terça-feira, 3 de maio de 2016
'Governo invisível' dos EUA trabalha no golpe em marcha no Brasil
Iniciativas desenvolvidas pelos últimos governos brasileiros, nos planos econômico, político e militar, atingiram frontalmente os interesses dos Estados Unidos na América Latina
Vazamento de informações pelo Wikileaks, financiamento de movimentos golpistas por entidades americanas e outros indícios mostram que país de Barack Obama trabalha para derrubar Dilma
rás das táticas e estratégias que, principalmente no segundo mandato da atual chefe de Estado brasileiro, vêm cercando e minando todas as possibilidades políticas, jurídicas e econômicas de a gestão petista se tornar viável? Segundo analistas ouvidos pela RBA, embora não haja como "provar" que sim, os dados e as relações políticas e históricas evidenciam que, nesse campo, nada acontece por acaso.
"Evidências realmente concretas nós não temos. Mas temos ações que indicam o interesse muito claro em uma mudança de poder no Brasil. Já um tempo atrás, as pessoas acabam esquecendo, houve denúncias que vazaram pelo Wikileaks sobre espionagem em uma das principais empresas brasileiras, que é a Petrobras. Logo em seguida, inicia-se um processo de denúncias em torno das atividades dentro da empresa e o próprio monitoramento da presidente da República", lembra Analúcia Danilevicz Pereira, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
'Não acredito em coincidências', diz analista sobre interesse dos EUA na queda de Dilma
"Ou seja, os Estados Unidos têm o que a gente pode entender como uma espécie de governo invisível. Estão presentes em diferentes países das mais diferentes formas. Seja através da utilização de alta tecnologia, que permite espionagem, seja através de figuras que de fato atuam dentro do Brasil e tentam se aproximar do governo. Isso pode acontecer por meio de organizações não governamentais, por exemplo", analisa a professora da UFRGS. "A igreja evangélica norte-americana tem um poder financeiro e de atuação internacional muito grande. Não é à toa que a igreja evangélica no Brasil foi ganhando terreno político. São ações que não são facilmente confirmadas, concretamente, mas sabemos que existem."
Armando Boito, professor de Ciência Política da Universidade de Campinas (Unicamp), cita a participação, segundo ele, clara, de entidades norte-americanas no atual processo brasileiro. "Por exemplo, os irmãos Koch, com suas diferentes fundações, que formam lideranças, financiam o movimento Estudantes pela Liberdade e o Movimento Brasil Livre (MBL). Isso já está provado, é um fato notório." Ele se refere aos irmãos Charles e David Koch, do Charles Koch Institute, que possuem uma fortuna de U$ 43 bilhões, segundo a Forbes. "Já o quanto as instituições do Estado norte-americano, propriamente dito, estão envolvidas nisso a gente ainda não sabe, mas que tem a mão do capital imperialista na mobilização contra Dilma, tem. E os Estados Unidos teriam muitos motivos para preferir o fim dos mandatos dos governos do PT", diz Boito.
Analúcia cita políticas desenvolvidas pelos governos do PT nos últimos anos claramente incômodas aos Estados Unidos. Como a autonomia em relação à produção de petróleo ou a questão relacionada ao pagamento da dívida externa.
Para Boito, é possível enumerar uma série de iniciativas e políticas desenvolvidas pelos últimos governos brasileiros, nos planos econômico, político e militar, que, por si só, atingem frontalmente os interesses do país mais poderoso da Terra em seu próprio continente e são motivos mais do que suficientes para se desconfiar de que não é o acaso que está por trás da poderosa conjunção de forças aliadas contra Dilma.
No plano econômico, Boito lembra que os EUA deixaram de ser o principal parceiro econômico do Brasil, "posto que ocuparam por 80 anos", e hoje é ocupado pela China. No plano econômico-diplomático, o Brasil foi um dos principais responsáveis pela criação do G-20. E foi peça importantíssima nos Brics e na criação do Banco dos Brics. "São iniciativas que retiram dos Estados Unidos a hegemonia absoluta em escala internacional. Eu considero a iniciativa do Banco dos Brics uma das mais importantes dos últimos anos", diz.
E não é só. O Brasil fez representação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a produção de algodão dos Estados Unidos, por exemplo, além de etanol. "Atritos de natureza econômica não faltaram", afirma o professor da Unicamp.
No plano político, o Estado brasileiro se aliou aos regimes do Hugo Chávez na Venezuela, de Raul e Fidel Castro em Cuba, de Evo Morales na Bolívia, "o que destoava da política estadunidense para a América Latina". "O Marcelo Odebrecht (hoje preso pela Operação Lava Jato) deu entrevistas seguidas à imprensa defendendo o governo Chávez."
O Porto de Mariel, em Cuba, inaugurado em janeiro de 2014, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, e tornado viável graças a financiamento do BNDES, é outra iniciativa brasileira fora dos padrões até então conhecidos no continente.
E, no plano militar, lembra Boito, o governo Lula engavetou o projeto de lei herdado do governo Fernando Henrique Cardoso de ceder a base de Alcântara para o controle dos Estados Unidos. Fora isso, o Brasil assinou acordos militares com a França para a construção de submarino nuclear e optou por caças de fabricação Sueca, em 2014, em vez dos F-15 estadunidenses, por exemplo, o que trouxe benefícios ao Brasil, já que a Suécia ofereceu transferência de tecnologia na negociação.
Nada é por acaso
Na análise da professora da UFRGS, não é por acaso que a oposição, que desencadeia um bombardeio incessante desde o primeiro dia após a reeleição de Dilma, tenha conseguido "virar o jogo", que estava completamente a favor do governo até antes das manifestações de 2013. Assim como não é por acaso que Bernie Sanders, pré-candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, tenha afirmado, ontem, que seu país precisa parar de "derrubar" governos na América Latina. "Sim, este interesse (de que o governo Dilma chegue ao fim) existe. Abriu-se espaço para que a oposição, que estava extremamente fragilizada, conseguisse rapidamente um espaço de atuação. Se considerarmos o momento em que todas essas coisas acontecem, mais claramente a partir de 2013, em três anos a oposição virou o jogo no Brasil", diz Analúcia.
A oposição sente-se tão à vontade que, segundo o site Brasil 247, hoje (20), liderada pelo Solidariedade, chegou a pedir à Justiça Federal para impedir Dilma de viajar aos Estados Unidos para participar de um evento na Organização das Nações Unidas (ONU), na sexta-feira (22), onde, espera-se, ela fará um discurso denunciando o golpe no país.
Nesse contexto, para Analúcia, também não é coincidência que o senador Aloysio Nunes Ferreira tenha ido aos Estados Unidos um dia após a votação da Câmara dos Deputados que aprovou no domingo (17) a admissibilidade do impeachment. "Não tem nenhuma coincidência. Eu não acredito em coincidências. Tudo é um grande jogo político. O próprio juiz Sérgio Moro tem instrução norte-americana. Moro estudou e teve contato muito próximo com o Departamento de Estado norte-americano", diz. "O problema é que as coisas acabam acontecendo muito nos bastidores e a mídia divulga aquilo que interessa."
Na mesma linha, Armando Boito avalia: "Muitos dizem que não é possível que Sérgio Moro tenha se apropriado de tanta informação sobre a Petrobras em tão pouco tempo, a não ser que algum espião tenha entregado alguma coisa para ele". "Os Estados Unidos espionavam Dilma e a Petrobras, isso o Wikileaks mostrou. E sabemos que a Chevron quer mudar o regime de partilha, e que o José Serra, do PSDB, se comprometeu a mudar o regime de partilha, caso vencesse as eleições em 2010. O Wikileaks revelou isso."
Finalmente, há os indicadores históricos irrefutáveis. Se, hoje, como diz Analúcia, não temos "evidências mais concretas" da interferência de Washington, apesar de essas evidências serem quase cristalinas a partir das próprias revelações do Wikileaks, é muito provável que no futuro os dados hoje "supostos" sejam reconhecidos como fatos.
"Existe um fato histórico, que consiste no seguinte: o imperialismo conspira, sim", diz Armando Boito. "Não conspirou no golpe no Chile, em 1973? Não conspirou no golpe no Brasil, em 1964? Basta ver o filme O Dia que Durou 21 anos. O imperialismo e a classe dominante conspiram e existe conspiração na história", afirma Boito.
Espúrio e usurpador, Temer prejudicará os pobres com apoio do STF conspirador e golpista
Por Davis Sena Filho – Palavra Livre
É visível e não deixa quaisquer dúvidas que o Governo usurpador e espúrio do vice Michel Temer é nada mais do que uma estratégia de recolonização do Brasil e da América Latina. Veja só: o Brasil, a sétima economia do mundo, em 2013, que estava prestes a conquistar o quinto lugar na economia mundial, segundo o FMI e os principais órgãos de imprensa do ocidente, irá sofrer, daqui a poucos dias, um golpe de estado, com a cumplicidade dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF). Isto mesmo: dos magistrados do tribunal mais poderoso do País, que hoje mandam mais do que mandatários eleitos pelo povo.
Um tribunal constituído por juízes acovardados, omissos e pusilânimes, sendo que dos 11 magistrados, uma parte é composta por conspiradores e golpistas, que se politizaram e se partidarizaram, pois, inacreditavelmente, ideologizaram a Justiça, e agiram de forma efetiva para assegurar o golpe de estado, tanto no que concerne às ações ilegais e arbitrárias do juiz de província, Sérgio Moro, quanto no que tange a permitir que um delinquente comprovado, a exemplo do deputado Eduardo Cunha, assaltasse, a partir da Presidência da Câmara, o Palácio do Planalto.
Trata-se de uma trama típica de bandidos entreguistas, que, por motivos pessoais, como a vingança, sabotaram de morte o País, ao tempo em que atendem aos interesses dos Estados Unidos, que nos últimos 14 anos perdeu, e muito, sua influência na América Latina, a tal ponto que o Mercosul se fortaleceu, a Unasul ficou mais importante e respeitada, além de o Brasil efetivar a política externa do Sul-Sul (hemisfério sul), a fortalecer o comércio, bem como cooperou para criar os Brics e seu poderoso banco, a discutir, inclusive, um novo cesto de moedas, que não se vinculasse apenas ao dólar norte-americano.
Junto com todas essas conquistas, o presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva e seu grande ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, mandaram para o espaço, a deixá-la raquítica, a Alca e todos os órgãos de comércio e financeiros dominados pelos yankees, como, por exemplo, o BID, apesar de sua sigla se autodefinir como banco interamericano, a exemplo do FMI e do Bird, que se autoproclamam como internacional e mundial.
Acontece que essas instituições, na verdade, sempre exploraram os países pobres e em desenvolvimento, porque a realidade é que esses órgãos de exploração e rapinagem são instrumentos e ferramentas de controle e subjugação pertencentes aos países imperialistas e colonialistas, como o são também a ONU, a Unesco, a OMC, a OMS e até mesmo a FAO. Ponto.
A verdade nua e crua é que ninguém é livre, país nenhum é autônomo e independente, bem como a democracia burguesa e representativa não passa de uma farsa e fraude, sendo que quem realmente manda neste planeta são as grandes corporações financeiras, responsáveis maiores pela corrupção e a violência no mundo, além de serem as guardiãs do dinheiro roubado por políticos, empresários e servidores públicos de poder e mando dos três poderes. São também responsáveis pela lavagem de dinheiro, proveniente da corrupção estatal e privada, além do tráfico de drogas e de armas. Só para se ter uma ideia o que é governar um País complexo como o Brasil e dominado a séculos pela plutocracia internacional e pela casa grande nativa e maior responsável por quatro séculos de escravidão.
Esta é a questão verdadeira que Lula e Dilma lidam, como tiveram de enfrentá-la também mandatários a exemplo de Getúlio Vargas e João Goulart, bem como em âmbito estadual políticos da grandeza de Leonel Brizola e Miguel Arraes. O golpe contra Dilma Rousseff significa a reorganização do establishment, que não aceita ficar mais tempo sem controlar o poder central, além de lutar para que Lula seja preso, mesmo sem nada a comprovar se o líder trabalhista cometeu malfeitos, porque a direita deste País está determinada a não permitir que Lula conquiste o poder novamente. Só que o Brasil não está em 1964. Trata-se de uma sociedade industrializada e com movimentos sociais, sindicatos e associações estudantis e de profissionais autônomos fortes e atuantes, que vão, certamente, paralisar o Brasil.
Voltemos ao Itamarati. Realmente, a política externa independente do Brasil e não alinhada automaticamente aos Estados Unidos, efetivada nos governos trabalhistas do PT, verdadeiramente foi um grande marco para a economia, a política externa e a autoestima do Brasil e dos brasileiros, o que levou, reitero, pela primeira vez em séculos, os EUA terem sua influência diminuída, ainda mais quando a maioria dos países da América do Sul elegeu mandatários progressistas, que praticamente fizeram uma revolução no continente, porque a população até então "invisível" para a sociedade e o Estado burgueses passou a ser vista pelos mandatários de esquerda, que, dentro de suas condições orçamentárias e a respeitar as peculiaridades de cada País, melhoram, efetivamente e evidentemente, as condições de seus povos, o que, sobremaneira, não agradou a casa grande de caráter escravocrata e seus aliados históricos de classe média denominados de coxinhas.
Esses grupos associaram-se ao golpe de estado contra uma presidente que não cometeu dolo. Um golpe sórdido e capitaneado pelo vice-presidente Michel Temer, que, usurpador e espúrio, pretende assumir a Presidência da República sem legitimidade, pois da chapa de Dilma Rousseff, e, portanto, eleito pelo PT, apesar de ser do PMDB, bem como beneficiário dos 54,5 milhões de votos de eleitores que reelegeram Dilma Rousseff e rejeitaram pela quarta vez consecutiva o projeto neoliberal do PSDB, que Temer, o Amigo da Onça, anunciou que vai implementá-lo. Durma-se com um barulho desleal e cretino desse!
É um disparate o golpe de estado travestido de legalidade e legitimidade. Um golpe que vai fazer com que os traidores do povo brasileiro e de sua jovem democracia nunca mais os esqueçam, como ocorreu com os golpistas de 1964, que nunca mais tiveram trégua e paz, porque ficaram durante décadas submetidos a denúncias e à publicidade de seus nomes em todos os órgãos de imprensa, bem como nas atividades da sociedade em geral, além de serem, indelevelmente, marcados para sempre na memória e no imaginário do povo brasileiro, que jamais considerou e respeitou gente golpista.
Conspirar e trair para cometer crimes constitucionais e institucionais é relativamente viável em um País de tradição golpista como o Brasil, mas depois vem o retorno a galope, sendo que Michel Temer, Eduardo Cunha, a corja de deputados palhaços, golpistas e analfabetos políticos, que votaram pelo golpe, além de Sérgio Moro, Rodrigo Janot, Aécio Neves, Paulinho da Força, Cássio Cunha Lima, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, os procuradores seletivos e obsessivos pelo PT, mas jamais pelo PSDB, como Deltan Dallagnol e Carlos Fernando, bem como os juízes Gilmar Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber, Dias Toffoli, Celso de Mello e Carmem Lúcia vão ter seu quinhão depositado no lixo da História, pois quem não é golpista é no mínimo omisso ou cúmplice.
A verdade é que se eu citar todos os golpistas não haveria espaço para escrever. Cito alguns, que trazem sombras a meus pensamentos e memória, mas realmente se trata de um golpe de estado elaborado, esquematizado e estudado com detalhes e estrategicamente, de se chegar ao ponto de a presidente da República ter retirado pelos golpistas seu direito de governar, de efetivar ações governamentais em busca de melhorar as condições de vida do povo, o desenvolvimento do País, como ocorreu até junho de 2013, quando começaram a acontecer as manifestações de rua, com o apoio da imprensa dos coronéis midiáticos, que fomentaram, inclusive, os protestos contra a Copa do Mundo no Brasil.
Até então Dilma Rousseff tinha mais de 70% de aprovação popular, seu governo era respeitado, a economia estava bem, o desemprego era de apenas 6% e as contas externas estavam sob controle, a edificar um colchão de proteção que poucos países da importância do Brasil tinham em relação à realidade em termos mundiais. Além disso, os juros eram mais baixos do que as taxas hoje praticadas.
Até que certo dia um grupo de esquerda, o Movimento Passe Livre (MPL) saiu às ruas e os coxinhas de classe média, primeiramente fantasiados de Anonymous e os Black Blocs vestidos de preto e mascarados, atualmente sumidos, juntaram-se, primeiramente, às campanhas de desconstrução e desqualificação promovidas, diuturnamente e ferozmente, pela imprensa corrupta e sonegadora de impostos, mas de tradição golpista dos magnatas bilionários, para logo depois se juntarem à direita, que se valeu, principalmente, da violência dos Blacks Blocs, que desapareceram, como se existissem apenas com o propósito único de ajudar a incrementar o golpe contra o Governo Trabalhista.
Escafederam-se os fascistas da "esquerda" desmiolada, encapuzados e a se vestir de preto — a cor do fascismo. Desapareceram. Devem estar satisfeitos com a hipotética presidência de Michel Temer, o Amigo da Onça, que se assumir vai fazer a classe média chorar lágrimas de sangue por intermédio de seus programa econômico e social dignos do caráter do Conde Drácula. Enfim, os golpistas de todos os gêneros e classes sociais vão ver o que é bom para a tosse, já que o pobre simplesmente vai voltar a não ter nada, como nunca teve em 500 anos de governos de direita e devotados às oligarquias proprietárias da casa grande.
Agora a direita está aí nas ruas, mais organizada, volto a ressaltar, intolerante como nunca e a expor sua ferocidade alimentada pelo fascismo tão íntimo aos que odiaram ver os pobres, pretos, nordestinos, mulheres e as minorias em geral melhorarem de vida e a terem mais respeito em consideração por parte dos governos trabalhistas de Lula e Dilma. Agora os filhotes de Mussolini ou de Pinochet estão aí e a ocupar as ruas em favor de um golpe de estado, como fizeram em 1964. Estão, inclusive, a usar termos, bordões e gritos de guerra provenientes da esquerda.
E por que agem assim? Porque a ordem é confundir para dividir e, consequentemente, conquistar golpistas coxinhas despolitizados (redundância) e, com efeito, concretizar o golpe de estado. A direita racista e sectária que hoje se veste com a camisa da Seleção Brasileira e vai às ruas a dissimular, fingir, manipular e mentir que "ama" o Brasil, sendo que todo mundo sabe, pois está careca de saber, inclusive os recém-nascidos e os extraterrestres, que os coxinhas paneleiros de classe média e a burguesia provinciana e perversa deste País ama, de verdade e com toda força de seus corações, os Estados Unidos, principalmente Orlando, Miami e Nova York. Lá, eles dão uma de Patetas quando cumprimentam o Mickey. E acham ótimo!
Lá, nos "Esteites", essa gente boçal de mente pequena e coração miúdo se sente como peixe no aquário, a ter o Brasil apenas como um lugar para ganhar muito dinheiro, ter bons empregos e explorar, eternamente, a mão de obra barata e sem instrução e qualificação, mas com a pequena senzala, o quartinho de empregada, com as portas abertas. É por este motivo que dão golpes, independente se a vida do povo e dos trabalhares melhorou. O golpe de estado é para isto, por causa disto e para manter o status quo de uma minoria acostumada a ter tudo sem muito esforço, como sempre aconteceu no passado de escravidão do Brasil. Depois os cretinos e hipócritas falam de meritocracia... Seria uma piada se não fosse lamentável.
A partir dos protestos transformados em eventos se abriu a caixa de Pandora e todas as diatribes do porvir, que se engrandeceram ferozmente após o dia seguinte à vitória de Dilma Rousseff nas eleições de outubro de 2014. Literalmente, o derrotado tucano e playboy de Minas e do Rio saiu às ruas, não reconheceu a vitória de Dilma e questionou o resultado das eleições, quando duvidou da segurança das urnas eletrônicas para logo depois pedir recontagem dos votos, em uma eleição que foi calma e que não teve nenhum episódio de crime eleitoral, a não ser a conduta de algum eleitor mais afoito e agressivo em seção de votação. Nada, porém, que não fosse resolvido pela polícia ou pelos mesários.
Depois a oposição de direita questionou o financiamento da campanha do PT, que já tinha sido aprovado pelos ministros do TSE. A partir daí o golpe de estado recrudesceu, até chegar ao ponto humilhante e absurdo de juízes de primeira instância, bem como os juízes golpistas do STF não permitirem que Dilma Rousseff, mandatária legitimada pelo voto soberano do povo, nomeasse o ministro da Justiça substituto de José Eduardo Cardozo, bem como também fosse impedida por magistrados omissos e conspiradores de nomear o ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil.
Um cidadão brasileiro que não responde a quaisquer crimes na Justiça, pois nem processado o ex-presidente o é. Lula é um cidadão com direitos plenos de cidadania e mesmo assim está há dois anos a ser humilhado covardemente por autoridades do sistema judiciário (Justiça, MPF e PF), que escolheu lado, optou por partido (de direita), criminalizou a política e judicializou toda e qualquer ação e atos da Presidência da República e de Lula, que nem o acesso ao trabalho querem lhe dar o direito.
Não querem, arbitrariamente e despoticamente, que Lula fale, como procedeu a direita fascista que tentou impedir que Dilma denunciasse o golpe de estado na tribuna da ONU. Se agem dessa forma casuística com autoridades dos portes de Lula e Dilma, o que esses jagunços do capital seriam capazes de fazer com o cidadão comum e anônimo? Tudo e todo tipo de covardia, a exemplo dos assassinatos de sem-terra e de índios nos campos e nas aldeias.
Vale relembrar também como essa gente do Judiciário combate e dá conotação de ilegalidade às conferências de Lula, mesmo ele a pagar impostos e comprovar suas apresentações por meio de vídeos, gravações, imagens e documentos oficiais de quem o contratou. Enquanto isso o tucano blindado, Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — dorme em berço esplêndido, protegido pela direita mais criminosa e covarde do mundo, que se traduz na imprensa de mercado e moedora de reputações dos coronéis midiáticos, que há muito tempo já deveriam estar presos por causa de seus crimes do passado e do presente.
Até hoje Lula tem de fazer política em um hotel para receber aliados e até mesmo gente que votou a favor do golpe. Trata-se de um verdadeiro acinte e desrespeito, que tem o ódio e a intolerância como combustível, a fomentar e simbolizar tudo aquilo o que é vil e diabólico. Desrespeito atroz e voraz ao maior presidente da história do Brasil, figura humana rara, que rivaliza em importância com o gaúcho estadista e trabalhista, Getúlio Vargas.
Hoje, Dilma está à espera de sua deposição, mas a prometer muita luta, sendo que a direita, na mão grande, como se fosse assaltante de bancos ou de pedestres, pretende, na cara dura e com seu espírito de porco e bananeiro, usurpar o poder, pois espúria e canalha, porque com esta intenção vão governar o Brasil e prejudicar o desenvolvimento do povo brasileiro, como sempre fizeram no decorrer da história. É a praxe e o DNA das oligarquias brasileiras, que, colonizadas e entreguistas, mais uma vez vão trair o Brasil, porque o sonho dessa gente mequetrefe e cafajeste é ser colônia da gringada esperta e malandra, que vai deitar e rolar e fazer do brasileiro um cidadão de segunda classe. É assim que eles ganham mais dinheiro: esculachando o povo.
Michel Temer, um rastaquera golpista, ilegítimo e despossuído de voto popular e caráter, está a ressuscitar o Amigo da Onça do genial Péricles, quadrinista e chargista que demonstrou, com sua criação, o quanto um ser humano pode ser ordinário, patife, mentiroso e traidor. Estes adjetivos servem também a Eduardo Cunha e todo o bando de sequazes que o acompanhou na Câmara e deixaram claro e transparente que, além de serem irremediavelmente golpistas, a maioria deles deu um show de leviandade, má educação, analfabetismo funcional e político, além de apenas fazer de seus votos um grande negócio, pois políticos de baixo nível intelectual e sem quaisquer discernimento sobre a história do Brasil e as lutas históricas de seu povo. Uma verdadeira mixórdia coletiva.
A presidenta Dilma Rouseff agora acena com as eleições diretas, porque não é possível conceder o poder a trogloditas de direita que desejam entregar o País a estrangeiros, bem como concordar com um golpe de estado criminoso e cometido por criminosos ou por conspiradores associados e cúmplices de bandidos golpistas, que rasgaram a Constituição e deram um pontapé no Estado de Direito, como tem feito servidores públicos do sistema judiciário e os magnatas sonegadores e bilionários da imprensa de negócios privados.
Contudo, mesmo eu a considerar eleição agora como golpe, também acho que é a menos pior das soluções. E por quê? Simples de responder. Porque é um escárnio, fraude e farsa sem tamanho o tal impeachment efetivado pela direita brasileira, com os auspícios dos Estados Unidos, cujos políticos mais conhecidos e influentes, a exemplo de Barack Obama e Hillary Clinton, estão quietos, omissos, em um silêncio retumbante, que mostra mais uma vez que os yankees são, foram e sempre serão golpistas, pois, indelevelmente, imperialistas e colonizadores.
Autoridades estrangeiras que sempre tiveram ao seu lado as burguesias nativas dos países golpeados, cujos presidentes de esquerda e trabalhistas são historicamente depostos em prol da imposição da agenda estadunidense e da casa grande, no caso a brasileira, de alma, vergonhosamente, subserviente, subalterna e colonizada. A burguesia e a aristocracia tupiniquim que jamais, em tempo algum, diferentemente da norte-americana, pensou o Brasil para desenvolvê-lo, pois traidora, antinacionalista, antirrepublicana e, amargamente, provinciana, omissa e negligente, além de racista e perigosamente violenta contra os mais fracos e os que podem menos.
Agora, o povo brasileiro, que não votou em Aécio Neves e nem em seu programa neoliberal, vai ficar em compasso de espera no que é relativo às eleições acontecerem ainda este ano. Entretanto, não vai ficar à espera para fazer manifestações e transformar o hipotético governo do golpista Amigo da Onça, vulgo Michel Temer, em um verdadeiro inferno. Se essa gente desqualificada pensa que vai governar e assoviar ao mesmo tempo está redondamente enganada. Todos irão às ruas...
Todos os grupos sociais e de trabalhadores, que não votaram na direita brasileira e que consideram que os golpistas chegaram ao poder na mão grande, no roubo e no assalto a mão armada, a ter o povo como vítima de ladrões da soberania popular, exemplificados no PMDB, no PSDB, no DEM e em todos seus aliados do mundo político e empresarial. A direita golpista que se prepare: paz para governar não terá. Nem pensar. Canalhas não vão governar em paz. Lugar de golpista é na cadeia. O problema maior é que os juízes desse infeliz e azarado País, que tem a roubar e a dar golpes em suas terras uma das piores "elites" do mundo, não impediram que os criminosos de direita armassem mais um golpe, a solução vai ser ocupar as praças, as ruas e as rodovias do Brasil.
Juiz neste País conspira e se torna cúmplice do crime de golpe de estado. Mais do que isto: juiz da terra brasilis azarada e infeliz por ter uma casa grande de caráter escravocrata negocia com delinquentes, como o presidente da Câmara, que é réu no STF. Foi o que fez o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, com o apoio de seus parceiros de tribunal, quando reivindicou 78% de aumento ao invés de ter, muito antes da votação do golpe de estado na Câmara, ter impedido o deputado Eduardo Cunha de dar sequência a uma vingança pessoal que transforma, miseravelmente, o Brasil em uma republiqueta bananeira, para nossa humilhação e vergonha perante a Nação e o mundo. Todos às ruas para impedir que os piratas e usurpadores possam governar em paz e sobejamente, como se nada tivesse acontecido. Quem vai acreditar nessa Justiça? É isso aí.
Brasil: Mídia golpista dividiu a sociedade
Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil
A campanha sistemática da mídia golpista contra o governo e o PT, estimulando o antagonismo da população contra os “petralhas”, está dando resultado. Os ânimos estão se acirrando, os ódios vêm à tona, aprofundam-se a polarização social e política, a intransigência, a violência, a repressão. Episódios recentes atestam que essa polarização é promovida pela direita. Guilherme Boulos, coordenador do MTST, afirma: “não somos nós, é a direita que está incendiando o Brasil”.
A crise econômica, a paralisia do governo diante das manobras de sabotagem da oposição, e as seguidas denúncias de escândalos de corrupção dão combustível para amplas mobilizações contra o governo e o PT, manifestações de rua pedindo o impeachment da presidenta. Mobilizações integradas principalmente por uma classe média de média idade. O desemprego e o descontentamento com o governo trouxe para esse campo uma parte dos trabalhadores. A redução dos programas sociais, como Minha Casa Minha Vida, Pronatec, Prouni e outros, é o principal motivo que justifica o engajamento popular na oposição ao governo, o que é muito distinto dos motivos que levam as classes médias às ruas. Estas querem assegurar privilégios; aqueles desejam um Estado forte, capaz de prover políticas sociais.
A campanha midiática levou muita gente à rua, achando que o impeachment solucionará todos os problemas que o país está vivendo. Segundo a pesquisa Datafolha de 17 e 18 de março, 68% dos brasileiros são favoráveis ao afastamento da presidenta pelo Congresso Nacional. Esse número coincide com aqueles que consideram o governo ruim ou péssimo (69%). E 39% consideram que a corrupção é o maior problema do Brasil.
Tudo indica que na aposta do “tudo ou nada”, ou “agora não tem retorno”, declarada por deputados do PMDB, está em marcha um golpe de Estado. O respeito à Constituição e à legalidade democrática fica em segundo plano e abre-se um período de arbítrio e enfrentamentos que pode ter consequências mais sombrias do que muitos pensam.
A polarização social, irresponsavelmente insuflada por parte da mídia, neste contexto, não pode ser refreada. Ela poderá se estender por anos. A democracia será capaz de controlá-la ou entraremos em novos períodos de arbítrio, violência, repressão e perseguições políticas?
Em março, mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas em defesa da democracia, da legalidade e da continuidade do governo Dilma. São expressão de uma parte da sociedade que não aceita o golpe. Essas manifestações da cidadania são organizadas por sindicatos, movimentos sociais, associações profissionais, uma infinidade de entidades que fazem parte do rico tecido organizativo de nossa sociedade. Destaque para a presença da juventude, que percebe a hipocrisia dos falsos moralistas que querem convencer que o PT é o único responsável pela corrupção que corrói as instituições deste país.
A ameaça de golpe traz consigo a perspectiva de políticas de perda de direitos, o que geraria um crescendo de mobilizações sociais e uma escalada da repressão, levando a polarização social e política a outros níveis.
É a luta de classes em sua forma mais clara e dura. Os golpistas afirmam que a Constituição, com os direitos sociais que assegura, não cabe no orçamento da União. É uma ofensiva para rebaixar o custo da força de trabalho: promoção do desemprego, cortes nos reajustes de salários e aposentadorias, na previdência, na saúde, na educação etc. Tudo isso para tornar o Brasil “mais competitivo” na disputa dos mercados mundiais. A questão social não lhes interessa.
Contra esse assalto aos direitos já se criaram frentes populares, como a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, formas de organizar a resistência popular e impedir o golpe. Essas Frentes precisam construir um arco de alianças sociais mais amplo, que quebre a polarização social, envolva setores das classes médias, e conforme uma nova maioria. A defesa da democracia, da legalidade e do emprego são bandeiras que já vêm sendo utilizadas em manifestações e expressam elementos agregadores de uma opinião pública maior.
O golpe planejado está em curso, mas ainda há obstáculos jurídicos e políticos para que se consume. A continuidade do governo da presidenta Dilma, ou o destino final das ações visando Lula, dependem da intensidade das manifestações sociais e da capacidade de resistência das forças democráticas.
Não é demais lembrar 2013: quão amedrontados ficaram os deputados federais que estavam no Congresso Nacional e foram cercados pela população, que ameaçou invadir o prédio. A fragilidade ideológica e programática dos partidos políticos se manifesta no comportamento de seus deputados, que atendem a interesses particulares, não ao interesse público. Uma pressão popular direta sobre eles demonstrou que pode produzir resultados imediatos. Vários projetos de interesse social foram desengavetados e aprovados na tentativa de se restabelecer algum vínculo entre o deputado e suas bases políticas, e sobretudo com a opinião pública.
É hora de trazer de volta o tema da Constituinte independente para a reforma política. Com a falência do sistema político atual, é impossível recompor um espaço de representação e negociação – o espaço da política – para a resolução dos conflitos. As regras do jogo têm de mudar e ser mais inclusivas das representações das maiorias.
* Silvio Caccia Bava é diretor e editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil.
Las armas utilizadas en los atentados de París proceden de la CIA
El diario estadounidense Palm Beach Post informa que una pistola semiautomática M92 utilizada en el ataque terrorista de París fue vendida por la empresa Century International Arms, que tiene su sede en Delray Beach, Florida.
Century es una pantalla de la CIA que comercializa armamento militar sobrante, no solamente del ejército estadounidense sino de terceros países.
En 2011 las comunicaciones interceptadas por WikiLeaks indicaban que la empresa vende armas a “intermediarios no autorizados”, uno de los cuales es un traficante israelí de armas.
No es la primera vez que Century aparece implicada en operaciones dudosas. En 2011 el Center for Public Integrity denunció que centenares de fusiles rumanos WASR-10 (una variante del famoso Kalachnikov ruso) que la empresa de Florida comercializa han aparecido también en crímenes cometidos en México por los cárteles de las drogas.
El Palm Beach Post asegura que al menos siete de las armas utilizadas o descubiertas tras los atentados de París del 13 de noviembre proceden de una fábrica serbia gestionada por Century.
A finales de los ochenta, durante el escándalo Irán-Contra, directivos de dicha empresa y el antiguo policía John Rugg declararon a una comisión del Senado de Estados Unidos que Century suministraba armas, incluidos cohetes y lanzagranadas, a los contrarrevolucionarios nicaragüenses.
Rugg dijo que la empresa estaba relacionada con Richard Secord, un general de la Fuerza Aérea que había trabajado para la CIA durante los bombardeos secretos dirigidos contra el Pathet Lao, durante la guerra de Vietnam.
Secord dejó el ejército de Estados Unidos en 1983 cuando se descubrió el tráfico ilegal con el antiguo agente de la CIA Edwin P. Wilson. Luego apareció implicado en el suministro de armas a la contrarrevolución nicaragüense junto con el coronel Oliver North.
Tras su proceso en 1989, North admitió que la Operación Tipped Kettle suministró armas a los contras nicaragüenses en contra de la enmienda Boland y que dicha Operación fue ordenada por William Casey, entonces director de la CIA, así como por el Secretario de Defensa, Caspar Weinberger.
El hecho de que la pistola M92 tenga relación con Secord y la CIA no demuestra que el espionaje estadounidense esté detrás de los atentados de París sino que es quien controla la mayor parte del tráfico de armas en todo el mundo y, en especial, a los grupos yihadistas.
Es otra demostración de que sin la intervención de la CIA y de sus pantallas, las armas no habrían llegado a las manos ni de los talibanes afganos, ni de Al-Qaeda, ni de los diferentes grupos yihadistas, como el Califato Islámico o Boko Haram.
Óscar Miguélez - Diário Octubre
China nega acesso de porta-aviões americano ao porto de Hong Kong
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse nesta segunda-feira ainda não saber o porquê de a China ter negado a entrada do porta-aviões John C. Stennis no porto de Hong Kong na última semana, mas opinou que a decisão não parece refletir uma grande mudança nas políticas de Pequim.
"Não parece ser uma mudança significativa na política que eles estão administrando. Mas eu não posso dizer o que o governo chinês tinha em mente ao negar esse pedido", afirmou Earnest em uma coletiva de imprensa.
Na última sexta-feira, Pequim não permitiu que o navio norte-americano entrasse no porto de Hong Kong, sem informar o motivo para a decisão.
O Stennis tem participado, com outras embarcações, de uma missão de patrulha no Mar da China Meridional, cujas águas vêm sendo alvo de intensa disputa entre chineses, americanos e países da região.
Sputniknews
China explica a Obama quem ‘deve escrever as regras do comércio internacional’
As regras do comércio devem ser estabelecidas por todos os países do mundo em conjunto e não só por um, disse na terça-feira o representante oficial da Chancelaria chinesa, Hong Lei, comentando uma declaração do presidente dos EUA Barak Obama.
Num artigo publicado no jornal Washington Post, Obama declarou que a conclusão do Acordo Estratégico Transpacífico permitirá os Estados Unidos determinar as regras do comércio internacional, a serem aplicadas pelos outros países. O presidente disse que “os EUA deveriam escrever as regras, não os países semelhantes à China».
“Os Estados Unidos são muito ambiciosos fazendo tais declarações, mas eu receio que eles não tenham em conta as perspectivas de longo prazo. As regras do comércio devem ser estabelecidas por todos os países do mundo em conjunto e não só por um”, disse Hong Lei durante um briefing.
No início de fevereiro, na Nova Zelândia, os ministros do Comércio dos EUA, Canadá, México, Peru, Chile, Japão, Malásia, Brunei, Singapura, Vietnã, Austrália e Nova Zelândia assinaram o Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica, no âmbito do qual será criada uma zona de livre comércio.
Sputniknews
¡Derríbenlos! : Trump urge apuntar contra aviones rusos que provocan a cazas de EEUU
El precandidato republicano a la Presidencia de Estados Unidos Donald Trump.
El precandidato favorito del Partido Republicano, Donald Trump, ha urgido este lunes a derribar los cazas rusos que realizan maniobras cerca de aviones militares de Estados Unidos.
“Después de un tiempo ya no podrás soportarlo (…) tendrías que hacer algo (…) En cierto momento, cuando [el caza ruso] viene cerca de ti, tendrás que derribarlo”, ha dicho Trump durante una entrevista con la emisora de radio estadounidense Indiana.
Trump se ha referido al caso del cazabombardero Sujoi Su-27 ruso que, según informó el viernes el Pentágono, hizo un giro de 360 grados (conocido como "Barrel Roll") sobre un avión de reconocimiento estadounidense en el mar Báltico, maniobra que las autoridades estadounidenses tacharon de un acto hostil y agresivo que podría aumentar las tensiones entre ambos países.
Un avión de combate ruso Sujoi Su-24 sobrevuela el buque destructor de misiles guiados USS Donald Cook,12 de abril de 2016.
Trump, no obstante, ha pedido que, antes que cualquier acto agresivo, las fuerzas militares estadounidenses primero traten de contactar con los agresores y les insten a cesar sus acciones provocativas.
En alusión al mencionado caso, el aspirante a la Casa Blanca ha arremetido también contra el presidente estadounidense, Barack Obama, por permitir que otros países “le falten el respeto” a Estados Unidos y sus Fuerzas Armadas.
También ha lamentado que Obama no haya llamado a su homólogo ruso, Vladimir Putin, para abordar este incidente y exigirle el cese de actos similares. A juicio de Trump, la postura del mandatario norteamericano es prueba de su incompetencia.
No se trata de la primera maniobra peligrosa que denuncia Washington. A mediados de abril, varios militares estadounidenses publicaron imágenes de la aproximación de varias naves rusas al 'USS Donald Cook'.
hgn/ncl/hnb - HispanTv
Rusia: Flota de OTAN en el mar Negro pone en peligro a toda la región
Buques de guerra de la OTAN en el mar Negro.
La portavoz de la Cancillería rusa, María Zajárova, ha advertido este lunes sobre las consecuencias de la creación de una flota de la OTAN en el mar Negro.
Zajárova ha señalado que la presencia permanente de una flota de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) en el mar Negro no solo no mejorará la situación sino intensificará la inestabilidad y las tensiones entre el Occidente y Rusia.
La vocera rusa también ha condenado el aumento de las fuerzas de la OTAN en los países vecinos de Rusia y, en especial, el envío de cazabombarderos estadounidenses F-22 Raptor a Rumania, y ha afirmado que este despliegue muestra una intención de intensificar la actividad militar en la región cerca del territorio ruso.
Tras asegurar que Rusia no dejará sin respuesta la medida de la OTAN, adelanta que Moscú aumentará el número de sus fuerzas militares desplegadas en sus fronteras occidentales para garantizar su seguridad e integridad territorial.
Buques de guerra de la Flota del mar Negro de la Armada de Rusia.
Para las autoridades rusas, el creciente aumento de la presencia de fuerzas de la OTAN cerca de Rusia incrementa la probabilidad de acciones militares en los países vecinos de Rusia y, por esta razón, Moscú está preparado planes para defender el país.
En los últimos años, y en especial tras la adhesión de la Península de Crimea a Rusia en marzo de 2014, las relaciones entre el Occidente y Rusia han descendido a niveles no vistos desde la Guerra Fría, y las partes se han encerrado en una disputa profunda.
La Alianza acusa a Moscú de apoyar a las milicias del este de Ucrania. El Gobierno ruso rechaza la acusación y sostiene que la OTAN está utilizando la situación para acercarse a sus fronteras.
hgn/ncl/hnb - HispanTv
Venezuela: Fanb inició proceso de alistamiento militar en todo el país
Este lunes la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB) inició el nuevo proceso de alistamiento militar correspondiente al contingente Mayo 2016, en el que se estima incorporar a un total de 29.480 jóvenes de todo el país a sus diferentes componentes.
Así lo anunció en rueda de prensa celebrada en las instalaciones de la Zona Operativa de Defensa Integral Carabobo (Zodi Carabobo), el secretario Permanente de Registro y Alistamiento de la FANB, General de División Luis Alejandro Jiménez.
El efectivo castrense señaló que los interesados en incorporarse a las filas de la institución deben tener una edad comprendida entre los 18 y 30 años de edad y acudir a la sede de la Circunscripción Militar más cercana a su residencia y presentar su cédula de identidad laminada. En el lugar se le practicaran exámenes médicos de rutina así como las tradicionales pruebas psicotécnicas.
“El proceso es gratuito y voluntario. El joven venezolano puede escoger a que comando general pertenecer, a que tipo de unidad y en que ubicación del territorio nacional puede prestar su servicio, para lo que se ofrece la oportunidad de ingresar en el Ejército a 18.740 jóvenes, en la Armada Bolivariana a 4.300, en la Aviación Bolivariana a 1.800, en la Guardia Nacional Bolivariana 2.500 alistados, en la Milicia 1.200, en la Guardia de Honor Presidencial 740, y el Batallón Caracas, que presta servicio de seguridad al ministerio de la Defensa 200 alistados a nivel nacional”, precisó.
Entre los beneficios otorgados por la FANB a este contingente, el jefe militar mencionó el pago del salario mínimo, seguro social para cirugía y hospitalización, alimentación gratuita, vestuario, entrenamiento para la defensa militar, oportunidades de estudio y otras oportunidades orientadas al incremento de las capacidades académicas de cada alistado.
“La FANB ofrece a la juventud venezolana la oportunidad de un futuro para su desarrollo profesional tanto en el ámbito de la carrera militar como la oportunidad de ingresar al sistema educativo nacional”, acotó Jiménez.
El secretario Permanente de Registro y Alistamiento de la FANB también resaltó que el proceso revolucionario “ha realizado los grandes cambios que han transformado este proceso de la otrora recluta sobre un sistema militar obligatorio, a un servicio militar voluntario donde el joven venezolano escoge dónde, cómo y cuándo prestar su servicio”.
Asimismo, mencionó que bajo ese cambio los alistados pueden cumplir su servicio a tiempo completo o parcial, el cual le ofrece a estudiantes o trabajadores la oportunidad de prestar servicio durante un tiempo parcial complementándose con sus actividades diarias.
Agencia Venezolana de Noticias - Aporrea
Fiscalía de Brasil pide investigar a líder opositor Aecio Neves por corrupción
La fiscalía de Brasil solicitó el lunes a la corte suprema autorización para investigar al líder opositor y excandidato presidencial Aecio Neves para determinar si se benefició de un esquema de corrupción en una generadora estatal de electricidad.
"El fiscal general -Rodrigo Janot- pidió la apertura de una investigación" sobre el senador Neves por un caso derivado del megafraude a Petrobras, dijo a la AFP una asesora de la procuraduría.
El presidente del opositor Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) sugirió al final de febrero a la mandataria Dilma Rousseff presentar la renuncia y dejar el poder en manos del vicepresidente Michel Temer.
Aporrea - Agências
Con nueva tecnología, armamento y vehículos, EE.UU. se prepara para una guerra a gran escala
El Ejército avanza con la adquisición de nuevas plataformas para enfrentar un posible gran conflicto, mientras está alerta a la modernización militar de Rusia y China.
Con gran experiencia en tácticas de contrainsurgencia, el Ejército de EE.UU. busca cambiar el foco y sus objetivos militares. Para eso, decidió desarrollar nuevo armamento de última generación con el fin de reemplazar unidades históricas.
"Estamos desarrollando sistemas para estar preparados para toda la gama de potenciales conflictos", explicó el teniente general Michael Williamson, quien agregó que algunas de las nuevas tecnologías están pensadas para eventuales crisis masivas, como fuerzas mecanizadas, armas de precisión de largo alcance y las denominadas maniobras armadas combinadas, que incluyen artillería, infantería y vehículos armados, publicó el portal 'The National Interest'.
Pese a este desarrollo, los jefes militares de EE.UU. no esperan entrar en un conflicto a gran escala con países como Rusia o China, pese a la preocupación que despiertan la rapidez de su modernización militar.
No obstante, como parte de estos desarrollos, el ejército prepara dos nuevos rodados: el Vehículo Táctico Ligero Combinado (JLTV por sus siglas en inglés) y los Vehículos Blindados Multipropósito (AMPV).
El JLTV es fabricado por la firma Oshkosh Defense, que en los próximos años prevé entregar 17.000 unidades diseñadas con una protección especial que les permitirá resistir el fuego enemigo, minas u otros explosivos. Además, presenta una suspensión especial creada para aumentar su movilidad en terrenos rigurosos, detalló el portal.
En cuanto al armamento, el JLTV ―que reemplazará al histórico Humvve (Hummer)― está equipado, entre otras cosas, con lanzadores de granadas y con ametralladoras calibre .50. También posee un sistema central de inflado de neumáticos que le permite regular la presión de las cubiertas.
Por su parte, la plataforma de transporte de infantería AMPV, que reemplazará a los M113 de la época de la guerra de Vietnam, es un vehículo con tracción a orugas diseñado para llevar tropas, escoltar convoyes de logística y maniobrar junto a vehículos mayores.
Con dos conductores y seis pasajeros, el AMPV está equipado con armas calibre 50 y hasta puede transportar en camilla a soldados heridos. Entre otras cosas, concluye el portal, también cuenta con equipos de radio capaces de trasmitir paquetes IP, una red de comunicaciones satelitales y dispositivos que pueden identificar e interferir señales de explosivos detonados vía electrónica.
Actualidad RT
Ofensiva terrorista en Alepo: Atacan un hospital con cohetes y detonan un coche bomba
Se informa además que el propio hospital resultó "casi completamente destruido" tras la incursión.
Decenas de personas murieron en un ataque con cohetes perpetrado por extremistas contra un hospital de la ciudad siria de Alepo, informó este martes el canal de televisión Al-Mayadeen.
Según la cadena "hay decenas de víctimas como consecuencia de una ataque de misiles perpetrado por uno de los grupos extremistas contra el hospital El-Dabit en la ciudad de Alepo".
Se informa además que el propio hospital resultó "casi completamente destruido" tras la incursión.
Alepo bajo hostigamiento extremista
Las milicias sirias han informado que paralelamente al ataque al hospital, el grupo terrorista Frente al Nusra ha lanzado una ofensiva a gran escala contra el Ejército sirio en Alepo.
"Un gran número de terroristas del Frente al Nusra y sus aliados están atacando Alepo", denunció la fuente, agregando que "el Ejército y las milicias están repeliendo los ataques con la ayudan los aviones de la Fuerza Aérea de Siria".
En el barrio de Zahra de esta ciudad siria un coche bomba fue detonado esta misma jornada, señalaron fuentes de las milicias.
La medianoche del 27 de febrero comenzó en Siria el alto el fuego según quedó establecido en el histórico acuerdo firmado por Rusia y EE.UU. El plan para el cese de las hostilidades prevé la participación de todas las partes del conflicto que acepten el acuerdo, excepto organizaciones terroristas como el Estado Islámico y el Frente al Nusra.
La cancillería rusa ya había propuesto a Washington, desde el comienzo de la tregua, crear un mecanismo conjunto para el intercambio de información y registro de las violaciones con el respectivo castigo de los infractores. Durante una reciente conversación telefónica entre los presidentes Barack Obama y Vladímir Putin, se acordó elaborar medidas adicionales para responder rápidamente a las violaciones de dicho régimen.
Actualidad RT
segunda-feira, 2 de maio de 2016
A consolidação do "golpe paraguaio" no Brasil
Juan Manuel Karg - Actualidad RT
A presidenta Dilma Rousseff alertou em outubro de 2015 sobre a intenção de um “Golpe Paraguaio” que começava a se planejar em seu país. A advertência se produziu apenas um ano depois de seu triunfo eleitoral, onde 54 milhões de brasileiros optaram pelo Partido dos Trabalhadores, derrotando uma vez mais o PSDB. Naquela ocasião a direita começou a falar de uma “terceira eleição” nas ruas, pedindo a renúncia da presidenta durante os meses seguintes à eleição. Tudo era pavimentado por o tridente midiático concentrado (Globo, Folha, Estadão) que centrava sua atenção na Lava Jato, investigação onde paradoxalmente Dilma não aparece.
O “Golpe Paraguaio” já está em desenvolvimento diante de nós, apenas seis meses após aquela advertência. Gerado pela dupla Temer-Cunha, do PMDB, em aliança explícita com o PSDB de Neves-Alkmin-Cardoso. Como se vê, agrupações e nomes que aparecem tanto na Lava Jato como nos mais recentes Papéis do Panamá. Pequenos partidos evangélicos e deputados ultradireitistas como os irmãos Bolsonaro agregaram o condimento final à preparação de um “impeachment” verdadeiramente inexplicável à luz da opinião pública internacional. A suposta “nova direita”, saudada previamente por rios de tinta que destacavam seus atributos democráticos, abriu passo ao que verdadeiramente é: uma direita raivosa, que se vale das instituições para atuar contra essas mesmas instituições, provocando o absurdo de que 367 deputados afastem mais de 54 milhões de brasileiros dos destinos de seu país.
A conexão externa, ademais, é nítida: a agência Reuters ratificou que Goldman Sachs controlaria a economia do Brasil através da possível designação de Paulo Leme no gabinete econômico de Temer. Isto explica porque diversos analistas também consideram o golpe institucional em curso como um deliberado embate aos BRICS e aos países emergentes, que nos últimos anos criaram mecanismos alternativos ao FMI e ao Banco Mundial, como o Banco de Desenvolvimento e Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura contra os quais Washington desenha o TPP (Acordo Transpacífico).
Temer tem um desafio evidente, olhando o espelho paraguaio: não ser Frederico Franco. Naquela ocasião a direita paraguaia utilizou o enigmático personagem em questão para retomar o poder político e desbaratar Lugo. Porém Franco foi velozmente descartado, já que internacionalmente está ligado à armação golpista pela qual o Paraguai foi separado velozmente do MERCOSUL. Temer, a serviço da FIESP e GLOBO, cumpre seu mandato temporal: afastar Dilma, desbancar o PT. A relativa cautela da direita latino americana a respeito ao projeto institucional de Temer ilustra o desafio deste: não se converter velozmente em um personagem descartável, no Franco brasileiro.
Tradução: Vera Vassouras
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