quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Bernie Sanders comparou o processo de impeachment contra Dilma a golpe de Estado


O senador do Partido Democrata Bernie Sanders, que disputou as primárias presidenciais com Hillary Clinton, defendeu, em nota, a realização de novas eleições como saída para o impasse político que o Brasil enfrenta, informou Agência Brasil.

Sanders pediu que os Estados Unidos se manifestem oficialmente contra o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, em andamento no Congresso.

Segundo ele, os EUA não devem permanecer em silêncio “enquanto as instituições democráticas de um de nossos mais importantes aliados são minadas”.

O democrata disse estar “profundamente preocupado com o atual esforço para tirar a presidente democraticamente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, do cargo”.

Segundo ele, “o controverso processo de impeachment mais parece um golpe de Estado”.

“Após suspender a primeira presidente mulher do Brasil por motivos duvidosos, sem mandato para governar, o novo governo interino aboliu o Ministério das Mulheres, Igualdade racial e Direitos humanos. Eles imediatamente substituíram uma administração diversa e representativa por um gabinete composto inteiramente por homens brancos”, criticou.

Sanders disse também que o “esforço para remover a presidente Rousseff não é um julgamento legal, mas sim político”.

Sputniknews

O Senado aprova o parecer pela continuidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff


Pedro França/Agência Senado

O Plenário do Senado aprovou na madrugada desta quarta-feira (10) o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), pela continuidade do processo contra a presidenta afastada Dilma Rousseff por crimes de responsabilidade, informou Agência Senado.

Por 59 votos a 21, os senadores optaram por levar Dilma a julgamento, o que deve acontecer ainda no final de agosto.

O resultado da votação foi bastante próximo do esperado pelo governo do presidente interino Michel Temer. Integrantes do governo avaliavam que o governo teria cerca de 60 votos favoráveis pela admissão da pronúncia.

Após a análise de três destaques para votação em separado, encerra-se a fase de pronúncia, segunda etapa do impeachment, e foi a conclusão de uma sessão que durou quase 15 horas e foi presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Foram realizados 47 discursos de senadores, que se somaram às manifestações dos advogados da acusação, Miguel Reale Júnior, e da defesa, José Eduardo Cardozo.

A acusação e a defesa terão 48 horas para entregar ao Senado seus libelos. Depois disso, Lewandowski marcará a data para o julgamento final.

As aberrações jurídicas no processo de impeachment de Dilma


Em artigo publicado no Justificando, os advogados Douglas Carvalho Ribeiro e Victor Cezar Rodrigues da Silva Costa, ambos mestrando em Direito pela UFMG, apontam as aberrações no processo de impeachment em curso no Senado contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff.

O artigo destaca a declaração feita pelo ministro da Justiça do governo Dilma e advogado de defesa, José Eduardo Cardozo, último dia 3 de agosto, sobre o relatório do senador tucano Antônio Augusto Anastasia (PSDB-MG), legenda quefazia oposição ao governo Dilma. Cardozo enfatizou que Anastasia não conseguiu se libertar de suas paixões político-partidárias para produzir o relatório.

"Tinha grande expectativa sobre o relatório do nobre relator, o conheço bem. Conseguiria o senador se libertar da paixão partidária e olhar os autos, as provas, para buscar a verdade ao invés da paixão. Com toda a vênia, não conseguiu. Não conseguiu captar a verdade dos autos e foi obrigado a fazer algumas concessões, não por má-fé e sim pela paixão (partidária). É a paixão que turva os fatos", disse o jurista.

Segundo os advogados, "a manifestação de Cardozo é apenas um reflexo da maneira com a qual todo o dito “processo” foi conduzido desde o recebimento da denúncia por parte do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha".

"De fato, a própria linguagem da qual se valem os parlamentares reflete, em certa medida, a aberração que foi criada para se levar a cabo a condenação de Dilma Rousseff, haja vista que se referem a si mesmos como “julgadores”", salientam os advogados no texto.

O artigo enfatiza ainda que num Estado Democrático de Direito não é possível fazer um julgamento "sem as garantias previstas pelo ordenamento jurídico".

"O inciso XXXVII, do art. 5º da Constituição Federal, estabelece que “não haverá juízo ou tribunal de exceção”. Em que pese ser o Senado Federal competente para realizar o julgamento do processo de impedimento, de acordo com o inciso LIII do mesmo art. 5º c/c art. 86, ambos da Constituição Federal, tal julgamento deve se ater ao conjunto de garantias consagradas pelo Estado de Direito, sob o risco de que o procedimento se torne mera teatralização da perseguição de uma facção política por seus adversários, dado não haver, na prática, nenhuma imparcialidade", frisam.

De acordo com eles, o julgamento do impeachment é marcado pela ausência das garantias, dentre as quais a imparcialidade do julgador e a taxatividade da incriminação.

"Digno de nota é o fato de escapar à atenção do Senador Anastasia, ao elaborar o relatório favorável à pronuncia de Dilma Rousseff, a necessidade de aplicação de tais garantias, inclusive no âmbito do procedimento relacionado ao impeachment", apontam os advogados, citando um trecho do relatório de Anastasia, que diz: "Todavia, contraditoriamente, em diversas passagens, a defesa pretende aplicar normas do regime jurídico penal ao caso. Daí porque, faz-se necessário, desde já, apresentar os substratos doutrinários e jurisprudenciais que afastam a pretensão de equiparar os crimes de responsabilidade – e por conseguinte o regime jurídico próprio – aos crimes regidos pelo Código Penal e Processual Penal (este, como sabido, deve ser aplicado apenas subsidiariamente, por força do art. 38 da citada Lei nº 1.079, de 1950)".

"O senador Anastasia desconsidera o fato que – apesar de não se tratar de crime propriamente dito – o ilícito administrativo, chamado de crime de responsabilidade, acarreta sanções extremamente graves, tanto à pessoa da Presidente, quanto à ordem institucional como um todo, haja vista que encerra em si a possibilidade do afastamento definitivo de um governante legitimamente eleito. Como bem lembram Juarez Tavares e Geraldo Prado, a restrição de direitos e os graves efeitos que podem provocar suas sanções, no seio do Estado Democrático de Direito, devem levar à exigência dos mesmos critérios e princípios limitativos, do Direito e do Processo Penal, para se caracterizar a responsabilidade do Chefe de Estado", acrescentam.

Para eles, os condutores do processo de impeachment consideram Dilma "como politicamente perigosa e como barreira para se levar a cabo um conjunto de medidas neoliberais e antidemocráticas", e para isso, desconsideraram a natureza jurídico-política do processe e convertendo-se "em uma forma de negação do dissenso político travestida de legalidade".

"O processo perde sua natureza jurídica e passa para o âmbito da justiça política", enfatizam.

Para os advogados, Douglas e Victor, o processo se transformou em "depravação da legalidade democrática como instrumento para a criação de um crime político fabricado".

"(...) Uma criação artificial do órgão julgador de uma situação forjada a partir de um sem-número de indícios, que, de forma isolada, não são passíveis de criminalização, mas que, vislumbrados em conjunto, supostamente deixariam transparecer a suposta periculosidade do acusado. A única forma de defesa do réu perante tal aberração são as garantias previstas pelo regime jurídico penal; caso contrário, o mesmo se encontra à deriva de uma oposição que somente busca a sua neutralização e a consequente tomada do poder. Um espectro ronda, portanto, a vida política brasileira: é o espectro da criminalização do dissenso político", concluem.

Do Portal Vermelho, com informações do Justificando

Irak ataca fábrica de bombas en Níneve, mueren 10 cabecillas de EIIL


Un avión de combate iraquí dispara un misil contra las posiciones terroristas.

Mueren al menos 10 cabecillas del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe), en un ataque de la aviación iraquí al mayor taller de fabricación de bombas en Nínive.

Entre los terroristas abatidos se encuentran tres comandantes árabes y siete chechenos de la banda ultraviolenta, según ha informado este miércoles la agencia iraquí de noticias Shafaq News, que confirma la destrucción total del laboratorio, ubicado en la provincia septentrional de Nínive.

Los medios iraquíes han informado además, de otro ataque de los aviones de combate iraquíes contra la sede de comandancia general de Daesh en la región de Sahel al-Aisar, en Nínive, donde se reportaron bajas mortales entre los miembros del grupo.

Las fuerzas de la Policía y el Ejército iraquíes están cosechando grandes victorias en los últimos meses en el marco de la operación para la liberación de la provincia de Nínive.

ftm/ktg/nal/HispanTv

EEUU: Irán ha mejorado sus capacidades cibernéticas y de misiles


El lanzamiento de un misil durante una maniobra en Irán.

Desde el acuerdo nuclear, Irán ha mejorado sus capacidades cibernéticas ofensivas y desarrollado misiles balísticos más avanzados, manifiesta el Pentágono.

Actualmente, la República Islámica de Irán tiene un “inventario sustancial de misiles capaces de alcanzar blancos en toda la región, incluidas las bases militares de Estados Unidos e Israel”, según un resumen desclasificado de la evaluación del Pentágono sobre las capacidades militares del país persa.

Se trata de un informe anual solicitado por el Congreso estadounidense y es el primero desde la firma del Plan Integral de Acción Conjunta (JCPOA, por sus siglas en inglés) en julio de 2015 sobre el programa nuclear iraní entre Teherán y el Grupo 5+1 —compuesto por EE.UU., el Reino Unido, Rusia, China y Francia más Alemania—.

El informe completo del Departamento de Defensa de EE.UU. se entregó al comité de Defensa del Congreso el pasado 31 de mayo y contiene detalles clasificados, pero su resumen se divulgó el martes, dando un sumario de las habilidades defensivas del país persa.

Mientras el resumen incluye solo una línea sobre las capacidades cibernéticas de Irán, los hallazgos se hacen eco de un reciente informe de Michael Eisenstadt, del Instituto Washington para la Política del Oriente Medio, en el que subraya que las operaciones cibernéticas de Irán han evolucionado “de un medio de baja tecnología para arremeter contra sus enemigos a un pilar del concepto de su seguridad nacional”.


El Líder de la Revolución Islámica de Irán, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, se reúne con altos funcionarios del Ministerio de Inteligencia en Teherán, capital persa, 9 de agosto de 2016.

De todos modos, el resumen difundido del informe del Pentágono no menciona si Teherán cumplió con sus compromisos o no, pero, a su juicio, el presidente iraní, Hasan Rohani, busca evitar antagonizar a EE.UU. mientras el Líder de la Revolución Islámica, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, sigue manteniendo “un profundo escepticismo de las intenciones de EE.UU.”.

Además, el informe señala que Irán continúa tratando de controlar las estratégicas “vías de acceso”, incluido el estrecho de Ormuz que conecta el Golfo Pérsico al mar de Omán, y así proseguir con las “actividades encubiertas”.

Aunque Irán enfatiza que sus programas militares, incluido el de los misiles, son indiscutibles, ha garantizado una y otra vez que su capacidad defensiva no constituye amenaza alguna para la región, sino que tiene como meta preservar su soberanía e integridad territorial.

zss/ktg/nal/HispanTv

Exdirector de la CIA: EE.UU. debería asesinar rusos e iraníes en Siria "de forma encubierta"



Michael Morell, simpatizante de Hillary Clinton y detractor de Trump, asegura que Moscú y Teherán deben "pagar un alto precio" en Siria, sugiriendo para ello asesinatos encubiertos.

El exdirigente de la Agencia Central de Inteligencia (CIA) de Estados Unidos, Michael Morell, declarado simpatizante de la candidata demócrata a la presidencia Hillary Clinton y detractor de Donald Trump, al que acusa de ser manipulado por el presidente ruso, Vladímir Putin, ha asegurado en una entrevista a la cadena estadounidense CBS que los rusos e iraníes que actúan ahora en Siria deberían ser asesinados de forma encubierta para, según él, "pagar un alto precio".

"Cuando nosotros [EE.UU.] estuvimos en Irak, los iraníes proporcionaron armas a la guerrilla iraquí para seguir matando a soldados estadounidenses", explicó Morell, en referencia a la insurgencia armada que surgió tras la invasión de Irak en 2003 por la coalición liderada por Washington. "Irán nos hizo pagar un alto precio. Tenemos que hacer que ahora ellos paguen otro alto precio en Siria, igual que hay que hacérselo pagar a los rusos también", prosiguió.

Tras estas palabras, el exdirigente de la CIA fue preguntado si por "pagar un alto precio" se refería a asesinarlos, a lo que respondió: "encubiertamente". "Uno no puede decirle al Pentágono y al mundo que ha hecho algo así, pero te aseguras de que sí lo sepan en Moscú y Teherán", apuntó.

En referencia al apoyo de Washington a los rebeldes en Siria, Morell afirmó que le gustaría que se les apoyara de acciones más agresivas, no únicamente contra el Gobierno de Bashar al Assad, sino también contra Rusia e Irán.

Asimismo, Morell sugirió que EE.UU. debería "asustar" a Assad a base de perseguir a su Guardia Nacional y "bombardear sus oficinas en mitad de la noche".

"Un evidente reflejo de una concepción de la política exterior de EE.UU."

Al analizar las declaraciones del exdirigente de la CIA, el politólogo Eduardo Luque Guerrero sostiene que "evidentemente no espera ningún tipo de castigo" porque ya no está en la administración y ese tipo de declaraciones siempre las hacen "una vez abandonaron el cargo". Sin embargo, a su juicio, "reflejan evidentemente una concepción de la política exterior norteamericana muy arraigada", que consiste en que cuando algo no funciona según sus propios criterios valen todos los medios para conseguir los objetivos. Incluido acabar con la vida de los adversarios.

Actualidad RT

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Israel aumenta o apoio médico aos terroristas feridos na Síria



O regime israelense continua atendendo e tratando membros de grupos terroristas que são feridos em combates contra o Exército Sírio.

Segundo um médico de um grupo terrorista com base na Síria, citado no domingo pelo jornal Al-Quds al-Arabi, após o encerramento das passagens fronteiriças da Jordânia, os terroristas feridos estão se dirigindo aos territórios palestinos ocupados para receber tratamento médico .

“Faz quase 40 dias desde que o governo da Jordânia fechou suas passagens de fronteira com a Síria. Isto tem causado que vários combatentes feridos na Síria terminassem mortos. Por isso, decidimos transladar nossos feridos para hospitais israelenses “, disse a fonte, identificada como um médico de um grupo terrorista.

Na mesma linha, o diário israelense Yedioth Ahronoth, confirmou que as equipes médicas recentemente intensificaram as missões militares para o “resgate” de terroristas.

Na semana passada, informou o jornal, chegou aos Altos do Golan ocupados um grupo de terroristas feridos. “Dezenas de paramédicos e médicos da IDF trabalharam em plena oscuridão para trata-los”, afirmou.

Israel nunca escondeu sua simpatia com os grupos armados que combatem o governo de Damasco. Desde o início da crise síria em 2011, o regime de Tel Aviv tem prestado assistência médica, alimento e apoio logístico a grupos terroristas que operam na Síria. Pelo menos cerca de 1.300 terroristas foram tratados em hospitais israelenses.

O jornal israelense Haaretz apresentou, em janeiro passado, relatórios sobre o amplo apoio do regime israelense a grupos terroristas ligados à Al-Qaeda nas Colinas de Golã, o planalto que o regime de Tel Aviv anexou aos territórios ocupados em 1981.

Em dezembro de 2015, o jornal britânico Daily Mail informou que Israel tinha gastado cerca de 13 milhões até 2013 em serviços médicos para atender os membros dos grupos armados ativos na Síria que tinham sido feridos em confrontos com o Exército Sírio.

cb / KTG / RBA / HispanTv

LULA: APÓS RECURSO NA ONU, LAVA JATO FAZ ESCALADA DE RETALIAÇÕES


A assessoria do ex-presidente Lula emitiu nota nesta segunda (8) sobre a convocação de sua esposa Marisa Letícia Lula da Silva para prestar depoimento à Polícia Federal. De acordo com o texto, Lula acredita que a convocação de Marisa é uma forma de retaliação à denúncia dos abusos da Operação Lava Jato ao Comitê de Direitos Humanos da ONU na semana passada.

Na nota, o ex-presidente Lula diz não temer ser investigado, "porque sempre agiu dentro da lei, como sabem, por sinal, os operadores da Lava Jato". Ele diz que recorreu à ONU para denunciar "os abusos de que tem sido vítima, para ter um processo justo e imparcial, de acordo com tratados de Direito Internacional assinados pelo Brasil".

Lula ainda afirma que a "insistência dos operadores em divulgar suspeitas infundadas configura claramente a propaganda opressiva, por meio da qual pretendem submeter o ex-presidente Lula a um julgamento pela mídia, uma aberrante exceção ao estado de direito".

Intimação

O delegado da Polícia Federal (PF) Márcio Anselmo, um dos integrantes da força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato, determinou a intimação da mulher e de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marisa Letícia e Fábio Luís Lula da Silva foram chamados para prestar esclarecimentos sobre o Sítio Santa Barbara, em Atibaia, Sao Paulo, frequentado pela família do ex-presidente.

A PF também determinou que os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, proprietários do imóvel, sejam ouvidos.

O imóvel é frequentado pela família do ex-presidente e alvo das investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras foram pagas pela construtora OAS, investigada na operação.

Segundo os investigadores, as reformas começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, quando” foram elaborados os primeiros desenhos arquitetônicos para acomodar as necessidades da família do ex-presidente”. De acordo com a PF, a execução das obras foi coordenada por um arquiteto da empresa, “com conhecimento do presidente da OAS, Léo Pinheiro”.

No laudo, os peritos citam as obras executadas, entre as quais, a de uma cozinha avaliada em R$ 252 mil. A estimativa é que tenham sido gastos R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil).

"Os peritos apontam para evidências substanciais de que a cozinha gourmet foi reformada e instalada entre o período aproximado de março a junho de 2014, tendo sido acompanhada por arquiteto da OAS, sob comando de Léo Pinheiro [ex-presidente da empreiteira] e, segundo consta nas comunicações do arquiteto da Construtora, com orientação do ex-presidente Lula e sua esposa", informa trecho do laudo.

Defesa

Após a divulgação do laudo, a defesa de Lula afirmou que o ex-presidente não praticou nenhum ato ilícito “antes, durante ou após o seu mandato” e não teme nenhuma investigação. Os advogados reafirmam que Lula não é dono do imóvel e que o sítio foi comprado pelo empresário Fernando Bittar, com recursos de seu pai, Jacó Bittar.

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins afirmou que as intimações são uma forma de retaliar o ex-presidente pelo recurso apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Na petição, os advogados alegam que Lula é perseguido pelo juiz Sergio Moro.

"Trata-se de mais uma tentativa da Lava Jato de produzir manchetes contra Lula, agora chamando para depor sua esposa e seu filho. Se querem retaliar Lula por ter exercido o seu legítimo direito de ir à ONU, não deveriam envolver seus familiares”, disse Zanin.

Abaixo a nota na integra:

NOTA DA ASSESSORIA DO EX-PRESIDENTE LULA

Desde que a defesa do ex-presidente Lula denunciou os abusos da Operação Lava Jato ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, Lula e sua família vêm sendo alvo de atitudes que só podem ser compreendidas como retaliação.

A convocação da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva para prestar depoimento à Polícia Federal – divulgada ao público nesta segunda (8) antes de uma intimação oficial a ela ou à defesa – é o mais recente exemplo desse comportamento.

Na sexta (5) quatro procuradores da Lava Jato valeram-se de um ofício, que deveria tratar objetivamente da suspeição do juiz Sérgio Moro, para fazer acusações infundadas ao ex-presidente Lula, em atuação incompatível com a defesa da legalidade que deveria ser promovida pelo Ministério Público.

Protegidos pelo anonimato, operadores da Lava Jato plantaram na imprensa um calendário do linchamento “penal” que pretendem impor a Lula, antecipando denúncia e condenação para o período pós-Olimpíadas e pós-julgamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A insistência dos operadores em divulgar suspeitas infundadas configura claramente a propaganda opressiva, por meio da qual pretendem submeter o ex-presidente Lula a um julgamento pela mídia, uma aberrante exceção ao estado de direito.

O ex-presidente Lula não teme ser investigado, porque sempre agiu dentro da lei, como sabem, por sinal, os operadores da Lava Jato. E recorreu à ONU para denunciar os abusos de que tem sido vítima, para ter um processo justo e imparcial, de acordo com tratados de Direito Internacional assinados pelo Brasil.

Constranger a esposa de Lula a um depoimento desnecessário, a respeito de informações que já foram prestadas e documentadas em diversas ocasiões, é uma retaliação que apenas reforça a existência de graves violações aos direitos fundamentais do ex-Presidente e de seus familiares.

Brasil 247

Olimpíadas no Brasil: Mídia abafa as vaias e o “Fora Temer”


Por Altamiro Borges

As sonoras vaias ao Judas Michel Temer na abertura das Olimpíadas, nesta sexta-feira (6), já sumiram da mídia chapa-branca. Bem diferente do tratamento dado à presidenta Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo, em 2014, quando ela foi alvo de palavrões. Durante vários dias, o assunto foi capa dos jornais e motivo de comentários sarcásticos nas emissoras de tevê. Alguns “calunistas” mais escrotos até justificaram o “vai tomar no c...”. Agora, as vaias foram abafadas! Da mesma forma subserviente, a imprensa golpista evita noticiar os protestos pelo “Fora Temer” que ocorrem em quase todas as competições olímpicas. Ela também oculta a onda de repressão aos manifestantes, com prisões e truculência.

O objetivo da mídia é naturalizar o “golpe dos corruptos” como se nada de anormal estivesse ocorrendo no Brasil. Na TV Globo, o apresentador Galvão Bueno, com seu o régio salário, chegou a afirmar que o Maracanã presenciou “vaias e alguns aplausos” para Michel Temer. Haja cinismo e servilismo! Num jogo combinado, o ministro dos Esportes, o camaleônico Leonardo Piciani, disse que “as vaias foram isoladas e também houve aplausos”, e garantiu que “não houve clima de hostilidade ao presidente”. Para o bem da verdade, a sorte é que a sonora vaia foi registrada pelos ativistas digitais e também repercutiu na imprensa internacional. Do contrário, elas nem teriam existido. Seria tudo “paz e alegria” na era Temer!

Este esforço midiático para naturalizar o “golpe dos corruptos” já ficou visível na passagem da tocha olímpica pelas cidades brasileiras. Em muitas delas ocorreram protestos – em duas, inclusive, a tocha foi apagada. A imprensa chapa-branca evitou cobrir estes “ensaios” para não esquentar ainda mais a manifestação programada pelos movimentos sociais na abertura das Olimpíadas. Nas redações, conforme relato de Keila Jimenez, do site R7, os protestos já eram previstos, gerando até certo clima de apreensão entre os jornalistas: “Repórteres fogem e TVs temem protestos e agressões na chegada da tocha olímpica”, registrou em 4 de agosto.

Segundo seu relato, a TV Globo chegou a interromper a transmissão do cortejo em função dos protestos. “Escalada para cobrir o trajeto da tocha em Duque de Caxias, o repórter Edson Vianna encerrou um link antecipadamente por causa dos manifestantes contrários aos Jogos do Rio. O repórter se abrigou em um dos carros da emissora. Outros repórteres de outras emissoras também estão sendo abordados de forma ostensiva por alguns manifestantes mais inflamados durante a chegada da tocha”. Ainda segundo a jornalista, os protestos contra o Judas Michel Temer ocorreram desde o início do revezamento da tocha olímpica, no dia 3 de maio, em Brasília.

Nas marchas pelo “Fora Dilma”, organizadas por seitas fascistas, a mídia privada deu total cobertura. Os jornalões chegaram a divulgar o roteiro dos protestos e a TV Globo até alterou a sua grade de programação para convocar os “midiotas”. Os palavrões contra Dilma na abertura da Copa do Mundo excitaram os "calunistas" de aluguel. Agora, porém, a imprensa chapa-branca faz de tudo para ocultar as vaias olímpicas ao Judas Michel Temer e para esconder a violenta repressão aos manifestantes. A mídia tem partido, ou melhor, ela é o principal partido da direita no Brasil. E ainda tem gente que acredita na “imparcialidade e na neutralidade” da imprensa burguesa!

US$2 mil milhões da CIA para o golpe turco – Quem é o general Campbell e como ele preparou o golpe turco


por Anastasia Kazimirko-Kirillova

Gen. John F. Campbell. O antigo comandante da International Security Assistance Force (ISAF) e executante operações da NATO no Afeganistão, o general Johh F. Campbell é uma figura chave por trás da tentativa de golpe na Turquia segundo os autores de uma investigação independente do jornal turco Yeni Safak. [1]

Segundo as suas fontes, ele foi responsável pela coordenação e direcção dos soldados que participaram nos eventos de 15-16 Julho. Campbell conduziu os preparativos na Turquia durante oito meses e meio. Sob a sua direcção estava originalmente um grupo de cerca de 80 agentes da CIA, os quais através da organização terrorista Fethullah Gulen (FETÖ) inseriu grupos subversivos dentro do exército e instou a liderança militar da Turquia a apoiar o golpe.

O general americano manteve reuniões regulares secretas em bases militares turcas – Erzurum e Incirlik. Fontes militares acreditam que somente ele estava encarregado da promoção e afastamento de oficiais nestas bases. Os seguidores de Gulen avançaram mais rapidamente na sua carreira, recebiam salários mais altos e tinham outros benefícios. Os arquivos dos gulenistas foram descobertos durante investigações em Incirlik, os quais continham dossier extensos sobre cada membro da rede de agentes e membros das suas famílias.

Após o golpe fracassado Cahit Bakýr e ªener Topçu foram presos no aeroporto de Dubai por generais turcos. Ambos se encontravam com Campbell no Afeganistão, onde lideravam um contingente turco de forças da NATO. Segundo alguns militares turcos, americanos no Afeganistão trabalham activamente com os militares, convertendo-os em gulenistas. Dissidentes e patriotas eram fisicamente eliminados, sob circunstâncias convenientes. Hoje os antigos associados de Campbel estão a testemunhar, um após o outro, revelando as cadeias da rede pela qual a CIA havia literalmente enredado a Turquia.

Os EUA proporcionaram pelo menos US$2 mil milhões para as despesas. Os fundos, vindos através de bancos africanos, eram distribuídos por Campbell. Em troca da ajuda os golpistas prometiam dar permissão aos Estados Unidos para abrirem uma nova base militar na fronteira turco-síria, equipada com a tecnologia mais actual. Também entre os acordos estava o aumento da pressão económica e militar sobre a Rússia, a qual mudaria gravemente o equilíbrio de forças na região.

Contudo, Washington não planeava dotar a junta de plenos poderes. Campbell preparava um regime leal e confiável sob a trela curta da inteligência estado-unidense. No caso de independência excessiva dos rebeldes havia um “plano sírio”, o qual incluía nova propagação de instabilidade para mergulhar a Turquia no caos de acordo com o modelo do Afeganistão, Líbia, Iraque e Síria.

Os Estados Unidos têm utilizado o mesmo esquema desde Osama bin Laden, o qual, na sua entrevista de 1993 [2] intitulada “Guerreiro anti-soviético coloca seu exército na estrada da paz” (“Anti-Soviet warrior puts his army on the road to peace”), afirmou:

“A imprensa egípcia afirma que ele trouxe centenas de antigos militantes árabes do Afeganistão para o Sudão e a palavra que corre nas embaixadas ocidentais em Cartum é que alguns dos “afegãos” que vieram com o homem de negócios saudita estão agora ocupados a preparar-se para futura jihad na Argélia, Tunísia e Egipto. O sr. Bin Laden está bem consciente destes rumores. “Isto é uma insensatez jornalística-diplomática”, disse ele, “sou engenheiro civil e perito em agricultura. Se eu tivesse campos de treino aqui não conseguiria trabalhar no meu projecto”.

Como se não houvesse 23 anos de conflito sangrento e uma monstruosa orgia de terror, como se toda a gente houvesse esquecido como os EUA financiaram aqueles ou outros “guerreiros, a liderarem seus exércitos para a paz” por todo o Médio Oriente e o Norte da África. Fethullah Gülen está agora a entrevistas e conferências e imprensa assim a partir do seu refúgio nos Estados Unidos. Apesar dos pedidos oficiais de autoridades turcas, o governo americano não perturbara o pregador terrorista e seus livros, agentes de influência e escolas totalmente sectárias do movimento “Khezmet” gradualmente propagar-se-ão pelo mundo, apesar das restrições.

Onde está o general Campbell, que com seus cúmplices planeava a sangue frio o massacre nas ruas de Ancara e Istambul (e também responsável pela crueldade com a qual uma multidão colérica tratou soldados golpistas) e que, em caso de fracasso, estava pronto para lançar a Turquia num conflito sangrento? O herói americano sem medo e sem falhas só enfrentará uma repreensão pelo fracasso da operação e afundou-se na sombra. Talvez para treinar novos recursos humanos e carpinteirar novas redes de inteligência para algum outro golpe militar.

NR

[1] Yeni Safak : Jornal conservador turco.

[2] O autor refere-se à entrevista dada a Robert Fisk, a qual não foi presencial mas sim por escrito. É duvidoso que em 1993 Osama bin Laden ainda estivesse vivo. A farsa da “execução” de bin Laden no Paquistão em 2011, ordenada por Obama, só engana quem quer se deixar enganar.

O original encontra-se em www.fort-russ.com/2016/08/2-billion-cias-bill-for-turkish-coup.html

Este artigo encontra-se em http://resistir.info

‘Rebeldes moderados’ apoyados por EEUU atacan Alepo con arma química


Integrantes de un grupo terrorista durante un combate con las fuerzas del Gobierno sirio.

El grupo terrorista Nuredin al-Zinki vuelve a protagonizar un nuevo crimen al lanzar un ataque con agentes químicos contra la ciudad norteña siria de Alepo.

La cadena iraní de noticias en árabe, Al-Alam, ha informado este martes que el llamado Movimiento Nuredin al-Zinki, al que Washington considera “moderado” y lo apoya, ha atacado una parte antigua de la referida ciudad con gas coloro.

Al menos 8 civiles han muerto por inhalar la sustancia venenosa, mientras otras han resultado heridas y sufrieron intoxicaciones y asfixia.

Desde el estallido del conflicto en Siria en 2011, las autoridades locales han denunciado un sinfín de casos de ataques con agentes químicos y prohibidos por parte de los grupos extremistas apoyados por EE.UU. y otros países de la región, como Catar y Arabia Saudí.

También el pasado 2 de agosto, el Centro ruso para la reconciliación en Siria señaló que el citado grupo terrorista lanzó un ataque con gas tóxico contra un distrito residencial en Alepo, donde perecieron 7 personas y que otras 23 fueron hospitalizadas.

El mes pasado, los integrantes del referido grupo, que reciben suministros de armamento de EE.UU., aparecieron en un vídeo en el que decapitan a un niño palestino de 12 años, acusado de apoyar al Gobierno sirio en una región de la citada provincia.

En cuanto al acceso de terroristas a agentes químicos, el Departamento de Seguridad e Inteligencia de Europa (DECI, en inglés) denunció en mayo que Arabia Saudí suministró armas químicas al grupo terrorista Frente Fath al-Sham, el antiguo Frente Al-Nusra, que se desligó de Al-Qaeda.

En las últimas semanas, Alepo, la segunda ciudad en importancia en Siria, es escenario de feroces combates entre las tropas sirias y la coalición Yeish al-Fath, compuesta por decenas de grupos terroristas, que intentan romper el cerco que ha impuesto el Ejército sirio sobre sus posiciones en el este de Alepo.

mjs/rha/msf/HispanTv

¿Incursión ilegal?: Las primeras fotos que probarían la presencia militar británica en Siria


Un portavoz de la oposición 'moderada' siria ha confirmado la ayuda en entrenamiento proporcionada por "socios británicos y estadounidenses".

Recientemente han circulado por distintos medios fotografías que podrían probar la presencia de fuerzas especiales del Reino Unido en territorio sirio, algo que sería calificado como una violación de la soberanía de la nación árabe.

Las imágenes de militares fuertemente armados, vehículos de patrullaje y camiones militares pesados han sido obtenidas por la BBC y publicadas el lunes.

Se cree que las fotos fueron tomadas en junio de este año tras un ataque del Estado Islámico al Nuevo Ejército Sirio, o los llamados rebeldes 'moderados', cerca de la base Al Tanaf en Siria, ubicada en la frontera con Irak.

Aunque los militares, por lo visto, estaban equipados con ametralladoras pesadas, misiles antitanque y fusiles de francotiradores, varios testigos citados por la BBC calificaron su papel en el lugar de "defensivo", presuntamente limitado al monitoreo del horizonte ante indicios de nuevos ataques.

uipos del Pentágono, así como apoyo aéreo completo", agregó el portavoz.

Si la veracidad de las fotos es confirmada, la presencia de las fuerzas británicas en Siria constituiría una violación de la soberanía del país árabe, cuyo Gobierno no ha autorizado la presencia de ninguna fuerza extranjera, salvo la rusa, en su territorio, algo que el presidente sirio Bashar al Assad ha declarado en reiteradas ocasiones.

Actualidad RT

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Siria denuncia novos massacres promovidos por terroristas patrocinados pelos EUA e seus cumplices


Carta, em duas vias de igual teor, datada em 29/07/2016, encaminhada ao Presidente do Conselho de Segurança e ao Secretário Geral das Nações Unidas.

Conforme instruções do Governo da República Árabe da Síria, vimos coloca-los a par dos terríveis e sangrentos massacres, que tiveram como alvo os civis sírios da região norte da República Árabe da Síria, ocorridos em 28 e 29 de julho do corrente.

Mais uma vez, os aviões dos chamados “aliados internacionais”, liderados pelos Estados Unidos da América, perpetraram um massacre, nas proximidades da cidade de Manbaj, localizada ao norte de Aleppo. Os aviões destes ‘aliados’ promoveram um violento bombardeio contra o vilarejo de Ghandoura, provocando, segundo relatos locais, a morte de cerca de 45 civis inocentes e ferindo outros 50, alguns deles em estado gravíssimo. Este bombardeio ocorreu no âmbito de uma ação contínua dos aviões aliados, que atacaram, em 19 de julho de 2016, o vilarejo de Grande Tokhan, que teve um número elevado de vítimas, desde aquela data e até 29/07/2016, chegando a mais de 300 civis e mais de 100 feridos, alguns com ferimentos gravíssimos. As vítimas, como em todos os bombardeios, são crianças, mulheres e idosos. Isso sem falar na grande destruição causada pelos aviões ‘aliados’ ao patrimônio público e privado.

Estes massacres perpetrados pelos ‘aviões aliados’ foram acompanhados de um novo massacre, perpetrado pela organização terrorista Al Qaeda, contra os moradores do vilarejo de Boer, localizado, também, nas proximidades da cidade de Manbaj, onde os criminosos do ISIS assassinaram 34 pessoas.

Este bombardeio americano e, antes dele, o bombardeio francês e outros tantos injustificados, assemelham-se aos crimes que continuam sendo cometidos pelos grupos terroristas armados em várias cidades e vilarejos sírios, no âmbito das tentativas acaloradas de esquentar a situação nas mais diferentes cidades da Síria, em resposta à grande reviravolta protagonizada pelo Exército Árabe Sírio, ao expulsar os terroristas remanescentes dos bairros residenciais de Aleppo. A última destas conquistas foi a expulsão dos terroristas dos bairros de Bani Zaid e Liarmoun, em Aleppo.

O Governo da República Árabe da Síria condena, com as mais veementes expressões, os ataques ao civis inocentes, à infraestrutura econômica e de serviços e ao patrimônio público e privado, tanto por parte dos aviões inimigos dos chamados ‘aliados internacionais’, liderados pelos Estados Unidos da América, quanto pelos grupos terroristas armados, à exemplo do ISIS, do ‘Exército Fath’, do ‘Exército Livre’, dos ‘Livres da Síria’, da ‘Brigada Nour Eddin el Zenki’, da ‘Brigada Tawhid’, da ‘Brigada Mártires de Badr’, da ‘Brigada dos Imigrantes’, da ‘Frente Islâmica’ e da ‘Frente al Nusra’. A Síria exige o fim imediato destas agressões e destes massacres e a punição de seus autores. O Governo da República Árabe da Síria reafirma que o único caminho para o combate ao terrorismo, com êxito, deve passar pela coordenação com o Governo sírio, no âmbito do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas.

O Governo sírio ressalta, neste sentido, que a recente troca de pele da Frente al Nusra, que trocou seu nome para ‘Movimento Fath da Síria’, é uma tentativa desesperada de encobrir os seus pecados e crimes e apagar a cor vermelha que se imprimiu nestes crimes, pela quantidade excessiva de sangue dos inocentes que foi derramada. O Governo da Síria assinala, ainda, que a continuidade das mais diferentes formas de apoio dado pela França, Estados Unidos da América, Grã Bretanha, Turquia, Arábia Saudita e Qatar aos grupos terroristas ‘moderados’, como são chamados, com a continuação do patrocínio e defesa destes grupos através da troca de nomes e peles, não é somente um financiamento e um apoio flagrante ao terrorismo na Síria, mas também em todos os países do mundo.

O Governo da República Árabe da Síria afirma que os massacres, crimes, destruições e vandalismos não o deterá de cumprir com a sua obrigação de combater o terrorismo e de trabalhar para alcançar a solução política que a Síria precisa, através do diálogo sírio – sírio, sob uma liderança síria e sem interferência externa, de modo a acabar com o terrorismo na Síria.

O Governo da Síria insta o Conselho de Segurança a assumir suas responsabilidades em preservar a paz e a segurança internacionais e a dar um basta aos crimes da aliança americana contra os civis sírios, através da adoção de medidas punitivas contra os países e regimes apoiadores, financiadores e patrocinadores do terrorismo, especialmente os regimes de Riad, Ancara, Paris e Londres, impedindo-os de prolongar a crise na Síria e de sua ingerência na paz e na segurança internacionais e comprometendo-os a cumprir, integralmente, o que está previsto nas resoluções do Conselho de Segurança relativas ao tema, Nos. 2170 (2014), 2178 (2014), 2199 (2015)e 2253 (2015).

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria

Tradução: Jihan Arar