sábado, 17 de dezembro de 2016
El pueblo venezolano se reúne en Caracas en rechazo a planes golpistas y en apoyo al presidente Nicolás Maduro
Una marcha de las fuerzas revolucionarias de Venezuela se realizará este sábado en Caracas, en rechazo de las mafias y sectores que impulsan la guerra económica y financiera en ese país y contra los planes golpistas de la oposición en la Asamblea Nacional.
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, expresó que esta movilización sellará la victoria en todos los ámbitos de la vida nacional.
“Bienvenidas todas las fuerzas y columnas revolucionarias de juventudes, de trabajadores, de campesinos, de mujeres, todas las columnas de la Patria al gran acto 17 de diciembre”, dijo el Jefe de Estado.
Aseguró que desde la noche del viernes han ido llegando a la ciudad capital las columnas del Congreso de la Patria para participar en la movilización que partirá desde cuatro puntos de concentración en Caracas para luego dirigirse hacia la avenida Bolívar.
“No pudieron con nosotros ni podrán con este pueblo y mañana (este sábado) le van a ver la cara al 2017”, aseveró el mandatario.
Las fuerzas socialistas saldrán desde la plaza Brión de Chacaíto, los alrededores del Instituto Nacional de Capacitación y Educación Socialista (Inces) de la avenida Nueva Granada, la avenida Panteón y La Rinconada, desde donde se movilizará la fuerza motorizada de la patria, indica el portal de Agencia Venezolana de Noticias.
Diosdao Cabello, primer vicepresidente del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), señaló que la convocatoria de este sábado devendrá “ejercicio de Soberanía e Independencia, en perfecta unión cívico-militar".
“Será un ejercicio donde aspiramos que las 13 mil UBCH, las más de 130 mil patrullas del PSUV organizadas en todo el país, vengan a Caracas este sábado para celebrar la Navidad, defender la Patria y cerrar un año de combate, nos preparamos para seguir combatiendo el año que viene”, informó el diputado Héctor Rodríguez, durante la rueda de prensa semanal del PSUV.
TeleSur
Exército sírio repele forte ataque do Daesh perto de Palmira
O exército sírio e as milícias repeliram um forte ataque dos terroristas do Daesh (proibido na Rússia) contra a base aérea T-4, que fica a 90 km de Palmira, informou uma fonte da milícia.
"O exército e as milícias repeliram um forte ataque do Daesh contra a base aérea T-4. O ataque foi realizado a partir do sudoeste, o inimigo se retirou", disse a fonte.
De acordo com as suas palavras, a base aérea tem sido alvo de bombardeios regulares. O exército conseguiu expulsar os terroristas em várias direções, mas da parte sudoeste os extremistas se aproximaram da base a 2-4 km, o que cria uma séria ameaça para o aeródromo.
O aeródromo militar T-4 é o principal baluarte e a primeira linha de defesa das forças governamentais na direção de Homs, do lado da frente de Palmira. Depois de capturar Palmira, os terroristas conseguiram avançar 90 km em direção de Homs, eles ameaçam capturar a cidade de Al-Quaryatayn e continuam atacando as posições do exército sírio perto de Palmira.
Sputniknews
Bashar al-Assad: Os Terroristas são forças do ocidente mantidas na Síria por procuração dos EUA, França e Reino Unido
Entrevista: Presidente Bashar al-Assad da Síria - Russia Today (vídeos e transcrição, aqui traduzida) - Pátria Latina
Maria Finóschna (RT): Senhor presidente, obrigado por nos receber.
Presidente Bachar al-Assad: Sejam bem-vindos a Damasco.
RT: Comecemos com Aleppo, claro. Aleppo passa hoje por combates que talvez sejam os mais ferozes desde o início da guerra há seis anos aqui na Síria. Mas políticos e jornalistas ocidentais insistem em posições de forte oposição, com olhar muito negativo sobre os avanços do exército sírio. Por que acontece assim, na sua avaliação? Será que veem a derrota dos inimigos da Síria como derrota deles mesmos?
Bachar al-Assad: Faz sentido, depois de todos esses terem fracassado em Damasco, porque o discurso dos três primeiros anos da guerra era “libertar Damasco das mãos do Estado”. Quando fracassaram, foram para Homs; fracassaram em Homs e concentraram-se contra Aleppo durante os três últimos anos. E para eles, seria a grande cartada no campo de batalha sírio.
Claro, sim, sempre houve terroristas nas várias regiões da Síria, mas não como Aleppo que é a segunda maior cidade do país, com dimensão política muito especial, militar econômica e até moral, depois que os terroristas foram derrotados.
Assim, para políticos e jornalistas ‘ocidentais’, a derrota dos terroristas é a derrotas das forças que o próprio ocidente mantém ‘por procuração’, na Síria, para dizer claramente. São forças do ‘ocidente’, mantidas aqui por procuração e, para essas forças, a derrota dos terroristas é a derrota dos países que supervisionam e abastecem os terroristas, sejam países regionais ou países ‘ocidentais’ como EUA, em primeiro lugar, a França e Reino Unido.
RT: Para o senhor, então, eles veem o que está acontecendo como derrota direta deles?
Bachar al-Assad: Exatamente, é exatamente o que quero dizer. A derrota dos terroristas é derrota desses países, porque os terroristas são o verdadeiro exército daqueles países, em luta aqui na Síria. Esses países não intervieram diretamente na Síria: mas, sim, a intervenção aconteceu mediante essas forças ‘por procuração’. As coisas têm de ser vistas desse modo, se se quer fazer análise realista. E, claro, as declarações dos terroristas nada mudam nesses fatos.
RT: Palmira é agora mais uma zona problemática, tomada pelo Daech. Mas não se ouve tanta indignação ‘ocidental’ no caso de Palmira. O motivo é esse que o senhor já expôs?
Bachar al-Assad: Exatamente. Se Palmira tivesse sido invadida pelo Exército Árabe Sírio, lá estaria em todos os jornais o discurso sobre dano aos patrimônio histórico. Imediatamente depois que expulsamos os terroristas que ocupavam Aleppo e a cidade foi libertada, autoridades ‘ocidentais’ e jornalistas dos veículos das grandes empresas de mídia põem-se a manifestar preocupação com os civis… Mas não se incomodam desde que os terroristas estejam no comando, matando civis, massacrando populações inteiras ou atacando Palmira e destruindo patrimônio cultural da humanidade, e não só na Síria.
Sua avaliação é correta. Se o senhor considera o momento escolhido para atacarem Palmira, vê-se claramente que está ligado ao que acontece em Aleppo. É resposta dos terroristas ao que acontece em Aleppo, ao avanço do Exército Árabe Sírio. Quiseram minar a vitória em Aleppo e, ao mesmo tempo, distrair a atenção do EAS, afastando-o de Aleppo e atraindo-o para Palmira para, assim, interromper a avançada em Aleppo. Não funcionou como os terroristas esperavam.
RT: Também há informações segundo as quais o sítio de Palmira não estaria conectado só à batalha de Aleppo, mas também ao que se passava no Iraque. A coalizão dirigida pelos EUA, que cerca de 70 países, teria permitido que os terroristas do Daech que combatiam em Mossul partissem, o que teria reforçado o Daech aqui na Síria. O senhor acredita que tenha acontecido desse modo?
Bachar al-Assad: É possível, mas exclusivamente para limpar as pegadas das autoridades norte-americanas e livrá-las da responsabilidade no ataque contra Palmira. Fingem que o exército iraquiano estaria atacando Mossul e que o Daech trocou Mossul pela Síria, e estaria explicado. Mas a explicação absolutamente não é essa.
Por quê? Porque os terroristas atacaram Palmira com poder de fogo e quantidade de soldados sem precedentes, em proporções que o Daech nunca teve antes dessa guerra. Atacaram num front muito extenso, de dezenas de quilômetros, o que pode corresponder a vários exércitos. O Daech jamais conseguiria isso se não contasse com apoio de vários estados, não de apenas um, mas de vários estados. Vieram com metralhadoras, canhões, artilharia diferente.
Não conseguiriam avançar nesse deserto, sem a ajuda e supervisão da aliança norte-americana que deveria atacar os terroristas, não ajudá-los, em Raqqa, Mossul e Deir-Ezzor. Mas não aconteceu assim. Fecharam os olhos para tudo que o Daech fizesse – ou mesmo, e é minha avaliação – a aliança norte-americana empurrou os terroristas na direção de Palmira.
Mas a questão não é Mossul, e não cairemos nessa armadilha. A questão é Raqqa e Deir-Ezzor, próximas, a apenas alguns quilômetros. Não chegariam até aqui sem ajuda de satélites e drones norte-americanos e sem apoio dos norte-americanos.
RT: Qual o estado atual das forças do Daech?
Bachar al-Assad: A força dos terroristas equivale à ajuda que obtêm do ocidente e de potências regionais. Na verdade, se os consideramos isoladamente, não são fortes, porque não contam com estruturas naturais de incubação social. Sem isso, os terroristas jamais têm força suficiente.
A força deles é o apoio que recebem (dinheiro, investimentos no petróleo, apoio de forças aéreas da aliança norte-americana…). Toda a força dos terroristas vem daí. Por isso lhe digo que a força dos terroristas equivale à força dos seus apoiadores e guias.
RT: Ouvimos em Aleppo, que o senhor permitiu que alguns daqueles terroristas deixassem o campo de batalha, se quisessem. Por que o senhor fez isso? É claro que podem reaparecer em Idlib, por exemplo, se rearmar e se preparar para outros ataques, voltar para atacar os que libertam Aleppo.
Bachar al-Assad: É verdade, e acontece assim já há vários anos. Mas é sempre uma questão de calcular vantagens e inconvenientes. Se os ganhos são maiores que as perdas, vale a pena fazer. Nesse caso, nossa prioridade é preservar a região, impedir que seja destruída; proteger civis que vivem lá há séculos; abrir vias para evacuar os civis por corredores humanitários e guiá-los para áreas controladas pelo governo sírio; e dar uma chance aos próprios terroristas para que mudem de ideia, reaproximem-se dos seus conterrâneos, voltem à vida normal e possam ser anistiados.
Se não aceitam, deixamos que partam com as armas – apesar de todos os inconvenientes, mas o que nos importa é afastá-los das áreas históricas. Sendo o caso, podemos dar-lhes combate longe dos setores construídos, fora da cidade, onde haverá menor número de mortos e menor destruição de monumentos e áreas construídas. Por isso estamos fazendo desse modo.
RT: O senhor os chama de terroristas, mas os trata como seres humanos. O senhor fala em dar a eles uma chance “para que voltem à vida normal”.
Bachar al-Assad: Raciocinamos exatamente desse modo. São terroristas porque lhes puseram armas nas mãos e lhes pagam salários para matar, destruir, praticar atos de vandalismo. É terrorismo. Em todo o mundo o que eles fazem é classificado como atos de terrorismo.
Mas ao mesmo tempo, são seres humanos. Praticam terrorismo, mas poderia não ser assim. São pessoas que se uniram ao terrorismo por incontáveis razões, por medo, por dinheiro, em alguns casos por razões ideológicas. Todos os que possam ser reabilitados e voltar à vida normal, que voltem a ser cidadãos respeitáveis. É nosso dever dar-lhes uma chance justa. É nosso trabalho de governo.
Não basta dizer “Vamos combater os terroristas”. A luta contra terroristas é como nos jogos de vídeo. Pode-se matar o inimigo, mas o próprio jogo gera e regenera milhares de novos inimigos. O que não se pode fazer é tratá-los como os norte-americanos os tratam: matar uma vez, duas vezes, três vezes, matar sempre e sempre, e quanto mais terroristas surjam para serem mortos, melhor! Não. Não somos assim. Nosso objetivo não é esse, não fizemos essa escolha. Se se pode mudar o próprio jogo, melhor para todos.
E tem funcionado. Temos tido bons resultados e um grande número desses terroristas, sim, mudam de perspectiva, vários retomam a vida de antes, vários unem-se ao exército sírio e passam a combater contra os terroristas que permanecem lá. Pelo nosso ponto de vista, é um programa bem-sucedido.
RT: Senhor presidente, o senhor acaba de reconhecer que se ganha e se perde. Na sua avaliação, seu governo fez o suficiente para minimizar as perdas civis durante essa guerra?
Bachar al-Assad: Fazemos o melhor que podemos. A Síria foi atacada, essa guerra não foi decidida por nós. Fazemos o que podemos fazer. Se é suficiente? Que cada um avalie. De fato, “suficiente” é sempre tudo que você consiga fazer em esforço máximo. É a minha capacidade pessoal, a capacidade do governo sírio, a capacidade da Síria, que é país pequeno enfrentando guerra que lhe fazem dezenas de países, centenas de gigantes da mídia-empresa dominante e outros meios e forças que se ergueram contra nós.
Não tenho dúvidas de que fizemos o melhor possível em situação dificílima. Afinal de contas, nada jamais será suficiente nessas circunstâncias e as ações humanas sempre são a resultante de coisas boas e justas, e de coisas imperfeitas e erradas. São assim as coisas.
RT: Os países ocidentais ‘exigiram’ repetidas vezes que Rússia e Irã pressionassem o senhor para que pusesse fim à violência, como eles dizem. Recentemente, seis países ocidentais, em mensagem sem precedentes, requereram novamente a Rússia e Irã que pressionassem seu governo, exigindo um cessar-fogo em Aleppo.
Bachar al-Assad: É verdade.
RT: O senhor aceitará? Querem o cessar-fogo no exato momento em que o Exército Árabe Sírio está avançam do.
Bachar al-Assad: Exatamente. Na política, é sempre importante ler as entrelinhas, não se deixar prender só nas linhas. O que eles ‘exijam’ não tem importância alguma. A tradução correta daquela declaração é: “Vocês russos, por favor detenham o avanço do exército sírio contra os terroristas.” Esse é o significado daquela declaração: “Vocês cometeram excessos na vitória contra os terroristas. A derrota deles foi excessiva. Não pode ficar assim. Vão lá e digam aos sírios que ponham fim nesse negócio de derrotar terroristas. Os terroristas têm de ser preservados. Têm de ser salvos”. Em resumo, aquele apelo dizia isso. O restante pode esquecer.
Em segundo lugar, a Rússia nunca – nem hoje, nem durante a guerra, nem antes da guerra, nem em momento algum, nem na época da União Soviética – a Rússia nunca, em momento algum tentou intervir nas nossas tomadas de decisão. Até hoje, cada vez que a Rússia teve opiniões ou conselhos a dar, independente de se seriam considerados ou não, sempre declaravam: “É o país de vocês, vocês sabem qual a melhor decisão a tomar. Expusemos o modo como nós vemos as coisas, mas se vocês veem as coisas de outro modo, vocês, sírios, sempre conhecerão melhor o país de vocês.” Os russos são realistas, além de respeitar nossa soberania e eles sempre defendem a soberania que repousa sobre o Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas. Nunca aconteceu de os russos pressionarem os sírios e jamais pressionarão. Simplesmente, os russos não trabalham desse modo.
RT: Em que condições está o Exército Árabe Sírio?
Bachar al-Assad: É preciso avaliar em relação a duas coisas: primeiro no que tenha a ver com a guerra propriamente dita; segundo, em relação às dimensões territoriais da Síria. A Síria não é país de grande extensão territorial, portanto não pode manter exército gigante, em termos quantitativos. O apoio dos nossos aliados é muito importante, especialmente da Rússia e do Irã. Depois de seis anos, ou quase seis anos, de guerra – a guerra na Síria já ultrapassou em duração a 1ª Guerra e a 2ª Guerra Mundiais –, é claro e evidente que o exército sírio já não pode ter as dimensões que tinha antes dessa guerra.
Mas o que nunca nos faltou foi a determinação de defender nosso país. É a decisão mais importante. Nosso exército perdeu muitas vidas, nossos muitos mártires e nossos soldados hoje inválidos. São muitos, Sofremos perdas enormes em material. Do ponto de vista dos números, perdemos muito, mas nossa determinação nunca faltou. Hoje, essa determinação é ainda maior que antes da guerra. Mas, sim, não se pode deixar de considerar o apoio que recebemos da Rússia, do Irã, que acrescentaram eficácia e concretude à nossa determinação.
RT: O presidente Obama suspendeu recentemente a proibição de fornecer armas a rebeldes sírios.
Bachar al-Assad: Sim.
RT: Como essa decisão pode traduzir-se em efeitos em campo? Como o senhor avalia a medida? Será que reforçará direta ou indiretamente os terroristas?
Bachar al-Assad: Não estamos acreditando que ele só agora tenha posto fim à suspensão do fornecimento de armas. Acreditamos que o fornecimento já pode ter sido reiniciado bem antes, e só está anunciando para dar ao gesto algum tipo, digamos, de legitimidade política. Isso, em primeiro lugar.
Em segundo lugar, um ponto também muito importante: a data do anúncio e o ataque a Palmira coincidem. Há um nexo direto entre esses dois eventos, e a questão portanto é: quem, afinal, recebe essas armas? Em que mãos se encontram? Sabemos a resposta: nas mãos do Daech e da Frente al-Nusra, que são grupos que agem coordenadamente.
A anúncio do fim da proibição de enviar armas a terroristas está portanto diretamente associado ao ataque contra Palmira e à manutenção de outros terroristas dentro da cidade de Aleppo, porque, depois que foram derrotados em Aleppo, os EUA e o Ocidente têm de manter as suas forças nesses locais, para isso mantêm seus terroristas por procuração: porque absolutamente não têm interesse algum em resolver o conflito na Síria.
Assim sendo, o objetivo crucial do anúncio é criar ainda mais caos, porque os EUA criam o caos para administrá-lo a seu modo; e quando estão no comando do caos, procuram usar todos os diferentes fatores daquele caos para explorar partes diferentes do conflito, sejam internas ou externas.
RT: Senhor presidente, como o senhor se sente, presidente de um país pequeno, no centro dessa onda gigantesca de outros países que não têm qualquer interesse em pôr fim a essa guerra?
Bachar al-Assad: Exatamente. É algo que conhecemos desde sempre, mesmo antes dessa guerra, mas hoje sentimos mais forte, claro, porque os países pequenos sempre estão mais seguros em tempos de paz no mundo, de equilíbrio internacional. Sentimos bem isso a que a senhora se refere, depois do desmonte da URSS, quando só passou a haver a hegemonia dos EUA, e os EUA se dedicavam a fazer as coisas a seu modo, sempre ditando a política deles ao resto do mundo. Nessas circunstâncias, os países pequenos são os que mais padecem.
Sentimos também hoje, mas ao mesmo tempo há hoje mais equilíbrio, porque a Rússia assumiu um papel no processo. Por isso entendemos que quanto mais forte for a Rússia – e não falo só da Síria, falo de todos os países pequenos em todo o mundo –, quanto mais a China crescer e emergir, mais seguros os pequenos nos sentiremos.
A situação em que vivemos hoje é muito dolorosa, em todos os níveis: no plano humanitário, dos sentimentos, das perdas, em todos os níveis. Mas no fim das contas, a questão não é perder ou ganhar algum objeto de baixo valor: trata-se de perder ou ganhar o nosso próprio país. A Síria enfrenta uma ameaça existencial. Não se trata de um governo que seja derrotado por outro, um exército que seja derrotado por outro. Trata-se de um país que, se for derrotado, deixará de existir. As coisas para nós estão postas nesses termos. Por isso temos pouco tempo para sofrer ou chorar nossas dores e perdas; os sírios só temos tempo para lutar, para nos defender e para fazer o que seja preciso fazer, que a luta nos imponha.
RT: Falemos do papel dos veículos de informação de massa, nesse conflito.
Bachar al-Assad: Muito bem.
RT: Todos os lados em luta nessa guerra foram acusados de ter feito vítimas civis, mas os veículos de mídia em todo o ocidente mantiveram-se em silêncio quase total sobre as atrocidades cometidas pelos rebeldes. Que papel têm os veículos e as empresas da mídia de massa, nesse conflito?
Bachar al-Assad: Em primeiro lugar, as mídias-empresas dominantes, e seus confrades dentro dos partidos políticos sofrem todos eles já há décadas, processo acentuado de corrupção moral. São empresas e profissionais absolutamente imorais. Não importa a causa da qual falem, evoquem ou usem como máscara (direitos do homem, civis, crianças…), essas questões são tomadas exclusivamente pela utilidade que tenha para promover a agenda política das mídia-empresas, de jornalistas e outros empregados daquelas mídia-empresas, para influenciar a opinião pública a favor daquela agenda, e, nessa nossa região, para induzir as massas a apoiarem a intervenção de países estrangeiros, seja intervenção militar ou política. Quanto a isso, os veículos e profissionais das mídia-empresas já não têm qualquer credibilidade.
Basta ver o que se passa nos EUA, onde está em curso uma verdadeira rebelião contra as mídia-empresas e veículos dominantes, porque mentiram e continuam a mentir aos seus próprios consumidores leitores e telespectadores. Podemos dizer que a opinião pública ou as populações no ocidente absolutamente ignoram o que verdadeiramente se passa aqui em nossa região, mas sabem, pelo menos, que os veículos e empresas de mídia, e os políticos cooptados por elas mentem aos cidadãos para promover a agenda pessoal individual deles mesmos e interesses exclusivos deles.
Por isso não acredito que os veículos da mídia dominante ainda consigam que os públicos acreditem no que veem noticiado. Por isso também é que aqueles veículos estão tendo de lutar para sobreviver no Ocidente, por maior que sejam a experiência deles e os meios e o dinheiro com que sempre contaram. Mas não têm mais qualquer credibilidade. Nenhuma empresa de mídia sobrevive se tiver credibilidade zero. E as empresas de mídia no ocidente não são transparentes. E já ninguém acredita nelas.
Por isso aquelas empresas estão sendo empurradas para as atitudes mais acovardadas, por exemplo, de censura. Uma rede como a sua [RT] inspira medo às concorrentes, porque pode expor a verdade e a notícia verdadeira acaba por desmascarar as manipulações de que são vítimas os cidadãos. Daí as reações destemperadas que temos visto.
RT: Por exemplo, a agência de notícias Reuters citou “Amaq”, que é o órgão de propaganda dos terroristas do Daech, no ‘noticiário’ sobre o cerco de Palmira.
Bachar al-Assad: Isso mesmo.
RT: O senhor acredita que contribuam para dar legitimidade aos terroristas, citando os veículos deles?
Bachar al-Assad: Mesmo que não citem as agências de notícias dos grupos terroristas, os veículos ocidentais adotam sempre a retórica dos terroristas. Mas se a senhora analisar o aspecto técnico do modo como o Daech se apresenta e se autopromove desde o início, em seus vídeos, atualidades, nos noticiários regulares deles em geral e nas suas ‘relações públicas’, as técnicas são apuradíssimas, são técnicas ocidentais. Vale a pena observar. São muito sofisticados.
Como se compreenderia que alguém que seja caçado, sitiado, desprezado em todos os cantos do mundo, atacado por aviões e bombas, que o mundo inteiro quer expulsar para bem longe de cada vila à qual o terrorista chegue, como é possível que grupos desse tipo de pessoas possam ter comunicação tão altamente sofisticada… a menos que contem com o máximo apoio disponível, das tecnologias mais modernas. O fato crucial, em minha opinião, nem é que o ocidente use como fonte a agência de notícias dos terroristas, mas o fato de que o ocidente adote o ponto de vista dos terroristas para observar o mundo; às vezes diretamente, às vezes indiretamente.
RT: Donald Trump assumirá em poucas semanas suas funções de presidente dos EUA. O senhor mencionou os EUA várias vezes nessa entrevista. O que o senhor espera do novo governo norte-americano?
Bachar al-Assad: A retórica do candidato durante a campanha foi positiva no que tenha a ver com atacar o terrorismo, que é hoje nossa prioridade. Nenhuma outra coisa tem a mesma prioridade, e, portanto, só comentarei esse aspecto, o resto são questões norte-americanas, digamos, questões internas que não me dizem respeito.
A questão portanto é saber se Trump terá o desejo ou a capacidade de pôr em prática o que disse. A senhora sabe que a maioria dos veículos da mídia-empresa dominante e das grandes empresas, os lobbies, o Congresso, até alguns membros do próprio partido Republicanos opõe-se a ele. Querem cada vez mais ampla hegemonia, cada vez mais conflitos com a Rússia, mais ingerência em diferentes países, querem derrubar governos e o que sempre se viu há muito tempo. O presidente eleito Trump disse coisas que andaram noutra direção. Se conseguirá manter a mesma postura depois de tomar posse, mês que vem? Essa é a questão. Não sei.
Se conseguir, creio que o mundo poderá ser diferente, porque a coisa mais importante no mundo hoje, como já disse, é a relação entre Rússia e EUA. Se ele caminhar na direção de melhor relação com a Rússia, a maior parte das tensões que hoje dilaceram o mundo serão reduzidas. É muito importante para nós na Síria, mas acho que não se pode adivinhar o que virá. Para começar, o novo presidente não tem história política, e portanto não se tem nenhuma referência para julgá-lo. Em segundo lugar, ninguém pode saber como irão as coisas no mês que vem, e dali em diante.
RT: A situação humanitária na Síria é catastrófica e Madame Mogherini, chefe da política externa da União Europeia nos disse que a União Europeia é a única entidade a fornecer ajuda humanitária à Síria. É verdade?
Bachar al-Assad: Na verdade, toda a ajuda enviada por países ocidentais era destinada aos terroristas. A verdade é essa. Estou sendo perfeitamente claro e transparente. Jamais país algum se preocupou com a vida dos sírios, se viviam ou morriam. Ainda hoje há várias vilas na Síria que continuam, até hoje, sitiadas por terroristas. Fizeram as coisas de modo que nada chegue àquelas pessoas, comida, água, seja o que for, todos os itens necessários à vida humana. Claro, os terroristas atacam todos os dias, tiros de morteiro, contra os moradores. E o que, afinal, a União Europeia enviou algum dia a esses sírios? Se se preocupassem tanto com vidas humanas quanto falam do aspecto humanitário, que não discriminassem. Todos os sírios são ‘humanos’. Mas não. É sempre o duplo padrão, a mentira que volta sempre, que recontam sempre, mentira ignóbil na qual já ninguém acredita. Não, não é verdade. O que a senhora ouviu é falso, é mentira.
RT: Há quem sugira que, para a Síria, a melhor solução seria dividir o país, um país para os sunitas, outro para os xiitas, os curdos. É possível?
Bachar al-Assad: Essa é a esperança, o sonho do ocidente e de vários países aqui da região, e não é novidade, nem começou com essa guerra. Já antes da guerra circularam até mapas em que se demarcava essa divisão e essa desintegração. Mas, se se examina a sociedade síria hoje, está mais unificada do que antes da guerra. É a realidade. Não digo para dar coragem a quem seja, nem aqui estou falando ao povo da Síria. Estou falando sobre fatos.
Por causa das lições aprendidas da guerra, a sociedade síria tornou-se mais realista e pragmática e muitos sírios compreenderam os perigos do fanatismo e de todos os tipos de extremismo, não só o extremismo religioso: politicamente, socialmente, culturalmente, a Síria está ainda cercada de perigos. A nossa única possibilidade de sucesso está em nos aceitar uns os outros, em respeitar uns os outros. É o modo produtivo de vivermos juntos e ter um país.
Então, no que tenha a ver com a desintegração da Síria, se não se vê sinal de desintegração no seio da sociedade, entre as várias nuances e constituintes da sociedade síria, no próprio tecido da sociedade síria, não se cogita de divisão. Não se trata de riscar uma linha num mapa de papel, quero dizer, ainda que se tratasse de país em desintegração, no qual as pessoas estivessem divididas. Vejam o caso do Iraque: ainda é um só país, mas, na realidade foi desintegrado. Não é o caso da Síria.
Esse assunto na verdade não me preocupa. Os sírios jamais aceitarão qualquer tipo de divisão. E falo da grande maioria dos sírios, porque não é ideia nova, assunto que tenha surgido nas últimas semanas ou meses. Pode-se dizer que é a grande questão que se disputa nessa guerra. E, depois de seis anos de dificuldades terríveis, posso assegurar que a maioria dos sírios jamais aceitariam qualquer tipo de ‘desintegração’ do país. Viveremos sempre como uma Síria una e coesa.
RT: Como mãe, partilho a dor de todas as mães sírias. Falo das crianças na Síria. O que lhes reserva o futuro?
Bachar al-Assad: É o aspecto mais perigoso de nosso problema, e não só na Síria, mas em qualquer ponto em que circule essa sombria ideologia wahhabista, porque muitos dos jovens nascidos e criados sob essa ideologia que chegaram à maturidade ao longo da última década, um pouco mais, uniram-se a gangues terroristas, por motivação ideológica, não por falta de família, ou de comida ou de esperanças. Muitos são filhos de famílias de espírito aberto, instruídas, famílias de intelectuais. Pode-se imaginar o poder de atração que o terrorismo tem.
RT: O senhor acredita que o terrorismo arregimenta jovens com tanta facilidade, por causa da propaganda que o precede?
Bachar al-Assad: Exatamente. É ideologia extremamente perigosa, que não conhece fronteiras políticas ou nacionais. A Internet ajudou os terroristas com ferramentas de comunicação baratas, rápidas de muito amplo alcance. O terrorismo infiltra-se em qualquer família em qualquer ponto do mundo, seja na Europa, no nosso país, no seu país, onde decidirem infiltrar-se.
RT: E é o que acontece.
Bachar al-Assad: A senhora vive em sociedade secular, eu vivo em sociedade secular, mas nada disso impediu que o terrorismo se infiltrasse. Qual a ideologia com potencial para fazer frente a essa onda? Há uma, só uma. Dado que o terrorismo construiu-se sobre uma leitura distorcida do Islã, é preciso recorrer outra vez ao Islã verdadeiro, ao Islã ancestral, sem distorções, ao Islã da moderação de da paz. Só assim se pode esvaziar a ameaça terrorista que pesa sobre todo o planeta. É a maneira mais rápida, digamos assim.
Se quisermos falar de um médio prazo e de um longo prazo, trata-se de saber em que medida se consegue fazer avançar a sociedade, o modo como as pessoas analisam, raciocinam e pensam, porque a ideologia wahhabista terrorista só funciona se se paralisa a reflexão, se se distorcem as vias do pensamento lógico e moral. Pode-se dizer que se trata de um algoritmo do espírito. Numa comparação com a informática, para ser mais claro: se se tem implantados pela educação e, também, pela religião, para os que creiam, bons sistemas para explorar e analisar o mundo, esses sistemas resistem à invasão por vírus daninhos.
Trata-se portanto de educação, das mídias, da ‘comunicação’ e da política, porque se se tem uma causa, uma causa nacional, e as pessoas perdem a esperança, não é difícil empurrar essas pessoas na direção do extremismo, que é influência ativa na nossa região desde os anos 1970, depois da guerra entre árabes e Israel, e o fracasso da paz em todos os aspectos (fracasso na reconquista do território palestino, usurpação da terra e dos direitos dos palestinos), cada vez mais desespero, o que serviu bem aos propósitos dos extremistas. Aí os wahhabistas encontram solo fértil para promover a ideologia deles.
RT: Senhor presidente, agradeço muito por sua atenção e pelo seu tempo, e desejo paz e prosperidade, cada vez mais, ao seu país.
Bachar al-Assad: Muito agradecido pela visita.
RT: A situação foi muito difícil, e faço os melhores votos de que tudo isso chegue logo ao fim. Muito obrigada.
Bachar al-Assad: Agradeço muito que tenham vindo à Síria. Estou muito feliz por recebê-los.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Cabello llama ‘cobarde’ a Macri y pide echar a embajador argentino
Diosdado Cabello llamó cobarde a Mauricio Macri y declaró enemigo de su país al embajador argentino en Caracas, Eduardo Porretti.
Para el primer vicepresidente del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) y considerado segundo hombre fuerte del chavismo, Diosdado Cabello, lo que sucedió con la canciller venezolana, Delcy Rodríguez en Argentina "no tiene ninguna explicación".
Cabello se sumó el jueves a las denuncias contra Argentina tras el incidente con la canciller en la última reunión de los Estados del Mercado Común del Sur (Mercosur), donde la ministra de Exteriores venezolana fue agredida por un policía a su llegada a la Cancillería argentina y por un funcionario en el interior del edificio, y pidió al embajador argentino en Venezuela, Eduardo Porretti, que haga sus maletas y se vaya del país, porque es "un enemigo de la patria".
"Lo que le hicieron a Delcy ayer es una agresión contra la mujer, pero es una agresión contra la patria, Venezuela. Si el embajador argentino en Venezuela tuviera un poquito de dignidad o de moral, ya hubiera recogido sus maletas y se va de Venezuela", dijo Cabello en un acto con militantes chavistas desde el centro de Caracas.
“¿Qué hicieron los cancilleres? Ni siquiera se presentaron donde estaba Delcy. Ni siquiera tuvieron la valentía de presentarse, suspendieron la reunión. Pero ahí estaba la mujer venezolana, ahí estaba nuestra patria”, (...), afirmó. “Por cierto... todo eso lo manda Macri. Todo eso son instrucciones del cobarde de Macri. ¡Cobarde!
De otro lado, el ministro de Relaciones Exteriores de Uruguay, Rodolfo Nin Novoa, dijo el jueves que la actitud de su par venezolana de intentar "entrar a la fuerza en la Cancillería argentina" fue "un acto grave desde el punto de vista diplomático bilateral" entre esos dos países.
También desde la capital uruguaya, Montevideo, la canciller venezolana insistió en que su país sigue ejerciendo el mandato temporal del Mercosur y que no reconoce el "autonombramiento" de Argentina como nuevo presidente del bloque suramericano.
Argentina asumió el miércoles la presidencia semestral del Mercosur en un momento marcado por el polémico cese de Venezuela como miembro del bloque de integración regional el pasado 2 de diciembre por haber incumplido el Protocolo de Adhesión.
lvs/ctl/mkh/rba/HispanTv
Irán exige al Reino Unido acabar con apoyo a terroristas en Siria
Integrantes del grupo terroristas Frente Fatah al-Sham (antiguo Frente Al-Nusra) en el norte de Siria.
La crisis siria se solucionará una vez cortadas las ayudas de los países extranjeros a los terroristas, ha asegurado el embajador iraní en el Reino Unido.
“Enfatizamos al señor Johnson que lo que profundiza y prolonga la crisis humanitaria en Siria son los apoyos financieros y militares que se brinda a los terroristas desde el extranjero, a los que se debe poner fin”, ha declarado este jueves Hamid Baidineyad en una entrevista concedida a la agencia iraní de noticias IRNA.
Baidi Neyad ha respondido así las afirmaciones del canciller del Reino Unido, Boris Johnson, quien le había convocado la misma jornada a la Cancillería británica para pedirle explicaciones sobre la crisis en la ciudad de Alepo (noroeste sirio).
El diplomático persa ha informado de los asuntos abordados durante su reunión con el canciller británico, asegurando que ha transmitido la preocupación de Teherán por “el desplazamiento del inocente pueblo de Siria” a consecuencia de los mencionados apoyos.
Baidi Neyad, de igual modo, ha recordado que Irán enviaba ayuda humanitaria al pueblo sirio en tiempos en que “a nadie le importaba los problemas de los civiles en Siria”. “Garantizar la seguridad de los civiles en medio de los conflictos en Siria, siempre ha sido una de las políticas de Irán”, ha recalcado.
El diplomático iraní ha expresado su esperanza de que los recientes desarrollos en Siria “hayan probado a todos que la crisis de este país no tiene solución militar”.
Además de Baidi Neyad, el canciller británico se ha reunido este jueves con el embajador de Rusia. Londres acusa a los dos países de tener un supuesto papel en la crisis que se vive en Siria. No obstante, Teherán y Moscú rechazan tales acusaciones y responsabilizan a ciertos países de la crítica situación en el suelo sirio por el apoyo que brindan a los terroristas.
tqi/ctl/mkh/rba/HispanTv
Hezbolá envía refuerzos para participar en liberación de Palmira
Un combatiente del Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) en el territorio sirio.
El Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) envió refuerzos a una base militar cerca de Palmira para apoyar a las fuerzas sirias.
Según informó el jueves la página Web Al-Masdar News, un convoy militar de unos 100 combatientes de Hezbolá llegaron a la base aérea de T4 (también conocida como Tiyas) para participar en las operaciones antiterroristas para liberar la ciudad de Palmira (centro de Siria), que recientemente volvió a caer bajo el control del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).
Dichos refuerzos llegaron a dicha base aérea, anteriormente en uso por las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia, con decenas de tanques y vehículos blindados, además de equipos militares para usar en la ofensiva contra Daesh.
Una fuente militar citada por dicho medio afirmó que en las próximas semanas Hezbolá podría enviar más contingentes militares y refuerzos a la provincia central de Homs para apoyar a las fuerzas sirias ante los terroristas.
Los últimos avances de Daesh en la zona han puesto más presión sobre las fuerzas sirias, quienes en estos momentos se encuentran rodeadas por tres flancos en la base aérea de T4 y que están defendiendo dicho aeródromo frente a los ataques terroristas.
Se espera que en los próximos días, las fuerzas sirias, con el apoyo aéreo de las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia, comiencen una gran ofensiva para recuperar el terreno perdido frente a Daesh en y cerca de la ciudad histórica de Palmira.
Los terroristas de Daesh volvieron el 10 de diciembre a Palmira con miles de combatientes provenientes de Mosul (norte de Irak), Deir al-Zur (este de Siria) y Al-Raqa (norte de Siria). Inmediatamente, los habitantes de Palmira fueron evacuados de la ciudad para impedir nuevas tragedias a manos de los terroristas.
Según el Centro ruso para la Reconciliación, Daesh reagrupó a más de 4000 combatientes para preparar este nuevo asalto a Palmira, de suma importancia para los terroristas debido a los campos de petróleo y gas situados al oeste de la localidad.
hgn/ktg/nal/HispanTv
Putin: "La situación en Palmira se debe a la falta de coordinación entre Rusia, Siria y Occidente"
La cuestión de Palmira "es meramente simbólica", ha afirmado el presidente ruso.
"Todo lo que está pasando en Palmira últimamente es resultado de las acciones no coordinadas entre la llamada coalición internacional [contra el Estado Islámico], las autoridades sirias y Rusia", ha afirmado el presidente Vladímir Putin en respuesta a la prensa tras reunirse con su homólogo japonés, Shinzo Abe.
"Ya he dicho en repetidas ocasiones que para que la lucha contra el terrorismo sea eficiente hay que unir fuerzas", ha señalado.
El Centro ruso para Reconciliación en Siria informó esta semana que el EI habría trasladado fuerzas considerables a Palmira desde las áreas de Raqa y Deir Ezzor. 'The Independent' informó este martes que otras columnas del EI llegaron a Palmira desde Mosul en Irak.
"La cuestión de Palmira es meramente simbólica", ya que, "desde un punto de vista político-militar el tema de Alepo es mucho más importante", ha explicado el mandatario ruso.
Rusia y Turquía propondrán nuevas negociaciones en Kazajistán a las partes del conflicto sirio
El presidente ruso ha revelado que ha llegado a un acuerdo con su homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, para proponer a las partes del conflicto sirio nuevas negociaciones.
"Anteayer hemos acordado en conversación telefónica con el presidente Erdogan que vamos a proponer a las partes del conflicto, nosotros al gobierno sirio y el presidente de Turquía a los representantes de la oposición armada, la continuación del proceso de las negociaciones de paz en un nuevo escenario, que podría ser la capital de Kazajistán, Astaná", ha dicho Putin.
Turquía contribuye a la evacuación en Alepo
Asimismo, ha señalado que Ankara respeta los compromisos alcanzados este verano con Moscú sobre Alepo "cuando nos pusimos de acuerdo para que Turquía preste toda la asistencia para la salida de los rebeldes armados dispuestos a deponer las armas, ante todo para conservar la vida de los civiles".
¿Qué ha pasado en Siria en la última jornada?
El jueves marcó un punto de inflexión en la guerra civil en Siria tras la liberación de Alepo de los rebeldes armados, después de lo cual el presidente Bashar al Assad declaró que "se estaba haciendo historia".
Empezó la evacuación de rebeldes armados y de sus familiares a través de un corredor de 21 kilómetros asegurados por militares rusos y sirios.
Paralelamente, más de 4.000 de rebeldes armados salieron voluntariamente de la ciudad, de los que 1.500 fueron amnistiados y puestos en libertad;
Turquía ha informado de la evacuación de 7.000 civiles;
Se estima que antes de la evacuación quedaban en la ciudad 50.000 civiles;
900 rebeldes abatidos en combates;
Más de 100 manzanas fueron liberadas y decenas de edificios han sido desminados por zapadores rusos.
Mientras tanto, en Palmira el Ejército de Siria, apoyado por la Fuerza Aérea de Rusia, tuvo que repeler numerosos ataques del EI, aunque lograron estabilizar la situación.
La línea del frente se fijó en la zona del pueblo de Tiyas, 50 kilómetros al oeste de Palmira.
Rusia está ayudando a las fuerzas gubernamentales sirias a organizar una contraofensiva.
Actualidad RT
Las señales de que a EE.UU. le conviene que se prolongue la violencia en Siria
EE.UU. ha demostrado que no quiere poner fin a la violencia y al derramamiento de sangre en Siria, sino "exactamente lo contrario", afirma una analista.
Las noticias de la próxima liberación de Alepo de los yihadistas han quedado ensombrecidas esta semana por la de que los combatientes del Estado Islámico han retomado gran parte de Palmira.
La analista irlandesa Danielle Ryan examina en un artículo para RT qué factores ayudaron al Estado Islámico a recuperar la vieja ciudad y enumera los indicios de que EE.UU. está decidido a "mantener el fuego ardiendo" en Siria.
El papel de EE.UU. en el asalto de Palmira
En primer lugar, la experta enumera una serie de razones que permiten "colocar una parte significativa de la culpa" de la recaptura de la antigua urbe por los terroristas a EE.UU., aunque admite que Rusia, al concentrarse en la liberación de Alepo, también "apartó la vista de Palmira":
En primer lugar, existen "fuertes acusaciones" respecto a que EE.UU. permitió que los terroristas huyeran de la ciudad iraquí de Mosul, ya que Washington considera que estos serían más útiles "a la causa estadounidense del cambio de régimen en Siria".
También llama la atención que EE.UU. no se diera cuenta pese a su equipo de vigilancia supersofisticado, de que 4.000 combatientes avanzaban hacia Palmira.
Además, el ataque sorpresa en Palmira plantea la pregunta sobre cuánta presión ejerce EE.UU. sobre el Estado Islámico en Raqqa si los terroristas pudieron permitirse el envío de miles de combatientes a la antigua ciudad.
Finalmente, la nueva caída de Palmira en manos del Estado Islámico conviene a la Casa Blanca para demostrar que los sirios y los rusos no controlan Siria, señala Ryan.
La lucha prolongada le conviene a Washington
Mas allá de estas señales, la analista recuerda que la semana pasada Barack Obama levantó las restricciones a la ayuda militar para los combatientes en Siria. Para Ryan, con este gesto la Administración de Obama ha demostrado que es de su interés que la lucha en Siria continúe.
En este sentido, la experta recuerda que el año pasado Obama también firmó un proyecto de ley de defensa con el que asignó 500 millones de dólares a armar y entrenar a los rebeldes sirios.
La analista explica que la esperanza en Washington es que si continúa presionando, el Gobierno sirio caerá y podrá ser reemplazado "por algunas caras más amistosas". Por lo tanto, la experta concluye que, al levantar las restricciones al suministro de la ayuda militar a los rebeldes sirios, Washington "está admitiendo" que no quiere poner fin a la violencia y al derramamiento de sangre en Siria, sino que "quiere ver exactamente lo contrario".
Actualidad RT
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Rússia rebate mentiras sobre Aleppo: “Não acreditem nos terroristas”
Em resultado da grande ofensiva das últimas três semanas, o Exército sírio e seus aliados têm sob controle mais de 99% do território de Aleppo Oriental que estava em poder dos terroristas desde 2012, tendo libertado cerca de 100 mil residentes. No entanto, uma ofensiva midiática acusa o exército sírio de estar cometendo atrocidades contra civis. A França, “em face da alegação de execuções em Aleppo”, solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
Fonte: Resistência
Numa conferência de imprensa realizada nesta terça-feira (13), o major-general Igor Konashenkov, do Ministério da Defesa russo, afirmou que “Todas as declarações feitas a partir das altas tribunas ocidentais com referências a ‘mensagens dos ativistas’, assim como os ‘filmes’ sobre alegados ‘bombardeios russos’, ‘fuzilamentos’ e outras encenações, foram filmados por grupos de televisão especiais de ‘militantes’. Por que foram eles aceitos pela mídia com prazer e sem controle – são eles que têm de responder. E faço uma recomendação – não acreditar na propaganda dos terroristas”. O general garantiu que a operação de libertação dos bairros de Aleppo Oriental foi conduzida pelas tropas sírias “de forma humana, em todos os sentidos, no que diz respeito aos civis” e que mostrou “várias coisas importantes”, nomeadamente que “não havia 250 mil civis encurralados” em Aleppo Oriental, tal como diversos representantes ocidentais tentaram enfatizar.
O representante russo refutou esse número, tendo precisado que os terroristas usaram “mais de 100 mil civis como escudos humanos”. “Todos eles deixaram o enclave assim que puderam e entraram em áreas controladas pelo governo, por questões de segurança, de verdadeira ajuda e comida”, disse.
Konashenkov disse ainda que “em Aleppo Oriental não foi encontrada nenhuma ‘oposição’, ‘conselhos locais’ ou ONG (organizações não governamentais) defensoras dos ‘valores ocidentais’, tão apreciadas por Londres e outras capitais, como os ‘capacetes brancos’, ‘associações de médicos’ ou ‘defensores dos direitos humanos’” e acrescentou que, de acordo com os testemunhos dos residentes libertados, “havia apenas a fome e o terror total, como castigo dos militantes por quaisquer tentativas de expressão de descontentamento ou de abandono do enclave”.
Os sapadores russos “não encontraram um único hospital ou escola que tivessem sido usados para os respectivos fins nas áreas controladas pelos ‘militantes’”, disse, precisando que foram antes utilizados como tribunais islâmicos, depósitos de munições e fábricas de mísseis artesanais.
Crítica ao desconhecimento da ONU
O norueguês Jan Egeland, conselheiro do enviado especial da ONU para a Síria, já havia acusado, nesta segunda-feira (12) a Rússia e a Síria de serem responsáveis pelas atrocidades que, alegadamente, estavam a ser cometidas por membros de milícias aliadas, “vitoriosas”, na libertação de Aleppo.
Nesta terça-feira, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, acusou Egeland de não estar a par do que se passa no terreno e de “não possuir toda a informação sobre a situação” na grande cidade do Norte da Síria. “De outra forma, (o representante da ONU) prestaria atenção às atrocidades cometidas pelos grupos terroristas. O fato de não as mencionar evidencia, infelizmente, que não possui informação sobre o que é a realidade na Síria e em Aleppo”, disse Peskov à comunicação social.
Festejos nas ruas de Aleppo
Nesta segunda-feira, ao fim do dia, muitos habitantes dos bairros ocidentais de Aleppo vieram para as ruas festejar a libertação iminente da cidade, depois de fontes militares sírias terem anunciado que “estavam a poucos momentos de declarar a vitória”. A PressTV e a HispanTV dão conta da grande emoção vivida pela população e pelos militares sírios, que disparam tiros para o ar, em sinal de alegria.
Os bairros libertados pelo Exército sírio na segunda-feira, nas imediações da Cidade Velha, estão hoje a ser passados “a pente fino”; e os últimos terroristas apoiados pelas potências ocidentais e seus aliados regionais estão entrincheirados em três ou quatro bairros, revela a PressTV. Uma fonte militar síria não identificada disse que Aleppo será “completamente” libertada ainda hoje (terça) ou amanhã (quarta).
Com AbrilAbril e Sputnik News
Petrolera británica encontró un “yacimiento de clase mundial” en Malvinas
La empresa Rockhopper Exploration asegura haber conseguido un “logro fabuloso”. El pozo está en las aguas custodiadas por el Ejército inglés.Casi un mes y medio después de que la ONU aprobó extender la plataforma marítima de la Argentina, la cual incluye a las islas del Atlántico Sur y la Antártida, la petrolera Rockhopper Exploration Plc reveló el hallazgo de un “yacimiento de clase mundial” en el área marítima Sea Lion, al norte de las Islas Malvinas.
El presidente de la empresa, Pierre Jean-Marie Henri Jungels, realizó el anuncio en la última asamblea de accionistas de la compañía. Según dijo, se trata de un “logro fabuloso”, comparable a las reservas que reporta en Argentina la compañía privada Pluspetrol.
“Se confirmó el tamaño del Sea Lion como un yacimiento de petróleo de clase mundial”, dijo a sus accionistas Pierre Jean-Marie Henri Jungels, y prometió convertir a la cuenca norte de las Islas Malvinas en una “nueva provincia productora de hidrocarburos”.
“Este fue un logro fabuloso para un pequeño equipo, hábilmente dirigido por su nuevo CEO, Sam Moody. No todos los operadores logran este resultado con equipos a menudo considerablemente más grandes”, resaltó Jungels durante el encuentro en la sede de la compañía, ubicada en el número 5 de Welbeck Street, en Londres.
Rockhopper anunció este jueves que sus reservas netas de petróleo se duplicaron a más de 300 millones de barriles, mientras expertos independientes estiman que la cuenca tiene un potencial de casi 1.000 millones de barriles, un nivel similar al que reporta en la Argentina la firma local Pluspetrol (otra operadora mediana, Panamerican Energy, tiene reservas por 1.600 millones).
EL HALLAZGO TIENE UN POTENCIAL DE CASI 1.000 MILLONES DE BARRILES DE PETRÓLEO
Los hallazgos offshore se encuentran en un área en litigio entre el país y el Reino Unido, y corresponden a una operatoria cuestionada en Naciones Unidas y en otros foros internacionales, al punto que el anterior gobierno juzgó “ilegal” la exploración y producción de hidrocarburos en la zona.
En la Argentina, el reclamo por los derechos soberanos sobre las Islas Malvinas, sometidas a la ocupación británica desde 1841 (sólo interrumpida entre abril y junio de 1982), tiene categoría de política de Estado.
Al margen del conflicto político y diplomático, Jungels lamentó que la crisis financiera en el mercado europeo limitara los préstamos bancarios disponibles, y sostuvo que de no haber sido por esa restricción “podríamos incluso haber visto por primera vez petróleo este año”.
Rockhopper es propietaria de más del 50% de dos yacimientos petrolíferos, Sea Lion (león marino) e Isobel Elaine, que podrían contener reservas de 747 millones barriles de petróleo y gas, según la auditoría independiente preparada por ERC Equipoise Limited (ERCE).
La empresa tenía una participación de 24% en estos yacimientos, pero la aumentó a 64% al fusionarse a fines del año pasado con la compañía Falkland Oil & Gas, según la denominación en inglés.
LA ZONA EN LA QUE SE ENCUENTRA EL POZO ES RECLAMADA POR LA ARGENTINA
El CEO de Rockhopper, Moody, destacó que la nueva auditoría “confirma el potencial de las Malvinas Norte para ser una cuenca de 1.000 millones de barriles”.
El complejo de Sea Lion tiene más de la mitad de esas reservas, con casi 270 millones de barriles de bajo riesgo, que según el ejecutivo “podría ser evaluado con tan sólo 3 ó 4 pozos más dirigidos de manera óptima”.
Además, añadió Moody, el descubrimiento Isobel Elaine “tiene el potencial de ser un tercio del desarrollo regional, que potencialmente contiene más de 500 millones de barriles”.
Jungels remarcó durante la asamblea de accionistas de Rockhopper el “privilegio de haber estado involucrado con una de las más emocionantes historias de exploración y producción de la última década”.
“Realmente se puede decir que se ha abierto una nueva provincia de hidrocarburos, de la que en el tiempo que tengo toda la confianza en que vamos a ver a los 1.000 millones de barriles -y más- de petróleo producido”, vaticinó el presidente de la compañía.
Jungels resaltó que “tuvimos el maravilloso -y raro en el mundo de la exploración- éxito de encontrar Sea Lion con nuestro primer pozo”, operado en la superficie inicialmente testeada por la compañía Shell.
“Este fue, por supuesto, un momento de transformación para la empresa, y de hecho para la industria en las aguas alrededor de las Falkland Island (Islas Malvinas)”, señaló el ejecutivo inglés.
Tras destacar que el plan de desarrollo en fases sensibles “establecerá a las Malvinas como nueva provincia productora de hidrocarburos”, Jungels puso de relieve los “progresos reales” en el armado de la ingeniería básica para la explotación, que incluye el FEED (Front End Engineering Design).
Como “factor negativo”, sin embargo, mencionó el colapso del precio del petróleo de la últimos dos años, “con sus consecuencias para el flujo de caja de los socios actuales y potenciales”.
No obstante, concluyó, “una evaluación del valor de Rockhopper debe tener en cuenta tanto nuestra sólida posición financiera con dinero en efectivo en el balance general, y nuestro potencial para generar flujo de efectivo a través de la producción en Sea Lion en algún momento”, aunque se espera para ello una suba de los precios del petróleo.
Notife
DCM: MÍDIA DESTRUIU DILMA, MAS NÃO CONSTRÓI TEMER
Brasil 247 – Ao analisar o fracasso do governo Temer, o jornalista Paulo Nogueira, editor do DCM, conclui que a mídia tem sido incapaz de construir uma imagem positiva do político que entrará para a história como traidor e usurpador.
"Ela destroi, mas não constroi. Um poder de destruição avassalador, mas impotência total na construção. A maldição fica clara quando você examina o que foi feito de Dilma e o que está sendo feito com Temer. As companhias jornalísticas acabaram com Dilma. Reduziram-na a nada. Inventaram uma mulher que era analfabeta, incompetente, grosseira e, sobretudo, corrupta", diz ele.
"Agora considere Temer. A mesma mídia que liquidou Dilma tentou fazer dele um estadista. Seu português era impecável, ao contrário da mulher de dois neurônios. Suas mesóclises, prova de cultivo e erudição. Foi tratado também como um mestre da articulação política. Um dos colunistas do Globo, Ricardo Noblat, chegou a elogiar a beleza de Temer."
"A realidade logo se incumbiria de desfazer a miragem na qual a mídia queria que os brasileiros acreditassem. O Temer real era e é este que está aí: covarde até para enfrentar a possibilidade de vaias, inepto para liderar o país num momento de extrema turbulência, carisma zero — isso tudo e mais de 40 citações numa única delação."
Centro de Reconciliação russo acompanha situação em Aleppo por meio de drones e câmeras
O Centro para a Reconciliação na Síria russo informou na quinta-feira (15) que "está acompanhando a situação em Aleppo usando drones e câmeras de vídeo".
O Centro comunicou que "a saída dos militantes de Aleppo se realizará por 20 ônibus e 10 veículos de ambulância via um corredor em direção à cidade de Idlib". As ambulâncias com militantes feridos serão acompanhadas por representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, sob a chefia de oficiais do Centro para a Reconciliação na Síria russo. A entidade informou que "o governo sírio garante a segurança de todos os combatentes dos grupos armados que decidiram abandonar os bairros de Aleppo oriental". Segundo o centro, "os preparativos para a retirada dos restantes militantes e membros das suas famílias estão sendo realizados por ordem do presidente russo Vladimir Putin".
Na quarta-feira (14) a saída dos militantes da cidade fracassou devido ao reinício dos confrontos armados. Segundo o canal Al Mayadeen, estava prevista a retirada de cinco mil militantes e membros de suas famílias de Aleppo. O centro informou que os líderes dos terroristas não cumpriram os acordos, tentaram avançar, mas seu ataque foi repelido. Durante um dia o exército sírio observou o cessar-fogo, conforme foi acordado com os militantes.
Desde o final de novembro o exército sírio e as milícias efetuam uma operação para eliminar os grupos armados em Aleppo oriental. Em 14 de dezembro o Centro para a Reconciliação na Síria russo informou que os militantes controlam uma área não superior a 2,5 quilômetros quadrados.
Sputniknews
Canciller Delcy Rodríguez denuncia que fue golpeada por un policía en Argentina
Aporrea - La canciller de la República de Venezuela, Delcy Rodríguez denunció que la reunión del bloque regional Mercosur que se realizaba el día de hoy miércoles 14, en la sede del Ministerio de Exteriores de Argentina, fue cambiada de lugar intespectivamente "huyeron para otro sitio y desmantelaron el sitio de la reunión, negando el diálogo a países soberanos como Bolivia y Venezuela" para evitar su ingreso y del canciller boliviano, David Choquehuanca.
Visiblemente conmocionada, la canciller denunció que al tratar de entrar a la reunión de Mercosur, como país que ocupa la presidencia protempore, fue agredida fisicamente por un funcionario de la policía argentina, lo que viola los derechos y el respeto a la investidura diplomática de la canciller, así como violencia de género: "Es inconcebible que un policía, incluso, me haya golpeado, tengo que denunciarlo, porque es inconcebible que cosas como estas estén sucediendo en Suramérica, es el legado de los libertadores lo que nosotros estamos defendiendo" y se pregunta si a Bolivia también le están haciendo algún procedimiento.
Señalo la Canciller, en el caso de Bolivia: "Es inconcebible también, que estos cancilleres confabulados de la triple alianza se nieguen a escuchar a Bolivia y es que acaso también inventaron un proceso contra Bolivia del cual ni siquiera lo sabemos".
Por su parte, el canciller de Bolivia, David Choquehuanca, manifestó: "Estoy triste, porque esta jornada es una jornada triste para nuestro continente...hemos venido a dialogar ahora, lamentablemente las puertas del diálogo se han cerrado,...los pueblos del mundo son testigos...deberíamos de hacer los máximos esfuerzos para integrarnos en todos los niveles, porque es un espacio para integrar, no es un espacio para dividir, no es un espacio para desintegrar...nuestro continente ha sido descuartizado... y se han dedicado a saquear nuestros recursos naturales, por eso hemos empezado a construir a Mercosur, Unasur, Celag para defender los intereses de nuestros pueblos, yo no sé que intereses están detrás de todas estas actitudes, que hoy nosotros hemos vivido..."
Rodríguez, concluyó indicando, que están ejerciendo su derecho en apego a la legalidad, invocando el Protocolo de Olivo y que han activado un mecanismo de Mercosur para la resolución de las controversias.
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