domingo, 15 de janeiro de 2017
China responde al comentario de Trump sobre Taiwán
El Ministerio de Asuntos Exteriores del gigante asiático considera la política de una sola China como la "base" de las relaciones con Estados Unidos.
El Ministerio de Asuntos Exteriores de China ha condenado firmemente este sábado la sugerencia del presidente electo de EE.UU., Donald Trump, de que la política de una sola China sobre Taiwán es negociable, y la consideró la "base política" de las relaciones entre Estados Unidos y China.
"El principio de una sola China es el fundamento político de las relaciones sino-estadounidenses y no es negociable. Exhortamos al lado relevante de Estados Unidos a reconocer la alta sensibilidad de la cuestión de Taiwán y a cumplir las promesas de las sucesivas administraciones estadounidenses de ambos partidos", reza el comunicado oficial de la Cancillería china.
El magnate declaró este viernes en una entrevista que no se comprometería a un acuerdo a largo plazo entre Estados Unidos y China sobre Taiwán antes de ver progreso en la políticas monetarias y comerciales de Pekín, y agregó que "todo puede ser objeto de negociación, incluida [la política de] una sola China".
China, por su parte, considera a Taiwán como una provincia rebelde y, desde 1979 Estados Unidos reconoce que Taiwán es parte de China y que las relaciones entre Estados Unidos y China se rigen por un conjunto de protocolos conocidos como la política de una sola China.
Actualidad RT
sábado, 14 de janeiro de 2017
Fuerzas militares en Venezuela inician ejercicio antiimperialista Zamora 200
Cuerpos militares y organizaciones sociales participan desde este viernes el Ejercicio de Acción Integral Antiimperialista Zamora 200.
La Fuerza Armada Nacional Bolivariana de Venezuela (FANB) inició este viernes el Ejercicio de Acción Integral Antiimperialista Zamora 200, con el objetivo de revisar el despliegue militar y civil del país, para la defensa integral.
"Se trata de un ejercicio antiimperialista de acción integral para preparar al pueblo para la defensa de la nación y que va a permitir ir avanzando en el fortalecimiento y afianzamiento de la doctrina militar para elevar el apresto operacional y el pensamiento bolivariano", aseguró el segundo comandante del Comando Estratégico Operacional (CEO) de la FANB, Remigio Ceballos.
La planificación del ejercicio inició el pasado 28 de diciembre pasado y, de acuerdo con Ceballos, es una manera de afianzar en la población la conciencia y la corresponsabilidad en la defensa de la soberanía e independencia nacional.
"Nosotros tenemos aproximadamente involucrados en este ejercicio 562 medios diversos aéreos, navales y terrestres, en un despliegue de más de 115.000 hombres y mujeres a nivel nacional, que van a estar participando directamente", apuntó.
TleSur
Assange: golpe no Brasil 'estava sendo construído há muito tempo', com apoio dos EUA
Segundo Julian Assange, fundador do site Wikileaks, há alguns indícios da participação do governo dos Estados Unidos no que chamou de “golpe constitucional” ou “golpe político” contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, em agosto de 2016. Para ele, “a situação atual está sendo construída há muito tempo”.
Em entrevista ao jornalista e escritor Fernando Morais, para o blog Nocaute, o ciberativista australiano revelou que as espionagens feitas pelos órgãos do governo dos EUA, como a NSA (Agência Nacional de Segurança), a membros do governo brasileiro, como a própria presidenta, envolviam interesses políticos, econômicos e financeiros do país norte-americano.
“Cinquenta por cento do orçamento da NSA é destinado a entender qual o rumo que um país, gabinete ou presidente está tomando política e financeiramente, para que os EUA possam reagir e conduzi-lo a um caminho específico, incluindo na lista de alvos as importantes companhias energéticas”, declarou Assange.
A interceptação de conversas telefônicas se soma às informações fornecidas por políticos brasileiros, incluindo o atual presidente, Michel Temer, à embaixada dos Estados Unidos sobre a situação política do Brasil.
A Wikileaks publicou documentos que revelam que, em 2006, Temer foi pessoalmente à embaixada dos EUA fornecer informações e opiniões sobre o Brasil. “Isso mostra um grau de conforto com a embaixada americana que é um pouco preocupante. O que ele terá como retorno? Ele está claramente dando informações internas à embaixada dos EUA por alguma razão, provavelmente para pedir algum favor aos EUA, talvez receber informações em troca”, opinou Assange.
Ele revelou também que a embaixada estadunidense consultou políticos de diversos partidos, do gabinete de Temer e até mesmo do próprio PT, partido da então presidenta Dilma e do ex-presidente Lula.
Os recursos petrolíferos brasileiros sempre estiveram na mira das grandes companhias estadunidenses. Documentos publicados pela Wikileaks descrevem contatos entre políticos brasileiros e representantes norte-americanos do setor a respeito da entrega das então recém-descobertas reservas do pré-sal, que teriam a Petrobras como principal beneficiária em detrimento das empresas estrangeiras. Os políticos defendiam a não exclusividade da Petrobras nos ganhos com a exploração do petróleo, favorecendo o acesso de empresas como a Chevron e a ExxonMobil.
“Considerando a intenção do Departamento de Estado dos EUA em maximizar os interesses da Chevron e da ExxonMobil, [o Brasil] está provendo aos Estados Unidos inteligência política interna sobre o que se passa politicamente no país e com essa informação pode fazer manobras pelo interesse das grandes companhias americanas de petróleo que não está necessariamente alinhado com os interesses do Brasil”, afirmou o ciberativista.
A garantia de 30% da exploração do pré-sal nas mãos da Petrobras – lei aprovada em 2010, cujo atual governo está tentando acabar – não favoreceria as multinacionais norte-americanas, mas sim competidores, como a estatal China Oil ou a russa Gazprom, que poderiam “aportar mais recursos ao Brasil”, de acordo com Assange. “Essa questão da Petrobras é realmente uma questão sobre que tipo de estado o Brasil quer ser. Um estado forte ou um estado muito fraco com grandes empresas estrangeiras e multinacionais tomando conta dos seus recursos naturais?”, questionou.
Ainda segundo ele, a Petrobras é considerada um aliado do PT pelos opositores, o que faz com que queiram reduzir o poder da empresa, favorecendo as companhias estadunidenses. “Portanto, uma maneira de trocar favores com os Estados Unidos é facilitar para a Chevron e a ExxonMobil o acesso a partes do petróleo.”
Todo esse processo poderia ficar ainda mais claro ao se observar que a Exxon foi o segundo maior frequentador da Casa Branca durante todo o mandato de Barack Obama, visitando-o, em média, uma vez por semana, segundo Assange. Seu CEO, Rex Tillerson, foi nomeado o novo secretário de Estado por Donald Trump. Além disso, quando era secretária de Estado, a ex-candidata à presidência Hillary Clinton teve como uma de suas principais funções “pressionar a favor dos interesses das empresas de petróleo”.
“O que podemos ver nas mensagens [vazadas pela Wikileaks] é que o Departamento de Estado está constantemente focado em tentar conseguir bons acordos e tentar manipular em nome da Chevron e da Exxon”, destacou o ativista digital.
Para poder implementar com sucesso esses planos, foram fundamentais as campanhas nos meios de comunicação utilizando “robôs” nas redes sociais que difundiram massivamente boatos e convocaram a população para ir às ruas a favor do impeachment. Assange acredita que isso foi financiado por capital estadunidense.
“Essas coisas não acontecem na América Latina sem apoio dos EUA, financeira e logisticamente, por meio de Inteligência”, disse.
“O Brasil é um país que atrai muito interesse. Se você olhar para a quantidade de espionagem em diferentes países da América Latina, é o país mais espionado pelos EUA”, revelou. Explicou ainda que o motivo é simplesmente o Brasil ser “mais importante economicamente”.
Diário Liberdade
Síria adverte Israel das consequências do ataque de mísseis ao aeroporto em Damasco
O comando do exército sírio advertiu Israel das consequências do ataque de mísseis do aeroporto militar nos arredores e Damasco, informou a agência Reuters.
Os militares sírios declararam que Israel lançou uma série de mísseis, que explodiram nos arredores da base aérea militar no bairro de al-Mezza, localizada a oito quilómetros de Damasco, provocando um incêndio. Segundo o exército da Síria, os mísseis foram lançados minutos depois da meia noite, da região do lago do Mar da Galileia, no norte de Israel.
Citando uma “fonte militar”, a agência declarou que “a aviação israelense disparou mísseis durante a noite” a partir do Golã ocupado contra o aeroporto militar de Mazzé, situado a oito quilômetros de Damasco, que abriga os serviços de inteligência da força aérea.
A fonte acusa Israel de apoiar organizações terroristas envolvidas na guerra na Síria.
“As forças armadas sírias advertem o inimigo israelense sobre as repercussões desta agressão flagrante e afirmam que têm a intenção de prosseguir sua guerra contra o terrorismo até a erradicação desta praga”, acrescentou a fonte, sem informar sobre vítimas.
Perguntado pela AFP, o exército israelense não quis comentar as explosões em Mazzé.
O comunicado do exército sírio afirma que o ataque israelense acabou favorecendo os grupos terroristas, contra os quais o governo da Síria empreende combates desde 2011.
Sputniknews
PSTU ataca Lula e é enxotado de congresso de professores
A Veja não escondeu sua alegria e, como de costume, falsificou em sua manchete “Sindicalistas viram as costas a Lula durante encontro em Brasília”. O grupo Uol/Folha destacou que “Lula foi hostilizado”. Não faltou espaço no Estadão, Isto É e outros órgãos da imprensa golpista não economizaram palavras para destacar e aumentar, e muito, a atitude golpista e ultra minoritária adotada por meia dúzia de militantes do PSTU-Conlutas que viraram as costas para o ex-presidente Lula, quando este era saudado por quase 3.000 trabalhadores, delegados e convidados presentes ao 33° Congresso Nacional da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), aberto ontem em Brasília.
A direita chegou a se contradizer em sua ânsia por elogiar a ousadia dos seus aliados infiltrados entre os trabalhadores: a maioria dos jornais golpistas multiplicou por 10 o número de “coxinhas com ketchup” que falavam pra si mesmos que “Lula não os representa”, enquanto a esmagadora maioria do Congresso se solidarizada com a maior liderança popular do País que a direita quer colocar atrás das grades para avançar no regime ditatorial que busca impor contra os trabalhadores e todo o povo brasileiro: para a maioria dos jornais direitistas eles “eram 50”, para o jornal das organizações golpistas dos Marinho “era um grupo de 15 integrantes… que deixou o auditório em protesto contra o ex-presidente” (site do Jornal extra.globo.com. 12/01/16).
Com várias citações dos poucos ativistas e dirigentes desse grupo – em estado de falência – presentes ao Congresso, a imprensa golpista procurou ocultar o fato de que no maior congresso sindical do País, nos primeiros dias do ano de 2017, milhares de sindicalistas e trabalhadores se manifestavam contra o golpe e expressavam (ainda que com diferenças sobre o caminho a seguir) uma disposição de não se curvar ao golpe e abrir caminho, na luta, pela sua derrota. Bem ao contrário dos “trotskistas” de araque do PSTU que viram na derrubada de Dilma uma vitória, que defendem a prisão de Lula e que vem, há tempos, defendendo a “unidade” com elementos destacados da direita golpista, como o deputado Paulinho da Força Sindical (SDS-SP) e até com o imperialismo norte-americano, como no caso da “organização internacional” do PSTU, a LIT, que chegou a pedir armas a Obama para ajudar a defender a “revolução” apoiada pelos Estados Unidos na Síria.
A direita começou e vai continuar escondendo que 99% do Congresso não quer a prisão de Lula e está disposta a lutar contra ela, que o encontro discute a greve nacional da Educação e a greve geral dos trabalhadores contra a ofensiva do governo Temer e contra o regime golpista, não vai – por certo – divulgar – que no Congresso há centenas de apoiadores da anulação do impeachment e da volta da presidenta eleita pela maioria do povo.
Por isso, não divulgou que os coxinhas do PSTU tiveram que sair do encontro porque sua atitude golpista e reacionário gerou enorme revolta e fez com que centenas de ativistas se dirigissem para ele aos gritos de “golpistas”, mostrando a porta da rua, que um congresso de trabalhadores não é lugar para quem defende o golpe, apoia a prisão das lideranças populares e da esquerda e, por isso, recebe os aplausos da Veja, Folha, Globo, Estadão etc. Também não destacaram que Lula ironizou a micro-manifestação, que só foi percebida pela revolta que gerou na maioria dos militantes. “Eles não sabem de nada”, afirmou.
Diário Online Causa Operária
Conferência Internacional de Paris quer criar Estado palestino já
Dia 15, reunem-se em Paris os ministros das relações exteriores de 70 países na esperança de desbloquear o problema crônico da política internacional.
Leneide Duarte-Plon, de Paris*
A urgência ficou evidente. A posse de Trump pode enterrar todos os esforços feitos até hoje.
Ou se cria o Estado Palestino na Conferência Internacional de Paris ou adeus sonho de um Estado para solucionar definitivamente o « problema palestino » que se arrasta há quase 70 anos.
Dia 15, reunem-se em Paris os ministros das relações exteriores de 70 países na esperança de desbloquear o problema crônico da política internacional antes que seja tarde demais.
Em defesa desse objetivo, um coletivo de 12 embaixadores franceses assinou no jornal « Le Monde » de 10 de janeiro um artigo que dizia ser « evidente que um Estado palestino não poderá nascer sem pressão internacional. Ele já foi reconhecido por 137 Estados nas Nações Unidas mas não ainda pelos Estados ocidentais mais importantes, paralisados pela História ou muitas vezes por influências eleitorais ou partidárias. Esse Estado não tem provavelmente mais nenhuma chance de ser criado depois de 20 de janeiro, data da posse do novo presidente americano ».
Na abertura do texto, os representantes do Quai d’Orsay dizem que « a tomada sistemática das terras palestinas pela colonização israelense, o aumento crescente da posse de Jerusalém, o estado de sítio permanente de Gaza, deixam pouca margem ao projeto de um Estado palestino. »
A França é um dos Estados ocidentais de peso que ainda não reconheceram o Estado palestino. Essa posição pode mudar na própria Conferência de Paris. O texto dos embaixadores enfatiza que seria honroso para a França reconhecer o Estado palestino : « Tal gesto, cujo significado político e moral é incontestável, se inscreverá na sua política tradicional em favor da liberdade e dos direitos humanos. Reparemos rapidamente uma injustiça da Histo'ria. Israel, a cujo destino somos ligados, será o primeiro beneficiário, tanto para sua segurança quanto pelo seu papel no desenvolvimento da região na qual é preciso perenizar sua presença"
O embaixadores sublinham que não se pode ver como Israel escaparia ao perigo de sanções. "Pedindo a etiquetagem dos produtos provenientes das colônias israelenses, a União Europeia, coerente com sua condenação das colônias, abriu a via das sanções. Essa é perigosa para Israel, aberto ao mundo exterior e, dessa forma, vulnerável. Deve-se lembrar do papel que desempenharam as sanções no fim do Apartheid na Africa do Sul".
Mas a Conferência Internacional de Paris será realizada sem a presença dos dois principais interessados, Israel e os representantes da Palestina pois Benjamin Netanyahu sempre se mostrou hostil a qualquer tentativa de solução internacional do conflito. E qualificou a Conferência Internacional pelo Oriente Médio como uma « impostura ».
E sabe-se que ele já conta com Trump para enterrar de uma vez o sonho de um Estado palestino.
O artigo coletivo responde a essa armadilha que Netanyahu coloca de uma suposta negociação a dois que nunca foi realizada.
« Nem a lei do mais forte nem o messianismo religioso podem ser considerados como fundadores de direitos territoriais em proveito do Estado de Israel. A apropriação progressiva de Jerusalém Leste e de uma parte crescente da Cisjordânia é inconciliável com a ideia de negociação. Uma partilha equitável não pode ser obtida por uma negociação bilateral em razão da desproporção das forças das duas partes implicadas ».
O ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Marc Ayrault, reconheceu em entrevista que a França quer ter um papel na solução do conflito:
« A França tem interesse na reunião de Paris para relançar o processo de paz no Oriente Médio que se encontra bloqueado. Ela quer reafirmar a necessidade de dois Estados ».
As últimas tentativas de uma solução internacional para o conflito foram feitas na primavera de 2014, quando John Kerry encerrou as viagens ao Oriente Médio na tentativa de encontrar um acordo de paz.
Leneide Duarte-Plon é autora de « A tortura como arma de guerra-Da Argélia ao Brasil : Como os militares franceses exportaram os esquadrões da morte e o terrorismo de Estado » (Editora Civilização Brasileira, 2016)».
PT, mostra a tua cara!
João Vicente Goulart
A eleição para Presidência da Câmara dos Deputados está trazendo à tona a verdadeira face dos bastidores da política atual: perversa, hipócrita e fisiológica.
A movimentação de alguns setores do PT indica que, mesmo após a covarde e ilícita deposição da Presidente Dilma Rousseff, onde houve uma mobilização dos setores militantes daquele partido, da esquerda , PDT, PC do B, PSOL , movimentos sociais, como MST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, e tantas outras organizações que se uniram em torno da Frente Brasil Popular em defesa de nossa democracia vilipendiada, assistimos atônitos a uma possível aliança com candidatos da base governista em torno de cargos da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e a traiçoeira opção de esquecer estas lutas, compondo covardemente com o inimigo golpista, por farelos e migalhas.
A movimentação de alguns deputados do PT, Vicente Cândido, José Mentor, Luis Sergio e Carlos Zarattini, por exemplo, pululando no ar do gabinete de Rodrigo Maia, nos traz a impressão clara que esta posição pragmática, em torno de cargos da Mesa Diretora, fará com que, um acordão venha acontecer nos bastidores daquele que outrora fora o grande Partido da Esquerda.
As dissimulações destas hostes partidárias chegam ao cúmulo de tentar, segundo ultimas informações, apoiarem, não a candidatura natural de André Figueiredo, como única oposição legítima e sim uma segunda candidatura governista, como a de Jovair Arantes, o relator do impeachment.
Para que? Para não dizerem que estariam apoiando Maia, o candidato do governo, porém tramando com o próprio, um grande acordão em torno de cargos, onde a renúncia de Jovair no último minuto, desarticularia qualquer outra alternativa de última hora, migrando os votos para a verdadeira e golpista candidatura de Maia, assegurando, desta maneira, a primeira secretaria ao PT.
Isto esconderia a traição? Não, pois há milhares de militantes na rua que há anos lutam por um país mais justo e se envergonharão de uma posição de tal índole, afinal, como dizia Brizola, “a política ama a traição, mas abomina o traidor”.
2018 está perto e uma posição de traição às bases pode ser o esfacelamento da união das forças populares necessária à próxima eleição.
Sem mais subterfúgios.
PT, mostra a tua cara!
João Vicente Goulart
Diretor IPG-Instituto João Goulart
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Na corrida aeroespacial o Brasil está na estaca zero
O programa espacial é exemplo de como as elites brasileiras, desde cedo, se demitiram da grandeza
Em meados de 2003, os ministros da Defesa (José Viegas Filho), das Relações Exteriores (Celso Amorim) e da Ciência e Tecnologia (Roberto Amaral) recomendaram à presidência da República a retirada, do Congresso Nacional, da mensagem com a qual FHC encaminhara o acordo por ele firmado com o governo dos EUA visando à cessão, pelo Brasil, do Centro de Lançamentos de veículos espaciais de Alcântara (CLA), no Maranhão. O acordo, demonstravam os ministros, contrariava os interesses nacionais e afetava nossa soberania.
Construído à base de dispositivos assimétricos, plenos de prepotência imperialista, eivado de desprezo à soberania brasileira, o acordo proibia peremptoriamente qualquer repasse de tecnologia, de que carece o Brasil, e impedia a cooperação tecnológica com outros países, de que tanto necessitamos para anular o atraso de hoje.
Enfim, o objetivo estratégico do governo dos EUA, ao qual se curvou FHC, era inviabilizar o programa espacial brasileiro, hoje agonizante, subordinando-o à órbita dos interesses estratégicos norte-americanos, que não dizem respeito aos nossos.
A alternativa brasileira de cooperação tecnológica se abriu com a possibilidade de acordo com o governo da República da Ucrânia, herdeira da tecnologia espacial da antiga União Soviética e disposta a colaborar com o Brasil.
Consultando os EUA sobre a parceria com o Brasil, as autoridades ucranianas receberam a insólita resposta de que os EUA não se opunham ao acordo Brasil-Ucrânia, mas continuavam considerando inconveniente nosso programa espacial. Esta é a premissa do acordo Brasil-EUA e das pressões e sabotagens contra a cooperação Brasil-Ucrânia, cujo fecho foi a inviabilização da Alcântara Cyclone Space.
O governo títere de Michel Temer, por razões que não explicou, retirou de pauta o acordo Brasil-EUA para negociações que não se fazem à luz do dia, e o tema pode retornar a qualquer momento ao Congresso sem discussão pública, sem audiência da comunidade científica, sem mesmo debate parlamentar.
Tudo é possível no atual governo e no atual estágio de nossa catástrofe política, mormente quando, ainda sem explicações políticas, técnicas ou estratégicas, o governo brasileiro (Decreto nº 8.494 de 24/6/2015) denunciou, unilateralmente, o acordo de cooperação firmado com a Ucrânia, que visava à produção conjunta e lançamento a partir da base de Alcântara do foguete Cyclone-4. E, assim, jogamos por terra a possibilidade de cooperação, que permite o salto tecnológico de que tanto carecemos.
O Veículo Lançador de Satélites (VLS), projeto da FAB desenvolvido pelo Centro Técnico Aeroespacial (CTA) da Aeronáutica, foi enterrado com os escombros do desastre de 2003, quando sua terceira tentativa de lançamento redundou na trágica perda de 21 técnicos brasileiros.
Estamos, hoje, como estávamos há décadas, pouco além da estaca zero, sem satélite, sem lançador e sem centro de lançamento, apesar de possuirmos o mais estratégico, econômico e seguro sítio para lançamentos de foguetes, o já referido município de Alcântara, no Maranhão, próximo à linha do Equador, onde os satélites entram em órbita.
Em Alcântara temos hoje as ruínas das obras civis da frustrada Alcântara Cyclone Space (ACS), fruto da finada cooperação Brasil-Ucrânia, e uma bela torre para lançamentos do VLS, um foguete que não existe.
O acordo firmado com os EUA, felizmente não homologado, é paradigmático da renúncia à soberania nacional. Vejamos alguns de seus muitos pontos inaceitáveis.
Por exemplo: admite a possibilidade de veto político unilateral dos EUA a lançamentos de foguetes de nosso Centro de Lançamento de Alcântara; proíbe o Brasil de cooperar (aceitar ingresso de equipamentos, tecnologias, mão-de-obra ou recursos financeiros) com países que não sejam membros do regime de Controle de Tecnologia de Mísseis – Missile Technology Control Regime (MTRC); proíbe o Brasil de utilizar recursos decorrentes dos lançamentos no desenvolvimento de seus próprios lançadores; determina o livre acesso, exclusivo dos servidores dos EUA, a qualquer tempo, ao Centro de Lançamento para inspecionar veículos, e assim por diante.
Independentemente do caráter de lesa-pátria desse acordo, ora suspenso, duas questões de fundo vêm à baila: (i) a dificuldade de nosso país acompanhar o processo tecnológico de seus parceiros, isto é, dos caminhantes de mesmo nível; e (ii) nossa quase inaptidão para desenvolver projetos estratégicos, aqueles que definem os grandes objetivos nacionais e condicionam, por isso, os planos e ações governamentais, ou seja, as táticas necessárias para atingir tais objetivos.
Atrasamo-nos no processo de desenvolvimento de nosso programa nuclear pacífico, sendo superados por países que caminhavam pari passu conosco nos anos 40/50 do século passado, e fomos superados pelos países tecnologicamente nossos contemporâneos nos primórdios da aventura espacial.
O caso exemplar é oferecido pela China, que hoje disputa o espaço com a Rússia e os EUA, enquanto nossos satélites (os CBERs – Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), fabricados em cooperação com a indústria chinesa, são lançados por foguete chinês a partir de base chinesa.
No plano estratégico registramos, além dos atrasos nos programas espacial e nuclear, o gravíssimo atraso no plano cibernético, o espaço da guerra do terceiro milênio, como denunciou o general José Carlos dos Santos, então comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército, em palestra promovida pela Câmara dos Deputados, em 2012.
Aliás, esses três setores, o espacial, o cibernético e o nuclear, foram eleitos como os de importância estratégica pelo decreto nº 6.703, de 15 de dezembro de 2008, que estabelece a ‘Estratégia Nacional de Defesa’ do Brasil.
Os percalços relativos ao desenvolvimento do Programa Espacial, particularmente no que dizem respeito à construção, interrompida, do sítio de lançamento da Alcântara Cyclone Space, são graves, mas não estão a constituir uma especificidade.
Os óbices resultam de questões estruturais, condizentes com os mecanismos de funcionamento do Estado brasileiro, com forte dose de distorção política e cultural, alienação que é uma das características seminais de nossas elites dirigentes, voluntariamente colonizadas.
Afeitos à dependência – científica, tecnológica, cultural, ideológica – nossos quadros dirigentes, com as exceções que fazem a regra, jamais se revelaram atraídos pelo pioneirismo ou pela inovação, jamais se sentiram conquistados pela autonomia e soberania do país, jamais se apresentaram estimulados pela necessidade de um projeto nacional de desenvolvimento. Muito menos de discuti-lo com a sociedade.
O pioneirismo que constrói as nações foi aqui substituído pela reprodução mecanicista dos modelos políticos, econômicos, culturais das metrópoles, pela importação de bens materiais e simbólicos, pela introjeção dos valores do colonizador, pela paixão pelo que vinha de fora, coisas e ideais, sotopondo o invento, a criação, a audácia e, principalmente, anulando a fé em si mesmo, a crença em sua própria capacidade, e, por consequência, na capacidade do povo-massa, o povo como ser coletivo.
A aspiração de nossas elites alienadas jamais foi o desafio da construção, nos trópicos, de uma civilização; ao contrário, forcejaram elas sempre por assimilar, como implante, primeiro os valores coloniais europeus, em seguida os valores norte-americanos; e assim, convencidas das nossas limitações como destino, e da mágica superioridade do ‘outro’, os outros povos (do Norte), das outras raças, do externo, sempre encararam o subdesenvolvimento como um determinismo.
Essas elites, europeizadas, auto-norte-americanizadas e auto-embranquecidas, jamais poderiam identificar-se com um povo mestiço, muito menos admitir sua capacidade criadora.
Pensar em projeto nacional com fundamento em nossas próprias forças, pensar na possibilidade de desenvolvimento econômico, foi sempre interditado. Nossas classes dirigentes desde cedo se demitiram da grandeza.
Para elas, nosso destino, de país agrário seria, inevitavelmente – cumprindo uma lei da divisão internacional do trabalho editada pelas grandes potências – o de subsidiar, com matérias-primas e alimentos, o progresso das sociedades industrializadas – as quais, gratas, nos fornecem, para o conforto de nossas elites, os bens e o luxo produzidos com nossos insumos. Ora, por que manufaturá-los aqui?
E ainda há os que, mesmo em funções de Estado, não entendem a necessidade do esforço nacional visando à construção de nossos próprios satélites, de nossos próprios foguetes, como há os que não entendem a necessidade brasileira de desenvolver seu programa nuclear para fins civis.
Pois há, até, os que não compreendem que segurança e autonomia estejam no eixo de nossas políticas de defesa nacional.
Do conluio golpista que ora comanda o País, nada podemos esperar. O momento é de resistir ao desmonte do Estado brasileiro e preservar nossas conquistas, para, quando recuperarmos ao menos os elementos básicos do que definimos como democracia – e temos que recuperá-los! – , voltarmos a impor avanços às forças do atraso, que tanto apequenam este grande país.
Roberto Amaral
Provando seu apoio aos terroristas, Washington impõe sanções contra Exército da Síria
Os EUA impuseram sanções contra o Exército, a Marinha e a Força Aérea do país, bem como contra a Guarda Republicana. Como pretexto para as restrições, o Departamento do Tesouro dos EUA indica "o uso de armas químicas".
A Organização Síria para a Indústria Tecnológica também foi alvo de sanções do Departamento do Tesouro dos EUA. Além disso, Washington sancionou cidadãos sírios, militares e civis, acusados de participar dos alegados ataques com armas químicas. De acordo com o comunicado, essas medidas foram adotadas em resposta à informação da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que afirma que o governo sírio usou cloro contra os seus cidadãos.
É a primeira vez que o Departamento do Tesouro impôs restrições contra autoridades militares sírias alegando o uso de armas químicas.
A Síria nega envolvimento em ataques químicos e "lamenta as acusações" da OPAQ. Damasco ressalta que a agência silencia os inúmeros casos de uso de armas químicas pela chamada "oposição moderada" da Síria, apoiada pelos países ocidentais, tanto como não presta atenção a ataques semelhantes perpetrados pelos grupos terroristas. Por sua vez, a Rússia assinala que o relatório da OPAQ não está completo e não tem base sólida para justificar a introdução de sanções. Moscou advertiu contra o uso das informações preliminares da agência para "politizar" a questão e desacreditar o governo sírio.
Sputniknews
Nota da redação: Mais uma vez o governo norte-americano desafia a opinião pública mundial e revela sua verdadeira face de apoio sistemático aos terroristas que promovem barbárie na Síria.
Além de fornecer armas, dinheiro e mísseis avançados para os terroristas, Washington continua a impor sanções contra o Exército da Síria.
Existem provas cabais de fornecimento de armas químicas para os terroristas por parte da Arábia Saudita, mas a imprensa ocidental canalha se recusa a publicar, beneficiando com o seu silêncio criminoso os terroristas que cortam cabeças, queimam pessoas vivas, torturam e matam na Síria e Iraque.
Na foto acima, armas químicas fornecidas pelo Reino da Arábia Saudita - com o apoio dos EUA - aos terroristas na Síria.
Venezuela desbarata otro plan desestabilizador de la derecha
El Comando Antigolpe de Venezuela neutraliza otro plan orquestado por la derecha para desestabilizar el Gobierno del presidente Nicolás Maduro.
El ministro del Poder Popular para Relaciones Interiores Justicia y Paz (MPPRIJP), Néstor Reverol, informó el jueves la detención de Jorge Luis González Villasmil, concejal del partido Primero Justicia (PJ, derecha), en Maracaibo (oeste), al que acusó de planificar actos violentos durante una concentración del también derechista Manuel Rosales, exgobernador de la misma ciudad.
“Pretendían causar una conmoción, un hecho violento y causar muertes a las personas que se encontraban en esa concentración, y por supuesto culpar al Gobierno”, manifestó la autoridad venezolana.
Las fuerzas de seguridad capturaron el miércoles a Gonzáles mientras se trasladaba en un carro Chevrolet, modelo Optra año 2011. Incautaron también 6 niples ferrosos llenos de pólvora, explosivo de mano, una caja sonora con 500 panfletos, 20 cartuchos de arma de fuego y varios ‘miguelitos’ –objeto elaborado con clavos para pinchar cauchos– .
El texto de panfletos convocaba al pueblo a una “rebelión” contra el Gobierno: “Estamos en contra del vulgar aumento de los ladrones de Corpoelec, alcemos nuestra voz, no aceptemos el abuso, rebelión civil ya”.
Otro integrante del PJ y concejal del municipio Maracaibo, llamado Romer Ángel Rubio Flores, está involucrado en dicho acto de sabotaje. Él también se encuentra detenido.
El Comando Antigolpe, recién instalado por el presidente venezolano para garantizar la soberanía del país bolivariano, detuvo el miércoles en Carabobo a un diputado opositor suplente por el estado de Miranda y miembro de la Dirección Nacional del partido Voluntad Popular (VP), Gilber Caro, que al momento de su aprehensión portaba un arma y explosivos.
La difícil situación que atraviesa el país se origina en que la oposición insiste en la importancia de convocar un referendo revocatorio contra Maduro, mientras el oficialismo niega la mera posibilidad de que el Poder Electoral convoque elecciones generales este año o el próximo, y acusa a la contraparte de promover un golpe de Estado.
msm/ncl/hnb/HispanTv
Siria advierte a Israel de ‘repercusiones’ de atacar a Damasco
Soldados del Ejército de Siria celebran su avance antiterrorista en Damasco, la capital.
El Ejército sirio advierte al régimen de Israel de las ‘repercusiones’ del ataque al aeropuerto militar de Mezzeh, en Damasco (capital).
Por medio de un comunicado emitido poco después del asalto israelí contra el aeropuerto militar de Mezzeh, el Comando General de las Fuerzas Armadas de Siria ha advertido al régimen de Israel de las repercusiones del “flagrante asalto”.
La nota recalca que Damasco “continuará la guerra contra el terrorismo hasta eliminarlo y amputar los brazos que hay detrás de él”.
Según expertos en asuntos de índole política y de seguridad, los ataques israelíes responden a a la evidente cooperación entre el régimen israelí y grupos terroristas como el frente Fath al-Sham (antiguo Frente Al-Nusra) que luchan para derrocar al Gobierno del presidente sirio, Bashar al-Asad.
tas/mla/alg/rba/HispanTv
"Arrogancia mundial, principal promotora de la violencia"
El ayatolá Mohamad Emami Kashani ofrece el sermón del rezo del viernes en Teherán, capital de Irán, 13 de enero de 2017
La arrogancia mundial acusa al Islam de incitar la violencia, mientras esta misma es la principal promotora de la violencia y el terrorismo, indica un clérigo iraní.
“La arrogancia mundial busca atribuir la violencia al Islam, mientras la civilización islámica es una gran civilización que se está viendo afectada por la violencia y el derramamiento de sangre”, ha declarado el Imam del rezo del viernes de Teherán, el ayatolá Mohamad Emami Kashani.
Asimismo, ha denunciado los planes de las potencias hegemónicas sobre Oriente Medio y ha dicho que los poderes arrogantes buscan la balcanización de los países regionales, como Siria e Irak, sin embargo, ha insistido, han fracasado en todos sus planes gracias a Dios, todopoderoso, los esfuerzos del Ejército y las fuerzas populares de estos países.
En este sentido, ha confiado en la pronta liberación de la ciudad iraquí de Mosul, principal bastión del grupo terrorista criminal EIIL (Daesh, en árabe), y en la erradicación completa del terrorismo en ese país.
En otro punto, se ha referido al fallecido presidente del Consejo de Discernimiento del Sistema de la República Islámica de Irán, el ayatolá Ali Akbar Hashemi Rafsanyani, a quien consideró un gran hombre revolucionario y destacado político de la historia contemporánea iraní.
A su juicio, Rafsanyani tenía un espíritu político muy particular y destacaba por ayudar a solucionar las cuestiones políticas de manera tranquila y pacífica.
Emami Kashani resaltó que el masivo funeral de Rafsanyani conllevó un mensaje de unidad y solidaridad de todo el pueblo iraní y demostró una vez más su compromiso con los anhelos de la Revolución Islámica de Irán y su fundador, el Imam Jomeini (la paz se con él).
“El funeral masivo de Rafsanyani, además de poner de relieve la gran admiración del pueblo hacia su figura, puso en evidencia la unidad y el compromiso de los iraníes con la Revolución Islámica” y como siempre ha frustrado los complots enemigos hacia nuestro país, ha enfatizado.
Por último, el clérigo persa ha advertido de los planes enemigos que buscan dividir Irán y sembrar discordia entre el pueblo de este país e indicó que la presencia masiva de los iraníes en el funeral de su expresidente dejó clara la ineficacia de todos esos complots.
mep/ncl/hnb/HispanTv
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