quinta-feira, 23 de junho de 2016
Ministro da Defesa do Brasil pagou canal pornográfico com dinheiro público
O Ministro da Defesa do Brasil, judeu sionista Raul Jungmann
Depois de mostrar, no início do mês, o uso de dinheiro público feito pelo ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social) para custear despesas com pipoca e refrigerante em um cinema de Brasília, em 2015, um novo levantamento do jornal “Destak” aponta que a contratação de um canal de TV a cabo com conteúdo erótico também está na lista de gastos na Câmara dos Deputados.
O alvo desta vez é o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que, segundo o jornal, pagou com dinheiro da Câmara a seu gabinete funcional em Recife (PE) um pacote de TV a cabo que tinha direito a 11 canais de cinema, entre eles Telecine, HBO e o Sex Zone, de conteúdo exclusivamente adulto.
Em nota ao “Destak”, o ministro informou que contratou, no ano passado, o pacote porque era o único que disponibilizava sistema de gravação da TV Câmara e negou ter acessado o canal erótico. A operadora, no entanto, contestou a informação e explicou que existiam outros pacotes na época, inclusive com preços mais baratos. Além disso, a própria Câmara disponibiliza, gratuitamente, os vídeos com atuações parlamentares. Basta o deputado solicitá-los à Câmara.
Segundo a operadora Sky, o chamado “Combo DH Full 2015 + Cinema” durou 12 meses, entre abril do ano passado e março deste ano. Ao todo, a Câmara pagou R$ 3.100 pelo serviço, que dava direito a dois pontos de TV na sede parlamentar de Raul Jungmann, que fica em um prédio no bairro Ilha do Leite, área nobre da cidade de Recife.
Também estavam inclusos no pacote outros serviços, como assistência técnica 24 horas e a possibilidade de assistir à programação de filmes por meio de streaming, como no Netflix.
Supermercado
R$ 7,18. Gastos com alimentação são permitidos pela cota, desde que relacionados à atividade parlamentar. Osmar Terra pediu um reembolso de uma compra de R$ 7,18 em supermercado.
Jornal O Tempo
Brasil: A era da prisão-espetáculo voltou?
Se o senhor Paulo Bernardo praticou, de fato, as falcatruas de que o acusam, pague por elas.
No mundo civilizado é – ou deveria ser – assim: acusação, defesa, julgamento e pena (ou absolvição).
Prisão se justifica quando há algum elemento de surpresa na ação, que permite coleta de provas que, de outro modo, seriam destruídas.
Como, por exemplo, aconteceu em Pernambuco, onde o “bote” sobre vários empresários – alguns laranja – era necessário à apreensão de documentos. Ainda assim, com erro de planejamento, porque acabou permitindo que um deles, não localizado, tenha aparecido morto em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Ainda não se sabe o que vão alegar para a ação surpreendente contra o ex-ministro.
Muito menos para as “conduções coercitivas” de pessoas que sequer haviam sido, uma vez que fosse, chamadas a depor, como no caso do ex-ministro Carlos Gabas. Gabas, pessoa com que me relacionei nos tempos em que estive no governo federal, é do tipo que, se convidado a depor, responderia: quando é que vocês querem me ouvir, agora?
Não escapa a qualquer policial, promotor ou juiz que o fato de ele ser marido de uma senadora, Gleisi Hoffmann, que faz a defesa de Dilma na Comissão de Impeachment tem um alcance político que vai muito além dos atos que suspeitam que tenha praticado.
Mais uma razão para a prudência na abordagem.
Mas a prudência, quando interessa, é porta de lado em nome do espalhafato político.
No momento, a única coisa que se percebe é que voltamos a era da prisão-espetáculo, onde o se quer prender, mesmo, é a atenção pública, para que ela não se volte para aquilo que não é o desejo de grupos metidos até o pescoço na corrupção da política.
Fernando Brito - Tijolaco
Putin: 'Cooperação russo-chinesa é fator de estabilidade em todo o mundo'
Nas margens do Fórum Econômico Internacional em São Petersburgo, que se realizou entre 16 e 18 de junho, o presidente russo Vladimir Putin deu uma entrevista à agência chinesa Xinhua nas vésperas da sua visita à China marcada para 24 de junho.
Relações russo-chinesas
O primeiro assunto abordado na entrevista foi a interação entre os dois países. Putin disse que a China e a Rússia anunciaram a construção de novas relações ainda 25 anos atrás e durante o tempo percorrido desde então conseguiram atingir um nível de cooperação sem precedentes. Segundo o líder russo, chamar os laços bilaterais somente de interação estratégica não é bastante.
"Por isso começamos a falar sobre a parceria universal e interação estratégica. Universal significa que trabalhamos em conjunto praticamente em todas as áreas importantes. A [interação] estratégica significa que atribuímos a isso uma grande importância interestatal", afirmou.
O presidente russo notou também que as relações com o presidente chinês Xi Jinping são um motor da interação. Entretanto, disse Putin, os encontros regulares não são bastantes para o desenvolvimento bem-sucedido das relações. Foram criadas numerosas comissões bilaterais que estreitam os laços bilaterais.
"Nem sempre conseguimos chegar a acordo sobre assuntos difíceis mas abordamos todos eles, por mais complexos que sejam, tendo em conta o nosso objetivo comum – o objetivo de desenvolver a nossa cooperação e sempre encontramos uma solução", disse.
Segundo Putin, agora o objetivo principal é desenvolver a cooperação diversificada visando aumentar a parte relacionada a altas tecnologias.
Interação na área da energia
Putin destacou que a Rússia e a China têm projetos conjuntos no espaço, na aviação. Agora os dois países estão elaborando um avião de fuselagem larga e helicóptero pesado. Há projetos na área energética, inclusive na energia atômica. Putin destacou que a China aumenta a sua presença no mercado energético russo. Por exemplo, tem ações em projetos de gás e indústria química.
"Saudamos estes investimentos chineses não somente como recursos financeiros, mas também como um fator que aprofunda a nossa parceira", afirmou Putin.
O líder russo afirmou que a Rússia e a China desenvolvem o projeto conjunto de gasoduto Sila Sibiri (Força da Sibéria) através do qual a Rússia fornecerá gás para a China no volume de 38 bilhões de metros cúbicos de gás por ano.
Projeto de Rota da Seda
O presidente russo considera que a iniciativa de restaurar a ideia de Grande Rota da Seda é moderna, interessante e visa alargar a cooperação com todos os países, em primeiro lugar os países vizinhos.
"Estamos realizando negociações em duas direções – a nível bilateral entre a Rússia e a China e entre a União Econômica Euroasiática e a China", sublinhou o líder russo.
Conforme Putin, ele e os seus colegas da organização de integração discutiram este assunto e manifestaram-se a favor de cooperar com a China no âmbito de Cinto econômico da Rota de Seda.
O presidente da Rússia disse que tais assuntos exigem uma avaliação técnica, mas "o caminho geral de desenvolvimento da economia mundial e a nossa interação com a China deve resultar no levantamento de forma gradual de todas as barreiras, para assegurar o trabalho aberto conjunto".
"Em resultado, isso pode levar <…> à criação de uma zona de livre comércio", frisou o líder russo.
Com certeza, na primeira etapa é impossível evitar algumas restrições, mas é necessário definir a direção de desenvolvimento, disse Putin. Por isso a Rússia aspira a desenvolver a chamada cooperação na Eurásia, que atrai a atenção de mais e mais países.
Sputniknews
Cazas del Ejército sirio atacan posiciones del EIIL en Al-Raqa
Aviones de combate del Ejército sirio atacaron el miércoles por la noche posiciones del grupo terrorista EIIL (Daesh) en el oeste de la provincia de Al-Raqa.
La operación militar comenzó con una lluvia de ataques aéreos y de artillería golpeando las trincheras terroristas y a los francotiradores escondidos a lo largo de la carretera de Salamiyah-Al-Raqa, informa el portal de noticias almasdarnews.com.
Durante los combates en dicha zona decenas de terroristas murieron y muchos otros resultaron heridos.
Según fuentes militares, los ataques aéreos han demostrado ser muy eficaces, ya que les proporcionaron a las fuerzas terrestres en Ithriya una oportunidad de reponerse ante la contraofensiva de los terroristas del EIIL en el campo oeste de Al-Raqa.
Las fuerzas terrestres sirias, tras el ataque de los miembros del EIIL, apoyadas por soldados rusos, huyeron de la provincia de Al-Raqa, cuya capital homónima es considerada el principal bastión del EIIL en Siria.
De acuerdo con una fuente militar, los ataques de la Fuerza Aérea Siria fueron dirigidos específicamente contra posiciones del EIIL en el pueblo de Albu Allay y a lo largo de las carreteras de Tabaqa-Anbaj y Anbaj-Albu Allay, ubicadas al oeste de Al-Raqa.
El domingo, el Ejército sirio, apoyado por los llamados Halcones del Desierto, consiguieron liberar los campos petrolíferos de Thawrah, que quedan a menos de 15 kilómetros de la estratégica base aérea de Al-Tabqa, en la provincia de Al-Raqa
Al mismo tiempo, los Halcones del Desierto, grupo militar fundado en 2013 que incluye a exmilitares sirios que luchan junto al Ejército de Siria, avanzaron en la carretera que llega a la ciudad de Al-Tabqa, bajo el control de Daesh, abriendoles así el camino a las tropas gubernamentales.
Además, de cara a una eventual batalla en la ciudad de Al-Tabqa, las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia realizaron bombardeos sobre varias zonas, provocando gran destrucción en la mencionada urbe.
Al-Raqa fue invadida por la banda extremista Daesh en 2014 y fue proclamada centro de la mayor parte de las tareas administrativas y de control de los terroristas. Su caída supondría un golpe duro para el EIIL.
mep/anz/msf/HispanTv
Informe: Rusia intervendrá en El Líbano para luchar contra el terrorismo
Un soldado del Ejército de Rusia.
Rusia intervendrá en El Líbano para luchar contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), asegura un analista político ruso.
“Uno puede asumir que El Líbano pedirá asistencia a Irán y Rusia. Estoy seguro de que ya se está negociando este tema en las embajadas de estos países”, dijo el martes el analista político ruso Alexey Novotochinov, durante una entrevista concedida a la página Web Pravada.ru.
El analista advirtió que los terroristas buscan aumentar sus ataques en el territorio libanés, para luego obligar a las fuerzas libanesas y al Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) a involucrarse directamente y, de este modo, sembrar caos en dicho país.
Además, opinó, los terroristas podrían estar planeando varios ataques a gran escala para provocar grandes bajas y, así, bajar la moral de las fuerzas de seguridad para luego expandir las zonas bajo su control en este país.
Novotochinov cree que las intervenciones de Moscú contra Daesh, además de los beneficios que ello supone para los países en los que interviene, sirven para mantener la seguridad y estabilidad en Rusia, lo que en sí es razón suficiente para que preste ayuda militar a El Líbano.
El lunes, el ministro de Finanzas de El Líbano, Ali Hasan Jalil, pidió la ayuda de Rusia para poner punto y final a la amenaza terrorista que afronta, en especial, en sus fronteras con Siria.
Al mismo tiempo insistió en que Daesh, casi con toda seguridad, prepara una ofensiva desde Turkmenistán a Kazajistán, para luego llegar a Moscú, la capital de Rusia, y urgió a los militares rusos a adoptar las medidas necesarias.
“Hemos visto explosiones de violencia en Kazajistán, Tayikistán y Kirguistán, aunque de ello no se haya hablado tanto en las noticias. Todos estos sucesos son ensayos de la ofensiva del EIIL”, afirmó.
hgn/anz/msf
¿Por qué el Estado Islámico decapita a sus yihadistas muertos?
Descubren en la ciudad iraquí de Faluya 12 cuerpos decapitados pertenecientes a combatientes del Estado Islámico.
Las fuerzas iraquíes han encontrado 12 cuerpos decapitados pertenecientes a combatientes del Estado Islámico en la ciudad iraquí de Faluya, informa el diario iraquí 'Ara Shafaaq'.
El medio informa que el grupo terrorista decapita a sus terroristas con el objetivo de confundir a las fuerzas iraquíes e impedir que los líderes de la organización terrorista que han muerto como resultado de los combates en la ciudad sean identificados.
El pasado 17 de junio, con el apoyo de la aviación de la coalición antiterrorista occidental el Ejército iraquí recuperó el centro de la ciudad de Faluya. Los resultados de las campañas en Irak y Siria sugieren que los yihadistas pierden posiciones tanto estratégicas como ideológicas. Además, la organización yihadista ha experimentado deserciones de combatientes en masa.
Actualidad RT
SOS no es Venezuela, es México
Ilka Oliva Corado - Aporrea
México está siendo secuestrado, torturado, masacrado y desaparecido nada más y nada menos que por el gobierno de Peña Nieto.
La pregunta urgente que nos hacemos muchos es, ¿qué está esperando Almagro y la OEA para aplicarle a Peña Nieto la Carta Democrática? ¿Acaso el gobierno no está violando los Derechos Humanos de los ciudadanos mexicanos? ¿Acaso no incita y ejerce la violencia desde su brazo armado?¿Acaso el gobierno de Peña Nieto no está secuestrando, torturando y masacrando ciudadanos? ¿No está saqueando el país? ¿Acaso no reprime las manifestaciones sociales? ¿Acaso no es un genocidio el que lleva acabo?
¿Qué más es lo que necesita Almagro para aplicar de urgencia la Carta Democrática y denunciar a nivel internacional la dictadura de Peña Nieto? Ajá, es que no es Maduro ni Venezuela. ¿En dónde están Hillary Clinton, Obama y Biden denunciando a nivel internacional la masacre que realiza Peña Nieto contra su propio pueblo? Así como denunciaron al "dictador" Maduro.
¿En dónde están Uribe y retahíla denunciando a Peña Nieto y exigiendo la intervención militar estadounidense en México? Así como exigen que lo haga con Venezuela.
¿En dónde están los presidentes del mundo manifestándose por el asesinato de los maestros en Oaxaca por parte del gobierno, así como se manifestaron por la masacre de Orlando? Ajá, es que no es Estados Unidos y ahí no hay que tratar de quedar bien.
En México el terrorismo corre a cuenta del propio gobierno. ¿Por qué no están denunciando esto Telemundo, Televisa, Univisión y CNN en Español? Así como tienen sus diez minutos diarios del noticiero dedicado a Venezuela y a atacar a Maduro. Peña Nieto se da la libertad de asesinar estudiantes y maestros. Asesinar periodistas, defensores de Derechos Humanos, campesinos y sindicalistas. De asesinar niños, adolescentes y mujeres. Los feminicidios en México superan a los de Latinoamérica. Ha llenado de fosas clandestinas el país, hace correr ríos de sangre, ¿en dónde está la denuncia y la intervención internacional en defensa del pueblo mexicano?
¿En dónde están esos artistas internacionales que denuncian todos los días la "hambruna" que vive Venezuela por culpa del "dictador" Maduro, en dónde están denunciando la dictadura de Peña Nieto en México? ¿Qué sucede con los medios de comunicación internacionales que han creado un manto de impunidad como protección a los corruptos, violadores y asesinos del gobierno mexicano? ¿Por qué no denuncian y envían corresponsables y realizan enlaces en vivo como lo hacen con Venezuela, denunciando la "calamidad" que vive el pueblo en manos del "opresor" Maduro. Gran responsabilidad tienen los medios que callan en complicidad.
¿En dónde está el mundo diciendo "Todos somos México" así como hace una semana dijeron "Todos somos Orlando"? ¿En dónde están esos mexicanos que hace unos días enfurecieron por la monumental derrota ante Chile en el juego de la Copa América, en dónde están enfurecidos por lo que hace su gobierno con su pueblo? ¿Es acaso más importante un juego de fútbol, en un campeonato malogrado por la corrupción de la FIFA que la denuncia social en defensa de la vida? ¿En dónde está esa gente graduada de universidad, grandes oradores, intelectuales que viajan alrededor del mundo dictando conferencias en contra de Maduro, en dónde están denunciando el genocidio que realiza Peña Nieto?
¿En dónde está el mundo manifestándose por México? México pide ayuda a gritos, envía señales de alarma, de emergencia, de catástrofe, clama por una democracia, por un gobierno que respete a sus ciudadanos. Pide un alto al genocidio, a los secuestros, a las torturas; un alto a las desapariciones forzadas. Pide un alto al saqueo, a la corrupción, a la venta de la tierra.
En México tenemos un espejo, lo que sucede en ese país es lo que quiere hacer Estados Unidos con el resto de América Latina, lo que sucede hoy en México ya lo vivimos en el triángulo norte de Centro América, hace unas décadas con las dictaduras y los genocidios de los cuales aún no logramos reponernos.
¿Tenemos el descaro de preguntarnos entonces el por qué de la resistencia de los gobiernos progresistas latinoamericanos hacia Estados Unidos? ¿Nos preguntamos entonces el por qué la fuerza del capital está en contra de Venezuela?
Lo increíble, lo esperanzador es que en México, a pesar de tanta sangre derramada, de tanta opresión, el pueblo siga resistiendo. Digo, el pueblo real. Con la frente en alto y el pecho erguido, aunque literalmente le esté lloviendo balas.
No hay que ser mexicano, docente ni estudiante para apoyar la denuncia de los maestros mexicanos, hay que ser tan solo humano y saber que la causa cuando es justa despertará la furia de los traidores y contra ellos tenemos que unirnos los que queremos cambiar el mundo por uno más justo.
El México de pies descalzos sigue resistiendo, ni Estados Unidos por tenerlo de patio trasero ha podido con él. Y vemos entonces a los herederos de las Adelitas, de Pancho Villa, de Emiliano Zapata y de Lucio Cabañas gritar desde las calles enardecidas: ¡Viva México, cabrones!
Y aunque el mundo guarde silencio y la mediatización pretenda esconder la impunidad, ese grito que revienta desde el río Bravo hasta el Usumacinta, que se explaya por los mares de aguas internacionales, es el llamado de la sangre que solo escuchan los que a pesar de 500 años de genocidio y saqueos se rehúsan a que América Latina sea vasalla de traidores vende patrias. Y se unen al rugido para que estalle en todos los rincones del mundo y que quienes no lo quieran ver lo escuchen: ¡Viva México, cabrones! ¡Viva México, aunque nos despedacen a metralla!
No, no es el gobierno de Maduro masacrando venezolanos, es el gobierno de Peña Nieto masacrando mexicanos en resistencia y dignidad.
Yo soy México, ¿y usted?
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Pyongyang ensaya misil capaz de golpear bases de EEUU en el Pacífico
El líder de Corea del Norte, Kim Jong-un.
Corea del Norte ha ensayado un segundo misil, aparentemente de medio alcance y capaz de golpear bases de EE.UU. en el Pacífico, según una fuente surcoreana
De acuerdo con la agencia surcoreana de noticias Yonhap, citando al Ministerio de Defensa de Corea del Sur, el primer disparo se produce poco antes de las 06H00 hora local (21H00 GMT del martes) y según parece fracasa. Sin embargo, el segundo misil, lanzado dos horas más tarde desde la misma localización en las costas orientales, sobrevuela 400 km el mar de Japón.
Asimismo, ha puntualizado que los misiles disparados serían de tipo Musudan, con un alcance de entre 2500 y 4000 kilómetros y por tanto capaces de golpear las bases estadounidenses de la isla de Guam, en el Pacífico, además de Corea del Sur y Japón.
El Departamento de Estado norteamericano no tardó en condenar los ensayos, afirmando que se trata de una violación flagrante de las resoluciones de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), que prohíben a Pyongyang el uso de tecnología balística.
Por su lado, el primer ministro japonés, Shinzo Abe, ha ordenado que se analicen con diligencia los datos "para informar rápidamente a la población con exactitud" y se haga todo para garantizar su seguridad.
"Si realmente se trata de un misil balístico, es claramente intolerable", ha apuntado el jefe del Gobierno nipón, añadiendo que su país trabajará "con la comunidad internacional".
Pyongyang, que ha realizado cuatro ensayos nucleares: 2006, 2009, 2013 y 2016, y múltiples disparos de misiles balísticos, defiende estas pruebas y asegura que tienen como meta reforzar sus capacidades nucleares para hacer frente a posibles amenazas y actos “provocativos de EE.UU.” y sus aliados.
Este país asiático, que denuncia las constantes maniobras militares conjuntas de Washington y Seúl en la región, ha prometido “frustrar” las imprudentes provocaciones militares de los enemigos, pero asegura que no usará, de forma deliberada, las armas nucleares.
bhr/ktg/hnb/HispanTv
Rusia ha enviado a Siria 25.000 militares para combatir a terroristas
Soldados rusos que combaten junto a sus similares sirios contra grupos terroristas en este país árabe.
Rusia reconoce la participación de cerca de 25.000 de sus militares y oficiales en la intervención militar en Siria contra los terroristas.
Según informó el martes la agencia francesa de noticias AFP, los diputados de la Cámara baja (Duma) de Rusia han aprobado un proyecto de ley por el que los soldados que participaron en Siria ostentarán el estatus de “veteranos de guerra”.
En esta línea, el viceministro ruso de Defensa, Anatoli Antonov, afirmó que tras la aprobación de esta ley, cerca de 25.000 soldados que sirvieron en las bases rusas y en los combates serán reconocidos como veteranos. Es la primera vez que se revela un balance oficial sobre el número de los militares rusos desplegados en Siria.
Moscú además ha reconocido el despliegue de equipos de las fuerzas especiales de élite militares Spetsnaz en Siria, que apoyan a la aviación rusa a determinar las posiciones de los “grupos terroristas” para bombardear.
En enero pasado, las autoridades rusas anunciaron que el Parlamento está examinado un borrador para otorgar el estatus de veteranos a los uniformados rusos que combaten a los terroristas en Siria.
"Este proyecto de ley es sumamente importante para garantizar el apoyo social a nuestros militares que participan en la operación antiterrorista en Siria", subrayó la presidenta del Comité para Asuntos de los Veteranos de la Duma, Olga Batalina.
Tras recibir una solicitud del presidente sirio, Bashar al-Asad, Rusia emprendió en septiembre pasado una campaña de ataques aéreos contra los objetivos de los grupos terroristas, como el EIIL (Daesh, en árabe) y el Frente Al-Nusra, filial siria de Al-Qaeda.
Como resultado de la intervención rusa, el Ejército sirio ha alcanzado relevantes victorias ante los extremistas entre las que se destaca la liberación en marzo pasado de la ciudad monumental de Palmira (Tadmor, en árabe), ubicada en el corazón del país árabe y que cayó en garras de la ultraviolenta banda del EIIL en mayo de 2015.
mjs/ktg/hnb/HispanTv
Cadê a valentia da OAB golpista?
Por Altamiro Borges
Na véspera da sessão de horrores da Câmara Federal que deu a largada ao processo de impeachment de Dilma, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia, aproveitou os holofotes da mídia para apoiar o "golpe dos corruptos". Numa cena abjeta, que entrará para a história dos traidores da democracia, ele protocolou um "parecer" favorável ao afastamento da governante eleita pela maioria dos brasileiros. Houve até confronto nos corredores do Congresso Nacional e a lambança gerou protestos de inúmeros advogados e juristas. Agora, porém, a "valente" OAB está em silêncio diante das denúncias de corrupção contra o "ministério de notáveis" do Judas Michel Temer.
Em curto espaço de tempo, três ministros já foram defecados - Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo) - e vários outros estão na linha de tiro. Neste mesmo período, o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, demonstrou em sua "delação premiada" que a cúpula do PMDB tramou o impeachment para "estancar a sangria" das investigações da Operação Lava-Jato, conforme a bombástica gravação da conversa com Romero Jucá, o "homem-forte" de Michel Temer. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a pedir a prisão dos golpistas por "tentativa de obstrução" das apurações. Já a "valente" OAB permaneceu em silêncio!
Também neste período recente cresceu a pressão pela cassação e prisão do correntista suíço Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara Federal e maior artífice do "golpe dos corruptos". Ele foi afastado do cargo e do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e teve a sua cassação referendada, após várias manobras, pela Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. A Justiça também determinou o bloqueio dos seus bens e apreendeu o seu passaporte e o da esposa, Cláudia Cruz, ex-jornalista da TV Globo. Apesar do quase consenso contra o achacador, a "valente" OAB também evitou os holofotes da mídia para criticar o ex-aliado no criminoso processo de impeachment de Dilma.
Até agora, o máximo que a entidade - que jogou sua história de luta pela democracia no lixo - fez foi divulgar uma nota de "crítica" aos ministros interinos mencionados na Lava-Jato. Bastante tímida, ela afirma que a entidade "poderá" ir à Justiça caso algum citado vire réu, mas faz questão de realçar que "a OAB torce pelo sucesso do Brasil". Não há qualquer crítica ao "ministério de notáveis" - corruptos - de Michel Temer. Contra Dilma, em que não havia qualquer acusação de crime de responsabilidade, a entidade fez o maior escarcéu, num típico oportunismo midiático. Agora, a "valentia" da Ordem dos Advogados do Brasil foi para o ralo - junto com a sua história. Uma lástima!
A lista dos "notáveis ministros" do Judas Temer
Em tempo: Para ajudar a OAB a recuperar a sua imagem manchada e aviltada, publicamos abaixo a relação dos ministros de Michel Temer já citados em investigações na Justiça. A lista foi elaborada pela insuspeita Folha golpista:
1- Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) - Secretaria de Governo - citado na Lava Jato e em outras investigações
Aparece citado em mensagens de Léo Pinheiro, dono da OAS. Geddel diz que as conversas não mostram irregularidades
2- José Serra (PSDB-SP) - Relações Exteriores - citado na Lava Jato e em outras investigações
Foi listado em planilha de pagamentos da Odebrecht e é alvo de ação que questiona ajuda financeira a bancos pela gestão FHC. Não se manifestou
Aparece em planilhas da Odebrecht de supostos financiamentos a políticos
3- Henrique Alves (PMDB-RN) - Turismo - citado na Lava Jato e em outras investigações
É alvo de dois pedidos de inquérito na Lava Jato. Segundo a Procuradoria, atuou para receber verba desviada da Petrobras em troca de favores para OAS. Ele diz que todas as doações foram legais
4- Osmar Terra (PMDB-RS) - Desenvolvimento Social e Agrário - citado na Lava Jato e em outras investigações
Aparece em planilhas da Odebrecht de supostos financiamentos a políticos
5- Raul Jungmann (PPS-PE) - Defesa - citado na Lava Jato e em outras investigações
Aparece em planilhas da Odebrecht de supostos financiamentos a políticos
6- Bruno Araújo (PSDB-PE) - Cidades - citado na Lava Jato
Foi listado em planilha de pagamentos da Odebrecht, mas nega irregularidades
7- Mendonça Filho (DEM-PE) - Educação - citado na Lava Jato
Foi listado em planilha de pagamentos da Odebrecht, mas nega irregularidades
8- Ricardo Barros (PP-PR) - Saúde - citado na Lava Jato
Aparece em planilhas da Odebrecht de supostos financiamentos a políticos
9- Blairo Maggi (PP-MT) - Agricultura, Pecuária e Abastecimento - citado em outras investigações
Foi citado suposto esquema de lavagem de dinheiro investigado pela Polícia Federal em Mato Grosso
10- Dyogo Oliveira - Planejamento, Desenvolv. e Gestão - citado em outras investigações (Zelotes)
Investigado por suposto esquema de vendas de medidas próvisórias e fraude fiscal
11- Eliseu Padilha (PMDB-RS) - Casa Civil - citado em outras investigações
Aparece em mensagens de Léo Pinheiro, dono da OAS. Ele nega irregularidades
12- Helder Barbalho (PMDB-PA) - Integração Nacional - citado em outras investigações
Foi alvo de ação de improbidade administrativa na Justiça Federal do Pará
13- Gilberto Kassab (PSD-SP) - Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - citado em outras investigações
É alvo de duas ações por improbidade e de duas ações penais por fraude em licitação e ocultação de bens. Diz que sua atuação foi regular
14- Leonardo Picciani (PMDB-RJ) - Esporte - citado em outras investigações
É alvo de uma representação por irregularidades na campanha de 2014. Diz que ação foi indeferida
15- Ronaldo Nogueira de Oliveira (PTB-RS) - Trabalho - citado em outras investigações
Eleito deputado, teve reprovadas as contas referentes à campanha de 2014. Recorreu, e perdeu
terça-feira, 21 de junho de 2016
TEMER DÁ ORDEM PARA ATIRAR EDUARDO CUNHA AO MAR
O interino Michel Temer tomou uma decisão de alto risco, ao determinar a todos do governo provisório que não entrem no jogo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na coletiva desta manhã, o presidente afastado da Câmara mandou recados e afirmou que Temer intermediou um encontro com Jaques Wagner para que ele fosse salvo no conselho de ética.
"O governo não vai se mexer e a ordem é para deixar na Câmara um problema que é da Câmara", disse à Agência Estado um dos principais interlocutores do interino.
Leia, abaixo, notícia do serviço em tempo real da Agência Estado:
FONTES: ORDEM DE TEMER É NÃO ENTRAR NO JOGO DE CUNHA
Brasília, 21/6/2016 - Interlocutores do presidente em exercício, Michel Temer, disseram que a ordem do peemedebista a todos do governo é "não entrar no jogo" do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A avaliação é que, em sua coletiva de imprensa hoje pela manhã, Cunha tentou "trazer Michel para dentro da confusão". "Mas o governo não vai se mexer e a ordem é para deixar na Câmara um problema que é da Câmara", afirmou uma fonte.
Na entrevista, Cunha disse que o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner ofereceu a ele, em pelo menos três encontros, os votos a seu favor dos três integrantes titulares do PT no Conselho de Ética em troca de o peemedebista não aceitar o pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Um desses três encontros, segundo Cunha, ocorreu no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer, então vice-presidente da República. Segundo Cunha, Temer intermediou o terceiro encontro, mas não participou da reunião.
Segundo uma fonte, o presidente em exercício não está atuando nos bastidores para tentar ajudar Cunha e os dois "nunca mais se falaram". (Carla Araújo)
Brasil 247
Menina de 13 anos é abusada em voo da American Airlines
Menina de 13 anos abusada por homem em voo da American Airlines chorava em silêncio, afirma aeromoça que flagrou o episódio. “Nós estamos furiosos com ele, furiosos com a companhia aérea e furiosos que isso tenha acontecido com a nossa filha”, diz a mãe da vítima, que pagou um valor extra para que a filha viajasse sozinha
Autoridades americanas prenderam um homem de 26 anos suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 13 anos durante um voo entre Dallas e Portland.
De acordo com informações da CNN, Chad Cameron Camp foi preso na quarta-feira após o voo aterrissar no destino. Uma aeromoça viu o homem passar a mão entre as pernas da menina – que chorava em silêncio – enquanto fazia o serviço de bordo.
Ela então solicitou que o homem mudasse de lugar e, num primeiro momento, ele apenas se sentou na poltrona do lado. Depois, advertido pela comissária, ele foi para os fundos da aeronave, e a menina para a parte da frente.
De acordo com a denúncia, ele passou a mão na menina pelo menos três vezes. De acordo com o advogado da família da vítima, foram pelo menos 15 episódios. O voo estava vazio, mas mesmo assim Camp permaneceu no assento do meio, do lado da adolescente.
“Estou bem”, teria dito Camp quando a comissária ofereceu para que ele mudasse de lugar e tivesse mais espaço, antes mesmo da aeronave decolar.
Aos investigadores, a jovem contou ter se sentido “assustada e presa”. Ela ainda tentou ficar mais próxima da janela, para evitar que Camp a tocasse.
“Nós estamos furiosos com ele, furiosos com a companhia aérea e furiosos que isso tenha acontecido com a nossa filha”, contou a mãe da jovem à NBC.
De acordo com o advogado da família, a American Airlines foi negligente em proteger a menina, mesmo cobrando uma taxa de US$ 300 (R$ 1.020) para que a adolescente viajasse desacompanhada. “Foram 30 minutos de terror para essa jovem”, afirmou Brent Goodfellow ao The Washington Post, e contou ainda que a menina disse que nunca mais quer andar de avião.
Em nota, a companhia afirmou que “leva o assunto muito a sério e cooperou, ampla e imediatamente, com as autoridades na investigação do suspeito”. Não é a primeira vez que um caso de abuso sexual contra um menor de idade acontece dentro de um avião da American Airlines.
Em julho de 2015, um médico paquistanês foi acusado de tocar uma adolescente que viajava sozinha de Nova York para Chicago. Mohammad Asif Chaudhry visitava parentes nos EUA e teria, de acordo com as investigações, tocado uma adolescente enquanto ela dormia. “Mãe, eu estou com medo”, escreveu a adolescente. O médico foi absolvido em novembro, mas um processo, contra ele e contra a companhia, ainda segue em Iowa.
Camp continua preso e alega inocência.
Brasil Post
Temer paga à mídia a conta do golpe
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
É tudo tão previsível.
O Brasil, de fato, se tornou a maior república de bananas do planeta.
Os poucos meios de comunicação que fazem crítica, de maneira organizada, profissional, jornalística, ao golpe, ao governo Temer, aos grandes conglomerados de mídia, são perseguidos à luz do dia.
Não é de hoje. Os executivos da Globo, há alguns anos, começaram a processar judicialmente blogueiros. No Paraná, o governo do Estado mandou e o TRE aplicou multa de 200 mil reais num blogueiro - o Tarso, para o qual fazemos campanha de arrecadação até hoje.
Após o golpe, uma das primeiras iniciativas do governo tem sido, como acontece em qualquer golpe, em qualquer ditadura, a tentativa de silenciar a crítica.
Há duas ou três semanas a grande mídia vem repetindo e requentando matérias sobre a verba que os blogs ditos políticos "iriam" ganhar - e ganhar de maneira honesta, normal, como centenas ou milhares de sites brasileiros ou hospedados no Brasil.
Neste final de semana foi a vez da Globo dar matéria, como chamada na capa, página inteira no miolo, sobre o "corte da verba aos blogs".
O governo Temer, atendendo às ordens da Globo, mandou suspender contratos já feitos com blogs e sites para o ano de 2016, mas seu foco específico era alguns blogs progressistas, sem ocultar que se trata de perseguição política e ideológica.
O "representante" do governo ainda teve o desplante de confessar que a obsessão para prejudicar os blogs era tão grande que, sem conseguir "diferenciar" totalmente os blogs que deveriam ser perseguidos, decidiu-se suspender os contratos de publicidade com todos os sites e blogs. Inclusive aqueles que essa nova entidade misteriosa que se tornou subitamente, sob o beneplácito da mídia corporativa, o juiz moral e político da liberdade de expressão no país, não queria censurar, como o site do El Pais, o Observatório da Imprensa. Todos esses recebem vultosos anúncios estatais, mas não entraram na lista negra do Globo/Temer.
É sinal de insegurança, do governo e da mídia, esse ataque a um punhado de blogs. O exército de zumbis da mídia, boa parte deles vítimas inconscientes da manipulação que sofrem diuturnamente, ajuda a fazer o serviço sujo, disseminando desinformação contra a imprensa antigolpe.
Entretanto, não são os blogueiros os principais prejudicados.
Na verdade, quanto mais a mídia, governo e zumbis perseguem blogs, mas a gente ganha notoriedade. Os blogs são fenômenos darwinistas. Eles ganham força na adversidade. São como pequenos mamíferos ágeis que se adaptam facilmente num mundo que já não consegue alimentar os dinossauros.
O problema é a ascensão do fascismo, que floresce de forma muito rápida nessa atmosfera de opressão, perseguição e censura.
O Cafezinho pede desculpas a estes sites que, por culpa da obsessão do governo contra blogs como o nosso, acabaram pagando o pato. Eu tenho admiração por qualquer site de informação ou de debate político, inclusive os de direita, desde que seja bem escrito e conduzido com responsabilidade. Acho que um governo democrático deveria ter iniciativas para que produtores de conteúdo de diversas orientações ideológicas tivessem acesso a publicidade institucional, de maneira a oferecer, à sociedade brasileira, um painel rico de opiniões, debates e informações. Tenho escrito isso há anos. Uma solução simples e democrática, por exemplo, seria a criação de um sistema randômico público.
Em 2016, dar ao governo - e ainda mais um governo golpista, corrupto e reacionário como este -, a prerrogativa de escolher que sites e blogs poderão receber publicidade estatal, é uma temeridade!
Eu considero o universo da opinião e do debate tão importantes quanto o universo da informação pura (que nem acho que existe). Espero, portanto, que todos estes sites voltem a celebrar contratos com o governo, que tenham publicidade institucional, que existam e sejam fortes, porque a pior coisa que pode acontecer ao Brasil é continuar refém de meia dúzia de barões da mídia.
Quanto ao Cafezinho, entramos na lista negra do governo e da Globo (a da Globo é a pior, porque ela é quem manda hoje no país). Ainda temos um bannerzinhos institucionais aqui e ali no blog, mas suponho que estão com os dias contados, nem estou seguro sobre seu pagamento.
Não se preocupe o leitor, contudo. Não com o Cafezinho, pelo menos. Sempre vivemos sem anúncios do governo, e quando eles finalmente apareceram, aos 44 minutos do segundo tempo, vem o golpe, o governo cai e o seu substituto manda não pagar.
Continuamos vivendo de assinaturas, na luta para que a ditadura Temer/Globo e seu clima horrível de ameaça a quem ousa criticá-la, se afunde em sua própria lama autoritária.
Conhecemos muito bem, além disso, a história das lutas sociais, e sabemos que os que resistem hoje serão os grandes vencedores de amanhã.
Os vencedores do golpe, por sua vez, já tem lugar garantido no lixo da história.
A Globo publicou um gráfico para não deixar dúvidas sobre a "lista negra". Somos "mídia política" e não podemos receber nenhum tipo de publicidade institucional. Eu fico imaginando, por exemplo, o Pasquim: não seria também "mídia política"?
A censura voltou, mais disfarçada, porém igualmente brutal - vide o caso dos jornalistas paranaenses, perseguidos por juízes, ou de Marcelo Auler, agredido judicialmente por meganhas da Lava Jato.
A lista negra da Globo, naturalmente, serve também para assustar possíveis anunciantes privados.
Eu considero que o empresariado brasileiro, em seu conjunto (não falo de meia dúzia de golpistas da Fiesp), também é vítima do monopólio da mídia e do clima de golpe, porque a situação que vivemos trouxe insegurança jurídica e política para todos.
Qualquer empresa ou cidadão pode ser destruído pela mídia, se esta entender que ele ou ela estão em seu caminho. O Judiciário não defende o cidadão, porque para isso teria de enfrentar os grandes meios de comunicação, o que não acontece, até porque os juízes também estão sob constante ameaça.
O juiz que não obedece às tácitas diretrizes da grande mídia é imediatamente linchado em jornais, portais e tv.
Como resultado, o Judiciário entrou no jogo da mídia e tem embarcado alegremente em qualquer conspiração, desde que ao final dela seus salários e benefícios aumentem ainda mais.
Uma das primeiras medidas do governo Temer foi - em meio a uma grave recessão - dar aumento ao judiciário.
Sobre o conceito de "mídia política", o governo Temer está na contramão das democracias modernas. A tendência de democracias contemporâneas é um ambiente de debate plural, rico, diverso. Na comunicação, há uma tendência à opinião, ao debate, até porque a informação pura está migrando para as fontes primárias.
A perseguição aos blogs, por parte do governo e da mídia (que faz matérias hostis, sem ouvir o outro lado, sem informar ao leitor que os blogs ampliaram de maneira espetacular sua audiência, aumentaram a produção de conteúdo próprio, e que há um setor influente da sociedade que se sente representado pelos blogs) é parte da conta paga pelo apoio ao golpe.
Os blogs criticam a mídia, então a mídia, num lampejo incrível de magnanimidade e espírito democrático, usa sua influência junto a um governo fraco, quase natimorto, desesperado por agradar aos barões midiáticos e, com isso, se salvar da derrocada política ou mesmo da prisão, para asfixiá-los financeiramente!
Delenda blogs!
A outra parte da conta, o governo está tentando pagar através de medidas provisórias para isentar os empresários bilionários da mídia de pagamentos de impostos, como a MP 713, onde o governo adicionou vários penduricalhos neste sentido.
Então é assim: a grande mídia brasileira acumulou capital, poder e ganhou mercado durante a ditadura militar. De lá para cá, abocanhou a maior parte dos recursos do Estado. Leis foram feitas, durante a ditadura e ao longo dos últimos governos, para agradar e enriquecer os bilionários donos da mídia brasileira. E aí, quando o governo Dilma começa a distribuir migalhas para a internet, a mídia patrocina um golpe, após o qual o governo corta o incipiente processo de democratização da publicidade estatal e, em plena recessão, tenta subsidiar um punhado de bilionários da comunicação.
Detalhe: a grande mídia é sonegadora de impostos e faz campanha para a sonegação de impostos.
O Estado, ao invés de cobrar os impostos que elas devem, quer lhes conceder mais privilégios fiscais.
Enquanto isso os pequenos são perseguidos, porque os poderosos sabem que o debate não pode ser livre. Apenas uma narrativa pode prevalecer.
A narrativa do golpe.
Evidentemente vão perder, porque, ao nosso lado, temos Zé Keti: podem me bater, podem me prender, podem até me deixar sem comer, que eu não mudo de opinião, daqui do blog eu não saio não.
Boa noite, sacripantas!
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