domingo, 16 de outubro de 2016

Putin sobre las amenazas de EE.UU.: "De nuestros amigos se puede esperar cualquier cosa"


Es la "primera vez Washington ha reconocido al más alto nivel que se dedica a estas actividades", dijo Putin en el marco de la VIII cumbre anual del bloque BRICS que finaliza este domingo en el estado indio de Goa, informa la agencia RIA Novosti.

"EE.UU. espía a todos, intercepta las comunicaciones de todos, así que no hay nada nuevo en esto (en las amenazas de Biden)", agregó.

"De nuestros amigos se puede esperar cualquier cosa. ¿Qué cosa nueva es lo que ha dicho (Biden)? ¿Acaso no sabemos que los organismos oficiales de EE.UU. espían a todos e interceptan las comunicaciones de todos? Esto es bien conocido desde hace mucho tiempo, esto no es ningún secreto", dijo Putin, afirmando que Washington gasta grandes sumas de dinero en cibervigilancia.

"Quiero tranquilizar a todos, incluyendo a nuestros amigos y socios estadounidenses. Nosotros (Rusia) no pretendemos influir en los resultados de las presidenciales de EE.UU., y la respuesta es simple: no sabemos qué es lo que pasará después de las elecciones" de noviembre próximo, aclaró.

Sin embargo, el mandatario confía en que sea posible mejorar las relaciones con EE.UU. luego de que termine la campaña electoral en ese país.

Según el jefe del Kremlin, el candidato republicano a la Casa Blanca, Donald Trump, insta por una cooperación con Rusia, mientras que la aspirante demócrata insiste en una retórica más agresiva. "Moscú no sabe si en caso de victoria cualquiera de los candidatos va a cumplir o no con sus intenciones".

"Nuestras relaciones con EE.UU. no se deterioraron debido a la crisis siria, sino por las intenciones de Washington de imponer sus decisiones a todo el mundo", lamentó el líder ruso. En cuanto a las posibles sanciones de Occidente contra Rusia por la crisis siria, Putin considera que estas medidas "no tienen como objetivo solucionar" ese conflicto, sino que "están dirigidas a frenar el fortalecimiento" de Moscú en la arena internacional. Sin embargo, subrayó que Washington "no logrará aislar a Rusia mediante sanciones".

En ese mismo contexto, al ser preguntado acerca de si se levantaría algunas de las restricciones del embargo impuesto a Occidente en respuesta a las sanciones antirrusas, el jefe de Estado respondió que sobre ese asunto "ni hablar".

Actualidad RT

sábado, 15 de outubro de 2016

BRICS na Índia: Putin e Xi Jinping discutem guerra na Síria


Em meio a crescentes tensões internacionais, os presidentes da Rússia e da China, Vladimir Putin e Xi Jinping, discutiram neste sábado (15), às margens da Cúpula dos BRICS em Goa, a possibilidade de resolução da crise na Síria e a adoção de uma posição conjunta sobre o terrorismo.

"O presidente russo e o presidente chinês trocaram opiniões sobre a questão síria. Putin informou o seu homólogo chinês sobre os desenvolvimentos locais", informou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva.

Ainda de acordo com o porta-voz, os líderes também compartilham posições na luta contra o terrorismo. "[Durante o encontro], a necessidade de uma maior cooperação para evitar a infiltração do terrorismo internacional no território da Ásia Central e através dela foi sublinhado", disse Peskov. A VIII Cúpula anual dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) acontece hoje e amanhã (16) no estado indiano de Goa.

Sputniknews

Junta financeira comanda o Brasil


Por Vladimir Safatle

Semana passada, o dito "governo" resolveu apresentar à população seu plano de emergência econômica diante da propalada crise. Conhecido como PEC 241, o plano visa congelar os investimentos estatais nos próximos 20 anos, permitindo que eles sejam, no máximo, reajustados pela inflação do período.

Isso significa, entre outras coisas, que o nível do investimento em educação e saúde continuará no nível em que está, sendo que o nível atual já é resultado de forte retração que afeta de forma brutal hospitais públicos, universidades e escolas federais. Todos têm acompanhado a situação calamitosa dos nossos hospitais, os limites do SUS, os professores em greve por melhores condições de trabalho. Ela se perpetuará.

Para apresentar o novo horizonte de espoliação e brutalidade social, o dito "governo" colocou em marcha seu aparato de propaganda. Ao anunciar as medidas, foi convocado um representante de quem verdadeiramente comanda o país, a saber, um banqueiro, o senhor Meirelles.

Entrará para a história o fato de que uma das mais impressionantes medidas econômicas das últimas décadas, uma que simplesmente retira do Congresso a possibilidade de realmente discutir o orçamento, que restringe o poder de representantes eleitos em aumentar investimentos do Estado, que os transforma em peças decorativas de uma pantomima de democracia, foi anunciada não pelo pretenso presidente da República, mas por um banqueiro.

Este dado não é anódino. Ele simplesmente demonstra que Michel Temer não existe. Não é por acaso que ele não aparece na televisão e some em dia de eleição, indo votar no raiar do sol. Quem realmente comanda o Brasil atualmente é uma junta financeira que impõe seus ditames a toque de caixa usando, como álibi, a ideia de uma "crise" a destruir o Brasil devido ao descontrole dos gastos públicos.

O script é literalmente o mesmo aplicado em todos os países europeus com resultados catastróficos. No entanto, há de se reconhecer que ele tem o seu quinhão de verdade.

De fato, há um descalabro nos gastos públicos, mas certamente ele não vem dos investimentos parcos em educação, saúde, assistência social, cultura etc. Por exemplo, segundo dados da OCDE, o Brasil gasta 3.000 dólares por aluno do ensino básico, enquanto os outros países da OCDE – a maioria europeus e da América do Norte, entre outros – gastam, em média, 8.200 dólares.

A situação piorará nos próximos 20 anos, já que os gastos continuarão no mesmo padrão enquanto a população aumentará e envelhecerá, exigindo mais gastos em saúde.

Na verdade, os gastos absurdos do governo não são com você, nem com os mais pobres, mas com o próprio sistema financeiro, que se apropria do dinheiro público por meio de juros e amortização da dívida pública, e lucra de forma exorbitante devido à taxa de juros brasileira. Uma dívida nunca auditada, resultante em larga medida da estatização de dívidas de entes privados.

Por incrível que pareça (mas que deveria ser realmente sublinhado), o plano econômico do governo não prevê limitação do dinheiro gasto com a dívida pública. Ou seja, fechar escolas e sucatear hospitais é sinal de "responsabilidade", "austeridade", prova que recuperamos a "confiança"; limitar os lucros dos bancos com títulos do Estado é impensável, irresponsável, aventureiro. Isso demonstra claramente que o objetivo da PEC não é o equilíbrio fiscal, mas a garantia do rendimento da classe rentista que comanda o país.

Como se trata de ser o mais primário possível, o dito "governo" e sua junta financeira comparam a economia nacional a uma casa onde temos que cortar gastos quando somos "irresponsáveis". Mas já que a metáfora primária está a circular, que tal começar por se perguntar que gastos estão realmente destruindo o "equilíbrio" da casa? Por que a casa não pede mais dinheiro para aquele pessoal ocioso que mora nos quartos maiores e nunca contribui com nada?

Ou seja, já que estamos em crise, que tal exigir que donos de jatos, helicópteros e iates paguem IPVA, que igrejas paguem IPTU, que grandes fortunas paguem imposto, que bancos com lucros exorbitantes tenham limitações de ganho, que aqueles que mais movimentam contas bancárias paguem CPMF?

É claro que nada disso será feito, pois o Brasil não tem mais governo, não tem mais presidente e tem um democracia de fachada. O que o Brasil tem atualmente é um regime de exceção econômica comandado por uma junta financeira.

Mercenários dos EUA e Canadá chegam ao leste da Ucrânia


O serviço de inteligência da autoproclamada República Popular de Lugansk (LNR) informou sobre a presença de mercenários americanos e canadenses nas fileiras ucranianas na linha de contato em Donbass.

A informação foi divulgada pelo chefe do departamento da estrutura de defesa da LNR Oleg Anaschenko. Segundo ele disse, cerca de uma centena de mercenários estrangeiros chegaram à linha de contato entre os militares ucranianos e as milícias das repúblicas independentistas de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia. "De acordo com a informação que recebemos de fontes dos serviços secretos, às povoações localizadas perto da linha da frente de combate chegaram várias centenas de mercenários dos EUA, Canadá, Países Bálticos e Polônia armados com armas leves e material pesado", contou Anaschenko.

Segundo os dados da Milícia Popular da LNR, no território que está sob controle do exército ucraniano existem três campos de acantonamento militar, onde instrutores militares ensinam os soldados das Forças Armadas da Ucrânia a usarem métodos de inteligência militar e as diferentes táticas de combate na realização de limpezas de áreas em condições urbanas.

Anaschenko sublinhou que esta informação prova mais uma vez que Kiev não pretende realizar negociações, nem de qualquer outro modo resolver o problema existente por métodos pacíficos.

Sputniknews

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

GOLPE NO BRASIL SERÁ DEBATIDO NO PARLAMENTO ALEMÃO


Brasil 247 – O golpe contra a presidente afastada Dilma Rousseff será tema de debate entre deputados alemães. O evento acontecerá no próximo dia 20 no Bundestag, a casa dos parlamentares da Alemanha, em Berlim, e terá transmissão ao vivo pela internet.

Conforme um anúncio no site do congresso alemão, a discussão será promovida depois de o Partido de Esquerda ter divulgado um pedido formal ao governo alemão para que repudiasse o impeachment da presidente brasileira.

Após a decisão do Senado brasileiro, em 31 de agosto, a imprensa alemã chegou a tratar o afastamento de Dilma como uma "injustiça histórica". O influente portal Spiegel Online qualificou o processo de "farsa", tendo sido formalmente correto, mas com base legal frágil, e ainda de "golpe" (leia mais).

O Partido Social Democrata Alemão, o SPD, uma das mais importantes vozes políticas da Europa, também divulgou uma nota contra o que chamou de golpe político-parlamentar. Num duro texto, o partido disse que "a oposição no Brasil deve retornar aos princípios democráticos. Isto significa respeitar os resultados das eleições e de luta para a mudança política através das urnas".

Como diversas outras capitais na Europa e em outros lugares do mundo, Berlim também foi palco de protestos em solidariedade a Dilma Rousseff e contra o golpe parlamentar no Brasil.

Novas ações terroristas na Síria praticadas por "rebeldes" apoiados pelo ocidente e monarquias árabes


Boletim de ações perpetradas pelos grupos terroristas armados, na Síria, no período de 05/10/2016 a 12/10/2016.

- Atiradores alvejaram os bairros de Masaken Barza, Keswa e Daria, localizados no distrito de Damasco, e feriram cinco cidadãos, incluindo
uma criança.
- Um míssil lançado pelos grupos terroristas armados atingiu o vilarejo de Ashrafiyeh, localizado Homs, matando uma mulher e ferindo um homem e
uma criança, além de provocar danos ao patrimônio privado.
- Outro míssil lançado contra a cidade de Latamneh, no distrito de Hama, causou dados ao patrimônio privado.
- Um ataque com morteiros e botijões de gás atingiu vários bairros do distrito de Aleppo, tendo como resultado a morte de 17 cidadãos e o ferimento de outros cento e doze, incluindo mulheres e crianças.

Propriedades públicas e privadas sofreram grandes danos.
- No distrito de Deir Ezzour, os bairros de Thawra e Harabish foram alvos de ataques de atiradores, tendo como consequência a morte de um cidadão e outros dois feridos, incluindo uma mulher.
- Ataques com morteiros contra vários bairros da cidade de Aleppo resultaram na morte de quatro cidadãos, incluindo uma mulher e uma criança, além de causar danos ao patrimônio privado.
- No dia 11/10/2016, ataques com morteiros atingiram vários bairros de Damasco e arredores, resultando na morte de sete cidadãos, incluindo seis
crianças. Outros trinta e um cidadãos ficaram feridos, incluindo mulheres e crianças, além de provocar danos ao patrimônio público.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria

The Guardian: se fechar céu da Síria o Ocidente enfrentará guerra com Rússia


A Câmara dos Comuns do Reino Unido discute a perspectiva de introdução de uma zona de exclusão aérea sobre Aleppo e tais métodos da regularização da situação síria são apoiados pela candidata à presidência dos EUA Hillary Clinton.

A ideia de uso da "força no ar" pode parecer atraente para os países ocidentais, mas na Síria esse passo esconde uma ameaça séria, opina o observador do jornal The Guardian Jonathan Steele.

Em 1991, Londres e Washington criaram com sucesso uma zona de exclusão aérea no norte do Iraque para proteger os curdos, sublinha o jornalista. Ao mesmo tempo, os EUA isolaram Saddam Hussein do apoio internacional tirando-lhe a vontade de se confrontar com os EUA e finalmente o derrotaram no Kuwait.

Na altura o fechamento do céu deu certo porque Saddam não organizou uma resistência séria e nenhum avião da coalizão foi abatido, mas no caso da Síria a situação é diferente. "A Força Aérea da Síria participa totalmente do jogo e ela não pretende acabar com a campanha de eliminação dos seus adversários em Aleppo. Após três anos de equilíbrio militar, Bashar Assad sente que ganhou vantagem e ele pretende recuperar a maior cidade do país", diz o artigo. O que é ainda mais importante, continua o observador, no ar também está ativa a Rússia, assim, a criação de uma zona de exclusão aérea será de fato uma proclamação de guerra tanto contra o regime sírio como contra Moscou. E, ao mesmo tempo, o Ocidente pode até nem contar com um mandato do Conselho de Segurança da ONU. Resumindo, Jonathan Steele nomeia três "possibilidades razoáveis" de salvar a população civil da Aleppo e que possam regularizar a situação sem confronto militar entre a Rússia e o Ocidente. Uma deles é a saída voluntária dos terroristas, que usam os habitantes como escudo humano e bloqueiam as saídas da cidade. A outra opção prevê o retorno ao controle total do governo. E a última variante é uma trégua, cuja realização permanece uma tarefa muito difícil no contexto do fracasso dos acordos anteriores entre a Rússia e os EUA.

Sputniknews

Putin ratifica despliegue de grupo aéreo ruso en Siria


El presidente de Rusia, Vladimir Putin, ha ratificado este viernes el acuerdo entre Damasco y Moscú sobre el despliegue de la aviación rusa en el país árabe.

“La ley federal ratifica el acuerdo entre la Federación Rusa y la República Árabe Siria sobre el despliegue del grupo aéreo de las Fuerzas Armadas rusas en el territorio de Siria, firmado el 26 de agosto de 2015 en Damasco (capital siria)", reza un comunicado del Kremlin.

La ley fue aprobada por el Consejo de la Federación de Rusia (Senado) el 12 de octubre de 2016. El acuerdo tiene carácter permanente y terminará un año después de que una de las partes notifique su intención de poner fin a la validez del mismo.


En un primer momento, el mandatario ruso presentó su iniciativa a la Duma Estatal (Cámara Baja del Parlamento ruso). El convenio se rubricó en el marco de una campaña antiterrorista que Moscú inició en Siria tras recibir una solicitud del Gobierno de ese país.

Este documento remarca que el despliegue de fuerzas rusas se realiza en el país árabe por petición de la Administración del presidente Bashar al-Asad y tendrá lugar en la base aérea de Hmeimim, en la provincia noroccidental siria de Latakia, informa TASS.

“El empleo del grupo aéreo ruso se realiza de acuerdo con la decisión de su jefe, según los planos concordados por las partes”, indica la nota, además de indicar que “los componentes del grupo ruso se determinan por la parte rusa de acuerdo con la parte siria”.

Una fuente oficial rusa aseguró en su momento que el despliegue “para un periodo de tiempo no especificado” de la aviación rusa en la base Hmeimim, se traduce en una respuesta apropiada a la decisión de EE.UU. de suspender los contactos con Moscú sobre el alto el fuego en Siria.

mpv/ncl/ftm/hnb/HispanTv

Al Assad: "El olor a Tercera Guerra Mundial se nota en el aire"


El presidente sirio ha señalado que la clave para resolver la situación en el país es determinar "quién apoya a los terroristas cada día y cada hora".

El presidente de Siria, Bashar al Assad, opina que la situación actual en el mundo es similar a la de "una guerra fría en evolución", ya que "Occidente y, en especial, Estados Unidos, no detuvieron la Guerra Fría ni siquiera después del desmembramiento de la Unión Soviética".

El líder sirio ha agregado en una entrevista con el rotativo 'Komsomólskaya Pravda' que "Siria es uno de los escenarios más importantes" en esta guerra. Una guerra que, según Assad, tiene como objetivo principal "preservar la hegemonía estadounidense en el mundo, no permitir que aparezcan socios en la arena política o internacional, ya sea Rusia o sus aliados en Occidente".

El jefe de Estado sirio ha remarcado en este contexto que "en el aire se nota el olor a una guerra que usted [la entrevistadora] describe como la Tercera Guerra Mundial, pero todavía no es un enfrentamiento militar directo".

Por qué Occidente quiere controlar Siria

El mandatario ha tachado de "crucial" el control de Siria, ya que este país "ha sido una fuente de la dinámica geopolítica en Oriente Medio durante siglos". "Siria tiene una posición ventajosa en el Mediterráneo y aquí se encuentra una línea divisoria entre diferentes culturas. Por eso el control de Siria es importante para el control de toda la región", ha explicado Assad.

"Siria es un país independiente y Occidente nunca aceptará la independencia de ningún país, ya sea la pequeña Siria o la gran Rusia", ha añadido. Assad ha recalcado también que para Occidente, que "busca el consentimiento constante", es problemático el hecho de que Rusia, igual que Siria, "proteja su derecho a decir 'sí' o 'no'".

"Al observar la antigua cooperación entre Rusia y Siria, Occidente apuesta por que la destrucción de Siria tenga también un impacto negativo en Rusia", ha precisado.

El terrorismo como instrumento

En cuanto a las causas de las tensas relaciones entre Moscú y Washington, el presidente ha señalado que la situación es "natural" y que se explica porque "los dos países hablan de cosas diferentes. Son "diferentes ideologías, diferentes enfoques", ha afirmado.

"Rusia quiere luchar contra el terrorismo no solo por Siria y no solo por la propia Rusia. Lucha para toda la región, para toda Europa y para el mundo entero. Los rusos entienden que el terrorismo ha ido creciendo constantemente, mientras que los estadounidenses desde la guerra en Afganistán en los años ochenta hasta la actualidad creen que el terrorismo es un instrumento al que siempre se puede recurrir", ha aclarado Assad.

Assad explica por qué pidió ayuda a Rusia

"Hay expertos de guerra rusos que viven aquí desde hace décadas. En 2014 se dieron cuenta de que el equilibrio cambió a favor de los terroristas apoyados por Occidente y otros países, Arabia Saudita, Turquía y Catar. Por lo tanto, los rusos estaban preparados para una intervención directa. Y les invitamos. Confiamos en Rusia y en su política", ha constatado el líder sirio y ha agregado que la ayuda de Rusia en la lucha contra el terrorismo "cambió de manera clave el equilibrio de poder a nuestro favor".

El dirigente se ha mostrado partidario del enfoque ruso. "La política de los rusos se basa en la moral, no solo en los intereses. Sabemos que nos apoyan para destruir el terrorismo, y no porque quieran algo a cambio".

La receta para resolver la crisis siria

El líder sirio ha subrayado que para resolver el conflicto sirio es importante determinar quién apoya a los terroristas en el país. "No importa quién está interviniendo en los asuntos de Siria ahora, lo más importante es quién apoya a los terroristas cada día y cada hora", ha dicho el presidente, destacando, entre otros países, el rol de Rusia, que es un aliado fiel de Siria y cuyo operativo antiterrorista en el país árabe "tiene una base legal". "Sin embargo, hay otros países que intervienen con el objetivo de apoyar a los terroristas", ha remarcado Assad.

Actualidad RT

Obama, entre la tentación de atacar Siria y el temor a una confrontación abierta con Rusia


Se espera que durante la reunión del Consejo Nacional de Seguridad de este viernes se discutan las opciones militares. Una de ellas contempla ataques aéreos contra intereses del Gobierno sirio.

El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, y sus principales asesores en política exterior se reunirán este viernes para considerar sus acciones ulteriores en Siria. Se espera que durante el encuentro se tengan en cuenta las opciones militares, informa Reuters citando a funcionarios estadounidenses.

El temor a una confrontación con Rusia frena el deseo de bombardear Siria

En particular, en la cita del Consejo Nacional de Seguridad se considerará la posibilidad de que EE.UU. pase a la acción militar directa mediante ataques aéreos contra bases militares sirias, depósitos de municiones o bases de radares y sistemas antiaéreos. Según una fuente anónima de Reuters, uno de los peligros que albergan estos bombardeos es que las fuerzas rusas y sirias a menudo actúan juntas, lo que aumenta la posibilidad de un enfrentamiento directo con Rusia, un escenario que Obama quiere evitar.

Sin embargo, los funcionarios han remarcado que consideran que es poco probable que Obama ordene efectuar ataques aéreos contra objetos del Gobierno sirio e incluso que Obama tome alguna decisión durante el encuentro.


Armas más sofisticadas para los rebeldes

Otra opción, según los funcionarios estadounidenses, es permitir que los aliados suministren armas más sofisticadas a los rebeldes apoyados por EE.UU. No obstante han indicado que incluso de tomar esta decisión se descarta la posibilidad de suministrarles misiles tierra-aire que, como teme Washington, podrían ser utilizados contra los aviones occidentales.

Según la opinión de algunos altos funcionarios norteamericanos, EE.UU. debe actuar con más fuerza en Siria o se arriesga a perder la influencia que todavía ejerce sobre sus aliados árabes, kurdos y turcos, y sobre los rebeldes moderados, que cada vez se sienten más traicionados por Washington.

El aliado que busca "analizar opciones militares"

La guerra civil siria, que ha dejado más de 400.000 muertos desde su inicio en 2011, amenaza actualmente con volverse más encarnizada, puesto que cada vez más países consideran la intervención militar. Aparte de Estados Unidos, los británicos también han llamado a considerar esta vía de acción en el país árabe. En concreto, en una intervención este jueves ante un comité parlamentario, el ministro de Exteriores británico, Boris Johnson, afirmó que el Reino Unido debe "volver a analizar sus opciones militares en Siria".

En contexto

El 3 de octubre, el Departamento de Estado anunció que EE.UU. "suspende su participación en los canales bilaterales establecidos con Rusia para sostener el cese de hostilidades" en Siria.

De esta manera, Washington rompió el acuerdo que alcanzó con Moscú el 9 de septiembre, cuando ambos países elaboraron un plan para la transición en Siria que incluía un alto el fuego de siete días y el establecimiento de canales de comunicación mutua.

El Ministerio de Exteriores ruso aseguró que Moscú ha hecho todo lo posible para preservar el acuerdo de alto el fuego del 9 de septiembre, al tiempo que instó repetidamente a Washington a cumplir con sus obligaciones y separar a "la oposición moderada" de los combatientes de Al Nusra y otros terroristas.

Actualidad RT

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A prova de força ou o perigo de uma Guerra Mundial


Para Thierry Meyssan, o conflito sírio pode degenerar a todo o instante em Guerra Mundial. Os Estados Unidos não estão, mais, em posição de cumprir os seus compromissos como se viu com o acordo do Eïd, no entanto, não querem abandonar o seu objectivo (impedir o desenvolvimento da China e da Rússia afim de manter uma ordem mundial unipolar). Moscovo e Pequim, por seu lado, estimam estar agora em posição de força. Aproxima-mo-nos do momento chave de mudança da ordem mundial ou da Guerra nuclear.

Moscou jamais acreditou na sinceridade de Washington. No entanto, desde 30 de Junho de 2012, não parou de se amarrar a acordos, que nunca foram respeitados. Agora, já não considera os Estados Unidos como o senhor do mundo, mas como um império em declínio. Consciente das enormes capacidades militares do Pentágono, nomeadamente nucleares, entende conduzir suavemente Washington à desistência, evitando que se enfureça e desencadeie uma Guerra Mundial.

Ao conduzir, passo a passo, os Estados Unidos para a assinatura da cessação das hostilidades do Eid, na Síria, a Rússia pretendia limitar um pouco mais as opções do seu «parceiro». De facto, apesar das suas declarações edificantes, Washington não foi capaz de separar qualquer «moderado» dos «extremistas». Ora, o acordo previa que os moderados, designados por John Kerry, seriam integrados no dispositivo de luta contra os jiadistas, depois seriam incluídos no governo de unidade nacional do Presidente Bachar al-Assad [1]. Washington não tem mais que duas opções : ou retirar-se do conflito sírio, ou entrar em guerra frontal contra a Rússia, à escala mundial.


Washington tornou público, então, extractos escolhidos de uma discussão entre John Kerry e representantes da oposição de salão síria, pretensamente gravada «à sua revelia», a 22 de Setembro em Nova Iorque [2]. Nela se ouve o Secretário de estado deplorar que o Congresso dos EUA recusa enviar soldados para derrubar a República Árabe Síria, e aconselhar os opositores a encontrar um outro poder militar para fazer o trabalho em seu lugar e levá-los ao poder. Este novo padrinho só poderia ser a Aliança, já estabelecida, da Arábia Saudita, de Israel, da Jordânia, do Catar e da Turquia. Por outras palavras, Washington renuncia à guerra, mas nada muda realmente no terreno. Ela prosseguirá sob a responsabilidade exclusiva dos seus vassalos.

Pelo seu lado, longe de temer a prova de força, a Rússia mantém as suas pretensões na Síria e secretamente implantou-se militarmente no Iémene durante o verão. Sábado, ela disparou um míssil terra-mar sobre o HSV-2 Swift, o catamarã fura- vagas do exército dos Emirados Unidos e destruiu-o. Embora, segundo a imprensa atlantista o míssil tenha sido disparado pelos Hutis e o porta-estandarte da Marinha Emirati só tenha ficado danificado, os factos desmentem-na. A mensagem era destinada tanto à OTAN como às petro-ditaduras do Golfo: a Guerra geral é possível e Moscovo não fugirá.

Considerando que o contencioso não se limita à Síria, mas que os problemas se acumulam dessde há anos, Moscovo considera que a Terceira Guerra mundial já foi desencadeada mesmo se ela só se desenrola sobre um território limitado, a Síria. Desde há cinco anos que 129 Estados e 16 organizações internacionais apoiam os Estados Unidos contra a Síria, a Argélia, o Irão, a Rússia, a China e a Coreia do Norte. Vladimir Putin revoga o acordo russo-americano sobre a limitação do plutónio militar; uma decisão que ultrapassa a dissuasão nuclear. Submetendo um projecto de lei à Duma, ele sublinha que o acordo sobre o plutônio só será retomado quando Washington mantiver os seus compromissos: retirada das armas instaladas pela OTAN nos antigos Estados soviéticos, revogação das sanções anti-russas que se somaram desde a lei Magnitsky até ao golpe de Kiev; todas as reivindicações que nos levam 15 anos para trás.

Washington pensou que podia limitar o espaço e a influência russas; que podia prometer, não cumprir, e vir com desculpas. Era uma possibilidade quando do afundamento da URSS. Mas não é mais o caso hoje em dia.

Thierry Meyssan [Rede Voltaire] Intelectual francês, presidente-fundador da Rede Voltaire e da conferência Axis for Peace. As suas análises sobre política externa publicam-se na imprensa árabe, latino-americana e russa. Última obra em francês: L’Effroyable imposture: Tome 2, Manipulations et désinformations (ed. JP Bertrand, 2007). Última obra publicada em Castelhano (espanhol): La gran impostura II. Manipulación y desinformación en los medios de comunicación (Monte Ávila Editores, 2008). - Rede Voltaire | Beirute (Líbano)

Tradução Alva

TOMADA DO PRÉ-SAL BRASILEIRO EXPLICA O GOLPE, DIZ ESPECIALISTA


Sputnik Brasil - As petrolíferas internacionais prestaram muita atenção à plataforma continental brasileira quando o parlamento do país aprovou a lei que permite aos investidores estrangeiros explorar poços de petróleo no pré-sal.

Na semana passada, o Congresso Nacional do Brasil votou a lei que abole a norma que obrigava que a estatal Petrobras devesse ter uma parte não inferior a 30% em projetos de extração de petróleo na plataforma continental.

O analista da empresa IFC Markets, Dmitry Lukashov, disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que é duvidoso que o Brasil mantenha o direito ao seu próprio petróleo. Ele afirmou que era muito provável que depois da saída da ex-presidenta Dilma Rousseff as empresas estrangeiras recebessem acesso à plataforma continental com poços de petróleo no Brasil.

"O Brasil dispunha de forma independente do seu petróleo desde 1997, quando a Petrobras recebeu o direito às jazidas. Pelos vistos, eles irão explorar estas jazidas em regime de concessão e pagar impostos para o orçamento brasileiro", afirmou.

Na sua opinião, talvez toda a indústria petrolífera do Brasil possa ficar nas mãos de empresas estrangeiras.

"Isso está na lógica do impeachment, da saída da presidenta Rousseff que representava o Partido dos Trabalhadores. Agora outras forças chegaram ao poder e consideram que é preciso explorar os poços de petróleo em conjunto com empresas estrangeiras. Penso que é uma decisão política ligada à mudança de governo e de presidente", disse Lukashov.

Entretanto, o especialista sublinhou que as empresas russas não participarão de uma projetada concessão. A Petrobras explora cerca de 93% do petróleo brasileiro, mas há a presença de empresas estrangeiras, em particular, de três empresas – Chevron, Shell e Statoil – que produzem 1-3% do petróleo do Brasil.

"As empresas russas praticamente não estão presentes [no mercado brasileiro]. É mais provável que estas três empresas tenham mais oportunidades de receber parte da concessão de produção de petróleo", disse.

Quanto ao destino da Petrobras, Lukashov disse que não ele é claro. A empresa tem uma dívida de $125 bilhões e planeja receber cerca de $40 bilhões por estes poços de petróleo. O preço das suas ações cresce de forma dinâmica. "Pode ser que um pacote de ações seja privatizado, isso não é de excluir."

Lukashov disse que a grande dívida da Petrobras é explicada pela queda do preço do petróleo no mercado global. A empresa queria explorar a plataforma continental de forma independente, mas o plano de trabalhos não previa um preço tão baixo e a empresa teve de pedir empréstimos.

Rússia não vai permitir repetição do Iraque e da Líbia na Síria


O objetivo da Rússia na Síria é evitar uma repetição do cenário atual no Iraque e na Líbia, segundo afirmou hoje (12) o presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista ao canal francês TF-1.

O líder russo ressaltou que antes da derrubada dos governos da Líbia e do Iraque, estes países não ofereciam ameaças terroristas para o mundo, apesar de não serem “exemplos de democracia". "A ameaça a Paris, à Costa Azul da França, à Bélgica, à Rússia e aos EUA não vinha destes territórios e agora eles são uma fonte de ameaça terrorista. Nosso objetivo é não permitir que o mesmo aconteça no território da Síria", disse Putin à emissora francesa.

Os EUA e seus aliados invadiram o Iraque em março de 2003 e oficialmente retiraram suas tropas em 2011.

Cerca de 200.000 soldados e civis morreram devido à guerra, que, por um lado, levou à derrubada do governo de Saddam Hussein e, por outro, segundo analistas, facilitou a disseminação do Daesh (Estado Islâmico) no território do país. A Líbia, por sua vez, está em profunda crise desde 2011, quando a OTAN ajudou a depor e matar o antigo líder Muammar Khadafi. Atualmente, os líbios também enfrentam o problema do jihadismo, particularmente com a entrada do Daesh no país.

Sputniknews