quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Dilma recebe apoio de líderes mundiais contra o impeachment
A presidenta Dilma Rousseff recebeu demonstrações de apoio de líderes mundiais contrários às tentativas de golpe contra o governo petista, durante a 49ª Cúpula do Mercosul, em Assunção, no Paraguai, nesta segunda-feira (21).
O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, ressaltou a “lealdade institucional”, a “responsabilidade política e integridade pessoal” da presidenta Dilma, em relação “às complexidades inerentes à sua investidura e o projeto de país que representa”.
“Estamos com você, companheira”, declarou o líder uruguaio.
Ausente, o presidente venezuelano Nicolás Maduro foi representado pela chanceler Delcy Rodríguez, que transferiu a mensagem de solidariedade para com a líder brasileira.
“Estamos solidários pelo assédio sofrido por Dilma. Saudações carinhosas do presidente Nicolás Maduro”, discursou.
Antes do encontro, no último dia 12 de dezembro, o presidente da Bolívia Evo Morales também condenou o processo de impeachment contra Dilma e disse que está em preparação no Brasil um “golpe de Estado parlamentar”.
Em entrevista ao jornal argentino Página 12, Evo comparou a situação atual do Brasil com a do Paraguai sob o governo de Fernando Lugo, que foi deposto em 2012 após um processo de impeachment-relâmpago.
“É um golpe parlamentar em preparação. Já houve um golpe no Congresso do Paraguai, e agora está acontecendo [o mesmo] no Brasil (…) são os grupos oligárquicos os que detêm poder político”, declarou.
PT de Notícias
Princesas sauditas desapareceram após a morte do pai
Quatro princesas sauditas que denunciaram seu pai, o falecido rei Abdollah bin Abdelaziz Al Saud, não mostraram nenhum sinal de vida desde que ascendeu ao trono o seu tio, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud.
Se trata de Sahar, Maha, Hala Al Saud e Jawaher, quatro dos vinte filhas do rei saudita, que morreu em janeiro, que denunciaram em março de 2014 os 13 anos de cativeiro em uma antiga mansão de um complexo do palácio Al-Murjan, na cidade saudita de Jeddah (leste) e acusavam seu pai de querer matar de fome , impedindo-os de sair de casa, recebendo visitas e impedir de se casar.
De acordo com seu próprio testemunho, que foram anunciados por uma linha de comunicação com o mundo através de um celular escondido que lhes permitia conectar-se à Internet e receber chamadas, o incidente que ocorreu depois de uma briga de família depois de que sua mãe, a princesa Alanoud al-Fayez, abandonou o rei Abdelaziz e se recusou a voltar para ele. “Nunca se pense que se castigaria os meus filhos, por minha causa”, disse a princesa Alanoud em uma conversa telefônica do Reino Unido, onde viveu depois de deixar a Arábia Saudita em 2001. Desde aquela época, disse, suas quatro filhas haviam se tornado reféns. Ela responsabilizou de sua situação a dois filhos do rei e de outra de suas mulheres.
Alanoud fez todo o possível para obter as suas filhas para se encontrar com ela, mas todos os seus esforços foram em vão. Foi então que decidiu fazer público o seu caso. Em uma mensagem de vídeo lançado em 26 de abril, Sahar, a filha mais velha do rei, fez um apelo a todos os cidadãos do país árabe a se levantar contra o regime de seu pai.
Na quarta-feira, o jornalista espanhol Angeles Espinosa, uma das poucas pessoas que conseguiram as entrevistar e manteve contatos com Sahar e Jawaher, há denunciado seu desaparecimento em um artigo publicado no jornal El País, depois de suas tentativas contínuas para se conectar com elas em que não foi bem sucedida.
Segundo informa o jornalista, Princesa Sahar confirmou a sua situação em diversos contatos por telefone e e-mail, e a convidou para visitá-la e Jawaher em sua residência.
“Ambos viveram juntamente com dois cães e um gato em condições descritas como precárias, sem notícias das outras duas irmãs que foram supostamente mantidos noutras instalações. Eu aceitei a sua proposta e me dispus a comprovar por mim mesmo as suas situações. Cheguei aos portões do palácio onde os guardas, surpreendido por a minha intenção e logo molestaram com a minha insistência, “, escreve Espinosa.
Como resultado dessa visita, continua, suspenderam as saídas das princesas. “É claro [que tem a ver com ela], mas não é culpa dela. Tivemos de correr riscos. Não podemos permanecer impassíveis mais tempo “, disse Sahar em uma conversa mais tarde. “Há algum tempo nós trocamos e-mails e ela e sua irmã e mãe, retuitearam uma ou outra vez a história da minha visita bem-sucedida. Então, de repente, o silêncio “, diz o repórter.
Há alguns meses, tentando descobrir o que aconteceu com elas. “É como se a terra tivesse engolido. Elas desapareceram do Twitter. Todas as contas (Art_Moqawama, @ jawaher1776) estavam desativados. Elas pararam de atender o telefone e e-mail “, reclama.
A jornalista espanhola notado os fatos e decidiu escrever para Sahar após a morte de seu pai para descobrir como elas estavam afetadas a mudança.
“Ao contrário do habitual, não houve resposta, mas a conta de e-mail parecia estar funcionando, porque a mensagem passou sem problema. Tentei o celular britânica que tinha me dado para coordenar a minha visita frustrada”, diz ela.
Espinosa explicou que seus esforços também falharam quando pediu-lhes para um dissidente saudita que atuou como seu gerente de imprensa informal, quando as princesas fizeram público os seus casos. “Tenham desaparecido. Eu não tenho idéia do que aconteceu. Eu também tentei entrar em contato com sua mãe, muitas vezes, “foi a resposta que recebi por e-mail.
Espinosa diz que todas as suas tentativas de localizar em Jeddah ou Riad (capital da Arábia Saudita) ter falhado, uma vez que ninguém voltou a tomar conhecimento deles, nem diplomatas e ativistas de direitos humanos.
Finalmente, ela argumenta que algumas fontes interpretam que chegaram a um acordo para parar de envergonhar a família real. “A liberdade em troca de silêncio. É possível, mas eu não tenho nenhuma prova “, concluiu.
Irã News
Lavrov: curdos têm direito de lutar com armas na mão
Na quarta-feira (23) o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que para regularizar a situação na Síria é importante juntar os esforços de todos que lutam contra o terrorismo.
“É extremamente importante (para a regularização da situação na Síria) juntar as capacidades de todos que pretendem lutar contra o terrorismo”, afirmou o chanceler russo.
Antes de dar início às negociações com Salahaddin Demirtas, copresidente do Partido de Democracia dos Povos da Turquia, Lavrov sublinhou que Moscou considera como direito inalienável dos cidadãos sírios e iraquianos lutar contra o terrorismo com armas na mão.
“Participando da operação antiterrorista na Síria a pedido do governo sírio, a Rússia está prestes a cooperar com os que lutam contra esta ameaça no terreno”, disse o chefe da diplomacia russa.
O chanceler russo afirmou que a deterioração das relações entre a Turquia e a Rússia não abrange os laços entre os povos.
“<…> as nossas relações no contexto daquela ação planejada pela liderança turca…não está ligada de qualquer modo às nossas relações com o povo turco”.
O copresidente do partido pró-curdo declarou que a Turquia não devia ter derrubado o bombardeiro russo.
“Declaramos de imediato como partido de oposição que não apoiamos a posição / do governo/, que leva ao agravamento das relações com os nossos vizinhos. Declaramos de forma aberta e criticamos as ações do governo no que toca à derrubada do avião russo”, disse Demirtas.
Demirtas declarou que “é preciso encontrar uma solução para que não prejudiquemos os nossos povos”. O político turco afirmou que o seu partido dá grande importância às relações russo-turcas.
“<…> estamos tristes com o que aconteceu, com uma situação que fez as relações entre os dois países se agravarem”.
O bombardeiro Su-24 foi derrubado sobre a Síria em 24 de novembro por um míssil ar-ar disparado de um caça turco F-16 em resposta a uma suposta violação do espaço aéreo da Turquia. As autoridades de defesa russa e síria confirmaram que a aeronave nunca cruzou o limite da Síria.
Em resposta ao incidente, Moscou introduziu um conjunto de sanções contra Ancara. As medidas proíbem ou restringem as atividades das organizações turcas na Rússia e impedem que os empregadores russos contratem cidadãos turcos, medidas que deverão ter efeito a partir de 1 de janeiro de 2016.
Sputniknews.com
Rusia: Terroristas en Siria pueden recibir armas entre ayuda humanitaria
Un titular ruso expresó preocupación por la infiltración de armas entre los suministros de ayuda humanitaria en Siria que terminan en manos de los grupos terroristas.
“Estamos verdaderamente preocupados porque no ha terminado el suministro de armas a los terroristas (…) Los (cargos) que entran a Siria bajo el nombre de ayuda humanitaria son sistemáticamente utilizados para los fines que no son para nada humanitarios”, indicó el martes, Vladimir Safronkov, adjunto del representante permanente de Rusia ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU).
Ante el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) el titular ruso resaltó que eso ocurre pese a la presencia de la ONU, la aprobación de una resolución para poner fin a la crisis en Siria y el cese de “ayuda” aérea a los terroristas.
Durante la sesión, Safronkov lamentó que este ente internacional haya rechazado una propuesta hecha por Moscú sobre aplicar el mecanismo de monitoreo de la ONU a todos los cargamentos que entran a Siria, incluso a los que son declarados “humanitarios”.
Asimismo, el funcionario ruso transmitió la preocupación del Kremlin por el incesante proceso de integración de los extremistas takfiríes en las filas de grupos terroristas como EIIL (Daesh, en árabe) y el Frente Al-Nusra, vinculado a Al-Qaeda, desde otros países del mundo, y urgió a frenarlo.
La misma jornada, el CSNU aprobó la resolución 2258 para renovar las operaciones transfronterizas de las Naciones Unidas y sus agencias para entregar la ayuda humanitaria hasta el 10 de enero de 2017, sin haber conseguido la autorización del Gobierno del presidente sirio, Bashar al-Asad, al respecto.
Eso se produjo mientras que según Safronkov, la ONU carece de suficiente información sobre la cifra exacta de las personas necesitadas.
El pasado 27 de octubre, el subsecretario general de Asuntos Humanitarios de Naciones Unidas, Stephen O'Brien, anunció que unas 13,5 millones de personas, entre ellas 6 millones de niños, necesitan ayuda humanitaria en Siria.
Daesh, con miles de integrantes europeos y estadounidenses, controla ciertas zonas en Siria, desde donde pudo, en junio de 2014, infiltrarse en el territorio iraquí; en ambos países comete crímenes de lesa humanidad, incluidos ejecuciones sumarias, secuestros masivos, violaciones y torturas.
ask/ktg/msf - HispanTv
EIIL decapita a 10 de sus integrantes por huir de combate
Un miembro de Daesh realiza declaraciones antes de que se lleve a cabo una ejecución.
El grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) ha decapitado este miércoles a 10 de sus integrantes luego de que estos huyeran de los combates en las cercanías de Mosul, el bastión de Daesh en Irak.
La ejecución de estos elementos takfiríes se ha llevado a cabo en una de las principales plazas de Mosul, en el norte de Irak, para sembrar miedo en los otros miembros de esta banda extremista que podrían estar considerando huir.
Los terroristas ejecutados habían huido de sus puestos de combate frente a las fuerzas kurdas (Peshmerga) en zonas del norte de Mosul.
hgn/ktg/msf - HispanTv
Trump ataca a Hillary Clinton con comentarios vulgares
Donald Trump, precandidato republicano a la Presidencia de EE.UU., arremetió contra su rival demócrata Hillary Clinton recurriendo a comentarios vulgares.
“Incluso en la campaña contra Obama, ella iba a derrotar a Obama (en las presidenciales de 2008). No sé quién hubiera sido peor, no sé, ¿cómo podría haber sido peor? Pero ella iba a ganar -era la favorita- y fue vergueada, perdió, realmente perdió”, dijo Trump ante sus partidarios en un acto celebrado el lunes por la noche en Grand Rapids, en el estado norteño de Michigan.
Además, aludió a la salida al baño de Clinton durante un debate demócrata emitido el sábado por televisión, describiéndola de “pausa asquerosa”.
De igual forma, atacó a los medios de comunicación y los tachó de mentirosos y asquerosos: “Odio a alguna de esa gente, pero nunca los mataría”, apostilló.
Ante sus ofensivas, la precandidata demócrata llamó a los estadounidenses a respetar a los demás. “Es por esto que es importante no dejarles hacer a las personas que acosan, dondequiera que estén, y es por eso que no debemos dejar a ningún acosador ganar la presidencia, ya que no se parece a nosotros, como estadounidenses”, añadió Hillary Clinton.
El pasado 7 de diciembre Trump propuso que se prohíba temporalmente a los musulmanes la entrada a los EE.UU., tras los ataques de París y de California, perpetrados por el grupo terrorista de EIIL (Daesh, en árabe) o sus simpatizantes. No obstante, la mayoría de los estadounidenses rechaza los propuestas de Trump y hasta la Casa Blanca estima que sus posturas y declaraciones lo descalifican para ser presidente de EE.UU.
El multimillonario Trump manifestó a mediados de junio su rechazo a la comunidad hispana en Estados Unidos, tachando a los migrantes mexicanos de narcotraficantes, criminales y violadores.
Él obtuvo el primero, segundo y tercer lugar en el concurso de “La Mentira del Año”, dirigido por el sitio Web PolitiFact.
msm/nii/ HispanTv
Armario lleno de esqueletos: Reino Unido quiere esconder el pacto secreto con Arabia Saudita
El Gobierno de Londres deberá dar explicaciones sobre el memorando de entendimiento acordado con Riad, que fue criticado por políticos de la oposición.
Luego de que se anunciara la cancelación del contrato de casi 9 millones de dólares para un programa de entrenamiento en cárceles de Arabia Saudita, la posterior queja del reino y el envío de un mensaje personal del primer ministro británico, David Cameron, al monarca, la oposición británica exigió explicaciones, informa 'Independent'.
Y es que después de que la secretaria de Interior, Theresa May, firmara el acuerdo con el príncipe heredero Muhammad bin Nayef durante una visita a Arabia Saudita, el año pasado, no se dio ninguna información sobre los términos del mismo.
Los primeros en exigir un pronunciamiento oficial fueron los liberal demócratas. Por eso, se supo que el convenio contenía "información relativa a la cooperación de seguridad del Reino Unido con Arabia Saudita". Por eso, el Gobierno consideró que revelar los detalles podría supuestamente "dañar la relación bilateral" y amenazar la seguridad nacional.
En segundo término, junto a los laboristas, convocaron a May para que dé explicaciones en el Parlamento. "Los acuerdos con naciones como Arabia Saudita no deberían ser secretos", dijo el líder del Partido Liberal Demócrata, Tim Farron, quien agregó que "es momento de echar luz a los rincones sombríos de la relación" y de no "hacer la vista gorda" en temas de "libertades civiles y derechos humanos porque la Casa de Saud sea aliada".
En general, Oriente Medio, con sus conflictos internos, amenazas terroristas, alianzas que se rompen y otras que se crean, es una de las regiones más importantes desde el punto de vista de la geopolítica, y una de las más complicadas. La siguiente infografía les ayudará a entender mejor la situación actual de esta parte del mundo.
Actualidad RT
Giro de 180 grados: ¿Turquía quiere "desenredarse" del Estado Islámico?
La bandera del Partido Justicia y Desarrollo de Turquía / AFP / Ilyas Akengin
Actualidad RT - Tras el derribo del avión ruso Su-24 por parte de la Fuerza Aérea turca a finales del mes pasado, han sido notados los vínculos de Ankara con algunos grupos yihadistas, según opina el experto en relaciones internacionales Behlul Ozkan en su artículo para la revista 'Politico'. El apoyo a las fuerzas de la oposición en Siria es una de las "espinosas cuestiones". Turquía está al lado de unos grupos insurgentes y sus aliados al lado de otros.
Recientemente, hacia Turquía se lanzaron críticas por su conexión con los islamistas radicales. En particular, el vicepresidente estadounidense, Joseph Biden, anunció que los turcos apoyan "a los que luchan contra el presidente sirio Bashar al Assad", incluyendo militantes que forman el Frente Al Nusra y otros extremistas. "A pesar de estas declaraciones", Ozkan destaca que "los radicales en Siria recibieron regularmente la ayuda militar de Arabia Saudita y Catar, a través de Turquía, de lo que era consciente la CIA".
Actualmente, Turquía "está en desacuerdo" con los tres enemigos del Estado Islámico: kurdos, chiitas árabes y el gobierno de Assad. Asimismo, actualmente "ellos tienen ahora los mismos enemigos regionales", concluye Ozkan. El Partido Justicia y Desarrollo (AKP, por sus siglas en turco), que está en el poder en Turquía, insiste en que el derrocamiento de Bashar al Assad facilitaría la lucha contra el EI. Sin embargo, el plan de Ankara no cuenta con el apoyo de ningún actor regional o mundial, vinculado con el conflicto, incluyendo a Rusia y EE.UU., cuyo objetivo principal es destruir al EI, y no a Assad, según el experto. Así, "Ankara tendría que estar de acuerdo con esta estrategia, aunque pagaría un alto precio". Y como consecuencia, actualmente, las autoridades del país están pensando en cómo "desenredarse" del Estado Islámico.
La inconsistencia de la política de Turquía se observa no solo en relación al Estado Islámico, sino también con Rusia. Moscú, a su vez, no tardó en reaccionar al derribo de su bombardero Su-24 por un caza F-16 turco. El 28 de noviembre el presidente Vladímir Putin firmó un decreto que contiene una amplia lista de sanciones económicas contra Turquía con el objetivo de garantizar la seguridad de los ciudadanos rusos.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Putin: Europa transferiu parte da sua soberania para os EUA
O principal problema da Europa é que transferiu uma parte da sua soberania para os EUA, tendo abandonado a luta pelos seus próprios interesses, disse o presidente russo, Vladimir Putin.
"Primeiro, há sempre alguns interesses nas relações entre as nações. Para os equilibrar devem aplicar-se regras acordadas e transparentes", disse o presidente em uma entrevista ao canal russo Rossiya.
O presidente salientou que o problema da Europa é a falta de qualquer política externa independente. "Na verdade, a Europa a abandonou e entregou uma parte da sua soberania, talvez a parte mais importante, a uma aliança", disse ele.
Segundo o presidente, é bastante normal para os membros de uma aliança político-militar transferir alguns dos seus poderes para as autoridades supranacionais.
"Mas, quanto à Europa, este não é apenas um organismo supranacional. Na verdade, a Europa cedeu parte de seus poderes não à Otan, mas ao principal país da Otan — os Estados Unidos", disse Putin.
Como exemplo, o presidente lembrou a intervenção dos EUA no Iraque, que foi contestada pela Alemanha e França. Em seguida, os dois países foram informados de que não tinham razão.
"Na realidade, [o ex-presidente da França Jacques] Chirac, uma pessoa muito educada, que tinha laços muito estreitos e de confiança com a parte sunita do Oriente Médio, previu as consequências. Agora, o resultado são Estados fracassados nesses países e a ascensão do terrorismo. Paris foi atacada. Chirac tinha razão. Schroeder [ex-chanceler alemã] também tinha razão", disse Putin.
Sputniknews
Brasil procura harmonizar diferenças internas do Mercosul
A reunião de Cúpula do Mercosul, realizada nesta segunda-feira, 21, em Assunção, mostrou, entre outras tendências, que as diferenças ideológicas entre os membros do grupo poderão se acentuar. Ricardo Cabral, colaborador da Escola de Guerra Naval, comenta para a Sputnik Brasil.
Durante a abertura da Cúpula, a chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, que representou Nicolás Maduro, fez críticas frontais a Mauricio Macri, quem acusou da apoio às forças de oposição violenta na Venezuela. O presidente argentino não reagiu às acusações.
A Cúpula foi marcada também pela decisão de fechar o acordo com a União Europeia no primeiro trimestre de 2016. Esta foi a posição defendida pelos presidentes do Paraguai e da Argentina, Horacio Cartes e Mauricio Macri.
Dilma Rousseff também referendou esta posição, com a ressalva de que os países do Mercosul estão prontos para firmar esse acordo, mas a União Europeia deve se conscientizar de que precisa derrubar algumas barreiras fiscais para que a aproximação entre os blocos europeu e sul-americano possa se estreitar.
Horacio Cartes também defendeu a necessidade de uma reunião de ministros do Exterior do Mercosul com os seus colegas dos países da Aliança Pacífico (México, Colômbia, Peru e Chile), para discutir acordos bilaterais entre as duas organizações.
O encontro desta segunda-feira gerou nos analistas políticos e econômicos a convicção de que a hegemonia ideológica que vinha dominando o Mercosul não existe mais. Esta é a opinião também do professor de Relações Internacionais Ricardo Cabral, colaborador da Escola de Guerra Naval.
Para Cabral, os governantes dos países sul-americanos devem se convencer de que questões ideológicas não podem sobrepujar as de ordem econômica, fundamentais para a sobrevivência e fortalecimento de suas nações.
Sputnik: O Mercosul está mudando?
Ricardo Cabral: Acredito que sim. Está havendo uma virada ideológica. Isso não foi uma coisa que apareceu de repente. Nós vimos a dificuldade da Michelle Bachelet assumir no Chile, apesar de ser favorita, e os percalços que ela sofreu neste início. No caso específico do Mercosul, acho que o ponto de virada está não na eleição do governo conservador no Paraguai, que é fruto das próprias idiossincrasias paraguaias e dos movimentos sociais de lá, mas a eleição do Mauricio Macri na Argentina, sim, pois mostra um certo esgotamento do modelo de desenvolvimento, de fazer política, que era muito comum aos principais líderes do Mercosul.
S: O senhor se refere ao fato de a ideologia sobrepujar os aspectos pragmáticos da economia?
RC: Sim, de mercado. Essa economia de mercado que hoje leva a governos populares teria que fazer concessões ao mercado para se manter em uma expectativa de crescimento ou para conseguir atrair capitais, o investimento externo direto hoje tão fundamental. Eu acredito que a aproximação de Macri com relação ao Brasil é outro ponto de virada que Cristina Kirchner, apesar da proximidade ideológica, preferiu contatos mais intensos e estreitos com a China, por exemplo, em detrimento do Brasil. Um projeto caro ao Governo Lula não saiu do papel no kirchnerismo, que foi a integração das cadeias produtivas entre Brasil e Argentina. Ou seja, a confluência ideológica não resultou num melhor nível de relacionamento entre os dois países. Macri, nesse ponto, está sendo pragmático. Em termos políticos, estamos vendo uma ofensiva clara contra o regime de Maduro na Venezuela, por falhas do próprio regime e questões internas, apesar de haver um segmento da oposição que é um segmento golpista, que pretende, tão logo assuma a nova Assembleia, encurtar ou interromper o mandato de Nicolás Maduro.
S: E as questões políticas?
RC: Estamos vendo outra questão que o Mercosul não consegue superar: até onde se pode ir sem configurar uma intervenção desses governos num país vizinho. Este é um problema que terá que ser resolvido, porque não se fará nada na região se o Brasil não tomar a frente ou pelo menos o Brasil não for parceiro. A Argentina e o Paraguai não têm força suficiente para derrotar, no jogo político, Chile, Brasil e Uruguai, que se posicionaram. Ou seja, uma intervenção externa nos assuntos internos venezuelanos, por exemplo, não ocorreria sem o apoio dos três. Nós tínhamos um grande líder, que era o Presidente Lula, que conseguia promover um discurso mais harmonioso. Eu acredito que as dissonâncias entre Brasil e Argentina tendem a aumentar, com o Governo Dilma se voltando mais para a esquerda, apesar do pouco interesse que a presidente mostra nas questões de política externa.
S: Também se destaca que já não existe mais aquela afinidade ideológica no Mercosul. Por quê? É a mudança de perfil dos governantes?
RC: Eu acho que é a própria questão do esgotamento das possibilidades de um modelo de desenvolvimentismo que, sejamos francos, só funcionou com o alto preço das commodities, que é a grande pauta da exportação da região. Ela permitiu fazer uma certa distribuição de renda, políticas sociais inclusivas, uma política econômica bastante interessante, com conteúdo nacional. Eu acho extremamente interessante quando alguns liberais falam “a Europa não faz isso”. A Europa faz muito isso, tanto assim que o acordo Mercosul-União Europeia é travado não só na questão agrícola mas de conteúdo industrial que eles têm. E, com a entrada do Macri, nós teremos que ver o que ele pretende.
S: Uma das bandeiras de Macri é fazer a reaproximação entre Mercosul e União Europeia.
RC: Mas a que ponto? A que custo? Ele tem uma pauta agrícola bem interessante, mas não falou da pauta industrial, e é isso que está acontecendo no Mercosul. Nós esgotamos o ciclo das commodities, esses governos estão assolados por crises sociais intensas porque não se consolidaram as transformações econômicas, não houve tempo para isso, foi um ciclo muito curto, 10, 12 anos, e isso não permitiu que se retomassem as questões mais pulsantes da economia. Vemos um planejamento muito interessante, trabalha a infraestrutura, melhora as condições de competitividade internamente, para depois promover uma integração maior no mercado internacional. Os Estados latino-americanos não tiveram tempo para isso. E a segunda questão é que se tentou fazer duas políticas ao mesmo tempo: uma de integração econômica, procurando, através das cadeias produtivas, aumentar a produtividade e distribuir renda, e ao mesmo tempo inserir-se no mercado de maneira competitiva, uma tarefa hercúlea para tão pouco tempo.
Sputniknews
Rafsanjani: Ocidente erra ao classificar Hezbolá como terrorista
O presidente do Conselho de Discernimento da República Islâmica do Irã enfatiza que apresentar o Hezbolá como um grupo terrorista é um “grande erro” do Ocidente.
Em uma reunião de domingo com o presidente do Senado francês, Gerard Larcher, em Teerã, aiatolá Ali Akbar Hashemi Rafsanjani realçou que a postura do Ocidente acontece, enquanto os combatentes do Partido de Deus - Movimento libanês de Resistência Islâmica (o Hezbolá) são defensores da paz e segurança no Líbano. Ele acrescentou que as pessoas em alguns países do Oriente Médio, como a Síria também compartilham a mesma posição com os libaneses sobre a resistência libanesa.
De acordo com o iraniano, os jovem de Hezbolá têm defendido repetidamente a soberania territorial do Líbano contra o regime usurpador israelense. Ao pedido de Larcher para formar uma aliança entre Teerã, Paris e Riad, para resolver os problemas que enfrenta o Líbano, Rafsanjani respondeu que essa cooperação irá contribuir para encontrar uma solução mais rápida para os problemas no país que hospeda grandes comunidades cristãs, e muçulmanas xiita e sunita.
Em outra parte de seu discurso, também o ex-presidente do Irã (1989-1997) fez referência aos atentados terroristas em Paris e disse que aquela jornada de violência, sendo muito amarga, tem que servir como uma lição para que o Ocidente leve a sério o flagelo do terrorismo e tome medidas para evitar a sua expansão em outros países, especialmente na Europa.
Larcher, por sua parte, ao expressar sua satisfação com a reunião, destacou a importância de fortalecer a cooperação política e econômica com o Irã. O político francês, manifestou a preocupação de Paris com ataques que ofuscaram as vidas de civis no Líbano, e disse que a França está em contato com as autoridades libanesas para cooperar na restauração da paz.
Larcher chegou na madrugada do sábado à Teerã a frente de uma delegação parlamentar e se reuniu também com o presidente da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã (Majles), Ali Larijani. No domingo, o Parlamentar francês teve uma reunião com o presidente iraniano, Hassan Rouhani.
Irib World Service
Hezbolá promete responder a Israel por la muerte de Kuntar
El secretario general de Hezbolá, Seyed Hasan Nasrolá, en un discurso televisado, 21 de diciembre de 2015.
El Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) ha enfatizado este lunes que responderá al régimen de Israel por el asesinato de uno de sus líderes, Samir Kuntar.
“Nos reservamos el derecho de responder por su asesinato, en el lugar y el momento que consideremos apropiado. Nosotros (..) vamos a ejercer ese derecho", ha subrayado el secretario general de Hezbolá, Seyed Hasan Nasrolá, en un discurso televisado.
Al rechazar que el combatiente libanés haya sido asesinado por alguno de los grupos terroristas que operan en Siria, ha afirmado que Hezbolá no tiene duda de que el régimen sionista (de Israel) es el único culpable de la muerte de Kuntar, quien perdió la vida por el impacto de "misiles precisos" disparados contra su vivienda.
Asimismo, ha evocado que, en el primer encuentro con Kuntar, después de su liberación tras 29 años de cautiverio en las cárceles israelíes, este expresó claramente su deseo de seguir la lucha contra la ocupación sionista. "Quiero volver a Palestina”, me dijo, recuerda Nasrolá.
Samir Kuntar (centro), un comandante del Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá).
De acuerdo con el líder de Hezbolá, la pérdida de este combatiente no debilitará la causa palestina, ya que la actual generación de palestinos es la que nació cuando Kuntar regresó a El Líbano tras salir de una prisión israelí y es la misma que ha elegido el camino del “martirio”.
El domingo, un ataque aéreo perpetrado por el régimen israelí contra la casa de Kuntar, en Damasco, capital siria, terminó con su vida.
En otra parte de sus declaraciones, Nasrolá ha criticado la decisión de la Cámara de Representantes de Estados Unidos de aprobar un paquete de duras sanciones contra bancos que mantienen negocios con Hezbolá.
Nasrolá considera que la medida estadounidense busca presionar al movimiento libanés, sin embargo, afirma que para Hezbolá no es importante.
En su discurso también ha condenado el asesinato de musulmanes chiíes en Nigeria por el Ejército de esta nación africana y ha advertido de las manos negras, ya sean sionistas o takfiríes, que tratan de provocar luchas internas con el fin de dividir el país.
La semana pasada, fuerzas militares nigerianas acabaron con la vida de varios musulmanes chiíes en Zaria (norte), cuando participaban en el funeral de una serie de personas que habían muerto en un ataque del grupo terrorista Boko Haram en la aldea de Kamuya, en el estado de Borno (noreste).
Asimismo, el máximo responsable del movimiento libanés aprovechó de su alocución para felicitar el nacimiento del profeta Jesucristo (P) a los cristianos.
mkh/ncl/hnb - HispanTv
Video: Terroristas de Daesh separan a las mujeres de sus maridos
En un nuevo video que evidencia la naturaleza inhumana del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) se ve a elementos de la banda que separan a mujeres de sus maridos para luego practicar lo que llaman Yihad al-Nikah con ellas.
Las imágenes del video recientemente emitido en las redes sociales muestran a un grupo de hombres y mujeres detenidos por integrantes de Daesh.
Además, se puede ver cómo los terroristas de Daesh agreden a las mujeres que gritan de miedo mientras las separan a la fuerza de sus maridos. No se puede identificar el lugar de los hechos.
Cabe señalar que todos los musulmanes chiíes y suníes coinciden en su rechazo a la denominada Yihad al-Nikah. La Universidad de Al-Azhar de Egipto, una de las más influyentes instituciones teológicas suníes, ha tachado la orden takfirí de “despreciable” y “vergonzosa”.
mkh/ncl/hnb/msf - hispanTv
Mirar: http://www.hispantv.com/newsdetail/Oriente-Medio/198057/isis-daesh-mujeres-maridos
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