cabeça para China

Não são todos os analistas, porém, que acreditam que a Rússia adotará uma política agressiva na tentativa de contrapor o sistema de defesa de mísseis dos EUA na Coreia do Sul. Para Víktor Murakhóvski, editor-chefe da revista “Arsenal Otetchestva” (Arsenal da Pátria), Moscou não deverá implantar forças adicionais no Extremo Oriente da Rússia nem direcionar seus mísseis contra elementos do sistema THADD.

“O sistema THAAD na Coreia do Sul não é estratégico, mas sim tático, e não representa uma ameaça direta à Rússia, porque nossas forças de ataque são implantadas a uma distância que excede consideravelmente sua capacidade”, explica Murakhóvski. “Ele é mais dor de cabeça para a China, porque suas forças nucleares estratégicas ainda são bastante limitadas em termos de número e capacidade.”

Ainda segundo o jornalista, a expectativa é que a liderança chinesa discuta essa questão com os EUA, de modo que o desenvolvimento de um conceito de defesa conjunta de mísseis com a Rússia seria “apenas um plano B”.

“Em relação à Coreia do Norte, o Kremlin vai buscar soluções políticas e diplomáticas em vez de militares”, diz Murakhóvski. “Vamos tentar retomar as negociações em seis sentidos sobre o programa nuclear de Pyongyang, com a participação das principais potências do mundo.”

Gazeta Russa

Brasil: A imagem de um país dominado por máfias


Jeferson Miola - Carta maior

A imprensa internacional, à diferença da brasileira, assinalou com realismo os passos da conspiração da oligarquia brasileira que redundou no golpe de Estado jurídico-midiático-parlamentar perpetrado através do impeachment fraudulento da Presidente Dilma.

Um analista português especializado em Brasil resumiu com notável precisão o contexto da aprovação do impeachment inconstitucional pelos deputados em 17 de abril de 2016: “uma assembléia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha”!

A carnificina nos presídios do país – 142 presos mortos em 15 dias – colocou o Brasil em evidência no mapa da estupidez humana. A mídia internacional repercute enormemente esses eventos medievais, e alude que a guerra de máfias nas prisões acontece em meio à depressão econômica, e em meio à profunda degradação ética, moral e absoluta impopularidade do governo Temer. Avalia-se que essa conjunção explosiva é fator potencial de instabilidade política e social.

A barbárie nos presídios desnuda a falência absoluta do sistema de execução penal, assim como do arcaico código de processo penal, que castiga com privação de liberdade inclusive crimes famélicos e consumo de drogas.

Esta barbárie evidencia, ainda, o retumbante fracasso de um Poder Judiciário remunerado a peso de ouro, muito acima do teto constitucional, e que goza mais de 60 dias de férias por ano, enquanto metade da população carcerária brasileira, em prisão provisória, apodrece em masmorras medievais sem julgamento e, menos ainda, condenação judicial.

O episódio é um alerta da vulnerabilidade da sociedade às máfias criminosas que comandam e organizam o crime organizado tanto de dentro, como de fora dos presídios, dispondo de recursos bélicos e de comunicação mais sofisticados que as Polícias.

O governo federal tem responsabilidade por este desfecho. Ignorou os pedidos de socorro dos governadores no ano passado e agora, no momento crítico dos acontecimentos, faz propostas equivocadas, aumentando o risco de esparrame do caos para todo sistema penitenciário.


A matança nos presídios acontece no momento em que o governo é avariado por mais um grave escândalo de corrupção: a revelação da máfia criminosa de Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, outro integrante do quartel-general de Temer na conspiração.

Desde o início do governo golpista em 12 de maio de 2016, quase uma dezena de integrantes foi demitida por desvios éticos ou corrupção – um recorde de praticamente duas demissões a cada mês. A outra parcela do governo que ainda não foi demitida, a começar pelo próprio Temer e demais sócios – o “primo” Eliseu Padilha e o “angorá” Moreira Franco – é denunciada na Lava Jato e em outros crimes, e poderá ser processada.

Essa confluência de eventos transmite ao mundo a péssima idéia de que o Brasil está dominado por máfias, foi entregue à bandidagem – na política, na economia e nos presídios.

Já não adianta a promessa de redução de juros, de retomada do crédito e dos estímulos econômicos; tampouco ajuda a projeção de crescimento de 3,4% do PIB mundial no ano e a oração fervorosa, porque a economia destruída pelo PMDB, PSDB e aliados não sairá da depressão profunda enquanto o governo ilegítimo estiver ocupando o Palácio do Planalto.

Somente um governo legitimado pelo sufrágio popular terá confiança e condições de retirar o país desta catástrofe econômica, social e humanitária. O Brasil precisa urgentemente de eleições diretas.
Os golpistas não estão destruindo somente a economia, os direitos sociais, a Petrobrás, a engenharia nacional, os empregos e a soberania do Brasil, mas estão levando ao mundo uma imagem de um país dominado por máfias. É preciso virar urgentemente esta página tenebrosa da história do Brasil; é urgente eleição direta já!

Brasil: Uso das Forças Armadas nos presídios desagrada bases militares


Tereza Cruvinel - Brasil 247

Além de inconstitucional, por ferir a missão institucional das Forças Armadas, a decisão do governo de utilizá-las na fiscalização de presídios desagradou profundamente a base militar, ainda que os comandantes não tenham se manifestado em qualquer sentido. Na oficialidade intermediária, segundo fonte militar ouvida pelo 247, a medida mais uma vez “humilha” as Forças Armadas impondo-lhes tarefas que fogem à sua missão de zelar pela segurança nacional em relação a ameaças externas. Elas foram usadas intensamente para controla favelas, como no caso da Maré, no Rio, onde ficaram mais de um ano.

Esta fonte indicou-nos a revista Sociedade Militar, uma publicação militar online que não tem natura oficial ou institucional mas reflete o sentimento dos militares. Ela publicou artigo nesta quarta-feira em que critica e reclama da medida tomada por Temer, visando muito mais o aumento de sua rarefeita popularidade do que a efetiva superação da crise, que exige mais que fiscalização dos presídios por militares equipados, ainda que não liderem com presos, o que seria a “suprema perversão”, no dizer do militar.

No dia 10, o site da revista já havia antecipado que o governo Temer pensava em “jogar sobre os ombros” das Forças Armadas a crise penitenciária.

Veja o artigo. O site da revista é www.sociedademilitar.com.br

“A REVISTA SOCIEDADE MILITAR antecipou na semana passada que o primeiro passo para jogar nos ombros dos militares a crise carcerária já havia sido dado. A MINISTRA presidente do SUPREMO, ao solicitar auxilio das Forças Armadas para uma recontagem de presos, abriu as "portas" para o que certamente viria depois.

Pois é, aconteceu.

Hoje, 17 de janeiro de 2017, o Presidente da República anuncia mais uma carga para os já sobrecarregados e maus pagos ombros dos militares das Forças Armadas, a segurança dos presídios estaduais.

Depois das cenas de terror das últimas semanas, onde se conprovou que há marginais sem qualquer apreço pela vida humana e, pior, que não hesitam em assassinar opositores com requintes de sadismo, como o pouco divulgado ato de "escrever" com corpos a sigla PCC no presídio do Rio Grande do Norte, a presidência da república floreia sua decisão com palavras bonitas – "pioneira e inovadora" – foram os adjetivos utilizados. Contudo, "desesperada" seria um adjetivo que retrataria melhor a determinação.

Militares das FA desde as academias e centros de instrução são preparados para eliminar os inimigos. Aprende-se a identificar o problema e solucionar da melhor e mais rápida forma possível. Atuar dentro de presídios exige uma preparação completamente diferente, com objetivos completamente diversos da atividade dos militares das Forças Armadas e, ressalta-se, com os militares sujeitos a normas e procedimentos completamente diferentes daqueles a que estão normalmente submetidos em seu dia-a-dia.

“Em uma iniciativa inovadora e pioneira, o presidente coloca à disposição dos governos estaduais o apoio das Forças Armadas. A reconhecida capacidade operacional de nossos militares é oferecida aos governadores para ações de cooperação específicas em penitenciárias”, declarou o porta-voz do presidente TEMER, Alexandre Parola.

O MINISTRO Eliseu Padilha, da Casa Civil já avisou que militares das Forças Armadas serão encarregados de realizar revistas em celas.

Os comandantes militares ainda não se manifestaram sobre o assunto. Mas, ninguém espera que coloquem algum obstáculo. Conversamos com colegas do Exército, do Comando Militar do Leste e a informação recebida é de que os militares devem, se realmente usados, se ater à segurança de áreas externas e revistas de celas depois de esvaziadas, mas sem qualquer contato com os detentos. Lamentável”

Brincando com gente grande. China já não é o maior credor dos EUA


O Financial Times publica os detalhes da batalha financeira entre China e Estados Unidos, anunciando que o país asiático está vendendo sua carteira de títulos norte-americanos, num esforço para sustentar a sua moeda.

A China perdeu para o Japão, desde a eleição de Trump, o papel de maior investidor na dívida pública norte-americana e, pela primeira vez desde 2010, tem aplicações inferiores a US$ 1 trilhão em títulos dos EUA.

Escreve o FT:

A China tem vendido as suas participações em moeda estrangeira, em parte, para apoiar o renminbi, que caiu 4 por cento em relação ao dólar desde o início do ano passado. A queda das participações no Tesouro faz parte de uma campanha mais ampla de Pequim para impedir a saída de capitais.

O movimento de venda de nada menos que US$ 66 bilhões está segurando o preço (juro) dos papéis dos Estados Unidos.

Hoje, a chefe do Federal Reserve, Janet Yellen, sinalizou uma alta contínua da taxa de juros até 2019.

Mas nós, aqui, estamos defendendo uma valorização de mais de 10% do dólar em relação ao mesmo período, numa situação de sobrevalorização do real que não se tem como sustentar sem queimar, como fazem os chineses, parte das reservas, no médio prazo.

Os chineses estão antecipando seus planos de foco no mercado interno, para compensar a pressão protecionista que certamente virá com Trump.

Nós, aqui, apostando tudo num fluxo de investimentos externos que é improvável no Governo Trump.

Estamos fazendo de conta que o mundo lá fora é um mar de rosas e a imprensa idiota saúda o sucesso de Janot e da Lava Jato em Davos.

Até parece que o capitalismo mundial se matriculou no Instituto Ethos.

Fernando Brito - Tijolaço

Governo Macri: Argentina terá a pior inflação em 25 anos


A Argentina acaba de confirmar oficialmente que em 2016, o primeiro ano de Maurício Macri à frente do país, a inflação foi de 41% em Buenos Aires, que dita a tendência em todo o território nacional. Agora está em discussão se é a pior inflação dos últimos 14 ou 25 anos, mas não há dúvida de que é um dado péssimo, muito acima dos 25% que o presidente prometeu pouco depois de chegar ao poder.

Em 2002, depois de uma desvalorização de 300%, a inflação chegou a 41%, a mesma que agora.

Para ver outra superior é preciso retornar a 1991 (84%), antes de a Argentina decidir que um peso valia um dólar, a chamada convertibilidade, o que freou a inflação, mas acabou muito mal em 2001.

A coisa poderia ter sido ainda pior se o aumento não fosse freado ligeiramente em dezembro, um mês em que os preços subiram menos que no resto do ano (1,2%). O Governo se aferra a este último dado para acreditar que a partir de agora as coisas vão começar a se acalmar, mas o certo é que, enquanto um país como o México está inquieto com uma inflação de 3,36% e o peso mexicano se desvaloriza em relação ao dólar, o Executivo argentino consideraria um grande êxito uma inflação de 20% para 2017. E nem sequer parece fácil ficar aí.

Quando se entra nos detalhes, as cifras são impactantes se for levado em conta, além do mais, que já antes desses aumentos de preços descontrolados a Argentina era um dos países mais caros da América Latina. A cada dia que passa fica ainda um pouco mais porque os outros não seguem o seu ritmo. Como o peso argentino pouco se desvalorizou ao longo do ano ¬ — o dólar se alterou em uma faixa entre 15 e 16, com pequenas altas e baixas especulativas —, a competitividade do país continua caindo em comparação com seus vizinhos.

Nem todos os argentinos sofrem com angústia este problema porque os salários dos trabalhadores com sindicatos fortes — caminhoneiros, petroleiros, porteiros, metalúrgicos, professores — sobem muito acima dos 30%. Mas os 35% da população que vivem na economia informal e têm mais dificuldades para conseguir aumentos de salários, esses sofrem.

Segundo os dados oficiais, os alimentos em Buenos Aires subiram 33% no ano. A queda do consumo em supermercados, superior a 5%, fez com que na última parte do ano eles tenham feito ofertas para tentar atrair clientes, o que limitou um pouco os aumentos no início do ano. O sistema é caótico.

Ninguém sabe quanto a compra vai custar, há ofertas por dias, por tipo de cartão, por produtos. É quase uma loteria, e o Governo pôs em marcha uma página na Internet para comparar preços, a qual não teve muito sucesso. As bebidas alcoólicas e o fumo aumentaram 76%. Mas o ponto mais doloroso é a categoria “moradia, água, eletricidade e outros combustíveis”. Aí se alcançou 71%, com picos em alguns gastos, como o gás, de 400%, pela redução dos subsídios que os Kirchners haviam colocado em prática.

Em saúde, educação e outros itens essenciais para qualquer argentino, a inflação beirou também os 40%. Mas isso já passou. O problema maior é que 2017 começa com novos aumentos. O combustível subiu 8% e se esperam outros reajustes durante o ano. Os pedágios vão subir 120%. Os telefones, 12%. A água, 300%, depois de uma sentença judicial. A luz, 36%. A saúde privada, 6%, e continuará em alta. Os impostos residenciais, 30%. As escolas particulares, que começam em março, também estão impondo aumentos de 30%. Os sindicatos já se preparam para negociações salariais duras, como todos os anos, e o Governo sabe que enquanto não conseguir controlar a inflação não poderá falar de êxito. Por ora, o objetivo parece distante, embora seja quase certo que não se chegará ao desastre desses 41% de 2016.


Do Portal Vermelho, com Carta Maior

Reconquista do Oriente Médio: território do Daesh encolhe significativamente em 2016


Segundo os analistas da agência IHS Markit, durante o ano passado os terroristas perderam cerca de 18 mil quilômetros quadrados que eram controlados por eles (cerca de 23% dos territórios ocupados).

"Em 2016, o Daesh sofreu uma perda sem precedentes de territórios. Isto se refere a regiões que desempenharam um papel principal nos planos do grupo", indicou o analista Columb Strack.

Ele explica que a retomada de Palmira pelos jihadistas em dezembro do ano passado foi feita porque "as forças de Assad e seus aliados estavam envolvidas em Aleppo".

O relatório da IHS Markit indica que a reconquista da cidade de Raqqa, que tem sido o centro dos jihadistas na Síria, vai ser a etapa mais complicada da luta contra o Daesh.

Sputniknews


Irán: No toleraremos matanza de los musulmanes rohingyas


Miembros de la minoría musulmana rohingya, en su huida a Bangladés por la represión gubernamental birmana, están bajo vigilancia por los oficiales de seguridad bangladesíes en Teknaf (sur)

Irán critica los desagradables incidentes que sufren los musulmanes rohingyas en Myanmar y recalca la necesidad de poner fin a la matanza de esta etnia.

“No toleraremos la matanza de los musulmanes en ningún lugar y esa es la postura unificada del mundo del Islam (…) nuestra petición al Gobierno de Myanmar es controlar la situación e impedir los crímenes contra los musulmanes”, ha sentenciado hoy jueves el vicecanciller iraní para Asuntos Jurídicos e Internacionales, Seyed Abás Araqchi.

El funcionario iraní ha realizado tales declaraciones durante una entrevista concedida a la agencia iraní de noticias IRNA al margen de una reunión urgente de la Organización para la Cooperación Islámica (OCI) que se celebra en Kuala Lumpur, capital de Malasia, sobre la situación de la minoría rohingya en Myanmar (Birmania).

De acuerdo con Araqchi, el encuentro en Malasia tiene como objetivo principal expresar la solidaridad del mundo islámico con los musulmanes rohingyas que, prosigue, atraviesan una situación miserable por la revocación de su nacionalidad en Myanmar.

“Pedimos al Gobierno de Myanmar que controle la situación, proporcione las condiciones necesarias para la vida de los musulmanes y que resuelva el problema de su nacionalidad”, ha demandado Araqchi.

Además de considerar que Myanmar tiene la obligación de impedir los crímenes que se cometen contra esta minoría, Araqchi ha enfatizado que también debe facilitar la entrega de ayudas humanitarias a esta etnia musulmana.

En las últimas semanas, más de 20.000 rohingyas han huido para protegerse de un operativo del Ejército de Myanmar en el noroeste del país. La oposición considera que la actuación militar ha sido en represalia por el asesinato de nueve policías en octubre, pues las autoridades birmanas achacaron a milicianos de esa minoría la autoría de tal crimen, aunque ellos rechazaron la acusación.

La población rohingya ha sido objeto de ejecuciones sumarias, violaciones en grupo e incendios deliberados de aldeas enteras, circunstancias que les han obligado a refugiarse en el vecino Bangladés.

A su vez, el canciller de Irán, Mohamad Yavad Zarif, en una carta dirigida el pasado 6 de enero al secretario general de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) Antonio Guterres, expresó su preocupación por las crecientes “masacres y conductas deshumanas y crueles” contra los musulmanes rohingyas.

ftn/ncl/nal/HispanTv

Iraquíes hallan ‘tesoro informático’ de Daesh en Mosul


Miembros de las fuerzas especiales antiterroristas de Irak celebran en su base militar en Bartalla la recuperación del este de Mosul de manos del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe)

Fuerzas de la Inteligencia iraquí encontraron un ‘tesoro informático’ del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en el norte de Mosul.

Los militares iraquíes confiscaron en los campos de Al-Hadba y Al-Kindi un ordenador perteneciente a la banda takfirí con “preciosa” información sobre sus integrantes rusos y tayikos, además de una versión digital de los libros propagandísticos de Daesh en lenguas árabe y rusa, según afirmó el miércoles una fuente de la Inteligencia iraquí a la cadena local Al-Sumaria News.

La fuente militar agregó que la información hallada en el ordenador también ayudó a las fuerzas iraquíes en localizar un taller que utilizaban los extremistas takfiríes para producir maniquíes, los que vestían de terroristas a fin de distraer a las fuerzas iraquíes.

Las fuerzas iraquíes iniciaron en octubre pasado una operación para recuperar Mosul, último feudo de Daesh en Irak. La misma jornada del miércoles, el Ejército anunció la liberación total de los barrios orientales de la urbe.

ask/ncl/nal/HispanTv

Vídeo: Un edificio de 17 pisos se derrumba en Teherán



Un antiguo edificio comercial iraní se ha venido abajo hoy jueves mientras un incendio devoraba sus pisos superiores.

El edificio Plasco de 17 plantas, situado en el centro de Teherán (capital iraní) y que data de los años sesenta e incluye un centro comercial y talleres de ropa, había sido evacuado pero unos 200 bomberos estaban luchando contra el incendio en el momento del derrumbe.

El alcalde de Teherán, Mohamad Baqer Qalibaf, ha indicado que al menos 70 personas han resultado heridas. Además, unos 25 bomberos han quedado atrapados después del colapso del rascacielos, según los medios locales.

Por su parte, el jefe del Servicio Médico de Emergencia, Pirhusein Kolivand, ha informado que varios bomberos han quedado atrapados bajo los escombros. Ha agregado que está en marcha una operación para encontrar a los desaparecidos.

Los bomberos luchaban contra el incendio durante varias horas antes del colapso, mientras la policía impedía la entrada en el edificio a los tenderos y otras personas que trataban de regresar para rescatar sus compañeros y recoger sus objetos de valor.

Los edificios cercanos, incluidas las embajadas de Turquía y el Reino Unido, han sido evacuados.

La torre fue inaugurada en 1962 y lleva el nombre de una empresa de fabricación de plásticos. Era el edificio más alto en la capital en el momento de su construcción.

ftn/ncl/nal/HispanTv

Empresario que apoya a Macri reconoce deterioro de la economía


Swiss Medical fue uno de los principales contribuyentes en la campaña de Macri. | Foto: El Sol

El empresario que apoyó la campaña electoral de Macri pronostica un año "muy incierto" para Argentina.

Claudio Belocopitt, jefe de la empresa de medicina Swiss Medical, una de las contribuyentes a la campaña electoral de Mauricio Macri en Argentina, admitió en una reunión el pasado 16 de diciembre con más de 250 gerentes de la compañía, a la que accedió el medio El Destape, que el 2016 fue un año muy difícil y no lo que esperaban los argentinos en materia económica.

En la reunión se expresó el malestar de los empresarios por el mal camino de la economía argentina desde la llegada al poder de Macri e incluso destacaron el "excelente año" que tuvieron en 2015, cuando aún gobernaba Cristina Fernández de Kirchner.

"En el 2015 nos fue muy bien, todo lo contrario de lo que nosotros podíamos suponer. Y vaya paradoja, el 2016 ha sido un año muy difícil. No ha sido el año que los argentinos esperábamos tener", confesó Belocopitt en la reunión con los altos ejecutivos de su compañía.

El empresario consideró que al futuro de Argentina es “muy incierto” y advirtió que se deben esperar más dificultades para las empresas. "Si la economía o la gente no sienten que la rueda empieza a girar la gente se va a enojar".

Comentó que el gobierno argentino tuvo aciertos, pero que generó en la gente expectativas que no se cumplieron.

Durante el 2015 grandes grupos empresariales donaron para el entonces candidato Mauricio Macri hasta 124 millones de dólares para financiar su ascenso a la Casa Rosada. Swiss Medical Group es una de las principales compañías de salud de Argentina y contribuyó con 1,5 millones de dólares en efectivo.

Swiss Medical también se ha interesado en fundaciones como SUMA, de la cual fue patrocinante hasta la reciente imputación que pesa sobre su presidenta, Gabriela Michetti, por no poder justificar el origen de una suma importante de dinero en efectivo.

Argentina atravesó en 2016 una ola de despidos de servidores públicos, como parte de las políticas de Macri. Esto ha causado protestas y manifestaciones en contra de las medidas que han duplicado la tasa de desempleo en un solo año.

Encuesta revela miedo de los argentinos a perder su trabajo

Al respecto el actual presidente argentino había firmado un Acuerdo de Estabilidad Laboral en el cual los empresarios se comprometían a mantener los puestos de trabajo durante noventa días, sin embargo este acuerdo no se cumplió.

TeleSur

Comisión de alto nivel China-Venezuela se reunirá en Caracas el 13 y 14 de febrero


La comisión de alto nivel China-Venezuela se reunirá en Caracas los días 13 y 14 de febrero, informó este miércoles el presidente de la República, Nicolás Maduro.

"Si no fuera por la nación asiática, los dolores y las heridas de la guerra económica de 2016 hubiesen sido más profundas, más dramáticas. Gracias, China", enfatizó el Jefe de Estado en rueda de prensa ofrecida en el Salón Ayacucho del Palacio de Miraflores, en Caracas.

En ese encuentro con los medios, destacó que entre los aspectos que se tratarán en la reunión de trabajo de la comisión de alto nivel destacan los mecanismos para la consolidar la industrialización del país latinoamericano.

"Se acordarán las rutas para la traída a Venezuela de los más modernos equipos y tecnología para un proceso profundo de convertibilidad industrial del aparato productivo de la nación", resaltó.

Ambos países, enfatizó Maduro, tienen una asociación estratégica e histórica de largo plazo cimentada en una visión común del mundo.

"La cooperación con China marca pauta en el mundo. En 2017 volará alto está relación. Con China seguiremos fortaleciendo todas las relaciones comerciales, políticas, humanas, diplomáticas, económicas, culturales, energéticas y tecnológicas" , aseveró el Presidente.

Prensa Presidencial

¿Por qué Obama no ha cumplido su principal promesa?


La propia Casa Blanca ha admitido este miércoles que no ha logrado cumplir la promesa de cerrar la cárcel especial militar de Guantánamo.

El pasado fin de semana las autoridades de EE.UU. transfirieron a 10 detenidos "de bajo nivel" de la prisión de Guantánamo a Omán. Sin embargo, la propia Administración saliente de la Casa Blanca ha reconocido este miércoles que el presidente Barack Obama ha incumplido una de sus principales promesas, dada hace ocho años: cerrar la cárcel especial militar.

En su última rueda de prensa en la Casa Blanca el portavoz de la Presidencia, Josh Earnes, ha admitido que no espera "tener éxito en el objetivo de cerrar la prisión", pero ha asegurado que "eso no se debe a que no hayamos intentado conseguirlo".

La analista Marina Tretiakova recuerda en su nuevo artículo para Ridus que, en efecto, los medios de EE.UU. constataban en 2016 los frenéticos intentos de Obama de cumplir su promesa. 'The New Yorker', por ejemplo, informó de que la prisión estaba "llena de abogados" que trataban de resolver los casos pendientes.

El principal obstáculo para cerrar "el terrible legado de George W. Bush"

La analista indica que, cuando el segundo día después de la toma de posesión Obama firmaba el decreto del cierre de la cárcel dentro de un año, no era consciente de lo complicado que sería conseguir lo prometido.


En este sentido, Tretiakova explica que el principal obstáculo para cerrar "el terrible legado de George W. Bush" fue el problema del traslado de los presos.

Hay dos maneras de que un preso salga de la prisión: probar su inocencia o lograr la transferencia a otro país. Sin embargo, no siempre fue posible persuadir a otros países para que aceptaran a sospechosos de terrorismo.

Por otro lado, prosigue la autora del artículo, las autoridades norteamericanas estaban "aún menos dispuestas" a tratar con estos reclusos. Así, el Ministerio de Justicia se negó a juzgarlos de acuerdo con las leyes estadounidenses, las fuerzas de seguridad se oponían a su transferencia al territorio de EE.UU., y el Congreso aprobó una ley que prohibía el traslado de estos presos al país.

Finalmente, el Pentágono desde el primer momento negó la necesidad de cerrar Guantánamo, recuerda la analista, que agrega que tan solo el Departamento de Estado defendió el cierre de la prisión, consciente "del daño que estaba causando a la imagen internacional" de EE.UU.

Obama prefirió centrarse en otros objetivos "más factibles"

Aún durante el primer mandato de Obama, su Administración se dio cuenta de la profundidad del problema y prefirió centrarse en otras cosas "más factibles", señala Tretiakova. Entonces, empezaron a convencer al presidente de que sería mejor "pasar a la historia como reformador, por ejemplo, del sistema de salud", que "malgastar capital político en los detenidos", en palabras del entonces jefe de Gabinete de la Casa Blanca, Rahm Emanuel.

Obama "hizo su elección", concluye la analista, aunque precisa que la reforma médica del presidente saliente tampoco ha resultado ser un éxito, y actualmente el proceso de revocar el Obamacare está en marcha.

Actualidad RT

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

The Intercept: Notorio jefe mercenario asesora a Trump en Defensa


El fundador de la empresa militar estadounidense Blackwater, Erik Prince.

El fundador de la empresa militar estadounidense Blackwater, Erik Prince, asesora al presidente electo de EE.UU. en materias militares y de inteligencia.

Prince, cuya nueva empresa militar (Frontier Services Group) está siendo investigada por lazos con organismos de inteligencia chinos, hasta ha aconsejado a Trump sobre qué personas proponer para puestos militares y de espionaje, según fuentes del equipo de transición del presidente electo estadounidense, Donald Trump, citadas este miércoles de manera anónima por la página web The Intercept.

Del mismo modo, en una conversación en el mes de julio con Steve Bannon, el estratega jefe de la Casa Blanca de Trump (y conocido por ser un personaje racista y polémico), Prince abogó por el restablecimiento del Programa Phoenix, un plan de seguridad diseñado por la CIA (Agencia Central de Inteligencia de EE.UU.) para identificar y neutralizar a los líderes del Frente Nacional de Liberación de Vietnam, el frente opositor que luchaba contra EE.UU. en la Guerra del Vietnam (1955-1975).

Con ese programa, aseguraba Prince, se podría eliminar a los jefes del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), a todos los que lo proveen de apoyo financiero y, además, a cuantos supongan una amenaza para Estados Unidos.

Además de dar asesoría a Trump y su equipo de transición, el fundador de Blackwater donó al menos 100.000 dólares a la campaña del presidente electo, mientras que su hermana, Betsy DeVos, es la candidata de Trump para tomar las riendas de la Secretaría de Educación.

El periodista de investigación estadounidense Jeremy Scahill advierte en el artículo de The Intercept de que la influencia que ejerce Prince sobre el equipo de Trump podría empujar al nuevo gabinete de EE.UU. a entrar en nuevos conflictos bélicos.

hgn/mla/snr/nal/HispanTv