terça-feira, 5 de julho de 2016

Brasil: Temer veio para tirar os pobres do orçamento


Macelo Zero - Sociólogo, especialista em relações internacionais

Os governos do PT colocaram os pobres no orçamento. Na esteira do que a Constituição de 88 timidamente apontava, esses governos resolveram investir a sério nos cidadãos mais necessitados, nos excluídos históricos que não entravam nos orçamentos, nas universidades, nos hospitais, nos empregos com carteira, nos aeroportos e nos shoppings.

O resultado foi que 36 milhões de cidadãos deixaram a miséria e outros 40 milhões entraram na classe média, ou na nova classe trabalhadora. O resultado foi que o índice de Gini (indicador que mede a desigualdade) do Brasil caiu de 0,610 pra 0,490. O resultado foi o filho do pedreiro que virou doutor. O resultado foi a filha da Senzala que virou médica. O resultado foi mais democracia, mais soberania e maior dinamização da economia real.

O investimento nos pobres deu certo, muito certo. Para cada real investido no Bolsa Família, o PIB aumentou em R$ 1,75. O aumento real do salário mínimo em 72%, a expansão do crédito popular, a geração de 23 milhões de empregos formais, entre outros fatores, mais que duplicaram o tamanho do comércio varejista no país. Essa grande dinamização do mercado interno propiciada pelo combate à pobreza e às desigualdades, e combinada com um bem aproveitado ciclo internacional das commodities, transformou a 12ª economia do mundo, em 2002, frágil, vulnerável a choques externos e dependente do FMI, na 6ª economia mundial, em 2011, com reservas internacionais de US$ 380 bilhões e credora do FMI.

Contudo, o agravamento da crise internacional, o baixo crescimento do comércio mundial, a guerra cambial e o fim do superciclo das commodities impuseram, em anos recentes, sérios entraves ao desenvolvimento de muitos países emergentes. No Brasil, esses graves entraves externos se combinaram com uma crise política profunda, provocada intencionalmente por grupos políticos reacionários e antidemocráticos, que não reconheceram a vitória da presidenta Dilma Rousseff, para mergulhar o país na recessão. Como agravante, a Lava Jato, operação imprescindível para o combate à corrupção, paralisou importantes setores econômicos do Brasil, levando, segundo avaliações independentes, a uma queda do PIB situada entre 2% e 2, 5%.

Pergunta-se: qual a culpa da inclusão dos pobres no orçamento na deflagração da presente crise? Nenhuma. Saliente-se que, até o agravamento da crise internacional, em 2014, os governos do PT fizeram superávit primário, isto é, gastaram menos do que arrecadaram. Ademais, mantiveram a dívida líquida da União em torno de 35% do PIB, em contraste com os 60% do PIB, que tínhamos ao final dos governos neoliberais de FHC.

Mas o governo do golpe coloca a culpa na crise nos pobres. Com efeito, o governo golpista vê o investimento nos pobres como "gasto". Gasto excessivo e inútil. O ministro Meirelles já afirmou que o Brasil andou "gastando muito" com Educação e Saúde. Parece piada, mas não é. É trágico. E o Usurpador, além de trair a presidenta eleita, agora diz que vai trair o povo e tomará "medidas impopulares", assim que o Senado confirmar o golpe.

Não se trata de qualquer medida impopular. Não se trata de um cortezinho ali, um ajustezinho acolá. Trata-se de uma loucura austericida que não existe em nenhum país do mundo. Querem colocar na Constituição Federal um congelamento das despesas primárias por pelo menos 20 anos. Dessa forma, os gastos com juros ficariam liberados, mas os gastos com Educação, Saúde, Previdência, Assistência Social, Segurança Pública, Ciência e Tecnologia, etc. seriam congelados. Mesmo que o PIB aumente e a receita cresça, o Brasil ficaria impedido de investir na melhoria dos serviços públicos e nos programas sociais que são vitais aos mais pobres.

Se tivéssemos serviços públicos com a qualidade que alguns países da Europa Ocidental já têm, tal medida, ainda que insana, seria, até certo ponto, suportável. Obviamente, não temos. O Brasil ainda precisa investir muito em Educação, Saúde, Segurança Pública, Previdência, Ciência e Tecnologia etc. para ser um país mais competitivo e justo. Portanto, essa medida, que não existe em nenhum país do mundo, essa grande Jabuticaba do Mal, é absolutamente insuportável e insustentável.

Os desinvestimentos seriam assustadores. Se tal medida esquizofrênica estivesse em vigor há 10 anos, os rombos acumulados na Saúde seriam de R$ 180 bilhões. Na Educação, seriam de R$ 320 bilhões. Na Previdência, R$ 890 bilhões. Na Assistência Social, R$ 187 bilhões. Na Defesa, R$ 95 bilhões. Na Ciência e Tecnologia, R$ 22 bilhões. Na Segurança Pública, R$ 28 bilhões. No Transporte, R$ 82 bilhões. Na Cultura, R$ 7 bilhões. No Meio Ambiente, R$ 23 bilhões. E por aí vai.

Se tal medida estivesse em vigor há 10 anos, não haveria FIES, PROUNI, Ciência sem Fronteiras, Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida, Luz para Todos e tantos outros programas que fizeram a diferença na vida das brasileiras e dos brasileiros. Se tal medida estivesse em vigor há 10 anos, o Bolsa Família seria uma fração daquilo que é hoje. Se tal medida estivesse em vigor há 10 anos, o Brasil não teria saído do Mapa da Fome.

O irônico é que a Constituição de 88 continha limitação para taxas de juros, que não podiam exceder 12% ao ano, em termos reais. Os conservadores criticavam muito esse dispositivo, que nunca foi respeitado, e diziam que era um absurdo se inserir tal limite na Carta Magna. Agora, no entanto, consideram normal e desejável se colocar um limite constitucional fixo para investimentos sociais.

Considere-se que os gastos com juros são os únicos que não geram nada para a economia real e para o país. Em contraste, os "gastos" com Educação, Saúde, Previdência, etc. estimulam a economia real e contribuem decisivamente para tornar o Brasil um país mais justo e democrático.

É claro que numa conjuntura de crise e de incertezas, é normal que o país busque certo equilíbrio das contas públicas. Porém, tal busca não pode resultar em medidas insanas, que seriam rejeitadas até mesmo pelo FMI, o qual já fez seu mea culpa, no que tange ao apoio irracional às políticas contraproducentes de austeridade. O governo golpista, porém, ainda não chegou ao FMI moderno e a Piketty, ficou parado na reaganomics da década de 1980.

Além disso, tal equilíbrio poderia ser obtido não tirando os pobres do orçamento, mas colocando os ricos na arrecadação.

Os 71 mil cidadãos mais ricos do país pagam apenas 6% de sua renda em impostos. Em contraste, você, leitor de classe média, paga até 27,5% da sua renda ao fisco. E os mais pobres, mesmo isentos dos impostos diretos, gastam boa parte de sua renda em impostos indiretos. A bem da verdade, a carga tributária real para os que ganham até um salário mínimo é de 37%. Por conseguinte, nossa estrutura tributária é muito regressiva, socialmente injusta, e praticamente não incide sobre os ganhos do capital. Só incide realmente sobre os rendimentos do trabalho. Na OCDE, apenas a Estônia tem estrutura tributária semelhante.

Uma boa reforma tributária poderia, numa conjuntura de estagnação do comércio mundial e baixo crescimento da economia internacional, assegurar a receita necessária para a continuidade dos investimentos públicos que estimulariam a economia real e permitiriam ao Brasil sair mais rapidamente da crise. Ao mesmo tempo, se poderia fazer esforço maior para coibir a sonegação fiscal, responsável por um rombo anual de mais R$ 500 milhões, muito maior que o rombo ocasionado pela corrupção estrito senso, qual mal chega a R$ 70 bilhões.

O governo golpista, no entanto, não quer mexer no "andar de cima". Não tem interesse em combater a sonegação e a evasão fiscal. Não quer mexer nas contas suíças. Não deseja incluir os ricos na arrecadação. Na realidade, quer manter e ampliar os gastos estéreis de mais de R$ 500 bilhões que temos anualmente pagando juros a rentistas e ao sistema financeiro, que acumula hoje os maiores lucros da sua história. Numa conjuntura em que muitos países praticam taxas de juros negativas, o Brasil do golpe insiste em praticar uma das maiores taxas de juros do mundo. Numa conjuntura recessiva, você, leitor de classe média, é obrigado a pagar 256% de juros do cheque especial e até 420% de juros em seu cartão de crédito. Isso não acaba apenas com as suas economias, isso acaba com a economia do país.

Mas para esse governo golpista, a culpa da crise é do pobre coitado que sobrevive graças ao Bolsa Família, do estudante que faz universidade graças ao Prouni e ao Fies, do idoso que recebe um aposentadoria equiparada ao salário mínimo, do paciente que hoje pode se consultar com um médico de verdade graças ao Mais Médicos e ao SUS. Eles seriam os "gastadores". Eles é que têm de ser punidos.

O governo Temer/Cunha não engana ninguém. Ele não veio simplesmente para tirar Dilma Rousseff do poder.

Ele veio para tirar os pobres do orçamento.

Portugal e Brasil unidos em projeto de aviação


Ontem foi apresentado o novo KC-930, um projeto da Embraer que está a ser desenvolvido em duas unidades situadas em Portugal, uma em Évora, outra em Alverca, nos estaleiros da OGMA, onde foi realizado o evento.

O primeiro-ministro português, António Costa, sublinhou a importância da aproximação entre os dois países, para lá da retórica do "países irmãos". Numa frase que foi destacada na comunicação social portuguesa, o primeiro-ministro queixou-se dos poucos projetos existentes entre Portugal e o Brasil, indicando que o "KC-930 é um excelente exemplo de uma realidade efetivamente fruto da parceria" desejada entre ambos.

O investimento da Embraer em Portugal tem anos, tendo passado pelo envolvimento da empresa na administração dos estaleiros da OGMA, antigas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico do estado português, para além do desenvolvimento da produção de componentes na sua unidade em Évora.

Governo português autoriza despesa máxima

A mudança de Governo em Portugal não afetou o desenvolvimento de uma parceria que conta com 20,8 milhões de euros de investimento português. Já com o anterior Governo de coligação, o aumento do investimento no projeto do KC-390 tinha sido aumentado, algo que foi sendo garantido mesmo com as mudanças após as eleições legislativas.

A resolução do Conselho de Ministros do mês de junho fixava assim o valor da participação portuguesa para os anos de 2016 e 2017, afirmando o interesse da iniciativa pelo "factor de desenvolvimento da base tecnológica e industrial nacional para o sector aeronáutico e, nessa medida, assumir o papel de vector mobilizador da dinamização do cluster aeronáutico nacional".

KC-930 é um avião de futuro

O avião apresentado ontem em Alverca é uma unidade militar de uso multifacetado, destinando-se ao transporte e lançamento de cargas e tropas. O KC-930 também pode ser utilizado para reabastecimentos aéreos, para operações de busca e resgate ou para o combate a incêndios florestais. A primeira unidade deverá ser entregue à Força Aérea Brasileira, pelas estimativas da empresa, no início de 2018, sendo que Portugal também já garantiu o interesse na aquisição de seis unidades.

Na sessão de apresentação falou também Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa e Segurança, que destacou a capacidade da empresa criar emprego em Portugal.

Na próxima semana, o KC-930 vai ser também apresentado no festival aéreo de Farnborough, em Inglaterra, servindo essa participação para começar a demonstrar todas as potencialidades do avião.

Sputniknews

Conheça seu inimigo: Indianos identificam três tipos de terroristas


Fontes no Ministério do Interior indiano revelaram à Sputnik alguns detalhes de processo de recrutamento praticado pelo grupo terrorista Daesh.

O grupo proibido na Rússia, de acordo com as fontes, oferece três posições para as pessoas se juntarem aos terroristas. Elas podem se tornar Mukatil, Istishadi ou Al-Inghmasi.
Os fontes no ministério obtiveram esta informação a partir de suspeitos terroristas detidos pelas agências de inteligência da Índia em diferentes locais. Cabe mencionar que atualmente os suspeitos estão sob a guarda do Agência de Investigação Nacional (NIA).

"Quando um novo membro quer se juntar à comunidade do Daesh são propostas três variantes para escolher. Se um militante quer servir na frente de combate, eles são chamados de ‘Mukatil’, enquanto aqueles que querem servir como homens-bomba são chamados de ‘Istishadi’ e‘Al-Inghmasi.’ Não é esperado que os jihadistas de ambas as categorias retornem ao país de origem, mas os ‘Al-Inghmasi’ são mais respeitados pelos altos escalões do Daesh."

Os jihadistas que atualmente estão detidos por forças indianas também divulgaram que os atentados em Paris e Bruxelas poderiam ter sido levados a cabo por terroristas Istishadi. De acordo com os dados divulgados à Sputnik, este tipo de terroristas ataca os seus alvos diretamente e atira de suas armas até o último cartucho. Eles também são treinados especialmente para atacar os seus alvos sem parar, antes que qualquer contraoperação seja iniciada. Segundo as fontes do Interior indiano, este tipo de jihadistas também é treinado especialmente para realizar suas missões criminosas em áreas urbanas e para acabar com a sua missão o mais depressa possível e tornar um mártir.

Os terroristas Al-Inghmasi são um destacamento que recebe a maioria de missões das altas autoridades do Daesh e são uma mistura de militantes tipo Makati e Istishadi.
De acordo com o especialista em defesa Qamar Agha, "ambos os militantes do tipo Istishadi e Al-Inghmasi são jihadistas. Eles são muito doutrinados para propagar a jihad em nome de Alá. Eles consideram a morte como a única via ao martírio".

Sputniknews

segunda-feira, 4 de julho de 2016

FHC provoca vergonha alheia e dá vexame internacional em entrevista

Em entrevista internacional, FHC dá vexame e provoca vergonha alheia ao tratar do impeachment no Brasil. Ex-presidente fica sem respostas quando jornalista da mais importante TV do mundo árabe expõe hipocrisias do processo do afastamento de Dilma Rousseff

Em uma entrevista de dez minutos, o jornalista Mehdi Hasan da rede de televisão internacional Al Jazeera deixou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sem resposta algumas vezes.
O programa tinha o intuito debater sobre a situação política no Brasil e Hasan começou questionando se a presidente eleita Dilma Rousseff teria sofrido um golpe.

Logo em uma das primeiras perguntas, Hasan começou questionando porque para o governo Rousseff o atraso em pagamentos seria um crime (as chamadas pedaladas fiscais – que uma perícia já provou não terem sido responsabilidade de Dilma) se ele próprio havia cometido o mesmo ato em 2001, quando era presidente.

“Ela manipulou o orçamento fiscal”, argumentou Fernando Henrique. No entanto, Hasan retrucou: “Mas você também”, criando um certo constrangimento.

O constrangimento aumentou quando o jornalista da rede de televisão internacional questionou se não existiria uma hipocrisia no fato do presidente interino Michel Temer (PMDB) também ser alvo de um pedido de impeachment, e de tanto ele quanto o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que lideraram o processo, terem sido citados em delações como beneficiários de propinas.

FHC considera que houve oportunismo por parte do PMDB e que eles se utilizaram dos protestos populares para derrubar uma presidente com base em outros interesses: “Eles têm outra razão, diferente da minha, para apoiar o impeachment”, alegou.

“Mas você não vê ironia no fato de eles liderarem o impeachment?”, insistiu o jornalista, claramente indignado.

Hasan também notou que se o critério fosse a opinião popular, como defendeu FHC em uma das respostas, Temer também não teria legitimidade, já que uma pesquisa Datafolha de abril mostrava que 58% dos brasileiros queriam o impeachment do interino. Hasan então questionou se FHC seria a favor do impeachment também do interino.

“Você apoia o impeachment de Temer pelas mesmas razões? 68% querem Temer impedido, segundo uma pesquisa. Se você ouve o povo, tem de apoiar.”

Fernando Henrique alegou não ter conhecimento daquela pesquisa que o jornalista britânico citava. “Sim, é do Datafolha”, responde Hasan. “Você apoia o impeachment de Temer?”, insistiu, sem obter uma resposta clara.

Pragmatismo Político

Misil de crucero ruso destruye almacén de cohetes TOW de terroristas en Siria


Rusia lanzó el domingo un misil de crucero de largo alcance contra un objetivo terrorista en Al-Qassimyah, sita en la provincia norteña siria de Alepo.

De acuerdo con la información aportada por el portal Almasdarnews, el misil disparado por un buque de guerra ruso desde el mar Mediterráneo, destruyó un gran edificio en el que los terroristas almacenaban los lanzacohetes antitanque guiados Tow, de fabricación estadounidense.

“Las fuerzas rusas confían en la información que les brinda el Ejército sirio para llevar a cabo ataques con misiles de largo alcance”, señaló el medio, para agregar que la localización precisa de las posiciones de los grupos extremistas fue facilitada por el mayor general sirio, Suheil al-Hassan.

Desde su intervención militar en Siria para apoyar a Damasco en la lucha contra las bandas terroristas en septiembre pasado, Rusia ha atacado en varias ocasiones las posiciones terroristas, sobre todo, del EIIL (Daesh, en árabe), lanzando misiles de crucero desde el mar Caspio y el mar Mediterráneo.

Entretanto, desde Alepo se ha reportado que las unidades de las fuerzas especiales sirias han liberado las granjas de al-Mallah, en el norte de Alepo, y están preparando otra ofensiva terrestre para ampliar su dominio en la zona.

Los informes apuntan a que durante los combates en los últimos cuatro días entre las tropas sirias y los grupos terroristas, entre ellos el Frente Al-Nusra, rama siria de Al-Qaeda, han muerto alrededor de 150 terroristas y muchos más han resultado heridos.

Siria entró el mes de marzo en el sexto año de un cruento conflicto que, según estima el enviado especial de Naciones Unidas para Siria, Staffan de Mistura, ha dejado más de 400.000 muertos.

mjs/ctl/rba/HispanTv

Macri acusa a Maduro de violar "todos los derechos humanos"


El presidente de Argentina acusa a su par venezolano de violar ‘todos los derechos humanos’ y aboga por celebrar un referéndum revocatorio en Venezuela.

En una entrevista al diario derechista español ABC, divulgada este lunes, el jefe del Gobierno argentino, Mauricio Macri, ha dicho estar comprometido con la defensa de los derechos humanos en Venezuela.

“(El Gobierno del presidente Nicolás Maduro) es un Gobierno que ha violado todos los derechos humanos, por los cuales estamos todos trabajando y defendiendo”, ha señalado.

En alusión a la mala situación económica que vive hoy en día el territorio bolivariano, Macri ve necesario organizar lo antes posibles el referéndum que ha convocado la derecha venezolana para poner fin al Gobierno de Maduro.


En cuanto al voto negativo de Buenos Aires a la aplicación de la Carta Democrática contra el país caribeño durante un debate que tuvo la Organización de Estados Americanos (OEA), el presidente argentino ha explicado que la postura de su Gobierno ante la crisis política que atraviesa Venezuela no ha cambiado. Durante dicho debate, Argentina pidió sentarse a la mesa de diálogos para resolver los problemas.

“Hemos hecho lo mismo que veníamos haciendo. Buscamos distintos caminos que nos llevasen a este resultado, de elecciones lo antes posible”, ha manifestado para luego enfatizar que “me intercambio permanentemente mensajes con la mujer de Leopoldo López (Lilian Tintori) y siempre me ha agradecido todo lo que hemos hecho”.

En la reunión del 23 de junio de la OEA, los 34 Estados miembros escucharon el crítico informe de 132 páginas que el secretario general del organismo, Luis Almagro, presentó y en el que advirtía sobre la “grave alteración del orden constitucional” y democrático en Venezuela, y pidió el apoyo para la realización de un referendo revocatorio contra el presidente Nicolás Maduro.

Finalmente, tras cuatro horas de discusiones, el embajador de Argentina, Juan José Alcurri, quien ocupa la presidencia rotatoria del Consejo Permanente del organismo regional, cerró la sesión sin que los países hubieran decidido adoptar ningún tipo de medida para atender la situación en el país bolivariano.

Venezuela vive una situación crítica desde que la oposición se hizo con la mayoría en la Asamblea Nacional (AN) y centró sus esfuerzos en poner fin al Gobierno del presidente Nicolás Maduro.

msm/ctl/rba/HispanTv

¿Cuál es el verdadero objetivo de las bases militares de EE.UU. en Argentina?


Hace algunas semanas se supo que el gobierno argentino habilitaría la instalación de bases militares estadounidenses para apoyar "tareas científicas".

Si bien la información ha sido presentada tanto por el gobierno argentino como por distintos medios de comunicación como un desarrollo con fines pacíficos, diversos analistas opinan distinto.

En concreto se trata de dos proyectos: uno en la provincia de Tierra del Fuego, la más austral de Argentina; y otro en la llamada "triple frontera" entre este país, Paraguay y Brasil.

"Las excusas que han permitido a Washington desplegar más de un centenar de bases militares en Latinoamérica, que se extienden desde Guatemala y el Caribe hasta la Patagonia, son siempre altruistas", explicó el periodista Walter Goobar. Y detalló que entre los argumentos se destacan la supuesta "ayuda humanitaria, apoyo ante catástrofes, combate al narcotráfico o apoyo al desarrollo y la investigación científica".

Elsa Bruzzone, especialista en temas de geopolítica, estrategia y defensa nacional y miembro del Centro de Militantes para la Democracia Argentina (CEMIDA), opinó en el mismo sentido. "Estas bases encubiertas siempre las instalan en zonas donde hay recursos naturales altamente estratégicos: agua, tierra fértil para producción de alimentos, minerales, hidrocarburos, biodiversidad”, dijo.

“Lo que buscan es cerrar el cerco sobre todos los recursos naturales que tenemos en nuestra América", añadió la especialista y detalló que las bases militares, "cubiertas y encubiertas, que ha instalado en Centroamérica y el Caribe, sumadas a las que tienen en Colombia, Perú, Chile, Paraguay, junto a la base militar de la OTAN en Malvinas cierran el cerco sobre todos nuestros recursos naturales y reafirman su presencia en la Antártida”.

Cabe destacar que más allá del Canal de Panamá, existe solo otro paso entre el océano Atlántico y el Pacífico que es el llamado Estrecho de Magallanes ubicado, justamente, en Tierra del Fuego. Además es el territorio continental más cercano a la Antártida, que aun hoy está en disputa.

Recursos estratégicos y dominio del Atlántico Sur

No hay que olvidar que "la Antártida es la mayor reserva de agua dulce congelada en el mundo. Justamente en ese sector es donde nos disputamos soberanía Argentina, Chile y Gran Bretaña", sostuvo Bruzzone. Al mismo tiempo comentó que en la Península Antártica se encuentran "los mayores yacimientos de hidrocarburos de la región y hay minerales altamente estratégicos que son indispensables para la industria militar y la aeroespacial".

Por otra parte, la base que se quiere instalar en la frontera entre Paraguay, Argentina y Brasil persigue, para estos analistas, un objetivo también muy claro. Allí se ubica parte del Acuífero Guaraní, "el mayor manantial subterráneo de agua dulce del mundo, con un total de 1.200.000 km²", detalló Goobar.

El periodista analizó que "hay un diseño geopolítico y estratégico de Washington" en la instalación de estas bases. Su objetivo "es recuperar y aumentar la presencia militar en América del Sur".

Respecto a la Triple Frontera, el sociólogo Atilio Borón observó que “Estados Unidos tiene un interés muy grande de asegurarse una presencia decisiva en la región porque resulta que allí se encuentran las mayores reservas de litio del planeta. La zona del norte argentino y el sur boliviano es como la Arabia Saudita del siglo XXI”.

Asimismo expresó que "el petróleo va a desaparecer y la humanidad va seguir su curso. Pero si no hay agua se acaba la especie humana. Y acá está casi la mitad del agua dulce del planeta Tierra". El analista subrayó que las estimaciones "van del 42% al 45% según como se midan los acuíferos subterráneos. Con el 7% de población mundial se tiene casi el 50% del agua dulce del mundo y ellos tienen un problema grave de desertificación".

Pedido de explicaciones al gobierno argentino

Daniel Di Stafano, diputado nacional por la provincia de Misiones, presentó un proyecto de resolución para que el gobierno de Mauricio Macri informe al Congreso todos los detalles sobre la instalación de las dos bases militares.

Según el legislador la intención es conocer “las verdaderas intenciones y las garantías bilaterales acordadas entre ambos países, en cuanto a la conservación del ambiente, la seguridad nacional en la región y los objetivos concretos de la cooperación”.

Misiones es la provincia Argentina ubicada en la Triple Frontera. En ese sentido Di Stafano manifestó: “Los misioneros queremos saber cuáles son las condiciones en que se llevará adelante la instalación de una base militar en nuestro territorio. Además nos preocupa la pérdida de soberanía y nuestros recursos naturales”.

Santiago Mayor -Actualidad RT

Varias explosiones mortíferas sacuden Arabia Saudita



En Qatif se han producido dos estallidos, mientras que un terrorista suicida se ha hecho explotar cerca de la Mezquita del Profeta, en Medina.

Se han producido dos explosiones en Qatif, una ciudad de minoría chiíta ubicada al este de Arabia Saudita, en la costa de golfo Pérsico. Uno de los estallidos ha tenido lugar cerca de una mezquita, informa la agencia Reuters. Además de los atacantes, por el momento no se conoce si en Qatif hay personas afectadas.

El canal televisivo Al Arabiya ha informado de que también se ha producido una explosión suicida cuyo blanco eran las fuerzas de seguridad de un estacionamiento próximo a la Mezquita del Profeta, que se encuentra en Medina —al oeste del país árabe — y es el segundo templo más santo del islam, después de la Mezquita Sagrada de La Meca. En este suceso han muerto, al menos, dos agentes de seguridad y cuatro personas han resultado heridas.

La causa de la explosión en Medina se desconoce. Algunos informes sugieren que ha sido un ataque suicida, mientras que otras versiones indican que puede haber sido fruto de la explosión de una tubería de gas.

Ambos atentados se han producido durante los últimos días del Ramadán, el mes sagrado de los musulmanes. Además, este lunes marca el comienzo del Eid, el festival más grande del calendario musulmán.

Relatos de los testigos

Varios testigos que se encontraban en el lugar de los hechos han señalado que han visto partes de cuerpos de personas en las calles del distrito de negocios de Qatif.

Una persona ha declarado que el primer estallido ha destruido un coche estacionado cerca de una mezquita, mientras que la segunda se ha producido justo antes de las 19:00, hora local.

Nasima al Sada, otra residente del lugar, ha asegurado a AFP que "un terrorista se ha suicidado cerca de una mezquita" que frecuentan creyentes chiítas en el centro de Qatif.

Actualidad RT

quarta-feira, 29 de junho de 2016

‘GRANDE MÍDIA É A CAIXA DE RESSONÂNCIA DO GOLPE, MAS JUDICIÁRIO É O ATOR PRINCIPAL’, DIZ SOCIÓLOGO DA UNICAMP


Laymert Garcia dos Santos durante evento dos Advogados pela Democracia em Curitiba (Eduardo Vernizi / Brasil de Fato)

Camilla Hoshino e Anderson Marcos dos Santos | Brasil de Fato | Curitiba

Para Laymert Garcia dos Santos, professor do departamento de Sociologia da Unicamp, ‘esse golpe é, antes de tudo, jurídico’, com o Judiciário liderando estratégia de desestabilização ‘em articulação com o Legislativo e com a grande mídia’

Na opinião de Laymert Garcia dos Santos, sociólogo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a grande mídia funciona como uma caixa de ressonância do golpe no Brasil, mas o grande ator desse processo é o Poder Judiciário. “Utiliza-se a lei de forma excepcional. Isso implica justamente dizer que o Estado de Direito é suspenso”, explica.

Nesse sentido, segundo Santos, a construção do discurso por meio do próprio Direito, através de apurações seletivas promovidas pela Operação Lava Jato, serviu para criminalizar a esquerda no país. “É justamente aí que entram os meios de comunicação para ganhar a chamada opinião pública. Eles funcionam como uma caixa de ressonância para tornar credível e aceitável uma única versão das coisas”, analisa.

Laymert Garcia dos Santos é Doutor em Ciências da Informação pela Universidade de Paris VII, Mestre em Sociologia das Sociedades Industriais pela Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais (EHESS) e professor titular do departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Ele participou no dia 18 de maio de um encontro promovido pelo coletivo Advogados pela Democracia, que reúne juristas, professores e estudantes do Paraná em defesa da legalidade democrática no atual momento político do país.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Santos fala sobre o papel do Judiciário como articulador do golpe institucional em curso, da atuação dos grandes meios de comunicação na disputa do discurso sobre os acontecimentos e sobre a potencialidade da internet em construir novas narrativas para a esquerda.


Confira a entrevista:

Brasil de Fato: A leitura dos movimentos populares e de intelectuais progressistas é de que há um tripé que sustenta o golpe institucional contra a presidenta Dilma Rousseff, que envolve uma articulação de setores empresariais, parlamentares e do Judiciário, fomentada pelo apoio da grande mídia. Como o senhor enxerga essa leitura?

Laymert Garcia dos Santos: Eu acredito que a mídia seja muito importante nesse processo como caixa de ressonância de uma estratégia de desestabilização e de golpe. Mas, no meu entendimento, ela não é a cabeça. A cabeça dessa estratégia é o Judiciário, mas em articulação com o Legislativo e com a grande mídia. Então realmente existe este tripé. A questão é que precisamos colocar muito mais luz sobre o papel do Judiciário, incluindo o Supremo Tribunal Federal, porque se a gente só bate na Rede Globo e nos barões da mídia, e no Congresso, de certa maneira, a gente preserva um ator que foi fundamental nessa história para obter a inteligibilidade do golpe. Esse golpe é, antes de tudo, jurídico.

E que pontos podemos ressaltar nessa atuação do Judiciário?

A articulação se dá utilizando tecnologias jurídicas de um modo dentro da lei, mas ao arrepio da lei, com uma flexibilidade das regras do jogo. Utiliza-se a lei de forma paradoxal – ou para usar uma expressão que eu gosto mais –, de forma excepcional, porque isso implica justamente dizer que o Estado de Direito é suspenso. Então você tem a impressão de que está em um Estado de Direito, mas, na verdade, já está em um Estado de Exceção. E esse foi o papel que o Judiciário cumpriu, tanto o Ministério Público Federal, quanto a operação Lava Jato e o Supremo Tribunal Federal, no sentido de fazer uma apuração seletiva da corrupção e de conseguir, através dessa apuração, criminalizar a esquerda. É justamente aí que entram os meios de comunicação para ganhar a chamada opinião pública. Eles funcionam como uma caixa de ressonância para tornar credível e aceitável uma única versão das coisas. E esse é o jogo que eu vejo como mais importante. Insisto no papel do Judiciário, pois ele está sendo muito poupado nesse processo.

Toda ação coletiva precisa disputar a narrativa que vai dar sentido ou não a uma determinada luta, como no caso das manifestações de rua. Como a esquerda tem se saído nisso?

A esquerda tem tentado disputar e tentado construir outra narrativa além da dominante. Em certo sentido, eu diria que, do ponto de vista das ruas, ela ganhou a batalha. Mas como ela não tem o aparato midiático a seu favor, o fato de ganhar a batalha das ruas não significa que ela ganha a guerra. Mas também há conquistas no discurso. Por exemplo, a palavra “golpe” pegou. No início do processo havia um conflito entre duas concepções, a de “golpe” e a de “impeachment”, e depois disso vimos que a narrativa do golpe foi criando raízes. Nas manifestações, começou a aparecer timidamente o “não vai ter golpe, vai ter luta”, e depois a ênfase maior foi dada ao “vai ter luta”. Então, nós percebemos que, apesar do aparato midiático, a esquerda conseguiu validar ou legitimar que o que está acontecendo é um golpe. A mobilização dos intelectuais e a construção – da qual participei também – de canais de esclarecimento à mídia internacional sobre o que estava acontecendo aqui também foi importante para que essa mídia internacional deixasse de comprar a versão de que se tratava de um impeachment constitucional.

A esquerda sempre se sentiu atacada pelo discurso da grande mídia. Mesmo assim, os governos do PT não levaram adiante a elaboração de um marco regulatório das comunicações no Brasil, nem quiseram rever as concessões públicas da Rede Globo, por exemplo. Como o senhor avalia essa atitude?

Nos anos 1980, quando eu era professor de jornalismo, tínhamos um curso sobre crítica da mídia. Já naquele tempo percebíamos que o PT não queria fazer a crítica da mídia. O PT tinha e mantém uma atitude ambivalente com a grande mídia. De um lado, eles querem ser reconhecidos pela mídia, então quando a mídia acena para eles, eles se derretem. E por outro lado, eles criticam a mídia, mas achando que, se a mídia topar fazer uma “troca de sinais”, não será necessário mexer nesse aparato. E eu penso que um dos pecados capitais dos governos populares foi justamente não ter atacado isso de frente, levando a regulação da mídia como uma questão chave. Então estão pagando um preço muito pesado agora. E não sei se já aprenderam.

Em 2013, houve uma mudança no cenário com as manifestações de junho que passa por uma articulação entre as redes e as ruas, surgindo uma novidade para vários espaços tanto da direita como da esquerda. Essa novidade, essa forma de fazer política, essa relação de massa com a tecnologia, foi apreendida pela esquerda?

Acredito que sim, de forma diferente de como foi apreendida pela direita. E também acho que de uma maneira mais inteligente. A direita tem a possibilidade – porque tem dinheiro – de lançar trolls [método para desestabilizar a discussão e as pessoas envolvidas] em massa, de utilizar dispositivos na internet de difusão de calúnia, de desinformação, etc. Mas ela não tem inventividade de usar a potência dos meios, e a capacidade caritativa, pois tem um discurso muito fechado, monolítico e de pura violência. Ela funciona na base da intimidação e da mentira. Se pegarmos a desconstrução do discurso da direita pela esquerda na internet, perceberemos que é muito mais inteligente o uso da potência dos meios pela esquerda do que pela direita, o que me faz ter mais raiva ainda dos governos populares e do PT por não ter sabido avançar na questão das mídias.

O senhor se negou a escrever um artigo para o jornal O Estado de S.Paulo nas vésperas da votação do impeachment na Câmara dos Deputados. Por quê? Disputar um espaço para uma opinião contrária à linha editorial de um grande veículo não é uma forma interessante de ganhar visibilidade?

Eu acho que essa atitude é necessária. Os grandes jornais sempre contaram com uma espécie de compreensão e leniência dos intelectuais que, de um lado, queriam aparecer na mídia e, de outro, se prestavam ao papel de fazer o pequeno contraponto. Jornais como o Estado de S. Paulo e a Folha de S.Paulo são 95% golpistas e ouvem 5% do outro lado, e você se presta ao álibi dele. Muito antes de começar essa história do golpe eu já não escrevia mais para a chamada grande imprensa e muitas vezes recusei entrevistas de televisão. Depois da questão do golpe, acredito que aceitar as condições deles é absolutamente impossível.

Temos saída para a construção de um discurso alternativo pela Internet?

A internet abriu uma possibilidade para nós de construir um discurso que vai bater de frente com o discurso da grande mídia. Mais do que brigar com eles, é importante brigar pela democratização radical da banda larga, pela alfabetização informacional da população inteira, porque aí é possível construir canais para que a própria população construa sua informação e encontre a informação a partir do lugar onde estão. Se acontecer isso, vai ser inevitável as pessoas se desconectarem da Globo, pois verão que ela [emissora] está sendo sacana com elas.

* Anderson Marcos dos Santos é Doutor em sociologia pela Unicamp, mestre em direito pela UFPR e professor de direito da Universidade Positivo.

Entrevista publicada originalmente no site Brasil de Fato

GASPARI APONTA: DILMA É VÍTIMA DE UM GOLPE


O jornalista Elio Gaspari, colunista dos jornais Globo e Folha, finalmente admitiu que a presidente Dilma Rousseff está sendo afastada por meio de um golpe parlamentar, na coluna Há golpe, publicada hoje nos jornais Globo e Folha.

Gaspari se referiu às declarações da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), líder do governo interino que confessou que as "pedaladas" eram mero pretexto para o impeachment, e à tentativa da comissão do impeachment de impedir a perícia do Senado, que apontou a inocência de Dilma (leia aqui).

"Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada, nada disso. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar", disse Rose de Freitas.

"Paralisia, falta de rumo e incapacidade administrativa podem ser motivos para se desejar a deposição de um governo e milhões de pessoas foram para a rua pedindo isso, mas são insuficientes para instruir um processo de impedimento. Como diria o presidente Temer: não 'está no livrinho'", emendou Gaspari.

O colunista afirmou, ainda, que os parlamentares mal se preocupam em manter as aparências. "Se uma coisa tem o nome de julgamento, ela precisa guardar alguma semelhança com um julgamento, mesmo que a decisão venha a ser política", afirma. "Dilma Rousseff é ré num processo que respeita regras legais, mas se a convicção prévia dos senadores já está definida na 'tese' da líder do governo, o que rola em Brasília não é um julgamento."

"Pelas características que adquiriu, o julgamento de Dilma Rousseff vai noutra direção. Não é um golpe à luz da lei, mas nele há um golpe no sentido vocabular. O verbete de golpe no dicionário Houaiss tem dezenas de definições, inclusive esta: 'ato pelo qual a pessoa, utilizando-se de práticas ardilosas, obtém proveitos indevidos, estratagema, ardil, trama'", escreveu ainda o jornalista.

Brasil 247

Unasul está 'transformando a América Latina em um grande país'


O projeto de uma cidadania comum para todos os nacionais dos países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) está dando seus primeiros passos, disse nesta terça-feira no seu perfil do Twitter, o secretário-geral da organização, Ernesto Samper.

"Hoje, o projeto de cidadania sul-americana, que vai unir 400 milhões de sul-americanos, dá seus primeiros passos na Unasul", disse Samper.

O projeto pressupõe um passaporte sul-americano e a abolição de todas as barreiras para o livre trânsito de pessoas, à semelhança do Mercado Comum do Sul (Mercosul), que permite circular com o documento de identidade de cada país e facilita uma permissão de trabalho por dois anos.

O titular da Unasul informou em fevereiro deste ano que o que se busca é que todos os cidadãos da região sintam que a América do Sul é um só país e que "qualquer sul-americano possa trabalhar em qualquer lugar da América do Sul".

A proposta será apresentada na próxima reunião de cúpula da Unasul, que será realizada no Uruguai, neste ano, informou a agência oficial equatoriana Andes.
Outros pontos da proposta que está sendo discutida pelo Grupo de Trabalho de Cidadania da Unasul se referem aos direitos de eleger e ser eleito, de trabalhar e estudar, pelo que está sendo estudado um sistema de acreditação e homologação regional de títulos.

A iniciativa também prevê uma estratégia que permita a cerca de 5.000 sul-americanos detidos em prisões da Ásia, entre eles condenados à morte e a prisão perpétua, sejam julgados segundo as normas e penas que se aplicam na América do Sul, sublinhou a Andes.

Sputniknews

Adeus Europa sem fronteiras!


Iniciativa sem precedentes na Europa foi anunciada na véspera pela líder da oposição francesa. O motivo para tal passo inédito é segurança nacional do país.

Marine Le Pen, líder do partido Frente Nacional (FN) francês, exigiu abandonar a Zona Schengen para garantir a segurança nacional da França.

"Exigimos abandonar imediatamente a [Zona] Schengen com vistas a garantir a segurança do nosso país", disse a líder da oposição francesa à emissora de rádio LCI.

Anteriormente Le Pen, que ainda exerce o mandato de deputada do parlamento europeu, afirmou que a França pode ter até mais razões para abandonar a UE do que o Reino Unido, pedindo a realização de um referendo igual ao britânico sobre a permanência do país na União Europeia. Entretanto, o presidente francês François Hollande pronunciou-se contra esta iniciativa.


Reino Unido deixa a União Europeia

Em 23 de junho de 2016, os cidadãos do Reino Unido votaram sobre a permanência ou a saída do país da União Europeia. Na madrugada do dia seguinte, o Brexit foi confirmado. Isto se tornou algo inédito na UE, que até agora falava de um maior alargamento. No sábado o presidente da França vai reunir-se com os líderes de todos os partidos do país com vistas a discutir as consequências do plebiscito britânico.

Sputniknews

Rusia insta a EEUU y UE a levantar sanciones a Siria por efectos “graves” en situación humanitaria


Integrantes del Centro ruso para la Reconciliación distribuyen ayuda humanitaria entre los ciudadanos sirios en la ciudad de Latakia (noroeste).

Rusia insta a EE.UU. y la UE a levantar las sanciones contra Siria por los efectos graves que esas tendrán en la situación humanitaria de muchos civiles.

“De acuerdo con los estudios de la Comisión Económica y Social para Asia Occidental de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), las sanciones de EE.UU. y la Unión Europea (UE) han estado causando fuertes efectos desfavorables en la situación humanitaria en Siria desde mediados de 2012", aseguró el martes la portavoz del Ministerio de Exteriores ruso, María Zajarova.

En este mismo sentido afirmó que tales restricciones han limitado la restauración de las infraestructuras, paralizado la industria farmacéutica y ha sido uno de los principales factores para la inflación en el país árabe.

En otra parte de sus declaraciones recogidas por la agencia siria de noticias SANA durante su rueda de prensa semanal, la funcionaria rusa, además, denunció los crímenes perpetrados por los grupos terroristas EIIL (Daesh en árabe) y el Frente Al-Nusra contra el pueblo sirio.

Asimismo acusó a dichas bandas takfiríes de violar los derechos humanos del pueblo sirio por haber llevado a cabo ataques con sustancias tóxicas en su contra, lo cual ha provocado recurrentemente la preocupación de la Organización para la Prohibición de las Armas Químicas (OPAQ) y que se ha saldado con la muerte de 1491 personas desde el estallido del conflicto en Siria en 2011, según un informe de la Sociedad Médica Sirio-Americana.

Las sanciones estadounidenses previamante promulgadas en 2011 y prorrogadas en diversas ocasiones –la última el pasado mes de mayo por el presidente Brack Obama– buscan obligar al presidente sirio, Bashar al-Asad, a renunciar a su cargo mientras continúan los apoyos financieros, logísticos y armamentísticos a los grupos armados que no han conseguido derrocar al Gobierno.

Además han tenido como motivo contrarrestar supuestas violaciones de los derechos humanos y supuestos intentos por parte de Damasco de hacerse con armas químicas y biológicas, alegaciones que el Gobierno de Damasco rechaza rotundamente.

tqi/ktg/hnb/HispanTv