segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Hezbollah bombardeia base militar israelense de Jatzor
A noite de 14 de janeiro de 2017 foi de pânico para os israelenses ao assistirem pela televisão uma série de explosões na base aérea de Jatzor. O ataque foi realizado com mísseis pelo Hezbollah e destruiu diversas aeronaves israelenses. Segundo observadores, foi uma retaliação ao ataque israelense a uma base aérea síria nas proximidades de Damasco.
O silêncio da mídia continuou a reinar durante toda a noite enquanto várias fotos foram enviadas para redes sociais na internet, obrigando o governo de Israel a ser manifestar sobre o caso.
O governo israelense finalmente admitiu que houve explosões nesta base militar, mas que não eram de um ataque com mísseis ou foguetes da Síria e do Líbano, mas apenas um acidente dentro da base que causou a explosão em um dos tanques de combustível, sem relatar mortes, ferimentos ou danos materiais.
As explicações vagas do governo israelense não convenceram a opinião pública porque é norma daquele governo mentir sobre as derrotas sofridas em todas as guerras e ataques palestinos e do Hezbollah. Os jornalistas foram proibidos de entrar na base.
Ontem jornais de Israel publicaram matéria acusando a Coreia do Norte de fornecer mísseis sofisticados para o Hezbollah. As acusações não apresentam provas, mas teriam sido feitas após as primeiras investigações nos destroços dos mísseis que acertaram a base aérea de Jatzor. De qualquer forma, nas últimas semanas o governo de Israel recebeu informações de que o Hezbollah havia recebido dezenas de mísseis avançados, capazes de atingir instalações militares com precisão e alto poder de destruição.
Setores de oposição ao presidente Benjamin Netaniahu afirmam que a atual política israelense de apoiar os terroristas na Síria vai custar muito caro ao povo hebreu.