sexta-feira, 11 de novembro de 2016
OTAN continua matando na Sérvia
Ao contrário daquilo que habitualmente se pensa, a guerra nem sempre termina com os acordos de paz ou a ausência de bombardeamentos. Às vezes o ‘legado’ do conflito permanece por muito tempo, continuando a causar vítimas entre a população civil. Foi isso que aconteceu à Servia após a guerra que abalou o país no final dos anos noventa.
Bombas de fragmentação, que não detonaram durante os bombardeamentos da OTAN em 1999, ainda existem em partes do território sérvio com uma superfície total de 3 milhões de metros quadrados. Outro 'brinde' da Aliança são as munições aéreas que estão esperando por suas vítimas em mais de 150 áreas do país.
Temos de considerar também as minas terrestres que permaneceram no terreno após a insurgência no vale de Presevo (hostilidades no sul da Sérvia entre as tropas da Iugoslávia e terroristas albaneses do Exército de Libertação de Presevo, Medveda e Bujanova entre 2000 e 2001) e que 'cobrem' um território de 2 milhões de metros quadrados. Estas informações foram confirmadas à Sputnik pelo Centro de Desativação de Minas sérvio.
Até novembro de 2016, um território que abrange cerca de 20 milhões de metros quadrados foi limpo de munições não detonadas. Neste ano, foi executado o projeto de neutralização de minas nas regiões adjacentes à cordilheira montanhosa de Kopaonik: em um território de 70 mil metros quadrados foram encontradas nove projéteis de fragmentação.
A propósito, ao longo dos últimos 4 anos, quatro sapadores morreram e dois ficaram gravemente feridos durante os trabalhos de desativação de minas em Kopaonik. Porém, 93% das vítimas deste ‘legado da OTAN’ e dos conflitos da década de 90 são civis, na sua maioria – crianças.
A maior parte das bombas de fragmentação (ou 'bombas cluster') ainda se encontra no município de Srem, uma região vizinha da capital. Até hoje continuam sendo perigosas as águas dos dois maiores rios sérvios – o Sava e o Danúbio. Na maioria dos casos, as munições mortais são encontradas por baixo das pontes que em 1999 foram destruídas por bombardeamentos. A neutralização das munições de fragmentação exige grandes financiamentos, uma abordagem particular e treinamento suplementar dos sapadores e pirotécnicos. Devido às suas particularidades de construção, as bombas de fragmentação não podem ser desarmadas ou movimentadas, já que neste caso qualquer contato pode causar uma explosão. É por isso que elas são destruídas no local onde são descobertas.
Um papel importante na neutralização de munições tem sido desempenhado tradicionalmente por técnicos russos. Entre 2008 e 2015, foram mais de 200 os especialistas do Ministério para Situações de Emergência da Federação da Rússia que concluíram cursos de treinamento em conformidade com os padrões internacionais da atividade de desminagem.
Ao longo de 8 anos, mais de 4 milhões e 600 mil metros quadrados do território sérvio foram limpos de minas e bombas de fragmentação graças ao esforço conjunto de especialistas russos e sérvios. O território livre de explosivos regressou à atividade econômica. Foram encontradas e desativadas cerca de 13 mil munições.
Sputniknews
Brasil: Na calada da noite, Câmara conclui votação que entrega pré-sal aos estrangeiros
Enquanto só havia espaço para a vitória de Donald Trump em todos os grandes veículos da mídia brasileira, deputados finalizam votação que entrega o pré-sal ao capital internacional. Aprovação do projeto também representa um caminho para a privatização da Petrobras. Matéria segue para sanção presidencial
O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu, nesta quarta-feira (9), a votação do Projeto de Lei 4567/16, do Senado, que desobriga a Petrobras de ser a operadora de todos os blocos de exploração do pré-sal no regime de partilha de produção. Por não ter sofrido alterações, a matéria será enviada à sanção presidencial. O texto principal do projeto foi aprovado por 292 votos a 101 no último dia 5 de outubro e, desde então, os destaques apresentados pela oposição foram votados e rejeitados.
Desde o começo do processo de votação da matéria, em outubro, a oposição obstruiu os trabalhos por ser contra a flexibilização da regra com o argumento de que isso abrirá caminho para uma futura privatização da Petrobras e perda de arrecadação da União. Na sessão desta quarta-feira, foram analisados dois destaques: um do PT e outro do PPS.
Por 251 votos a 22, o Plenário rejeitou o destaque do PT que pretendia excluir a parte do texto sobre a oferta a ser dada à Petrobras pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de exercer seu direito de preferência como operadora em blocos de exploração do pré-sal.
Para o deputado Jorge Solla (PT-BA) o projeto representa um impacto negativo para a Petrobras e para a economia nacional. “É uma medida entreguista e vai contra todas as conquistas da história recente da Petrobras, sobretudo com relação ao pré-sal”, disse.
Segundo ele, manter o atual modelo de exploração do petróleo no regime de partilha é garantir o aporte de recursos necessário para saúde e a educação, a geração de empregos no País e a valorização de produtos com conteúdo nacional.
Já o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) discorda que a medida seja entreguista. “É preciso destravar o setor de petróleo. A Petrobras continuará tendo a opção de escolher, quando julgar apropriado, participar com parceiros ou sozinha. A Petrobras detém capital humano, informação e capacidade de análise”, disse Leite.
Um bilhão de barris
O Plenário rejeitou também, por 247 votos a 107, emenda do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) que pretendia manter a obrigatoriedade de a Petrobras participar com 30% do consórcio de exploração enquanto operadora nos blocos cujo potencial de óleo recuperável seja maior que um bilhão de barris, considerado volume estratégico.
Decisão facultativa
A ideia da proposta, de autoria do atual ministro de Relações Exteriores e senador licenciado do PSDB paulista, José Serra, é facultar à Petrobras a decisão de querer ou não participar do consórcio como operadora após consulta do CNPE.
Até o momento, a estatal explora áreas do pré-sal sob o regime de concessão, obtidas antes da mudança na legislação, e opera também o único bloco licitado pelo regime de partilha, o bloco de Libra, na Bacia de Santos. A Petrobras tem 40% de participação nesse bloco, cuja reserva estimada é de 8 a 12 bilhões de barris.
Interesse nacional
De acordo com o texto, caberá ao Ministério de Minas e Energia propor ao conselho a indicação da Petrobras como operadora do bloco no patamar mínimo de 30%. Se o conselho assim decidir, oferecerá à estatal a condição de operadora no regime de partilha de um determinado bloco. A empresa terá 30 dias para se manifestar sobre o direito de preferência em cada um dos blocos ofertados.
Com base na resposta, o CNPE proporá à Presidência da República quais blocos deverão ser operados pela empresa, indicando sua participação com previsão no edital do leilão.
À Petrobras será permitido participar da licitação dos blocos mesmo que não seja operadora obrigatória, mas, se o for, também poderá realizar oferta para ampliar sua participação no consórcio vencedor de empresas caso seja indicada como operadora.
Baixo risco
A área de exploração do pré-sal é considerada de baixo risco geológico quanto à possibilidade de não ser encontrado petróleo, por isso a partilha foi um regime definido para que o pagamento seja feito com base na divisão da produção e não no pagamento de um bônus inicial e de participações especiais por volume de produção, como ocorre no regime de concessão.
Segundo a Petrobras, o conhecimento acumulado na exploração em águas profundas permitiu à empresa diminuir o custo médio de extração do petróleo do pré-sal de 9,1 dólares por barril de óleo equivalente (óleo + gás) em 2014 para menos de 8 dólares por barril no primeiro trimestre de 2016.
Quanto à capacidade de produção dos poços, a estatal atingiu a marca de 1 milhão de barris de petróleo por dia no pré-sal em menos de dez anos depois da primeira descoberta nessa camada geológica, enquanto o primeiro milhão de produção em sua história ocorreu depois de 45 anos na área acima do pré-sal.
Primeira reflexões sobre resultados dessa eleição "não-Hillary"
Moon of Alabama
Eis que acordo e descubro que o mundo mudou. A 3ª Guerra Mundial foi cancelada. Trump venceu, Clinton reconheceu. O discurso da vitória do candidato eleito é justo e de integração do país.
Minha obsessão com "não-Hillary" para a eleição não estava errada. Quero dizer, foi assim que Trump venceu. Nem tanto por obter votos dirigidos a ele mesmo, mas por votos que arrancou da mais abjeta candidata que os Democratas poderiam ter mandado para a disputa. Não foi "voto branco". Trump saiu-se melhor entre eleitores negros (+5) e latinos (+2), que Romney. O racismo não explica essa diferença. Clinton prometeu mais e mais guerras. Os que teriam de lutar as guerras dela, em campo, com o próprio sangue, rejeitaram a condição de bucha de canhão.
O povo votou contra a corrupção, o belicismo obsessivo para todo o planeta, contra ataques à defesa da vida do próprio povo e. Resumindo: o povo votou contra Hillary.
A mídia, e a tentativa descarada de manipular a opinião do eleitor, sempre com um só lado e sempre contra Trump e a favor de Clinton, também perdeu. O povo não acreditou no lixo partidarizado que 'verificava' cada fiapo de qualquer coisa que pudesse ser usada contra Trump até nas questões mais insignificantes, mas mal registrava os escândalos imensos, vastíssimos, a corrupção desavergonhada na máquina dos Clintons, sobre a qual Wikileaks distribuiu farto material.
O povo queria autenticidade. Mentir nem é visto como crime gravíssimo, se a coisa toda é aberta e autêntica. Clinton não é autêntica nem quando diz a verdade. As pesquisas, exceto a do LA Times, revelou-se como manipulação sistemática e ininterrupta.
Líderes políticos europeus borrarão as calças. Praticamente todos, com a única exceção de Putin, apostaram pesadamente na eleição de Clinton. A mídia europeia também tendeu fortemente a favor de Clinton, mais, mesmo, do que a mídia norte-americana. Noticiário zero sobre as reais políticas de Trump e o apoio real com que podia contar.
Sobre a corrupção de Clinton, só pequenas notinhas em páginas internas. Os europeus sempre creem que o que o NYT publique seria a essência do pensamento dos EUA. Longe disso! Ninguém, exceto alguns arroz-de-festa da costa leste e o NYT dá qualquer importância a uma garota de 16 anos, que acha que seja "transexual" e quer entrar num banheiro público para homens. O povo médio crê que esse tipo de piração merece atenção-zero, se não um bom chute no traseiro. O movimento pró-migração e outros movimentos politicamente corretos na Europa já não prosperarão tão facilmente. São ideias que não se sustentam contra o instinto do povo, porque sugerem sempre o palavreado hipnótico, falso, de um Obama ou de alguma Clinton.
O Partido Democrata fracassou. A gigantesca corrupção dos líderes do partido, que empurraram Sanders para fora, para enfiar Clinton na disputa, manipulando as primárias, bloqueou o desenvolvimento natural que estava brotando das bases. Até preferiram Trumpcomo candidato, porque pensaram que Clinton o atropelaria sem dificuldades. Estavam totalmente desligados da vida real.
Tenho certeza que o exame post-mortem mostrará que muitos e muitos e muitos eleitores potenciais pró-Democratas não foram votar, de tão desgostosos, ou votaram em algum terceiro nome.
O establishment do Partido Republicano não se saiu melhor. Fracassaram na avaliação de seus eleitores, tanto ao trabalharem contra Trump quanto ao trabalhar a favor de Clinton. Todos os neoconservadores que correram para o lado de Clinton, agora enfrentarão o vexame de tentar voltar correndo para Trump. Sua chance de sucesso é mínima.
Mas a eleição também criou novos enormes perigos. O povo que cerca Trump, inclusive seu vice-presidente, não são realistas sãos, mas ideólogos extremistas. Nem Trump. Pela minha avaliação, Trump é bastante pragmático. Os Republicanos também alcançaram maioria no Senado e na Câmara de Representantes. Há risco real de que políticas extremistas venham a ser implementadas, com enormes, terríveis consequências de longo prazo. Mas lembrem que Obama teve chance idêntica nos seus dois primeiros anos na Presidência. Podia ter feito, mas não fez. De uma perspectiva progressista, esvaziou o risco.
Reconquistar o Senado e a Câmara de Representantes em dois anos, é absolutamente obrigatório para qualquer um capaz de pensar com vistas ao ponto médio, a igual distância dos extremos, da largura da estrada.
Creio que esse resultado é bom para a Síria e para o Oriente Médio não jihadista e não sionista. Al-Qaeda na Síria terá problemas, agora que seus principais apoiadores saem de cena. O resultado é bom, ao que tudo indica, para a Rússia. E é ruim para a equidade econômica e outras questões importantes nos EUA e em todo o mundo. Mas Clinton faria realmente qualquer diferença para melhor, nas mesmas questões?
De minha parte, sinto-me profundamente aliviado (com dose não desprezível de gozo pela desgraça dos meus inimigos). Os eleitores norte-americanos derrubaram um tabuleiro de xadrez que só levou guerra e miséria a muita gente. Ainda não se sabe que cara terá o novo jogo, mas acho que há agora uma chance justa de que, no total, venha a ser, de algum modo, menos devastador contra o bem do mundo.
Maduro: Derecha venezolana es culpable de la derrota de Clinton
Nicolás Maduro ha afirmado este jueves que la candidata demócrata salió derrotada en los comicios estadounidenses porque la derecha venezolana la apoyó.
El presidente de Venezuela ha afirmado que la derecha venezolana apoyó y dio mala suerte a la candidata demócrata, Hillary Clinton, quien fue derrotado por su rival, el candidato republicano Donald Trump, en las elecciones presidenciales de Estados Unidos del pasado 8 de noviembre.
“Hilary Clinton perdió las elecciones porque la derecha venezolana la apoyó y la empavó. La llenaron de mala suerte, por eso es que no quiero nombrarlos porque son unos pavosos”, ha dicho Maduro en cadena de radio y televisión.
“Esa palabra (empavar) no tiene traducción al inglés. Alguien que haya vivido en Estados Unidos que me diga cómo se puede decir (…). La llenaron de pava, de mala suerte”, ha explicado el jefe de Estado desde el estado de Trujillo (oeste), durante un acto de entrega de viviendas.
Luego sacando el crucifijo que le dio el Papa Francisco cuando Maduro viajó al Vaticano, lo ha mostrado a las cámaras para explicar el gesto que hace todo cristiano para espantar la maldad que rodea a los dirigentes de la derecha.
Así mismo, el mandatario ha comentado que la derecha apátrida “trabaja” para hacer el máximo daño a los venezolanos y hasta comete los peores atropellos al país por la mala suerte que los acompaña.
El Gobierno de Venezuela saludó el miércoles a través de un mensaje al electo presidente, e indicó que espera alcanzar relaciones diplomáticas de "respeto" con la nueva Administración de EE.UU.
Las aspiraciones de Clinton de convertirse en la primera mujer de la historia de Estados Unidos en alcanzar la Presidencia desaparecieron tras la abrumadora victoria del magnate inmobiliario quien protagonizó una virulenta campaña con polémicas declaraciones.
lvs/ctl/alg/rba/HispanTv
Argentinos protestan contra Macri que ‘destruyó 150 mil puestos’
Miles de trabajadores estatales argentinos tomaron el jueves las calles de Buenos Aires (capital) para protestar contra la política laboral de Mauricio Macri.
Los manifestantes mostraron su rechazo ante los despidos en el sector público y reclamaron a su vez al Gobierno una nueva negociación de las subidas salariales.
Convocada por el principal gremio de funcionarios, la Asociación de Trabajadores del Estado (ATE), y por la Central de Trabajadores de Argentina (CTA), la marcha se realizó dentro de una jornada de huelga nacional, la séptima este año.
Hugo Godoy, secretario general de ATE, explicó que el sector público ha sido uno de los más golpeados por la transformación económica y política impulsada por el oficialismo con la llegada al poder de Macri en diciembre de 2015.
“(La protesta) es en contra del ajuste cada vez más evidente de este Gobierno hacia la clase trabajadora y nuestro pueblo, que se traduce en más desocupación, más precarización, más flexibilidad laboral, salarios a la baja con despidos y amenazas de despido”, manifestó Ricardo Peidro, secretario general adjunto de la CTA.
Peidro lamentó que “frente a la falta de respuesta” a los problemas no queda “otro camino” que tomar las calles, para después agregar que “vamos a avanzar y no van a poder pasarnos por encima”.
Los sindicalistas argentinos informan de la destrucción de unos 150.000 puestos de trabajo en el aparato público en 2016, por lo tanto, solicitan contratos permanentes para unos 90.000 empleados del Gobierno nacional y de unos 600.000 en las provincias y ayuntamientos, quienes, a su juicio, están trabajando en un ambiente de incertidumbre.
Sin embargo, el Gobierno argentino culpa al kirchnerismo por la falta de condiciones estables en este sector, diciendo que durante el Gobierno anterior se engordó la planta de funcionarios para maquillar las cifras de desempleo, añadiendo que el sistema es ineficiente y necesita una profunda remodelación y modernización.
Ahora, los sindicatos piden la reapertura de unas negociaciones para actualizar los salarios, advirtiendo de que la inflación cerrará el año en torno al 42 por ciento, según las estimaciones.
zss/ktg/mrk/HispanTv
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
"Bien hecho, Putin": ¿Por qué se atribuye a Rusia la victoria de Trump?
El presidente electo estadounidense ha insistido en reiteradas ocasiones en que es necesario que Washington restablezca las relaciones de amistad con Rusia. Por ello, el republicano ha sido acusado de simpatizar con Vladímir Putin.
El presidente de Rusia, Vladimir Putin, ganó el 8 de noviembre las elecciones presidenciales de EE.UU.. Es lo que creen varios importantes medios de comunicación en este país pese a que el vencedor de los comicios fue Donald Trump, que derrotó a la demócrata Hillary Clinton.
Tras conocerse el resultado el diario británico 'The Times' publicaba un artículo de Roger Boyes titulado '¿Cómo Putin podría ganar la carrera por la Casa Blanca?', en el que el columnista aseguraba que el Kremlin actuó en apoyo de Trump. Boyes afirmó que Moscú pretende "tirar lodo en el proceso democrático" y "vengarse de Hillary Clinton" por apoyar las protestas de Moscú de 2011.
En mismo sentido se pronuncia la columnista de 'The Boston Globe' Indira A.R. Lakshmanan: "La injerencia polifacética de Rusia en las elecciones de 2016 no tiene precedentes, está bien documentada y es impresionante". Por lo tanto, "se puede considerar que la misión de Putin se ha cumplido", destaca.
"Una técnica bastante primitiva"
El primer ministro de Rusia, Dmitri Medvédev, señaló que en Rusia ven las acusaciones de su supuesta interferencia en la campaña electoral en Estados Unidos con "tranquilidad". Considera que se trata de una forma de desviar la atención sobre sus propios problemas internos. Lo calificó como "una técnica bastante primitiva", que tiene unos efectos "momentáneos, de muy corta duración".
Por otra parte, destacó que "la maquinaria política de Estados Unidos es muy potente, participa activamente en los procesos políticos que se producen en todos los continentes. Y lo consideran como una cosa absolutamente normal", recalcó Medvédev en una entrevista con el Canal 2 israelí, respondiendo a una pregunta sobre las acusaciones de la supuesta injerencia rusa en la campaña electoral de Estados Unidos.
Este miércoles, el Kremlin expresó su esperanza en que se restablezcan las buenas relaciones entre Rusia y EE.UU., que en este momento "están en un estado de degradación".
Un tuit desaparecido
En una línea de acusaciones similar, el exembajador de EE.UU. en Rusia, Michael McFaul, escribió en su cuenta de Twitter que "Putin interfirió en nuestras elecciones y tuvo éxito. Bien hecho". Posteriormente, McFaul eliminó el tuit. Sin embargo, varios internautas lograron hacer una captura de pantalla del comentario del diplomático.
El portavoz presidencial ruso, Dmitri Peskov calificó de absurdo el citado tuit. "Os llamo a recordar las palabras del presidente Putin, pronunciadas en el foro Valdái. Entonces señaló que sería absurdo pensar que ningún país del mundo, incluida Rusia, pueda tener influencia en la campaña electoral estadounidense", sentenció Peskov.
La portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia, María Zajárova, escribió en su página de Facebook que las acusaciones contra Moscú se produjeron en un momento en que todos en la Administración de Obama creyeron que "la situación se había vuelto desesperada".
"Histeria" en los comicios norteamericanos
Desde Moscú han subrayado en repetidas ocasiones que Rusia respeta la libertad de los americanos y construirá su política exterior de acuerdo con lo que los estadounidenses han elegido en las urnas. En octubre pasado en Sochi durante la sesión final del Club Internacional de Debates Valdái, en la que se dan cita expertos de todo el mundo, Putin calificó las acusaciones de la supuesta influencia de Rusia en los comicios norteamericanos de "histeria".
El jefe de Estado ruso destacó: "¿Acaso alguien piensa en serio que Rusia puede influir de alguna manera en la elección del pueblo estadounidense?", se preguntó con ironía Putin. "¿Acaso EE.UU. es un país bananero? EE.UU. es una gran potencia y si no tengo razón, corríjanme por favor", recalcó entonces Putin.
Actualidad RT
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Capa do jornal satírico Charlie Hebdo sobre a vida de Obama como negro comum nos Estados Unidos da América.
CASSAÇÃO DA CHAPA DILMA-TEMER GANHA FORÇA NO TSE E ASSUSTA GOVERNO
Brasil 247 - O Palácio do Planalto já não consegue disfarçar a preocupação com os sinais cada vez mais fortes de que o relator no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) do processo das contas da campanha presidencial de 2014, ministro Herman Benjamin, pode recomendar a cassação da chapa Dilma-Temer, sem separação de presidente e vice. Benjamin já avisou que não irá demorar muito para divulgar seu voto, diz a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
"Para auxiliares de Michel Temer, uma recomendação dessa natureza geraria incertezas no mercado financeiro, ainda que ela precise ser ratificada pelo restante da corte."
Nesta semana, a defesa da ex-presidente apresentou ao TSE documentos que indicam que a empreiteira Andrade Gutierrez repassou R$ 1 milhão à campanha por meio da conta do então candidato a vice, Michel Temer. O material enfraquece a tese defendida por Temes de que sua arrecadação de campanha foi separada da de Dilma e que, portanto, seu mandato não deveria ser cassado em caso de condenação pelo tribunal.
Os documentos apresentados pela defesa de Dilma rebatem a versão do ex-presidente da Andrade Gutierrez e hoje delator da Lava Jato, Otávio Azevedo, de que a quantia —referente a propina por conta de obras do governo federal— teria sido encaminhada ao diretório nacional do PT.
Também anexaram no processo a cópia do cheque do PMDB nominal a "Eleição 2014 Michel Miguel Elias Temer Lulia Vice-Presidente". O cheque foi assinado no dia 10 de julho de 2014.
Quatro dias depois, dois extratos bancários mostram que ele foi depositado na conta Eleição 2014 Michel, no Banco do Brasil. O cheque foi assinado pelo senador Eunício de Oliveira, então tesoureiro do PMDB.
ELES MENTEM – E NÓS SABEMOS QUE ELES MENTEM
J.P. Cuenca - The Intercept Brasil
SABEMOS QUE A VERSÃO da realidade apresentada pela grande imprensa e pelo governo é mentirosa. Sabemos que os políticos estão perdidos, mais preocupados em livrar a cara de escândalos de corrupção e gerenciar a percepção do público sobre eles que em governar. Sabemos que a imprensa troca jornalismo por proselitismo. Sabemos que o sistema judiciário é corrupto e tendencioso. Sabemos que a política econômica “apolítica” é pautada por financistas desconectados da nossa realidade.
Sabemos que nada está funcionando e que não tem a menor chance de funcionar – mas para a grande maioria a saída é aceitar isso como normal: não poderia ser de outro jeito.
O escritor russo Alexei Yurchak criou um termo para definir o discurso que sustenta esse estado de coisas: a hipernormalização. A introdução deste texto parece descrever o que vivemos hoje no Brasil e no mundo, mas Yurchak cria o termo no contexto da decadente União Soviética dos anos 1970/80, onde todos sabiam que a versão da realidade presente nas declarações de altos burocratas e mostrada pela mídia era completamente falsa.
No entanto, por ser impossível imaginar outra alternativa, todos fingiam que aquilo era real. E todos sabiam que todos estavam fingindo que aquilo era real. Assim como os governantes sabiam que o povo sabia que eles mentiam. Mas como a mentira estava em toda a parte, aceitá-la como normal não era exatamente uma opção.
Narrativas construídas para desinformar
A hipernormalização do discurso permite que um mundo falso e simplificado seja criado por corporações e governos para nos manipular, minando assim a nossa percepção dele– e é este o tema central do espetacular novo documentário do britânico Adam Curtis (autor de “The Century of the Self” e “The Power of Nightmares”) lançado domingo passado em streaming pela BBC.
“HyperNormalization” traça um ambicioso panorama de 40 anos da geopolítica mundial, dissecando a ambiguidade construtiva de Henry Kissinger, o uso político do Coronel Gaddafi pelas potências ocidentais, o esquema teatral que mantém Putin no poder e também a utopia libertária da internet, mas principalmente concentra-se em dois eixos, hoje na ordem do dia: o clã dos Assad na Síria, central para entender a crise do Oriente Médio e seus reflexos planetários, e a ascensão de Donald Trump, da direita e do controle do mercado financeiro sobre a política econômica.
O épico de 165 minutos traz o já conhecido estilo de Curtis, uma narrativa sensorial construída por imagens de arquivo, muita música eletrônica, letreiros na tela e um voice-over distópico que não se preocupa em amarrar todas as pontas. Pois o grande compromisso desse ensaio-documentário é justamente oferecer uma versão da verdade – uma montagem da verdade – num mundo onde narrativas são comumente construídas com o objetivo de desinformar.
O fato de que as relações conspiratórias presentes no filme façam enorme sentido acaba por provar que a premissa do seu título funciona. Afinal, num mundo hipernormalizado ninguém nunca sabe realmente o que está acontecendo. Curtis usa parte das ferramentas do inimigo para, ele mesmo, nos manipular. E nós sabemos disso – e sabemos que ele sabe que sabemos disso.
A câmara de eco das redes sociais
A partir do experimento de inteligência artificial “Elisa”, criado no MIT em 1966, Curtis explora os efeitos políticos dos algoritmos que nos aprisionam na câmara de eco das redes sociais na internet, onde cada vez mais só temos acesso a opiniões e produtos que nos agradem, como um espelho de nós mesmos. Nessa bolha, mercado de gente, produtos e opiniões, nada pode nos desafiar ou contradizer, nós, os hipernormalizados.
Daí explica-se o susto quando a realidade se mostra a alguns. O isolamento na bolha nos leva a ser politicamente mimados, interdita o centro do debate, estimula sectarismos, alimenta o medo de mudanças e asfalta o caminho para a pós-política – um cenário cujas nefastas consequências conhecemos.
Para muitos, a saída passa por criticar o poder constituído em textos como esse ou nos nossos perfis virtuais. Precisamos acreditar que nossa fala tem algum valor, que talvez mude qualquer coisa. Mas ela só serve, e esta é a maior pancada do filme para uma geração inteira, para canalizar a raiva gerada pela política em clicks que alimentam o crescente poder e riqueza das corporações por trás de redes sociais e mídias eletrônicas. Nossa expressão é apenas um componente num sistema que absorverá toda a oposição. Não há saída aparente – até porque não conseguimos enxergar nada fora dele.
Como Curtis diz: “Somos levados a nos ver como indivíduos livres e independentes, não controlados por ninguém, e desprezamos políticos como corruptos e vazios de ideias. Mas o poder está ao nosso redor. Ele apenas mudou de lugar, transformou-se num sistema massivo de gestão e controle, cujos tentáculos alcançam todas as partes das nossas vidas. Mas não podemos vê-lo porque ainda pensamos no poder em termos antigos – de políticos nos mandando o que fazer.”
O Brexit, a ameaça Trump, o voto contra a paz na Colombia, a complexidade da guerra na Síria e um governo de cleptocratas posto no poder para hipocritamente “limpar” o Brasil da corrupção – esses eventos imprevisíveis e caóticos provam que analistas e políticos hoje em dia são incapazes de prever cenários ou mesmo compreender o que acontece. O mundo estável e seguro, prometido a nós até ontem pelas nações onde vivemos, parece cada vez mais distante.
Longe de apontar soluções, “HyperNormalization” sugere uma fuga desse mundo fabricado, que nos impede de ver a realidade lá fora. Como? Talvez começando a reconhecer os muros ao nosso redor.
O que a vitória de Trump deveria mostrar aos coxinhas americanófilos
Fernando Brito - Tijolaço
Alô, coxinhas!
Prestem atenção no mapa aí em cima.
O candidato de você, o Trump, ganhou com uma Norte-América bem diferente daquela que vocês têm em mente.
A faixa azul que vai se afastando do litoral, até o Mississipi, é a das grandes cidades.
Lá, onde vocês sonham estar, Trump perdeu.
Na Nova York “chique”, de dez votos a um. Nas bacanas São Francisco e Los Angeles, de três para um. Até na região de Miami-Dade, boa de fazer compras, foi nessa base.
Trump ganhou – e disparado – nos “condados” – aqueles onde o xerife, o juiz e o prefeito só mudam de cargo – na América profunda e quieta, onde há muitos velhos sem esperança e jovens sem sonhos.
Gente para a qual o melhor futuro é a volta ao passado.
Trump teve menos votos (59.041.942) já com quase toda a apuração encerrada, que Hillary Clinton (59.178.951), mas ninguém está dizendo por lá que não é justo, nas regras eleitorais de lá, que uma minoria de “caipiras” decida o destino do país dos ex-yuppies.
Fala-se num muro para conter mexicanos, mas não num muro para evitar que os votos do Meio-Oeste avancem sobre os cosmopolistas da Costa Leste ou que os cowboys atinjam a baía de São Francisco.
Lá eles não pensam em “serrar o país”, embora muitos pensem numa “boa e velha” segregação para negros e “chicanos”, como vocês aqui.
Ok, vocês venceram.
Lá e cá, difícil dizer qual o mais caricato e medíocre dos dois “T”: Temer ou Trump.
Serviço de Segurança russo detém grupo de sabotagem ucraniano na Crimeia
O Serviço de Segurança russo informou na quinta-feira (10) que um grupo de militares do Ministério da Defesa da Ucrânia tinha sido detido em Sevastopol por preparação de atos de sabotagem em instalações militares da Crimeia.
"Em 9 de novembro de 2016, o Serviço Federal de Segurança deteve em Sevastopol membros de um grupo do serviço secreto do Ministério da Defesa ucraniano que planejava cometer atos de sabotagem em instalações militares e infraestruturas críticas da península da Crimeia", disse o comunicado.
Foram apreendidos explosivos de grande potência, armas e munições, dispositivos de comunicação especial, bem como mapas base das instalações, comunicou o serviço.
A investigação continua. Ainda não foram determinadas as medidas de coação em relação aos detidos. Em agosto, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) informou ter interceptado ataques terroristas, organizados pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, que visavam atingir a infraestrutura na Crimeia. O presidente russo Vladimir Putin criticou duramente a ação ucraniana, destacando que Kiev passou à prática do terror ao invés de buscar variantes de resolução pacífica.
Sputniknews
‘El más avanzado destructor británico llega a costas de Yemen’
El destructor británico tipo 45, HMS Daring, durante los ejercicios militares de Portland (EE.UU.).
El buque de guerra británico más avanzado fue desplegado sigilosamente en la costa de Yemen para supuestamente proteger el estratégico estrecho de Bab el-Mandeb.
Se trata del destructor tipo 45, HMS Daring, equipado con un avanzado sistema de navegación que hace difícil que pueda ser detectado por radares. El destructor fue enviado a la costa yemení en una fecha desconocida, según medios británicos.
La misión de HMS Daring es proteger el estratégico estrecho de Bab el-Mandeb, ubicado la provincia suroccidental yemení de Taiz, y que ‘per se’ es una ruta clave para el petróleo, informó el miércoles el diario británico The Times.
A pesar de que la noticia no ha sido confirmada oficialmente por las autoridades de Londres, una fuente en el Ministerio de Defensa británico asegura tener información fidedigna sobre el tema. El destructor ya se encuentra en la zona que conecta el mar Rojo con el golfo de Adén.
“Como parte de nuestro compromiso con la libertad de navegación, el HMS Daring está proporcionando información sobre la situación y la seguridad de la zona a la navegación comercial”, según comunicó a The Times la citada fuente.
A principios del octubre, un funcionario militar estadounidense ratificó que la Marina del país había enviado tres buques de guerra a las costas sureñas yemeníes para mostrar músculo bélico al movimiento popular yemení Ansarolá.
Esto ocurrió después de dos fallidos asaltos de misiles supuestamente yemeníes contra el destructor estadounidense USS Mason en el Golfo Pérsico, a los que respondió EE.UU. lanzando ‘limitados ataques de autodefensa’ contra tres sitios de radar en Yemen.
En varias ocasiones, las fuerzas militares yemeníes han informado de la destrucción de embarcaciones y buques pertenecientes a las fuerzas agresoras que se encuentran ilegalmente en las aguas territoriales yemeníes.
mpv/ctl/fdd/rba/HispanTv
Maduro sostuvo conversación telefónica con Secretario de Estado John Kerry
Aporrea - El presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro, sostuvo la tarde de este miércoles una conversación telefónica con el secretario de Estado de Estados Unidos, John Kerry, a quien pidió transmitir su mensaje de felicitación al presidente electo ese país, Donald Trump, informó un comunicado de prensa de MPPRE.
En esa conversación, el Mandatario nacional reiteró su disposición de establecer relaciones de respeto con Estados Unidos.
A continuación comunicado íntegro:
REPÚBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA
MINISTERIO DEL PODER POPULAR PARA RELACIONES EXTERIORES
COMUNICADO
El día de hoy, el Presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro Moros, recibió la llamada telefónica del Secretario de Estado de los Estados Unidos de Norteamérica, John Kerry.
El Presidente Nicolás Maduro pidió al Secretario Kerry transmitir las felicitaciones al Presidente electo Donald Trump, así como sus saludos a la candidata del Partido Demócrata, Hillary Clinton.
El Presidente Maduro y el Secretario Kerry revisaron el estado de las relaciones bilaterales en el marco de lo conversado en la ciudad de Cartagena de Indias recientemente.
En ese orden, el Presidente de la República Bolivariana de Venezuela insistió al Secretario Kerry en la necesidad de establecer y dejar una agenda de trabajo positiva para la próxima administración en pro de las relaciones bilaterales y el conjugamiento favorable para nuestra Región.
Ejército sirio derriba 14 drones en Daraa y avanza en Alepo
El Ejército sirio continúa su avance en el oeste de la ciudad de Alepo (noroeste) y sigue presionando a los terroristas en Daraa (suroeste).
Según informó el miércoles la agencia siria SANA, las fuerzas de este país consiguieron derribar 14 drones pertenecientes a los terroristas en la provincia de Daraa , causando así graves daños a los grupos terroristas que operan en la zona.
No se sabe con certeza a cuál o cuáles grupos pertenecieron dichas aeronaves no tripuladas, no obstante, una fuente militar del Ejército sirio aseguró que los drones eran del Frente Fath Al-Sham (antiguamente conocido como el Frente Al-Nusra).
Por otro lado, las fuerzas sirias continuaron sus ofensivas en la ciudad de Alepo y tomaron el control de la Escuela Al-Hekmah, ubicada al oeste del distrito del Proyecto de Vivienda 1070 de Al-Hamadania, en el suroeste de la ciudad de Alepo.
De este modo, las fuerzas sirias aumentaron las presiones sobre los terroristas y elementos armados que se encuentran en el cerco impuesto sobre dicha urbe, provocándoles grandes pérdidas.
hgn/ktg/zss/msf/HispanTv
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