sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A 'The Economist' e o umbigo inglês


Por Mauro Santayana

Como os abutres, que, nas planícies da África, avançam sobre a carniça quando as hienas se distraem, tem gente festejando a matéria sobre o Brasil da 'The Economist', desta semana, mostrando uma Dilma Roussef cabisbaixa na capa.

Como faz com qualquer país que não reze segundo a cartilha neoliberal anglo-saxã, do tipo “faça o que eu digo, não o que eu faço”, The Economist alerta que o Brasil enfrenta um “desastre político e econômico”, cita o rebaixamento do país pela Fitch e pela Standard and Poors – mas não diz que essas agências foram incapazes de prever a crise que se abateu sobre os EUA e a Europa – Inglaterra incluída - em 2008, a ponto de terem sido multadas por incompetência e por enganar investidores – e conclui criticando o déficit previsto para nosso país em 2014, sem citar – aliás, como faz a imprensa conservadora tupiniquim - as reservas internacionais brasileiras, de 370 bilhões de dólares, o equivalente a 1 trilhão, 480 bilhões de reais.

A imprensa britânica sempre se especializou em “ditar” – a palavra ideal seria outra – regras para países que considera subdesenvolvidos ou “emergentes”.

O seu “foco” no Brasil como alvo aumentou muito, no entanto, depois do episódio em que ultrapassamos, momentaneamente, a Grã Bretanha como sexta maior economia do mundo em 2011.

Vide, por exemplo, o caso do Financial Times, recentemente vendido – sob risco de quebra - para capitais japoneses no dia em que publicou um editorial contra o Brasil (ler Os nossos Yes Bwana e os novos Hai Bwana do Financial Times).

Mas, na hora de falar sobre o Brasil, os jornalistas ingleses agem como se vivessem em outro planeta ou a Inglaterra, economicamente, estivesse acima do bem e do mal.

Em vez de conversar fiado, os redatores da The Economist deveriam olhar para o seu próprio umbigo inglês.

Se a questão é de deterioração dos fundamentos macro-econômicos, a dívida pública bruta do Reino Unido - The Economist cita a dívida pública bruta brasileira, mas esquece, convenientemente, a líquida, que é de aproximadamente 35% do PIB – é tão bem administrada que mais que dobrou, de menos de 40% em 2002 para quase 90% do PIB em 2014.


Enquanto a brasileira diminuiu no mesmo período, de quase 80% do PIB, para menos de 70% em 2014, como se pode ver pelo gráfico do Banco Central.

Quanto às reservas internacionais – uma das principais referências macro-econômicas para se verificar a solidez de uma economia - o Reino Unido também não fica bem na foto, na comparação com o Brasil.

Com uma economia praticamente empatada, em tamanho, com a nossa (nominalmente) as reservas de sua Majestade são de 154 bilhões de dólares, menos da metade das reservas, em dólares, do país a que os seus editores resolveram dedicar a sua primeira – e negativa - capa de 2016.

Ataque saudita à Embaixada iraniana pode levar à escalada de guerra no Iêmen


Aumentaram consideravelmente as tensões entre Irã e Arábia Saudita após Teerã acusar o Governo saudita de bombardear a Embaixada iraniana em Sanaa, capital do Iêmen. O Irã classificou o ataque como grave violação do Direito Internacional, que protege a integridade das sedes das missões diplomáticas.

Arábia Saudita e Irã anunciaram o rompimento de suas relações diplomáticas no primeiro final de semana de 2016. Uma sequência de fatos levou a esta situação. No sábado, 2, a Arábia Saudita anunciou a execução de 47 pessoas ligadas ao Irã, identificadas como integrantes de organizações extremistas e determinadas a derrubar o regime saudita. Entre os executados estava o clérigo xiita Nimr al-Nimr, muito respeitado pelos iranianos. À noite do sábado, centenas de iranianos se concentraram diante da Embaixada da Arábia Saudita em Teerã e incendiaram o prédio. No domingo, 3, houve o anúncio do rompimento das relações e na segunda-feira, 4, a Arábia Saudita ganhou a solidariedade do Bahrein e do Sudão, países que também romperam relações com o Irã.

Ao comentar esta sequência de fatos para Sputnik Brasil, ainda na segunda-feira, 4, Jonuel Gonçalves, especialista em assuntos da África e do Oriente Médio, declarou que a evolução das tensões entre Irã e Arábia Saudita estava diretamente ligada ao que poderia suceder na Síria e no Iêmen, países que dividem as posições de sauditas e iranianos. Na quinta-feira, 7, em nova entrevista à Sputnik, o Professor Gonçalves confirmou o que havia previsto com antecedência de três dias.

De acordo com Jonuel Gonçalves, o Iêmen representa muito tanto para a Arábia Saudita quanto para o Irã.
“Para a Arábia Saudita, o Iêmen representa segurança imediata, porque se trata de uma longa fronteira, no deserto, muito difícil de controlar. Para o Irã, representa a possibilidade de a revolução iraniana estender sua influência até um grupo que pode vir a ser Governo em Sanaa [a capital iemenita].”


O especialista em Oriente Médio destaca que há mais de uma rebelião em andamento no Iêmen, “mas a principal é uma rebelião que opõe forças xiitas ao Governo, que é, a princípio, de influência sunita e mais ligado à Arábia Saudita. Desde que esse conflito começou e desde que as forças xiitas avançaram e tomaram Sanaa, a Força Aérea saudita passou a intervir com muita intensidade no território iemenita e, mais do que isso, mobilizou outros países muçulmanos para fazerem parte de uma força internacional para intervir diretamente. Houve um cessar fogo, mas ele terminou há alguns dias, mais ou menos ao mesmo tempo que as relações diplomáticas entre Riad e Teerã entraram em colapso. Se esta acusação do Irã é verdadeira, a questão agora é saber o que a Arábia Saudita vai fazer, se vai pedir desculpas dizendo que foi um acidente ou se não vai dizer nada. Se não disser nada, significa que visou a Embaixada. A cidade de Sanaa tem uma configuração urbana que é de casas muito juntas, de ruas estreitas, exceto o centro da cidade. Digamos que um ataque que seja voltado para a Embaixada do Irã provavelmente faria também estragos à volta – essa é uma outra questão que queremos saber”.

“Foi um ataque aéreo ou foi um ataque terrestre de forças pró-sauditas?”, questiona Jonuel Gonçalves. “São várias interrogações, mas o fato é que há uma escalada militar muito cautelosa, mas é uma escalada militar. Ela pode se agravar se o Irã tiver uma forma de responder diretamente em território iemenita, ou seja, se os rebeldes houthis, que são apoiados pelo Irã, puderem fazer algo contra as forças dirigidas pela Arábia Saudita, Aí, vamos assistir a uma escalada no Iêmen, que vai ser o palco da batalha e vai pagar muito caro essa fatura, e depois não se sabe se as coisas vão resvalar de outra forma. O que significa isso de resvalar de outra forma: é que a Arábia Saudita e o Irã não têm fronteira terrestre comum, mas têm uma fronteira marítima comum. No Golfo Pérsico eles têm posição frontal um em relação ao outro, e portanto as águas territoriais de um e de outro se tocam. É uma zona de produção petrolífera, de passagem intensa de navios mercantes e de muita patrulha de navios de guerra. Ao mesmo tempo a força aérea dos dois lados tem alcance para o outro lado do Golfo Pérsico, e se as coisas ficarem muito ruins no Iêmen e, eventualmente, na Síria, a questão é saber se os dois países estão em condições de se enfrentar nessa área marítima.”

Segundo o Professor Jonuel Gonçalves, “o Ocidente acredita que sim, e por isso as forças norte-americanas já estão tomando posição nas proximidades do Golfo de Ormuz. Porque, se houver um confronto no Golfo Pérsico, logicamente o Estreito de Ormuz pode até ser fechado. Imagine a sequência, a escalada de eventos e acontecimentos que podem ocorrer a partir do fato de se confirmar, ou não se confirmar, que a Embaixada iraniana em Sanaa foi deliberadamente atingida pelos sauditas.”

Sputniknews

Míssil norte-americano enviado para Cuba por engano


Um míssil norte-americano ar-terra Hellfire transportado para a Europa em 2014 foi enviado por engano para Cuba, informou o jornal norte-americano Wall Street Journal.

Um míssil sem ogiva foi enviado no início de 2014 para Espanha a fim de ser usado nos exercícios da OTAN. Depois do fim das manobras, o míssil voltou ao aeroporto da cidade alemã de Frankfurt, seguindo depois para Paris, onde foi carregado em um avião da empresa Air France com destino a Havana.

“Teria sido um suborno? Teria sido uma operação dos serviços secretos ou somente um erro? Estamos tentando esclarecer isso”, disse ao jornal um representante da administração norte-americana.

O Wall Street Journal destaca, citando fontes que estão a par da situação, que um ano após as relações bilaterais com Cuba terem melhorado, os EUA tentaram reaver o míssil mas sem êxito. A perda do míssil pode significar um vazamento de tecnologias militares sensíveis.

Em dezembro de 2014, Obama anunciou que os EUA normalizariam suas relações com Cuba. Os dois países reabriram embaixadas em suas respectivas capitais no mês de julho, depois de mais de 50 anos de hostilidades.

Sputniknews

Arabia Saudí usa municiones de racimo brasileñas en Yemen


Restos de una bomba de racimo lanzada por Arabia Saudí contra Yemen.

Las fuerzas saudíes han usado munición de racimo de fabricación brasileña contra una zona residencial en el noroeste de Yemen, denuncia Amnistía Internacional (AI).

Según informó la AI en un informe publicado el viernes, el ataque tuvo lugar el pasado 27 de octubre en Ahma, cerca de la ciudad de Saada, donde al menos cuatro personas resultaron heridas, una de ellas de gravedad.

Arabia Saudí y sus aliados “deben cesar inmediatamente su uso (armas de racimo) y todas las partes tienen que comprometerse públicamente a no volver a recurrir a municiones de racimo y unirse a la Convención sobre Municiones en Racimo”, insistió el director del Programa de Amnistía Internacional para Oriente Medio y el Norte de África, Philip Luther.

Luther lamentó que, además de matar y herir a los civiles, este tipo de armamentos esparcen decenas de esquirlas sobre un área extensa, muchas no explotan al impactar y siguen representando una amenaza mortal para los lugareños.

De acuerdo con el informe, la AI, junto con otros organismos internacionales como Human Rights Watch (HRW) y la Coalición de las Bombas de Racimo, han documentado varios ataques saudíes con municiones de racimo estadounidenses en Yemen, pero se trata de la primera vez que el régimen saudí usa bombas de racimo de fabricación brasileña.


Atila Roque, director ejecutivo de Amnistía Internacional en Brasil.


"Brasil y otros estados, que siguen permitiendo la producción y transferencia de estas armas, no pueden alegar ignorancia sobre el número de muertes civiles que están causando en Yemen y en otros lugares. Brasil tiene que detener de inmediato su producción, destruir sus arsenales y adherirse sin demora a la Convención sobre Municiones en Racimo", dijo Atila Roque, director ejecutivo de la AI en Brasil.

Pese a los llamados de la comunidad internacional, hasta el momento Arabia Saudí, Estados Unidos y Brasil se han negado a ratificar la Convención Internacional sobre Armas de Racimo, adoptada en mayo de 2008 por 116 países del mundo.

rba/nii/ HispanTv

Fuentes revelan ayuda de militares británicos a fuerzas saudíes en Yemen


Militares británicos presentes entre las filas de las fuerzas saudíes contribuyen a los ataques que lleva a cabo Riad contra Yemen, revela el canal británico de noticias Sky News.

Expertos militares británicos se han unido a las fuerzas de Arabia Saudí en Yemen, aunque el Ministerio de Defensa del Reino Unido está convencido de que se encuentran en Yemen para asegurar que se respeten las reglas de la guerra, ha informado este jueves la fuente.

Seis expertos militares ayudan así a las tropas saudíes a seleccionar los lugares en que se realizan los ataques contra el pueblo yemení.

Según la fuente, por tanto, Londres no solo suministra una amplia gama de armamento y bombas a Riad, sino que ayuda al reino wahabí de forma más directa.

La campaña militar saudí contra Yemen, iniciada en marzo de 2015, ha provocado la furia de los grupos pro derechos humanos, que exigen al Gobierno de Londres una revisión completa de su política ante el régimen de Riad, señala la fuente.

Según los datos proporcionados por la organización Observatorio de los Derechos Humanos (HRW, por sus siglas en inglés), Arabia Saudí ha violado en Yemen las reglas internacionales de la guerra en al menos en 30 ocasiones, añade.

Según un informe de la Campaña Contra el Comercio de Armas (CAAT, por sus siglas en inglés) publicado el miércoles en el diario británico The Independent, el Reino Unido ha autorizado a Arabia Saudí la venta de armas por valor de más de 8 mil millones de dólares desde que el primer ministro británico, David Cameron, asumió el cargo en mayo de 2010.

El pasado mes de diciembre, Amnistía Internacional (AI) afirmó que el Gobierno del Reino Unido incumple las leyes internacionales al vender armas a Arabia Saudí para bombardear a civiles en Yemen.

fdd/mla/rba - HispanTv

Arabia Saudí desesperada: Estudia sacar a bolsa la petrolera Aramco


La Bolsa de Arabia Saudí (Tadawul), en la capital, Riad.

Arabia Saudí, a modo de controlar el déficit presupuestario que enfrenta, entre otros factores, por la fuerte caída del precio del petróleo, podría por primera vez sacar a bolsa a la petrolera estatal más grande del país.

El gigante estatal Aramco durante décadas ha mantenido el control del suministro de petróleo del reino convirtiéndose en la principal fuente de ingresos nacionales y una de las mayores empresas de energía en el mundo.

Sin embargo, el príncipe heredero adjunto saudí y también ministro de Defensa, Mohamad Bin Salman, reveló el jueves a la página web de la revista financiera The Economist que el gobierno esta estudiando vender acciones de Aramco, por primera vez desde la existencia de la empresa, que según los analistas tiene un valor estimado de "miles de millones de dólares".

Si bien esta decisión está lejos de ser definitiva, el príncipe Salman, quien también preside el consejo supremo a cargo de Aramco, indicó al rotativo que ha celebrado recientemente dos reuniones de alto perfil para discutir el asunto y que ya están sopesando la venta a potenciales inversionistas. Reconoció también que está "entusiasmado" con la idea.

Aunque Riad empezaría con la venta de alrededor del 5 %, ya que no tiene intención de ceder el control de la empresa, ese porcentaje podría aumentar con el tiempo, según las autoridades, añadió.


Mohamad Bin Salman, príncipe heredero adjunto saudí y ministro de Defensa de Arabia Saudí.


El país árabe se plantea tomar esta decisión mientras que se enfrenta a grandes problemas financieros, entre ellos el haber alcanzado un déficit presupuestario récord de $ 98 mil millones en el 2015, en parte por seguir llevando a cabo una costosa campaña de bombardeos en Yemen y por la caída del precio mundial del petróleo desde 2014, sector cuyas ganancias representan más del 90 % de los ingresos del país.

Parece haber un patrón de medidas para compensar las pérdidas. En diciembre, el reino árabe dio a conocer un nuevo presupuesto que muestra los recortes sustanciales a los programas de bienestar y también planea aumentar los impuestos, así como los precios internos de la gasolina, el queroseno, el agua y la electricidad.

Cabe destacar que los economistas acusan al régimen de Riad de la caída de precios petroleros por abrir demasiado sus grifos y negarse a reducir su producción, pese a la crisis en el mercado de petróleo, para satisfacer a su aliado EE.UU., y
presionar a sus rivales como Irán y Rusia.

La venta de Aramco, a pesar de que a lo pronto podría ofrecer liquidez a Riad, no implica que los compradores necesariamente estén interesados. Una de las razones que podría hacer la compra menos atractiva para los inversores extranjeros, podría ser la falta de transparencia de la compañía, que no reporta sus ingresos.

snr/ncl/mrk - HispanTv

Al-Qaeda amenaza con cometer atentados en Madrid, Roma y Nápoles


El grupo terrorista Al-Qaeda amenaza en un video publicado este jueves con realizar ataques en las ciudades de Nápoles (sur de Italia), Roma (capital del mismo país) y Madrid (capital de España).

En el video, editado por la productora Al-Andalus de la banda takfirí Al-Qaeda del Magreb Islámico (AQMI), se muestran imágenes de atentados terroristas y a los miembros de una facción terrorista llamada “Jatiba”, que opera en Malí. Entre ellos figura el español Abu al-Nur al-Andalusi, de la ciudad autónoma de Melilla, en el norte de África.

“Hoy ellos están en nuestra tierra”, pero “llegará un día en que nosotros consigamos golpearlos en sus tierras, en Nápoles, en Roma, en Madrid, explosiones en todas partes”, dice uno de los terroristas en el mencionado video, que está en árabe y tiene unos 13 minutos de duración.

La Asesoría de Inteligencia y Consultoria de Seguridad (AICS), uno de los organismos más activos en el seguimiento de amenazas terroristas en España, ha tenido acceso a la grabación.

Según los analistas y expertos, en el video se ve en diferentes ocasiones al terrorista Al-Andalusi, pero hay una imagen especialmente nítida en el minuto 2.45, donde se lo puede ver con unas gafas de sol de marca Ray Ban y una gorra de visera negra.

Las fuentes indican que la grabación obra en poder de las fuerzas de seguridad españolas, que ya la han analizado.


Guardias civiles, detienen en Melilla a un sospechoso de utilizar las redes sociales para reclutar personas dispuestas a unirse a grupos terroristas como el EIIL.


Desde el principio de 2015 hasta el pasado mes de noviembre, los dirigentes de los grupos terroristas Al-Qaeda y EIIL (Daesh, en árabe) han amenazado directamente a España en al menos 12 ocasiones, según un estudio llevado a cabo por el profesor Manuel R. Torres, del Grupo de Estudios en Seguridad Internacional (GESI).

El ministro español del Interior, Jorge Fernández Díaz, elevó el pasado mes de junio la alerta antiterrorista en el país de 3 sobre 5 (nivel medio) a 4 (riesgo alto).

Por su parte, el grupo terrorista Daesh difundió un video el 7 de diciembre en el que amenazaba con atacar España, Francia, Bélgica, Noruega y el Reino Unido.

Varios países europeos y Estados Unidos han aumentado su nivel de seguridad y vigilancia después de los atentados cometidos en noviembre en París (capital francesa), que se cobraron la vida de 130 personas y fueron reivindicados por Daesh.

fdd/mla/rba - HispanTv

EEUU negocia el despliegue de armas “estratégicas” nucleares en Corea del Sur


Un caza estadounidense F-22 Raptor Stealth al despegar.

Washington y Seúl están negociando el posible despliegue de arsenales “estratégicos” nucleares y de sistemas de defensa antimisiles estadounidenses en la península de Corea.

"El jefe del Estado Mayor surcoreano, el general Lee Sun-jin, y el comandante de las fuerzas de Estados Unidos en Corea del Sur, el general Curtis Scaparrotti, mantuvieron una reunión cara a cara (...) sobre el despliegue del arsenal militar estadounidense en la península", aseguró un oficial en representación del Ministerio de Defensa del país asiático, citado el jueves por la agencia Yonhap.

Entre las llamadas "armas estratégicas" de gama alta estadounidenses que podrían ser desplegadas en las bases militares estadounidenses en Corea del Sur figuran aviones de combate Stealth F-22, submarinos de propulsión nuclear y bombarderos de capacidad nuclear B-52, estos últimos ya han sido enviados anteriormente en tiempos de tensiones militares con Corea del Norte.

El oficial surcoreano dijo que ciertos detalles específicos, como la fecha exacta de la instalación del arsenal, no han sido acordados aún pero se están considerando "varias ideas".

Por otra parte, la agencia de noticias recuerda que aparte de la posible redistribución de las armas de disuasión nucleares, Washington está discutiendo con Seúl el estacionamiento de sistemas antimisiles móviles con base en tierra de gran altitud (THAAD, por sus siglas en inglés).

"Es hora de que nos armemos pacíficamente con armas nucleares desde la perspectiva de la autodefensa para luchar contra el terror y la destrucción de Corea del Norte", declaró el legislador surcoreano Won Yoo-Cheol, citado por Yonhap.

Estas consideraciones surgen después de que el pasado 6 de enero Corea del Norte anunciase haber llevado a cabo con éxito una prueba de bomba de hidrógeno, argumentando que es parte de sus medidas de autodefensa para proteger la independencia del país y la supervivencia del pueblo ante el acoso de las fuerzas hostiles, lideradas por EE.UU.

Tras el ensayo se generaron comentarios y medidas que aumentan la tensión, como la reanudación por parte de Seúl de la campaña propagandística por altavoces en la frontera y el anuncio del presidente de EE.UU, Barack Obama, en el que aseguró tanto a Corea del Sur como Japón el apoyo de su país.

Además, el Pentágono manifestó su disposición para proporcionar a Seúl "todos los medios para la disuasión extendida" durante una conversación telefónica entre el ministro de Defensa surcoreano Han Min-koo, y el secretario de Defensa estadounidense Ashton Carter.

snr/ncl/mrk - HispanTv

Corea del Sur despliega artillería en la frontera con el Norte


Corea del Sur ha reforzado con artillería las instalaciones donde tiene instalados altavoces que emiten propaganda en la frontera con Corea del Norte. Seúl espera "provocaciones" por parte de Pionyang, dicen los medios locales.

Han sido desplegados misiles antitanque y obuses autopropulsados K-9, detalla la agencia Yonhap, que añade que se han colocado en los lugares desde donde este viernes las autoridades surcoreanas reanudaron las emisiones de propaganda contra Kim Jong-un y el Gobierno del Partido del Trabajo de Corea.

Los militares surcoreanos volvieron a utilizar altavoces con críticas a Kim en el día de su cumpleaños. También sonaron canciones de pop coreano, conocido como 'K-pop', una estrategia de respuesta al reciente ensayo nuclear que no todos los expertos surcoreanos consideran efectiva. Ahora, según afirma el canal de televisión YTN, Seúl espera que haya "provocaciones" por parte de Pionyang.

En la última ocasión estas herramientas de guerra psicológica fueron activadas por Corea del Sur a mediados del año 2015. El Norte catalogó la emisión de programas propagandísticos mediante altavoces como un acto de guerra y amenazó con derribar los altavoces con su artillería. Sin embargo, Seúl y Pionyang resolvieron la crisis el 25 de agosto tras varias concesiones mutuas.

Este 6 de enero los medios informativos oficiales norcoreanos anunciaron el éxito su primera prueba de una bomba de hidrógeno, hecho que ha suscitado la condena de muchos países. La explosión provocó un sismo de magnitud 5,1 cerca del habitual sitio de pruebas nucleares de Corea del Norte.

La carga fue "fabricada con tecnología nacional", informaron las autoridades norcoreanas. Su explosión "no es perjudicial para el medioambiente" y corresponde al "rumbo estratégico del Partido del Trabajo de Corea". Como consecuencia de la prueba, declaró Pionyang, el país cuenta con "las fuerzas de disuasión nuclear más potentes".

Ante el anuncio norcoreano el primer ministro de Japón, Shinzo Abe, calificó la prueba nuclear de "inaceptable" y de "grave desafío a las resoluciones del Consejo de Seguridad de la ONU". Rusia también condenó la explosión. "Si se confirma que Corea del Norte probó una bomba de hidrógeno, esto sería una violación grave del derecho internacional", señaló la portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia.

Actualidad RT

Ponen al descubierto que EE.UU. ayuda al EI en una localidad iraquí


Un artículo de la agencia Fars describe numerosas ocasiones en las que EE.UU. y otros países de la coalición han estado implicados en la ayuda al grupo terrorista.

Un representante de la Coalición de la Ley en el Parlamento de Irak, Awatif Naima, reveló que las recientes operaciones estadounidenses en la ciudad de Hawija, en el norte del país, no eran más que una excusa para ayudar al Estado Islámico (EI), escribe la agencia iraní Fars.

"Las fuerzas estadounidenses han ampliado recientemente sus operaciones con helicópteros en Huweija, Beiji y Sharqat, en el norte de la gobernación de Salah ad Din, con el objetivo de ayudar al grupo terrorista Estado Islámico", señaló el legislador iraquí en una conferencia de prensa.

Naima agregó que el Ejército iraquí, las entidades de seguridad y unidades armadas de voluntarios (Hashd al Shaabi) han presenciado en repetidas ocasiones como aviones estadounidenses lanzaban a los terroristas del EI paquetes con alimentos y armas.

Del artículo de Fars se desprende que no se trata de casos aislados, ya que el texto procede a describir numerosas ocasiones anteriores de ayuda al grupo terrorista en las que estuvieron implicadas las fuerzas de EE.UU. y otros países de su coalición.

Cómo ha ayudado EE.UU. al Estado Islámico

Durante los últimos años, las autoridades iraquíes han criticado en repetidas ocasiones a EE.UU. y a sus aliados por suministrar al EI en Siria armas y municiones bajo el pretexto de luchar contra el grupo terrorista Takfiri.

Hay numerosos ejemplos del pasado octubre en que las tropas del Gobierno iraquí y varios grupos armados voluntarios encontraron municiones fabricadas en Estados Unidos, que incluían misiles antitanque y otros equipos militares. En particular, las fuentes militares han señalado a Fars que en las proximidades de Baiji "equipo militar y armas fueron lanzados desde el aire al EI por aviones militares y helicópteros de Estados Unidos".

Pruebas que implican a EE.UU. en la ayuda a los terroristas

En marzo pasado el legislador iraquí Qasim al Araji afirmó al Parlamento de su país que su grupo, la organización Badr (escisión de la rama militar del antiguo Consejo Supremo de la Revolución Islámica en Irak), tiene pruebas que demuestran que el Gobierno de EE.UU. suministra apoyo militar al EI.

En la misma línea Hadi Al Ameri, secretario general de Badr, afirmó a Press TV que un avión militar estadounidense lanzó desde el aire armamento a la gobernación de Saladino, una zona del país controlada por el grupo yihadista.


La coalición de EE.UU. ayuda a terroristas a retomar sus posiciones

En el mes de febrero, Jafar al Jaberi, el coordinador de las fuerzas populares iraquíes, dijo a Fars que la coalición lanza armas y alimentos para los terroristas del EI desde el aire no solo en las zonas controladas por los yihadistas, sino "también en áreas liberadas recientemente del EI" para ayudar a los terroristas a retomar sus posiciones.

Derribados dos aviones británicos que llevaban armas para el EI


También en febrero, un legislador iraquí reveló que el Ejército había derribado dos aviones británicos que llevaban armas para los terroristas del EI en la gobernación de Al Anbar. El parlamento iraquí posteriormente pidió a Londres explicaciones al respecto. El legislador destacó que Bagdad recibe a diario informes sobre la ayuda de la coalición liderada por EE.UU. a los yihadistas.

La coalición como la causa principal de la permanencia del EI en Irak

En enero de 2015 Hekem al Zameli, el jefe del Comité de Defensa y Seguridad del Parlamento iraquí, acusó a la coalición de ser la causa principal de la permanencia del Estado Islámico en Irak.

La coalición podría destruir a los terroristas del EI en un mes... si realmente quisiera

Otro miembro del Parlamento, Majid al Gharawi, señaló que EE.UU. y la coalición internacional "no son serios en la lucha contra el EI, porque tienen el poder tecnológico para determinar la presencia de militantes del EI y destruirlos en un mes".

Gharawi agregó que "EE.UU. está tratando de prolongar la guerra contra el EI para obtener garantías por parte del Gobierno iraquí de que podrá instalar bases en las gobernaciones de Mosul y Al Anbar".

Actualidad RT

El Ejército de Venezuela confirma su "lealtad e irrestricto apoyo" a Nicolás Maduro


El titular de la Defensa venezolana este jueves ha protestado contra las acciones provocadoras del Parlamento y reafirmó la lealtad al Gobierno chavista.


La Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB) rechaza la "indignante orden dictada por el presidente del Parlamento", Henry Ramos Allup, y confirma su "lealtad e irrestricto apoyo" al Gobierno de Nicolás Maduro, ha expresado este jueves el ministro venezolano de Defensa, Vladimir Padrino López, criticando la orden de retirar los retratos del libertador Simón Bolívar y del líder de la revolución bolivariana, Hugo Chávez, de la Asamblea Nacional.

"Exigimos el cese inmediato de actos de esta naturaleza, que en nada contribuyen en la concordia, la armonía, el entendimiento y la paz de nuestros coterráneos, que a pesar de las diferencias políticas coinciden inexorablemente en su amor por la patria, la independencia y soberanía nacional, así como el respeto a la Constitución y las leyes de la República", afirmó Padrino López.

En un comunicado citado por Telesur, Padrino López afirmó que "se ha ultrajado a la patria toda, a través de una grosera, arrogante, prepotente, actitud contra la memoria eterna de nuestro libertador Simón Bolívar, que es el padre de la patria" y que "es el ultraje también a la memoria de un hijo insigne de Bolívar, el comandante supremo Hugo Chávez, a la FANB y al honor militar".

Comunicado Ministerio de la Defensa Venezuela from teleSUR TV
Este jueves, Henry Ramos Allup ordenó al personal del hemiciclo retirar de todos los espacios del Parlamento los retratos de Simón Bolívar que no sean "clásicos", así como los de Hugo Chávez y del jefe de Estado, Nicolás Maduro.

"No quiero ver ni a Chávez, ni a Maduro aquí. Llévense todo eso para Miraflores (sede del Gobierno venezolano) o se lo dan al aseo", dijo el nuevo presidente de la Asamblea Nacional con actitud despectiva. Esta medida generó gran polémica y centenares de manifestantes salieron a las calles de Caracas para protestar contra estas disposiciones de la oposición venezolana.

Actualidad RT

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Bomba atômica: as diferenças entre Coreia do Norte e Israel


A Organização das Nações Unidas foi rápida em promover uma reunião para discutir mais uma prova com artefato nuclear pela Coreia do Norte. A próxima reunião deve resultar em condenação ao país governado por Kim Jong Un.

O governo Obama fez declarações histéricas atacando a Coreia do Norte pela sua ousadia em se defender das ameaças nucleares norte-americanas, afinal, na Coreia do Sul estão em funcionamento 16 bases militares norte-americanas, e a diversão de um de seus comandantes é fazer vôos com bomba nuclear em avião B-52 na divisa dos espaços aéreos entre as duas Coreias para provocar e ameaçar a Coreia do Norte. Um tipo de terrorismo de Estado que a mídia ocidental não divulga.

Existem diferenças colossais entre Coreia do Norte e Israel quando se trata de política internacional e abordagem da imprensa.


1 – A Coreia do Norte faz testes e divulga ao mundo suas experiências e fabricação de bombas nucleares.

Israel age na surdina, como um rato no porão, fabrica bombas nucleares em segredo. Prende seu cientista que denunciou a existência de bombas nucleares na central de Dimona. Não obedece as resoluções das Nações Unidas que exigem explicações. Não permite que agentes da AIEA (órgão internacional que investiga arsenais nucleares) operem em seu território.

2 – A Coreia do Norte jamais atacou um país vizinho com interesses imperialistas; ao contrário, apenas se defendeu e se defende desde a Guerra da Coreia. Seu líder Kim Jong Un tem dito e repetido que o país desenvolveu armas nucleares para se defender dos Estados Unidos da América, país que em 25 de junho de 1950 bombardeou o país durante a noite, sem declaração de guerra formal, assassinando milhares de civis indefesos enquanto dormiam.


Israel invadiu e invade e Palestina, atacou o Líbano em 2002, atacou a Síria diversas vezes e roubou as Colinas de Golã. Fornece apoio militar e financeiro aos terroristas do Estado Islâmico (Daesh), mantendo hospital militar em Golã para atender aos terroristas feridos em combate. Diante desses fatos, quem representa perigo para a humanidade ao possuir bombas atômicas?

Diante desses fatos, é inadmissível que líderes ocidentais critiquem a Coreia do Norte por usar seu direito de defesa diante de inimigos poderosos como os governos dos EUA, Coreia do Sul e Japão. O povo norte-coreano, através de suas lideranças, tem todo o direito de defesa para manter a soberania do país que desde o ano de 1950 vem sendo ameaçada impunemente – e com apoio da imprensa ocidental.

A ONU ataca a Coreia do Norte enquanto fecha os olhos para o arsenal nuclear de um país governado por fanáticos religiosos – Israel – que promovem massacres diários contra o povo palestino. Esses ataques, a exemplo de outros governos ocidentais que praticam a mesma política subserviente ao sionismo, não passa da maior hipocrisia e estupidez que o mundo já viu.

José Gil - Movimento Marcha Verde - Brasil

Bagdá será mediador no conflito entre Irã e Arábia Saudita


O ministro iraquiano das Relações Exteriores, Ibrahim al-Jaafari, afirmou que o seu país está disposto a ser mediador da crise diplomática entre Irã e Arábia Saudita, comunica a agência Reuters.

“Através dos esforços diplomáticos vamos trabalhar pela resolução desta crise para evitar consequências para os países da região”, cita a agência as palavras de Ibrahim al-Jaafari na coletiva de imprensa com o seu homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif.

Segundo o chanceler iraquiano, o mundo deve entender que o Irã não é a favor de hostilidades e quer preservar as relações pacíficas.

O representante oficial do Ministério das Relações Exteriores do Iraque, Ahmed Jamal, disse que o ministro planeja visitar vários países árabes para elaborar as condições de resolução da crise.

No domingo (3) a Arábia Saudita rompeu as relações diplomáticas com o Irã por causa da sua “intervenção aberta nos assuntos domésticos do reino, ações inimigas na região e ataque contra a embaixada do reino em Teerã e consulado em Mashhad”.

Naquele dia, uma multidão indignada invadiu a embaixada saudita em Teerã, incendiando o edifício antes de ser expulsa. Teerã prometeu fazer tudo o que estiver ao seu alcance para encontrar os responsáveis e levá-los à justiça.

As raízes do conflito são a execução do proeminente clérigo xiita Sheikh Nimr al-Nimr, condenado por terrorismo e executado na Arábia Saudita.

Depois da Arábia Saudita, o Bahrein e o Kuwait anunciaram igualmente a ruptura das relações diplomáticas com o Irã.

Sputiniknews