terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Los titiriteros de EE.UU. contemplan un "nuevo gran juego" con China y Rusia
El 'gran tablero mundial' se vuelve cada vez más concurrido y estrategas como Zbiegnew Brzezinski y Henry Kissinger están forjando nuevos planes ambiciosos, revela un analista internacional.
El escenario del juego entre EE.UU., China y Rusia se está trasladando a Asia Central, sostiene el analista geopolítico Pepe Escobar. En un artículo de opinión que ha publicado el renombrado periódico 'Asia Times' asegura que dicha región es un "teatro privilegiado", donde se podrá observar "en acción la asociación estratégica entre Rusia y China o una divergencia en su trabajo".
La influencia china sobre los países del sufijo '-stán' proviene de su inversión incesante dentro del programa 'Un cinturón, una ruta' ('One Belt, One Road' en inglés), asociado con las nuevas Rutas de la Seda, explica el analista. Mientras tanto, Rusia se centra en la cooperación política y en materia de seguridad.
Escobar espera que los políticos estadounidenses apliquen esfuerzos para que los gigantes del continente Euroasiático se enfrenten allí e impedir que se conviertan en socios estratégicos.
Objetivo: desavenir a los gigantes
El exsecretario de Estado Henry Kissinger "privilegia a Rusia", destaca el autor. Por su parte, el autor de 'El gran tablero mundial' Zbigniew Brzezinski simpatiza con China, "pintándola como una amenaza para Rusia".
Al mismo tiempo, la doctrina predominante en Rusia, de orientación euroasiática "en una oposición frontal con el atlantismo", busca una igualdad geopolítica entre Estados Unidos, China y Rusia. Los rusos no perciben a China como una amenaza por mucho que lo quieran los titiriteros de EE.UU.", recalca Escobar.
El analista aborda el plan de Kissinger de levantar las sanciones a Moscú y reconocer oficialmente a Crimea como parte de la Federación Rusa. A su juicio, ese plan cabe dentro de la conocida estrategia general de equilibrio de poder, un enfoque que contempla sacar a Rusia del "frente euroasiático", integrado también por China e Irán. Para conseguir ese equilibrio deseado, EE.UU. podría conspirar contra la Organización de Cooperación de Shanghái, que une a Moscú, Pekín y los países 'stán'.
Políticas de sombras
Para matizar su visión de la futura política de la Administración de EE.UU. el columnista Escobar acude a la dicotomía clave de los ritos de Bali (una isla de Indonesia): los términos de 'sekala' y 'niskala'. El "nuevo gran juego" en Eurasia será un "juego de sombras", donde toda la divergencia de intereses se encuentra en el área de lo tangible ('sekala'), mientras que la acción real se va a desarrollar "en el reino del 'niskala', o sea en las sombras invisibles de gris".
En un momento crítico de elección entre las posibles jugadas ha entrado en el juego el fundador del gigante del comercio en Internet Alibaba, Jack Ma, quien ha visitado recientemente al presidente electo de Estados Unidos en la Torre Trump de Nueva York para ofrecerle un millón de empleos para ciudadanos estadounidenses.
Escobar supone que la misión de un "alto embajador del negocio" fue encargada a Ma por el presidente chino, Xi Jinping: "¿Quién podría desempeñar mejor este papel?". Y también pronostica: Donald Trump "hará el negocio y los apretones" con China al tiempo que su gabinete mantendrá una retórica antichina.
Actualidad RT
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Hezbollah bombardeia base militar israelense de Jatzor
A noite de 14 de janeiro de 2017 foi de pânico para os israelenses ao assistirem pela televisão uma série de explosões na base aérea de Jatzor. O ataque foi realizado com mísseis pelo Hezbollah e destruiu diversas aeronaves israelenses. Segundo observadores, foi uma retaliação ao ataque israelense a uma base aérea síria nas proximidades de Damasco.
O silêncio da mídia continuou a reinar durante toda a noite enquanto várias fotos foram enviadas para redes sociais na internet, obrigando o governo de Israel a ser manifestar sobre o caso.
O governo israelense finalmente admitiu que houve explosões nesta base militar, mas que não eram de um ataque com mísseis ou foguetes da Síria e do Líbano, mas apenas um acidente dentro da base que causou a explosão em um dos tanques de combustível, sem relatar mortes, ferimentos ou danos materiais.
As explicações vagas do governo israelense não convenceram a opinião pública porque é norma daquele governo mentir sobre as derrotas sofridas em todas as guerras e ataques palestinos e do Hezbollah. Os jornalistas foram proibidos de entrar na base.
Ontem jornais de Israel publicaram matéria acusando a Coreia do Norte de fornecer mísseis sofisticados para o Hezbollah. As acusações não apresentam provas, mas teriam sido feitas após as primeiras investigações nos destroços dos mísseis que acertaram a base aérea de Jatzor. De qualquer forma, nas últimas semanas o governo de Israel recebeu informações de que o Hezbollah havia recebido dezenas de mísseis avançados, capazes de atingir instalações militares com precisão e alto poder de destruição.
Setores de oposição ao presidente Benjamin Netaniahu afirmam que a atual política israelense de apoiar os terroristas na Síria vai custar muito caro ao povo hebreu.
Líbia, sepultada no crime e no silêncio, afirma Higino Polo
Grupos terroristas continuam lutando pelo poder na líbia
Completam-se em março próximo 6 anos do início da agressão à Líbia pela Otan. O país foi destruído. O povo líbio vive no inferno. Mas deixou de ser assunto para as grandes mídias internacionais, até porque operações semelhantes prosseguem noutros lugares, nomeadamente na Síria.
Por Higino Polo, no La Haine
Enquanto Obama se despede da presidência dos EUA, é indispensável não deixar esquecer nenhuma peça do seu criminoso currículo. O imperialismo, do qual os EUA constituem a mais agressiva potência, é o pior inimigo de toda a humanidade.
Não sabemos quantas pessoas morreram na Líbia em consequência da brutal intervenção da Otan em 2011. Algumas fontes falam de uns trinta mil mortos; outras aumentam esse número. A Cruz Vermelha, por seu lado, calcula uns cento e vinte mil mortos, mas não há dúvida de que essa guerra que a Otan iniciou destruiu o país e afundou os seus seis milhões de habitantes num pesadelo sinistro.
Em março próximo passam seis anos sobre o início da matança: os EUA, França e Reino Unido lançaram a partir de navios e aviões um diluvio de bombas e de misseis de cruzeiro. Justificaram a guerra e a carniçaria com a resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU, que apenas falava de utilizar as “medidas necessárias” para proteger a população civil que “estivesse ameaçada”, e que autorizou uma zona de exclusão aérea, mas não a invasão do país. Não havia autorização alguma para iniciar uma intervenção militar, nem muito menos um ataque para derrubar o governo. China e Rússia, bem como a India e a Alemanha, abstiveram-se naquela votação do Conselho de Segurança e, posteriormente, perante a guerra imposta, tanto Moscou como Pequim denunciaram a abusiva interpretação que Washington, os seus aliados europeus e a Otan tinham feito da resolução do Conselho. A África do Sul, que também tinha votado a favor da resolução, denunciou depois o uso desmesurado do acordo para forçar uma “mudança de regime e a ocupação militar do país”.
Foi tal a hipocrisia de Washington, Londres e Paris, que os seus aviões chegaram a bombardear a população civil em Bengasi e Misrata, entre outras cidades líbias, matando centenas de pessoas, apesar de supostamente intervirem em sua defesa. Previamente, as “forças rebeldes” foram treinadas por instrutores militares norte-americanos e de outros países da Otan, ao mesmo tempo que lhes forneceram armamento sofisticado e informação, e o Departamento de Estado norte-americano trabalhou para criar um Conselho Nacional de Transição para o impor como novo governo após a derrota de Kadafi. De fato, desde antes do início da agressão militar, comandos militares britânicos e norte-americanos (em operações aprovadas por Cameron e Obama, violando a legalidade internacional) infiltraram-se na Líbia e levavam a cabo ações de sabotagem e assassinatos seletivos. Os militares ocidentais chegaram ao extremo de utilizar vestimenta similar aos milicianos do bando rebelde, para camuflar a sua intervenção ante as instituições internacionais: eram militares da Otan, mas nunca reconheceram a sua condição, e treinaram os rebeldes e lutaram junto a eles.
Durante o verão de 2011, a Otan lançou milhares de missões de combate, e enviou comandos de “operações especiais” para reforçar os ataques dos rebeldes, armados e apoiados pela aliança ocidental. Em 20 de outubro, sem forças para resistir, Kadafi fugiu de Sirte, a coluna em que se deslocava foi atacada por aviões norte-americanos e franceses e, finalmente, foi detido por destacamentos rebeldes, ajudados por esses “comandos de operações especiais” norte-americanos. Depois assassinaram-no a sangue frio. Cinco dias antes do assassinato de Kadafi o primeiro-ministro britânico, Cameron, e o presidente francês, Sarkozy, voaram até à Líbia, para a zona controlada pelos rebeldes, enquanto as equipas da CIA norte-americana trabalhavam para localizar Kadafi e assassiná-lo. A sua morte foi celebrada por Obama, Cameron e Sarkozy.
Violando a resolução da ONU, utilizando de novo a guerra como instrumento da sua política externa, os EUA e seus aliados alcançaram os seus propósitos. Os bombardeios da Otan destruíram aeroportos, infra-estruturas e portos do país, instalações oficiais, quartéis, estradas e, segundo estimativas da ONU, centenas de milhares de pessoas foram forçadas a fugir, convertendo-se em refugiados na sua própria terra. As reservas e recursos do país no estrangeiro foram objecto de intervenção pelos governos ocidentais. Hoje, a economia do país é apenas um terço parte do que era antes da intervenção da Otan em 2011. Depois, estalou a luta de bandos entre os diferentes grupos armados (como sucedeu no Afeganistão após o triunfo dos “senhores da guerra”, apoiados também pelos EUA); chegaram ao país o caos, a devastação, os milicianos fanáticos e bandidos armados que se apoderaram de tudo. A Líbia passou a ser um pesadelo, onde os sequestros, os centros clandestinos de tortura, os assassínios, as violações de mulheres tomaram conta da vida cotidiana no inferno; e onde inclusivamente faltam alimentos e remédio, a ponto de em muitas cidades, como em Bengasi, os habitantes se verem obrigados a comer alimentos podres e ratos.
A essa paisagem de inferno une-se a destruição de centros públicos, de praças, parques e lugares onde a população acorria antes da guerra; junta-se o roubo de propriedades, os fuzilamentos e decapitações públicas organizadas pelos grupos jihadistas, que passaram a ser moeda corrente da nova Líbia. Fontes independentes falam de centenas de pessoas, talvez milhares, decapitadas pelos destacamentos armados de fanáticos milicianos religiosos. Grupos salafistas e jihadistas continuam a controlar importantes áreas do território e, embora Washington tenha tentado erguer um cenário democrático, nas eleições de junho de 2014, sobre um censo de três milhões e meio de personas, apenas 18% da população votou. Muitas cidades ficaram convertidas em ruinas, e as minas antipessoa são um perigo mortal para os sobreviventes.
Várias centenas de grupos armados, enfrentados entre si, pugnam pelo controlo do território e da riqueza do país, juntamente com as mafias que traficam pessoas, que condenam emigrantes a trabalhos forçados, que matam com total impunidade, enquanto dois governos e dois “parlamentos”, em Trípoli e em Tobruk, (este, apoiado então pela Otan), tentavam derrotar o adversário e obter o reconhecimento exterior. Para sair do caos, os governos ocidentais impulsionaram o chamado “governo de unidade nacional”, criado em Marrocos em dezembro de 2015, presidido por Fayez al-Sarraj, embora este continue sem estabelecer sua autoridade em todo el país, e seja inclusivamente incapaz de controlar Trípoli, onde existem varias dezenas de milícias armadas cuja agenda se centra em apoderar-se do petróleo para o exportar, em extorsão à população, aos imigrantes, e em traficar pessoas.
Em outras importantes cidades líbias, como Sirte, Misrata, Tobruk, sucede o mesmo. Por seu lado, o general Jalifa Haftar controla agora Tobruk, com ajuda militar e financeira do Egito e Emiratos Árabes Unidos. Haftar é um militar líbio que, após romper com Kadafi, foi transferido pela CIA para os EUA nos anos 1990, para, posteriormente, encabeçar a milícia armada que a agência norte-americana financiou. A estes há que acrescentar as forças controladas pelo Daesh, o autodenominado Estado Islâmico, que conta com importantes conivências nas monarquias do golfo Pérsico.
Nesse caos infernal, Washington continua enviando “grupos de operações especiais” (como o que chegou em Dezembro de 2015 à base militar de Al-Watiya, no distrito de An Nuqat al Khams, junto à fronteira tunisina, comando que foi bloqueado por grupos armados e obrigado depois a sair do país), e utiliza a sua aviação para bombardear milícias que não são do seu agrado, enquanto apoia o governo de Fayez al-Sarraj, embora continue a contar com o trunfo de Haftar, velho empregado da CIA. Na prática, as diferentes milícias bloqueiam-se entre si, e o caos é tal que não existe um bando capaz de se impor aos demais. Os EUA tentam estabilizar a situação através do governo de Fayez al-Sarraj, embora não desdenhassem apoiar um governo de Haftar se este conseguisse impor-se na maior parte do país: querem contar com um governo cliente que assegure os seus interesses, e o Departamento de Estado é capaz de tornar apresentável qualquer governo de bandidos.
Os EUA e seus aliados europeus (Reino Unido, França) responsáveis pela tragédia do país, estão interessados em questões diferentes: Bruxelas tenta conter a chegada de emigrantes vindos da Líbia, que algumas fontes calculam em 150.000 anuais, assunto que preocupa especialmente a Alemanha; Washington pretende controlar o Daesh (com quem contemporiza na Síria onde, de fato, é visto como um aliado na guerra para derrubar o governo de Damasco), desactivar as centenas de milícias, e recuperar a produção de petróleo. Por seu lado, o enviado especial da ONU para a Líbia, Martin Kobler, tenta, sem sucesso, mídiasr no meio do caos.
Entretanto, as televisões e a grande imprensa internacional há tempo que deixaram de mostrar interesse pela Líbia, seguindo um guião utilizado com êxito muitas vezes. A Líbia, convertida num estado falhado, com presença do Daesh (que acaba de perder Sirte), onde todos os grupos e milícias cometem crimes de guerra ante a indiferença ocidental, é hoje um país pelo qual nenhuma potência da Otan assume responsabilidade, embora uma terça parte da população necessite de ajuda alimentar urgente, embora os líbios tenham que comer ratos e beber águas pestilentas, embora se vejam obrigados a contemplar constantes assassínios e decapitações, embora ali a vida não valha nada, e os governos dessas potências sejam conscientes de que os líbios foram condenados a viver num inferno.
Fonte: Diário.Info, do original no La Haine
http://www.lahaine.org/libia-sepultada-en-el-crimen
El vicecanciller alemán promete un "mal despertar" para los fabricantes de coches en Norteamérica
Sigmar Gabriel reaccionó a la crítica de Donald Trump sobre la política migratoria y comercial de Alemania.
Alemania ha plantado una firme defensa ante las críticas del presidente electo estadounidense Donald Trump sobre la política migratoria del Gobierno de Merkel y su amenaza de imponer una tarifa del 35% sobre las importaciones de coches alemanes a EE.UU.
Sigmar Gabriel, vicecanciller y ministro de Economía alemán, afirmó este lunes que imponer un impuesto a las importaciones desde Alemania conllevaría peligrosas consecuencias para los fabricantes de automóviles de EE.UU., que dependen de las cadenas de suministro transatlánticas.
"Creo que la mayor planta de BMW ya se encuentra en EE.UU., en Spartanburg [Carolina del Sur]", indicó Gabriel, líder del Partido Socialdemócrata (SPD), al periódico Bild.
Al mismo tiempo, señaló que "la industria automotriz estadounidense tendrá un mal despertar si todas las piezas de repuesto que se producen fuera de EE.UU. de repente se gravaran con un impuesto del 35%".
"Creo que esto debilitaría, empeoraría y, sobre todo, encarecería la industria automotriz estadounidense", advirtió.
A la pregunta de qué puede hacer Trump para asegurar que los clientes alemanes compren más coches estadounidenses, Gabriel respondió con contundencia: "Construir mejores coches".
En una entrevista concedida a 'The Times', el presidente electo estadounidense había afirmado que iba a arreglar el desequilibrio en el comercio de automóviles entre Alemania y EE.UU.
"¿Cuántos Chevrolets ven ustedes en Alemania? No muchos, tal vez, ni uno solo. Es una calle de sentido único", se quejaba Trump.
"Error" de Merkel
En la misma entrevista al diario británico, Trump declaró que la canciller alemana Angela Merkel cometió un "error catastrófico" al permitir que más de un millón de inmigrantes ingresaran en su país.
"Existe una clara relación entre la fracasada política intervensionista de EE.UU., en particular la guerra de Irak, y la crisis de refugiados", criticó Gabriel.
"Por lo tanto, mi consejo es que no enseñemos uno a otro qué hemos hecho correcto y qué incorrecto, sino que tratemos de establecer la paz en aquella región y hagamos todo lo posible para que la gente vuelva a tener hogares allí", sentenció el vicecanciller.
Actualidad RT
Irán derriba un dron en capital, “no se trata de amenaza seria”
La Defensa antiaérea de Irán ha derribado un dron que entró en la zona de prohibición de vuelos en el centro de Teherán.
El vicejefe de seguridad de la provincia de Teherán, Ali Asqar Naserbajt, ha hecho las declaraciones después de que la tarde de este lunes ciudadanos iraníes escucharon fuertes disparos en Teherán, la capital.
Por su parte el vicejefe de las operaciones de la Base de Defensa Antiaérea Jatam Al-Anbia, Amir Elhami, ha precisado que el aparato era dron para filmar, al tiempo de asegurar que “no se considera una amenaza seria”.
Los sistemas de defensa antiaérea han eliminado el dron no militar mientras se acercaba sin permiso a la zona de exclusión aérea, donde se encuentran las principales instituciones gubernamentales.
tmv/ctl/tqi/nal/HispanTv
“Brasil prende pessoas como animais”, diz especialista alemão em assuntos carcerários
DCM - Publicado na DW.
O especialista alemão em assuntos carcerários Jörg Stippel afirma que o sistema judicial e carcerário brasileiro é muito mais punitivo do que o da Alemanha, e que tal política acaba tendo um efeito de retroalimentação, aumentando a criminalidade e a possibilidade de massacres como o que ocorreram em prisões da região Norte do Brasil, que deixaram mais de 90 mortos.
“[No Brasil] tudo parece desenhado para isolar as pessoas como se elas fossem animais selvagens”, afirma, em entrevista à DW. Ele também critica a privatização de prisões e afirma que a opinião pública precisa ser convencida de que o “populismo punitivo” não é eficiente no combate à criminalidade.
Doutor em direito pela Universidade de Bremen e ex-membro da agência alemã de cooperação internacional GIZ, Stippel assessorou governos de países como Chile, Libéria, Bolívia e Equador no aprimoramento dos seus sistemas prisional e judiciário. É autor do livro “Prisão, direito e política”. Atualmente é professor de direito penitenciário na Universidade Central do Chile.
DW Brasil: O que os recentes massacres em prisões no Brasil dizem sobre o sistema carcerário do país?
Jörg Stippel: Mostram uma total falta de controle estatal. A superlotação do sistema chega a 160%. Também mostra que a Justiça brasileira só sabe apostar em mais encarceramento como política. A taxa de aprisionamento no país é de 300 pessoas por 100 mil habitantes. E isso só vem aumentando. Na Alemanha é de apenas 76 por 100 mil. Os brasileiros recorrerem ao encarceramento quatro vezes mais que os alemães, e o problema da criminalidade só piora.
A prisão do Amazonas que registrou 56 mortes era administrada pela iniciativa privada. O massacre imediatamente gerou críticas sobre a privatização de prisões. Qual é sua posição sobre o tema?
Fazer da reclusão um negócio não é a solução. As empresas que acabam administrando as prisões acabam sendo dominadas pela lógica de cortar custos, de lucrar mais. Elas então acabam deteriorando a qualidade dos serviços. E também há o lado perverso da privatização que acaba provocando mais encarceramento. Veja os EUA. Nos anos 80 o país privatizou presídios, e a taxa de encarceramento explodiu.
Como as autoridades podem combater as facções que dominam as prisões e tomar de fato o controle sobre o sistema carcerário?
Veja o caso da Alemanha, onde 80% das sentenças não implicam em perda de liberdade. Isso já evita jogar uma quantidade imensa de pessoas em um ambiente com uma subcultura criminosa própria, que vai endurecer ainda mais esses condenados. É preciso aumentar a aplicação de penas alternativas. Jogar mais pessoas no sistema fortalece as facções, que muitas vezes nasceram dentro das próprias prisões.
Legalmente, a meta das prisões deveria ser a ressocialização. Na Alemanha pelo menos é assim. Na América Latina a meta é apenas punir. No Brasil há uma crítica constante aos indultos (permissão para que os presos passem alguns dias fora da prisão), mas na Alemanha eles são um instrumento extremamente disseminado. Os presídios brasileiros também não oferecem trabalho e educação em quantidade suficiente. O ócio fortalece a subcultura criminosa.
O governo anunciou a construção de novas a prisões para resolver os problemas no sistema carcerários.
Isso não é uma solução. Se a mesma mentalidade de encarceramento em massa prevalecer, as novas prisões também vão lotar rapidamente. Estão aprisionando muita gente, e não estão aplicando penas alternativas. Na Alemanha há mecanismos disseminados como a aplicação de multas ou, no caso de a pessoa não ter dinheiro, essas multas são convertidas em trabalho. No Brasil o sistema é muito mais punitivo do que na Alemanha e tem o encarceramento como prioridade. E os resultados não poderiam ser mais diferentes do que se vê na Alemanha.
Parte da população brasileira ignorou ou até mesmo celebrou a morte de criminosos em prisões no norte do Brasil, seguindo a opinião de que “bandido bom é bandido morto”. Como o senhor encara essa posição?
É o populismo punitivo. É preciso criar uma opinião pública que entenda que ser mais duro não é eficiente. Na Alemanha já se entendeu que soluções mais drásticas não são uma forma de ressocializar os presos. Só ver o caso de Roland Koch (ex-governador do Estado de Hesse que abandonou a política em 2010). Ele perdeu apoio ao falar no combate ao crime com medidas drásticas.
A natureza do regime carcerário e a organização desse sistema têm influência na criminalidade de um país?
É uma coisa que se retroalimenta. Encarcerar tanta gente em condições deploráveis acaba aumentando a criminalidade. Um sistema judiciário sem um leque de alternativas penais que não o encarceramento acaba gerando mais criminosos. Também é preciso ver como são as prisões brasileiras. Na Alemanha, 30% delas são “abertas”, com segurança mínima, com menos guardas e muitas vezes sem muros. E funciona.
No Brasil, o problema já começa quando a prisão é projetada. A estética dos corredores, as próprias celas. Tudo parece desenhado para isolar as pessoas como se elas fossem animais selvagens e lembrá-las constantemente disso. Até mesmo o tipo de estética de uma prisão diz que tipo de presos estão sendo criados ali. A União Europeia, por exemplo, impõe uma série de princípios para as prisões dos seus estados-membros. As condições são bastante similares com o que se tem na vida exterior. Isso é importante para ressocializar e combater a subcultura criminosa nas cadeias.
O que pode ser feito para melhorar a situação do sistema carcerário brasileiro?
Destaco três medidas. A primeira é diminuir a entrada de pequenos delinquentes no sistema, aumentando o leque de penas alternativas. A segunda é oferecer mais opções de trabalho e estudo dentro das prisões – e baixar progressivamente a pena de quem trabalhar e estudar. A terceira é aumentar os incentivos para ressocialização, como os indultos antes da liberdade condicional.
Que outras lições o sistema carcerário alemão pode dar ao Brasil?
A Alemanha aposta muita mais na ressocialização do que o Brasil. As condições das prisões são mais parecidas com o mundo exterior. É uma forma de combater a subcultura criminosa. Falam que as prisões alemãs parecem hostéis, mas ainda são prisões. Mas lá os presos têm privacidade, tem seu próprio chuveiro, mantém sua individualidade. Eles não usam uniforme e podem vestir suas próprias roupas. Eles também têm muitas opções de trabalho w estudo. Isso também cria um ambiente de trabalho melhor para os agentes penitenciários.
Uma das principais medidas é o planejamento individual da execução penal. Não existe uma fórmula para todos os presos. A administração conversa com eles, vê quais são as suas particularidades e com base nisso planeja como vai ser seu período na prisão. Não há nada disso no Brasil, onde quase não existe estrutura de defensoria pública para os presos ou uma forma de acompanhar a execução de penas.
domingo, 15 de janeiro de 2017
O que fazem dez dos onze porta-aviões dos EUA enfileirados nas docas?
Paul Craig Roberts, com tradução de btpsilveira - Pátria Latina
Leitores estão me perguntando a causa de 10 dos 11 porta-aviões dos Estados Unidos estarem enfileirados em docas, presumivelmente para manutenção. Isso faz lembrar a batalha naval de Pearl Harbour. Os leitores questionam se não seria uma indicação de que o Estado Profundo poderia estar planejando um ataque de falsa bandeira contra os navios, como o que foi feito contra o World Trade Center e Pentágono, para desencadear uma guerra contra o mundo muçulmano independente, mas desta vez destinado a levar os Estados Unidos e a Rússia a uma guerra antes que Trump e Putin consigam restaurar e normalizar as relações entre os dois países.
Penso que não. O ataque dos japoneses contra Pearl Harbour foi real, embora provocado. A fraude estava no fato de que, mesmo tendo Washington informações sobre o ataque, não as compartilhou com a Marinha dos EUA em Pearl Harbour. Os navios de batalha que ali se encontravam tinham armamento obsoleto e os porta-aviões foram removidos anteriormente. Seria muito difícil culpar a Rússia no caso de um ataque de falsa bandeira contra os porta-aviões dos Estados Unidos. Na realidade, se a Rússia quisesse atacar os EUA, o alvo provavelmente não seria armas tão ultrapassadas como porta-aviões.
Conforme informações que me foram passadas por antigos (?) funcionários dos serviços de inteligência, os porta-aviões estão nas docas para que possam trocar suas fiações de cobre por fibras óticas. Parece que os russos têm capacidade de desligar os sistemas operacionais de nossos navios e aviões, desde que estes tenham fios de cobre. O que permite essa conclusão, são relatos de que um navio com mísseis que Washington mandou para impressionar a base naval russa na Crimeia teve todos os seus sistemas eliminados após ser sobrevoado por apenas um jato russo. De acordo com outros relatos, dois jatos de Israel fabricados nos EUA foram mandados para sobrevoar o espaço aéreo controlado pela Rússia na Síria, em clara desobediência ao estabelecido pelas Forças Armadas da Federação Russa. Os russos solicitaram que os aviões de Israel deixassem a área e quando eles desobedeceram, os russos derrubaram os controles de comunicação e de controle de disparo dos jatos.
De acordo com o que me foi dito, os russos descobriram que navios ou aviões que tenham fiação de cobre, permitem que eles embaralhem seus sistemas operacionais a partir de certas frequências de radar de seu sistema de controle aéreo.
Se esse relato for verdadeiro, e confesso que não tenho capacidade técnica para julgar sobre o que me foi informado, nós estaríamos no momento de conferir a verdade de tudo o que foi dito sobre as intenções agressivas de russos e chineses contra o ocidente. Com as forças dos Porta-Aviões dos Estados Unidos inoperantes, seria um momento privilegiado para a Rússia invadir e conquistar a Ucrânia e qualquer outro país que se alega ela quer invadir, e seria também um momento propício para a China tomar de vez o Japão e Taiwan, se quisessem. Não haveria uma Marinha (norte)Americana para detê-los e a ameaça nuclear dos palhaços de Washington significaria apenas a completa destruição de todo o mundo ocidental, com os cretinos estúpidos em Washington sendo os primeiros a perecer.
As acusações de agressão chinesa ou russa são mentiras risíveis. A China nunca declarou que o Golfo do México ou as águas que banham as costas da Califórnia são “áreas de interesse nacional da China”, mas a assassina demente Hillary Clinton, quando fazia parte da administração do ganhador do Prêmio Nobel da Paz declarou que o Mar do Sul da China é “uma área de interesse nacional dos Estados Unidos”. Isso é uma provocação em cima de um insulto. Nenhum diplomata inteligente jamais faria uma provocação tão ridícula.
A Rússia conquistou a Georgia apenas como resposta a uma invasão da Ossétia do Sul pela Georgia, mas deixou para lá e não a reincorporou como uma antiga província da Federação Russa, que era o status do país por mais de 300 anos. A Rússia se recusou a aceitar o pedido de Donetsk e Lugansk, repúblicas separatistas da Ucrânia, de reincorporação à Federação Russa. A Rússia nunca declarou que os países Bálticos e a Europa Oriental seriam áreas de interesse nacional russo, mas os EUA incorporaram todos esses países ao seu exército mercenário da OTAN, alocando ali tropas, tanques e mísseis os quais só teriam utilidade como arma de ataque contra a Rússia. Até agora, a Rússia ainda não respondeu simétrica ou assimetricamente.
Todas as agressões entre países que acontecem no mundo são executadas por ou geradas nos EUA. Isto é claro como o dia. Como pode haver tão poucas pessoas que enxerguem esse fato óbvio? Quem a não ser Washington tem estado em guerra permanente desde o regime Clinton, matando pessoas em nove países?
Por que toda a esquerda liberal progressista está ajudando o establishment entranhado na CIA, ao demonizar o presidente eleito Donald Trump, que já declarou que um de seus objetivos é normalizar as relações com a Rússia? Seria isso uma indicação de que a esquerda liberal progressista é uma das frentes da CIA? Embora pareça, a possibilidade não é estapafúrdia. Como é de conhecimento geral, a CIA manda na imprensa e TV dos Estados Unidos e da Europa. Por que iria ignorar a esquerda liberal “progressista” que se manifesta principalmente pela Internet, através da mídia alternativa?
A regra é que “o inimigo de meu inimigo é meu amigo”. É óbvio que o establishment que é inimigo da esquerda liberal é inimigo de Trump, então por que a esquerda liberal se aliou com o seu inimigo no establishment contra Trump?
Mas a questão real é a seguinte: existe mesmo uma esquerda liberal independente?
Se existe, onde diabos está ela? Os membros da esquerda liberal progressista estão servindo como defensores da história oficial e falsa de que um bando de sauditas sem informações de um serviço de inteligência ou o aparato de um Estado enganou facilmente todas as 16 agências de inteligência, o Conselho de Segurança Nacional, o Pentágono, segurança dos aeroportos, controle de tráfego aéreo, a Força Aérea do Império dos EUA, o próprio Dick Cheney, bem como o Mossad israelense a serviço do imperialismo (norte)americano e infligiu a maior e mais humilhante derrota a uma alegada “superpotência” em toda a história da humanidade.
Ninguém que seja estúpido o suficiente para acreditar na história oficial de 11/9 é suficientemente inteligente para pretender ser um esquerdista liberal ou mesmo um ser consciente.
Em verdade, o mundo ocidental, que está à procura de sua própria destruição, precisa desesperadamente de uma esquerda verdadeira, uma esquerda imune a limitações emocionais que a deixem cega para a realidade.
ALERTA APONTA RISCO DE ATAQUES DO PCC EM SÃO PAULO NA TERÇA-FEIRA 17
SP 247 – Uma reportagem do jornal El Pais revela que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC, planeja ataques coordenados em São Paulo nesta terça-feira 17.
As informações foram repassadas por meio de uma mensagem oficial direcionada aos agentes pelo Centro de Inteligência Policial de Araraquara. O órgão é um departamento da Polícia Civil paulista.
Diz o documento encaminhado para todas as unidades policiais: “Para conhecimento e demais providências, informo que chegou ao conhecimento deste Centro de Inteligência que comunicado entre os membros do PCC dão (sic) conta de que armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques. Consta que no próximo dia 17 de janeiro o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir”. A reportagem confirmou a veracidade do ofício com cinco policiais que pediram para não ter seus nomes divulgados.
De acordo com essas fontes, a razão dos ataques seria a possível transferência de 12 lideranças do PCC para presídios federais ou pela extensão dos prazos de permanência delas na penitenciária de Presidente Bernardes, onde prevalece o cumprimento do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
A Secretaria da Segurança Pública, no entanto, informou que "desconhece qualquer ameaça concreta de ataques de organizações criminosas".
Cadê a Lava Jato? Temer compra sem licitação 6,3 bilhões blindados de empresas israelenses
Está na Folha também, só que no texto e não no título.
Exército brasileiro fechou acordos no valor de R$ 6,3 bilhões visando atualizar e equipara frota de veículos blindados. Os contratos foram fechados com a Iveco e com a Ares, subsidiária da empresa israelense Elbit; contrato de R$ 6 bilhões com a Iveco envolve a aquisição de 1.580 blindados Guarani até o ano de 2035; já a Ares, cujo contrato é de R$ 328 milhões, ficará encarregada de fornecer 215 torres de armamentos para os veículos nos próximos quatro anos; as duas empresas foram contratadas sem licitação pelo governo Michel Temer
Brasil 247 – O Exército brasileiro fechou acordos no valor de R$ 6,3 bilhões visando atualizar e equipara frota de veículos blindados. Os contratos foram fechados com a Iveco e com a Ares, subsidiária da empresa israelense Elbit. O contrato de R$ 6 bilhões com a Iveco envolve a aquisição de 1.580 blindados Guarani até o ano de 2035. Já a Ares, cujo contrato é de R$ 328 milhões, ficará encarregada de fornecer 215 torres de armamentos para os veículos nos próximos quatro anos. As duas empresas foram contratadas sem licitação pelo governo Michel Temer.
De acordo com o Exército, os pagamentos irão depender da disponibilidade de recursos federais e que, no caso das torres de armamentos, o cronograma ainda não está definido e será elaborado conforme a descentralização dos recursos federais.
Os blindados Guarani começaram a ser empregados pelo Exército brasileiro há três anos, substituindo os obsoletos veículos dos modelos Urutu e Cascavel, que eram utilizados desde os anos 1970.
Ahora Venezuela cuenta con una soberanía sin precedente para la historia de la Patria de Bolívar
Este sábado, el Mayor General Juan De Jesús García Toussaintt, Comandante General del Ejército Bolivariano, afirmó que el Ejercicio de Acción Integral Antiimperialista Zamora 200 es una actividad sin precedente para la historia de Venezuela en comparación a los ejercicios militares efectuados entre 1958 y 1998.
García Toussaintt recordó que antes de la llegada de la Revolución la maniobra más grande que se realizaba era la denominada Maniobra Libertador y cada componente salía al terreno cuando se le indicaba, mientras que la unidad de mando era nula porque los equipos no eran compatibles, los sistemas de armas aire -tierra y aire -aire no funcionaban, “era un trauma y es vital para una operación militar el comando y control, pero llegó el Comandante Hugo Chávez con su visión estratégica, y organizó la Fuerza Armada Nacional Bolivariana creando el Comando Estratégico Operacional (CEO), obteniendo logros excepcionales”.
Resaltó la sincronización total del ejercicio, que consideró de vital importancia la integración de la milicia bolivariana y el pueblo venezolano, idea del Comandante Hugo Chávez y que cada día se está perfeccionando.
Por su parte, la gobernadora del estado Cojedes, Margaud Godoy, indicó que en el ejercicio participaron mujeres, hombres, campesinos, juventud y estudiantes a través de la milicia venezolana.
Reiteró la importancia de la organización del Poder Popular para que cada uno de los venezolanos se sume en defensa de la Patria y fortalezca la unión cívico militar.
PSUV
‘Capacidad aérea iraní amenaza libertad de EEUU en Golfo Pérsico’
Un misil lanzado durante los ejercicios militares de las Fuerzas Aéreas de Irán, realizados entre el 25 y el 28 de diciembre de 2016.
La capacidad aérea de las Fuerzas Armadas de Irán ha puesto en peligro la libertad de acciones de EE.UU. y sus aliados en el Golfo Pérsico y el estrecho de Ormuz.
Según ha revelado esta semana un informe del Instituto Washington sobre la capacidad aérea del país persa, las Fuerzas Armadas de Irán podrían superar a sus enemigos en el Golfo Pérsico en tiempo de guerra, empleando sus sistemas antiaéreos de medio y largo alcance, así como sus poderosos misiles balísticos.
Por el contrario, agrega el informe, en tiempos de paz, el país persa podría utilizar sus defensas aéreas para amenazar la formación de zonas de exclusión marítima o aérea en el Golfo Pérsico, el estrecho de Ormuz y el Golfo de Omán, complicando el acceso y el tránsito de Estados Unidos y sus aliados regionales.
Además, destaca que Irán, al desplegar sus sistema antimisiles S-300 en el Golfo Pérsico, ha aumentado su poder disuasivo para contrarrestar cualquier amenaza de las aeronaves enemigas y cambiar el equilibrio militar de la región.
“Esto podría, a largo plazo, imponer costos militares a EE.UU. y contribuir a la República Islámica para controlar la región y separar a Washington y sus aliados del Golfo (Pérsico)”, indica el informe.
Igualmente, se refirió a ejercicios militares aéreos, realizados entre el 25 y 28 de diciembre, entre el Ejército iraní y la División Aeroespacial del Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI), y los consideró como un ejercicio militar para proteger las plantas petroleras y nucleares en las aguas sureñas del país.
“Esa maniobra de tres días se realizó con el objetivo de proteger la planta nuclear de Bushehr y otras infraestructuras petroleras en el sur de país persa”, reza el informe, destacando el papel de la Base de Defensa Antiaérea Jatam Al-Anbia del Ejército iraní en estos ejercicios.
En el marco de la referida maniobra, denominada ‘Modafean Aseman Velayat-7’, se realizaron operaciones de guerra electrónica, así como vuelos de aviones teledirigidos para rastrear, identificar y perseguir a un enemigo simulado.
Esos ejercicios formaban parte de los intentos de la Fuerza Aérea iraní para poner a prueba sus nuevos logros y actualizar constantemente su preparación y por ende repeler las amenazas foráneas, igual que lo ordena siempre el Líder de la Revolución Islámica de Irán, el ayatolá Seyed Ali Jamenei.
myd/rha/mjs/rba/HispanTv
Helicópteros de EEUU prestan ayuda nocturna a Daesh en Irak
Helicópteros de EE.UU. ayudan a los terroristas de EIIL (Daesh, en árabe), desplegados recientemente en las estratégicas montañas iraquíes de Hamrin.
En referencia a la ayuda nocturna de Estados Unidos a la banda takfirí, una fuente militar ha indicado a la agencia iraní de noticias Fars que “al parecer las fuerzas estadounidenses buscan crear un nuevo guión para interrumpir la operación para liberar Mosul (de los terroristas de Daesh) provocando enfrentamientos en las montañas estratégicas de Hamrin”.
La fuente, no obstante, no detalló qué tipo de ayuda proporcionan los estadounidenses a la banda extremista en esas montañas, consideradas estratégicas porque unen las provincias iraquíes de Salah al-Din, Diyala y Kirkuk, además de contar con yacimientos gasíferos y petrolíferos en la parte occidental.
El pasado sábado los combatientes de Al-Hashad Al-Shabi (Movilización Popular) impidieron el paso de las fuerzas estadounidenses por las montañas de Al-Makhul, situadas al norte de Hamrin, pues consideran que el Occidente trata de obstaculizar el avance de las fuerzas iraquíes para expulsar a Daesh de Mosul, su bastión en el país.
La fuente militar que habló en condición de anonimato ha proseguido diciendo que las fuerzas de Al-Hashad Al-Shabi han neutralizado hoy sábado un ataque que organizó Daesh en Hamrin.
Ha explicado que los extremistas takfiríes planeaban atacar con cuatro coches bomba las posiciones de dichas fuerzas, sin embargo, los combatientes iraquíes han logrado destruir los vehículos antes de llegar a su destino.
Como consecuencia de las derrotas que está sufriendo Daesh en Mosul, los terroristas y los países que los apoyan se valen de subterfugios para solapar su descalabro en dicha ciudad.
ask/msm/nii/HispanTv
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