sábado, 14 de janeiro de 2017

PSTU ataca Lula e é enxotado de congresso de professores


A Veja não escondeu sua alegria e, como de costume, falsificou em sua manchete “Sindicalistas viram as costas a Lula durante encontro em Brasília”. O grupo Uol/Folha destacou que “Lula foi hostilizado”. Não faltou espaço no Estadão, Isto É e outros órgãos da imprensa golpista não economizaram palavras para destacar e aumentar, e muito, a atitude golpista e ultra minoritária adotada por meia dúzia de militantes do PSTU-Conlutas que viraram as costas para o ex-presidente Lula, quando este era saudado por quase 3.000 trabalhadores, delegados e convidados presentes ao 33° Congresso Nacional da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), aberto ontem em Brasília.

A direita chegou a se contradizer em sua ânsia por elogiar a ousadia dos seus aliados infiltrados entre os trabalhadores: a maioria dos jornais golpistas multiplicou por 10 o número de “coxinhas com ketchup” que falavam pra si mesmos que “Lula não os representa”, enquanto a esmagadora maioria do Congresso se solidarizada com a maior liderança popular do País que a direita quer colocar atrás das grades para avançar no regime ditatorial que busca impor contra os trabalhadores e todo o povo brasileiro: para a maioria dos jornais direitistas eles “eram 50”, para o jornal das organizações golpistas dos Marinho “era um grupo de 15 integrantes… que deixou o auditório em protesto contra o ex-presidente” (site do Jornal extra.globo.com. 12/01/16).

Com várias citações dos poucos ativistas e dirigentes desse grupo – em estado de falência – presentes ao Congresso, a imprensa golpista procurou ocultar o fato de que no maior congresso sindical do País, nos primeiros dias do ano de 2017, milhares de sindicalistas e trabalhadores se manifestavam contra o golpe e expressavam (ainda que com diferenças sobre o caminho a seguir) uma disposição de não se curvar ao golpe e abrir caminho, na luta, pela sua derrota. Bem ao contrário dos “trotskistas” de araque do PSTU que viram na derrubada de Dilma uma vitória, que defendem a prisão de Lula e que vem, há tempos, defendendo a “unidade” com elementos destacados da direita golpista, como o deputado Paulinho da Força Sindical (SDS-SP) e até com o imperialismo norte-americano, como no caso da “organização internacional” do PSTU, a LIT, que chegou a pedir armas a Obama para ajudar a defender a “revolução” apoiada pelos Estados Unidos na Síria.

A direita começou e vai continuar escondendo que 99% do Congresso não quer a prisão de Lula e está disposta a lutar contra ela, que o encontro discute a greve nacional da Educação e a greve geral dos trabalhadores contra a ofensiva do governo Temer e contra o regime golpista, não vai – por certo – divulgar – que no Congresso há centenas de apoiadores da anulação do impeachment e da volta da presidenta eleita pela maioria do povo.

Por isso, não divulgou que os coxinhas do PSTU tiveram que sair do encontro porque sua atitude golpista e reacionário gerou enorme revolta e fez com que centenas de ativistas se dirigissem para ele aos gritos de “golpistas”, mostrando a porta da rua, que um congresso de trabalhadores não é lugar para quem defende o golpe, apoia a prisão das lideranças populares e da esquerda e, por isso, recebe os aplausos da Veja, Folha, Globo, Estadão etc. Também não destacaram que Lula ironizou a micro-manifestação, que só foi percebida pela revolta que gerou na maioria dos militantes. “Eles não sabem de nada”, afirmou.

Diário Online Causa Operária

Conferência Internacional de Paris quer criar Estado palestino já


Dia 15, reunem-se em Paris os ministros das relações exteriores de 70 países na esperança de desbloquear o problema crônico da política internacional.

Leneide Duarte-Plon, de Paris*

A urgência ficou evidente. A posse de Trump pode enterrar todos os esforços feitos até hoje.

Ou se cria o Estado Palestino na Conferência Internacional de Paris ou adeus sonho de um Estado para solucionar definitivamente o « problema palestino » que se arrasta há quase 70 anos.

Dia 15, reunem-se em Paris os ministros das relações exteriores de 70 países na esperança de desbloquear o problema crônico da política internacional antes que seja tarde demais.

Em defesa desse objetivo, um coletivo de 12 embaixadores franceses assinou no jornal « Le Monde » de 10 de janeiro um artigo que dizia ser « evidente que um Estado palestino não poderá nascer sem pressão internacional. Ele já foi reconhecido por 137 Estados nas Nações Unidas mas não ainda pelos Estados ocidentais mais importantes, paralisados pela História ou muitas vezes por influências eleitorais ou partidárias. Esse Estado não tem provavelmente mais nenhuma chance de ser criado depois de 20 de janeiro, data da posse do novo presidente americano ».

Na abertura do texto, os representantes do Quai d’Orsay dizem que « a tomada sistemática das terras palestinas pela colonização israelense, o aumento crescente da posse de Jerusalém, o estado de sítio permanente de Gaza, deixam pouca margem ao projeto de um Estado palestino. »

A França é um dos Estados ocidentais de peso que ainda não reconheceram o Estado palestino. Essa posição pode mudar na própria Conferência de Paris. O texto dos embaixadores enfatiza que seria honroso para a França reconhecer o Estado palestino : « Tal gesto, cujo significado político e moral é incontestável, se inscreverá na sua política tradicional em favor da liberdade e dos direitos humanos. Reparemos rapidamente uma injustiça da Histo'ria. Israel, a cujo destino somos ligados, será o primeiro beneficiário, tanto para sua segurança quanto pelo seu papel no desenvolvimento da região na qual é preciso perenizar sua presença"

O embaixadores sublinham que não se pode ver como Israel escaparia ao perigo de sanções. "Pedindo a etiquetagem dos produtos provenientes das colônias israelenses, a União Europeia, coerente com sua condenação das colônias, abriu a via das sanções. Essa é perigosa para Israel, aberto ao mundo exterior e, dessa forma, vulnerável. Deve-se lembrar do papel que desempenharam as sanções no fim do Apartheid na Africa do Sul".

Mas a Conferência Internacional de Paris será realizada sem a presença dos dois principais interessados, Israel e os representantes da Palestina pois Benjamin Netanyahu sempre se mostrou hostil a qualquer tentativa de solução internacional do conflito. E qualificou a Conferência Internacional pelo Oriente Médio como uma « impostura ».

E sabe-se que ele já conta com Trump para enterrar de uma vez o sonho de um Estado palestino.

O artigo coletivo responde a essa armadilha que Netanyahu coloca de uma suposta negociação a dois que nunca foi realizada.

« Nem a lei do mais forte nem o messianismo religioso podem ser considerados como fundadores de direitos territoriais em proveito do Estado de Israel. A apropriação progressiva de Jerusalém Leste e de uma parte crescente da Cisjordânia é inconciliável com a ideia de negociação. Uma partilha equitável não pode ser obtida por uma negociação bilateral em razão da desproporção das forças das duas partes implicadas ».

O ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Marc Ayrault, reconheceu em entrevista que a França quer ter um papel na solução do conflito:

« A França tem interesse na reunião de Paris para relançar o processo de paz no Oriente Médio que se encontra bloqueado. Ela quer reafirmar a necessidade de dois Estados ».

As últimas tentativas de uma solução internacional para o conflito foram feitas na primavera de 2014, quando John Kerry encerrou as viagens ao Oriente Médio na tentativa de encontrar um acordo de paz.

Leneide Duarte-Plon é autora de « A tortura como arma de guerra-Da Argélia ao Brasil : Como os militares franceses exportaram os esquadrões da morte e o terrorismo de Estado » (Editora Civilização Brasileira, 2016)».

PT, mostra a tua cara!


João Vicente Goulart

A eleição para Presidência da Câmara dos Deputados está trazendo à tona a verdadeira face dos bastidores da política atual: perversa, hipócrita e fisiológica.

A movimentação de alguns setores do PT indica que, mesmo após a covarde e ilícita deposição da Presidente Dilma Rousseff, onde houve uma mobilização dos setores militantes daquele partido, da esquerda , PDT, PC do B, PSOL , movimentos sociais, como MST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, e tantas outras organizações que se uniram em torno da Frente Brasil Popular em defesa de nossa democracia vilipendiada, assistimos atônitos a uma possível aliança com candidatos da base governista em torno de cargos da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e a traiçoeira opção de esquecer estas lutas, compondo covardemente com o inimigo golpista, por farelos e migalhas.

A movimentação de alguns deputados do PT, Vicente Cândido, José Mentor, Luis Sergio e Carlos Zarattini, por exemplo, pululando no ar do gabinete de Rodrigo Maia, nos traz a impressão clara que esta posição pragmática, em torno de cargos da Mesa Diretora, fará com que, um acordão venha acontecer nos bastidores daquele que outrora fora o grande Partido da Esquerda.

As dissimulações destas hostes partidárias chegam ao cúmulo de tentar, segundo ultimas informações, apoiarem, não a candidatura natural de André Figueiredo, como única oposição legítima e sim uma segunda candidatura governista, como a de Jovair Arantes, o relator do impeachment.

Para que? Para não dizerem que estariam apoiando Maia, o candidato do governo, porém tramando com o próprio, um grande acordão em torno de cargos, onde a renúncia de Jovair no último minuto, desarticularia qualquer outra alternativa de última hora, migrando os votos para a verdadeira e golpista candidatura de Maia, assegurando, desta maneira, a primeira secretaria ao PT.

Isto esconderia a traição? Não, pois há milhares de militantes na rua que há anos lutam por um país mais justo e se envergonharão de uma posição de tal índole, afinal, como dizia Brizola, “a política ama a traição, mas abomina o traidor”.

2018 está perto e uma posição de traição às bases pode ser o esfacelamento da união das forças populares necessária à próxima eleição.

Sem mais subterfúgios.

PT, mostra a tua cara!

João Vicente Goulart
Diretor IPG-Instituto João Goulart

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Na corrida aeroespacial o Brasil está na estaca zero


O programa espacial é exemplo de como as elites brasileiras, desde cedo, se demitiram da grandeza

Em meados de 2003, os ministros da Defesa (José Viegas Filho), das Relações Exteriores (Celso Amorim) e da Ciência e Tecnologia (Roberto Amaral) recomendaram à presidência da República a retirada, do Congresso Nacional, da mensagem com a qual FHC encaminhara o acordo por ele firmado com o governo dos EUA visando à cessão, pelo Brasil, do Centro de Lançamentos de veículos espaciais de Alcântara (CLA), no Maranhão. O acordo, demonstravam os ministros, contrariava os interesses nacionais e afetava nossa soberania.

Construído à base de dispositivos assimétricos, plenos de prepotência imperialista, eivado de desprezo à soberania brasileira, o acordo proibia peremptoriamente qualquer repasse de tecnologia, de que carece o Brasil, e impedia a cooperação tecnológica com outros países, de que tanto necessitamos para anular o atraso de hoje.

Enfim, o objetivo estratégico do governo dos EUA, ao qual se curvou FHC, era inviabilizar o programa espacial brasileiro, hoje agonizante, subordinando-o à órbita dos interesses estratégicos norte-americanos, que não dizem respeito aos nossos.

A alternativa brasileira de cooperação tecnológica se abriu com a possibilidade de acordo com o governo da República da Ucrânia, herdeira da tecnologia espacial da antiga União Soviética e disposta a colaborar com o Brasil.

Consultando os EUA sobre a parceria com o Brasil, as autoridades ucranianas receberam a insólita resposta de que os EUA não se opunham ao acordo Brasil-Ucrânia, mas continuavam considerando inconveniente nosso programa espacial. Esta é a premissa do acordo Brasil-EUA e das pressões e sabotagens contra a cooperação Brasil-Ucrânia, cujo fecho foi a inviabilização da Alcântara Cyclone Space.

O governo títere de Michel Temer, por razões que não explicou, retirou de pauta o acordo Brasil-EUA para negociações que não se fazem à luz do dia, e o tema pode retornar a qualquer momento ao Congresso sem discussão pública, sem audiência da comunidade científica, sem mesmo debate parlamentar.



Tudo é possível no atual governo e no atual estágio de nossa catástrofe política, mormente quando, ainda sem explicações políticas, técnicas ou estratégicas, o governo brasileiro (Decreto nº 8.494 de 24/6/2015) denunciou, unilateralmente, o acordo de cooperação firmado com a Ucrânia, que visava à produção conjunta e lançamento a partir da base de Alcântara do foguete Cyclone-4. E, assim, jogamos por terra a possibilidade de cooperação, que permite o salto tecnológico de que tanto carecemos.

O Veículo Lançador de Satélites (VLS), projeto da FAB desenvolvido pelo Centro Técnico Aeroespacial (CTA) da Aeronáutica, foi enterrado com os escombros do desastre de 2003, quando sua terceira tentativa de lançamento redundou na trágica perda de 21 técnicos brasileiros.

Estamos, hoje, como estávamos há décadas, pouco além da estaca zero, sem satélite, sem lançador e sem centro de lançamento, apesar de possuirmos o mais estratégico, econômico e seguro sítio para lançamentos de foguetes, o já referido município de Alcântara, no Maranhão, próximo à linha do Equador, onde os satélites entram em órbita.

Em Alcântara temos hoje as ruínas das obras civis da frustrada Alcântara Cyclone Space (ACS), fruto da finada cooperação Brasil-Ucrânia, e uma bela torre para lançamentos do VLS, um foguete que não existe.

O acordo firmado com os EUA, felizmente não homologado, é paradigmático da renúncia à soberania nacional. Vejamos alguns de seus muitos pontos inaceitáveis.

Por exemplo: admite a possibilidade de veto político unilateral dos EUA a lançamentos de foguetes de nosso Centro de Lançamento de Alcântara; proíbe o Brasil de cooperar (aceitar ingresso de equipamentos, tecnologias, mão-de-obra ou recursos financeiros) com países que não sejam membros do regime de Controle de Tecnologia de Mísseis – Missile Technology Control Regime (MTRC); proíbe o Brasil de utilizar recursos decorrentes dos lançamentos no desenvolvimento de seus próprios lançadores; determina o livre acesso, exclusivo dos servidores dos EUA, a qualquer tempo, ao Centro de Lançamento para inspecionar veículos, e assim por diante.


Independentemente do caráter de lesa-pátria desse acordo, ora suspenso, duas questões de fundo vêm à baila: (i) a dificuldade de nosso país acompanhar o processo tecnológico de seus parceiros, isto é, dos caminhantes de mesmo nível; e (ii) nossa quase inaptidão para desenvolver projetos estratégicos, aqueles que definem os grandes objetivos nacionais e condicionam, por isso, os planos e ações governamentais, ou seja, as táticas necessárias para atingir tais objetivos.

Atrasamo-nos no processo de desenvolvimento de nosso programa nuclear pacífico, sendo superados por países que caminhavam pari passu conosco nos anos 40/50 do século passado, e fomos superados pelos países tecnologicamente nossos contemporâneos nos primórdios da aventura espacial.

O caso exemplar é oferecido pela China, que hoje disputa o espaço com a Rússia e os EUA, enquanto nossos satélites (os CBERs – Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), fabricados em cooperação com a indústria chinesa, são lançados por foguete chinês a partir de base chinesa.

No plano estratégico registramos, além dos atrasos nos programas espacial e nuclear, o gravíssimo atraso no plano cibernético, o espaço da guerra do terceiro milênio, como denunciou o general José Carlos dos Santos, então comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército, em palestra promovida pela Câmara dos Deputados, em 2012.
Aliás, esses três setores, o espacial, o cibernético e o nuclear, foram eleitos como os de importância estratégica pelo decreto nº 6.703, de 15 de dezembro de 2008, que estabelece a ‘Estratégia Nacional de Defesa’ do Brasil.

Os percalços relativos ao desenvolvimento do Programa Espacial, particularmente no que dizem respeito à construção, interrompida, do sítio de lançamento da Alcântara Cyclone Space, são graves, mas não estão a constituir uma especificidade.

Os óbices resultam de questões estruturais, condizentes com os mecanismos de funcionamento do Estado brasileiro, com forte dose de distorção política e cultural, alienação que é uma das características seminais de nossas elites dirigentes, voluntariamente colonizadas.

Afeitos à dependência – científica, tecnológica, cultural, ideológica – nossos quadros dirigentes, com as exceções que fazem a regra, jamais se revelaram atraídos pelo pioneirismo ou pela inovação, jamais se sentiram conquistados pela autonomia e soberania do país, jamais se apresentaram estimulados pela necessidade de um projeto nacional de desenvolvimento. Muito menos de discuti-lo com a sociedade.
O pioneirismo que constrói as nações foi aqui substituído pela reprodução mecanicista dos modelos políticos, econômicos, culturais das metrópoles, pela importação de bens materiais e simbólicos, pela introjeção dos valores do colonizador, pela paixão pelo que vinha de fora, coisas e ideais, sotopondo o invento, a criação, a audácia e, principalmente, anulando a fé em si mesmo, a crença em sua própria capacidade, e, por consequência, na capacidade do povo-massa, o povo como ser coletivo.

A aspiração de nossas elites alienadas jamais foi o desafio da construção, nos trópicos, de uma civilização; ao contrário, forcejaram elas sempre por assimilar, como implante, primeiro os valores coloniais europeus, em seguida os valores norte-americanos; e assim, convencidas das nossas limitações como destino, e da mágica superioridade do ‘outro’, os outros povos (do Norte), das outras raças, do externo, sempre encararam o subdesenvolvimento como um determinismo.

Essas elites, europeizadas, auto-norte-americanizadas e auto-embranquecidas, jamais poderiam identificar-se com um povo mestiço, muito menos admitir sua capacidade criadora.
Pensar em projeto nacional com fundamento em nossas próprias forças, pensar na possibilidade de desenvolvimento econômico, foi sempre interditado. Nossas classes dirigentes desde cedo se demitiram da grandeza.

Para elas, nosso destino, de país agrário seria, inevitavelmente – cumprindo uma lei da divisão internacional do trabalho editada pelas grandes potências – o de subsidiar, com matérias-primas e alimentos, o progresso das sociedades industrializadas – as quais, gratas, nos fornecem, para o conforto de nossas elites, os bens e o luxo produzidos com nossos insumos. Ora, por que manufaturá-los aqui?

E ainda há os que, mesmo em funções de Estado, não entendem a necessidade do esforço nacional visando à construção de nossos próprios satélites, de nossos próprios foguetes, como há os que não entendem a necessidade brasileira de desenvolver seu programa nuclear para fins civis.

Pois há, até, os que não compreendem que segurança e autonomia estejam no eixo de nossas políticas de defesa nacional.

Do conluio golpista que ora comanda o País, nada podemos esperar. O momento é de resistir ao desmonte do Estado brasileiro e preservar nossas conquistas, para, quando recuperarmos ao menos os elementos básicos do que definimos como democracia – e temos que recuperá-los! – , voltarmos a impor avanços às forças do atraso, que tanto apequenam este grande país.

Roberto Amaral

Provando seu apoio aos terroristas, Washington impõe sanções contra Exército da Síria


Os EUA impuseram sanções contra o Exército, a Marinha e a Força Aérea do país, bem como contra a Guarda Republicana. Como pretexto para as restrições, o Departamento do Tesouro dos EUA indica "o uso de armas químicas".

A Organização Síria para a Indústria Tecnológica também foi alvo de sanções do Departamento do Tesouro dos EUA. Além disso, Washington sancionou cidadãos sírios, militares e civis, acusados de participar dos alegados ataques com armas químicas. De acordo com o comunicado, essas medidas foram adotadas em resposta à informação da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que afirma que o governo sírio usou cloro contra os seus cidadãos.

É a primeira vez que o Departamento do Tesouro impôs restrições contra autoridades militares sírias alegando o uso de armas químicas.

A Síria nega envolvimento em ataques químicos e "lamenta as acusações" da OPAQ. Damasco ressalta que a agência silencia os inúmeros casos de uso de armas químicas pela chamada "oposição moderada" da Síria, apoiada pelos países ocidentais, tanto como não presta atenção a ataques semelhantes perpetrados pelos grupos terroristas. Por sua vez, a Rússia assinala que o relatório da OPAQ não está completo e não tem base sólida para justificar a introdução de sanções. Moscou advertiu contra o uso das informações preliminares da agência para "politizar" a questão e desacreditar o governo sírio.

Sputniknews

Nota da redação: Mais uma vez o governo norte-americano desafia a opinião pública mundial e revela sua verdadeira face de apoio sistemático aos terroristas que promovem barbárie na Síria.


Além de fornecer armas, dinheiro e mísseis avançados para os terroristas, Washington continua a impor sanções contra o Exército da Síria.

Existem provas cabais de fornecimento de armas químicas para os terroristas por parte da Arábia Saudita, mas a imprensa ocidental canalha se recusa a publicar, beneficiando com o seu silêncio criminoso os terroristas que cortam cabeças, queimam pessoas vivas, torturam e matam na Síria e Iraque.

Na foto acima, armas químicas fornecidas pelo Reino da Arábia Saudita - com o apoio dos EUA - aos terroristas na Síria.


Venezuela desbarata otro plan desestabilizador de la derecha



El Comando Antigolpe de Venezuela neutraliza otro plan orquestado por la derecha para desestabilizar el Gobierno del presidente Nicolás Maduro.

El ministro del Poder Popular para Relaciones Interiores Justicia y Paz (MPPRIJP), Néstor Reverol, informó el jueves la detención de Jorge Luis González Villasmil, concejal del partido Primero Justicia (PJ, derecha), en Maracaibo (oeste), al que acusó de planificar actos violentos durante una concentración del también derechista Manuel Rosales, exgobernador de la misma ciudad.

“Pretendían causar una conmoción, un hecho violento y causar muertes a las personas que se encontraban en esa concentración, y por supuesto culpar al Gobierno”, manifestó la autoridad venezolana.

Las fuerzas de seguridad capturaron el miércoles a Gonzáles mientras se trasladaba en un carro Chevrolet, modelo Optra año 2011. Incautaron también 6 niples ferrosos llenos de pólvora, explosivo de mano, una caja sonora con 500 panfletos, 20 cartuchos de arma de fuego y varios ‘miguelitos’ –objeto elaborado con clavos para pinchar cauchos– .

El texto de panfletos convocaba al pueblo a una “rebelión” contra el Gobierno: “Estamos en contra del vulgar aumento de los ladrones de Corpoelec, alcemos nuestra voz, no aceptemos el abuso, rebelión civil ya”.

Otro integrante del PJ y concejal del municipio Maracaibo, llamado Romer Ángel Rubio Flores, está involucrado en dicho acto de sabotaje. Él también se encuentra detenido.

El Comando Antigolpe, recién instalado por el presidente venezolano para garantizar la soberanía del país bolivariano, detuvo el miércoles en Carabobo a un diputado opositor suplente por el estado de Miranda y miembro de la Dirección Nacional del partido Voluntad Popular (VP), Gilber Caro, que al momento de su aprehensión portaba un arma y explosivos.

La difícil situación que atraviesa el país se origina en que la oposición insiste en la importancia de convocar un referendo revocatorio contra Maduro, mientras el oficialismo niega la mera posibilidad de que el Poder Electoral convoque elecciones generales este año o el próximo, y acusa a la contraparte de promover un golpe de Estado.

msm/ncl/hnb/HispanTv

Siria advierte a Israel de ‘repercusiones’ de atacar a Damasco


Soldados del Ejército de Siria celebran su avance antiterrorista en Damasco, la capital.

El Ejército sirio advierte al régimen de Israel de las ‘repercusiones’ del ataque al aeropuerto militar de Mezzeh, en Damasco (capital).

Por medio de un comunicado emitido poco después del asalto israelí contra el aeropuerto militar de Mezzeh, el Comando General de las Fuerzas Armadas de Siria ha advertido al régimen de Israel de las repercusiones del “flagrante asalto”.

La nota recalca que Damasco “continuará la guerra contra el terrorismo hasta eliminarlo y amputar los brazos que hay detrás de él”.

Según expertos en asuntos de índole política y de seguridad, los ataques israelíes responden a a la evidente cooperación entre el régimen israelí y grupos terroristas como el frente Fath al-Sham (antiguo Frente Al-Nusra) que luchan para derrocar al Gobierno del presidente sirio, Bashar al-Asad.

tas/mla/alg/rba/HispanTv

"Arrogancia mundial, principal promotora de la violencia"


El ayatolá Mohamad Emami Kashani ofrece el sermón del rezo del viernes en Teherán, capital de Irán, 13 de enero de 2017

La arrogancia mundial acusa al Islam de incitar la violencia, mientras esta misma es la principal promotora de la violencia y el terrorismo, indica un clérigo iraní.

“La arrogancia mundial busca atribuir la violencia al Islam, mientras la civilización islámica es una gran civilización que se está viendo afectada por la violencia y el derramamiento de sangre”, ha declarado el Imam del rezo del viernes de Teherán, el ayatolá Mohamad Emami Kashani.

Asimismo, ha denunciado los planes de las potencias hegemónicas sobre Oriente Medio y ha dicho que los poderes arrogantes buscan la balcanización de los países regionales, como Siria e Irak, sin embargo, ha insistido, han fracasado en todos sus planes gracias a Dios, todopoderoso, los esfuerzos del Ejército y las fuerzas populares de estos países.

En este sentido, ha confiado en la pronta liberación de la ciudad iraquí de Mosul, principal bastión del grupo terrorista criminal EIIL (Daesh, en árabe), y en la erradicación completa del terrorismo en ese país.

En otro punto, se ha referido al fallecido presidente del Consejo de Discernimiento del Sistema de la República Islámica de Irán, el ayatolá Ali Akbar Hashemi Rafsanyani, a quien consideró un gran hombre revolucionario y destacado político de la historia contemporánea iraní.

A su juicio, Rafsanyani tenía un espíritu político muy particular y destacaba por ayudar a solucionar las cuestiones políticas de manera tranquila y pacífica.

Emami Kashani resaltó que el masivo funeral de Rafsanyani conllevó un mensaje de unidad y solidaridad de todo el pueblo iraní y demostró una vez más su compromiso con los anhelos de la Revolución Islámica de Irán y su fundador, el Imam Jomeini (la paz se con él).

“El funeral masivo de Rafsanyani, además de poner de relieve la gran admiración del pueblo hacia su figura, puso en evidencia la unidad y el compromiso de los iraníes con la Revolución Islámica” y como siempre ha frustrado los complots enemigos hacia nuestro país, ha enfatizado.

Por último, el clérigo persa ha advertido de los planes enemigos que buscan dividir Irán y sembrar discordia entre el pueblo de este país e indicó que la presencia masiva de los iraníes en el funeral de su expresidente dejó clara la ineficacia de todos esos complots.

mep/ncl/hnb/HispanTv

Otro duro desafío para Siria: Damasco sufre por escasez de agua



La escasez de agua es una realidad con la que conviven desde hace semanas los vecinos de Damasco y de sus alrededores. Los rebeldes han dañado la infraestructura de suministro de agua potable haciendo que más de cinco millones de civiles se vean privados de ella. Plataformas defensoras de los derechos humanos condenan que se use este elemento vital como arma de guerra.

Actualidad RT


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Glenn Greenwald: "La CIA tiene una guerra abierta con Donald Trump"


El premiado periodista Glenn Greenwald sostiene que el polémico informe no contrastado publicado por Buzzfeed y la CNN ha sido la manera de la CIA de "minar la legitimidad" de Donald Trump.

"Actualmente existe una guerra abierta [de la CIA] con la persona que acaba de ser elegida como presidente de EE.UU. [Donald Trump]. Han estado detrás de la campaña de Hillary Clinton", declaró en una entrevista a la BBC el premiado periodista Glenn Greenwald, conocido por ayudar a divulgar las revelaciones de Edward Snowden.

En ella, Greenwald afirma que el exjefe de la CIA, Michael Morell, "fue al 'The New York Times' y respaldó a Hillary Clinton", en la misma línea que otras personas fueron a 'The Washington Post' para "hacer lo mismo: acusar a Trump de ser un empleado Vladímir Putin".

"La CIA ha sido pillada mintiendo repetidamente en el pasado, diseminando propaganda", recuerda.

El informe, ¿un ataque de la CIA?

El periodista afirma que es "muy obvio" que existe un "conflicto" de la comunidad de Inteligencia estadounidense contra Trump, y asegura que el informe no contrastado que difundió Buzzfeed y sobre el cual reportó CNN "ha sido su manera de minar su legitimidad asegurándose de que esas denuncias aparezcan ahora a pesar del hecho de que nadie sepa si son ciertas".

Además, Greenwald destaca que las declaraciones del documento "están basadas en lo que ha dicho gente anónima", por lo que es "imposible" evaluar si son ciertas o no. "Es por eso que ninguna organización periodística lo quería, a pesar de las ofertas recibidas para hacerlo público", explica.

En un artículo publicado este miércoles, Greenwald indica que esta filtración supone el "asalto más agudo y agresivo del 'Deep State' ('Estado Profundo') contra Trump". "La reacción a todo esto ilustra que, si bien la presidencia de Trump plantea graves peligros, también lo hacen los que están cada vez más desquiciados con sus intentos de socavarla", argumenta.

Actualidad RT

Un medio oficial chino afirma que se avecina una confrontación militar con EE.UU.


El gobierno de Pekín responde así a los ataques verbales de Donald Trump y el próximo secretario de Estado, Rex Tillerson, sobre Taiwan

Pekín ha respondido hoy a las advertencias lanzadas por el próximo secretario de Estado, Rex Tillerson, sobre una posible prohibición del paso de barcos chinos en dirección a las islas artificiales construidas por China en el Mar de la China Meridional. Lo ha hecho mediante un nuevo golpe de efecto diplomático contra el aliado más débil de EE.UU. en la región: Taiwan. El Gobierno de Nigeria ha exigido al gobierno taiwanés que traslade a Lagos la oficina de representación que actualmente tiene en la capital nigeriana, Abuja. De fondo están los 40.000 millones de dólares de colaboración que 24 horas antes el país africano ha recibido por parte del gobierno chino.

Después del encuentro con el ministro de exteriores chino, su homólogo nigeriano ha afirmado que “Taiwan no va a tener ninguna representación diplomática en Nigeria” y que su presencia en Lagos se va a ver limitada a “una misión de negocios con un personal mínimo”.

Esta decisión se produce unos días después de que Santo Tome y Príncipe rompiera sus relaciones con Taiwán y reconociera oficialmente a la República Popular China en vez de al gobierno de Taipei.

China parece envuelta en una campaña diplomática para aislar a Taipei, campaña que se ha agudizado tras el contacto que mantuvieron por teléfono la presidenta taiwanesa, Tsai Ing-wen, y el presidente electo Donald Trump el pasado diciembre.


Taiwán ha formalizado una “seria protesta” ante lo que ha calificado de “acción irracional” de Nigeria. El portavoz de la presidenta, Alex Huang, ha afirmado que este tipo de actos por parte de la RPC “sólo conseguirán generar el antagonismo de la población taiwanesa” y van a complicar todavía más las relaciones entre los dos lados del estrecho de Taiwán.

Las declaraciones del próximo Secretario de Estado, Rex Tillerson, ante el comité del Senado que analiza su confirmación para el cargo, en las que afirmó que la administración Trump se prepara para enviar a China “una clara señal” para que detenga la construcción de islas artificiales en el Mar de la China Meridional y en las que añadió que van a impedir el acceso a esos enclaves, han sido consideradas por muchos analistas como una verdadera “bomba verbal” que puede anticipar un inevitable choque entre las dos potencias.

Tillerson añadió que la expansión marítima y territorial de Pekín en esa zona es “extremadamente preocupante” y dijo que si China puede controlar el acceso a un espacio por el que cada año transita un volúmen de carga valorado en cinco billones de dólares, esto se convertiría en una amenaza para toda la economía global.

Pekín defiende la soberanía de casi todo el Mar de la China Meridional y se disputa el control de esta zona con otros cinco países aparte de Taiwan. El portavoz del Ministerio de Exteriores chino, Lu Kang Lu, ha tratado de esquivar una respuesta directa sobre el tema y solo ha dicho que la situación en el Mar de la China Meridional “se ha calmado” y que su país espera que “otros actores no regionales puedan respetar este consenso que es fundamental para el interés de todo el mundo”.

Pero horas más tarde, el diario oficial China Daily ha avisado que si el proyecto de Tillerson se pone en marcha va a desencadenar “una desgracia”.

“Establecería el rumbo para una confrontación devastadora entre China y EEUU”, afirmó el periódico añadiendo que si se produce un bloqueo de ese tipo, la RPC pondrá en marcha una “respuesta defensiva” de sus fuerzas armadas.

Diversos analistas citados en varios medios de comunicación chinos coincidieron en pronosticar que el solo hecho de haberse producido tales declaraciones por parte de Tillerson pueden ser usadas por Pekín para reforzar aún más su despliegue militar en esas islas artificiales. Otros expertos apuntaron además que la hipótesis del bloqueo va en contra del principio de libre navegación por el Mar de la China Meridional que defiende EE.UU..

“Hacer lo que propone Rex Tillerson supondría un compromiso al mismo nivel que la crisis de los misiles de Cuba”, afirma Carlyle Thayer, profesor de la Academia de las Fuerzas de Defensa de Australia.

“Éste es el tipo de declaración fuera de lugar similar a los tuits que añaden combustible al fuego y que empeoran las cosas. A no ser que inicien una guerra con China, EEUU no puede hacer nada al respecto”, declaró Malcom Davis, del Instituto Australiano de Política Estratégica en declaraciones a Bloomberg.

Tao Wenzhao, de la Academia China de Ciencias Sociales, reconoció en declaraciones a la emisora CGTN que Pekín está “muy preocupada” por la posible política de la nueva Administración Trump, ya que no se trata solamente de los planes de Trump o de las palabras de Tillerson, sino también de todos los “halcones” -ésa fue la palabra que usó Tao- de la que se ha rodeado, conocidos por sus oposición tradicional a las autoridades comunistas.”

Esta gente llevan mas de una década marginados y ahora tienen la oportunidad de regresar. Es muy preocupante”, dijo. La creciente tensión entre Pekín y la Administración Trump está teniendo una clara consecuencia con frecuentes ataques verbales entre la RPC, por una parte, y los aliados de Estados Unidos como Taiwan y Japón, por otra, que ya han trascendido a las maniobras militares.

Ayer mismo, un grupo naval chino liderado por el portaaviones Liaoning se aproximaba a las inmediaciones de Taiwán con lo que desató las alarmas en la isla, llegando el gobierno de Taipei a movilizar aviones de combate F-16 y aviones de vigilancia anti submarina además de una fragata.

Geopolitic.es

O adeus de Obama, o presidente da guerra e da mentira


O discurso de despedida de Obama em Chicago foi um misto de autoelogios e de advertências ameaçadoras dirigidas ao seu sucessor.

No primeiro mandato, enganou a maioria dos eleitores com a sua oratória moralista e reformadora. No segundo, desiludiu- os. Entrou na Casa Branca comprometendo-se a enfrentar a engrenagem de Wall Street. Esqueceu logo a promessa. Favoreceu a banca e o grande capital.

Foi um presidente amora. Distinguido com o Nobel da Paz, desencadeou mais guerras do que o seu reacionário antecessor George W. Bush.

Por Miguel Urbano Rodrigues e editores de O Diário.info

Nas últimas semanas, promoveu uma campanha contra a Rússia, acusando-a de, através de hackers, ter interferido na campanha eleitoral americana em benefício de Trump. Essas acusações, carentes de provas, culminaram com a expulsão de 35 diplomatas da embaixada russa em Washington.

Putin, sereno, não revidou à provocação.

O discurso de adeus de Barack Obama foi uma peça retórica de quase uma hora, semeada de apelos à unidade e à esperança. Insistiu muito nas ameaças à democracia, mas absteve-se de pronunciar o nome de Trump. Falou como “condicionador e instrutor” de Trump, como se o Partido Democrata não fosse tao responsável como o Republicano pelo apodrecimento do sistema político norte-americano.

Significativamente, os grandes media, comentando a arenga presidencial, solidarizavam-se com a campanha anti-russa do ainda presidente, ampliando as acusações a Putin.

Mas os aplausos a Obama, quando ele findou o discurso afirmando, em paráfrase ao seu famoso slogan, “Yes, we did”, não têm o poder de apagar a História.

Foram os EUA e não a Rússia, no âmbito de uma estratégia de dominação mundial, que intervieram repetida e ilegalmente nas últimas décadas noutros países, nomeadamente em processos eleitorais.

As chamadas “revoluções de veludo” em países do leste europeu foram promovidas e financiadas pelos EUA.

No tocante a intervenções criminosas, é inocultável que os EUA prepararam e financiaram o golpe fascista de 1973 no Chile, intervieram militarmente no Panamá e estiveram envolvidos nos golpes palacianos das Honduras e do Paraguai. Organizaram com o Reino Unido e a França a invasão e destruição da Líbia, armaram e apoiam bandos terroristas em todo o Oriente Médio. A sua secretária de estado, Hillary Clinton, festejou aliás o assassinato de Kadafi.

A mais recente interferência norte-americana em assuntos internos de outros países ocorreu na Ucrânia, onde financiaram e apoiam as organizações fascistas que tomaram o poder naquele país.

Uma documentação impressionante, irrefutável, prova que o governo de Obama financiou e continua a apoiar o autointitulado Estado Islâmico, simulando combatê-lo.

Os governos e os media europeus já começaram a entoar o cântico de elogios a Barack Obama. Mas a apologia farsesca do homem e do estadista será desmentida pela História. Ele foi responsável como presidente dos EUA por uma política de ameaça à Humanidade.


A CHACINA QUE O MUNDO TODO VIU, MENOS OS BRASILEIROS.


Genocídio no Brasil, Campo de concentração em Minas Gerais, aquela que depois se tornaria o grande ícone da imprensa no Brasil - Rede globo - dá um show de desinformação; estrangeiros vem ao Brasil, filmam tudo e as imagens rodam o mundo.

O grande ícone da grande imprensa brasileira, estrategicamente, acusa erroneamente garimpeiros brasileiros da chacina mobilizando a opinião pública mundial contra o Brasil. A justiça brasileira investiga e, um mês depois, descobre que a culpa é de empresas como a Arruda e Junqueira, empresas terceirizadas por Nelson Rockefeller e pela CIA para o extermínio generalizado de centenas de tribos que vivem em regiões de interesse de mineradoras internacionais. Mas isso não é transmitido para o mundo e nem para o Brasil. Segundo decisão dos donos da grande emissora "para não gerar uma visão negativa do Brasil do exterior".

O ano é 1963. O padre Edgar Smith recebe em seu confessionário o genocida Ataíde Pereira que, prevendo a morte breve e atormentado pelos crimes que havia cometido, procura o padre para confessar seus pecados e tentar de alguma forma mudar o rumo das coisas. Todos os seus companheiros já estão mortos, o chefe da expedição, Francisco Brito, o piloto do avião que bombardeara a tribo e até o próprio padre Edgar estariam mortos algumas semanas mais tarde. Além disso, Ataíde não havia recebido os quinze dólares prometidos pelo serviço. O padre convenceu Pereira de repetir sua confissão em um gravador e entregou a fita ao SPI, Serviço de Proteção ao Índio. O caso foi abafado no Brasil mas não no mundo. Finalmente, com toda a pressão internacional o caso chega ao Procurador Geral de Justiça que pede uma investigação completa do caso.

As provas do genocídio são incontestáveis: 20 volumes de provas são coletados e acusam que entre 1957 e 1968 cerca de 100 mil índios brasileiros foram assassinados por mineradoras estrangeiras. Os que não resistiram a ocupação tiveram a vida poupada e foram levados para Crenaque em MG, onde existia um enorme campo de concentração onde mais alguns milhares morreriam de fome e maus tratos. O detalhamento do genocídio é chocante, os Nambikuaras haviam sido mortos com metralhadoras, os Pataxós com varíola inoculada no lugar de vacinas, os Canelas mortos por jagunços, os Maxakalís drogados e mortos a tiros, os Beiços de Pau receberam alimentos com formicida e arsênico. Todas as tribos estudadas pelo SIL haviam sido mortas, o Instituto Summer de Linguística aprendia a língua da tribo o suficiente para dar alternativa aos índios. Ou eles fugiam para o campo de Crenaque ou morreriam.


Trechos da confissão de Pereira mostram como era a vida do matador. ..."estávamos com bastante medo uns dos outros. Nesse tipo de lugar, as pessoas atiram umas nas outras e são alvejadas, pode-se dizer, sem saber a razão. Quando abrem um buraco em você, eles tem mania de enfiar uma flecha na ferida, para colocar a culpa nos indios..." As próximas vítimas eram os Cintas Largas, uma pequena tribo indígena da Amazônia brasileira que havia cometido o erro de se instalar sobre uma mina de nióbio e se recusavam a sair. O depoimento de Pereira, da chacina dos Cintas Largas mostra como era o cotidiano desses matadores. "...Após metralhar toda tribo haviam sobrado somente uma jovem menina e uma criança que chorava abraçada a menina no centro da aldeia. Os matadores pedem pela vida da menina alegando que pode ser usada para prostituição. Chico atravessou a cabeça da criança com um tiro, ele parecia descontrolado, ficamos muito assustados. Ele amarrou a garota índia de cabeça para baixo numa árvore, as pernas separadas, e a rasgou ao meio com o facão. Quase com um único golpe, eu diria. A aldeia parecia um matadouro. Ele se acalmou depois de cortar a mulher e nos disse para queimar as cabanas, jogar os corpos no rio. Depois disso, pegamos nossas coisas e retomamos o caminho de volta, tomando cuidado para esconder nossas pegadas. Mal sabia que um dia a pegada a ser apagada seria ele..."

Ficou provado que o SPI estava diretamente envolvido nas chacinas com a distribuição de roupas contaminadas por varíola, alimentos envenenados, crianças escravizadas, mulheres prostituídas e muito mais. Dos 700 funcionários, 134 foram processados mas todos perdoados na ditadura. Foram então treinados pela CIA aos moldes da Policia Tribal do Departamento de Assuntos Índios (BIA) dos EUA e colocados sob a chefia do ex-chefe do serviço militar de informações. Assim por mais alguns anos a FUNAI adotou a politica de arrendar terras indígenas para empresas mineradoras, encaminhando os índios para morrerem em Crenaque. Os militares do Ministério do Interior cooperavam com a agência americana de pesquisa geológica mapeando a Amazônia. Trechos do livro "Seja Feita a Vossa Vontade" de Gerard Colby com Charlotte Dennett.


A grande e maior rede de TV do Brasil é uma ferramenta criada pela CIA para esconder a operação Brother Sam e a extração de nióbio do Brasil. Através de Nelson Rockefeller a CIA obtém, usando a CBMM do falecido amigo e sócio, Walter Moreira Salles, o nióbio de Araxá praticamente de graça. Quando Getúlio Vargas descobriu e tentou interromper esse processo foi deposto no golpe militar que levaria a sua morte. Quando Jango descobriu, cassou a Hanna Mineradora e anunciou as reformas de base, também morreu. Em todos esses momentos Moreira Salles, o chefe da imprensa nacional, estava presente.

Agora que o Ministério Público começou a investigar a relação desta emissora com a CBMM surgiu a PEC 37. Se não colar, os tumultos estão ai nas ruas, como o IPES fez em 1964 criando o caos para justificar a intervenção militar. Não podemos fazer protestos violentos e a razão da luta não pode ser aumento do preço da passagem e sim o fim da exploração oculta do nióbio. Isso é a origem de todo problema. Precisamos mostrar aos EUA que nós sabemos o que está se passando para que ele libere ainda mais a famosa emissora e grande rede de TV brasileira da obrigação de nos manter desinformados, sempre sabotando o QI dos brasileiros com programas alienativos, condenando ao esquecimento nossos heróis e políticos honestos e escondendo o extermínio sistemático dos nossos índios para beneficiar as empresas estrangeiras, facilitando seus interesses, até tomarem posse de suas terras sem serem notadas. Acorda Brasil!

Militância Viva