terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Navios militares russos treinam no oceano Índico
Um grupo de navios da Frota do Pacífico está regressando ao porto de origem no Extremo Oriente da Rússia depois de realizar exercícios de defesa antiaérea no oceano Índico, disse o Ministério da Defesa russo nesta terça-feira (29).
Os navios da Frota do Pacífico que participaram das manobras russo-indianas visitaram ainda portos da Indonésia e Omã, diz o serviço de imprensa naval.
“Um destacamento de navios da Frota do Pacífico, sob comando do contra-almirante Aleksandr Yuldasev, composto pelo destróier Bystry, o navio-tanque Boris Butoma e o navio-rebocador de resgate Alatau, entrou no oceano Pacífico e, depois de ter visitado o porto indonésio de Tanjung Priok, tomou rumo ao porto de origem (Vladivostok)”, diz-se no comunicado.
No quadro de uma missão no oceano Índico, o cruzador de mísseis Varyag efetuou o reabastecimento de água e víveres no porto de Salalah, em Omã, entre 24 e 26 de dezembro.
Durante a missão, os navios efetuaram treinamentos de defesa antiaérea, dos grupos antiterroristas, manobras de combate. As tripulações treinaram ainda ações de sobrevivência e reabastecimento em alto mar.
Anteriormente havia sido divulgado que o destacamento de navios da Frota do Pacífico tinha saído da cidade de Vladivostok em 2 de novembro 2015 e tomado rumo ao porto de Vishakhapatnam (Índia) onde entre 6 e 12 de dezembro tomaria parte das manobras navais Indra Navy-2015, junto com a Marinha da Índia.
Sputniknews
Dos EUA e UE para seus capachos: “Façam o que dissermos, não o que fazemos."
Blog do Santayana
Para os energúmenos que dizem que nos EUA o Estado não interfere na economia, uma notícia: só na semana passada foi aprovado pelo Congresso, em Washington, o fim da proibição da exportação de petróleo norte-americano, que perdurou por longos 40 anos.
Por lá, existe uma lei de conteúdo local, o Buy American Act – que, como ocorre no caso da Petrobras, aqui seria tachada de “comunista” e “atrasada” pelos entreguistas – que, desde 1933, exige que o governo dê preferência à compra de produtos norte-americanos, e que foi complementada por outra, com o mesmo nome e objetivo, em 1983.
Na área de defesa, nem um parafuso pode ser comprado pelas forças armadas norte-americanas, se não for fabricado no país.
E se a tecnologia ou o desenho pertencer a uma empresa estrangeira, ela é obrigada a se associar, minoritariamente, a um “sócio” norte-americano, para produzir, in loco, o produto.
Quem estiver duvidando, que pergunte à EMBRAER, que, para fornecer caças leves Super Tucano à Força Aérea dos EUA, teve que se associar à companhia norte-americana Sierra Nevada Corporation e montar uma fábrica na Flórida.
No Brasil, a nova direita antinacionalista, grita, nas redes sociais, o mantra da privatização de tudo a qualquer preço. Citando, automaticamente, fora de qualquer contexto, os Estados Unidos, os hitlernautas tupiniquins não admitem que estatais existam nem que dêem eventuais prejuízos, ignorando que nos EUA – a que eles se referem, abjeta apaixonadamente, como se não vivêssemos no mesmo continente, como America – a presença do estado vai muito além de setores estratégicos como a defesa.
No nosso vizinho do Norte o transporte ferroviário de passageiros, por exemplo, é majoritariamente atendido por uma empresa estatal, a AMTRAK, que – sem ser incomodada ou atacada por isso – dá um prejuízo de cerca de um bilhão de dólares por ano, porque, nesse caso, o primeiro objetivo não pode ser o lucro, e, sim, o atendimento às necessidades da população, incluídas as camadas menos favorecidas.
A União Européia, que posa de liberal no comércio internacional, e cujos jornais econômicos – assim como o Wall Street Journal, dos EUA – adoram ficar (a palavra que queríamos usar é outra) – ditando regras para o governo brasileiro, acaba de postergar, até segunda ordem, o acordo de livre comércio com o Mercosul, mesmo depois da eleição de Fernando Macri, adversário de Cristina Kirchner, na Argentina.
Apesar da propaganda contrária por parte da imprensa brasileira, a culpa não foi do Brasil ou do Mercosul.
Como previmos no post “o porrete e o vira-lata” os europeus roeram a corda porque, protecionistas como são, não querem eliminar seus subsídios ao campo nem abrir o mercado do Velho Continente aos nossos produtos agrícolas, nem mesmo em troca da assinatura de um acordo que pretendem cada vez mais leonino - para eles é claro - com a maioria dos países da América do Sul.
Se no plano econômico é assim, no contexto político a estória também não é muito diferente.
Os bajuladores dos EUA entre nós acusam a Venezuela e a Argentina – onde a oposição venceu democraticamente as respectivas eleições há alguns dias – de ditaduras “bolivarianas”.
Mas não emitem um pio com relação a “democracias” apoiadas pelos EUA, como a Arábia Saudita - governada e controlada por uma família real com algumas centenas de membros.
Um reino que detêm um fundo, estatal e bilionário, que acaba de comprar 10% da terceira maior empresa de carnes brasileira, a Minerva Foods.
E uma monarquia fundamentalista na qual as mulheres votaram pela primeira vez, apenas na semana passada.
EUA planejavam evacuar líderes jihadistas de Ramadi
Um plano dos EUA para evacuar os líderes do Daesh (terroristas do Estado Islâmico) da cidade estratégica de Ramadi no centro do Iraque foi divulgado por um comandante das forças voluntárias.
A divulgação vem no momento em que o exército iraquiano e as tropas populares estão a tentar alcançar a vitória sobre o grupo jihadista Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, em Ramadi.
A agência de notícias iraniana FARS citou Imam Khamenei, comandante do Batalhão Haidar al-Hosseini al-Ardavi, dizendo que "o atraso nas operações para libertar as cidades de Ramadi e Fallujah, na província de Anbar foi resultado da interferência dos EUA."
"Parece que os EUA pretendem evacuar os líderes infames do grupo terrorista Daesh secretamente (por meio de helicópteros) de Ramadi para lugares desconhecidos", disse, citado pela FARS.
Na quarta-feira foi relatado que as tropas iraquianas haviam conseguido fazer avanços significativos em Ramadi depois de alcançarem o rio Tigre e começarem a entrar no centro da cidade e após cruzarem a ponte Al-Khor.
Num outro desenvolvimento, as forças especiais do exército atacaram os esconderijos do Daesh no bairro de al-Zubat da cidade, e começaram a libertar edifícios do governo no distrito de al-Hoz de Ramadi.
No início desta semana, o chefe do Estado-Maior do Exército iraquiano, tenente-general Othman al-Ghanimi, disse que suas tropas precisavam apenas de alguns dias para expulsar completamente o Daesh fora de Ramadi, cidade que tem estado sob controle dos islamistas desde maio de 2015.
Sputniknews
Nueva canciller argentina opta por no tener posición “muy dura” sobre Malvinas
La canciller argentina, Susana Malcorra, ha tachado de “muy dura” la postura de los gobiernos de Néstor Kirchner y Cristina Fernández (2003-2015) sobre el caso de las Islas Malvinas.
“El Gobierno de Cristina Kirchner hizo que la cuestión de Malvinas se transformara en un tema absoluta y totalmente preponderante, con una posición muy dura al respecto”, ha declarado Malcorra en una entrevista con el diario argentino, Perfil.
Además advierte de que no siempre se logra lo máximo endureciendo totalmente las posiciones, pero deja claro que esto no significa que se vaya a ceder en los principios.
La ministra de Exteriores argentina ha considerado que la defensa de la soberanía de Argentina en las islas Malvinas supone un tema constitucional y no opcional y ha recordado que la Carta Magna del país establece que esta cuestión es prioritaria.
Asimismo ha afirmado que el Gobierno de Maurio Macri pondrá mucho énfasis en analizar el tema de las Malvinas y, para ello, probablemente creará una subsecretaría del Atlántico Sur que se encargaría de este asunto.
De momento, ha agregado, no ha logrado hacer una revisión de todas las últimas decisiones tomadas sobre el caso. Sin embargo ha anunciado que el nuevo Gobierno argentino dará una mirada un poco más amplia al litigio de las Malvinas pero ha aclarado que las nuevas decisiones serán “evolucionarias, no revolucionarias”.
Finalmente ha puesto énfasis en la responsabilidad del nuevo Ejecutivo para distinguir la posición exacta de su país a fin de evitar cualquier duda en la defensa de los intereses de Argentina.
El 18 de diciembre, la canciller argentina aseguró que mantendrá el reclamo de la soberanía de las islas Malvinas ante el Reino Unido.
Durante el Gobierno de Fernández, la tensión entre Buenos Aires y Londres se intensificó por la decisión argentina de ordenar embargos contra bienes y activos de firmas petroleras británicas y estadounidenses que iniciaron operaciones en las Malvinas.
Una plataforma petrolera del Reino Unido cerca de las Islas Malvinas, Argentina.
El Reino Unido ocupó las islas Malvinas en 1833 y, desde entonces, mantiene este archipiélago, rico en petróleo, como colonia.
El litigio sobre la soberanía de las islas Malvinas motivó una confrontación bélica entre ambos países entre el 2 de abril y el 14 de junio de 1982, que acabó con la vida de 649 militares argentinos, 255 británicos y tres civiles isleños, no obstante Buenos Aires ha pedido en reiteradas ocasiones a Londres sentarse a la mesa de negociaciones para resolver la disputa de soberanía.
tqi/ncl/hnb/msf - HispanTv
‘Arsenal militar de Hezbolá mucho más equipado que el de Israel’
Un desfile militar del Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá).
Hezbolá cuenta con armamentos más sofisticados que los del régimen de Israel, asegura un alto miembro del movimiento libanés.
“Comparando con el año 2006, el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) está equipado con armamentos más sofisticados y poderosos que todos los que Israel tiene en su poder actualmente”, aseguró el vicesecretario general de Hezbolá, el sheij Naim Qasem.
El funcionario, que hablaba la noche del lunes en el programa Debate Especial transmitido por el canal 2 de la televisión nacional iraní, advirtió de que una supuesta agresión israelí a El Líbano —incluso en dimensiones muy inferiores a las que lanzó en 2006 contra el territorio libanés— le costará muy caro al régimen de Tel Aviv.
El vicesecretario general de Hezbolá, el sheij Naim Qasem.
“Israel debería saber que ya ha terminado la era de las intimidaciones y que Hezbolá responderá con misiles cualquier disparo de bala o misiles", subrayó.
Denunció que Occidente alega defender la democracia y los derechos humanos, sin embargo, es el principal patrocinador de grupos terroristas como EIIL (Daesh, en árabe), e instó a las potencias occidentales a destruir todo lo que han diseñado para tergiversar la verdadera imagen del Islam.
Sobre los intentos del Occidente para debilitar y luego derrocar el Gobierno sirio, el sheij Qasem aseguró que la nación consciente de Siria resistirá ante dichos complots occidentales, encabezados por EE.UU., y enfatizó que, en ese camino, siempre contará con el apoyo de Hezbolá.
Siria desde mediados de marzo de 2011 lucha contra varios grupos armados como EIIL (Daesh en árabe) que cuentan, según Damasco, con el apoyo de ciertos países regionales y occidentales entre ellos Arabia Saudí, Catar, Turquía y EE.UU.
Según cifras del opositor Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH), la violencia provocada por los grupos terroristas ha provocado desde el 2011 la muerte de 250.000 personas en Siria.
ftm/ncl/hnb - HispanTv
Chile abrirá oficina diplomática en Irán
El canciller de Chile, Heraldo Muñoz Valenzuela, anunció el lunes que este país sudamericano va abrir en breve una oficina de representación diplomática en Irán.
Irán "es un mercado importante de 80 millones de habitantes y un país indispensable para mirar a Oriente Medio y Asia central", afirmó el titular chileno en una rueda de prensa.
El diplomático que enviará el Gobierno chileno a Teherán, capital iraní, detalló, tendrá su oficina en la embajada brasileña durante los primeros meses de su misión.
También, el ministro destacó que en la actualidad Chile está reforzando su presencia internacional y dentro de pocos días van a tener un conjunto de apertura de misiones.
En este contexto, añadió que Chile además tendrá aperturas de las legaciones diplomáticas en Guyana y Etiopía.
Según Valenzuela, se ha establecido una embajada residente en Guyana que es considerada importante debido a que ese país acoge la sede de la Comunidad del Caribe (Caricom) y es miembro de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur).
Chile reforzará también su presencia en África con la apertura de una embajada en Etiopía, donde se encuentra la sede de la Unión Africana (UA), y que en este caso se alojará en la sede diplomática de México, socio del país suramericano en la Alianza del Pacífico.
krd/rha/mrk - HispanTv
‘Misiles yemeníes matan a dos saudíes y un mercenario de Blackwater’
Al menos dos militares saudíes y un desconocido mercenario de la empresa privada de seguridad estadounidense ‘Blackwater’ murieron en un ataque de las fuerzas populares en Yemen.
Según la televisión local Al-Masirah, las fuerzas del movimiento popular Ansarolá lanzaron el lunes una lluvia de misiles contra las posiciones militares en la región de Asir, ubicada en el suroeste del reino árabe.
Este ataque causó la muerte de al menos dos soldados saudíes, así como la destrucción de sus vehículos blindados.
Indicó también que las fortificaciones militares del Ejército saudí en la región fronteriza de Jizan (en el suroeste) fueron objeto de fuego de artillería de fuerzas yemeníes, que destruyeron un tanque Abrams M1, de fabricación estadounidense.
Por otro lado, Ansarolá y sus aliados dispararon cohetes contra posiciones de las tropas saudíes en el distrito de Dhubab, ubicado en la provincia suroccidental yemení de Taiz, matando a un número no determinado de mercenarios extranjeros, incluido el agente de Blackwater, empresa que ahora se conoce como Academi.
La ofensiva de fuerzas yemeníes son una respuesta a los bombardeos realizados por la aviación saudí, en el cual murió un conductor de un camión mientras circulaba en una carretera que conecta la provincia central de Marib con la capital Saná.
Ansarolá y el Ejército yemení atacan con mayor frecuencia las regiones fronterizas saudíes en el marco del cumplimiento de las opciones estratégicas ofensivas para hacer frente a la agresión saudí, adoptadas por el líder del movimiento yemení, Abdulmalik al-Houthi.
En marzo, Arabia Saudí lanzó una ofensiva militar contra Yemen, prescindiendo del permiso de la ONU, en un intento por eliminar de la ecuación política al movimiento Ansarolá y restaurar en el poder al fugitivo expresidente Abdu Rabu Mansur Hadi, un cercano aliado de Riad.
Según las últimas estadísticas de las Naciones Unidas, esta guerra ya ha dejado más de 32.000 víctimas, entre muertos y heridos, en su mayoría civiles.
mjs/rha/mrk - HispanTv
¿Por qué Oriente Medio no volverá a ser como fue?
Kurdos iraquíes llevan antorchas de fuego a una montaña por cuya ladera se extiende una bandera gigante de la región del Kurdistán autónomo de Irak, cerca de Dahuk, el 20 de marzo de 2014. / Reuters / Azad Lashkari
Objeto de un reparto inicial entre Francia y Reino Unido y escenario de brutales intervenciones, Oriente Medio ya no tiene la más mínima posibilidad de renacer.
La situación en Oriente Medio está plagada de puntos de fricción entre naciones, cuyas raíces se remontan muy atrás en la historia, explica el periodista e historiador Maksim Artémiev en la revista 'Slon'. Según él, desde hace varios años el mapa político no se corresponde con la realidad, pues no existen ni una Siria ni un Irak unidos, mientras que han aparecido formaciones y cuasi-estados que no están marcados en el mapa, pero que existen en realidad. Por lo tanto, Oriente Medio ya nunca volverá a ser como antes, zanja.
Desgarrada por contradicciones y deseos del colonialismo
El mapa del Oriente Medio en su forma actual (con la excepción de Israel) se originó en los años veinte del siglo pasado, después de la Primera Guerra Mundial. Hace casi cien años sir Mark Sykes, diputado conservador de Yorkshire, firmó un acuerdo secreto con el diplomático francés François Georges-Picot para repartir los territorios de Oriente Próximo entre Reino Unido y Francia en caso de victoria en la guerra contra la coalición formada por los imperios alemán y austrohúngaro durante la Primera Guerra Mundial.
Según estipulaba la letra del acuerdo, el territorio que se corresponde actualmente con Jordania, Irak y las áreas en torno a las ciudades de Haifa y Acre quedaría bajo control de Reino Unido; mientras que Francia controlaría el sudeste de Turquía, el norte de Irak, Siria y Líbano. A continuación veremos qué tristes concecuencias tendría este acuerdo secreto, que aún sigue determinando la situación en la región.
Siria, dividida por voluntad de Francia
Una parte del territorio controlado por París se convirtió en 1926 en Siria en 1926, de la que separaron el Líbano, ya que querían mantener allí el predominio de los cristianos. Por esta razón, Damasco sigue considerando el Líbano como un territorio sirio que le fue arrebatado ilegalmente.
Aparte del aislamiento artificial de Líbano, Francia entregó Alejandreta a Turquía, donde la provincia se hizo conocida como Hatay, lo que empeoró a priori las relaciones entre Damasco y Ankara. Los franceses incluyeron a Latakia en el territorio sirio, lo que dio a la joven nación acceso al mar. Sin embargo, como en Latakia vivían sobre todo alauíes y desde la década de los 1960 empezaron a dominar la política de Siria, esto desató la animosidad de los sunitas. Asimismo, en el norte de Siria vivían kurdos y turcomanos, mientras que los sirios cristianos se quedaron sin influencia en el Estado, explica el periodista.
El invento británico de Irak y la tragedia de los kurdos
Irak fue un invento del Reino Unido, ya que a las tierras árabes de Mesopotamia, los británicos añadieron Mosul, gran centro comercial y productor de petróleo. Esto dio lugar a un conflicto en la frontera entre Irak y Turquía, que hasta 1925 se negó a reconocer la pérdida de la ciudad y el terreno circundante. Irak era un país compuesto por dos terceras partes de chiitas y una tercera parte de sunitas. Por otra parte, en el norte del país vivían los kurdos.
Los kurdos resultaron ser el grupo étnico que más perdió después del reparto colonial de Oriente Medio. El pueblo kurdo que, según determinadas estadísticas, cuenta con 45 millones de personas, se quedó sin su propio estado, lo que les llevó a luchar por la autodeterminación.
Injerencias e invasiones que siembran el caos y extienden el terrorismo
Como se ha visto, los Estados árabes de Oriente Medio fueron creados artificialmente por un sistema colonial, al igual que ocurrió en África. Mientras hubo jugadores fuertes interesados en preservar las antiguas fronteras, aquellos Estados existían, escribe Artémiev. Sin embargo, según explica, la situación se deterioró gravemente después de que los estadounidenses invadieran Irak en 2003 y estallara la primavera árabe en 2011. A continuación, el derrumbe de regímenes autoritarios dio paso al caos y a la anarquía.
Asimismo, "el derrocamiento de los 'regímenes dictatoriales' significaba la destrucción de la antigua diversidad étnica y religiosa por la que se hizo conocida la región", opina el periodista.
Según el autor, el peor resultado de estas interferencias se tradujo en el fortalecimiento de los terroristas. El Estado Islámico ocupó vastos territorios de Siria e Irak, incluido Mosul, haciéndose además con el control de los yacimientos de petróleo y los recursos hídricos, sin dejar de cometer atrocidades en ningún momento.
Fin a la existencia de un Irak unido
El Kurdistán iraquí dejó de estar bajo el control del Gobierno en Bagdad, mientras que los combatientes kurdos pershmega arrebataron Kirkuk al Estado Islámico en 2014. El hecho de que Bagdad nunca cederá Kirkuk a los kurdos, que a su vez nunca lo devolverán voluntariamente "separa a los árabes de los kurdos y, de hecho, pone fin a la existencia de un Irak unido", cree Artémiev.
El periodista subraya que cuando el Estado Islámico sea derrotado, probablemente los kurdos controlen Mosul, ya que "solo ellos tienen unidades armadas fuertes en esta zona". Mientras tanto, podría producirse en este caso una invasión a gran escala de los turcos a fin de capturar la ciudad, lo que lo colocaría al borde de una guerra con Irak.
Siria no podrá renacer
"Sea quien sea el que sustituya a Al Assad en Damasco y Alepo, no va a ser capaz de retomar el curso de tolerancia anterior, en el cual convivían en paz cristianos y musulmanes", cree Artémiev. "Dado que el núcleo de la oposición son los fundamentalistas sunitas de distintas franjas, como, por ejemplo, el Frente Al Nusra, es inevitable un régimen rígido sharia en el país", explica.
Tampoco se puede excluir la posibilidad de que el Frente Al Nusra se una al Estado Islámico. Asimismo, los kurdos sirios, opina el periodista, ya no querrán estar bajo control de Damasco. "Por lo tanto, incluso en el caso de la caída del Estado Islámico, Siria no volverá a ser como antes", concluye.
Actualidad RT
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
HACKERS: CUENTAS ELECTRÓNICAS DE ISIS SON MANEJADAS POR EL GOBIERNO INGLÉS
Un grupo de piratas informáticos ha señalado al diario electrónico Mirror que varias cuentas electrónicas del Estado Islámico en redes sociales son manejadas por funcionarios del Departamento de Trabajo y Pensiones de Gran Bretaña.
Cuatro hackers de VandaSec han hallado evidencia de que el origen de a lo menos tres cuentas de ISIS en Twitter puede ser rastreado a los computadores del gobierno inglés, de acuerdo a las direcciones de IP registradas en cada movimiento, afirma la publicación.
El grupo mostró a Mirror Online detalles de la huella digital de tres cuentas de Twitter de presuntos jihadistas que difunden propaganda para el ISIS.
En primera instancia, las direcciones de IP parecían estar alojadas en Arabia Saudita, sin embargo, a través de herramientas especiales, VandaSec logró vincular las conexiones al gobierno, agrega el periódico.
“¿No es extraño?”, dijo uno de los hackers a Mirror Online. “Pudimos rastrear las cuentas a Londres, el hogar de los servicios de inteligencia británicos”.
Mirror se enteró, continúa la publicación, de que el gobierno inglés vendió un gran número de direcciones de IP a dos firmas saudíes: Telecom y Mobile Telecommunications Company.
Esto luego de que Jamie Turner, experto en informática de PCA Predict, descubriera un registro de ventas de direcciones de IP y averiguara que un gran número de ellas fue transferido a Arabia Saudita en octubre de este año.
“Pensamos cuidadosamente en las compañías a las que vendemos direcciones, pero cómo los clientes ocupan su conexión de internet está más allá de nuestro control”, dijo una fuente del gabinete del gobierno inglés citada por el medio.
VerdadAhora
Campanhas eleitorais nos EUA: dinheiro, um importante eleitor
Dom dinheiro é o principal eleitor nos Estados Unidos, onde 158 famílias, evidentemente multimilionárias, são os principais doadores na atual campanha dos democratas e republicanos para ganhar a Casa Branca em 2016.
Recentemente Juan Williams, um analista político da Fox News Channel, no título de um artigo, “Política, um esporte para multimilionários”, resume a imagem que ilustra a atual disputa pelo governo.
Segundo Tom Perkins, um capitalista multimilionário republicano, você paga um milhão de dólares em impostos e obtém um milhão de votos.
Williams amplia em seu comentário que desde 2010, só 195 indivíduos e seus comparsas deram quase 60 por cento dos bilhões de dólares canalizados a super-PAC.
Isto é algo possível logo que a Corte Suprema estadunidense opinou que as contribuições ilimitadas estão protegidas por segredo, por um problema de liberdade de expressão.
O próprio primeiro lugar nas pesquisas entre os aspirantes republicanos, Donald Trump, calcula que esse dinheiro que chega aos candidatos por meio de grupos de apoio, é uma fraude.
Até agora o dinheiro corrompe o sistema político estadunidense, ao mesmo tempo que viola a lei e os direitos de milhões de pessoas que procuram ser representadas por políticos honestos, algo raro no país.
Em Iowa, a concorrente e favorita entre o eleitorado democrata, Hillary Clinton, lançou uma advertência: “Farei tudo o que puder para nomear os juízes do Tribunal Supremo que protejam o direito a votar e não protejam o direito dos multimilionários para comprar eleições”.
O papel do dinheiro nas eleições é recorrente nos meios de imprensa estadunidenses, em cujos artigos são protagonistas assíduos magnatas como os sionistas irmãos Charles e David Koch.
Os Koch são donos de uma ampla fortuna que impulsiona candidatos republicanos tanto para a presidência, como para todo cargo eletivo nas eleições de novembro.
Segundo defendeu Williams em seu comentário sobre o esporte dos milionários, o problema é uma tempestade a ponto de estourar.
Um artigo do jornal The Washington Post, assinala que as grandes doações dos super-ricos têm o potencial de deformar o sistema político, entre outras coisas porque são pessoas que veriam afetados seus capitais por governos que não respondam a eles e querem ter “fazedores de políticas” que os representem.
Dos candidatos republicanos, o que supostamente tem mais dinheiro é Trump, quem qualifica de “fantoches” seus concorrentes que procuram o apoio dos Koch, entre outros grandes doadores.
Uma investigação da Pew Research, mostrou que agora um por cento das pessoas controlam mais de 80% da riqueza nacional e muitos investem esse capital para se protegerem e ampliarem suas fortunas.
Ao mesmo tempo, pesquisas de 2012 mostraram que os eleitores com receitas anuais familiares menores de 51 mil dólares, pobres e de classe média, compõem 41 por cento do eleitorado do país e votaram pelo presidente Barack Obama 22 por cento mais, que pelo republicano Mitt Romney.
Isso logicamente preocupa os republicanos e as grandes famílias desse partido político, que não poupam recursos para mudar a situação.
Documentos fiscais mostram como o dinheiro secreto infecta as campanhas de ambos os lados, republicanos e democratas, segundo comentários da imprensa.
Os referidos documentos confirmam que operadores políticos continuam utilizando falsas organizações de bem-estar social para bombear dezenas de milhões de dólares anônimos nas eleições.
Algumas fontes assinalam que o segredo da despesa torna mais difícil que os servidores públicos eleitos rendam contas ao interesse público e respondam aos eleitores em lugar de aos doadores de campanha que só eles conhecem.
Nisso destacam os mencionados judeus sionistas irmãos Koch, quem por meio de uma sofisticada malha preparam-se para passar cerca de 889 milhões de dólares e favorecer interesses nas batalhas políticas até novembro de 2016, usando organizações independentes não sujeitas às leis como os comitê dos partidos.
A mesma configuração do processo eletivo nos Estados Unidos, é algo que favorece estas práticas, pois obriga que os candidatos procurem dinheiro para poder avançar em seu empenho.
Para estar nas cédulas eleitorais de cada estado, um candidato enfrenta uma tarefa “cara e complexa”, pois algumas demarcações necessitam de milhares de assinaturas a fim de qualificar e outros cobram dezenas de milhares de dólares.
Em termos nacionais, o preço para o acesso à cédula pode ser elevado bem acima de um milhão de dólares.
Não há dúvida de que os republicanos de primeiro nível com grandes operações de dinheiro, Jeb Bush, Marco Loiro, Ben Carson, Ted Cruz e Donald Trump, estarão na cédula eleitoral em todo o país.
Mas para todos os demais, incluindo Chris Christie, John Kasich e Rand Paul, o acesso ao voto é um desafio caro.
Conquanto os candidatos não tenham que competir em todos os estados para ganhar a nomeação, a realidade política é que a cada fracasso em aparecer em uma cédula socava a credibilidade de um candidato como uma figura nacional.
Neste cenário conturbado, os que mais têm saem para pescar e o peixe se vende ao melhor concorrente.
*Jornalista da Redação América do Norte da Prensa Latina.
arb/rgh/lb/cc
Rússia reitera que aviação militar nunca atacou civis na Síria (ao contrário da França e EUA)
A aviação russa, destacada na Síria em uma operação militar contra o autodenominado Estado Islâmico (EI) e outros grupos ‘jihadistas’, nunca atacou objetivos civis, afirmou o comandante chefe das Forças Aeroespaciais da Rússia.
"Quero dizer, com orgulho, que os meus pilotos nunca falharam e que nunca atacaram objetivos civis, como escolas, hospitais ou mesquitas", disse Viktor Bondarev à televisão estatal russa.
O general russo explicou que a operação militar na Síria foi planificada "ao milímetro" para evitar este tipo de erros.
"Preparamos as tripulações, coordenando as nossas ações com os dirigentes sírios, precisando onde poderíamos atuar e onde deveríamos atuar com cuidado", realçou.
Bondarev adiantou, por outro lado, que o envio para a Síria do sistema de defesa antiaérea "S-400", de última geração, tem permitido "por em ordem" os céus sírios.
A base aérea russa na Síria está situada na província de Lakatia, a 30 quilômetros da fronteira com a Turquia e foi ali instalada depois de dois caças "F-16" turcos terem abatido um bombardeiro "SU-24" russo que, segundo Ancara, teria violado o espaço aéreo da Turquia.
Na coletiva de imprensa anual no Kremlin, feita na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou abater os aviões turcos se estes violarem o espaço aéreo sírio.
Agência Lusa
Ofensiva do exército sírio causa caos entre os militantes do Estado Islâmico
Muitos terroristas, inclusive comandantes de alto escalão, foram eliminados durante as operações de grande escala conduzidas pelo exército da Síria nos subúrbios de Jobar e Ghouta da capital síria, informou a agência iraniana FARS através de fontes militares.
Durante o fim da semana, a cidade de Darayya, a povoação de Tayibeh, assim como a estrada de Mokheim Khan al-Sheih-Zakiyeh, enfrentaram violentos confrontos entre as forças governamentais e militantes de unidades paramilitares ilegais.
Além disso, aviões militares sírios realizaram ataques aéreos contra os bastiões de militantes perto das cidades de Harasta al-Qantra, Owtaya e a área de Marj, na parte oriental da província de Damasco.
O Exército Árabe da Síria também lançou panfletos com inscrições “Rendam-se agora, vocês não tem para onde fugir” em uma tentativa de persuadir os militantes que ainda resistem em Ghouta oriental a baixar as armas. A região foi alvo dos combates mais ferozes entre as forças leias ao presidente legítimo sírio Bashar Assad e os militantes que o querem derrubar.
Recentemente, o exército da Síria retomou o controle do aeroporto militar de Mark al-Sultan e a área em torno dele, repelindo o maior grupo radical na região, o Jaish al-Islam (“Exército do Islã”). Os militares também conseguiram eliminar os líderes de um número de grupos que operavam na região, inclusive Ahrar al-Sham, Jaish al-Islam e al-Rahman.
A morte do comandante do Jaish al-Islam, Zahran Alloush, é considerada um “golpe letal” contra o próprio grupo e outras organizações radicais no país.
A agência FARS descreveu Alloush como “o pior inimigo confesso do presidente Assad na Síria meridional”, acrescentando que este senhor da guerra é responsável pela “limpeza étnica” na Síria, nomeadamente contra a população xiita.
O Jaish al-Islam, cujo líder foi recentemente eliminado, é um grupo militante que anteriormente proclamou uma aliança com a célula da al-Qaeda na Síria, a Frente al-Nusra. Os dois grupos coordenam as suas ações de combate no território sírio. O Jaish al-Islam é responsável pelos ataques de morteiros contra bairros residenciais de Damasco.
Além dos esforços antiterroristas do exército sírio, em 30 de setembro a Rússia iniciou uma campanha aérea, tendo mais de 50 aviões de combate russos, inclusive Su-24M, Su-25 e Su-34 efetuado ataques de alta precisão contra as posições do Daesh na Síria após pedido do presidente Bashar Assad.
Sputniknews
Exército iraquiano declara libertação completa de Ramadi
O exército iraquiano declarou libertação completa de Ramadi ocupada pelo Daesh na segunda-feira (28), relatou o TV local.
As forças iraquianas levantaram a bandeira do país no telhado do complexo do governo na cidade de Ramadi, disse o porta-voz do exército, Yahya Rasool, segundo a televisão local.
"Sim, a cidade de Ramadi foi libertada. As forças iraquianas de combate ao terrorismo ergueram a bandeira iraquiana no complexo do governo em Anbar", disse o porta-voz militar, citado pela Reuters.
Na semana passada, as forças armadas iraquianas iniciaram uma operação para libertar o centro de Ramadi que estava ocupado pela organização terrorista de Daesh, também conhecida como Estado Islâmico, desde maio. De acordo com a inteligência iraquiana, cerca de 250 a 300 jihadistas estavam segurando os bairros centrais da cidade.
Sputniknews
Assinar:
Comentários (Atom)

















