sexta-feira, 8 de julho de 2016

Golpe judaico anglo-americano no euro põe capitalismo global em instabilidade total


Cesar Fonseca e Ubiramar Lopes - Pátria Latina

BREXIT é produto do crash capitalista de 2008 que abalou o poder de Washington; é pressão sobre europeus para se renderem a Tio Sam; é tentativa de distanciá-los da Rússia e da China, do poder dos BRICs; é a nova guerra fria global entre potências.

A derrota do euro, no Brexit, é, praticamente, uma vitória parcial das forças econômicas, financeiras e especulativas judaico anglo-americana.
Trata-se de tentativa de promover desunião da União Europeia, de um lado, e, de outro, união dos Estados Unidos e Inglaterra, expressão da força anglo-americana, reforçada pelo capital judeu, dominante nas praças financeiras de Londres-Nova York.

É briga de cachorro grande, para desestabilizar a plataforma financeira de Frankfurt, símbolo do poder financeiro alemão, abalado pelo euro em crise.
O poder judaico anglo-americano, diante de novas forças que avançam contra o dólar, afetado, a cada bancarrota capitalista especulativa, como aconteceu em 2008, busca, no século 21, dar continuidade a sua força imperial: no século 19, Inglaterra, com sua libra; no século 20, as verdinhas americanas.

Em dois séculos, mediante guerras econômicas, os ingleses e os americanos dominaram o mundo, como nos séculos anteriores, 16 e 17, dominaram os europeus, Holanda e França.
No século 21, quem predominará, em meio às incertezas gerais que se apresentam nos primeiros 16 anos desse terceiro milênio?

Os europeus tentaram, depois de duas guerras, que destruíram os impérios, no velho continente, montar uma unidade, compondo 28 países, incluindo Reino Unido.

Armaram, por meio do Tratado de Maasstrich, união monetária, com compromisso de que cada integrante se limitasse a déficit público não superior a 3% do PIB.

Era a busca do equilíbrio geral, sob o euro.

Seria repetição do equilibrismo orçamentário vigente na economia clássica dezenovecentista, debaixo do poder da libra inglesa.

Deu certo, aos trancos e barrancos, de 1808 a 1870.

Mesclaram-se, nesse período histórico, lucros e deflações, sobreacumulação de capital, até emergência das raízes políticas socialistas.

O socialismo emergiu na instabilidade neoliberal capitalista, que deu origem aos oligopólios, como arma contra queda da taxa de lucro.

Afinal, como a história demonstrou, na crise de 1929, o capitalismo concorrencial, sob lassair faire, destrói o sistema capitalista.

A revolução socialista soviética, favorecida pela fragilização europeia, na primeira guerra mundial, fruto do confronto dos oligopólios imperialistas alemão, francês e inglês, abriu nova era ao capitalismo europeu.
Para sobreviver, partiu, em meio às tensões de guerra, para a socialdemocracia.


Macroeconomia capitalista com melhor distribuição de renda, mediante maior oferta de serviços sociais – saúde, educação, segurança, previdência social, leis trabalhistas etc – representou saída estabilizadora contra perigo de socialização global sob soviets leninista-trotskista.

Os grandes banqueiros europeus, capital judeu, financiadores das guerras, tiveram que se render ao pensamento social democrata, na Europa, para não serem batidos pelo socialismo, no Leste Europeu.
Juntaram sua força econômica à força emergente americana, depois da primeira guerra mundial, diante da qual a força econômica europeia, antes predominante, rendeu-se ao poder dos Estados Unidos.

A geopolítica americana, fortalecida pela segunda guerra, disposta a avançar rumo ao Leste e ao Oriente, submeteu os europeus à humilhação de ter que serem salvos do comunismo soviético pelo dólar.
Tio Sam cobrou senhoriagem, ou seja, a abertura da Europa, em grande escala, ao capital norte-americano.

Esse avanço de Tio Sam representou, até a queda do Muro de Berlim, em 1989, obstáculo ao sonho europeu de unidade política.

O nascimento da nova Europa, a União Europeia, tendo como base monetária o euro, significou, sobretudo, grito de independência frente ao dólar.

A consolidação da independência dos europeus, porém, como se vê, agora, com a saída da Libra do terreno do euro, com o Brexit, não se efetivou, na prática.

Predominou instabilidade, especialmente, depois do crash capitalista americano de 2008, bolha especulativa imobiliária, implosão dos derivativos de dólar, que Tio Sam espalhou na Europa, por meio dos bancos dominados pelo capital anglo-americano judeu.

Pressão por novo referendo mostra receio dos ingleses em dar um salto no escuro, largando a Europa, que cairia nos braços da Rússia e da China, para não se danar no terreiro de Tio Sam e do dólar em crise

A Europa não conseguiu se safar da crise.

Os banqueiros judeus europeus-americanos, que haviam distribuídos os derivativos, por meio de empréstimos aos governos dos países emergentes, na Europa, a fim de tocarem o desenvolvimento econômico, mediante endividamento especulativo, resolveram cobrar a dívida e seus juros especulativos depois do crash.

Impuseram exigências absurdas de austeridade econômica e fiscal.

Por meio da troika imperialista – FMI, Banco Central Europeu(dominado pelos banqueiros judeus) e União Europeia -, apertaram o cerco dos governos endividados.

Impuseram-lhes exigências em forma de destruição dos direitos dos trabalhadores, expressos nas conquistas sociais democráticas, para reduzir custos de produção do capitalismo sucateado pela especulação financeira.

A instabilidade política, na Europa, cresceu, incontrolavelmente, enquanto era invadida pelos produtos baratos chineses.
A direita racista, nacionalista, homofóbica, de um lado, e a esquerda, com os novos partidos progressistas, de outro, avançando em relação à desmoralização e corrupção dos velhos partidos, entraram em choque.

O sistema capitalista social democrata europeu, em desvantagem em relação aos concorrentes americanos, chineses e asiáticos, estes aliados da Rússia, na conformação dos BRICs, ficou entre a cruz e a caldeirinha.

Pressionada pelos banqueiros, donos, de fato, dos bancos centrais, comandantes da financeirização econômica especulativa global, a União Europeia, para sobreviver em meio à bancarrota, dobrou apostas, não no desenvolvimento econômico, mas na austeridade fiscal.

As tensões políticas, claro, multiplicaram-se, debaixo do peso da crise financeira, de um lado, da emigração, de outro, engordada pelos estragos guerreiros provocados pela imperialista OTAN, na África e no Oriente Médio.

A velha Inglaterra, diante dessa velha Europa em frangalhos, tornou-se propensa, ainda mais ao que lhe caracteriza, historicamente, como ex-império global: o individualismo e o cinismo utilitaristas.
Por que manter-se aliada ao risco europeu?

A opção dos ingleses fragiliza a Europa e fortalece a geopolítica de Tio Sam que deseja uma Europa débil, dividida, para atraí-la contra os verdadeiros adversários de Washington, a Rússia e a China, os asiáticos, unidos em torno dos BRICs, nova força anti-dólar em ascensão.

Mas, a velha Europa, com as ainda potentes Alemanha e França, se voltará para Tio Sam ou chegará para mais perto de Putin, Rússia, da qual dependem em mercados e matéria prima?

Brexit, por tudo isso e muito mais, é um risco grande para o capitalismo global em instabilidade geral, que não assegura vitória da força imperialista judaico anglo-americana, também, abalada com tudo que está acontecendo, especialmente, pela resistência dos integrantes do Reino Unido em sair da União Europa.

Incerteza global total.

Rússia pode instalar mísseis no oriente para responder à defesa antimíssil na Coreia


A Rússia pode posicionar unidades de mísseis no leste do país com raio de alcance até à zona de localização do sistema de defesa antimíssil (DAM) da Coreia do Sul, informou sexta-feira à agência RIA Novosti o primeiro vice-chefe do Comitê de defesa e segurança do Conselho da Federação da Rússia Yevgeny Serebrennikov.

Antes, a mídia, citando o anúncio do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, anunciou que Washington e Seul acordaram em instalar a DAM na península coreana. Segundo o documento, o sistema não terá outros alvos exceto os mísseis da Coreia do Sul.

"Vamos levar em consideração no nosso planejamento militar a decisão de instalação do sistema de defesa antiaérea pelos americanos na Coreia do Sul. Juntamente com o Ministério de Defesa serão elaboradas soluções concretas que visam reforçar a influência nesta direção, inclusive através do aumento de unidades de mísseis e terrestres", disse Serebrennikov.

O senador não exclui que os planos de recuperação da base militar nas ilhas Curilhas, tendo em conta a instalação do sistema de defesa antimíssil, "podem ser adiantados para um prazo tempo mais próximo".

De acordo com Serebrennikov, as medidas destinadas a reforçar a segurança da Rússia de possíveis ameaças já estão sendo tomadas. Alguns dias atrás, o senador esteve presente em eventos dedicados ao posicionamento de um regimento de defesa antiaérea perto de Abakan, na República de Khakássia.

Sputniknews

PROTEÇÃO A CUNHA PÕE TEMER NUM BECO SEM SAÍDA


Por que Eduardo Cunha renunciou à presidência da Câmara dos Deputados? De acordo com o jornal O Globo, da família Marinho, porque obteve do interino Michel Temer a garantia de que, assim, conseguiria manter seu mandato de deputado federal, preservando o foro privilegiado e evitando ser julgado em Curitiba, pelo juiz Sergio Moro.

Uma das evidências do acordo foi o recurso enviado à Comissão de Constituição e Justiça, pedindo para que seu processo de cassação retorne ao conselho de ética – manobra que, segundo O Globo, repita-se, tem o "aval" de Temer.

No entanto, um eventual salvamento de Cunha, acusado de receber dezenas de milhões de dólares em propinas e de manter diversas contas no exterior, seria desastroso não apenas para o Legislativo, que perderia de vez sua credibilidade, como também para o próprio Poder Executivo. Temer tem sido cobrado em todos os editoriais da mídia tradicional, bem como por colunistas como Jorge Bastos Moreno, a cortar seu cortão umbilical com Cunha (leia aqui).

Falar, no entanto, é bem mais fácil do que fazer. Caso Temer decida abandonar na beira da estrada seu principal aliado, a quem chamou de "incansável batalhador político e jurídico" numa entrevista recente, ficará à mercê de sua eventual vingança. O fato de ter dado aval ao resgate de um político que hoje simboliza a corrupção (como noticia O Globo) demonstra que, na prática, Temer é refém de Cunha e pode, a qualquer momento, ser abatido por ele.

Brasil 247

Senado francês denuncia golpe de estado no Brasil


Tribuna do Senado francês, no Palais du Luxembourg

“Para mim, isso foi um golpe de Estado institucional. E eu considero que o governo de Michel Temer não tem nenhuma legitimidade”, disse a senadora do Partido Comunista Francês de Val-de-Marne, Laurence Cohen, em entrevista ao Movimento Democrático 18 de Março (MD18).

Por Vanessa Oliveira*

Ela, que preside o grupo França-Brasil no Senado francês, organizou no dia 1º de julho, a conferência “Golpe de Estado no Brasil: que tipo de solidariedade com os povos da América Latina?”. A iniciativa contou com o apoio de vários movimentos de brasileiros residentes na França e franceses ligados ao Brasil – entre eles, as associações France Amérique Latine e Autres Brésils, o Coletivo Solidarité France-Brésil, os amigos do MST e o próprio MD18.
Além de Cohen, participaram da abertura do evento Marie-Christine Blandin, senadora ecologista do Norte (Hauts- de- France) e o senador Antoine Karam, representante do Partido Socialista na Guiana Francesa. Diversas personalidades da política e da academia francesas compareceram para analisar a crise política brasileira e pensar formas de estabelecer internacionalmente, ações de solidariedade entre partidos, movimentos sociais, acadêmicos e sociedade civil, capazes de denunciar as atrocidades do golpe, do governo interino e defender a democracia no Brasil, na região e no mundo.

“[O que está acontecendo no Brasil ] é desestabilizador para o Brasil, para todos os países da América Latina e é grave, de uma maneira geral, para a democracia no mundo e inclusive na França”, alertou Laurence Cohen, depois da fala do dirigente nacional do MST e da Frente Brasil Popular, João Paulo Rodrigues. Com uma enorme bandeira sem-terra estendida sobre a bancada, Rodrigues falou da necessidade de mobilização popular e denunciou a vexatória barganha de votos no Senado : “Romário quer a presidência de Furnas e Cristóvam Buarque, o cargo de embaixador da Unesco”, para votar contra o golpe.

Em seguida, as historiadoras francesas Janette Habel (Instituto de Altos Estudos da América Latina, Sorbonne Nouvelle Paris 3) e Maud Chirio (Université Paris-Est Marne-La-Vallée) apresentaram a situação no Brasil como um inequívoco “golpe parlamentar”. Chirio destacou que a omissão de acadêmicos e pesquisadores, diante de tamanho atentado contra a democracia, não pode ser tolerada. E Habel mostrou como o caso brasileiro, assim como os golpes em Honduras (2009) e Paraguai (2012) denotam uma clara mudança na estratégia de controle regional por parte dos Estados Unidos.

Para ela, o imperialismo hoje se sofisticou e não há mais espaço para operações à la Brother Sam, quando Washington deslocou parte de seu poderio militar para as costas brasileiras para garantir o sucesso do golpe de 1964. A estratégia da vez é o que se convencionou chamar de soft power: uma maquinação de bastidores que subtrai a soberania popular por meio do posicionamento de títeres do império em cargos estratégicos, enquanto se mantém uma aparência de normalidade institucional.

Apesar da estratégia autoritária do Itamaraty sob José Serra de cercear a opinião pública internacional e tapar o golpe com a peneira, este tipo de evento de alto nível mostra que será cada vez mais difícil convencer o mundo da legitimidade do governo Temer.

*Vanessa de Oliveira é ativista do Movimento Democrático 18 de Março (MD18)

Fonte: Blog o Cafezinho

EUA orquestram o desmonte do Brasil


O documento Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, definido no governo Obama, assinala que o Brasil representa uma enorme reserva de riquezas naturais estratégicas, essenciais ao desenvolvimento das novas tecnologias. Acrescenta que apenas o nosso país possui o potencial de exercer, na América do Sul, um grau de influência capaz de competir com os interesses hegemônicos dos EUA.

Obama foi explícito: "Temos que ter clareza sobre os desafios presentes e futuros, e reconhecer que o nosso país conta com a capacidade única de mobilizar e guiar a comunidade internacional para enfrentá-los”.

É a cultura unilateralista e xenofóbica de "destino manifesto” impregnada na mentalidade de muitos estadunidenses. Expressada em 1994 por Henry Kissinger em seu livro En Diplomacy: "Os impérios não têm necessidade de equilíbrio de poder. Não têm interesse de operar dentro de um sistema internacional. Aspiram a ser o sistema internacional. Esta é a forma com que os EUA têm conduzido sua política externa em relação à América Latina”.

Tão logo foram descobertas as riquezas do Pré-Sal, potenciando o Brasil a se tornar grande produtor de petróleo e gás, a IV Frota da marinha estadunidense iniciou atividades no Atlântico Sul. Agora, graças ao governo Temer, se inicia o processo de desnacionalização do Pré-Sal e da Petrobras. A aviação comercial brasileira já está legalmente autorizada a ser 100% controlada pelo capital estrangeiro.

A ideia de que privatizar significa aprimorar não encontra respaldo na prática. A VASP faliu ao ser privatizada. A Vale definha e, hoje, encontra-se atolada no lamaçal onde se afunda a Samarco. O sistema telefônico, todo em mãos estrangeiras, é o que recebe mais reclamações dos consumidores. Os planos de saúde privados cobram caro de 50 milhões de brasileiros e, na hora da precisão, atendem mal, como se o cliente cometesse o crime de ficar doente...

O desenvolvimento capitalista dos EUA sabe que não pode prescindir dos recursos naturais do Brasil, como a água. Nas próximas décadas se prevê que quem controla a água terá o controle da economia mundial. Hoje, apenas 3% da água na superfície do nosso planeta é potável. No entanto, há 94% de água potável subterrânea.

A Europa e os EUA enfrentam escassez de água. No Velho Continente, dos 55 rios importantes somente cinco não estão contaminados. Nos EUA, 40% de seus rios e lagos se encontram contaminados. Calcula-se que o país tenha um déficit de 13.600 milhões de metros cúbicos de água.

Já a América do Sul possui 47% das reservas superficiais e subterrâneas de água do mundo. A maior parte no Brasil, na região amazônica e no aquífero Guarani. É um mar de água potável de 55 mil km cúbicos, contendo elementos químicos essenciais às indústrias de tecnologia e bélica.

Não é à toa que os EUA, depois de abrirem uma base militar no Paraguai, agora recebem da Argentina de Macri o sinal verde para mais duas bases, uma na Patagônia e outra na Tríplice Fronteira.

Se o povo brasileiro não reagir, em breve teremos tropas ianques acantonadas em nosso país e humilhando o que nos resta de soberania.

Frei Betto - Adital

Tribunal de Haia tornará situação no mar do Sul da China ainda pior


A situação na região do mar do Sul da China na véspera da próxima decisão do Tribunal de Haia se torna cada vez mais tensa. A tentativa das Filipinas de agir se baseando nas normas do direito internacional parece pouco produtiva.

Viktor Sumsky, cientista político e diretor do Centro da ASEAN na Universidade de Relações Internacionais de Moscou, partilhou o seu ponto de vista bastante pessimista quanto ao assunto com a Sputnik.

Primeiramente, é importante compreender se a decisão a tomar por Haia ajudará ou não a resolver os problemas relativamente ao mar do Sul da China.

De acordo com Sumsky, toda a atenção e toda a polêmica relativamente ao assunto começou com a apresentação da queixa por parte das Filipinas.

"Supostamente o direito internacional existe para resolver pacificamente as situações de conflito. Mas, neste caso, o apelo ao direito internacional se tornou perigoso por tornar o conflito ainda mais sério."

Sumsky fez lembrar que, recentemente, uma série de navios militares dos EUA chegou à região, com Washington se referindo não só ao direito de livre navegação no mar do Sul da China, mas também à liberdade de navegação militar.
Na mesma região, a China está realizando exercícios militares navais, avisando ao mesmo tempo os EUA para não agirem de forma provocativa. Entre os países da ASEAN não há consenso sobre os problemas da região.

"A própria iniciação do processo de arbitragem exige a concordância de ambos os lados, o que não aconteceu neste caso. A China declarou de repente que não reconhecerá o veredicto. E declarou-o tão clara e inequivocamente que eu não imagino como poderá mudar esta posição. Parece que estamos perante um caso em que a tentativa de agir com base no direito internacional se torna contraproducente."

Ainda de acordo com o especialista, a próxima decisão tomada em Haia só tornará a situação na região ainda pior.

Enquanto isso, Pequim se recusa categoricamente a participar e acredita que o Tribunal de Haia não tem autoridade para decidir disputas territoriais.
Ao mesmo tempo, a China tem divergências com países vizinhos como o Japão, o Vietnã, as Filipinas relativamente às fronteiras marítimas e áreas de responsabilidade no mar do Sul da China e no mar da China Oriental.

Sputniknews

Comandante iraquí: Balad está bajo el control de fuerzas iraquíes


Fuerzas antiterroristas de Irak.

Luego de sangrientos atentados terroristas en Balad, un comandante iraquí asegura que esta localidad está bajo el control total de las fuerzas locales.

En una entrevista concedida este viernes a la agencia iraní de noticias IRNA, Abu Haidar al-Baldawi, comandante de la organización iraquí Badr en Balad, ha señalado que las fuerzas populares iraquíes, conocidas como Al-Hashad al-Shabi, forman parte de los efectivos encargados de preservar la seguridad de la zona.

Asimismo, el comandante iraquí ha explicado los detalles de un atentado violento ocurrido la madrugada de hoy contra un lugar sagrado chií en Balad, a unos 93 kilómetros al norte de Bagdad (la capital).

El alto mando castrense ha precisado que los suicidas pretendían realizar el atentado dentro del mausoleo del Sayid Mohamad bin Ali al-Hadi pero dos de ellos fueron interceptados por las fuerzas iraquíes de seguridad en un puesto de control.

Mientras que los peregrinos aterrorizados corrían hacia las tiendas de los alrededores del mausoleo, prosigue Al-Baldawi, los dos atacantes detonaron las cargas explosivas que llevaban adosadas al cuerpo en este mismo lugar. Añade que el tercer atacante logró llevar a cabo el ataque dentro del recinto religioso.

Al-Baldawi ha resaltado que las fuerzas de seguridad lograron detener a otros dos individuos antes de que detonaran su cinturón explosivo y dispararon contra un sexto suicida que se hizo explotar mientras intentaba huir de la zona.

El militar iraquí ha señalado que al menos 35 personas murieron y otras 60 resultaron heridas en los atentados y posterior tiroteo, reivindicados por el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), además, el mercado adyacente quedó hecho cenizas .

Este nuevo episodio de violencia de Daesh se produce días después de que un atentado suicida con camión bomba dejara al menos 292 muertos y más de 200 heridos.

Los atentados terroristas han aumentado en Bagdad en los últimos meses, coincidiendo con retrocesos de los terroristas en el campo de batalla, siendo el caso más reciente la liberación del baluarte más importante de Daesh, Faluya, en la provincia occidental de Al-Anbar, a tan solo 60 kilómetros al oeste de Bagdad (capital).

ask/ncl/nal/HispanTv

Cazas estadounidenses atacan “por error” a kurdos sirios en Manbiy


Combatientes de las Unidades de Protección del Pueblo Kurdo (YPG, en kurdo).

Aviones estadounidenses de guerra bombardearon posiciones kurdas cerca de la ciudad de Manbiy, en la provincia de Alepo (noroeste de Siria).

Según el portal sirio Al-Masdar News, tanto las fuentes locales como el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) denunciaron el jueves que cazas estadounidenses atacaron dos posición de las Unidades de Protección del Pueblo Kurdo (YPG, en kurdo) en los suburbios ubicados al noroeste de Manbiy.

HispanTv

¿Qué está pasando?: EEUU no sabe por qué caen sus aviones


Momentos antes del accidente de un cazabombardero estadounidense F-16 Fghting Falcon.

El Cuerpo de Marines de EE.UU. (USMC, por sus siglas en inglés) ha sufrido un número sin precedentes de accidentes aéreos este año y no tiene idea de por qué.

En lo que va de año, la Marina de Estados Unidos ha sufrido el doble de accidentes aéreos que en el año 2015 y no sabe las razones, por lo que ha optado por encargar a una institución privada que investigue las causas del aumento de los siniestros.

“Sea cual sea la razón, degrada nuestra preparación militar. Debemos abordar esta situación”, dijo el miércoles el teniente general Jon Davis, quien ejerce como comandante adjunto de la Aviación del USMC.

La mayoría de los accidentes registrados este año es de la clase C, es decir, accidentes que no dejan víctimas y que causan daños de entre 50.000 y 500.000 dólares. Rara vez se investigan.

No obstante, estos sucesos ponen en riesgo la preparación militar de Estados Unidos, dado que cada uno de los aviones siniestrados necesita como mínimo dos meses para volver a ser operativo, mientras que los que sufren más daño podrían estar fuera de servicio por 15 o más meses.

Como resultado de los accidentes de este año, la Aviación del Cuerpo de Marines de EE.UU. ya solamente tiene 443 aviones operativos de los 1065 que posee, llevando así la preparación de este brazo militar a su nivel más bajo en la historia de Estados Unidos.

Además, los recortes en los presupuestos también han pasado factura sobre el USMC, dado que en varios casos han tenido que posponer las reparaciones de aviones accidentados por falta de presupuesto.

Uno de los accidentes más recientes fue la colisión de dos cazabombarderos Boeing F/A-18E Super Hornet de la Marina de Estados Unidos cerca de la costa de Carolina del Norte (este).

hgn/mla/rba/HispanTv

4 francotiradores dejan 5 policías muertos y varios heridos durante protestas en EE.UU.


El hecho tuvo lugar en Dallas durante las manifestaciones para pedir justicia para los dos afroamericanos que esta semana fueron violentamente asesinados a manos de agentes de policía.

Cinco policías han muerto y otros seis han resultado "gravemente heridos" en un tiroteo registrado la noche de este jueves (hora local) en la ciudad de Dallas (Texas, EE.UU.) durante las manifestaciones para pedir justicia para los dos afroamericanos que esta semana fueron violentamente asesinados a manos de agentes de policía, informa en su cuenta oficial de twitter el Departamento de Policía de Dallas.

Un grupo de radicales que se hace llamar "Organización Política de Poder Negro" (BPPO, por las siglas en inglés) ha publicado en Facebook un anuncio alegando que habría más ataques en los próximos días.

Según la información disponible, se prevé que fueron al menos cuatro francotiradores quienes abrieron fuego contra las fuerzas de seguridad. La Policía difundió a través de las redes sociales la fotografía de uno de los sospechosos, que posteriormente se ha entregado. Mientras que el segundo sospechoso ha sido reducido por las fuerzas de seguridad.

Los últimos reportes indican que, en total, detuvieron a tres sospechosos y el cuarto se disparó el mismo tras varias horas de enfrentamiento con la policía.


Según los últimos datos, la agencia federal de aviación (FAA) de Estados Unidos ha anunciado la restricción del espacio aéreo sobre la ciudad de Dallas. "Ningún piloto puede operar un avión en el área", ha dicho la FAA. "Solo aviones de operaciones de ayuda bajo la dirección del Departamento de Policía de Dallas están autorizados en el espacio aéreo", ha agregado la agencia.

En diferentes ciudades del país fueron convocadas manifestaciones para rechazar los últimos casos de violencia policial. La noche de este miércoles, Philando Castile, un afroamericano de 32 años, falleció en Falcon Heights (Minnesota) abatido por los disparos efectuados por un agente de policía que le había dado el alto porque su vehículo tenía un faro trasero roto.

Mientras que este jueves, Alton Sterling, un hombre de 37 años que vendía CDs en la localidad de Baton Rouge, Luisiana, murió a manos de dos agentes que le dispararon cuando ya había sido reducido. Ambos incidentes fueron grabados por los testigos. Estos dos últimos asesinatos han agravado la herida racial del país y la desconfianza de las minorías hacia las fuerzas policiales.

Activistas de derechos humanos han llamado a manifestaciones en todo EE.UU. Se están preparando concentraciones de protesta desde Washington D.C. a Oakland, California.

Actualidad RT

Fuera el Rey de España en Argentina!! Convocatoria


Varias organizaciones populares entre las que están Convocatoria-Segunda Independencia, Encuentro de los Pueblos, Amig@s del Pueblo Vasco, CONVOCAN A UNA MOVILIZACION DE REPUDIO HACIA LA EMBAJADA DE ESPAÑA


Mauricio Macri explicó su plan económico en inglés y afirmó que el pueblo argentino “acompaña” con gusto el tarifazo


El Presidente analizó el “giro económico” del país durante la conferencia Sun Valley

El presidente Mauricio Macri participó hoy de la conferencia anual Sun Valley en Idaho, Estados Unidos, que reúne líderes mundiales del mundo de los negocios. Allí, Macri brindó una entrevista en inglés a la cadena CNBC y explicó su plan económico.

“Tenemos un gran equipo y tenemos claro lo que hay que hacer. Unificamos los tipos de cambio, aceptamos que Argentina tiene que ser parte del escenario global, que cualquiera pueda entrar y salid con su plata, cortamos trabas a importortaciones y exportaciones… Es increíble como la ciudadanía nos acompaña en este esfuerzo por intentar volver a ser parte del mundo y crecer”, dijo Macri.

“Nuestro principal objetivo es reducir la pobreza. Para eso hay que generar confianza en nuestro país para atraer inversiones. Necesitamos lograr estabilidad en las reglas de juego, en la Justicia. La gente entendió que el populismo no es la manera, y que tenemos que ir hacia adelante en esta dirección

. Nosotros pasamos varies leyes muy importantes en estos siete meses, y lo hicimos con la ayuda del peronismo en el Congreso, peronismo al que derrotamos en las elecciones hace poco. Esto demuestra madurez. Esto demuestra que la Argentina cambió su manera de pensar”, agregó.

“Creo que vamos a poder atraer todas las inversiones que necesitamos. Queremos ser el supermercado del mundo. El mundo es un desastre y Argentina en este contexto es la única buena noticia que hay”.

Resumen Latinoamericano

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Filho de Kadhafi é liberado por anistia


Os advogados de Saif al-Islam Kadhafi, filho do ex-líder líbio Muammar Kadhafi, anunciou sua libertação no âmbito da anistia, informou o canal de televisão France 24.

No final de julho passado, o Tribunal Penal de Tripoli condenou à morte dez representantes do regime de Kadhafi, incluindo um dos seus filhos, Saif al-Islam.
Eles foram condenados por incitação ao assassinato de manifestantes pacíficos e de formar destacamentos punitivos para esmagar as manifestações nos dias da revolução em 17 de fevereiro de 2011.

Além disso, foram retiradas as acusações de corrupção.

Segundo a televisão árabe Al Mayadin, Saif al-Islam Kadhafi foi posto em liberdade.

Sputniknews