quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Banco dos BRICS anuncia primeiros projetos


Abril de 2016 será um mês importantíssimo para o Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS. Será o mês da assinatura do primeiro pacote de projetos da entidade, disse o seu vice-presidente, Vladimir Kazbekov.

Sputnik News

Kazbekov, de nacionalidade russa, participou da cerimônia de abertura da cúpula da mídia dos países-membros do grupo BRICS (grupo informal composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A cúpula acontece em Pequim e marca mais um passo na consolidação do espaço midiático — e, pelo visto, econômico — do grupo.

"Nos próximos meses, nós enfrentaremos um grande trabalho, tendo em vista a necessidade de formar o pessoal do banco, de elaborar os primeiros projetos. É uma tarefa muito grande e séria, que precisa ser realizada para que possamos, até o final de abril [de 2016], preparar para assinatura o primeiro pacote, que conterá pelo menos um projeto de cada uma das partes", ressaltou Kazbekov
O vice-presidente do banco destacou que a Rússia e a Índia já apresentaram os seus projetos e o projeto brasileiro está chegando "um dia desses".

O Novo Banco de Desenvolvimento ainda não está funcionando. Está na última etapa da constituição, mas o funcionamento da entidade é iminente, fato que é confirmado por vários especialistas internacionais. Por isso, "apesar de o banco não estar operando ainda, existe um grupo de trabalho temporário" que está examinando os projetos, frisou o representante russo.

Yuan abre passo

Vladimir Kazbekov destacou uma das ideias mais populares recentemente na economia internacional: intercâmbio em moeda nacional, sem recurso ao dólar estadunidense. Neste sentido, o vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento acha que o yuan renminbi, "moeda do povo" da China, seria uma ótima opção para começar.

"Claro, tendo em conta a estabilidade da moeda chinesa e do volume do mercado de dívida chinês, eu acredito que a entrada no mercado chinês para fazer empréstimos em yuans será um dos primeiros passos para garantir a criação dos fundos do Novo Banco de Desenvolvimento", disse Kazbekov.

O yuan já teve várias experiências, que foram qualificadas de positivas, de uso duplo com o rublo russo, em regiões fronteiriças entre a Rússia e a China, em 2005.

A criação do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS foi anunciada na cúpula do grupo em Fortaleza, no Brasil, em 2014. Em 2015, a ideia se solidificou e o banco obteve uma sede, em Xangai (China). O principal objetivo da entidade será financiar projetos de infraestrutura nos países-membros do grupo BRICS e em países emergentes.

Ameaça de terrorismo é usada para justificar intervenção de potências colonialistas


Professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser critica a resposta militar aos atentados em Paris. Segundo ele, grupos como o Estado Islâmico deveriam ser combatidos pela via econômica – cortando verbas e armas. Ao Vermelho, ele denuncia certa “cumplicidade” entre os que praticam terrorismo e aqueles que afirmam combatê-lo. Para Nasser, por trás do discurso da reação ao terror, há a tentativa de justificar intervenções em outros países e fomentar uma pujante economia de guerra.

Por Joana Rozowykwiat

Quando ocorreram os atos terroristas em Paris, Nasser estava com passagem comprada para a cidade. Chegou ao local no dia seguinte aos atentados e acompanhou de perto os dias que se seguiram - viu desde a população assustada até a declaração de guerra dada pelo governo Francês.

A França como alvo

Segundo ele, estudioso do assunto, a França tornou-se um alvo para os terroristas há pouco tempo, desde que adotou uma postura mais intervencionista “Basta lembrar que o [ex-presidente Valéry] Giscard D'Estaing ficou contra a Guerra do Iraque, se opôs à intervenção no Oriente Médio. E, do [Nicolás] Sarcozy para cá, houve uma grande mudança. A França começou a entrar no Mali, na Líbia, etc”, apontou.

“Agora, eles [a França] dizem: ah, vamos reagir aos atentados, ao Charlie Hebdo e a esse agora. Mas antes desses atentados eles já estavam agindo. Então a França se tornou um foco, porque é um estado interventor”, avaliou.

O professor explica que, assim como todo ataque terrorista, as mortes visam mandar uma mensagem. Nesse caso, direcionada ao governo francês: “Saia da Síria e do Iraque, pare de jogar bomba lá”. Com o ataque, o Estado islâmico buscaria mostrar que o governo é fraco, incapaz de proteger seus cidadãos.

“Mas o que eles [os terroristas] esperam também? Que o governo restrinja as liberdades, que vá atrás dos islâmicos, que atinja também os inocentes. Porque o que eles querem? Que a causa deles cresça, para demonstrar que a França é o inimigo”, completou.

Uma ameaça ao mundo?

De acordo com ele, é próprio do terror que o impacto das mortes faça com que os grupos pareçam ter uma força maior que aquela que realmente têm. Sem tirar o peso e a importância dos atentados, Nasser procurou desconstruir o discurso de que o Estado Islâmico é uma grande ameaça que paira sobre todo o mundo.

Para isso, citou uma pesquisa recentemente divulgada pelo Institute for Economics and Peace no site da BBC. De acordo com o estudo, o grupo Boko Haram provocou mais mortes em 2015 que o Estado Islâmico: foram cerca de 6,5 mil vítimas este ano. “Se a gente parar para pensar, no Brasil, morrem mais de 55 mil por ano, vítimas de homicídio. Eles [os terrorista] matam 6 mil e são uma ameaça ao mundo? Isso é o que eles querem passar. E é também como a França, os Estados Unidos e a Rússia querem que apareça”, disse.

O terror adquire a expressão de “uma cumplicidade muito interessante entre os que praticam e aqueles que argumentam combatê-lo, justificando uma reação”, afirmou. Para ele, são grupos que se retroalimentam. “Aumentou o número de pessoas alistadas na França. O governo Francês, antes do ataque ao Charlie Hebdo, já era o mais repressivo em relação ao terrorismo. Depois, passaram novas medidas, e agora virão outras. Quer dizer, assim eles vão justificando o orçamento militar”.


A inútil guerra ao terror

Crítico da resposta militar aos ataques, Nasser cita alguns números para defender a ineficiência da guerra ao terror. “Dados dos EUA mostram que em 2002, 2003, morreram 2,5 mil, 3mil pessoas vítimas de terrorismo. Em 2014, morreram 32 mil. Então quanto mais se combate, mais cresce. Se você olhar pelo lado racional, não faz sentido nenhum”.

Além disso, um estudo feito pelo Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, contabiliza que, só nas Guerras do Iraque e do Afeganistão, os Estados Unidos gastaram mais de US$ 3 trilhões. “Milhares de pessoas foram mortas e o terror continua aumentando”, analisou Nasser.

Conveniente para muitos

O professor aponta que a existência do terror serve para justificar não apenas o discursointervencionista de países do Ocidente, como também seria conveniente para regimes ditatoriais do Oriente Médio. “No fundo o que está se dizendo é: ‘olha, se não são as ditaduras, é o terrorismo, não tem possibilidade de democracia. Olha aí o que foi a primavera árabe’. Esse discurso cresceu. Então se construiu uma ideia de contrarrevolução”, opinou.

Em relação ao Ocidente, Nasser avaliou que ainda prevalece uma postura imperial, de que é justificável interferir nesses países. E o terrorismo, disse, referenda este discurso. No fundo, o objetivo seria preservar um domínio político, econômico e militar, “como eles [do Ocidente] fazem há mais de cem anos”, afirmou.

Nasser lembrou, por exemplo, que em vídeo disponível no site Vice News, um combatente do EI celebra a demolição de estruturas que demarcavam a fronteira entre o Iraque e a Síria e afirma que eles estavam ali rompendo o tratado Sykes-Picot. A referência é ao tratado estabelecido em 16 de maio de 1916, delimitando fronteiras e definindo as áreas de influência entre França e Inglaterra após a derrocada do Império Otomano. “Quer dizer, isso tem um sentido histórico”, defendeu Nasser.

O discurso bélico

Nasser contou que sua percepção em relação aos franceses, pós-atentados, é de que estavam todos muito assustados e sem querer muita conversa. “Não sei dizer se apoiam [a investida militar], mas também não reprovam”, disse. De acordo com ele, há certo receio de que uma oposição à guerra seja interpretada como uma condescendência com o terror.

Para Nasser, contudo, declarar guerra ao Estado Islâmico significa valorizar uma organização terrorista e reconhecê-la como ator importante a ser combatido. “Você confere um status a eles, legitima o Estado Islâmico. E é isso que eles querem”, condenou o professor, lembrando que a grande vítima, nessas situações, é a população civil.

“Eles [os terroristas] estão espalhados. Quando se diz: bombardeou o EI, imagina! Eles estão dentro de cidades. Como é possível bombardear o cara e não acertar mais ninguém? Isso é uma irresponsabilidade. Estão matando civil para burro!”, criticou.


“Coincidentemente, tinha lá em Paris uma exposição do Picasso, com releituras de quadros dele à luz da Guerra do Vietnã. E aí lembrei que Paris está precisando de um movimento como o que teve nos EUA: saiam do Vietnã. A França tem que parar com isso. É contra o terrorismo? Isso é óbvio, ninguém é a favor do terrorismo. Agora pare de ficar bombardeando os lugares, de ficar se metendo! Mas não é isso o que está se passando. Os grandes partidos estão em silêncio, com medo de falar e de pensarem que estão sendo condescendentes com terrorismo”, expôs.

De acordo com o professor, os atentados terminam por fortalecer posturas de extrema-direita. “Vi na França a Marine Le Pen, com ironia, dizer que estava muito contente porque todos os partidos agora estavam assumindo uma agenda que era dela”.

Siga o dinheiro

Reginaldo Nasser defendeu que a melhor forma de combater o terrorismo é atacá-lo do ponto de vista econômico. Segundo ele, o Estado Islâmico possui entre 25 mil e 30 mil militantes armados – todos pagos. O dinheiro para financiar o grupo viria, basicamente, de três fontes: tributos cobrados nos territórios que dominam (em troca de alguns serviços), sequestros e, principalmente, venda de petróleo.

A questão, nesse caso, é: quem compra esse petróleo, que financia o terror? “Jornalistas e investigadores quase todos dizem que é a Turquia o grande comprador. Embora às vezes até [Bashar al] Assad compre, não diretamente, mas porque cai no mercado negro e vai para todo mundo. E se o barril hoje custa 95, 100, eles vendem por 35, 40. Então está cheio de gente querendo comprar”, apontou Nasser.

De acordo com ele, esse know-how a respeito do petróleo e do mercado negro o EI herdou das forças de Saddam Hussein, que teriam se integrado à organização terrorista. “Quando Saddan foi derrotado, estimava-se que o número de pessoas que faziam parte do Exército iraquiano era de 350 mil, 400 mil pessoas. Quer dizer, essas pessoas saíram de seu emprego de uma hora para outra e ficaram dispersas. Mais recentemente, começaram a se articular”, explicou.

Ele detalhou que, desde a primeira Guerra do Golfo, um grupo desenvolveu um elaborado mercado negro na região, principalmente de armas e petróleo, para burlar a sanção econômica imposta ao Iraque. “E, ao que tudo indica, esse pessoal está aí hoje, estruturando o Estado Islâmico”.

O professor explicou que, apesar de tudo sinalizar que a Turquia é a maior compradora do petróleo do terror, ninguém faz providência, porque o país é membro da Otan, aliado dos Estados Unidos. Mas o fato é que eles [os terroristas] estão vendendo esse petróleo. Ate porque, no dia em que deixarem de pagar a esses militantes, ninguém vai sair por aí só com a fé não. Uma meia dúzia sai, mas 30 mil, não. Se seca esse pessoal de recurso, o que eles vão poder fazer? Nada.”, disparou.

Lucrando com a guerra

Para Nasser, se houvesse interesse real em combater o terror, o caminho seria ir atrás não só de quem compra o petróleo, mas também de quem vende as armas. “Mas quem tem interesse em fazer isso? Quem vai mexer com a produção de armas? É das indústrias que mais cresceram depois do 11 de setembro [de 2001]. Veja, os maiores fabricantes de arma do mundo são Estados Unidos, França, Rússia, Inglaterra e China. E essas são as armas que chegam lá. Quem vai mexer nisso?”, questionou.

Nasser citou que uma matéria de 2008, do Washington Post, relatava que cerca de 500 mil pessoas nos Estados Unidos possuíam empregos diretamente relacionados a combater o terrorismo. “Então é uma indústria. Você aumenta o orçamento, contrata pessoas, dá treinamento, a economia cresce, uma economia de guerra. Não tem outra explicação”, defendeu.

Para ele, diferente da imagem que se tentou passar, os responsáveis pelos últimos atentados em Paris eram amadores. “Tentaram construir a de que eram planejadores. Mas o que precisava ali? Gente disposta a matar e morrer, aliciar essas pessoas, botar arma na mão delas e falar: vai a tal lugar, tal hora e atira a esmo. Quando os policiais chegaram, não durou 30 segundos, mataram todo mundo. Quer dizer, eram amadores”.

Nasser alertou então que, por não se tratar de gente especializada, preparada, é difícil identificar, prever e traçar perfis, como forma de evitar novos ataques. “Nesse estilo que eles fazem, vai ter sempre alguém para fazer. Então por aí não vai dar para combater. Como você vai saber qual perfil que é? Quem vai fazer? Impossível. Então tem que ser mesmo pela via econômica”.

A história mal contada

Ao contabilizar as forças que hoje alegam combater o Estado Islâmico, o professor ironizou o suposto poderio dos terroristas. E defendeu que há algo mal explicado nessa história. “O Irã está lá colocando soldado para lutar contra o EI. A Rússia diz que está lá bombardeando. A França, os Estados Unidos... Toda hora a Rússia e os Estados Unidos acertam alguém. Quer dizer, os grandes exércitos todos. Só falta a China. E os caras [do EI] continuam lá, numa boa? Então eles se proliferam, igual a erva daninha, vão se multiplicando”, alfinetou.


Segundo ele, trata-se de um “atentado ao bom senso” achar que faz sentido essa equação. “Quer dizer, esses caras são demais, né? Haja poder! Como é que não se consegue cercar economicamente esses caras? Não é possível. Tem algo mal contado. Como pode? Há um mês a Rússia bombardeando e eles não saem do lugar. Não mudou em nada o poder territorial deles. Eles se multiplicam!”.

Nasser defendeu que, por trás dos chamamentos a pôr fim à ameaça do terror, há muitos e poderosos interesses. “A melhor coisa do mundo hoje é ter terrorista. Cresce a indústria militar, cresce a intervenção. Porque, de que outra forma você iria justificar gastar dinheiro para intervir em outro pais? Quer dizer, de alguma forma isso favorece grupos muito poderosos”, polemizou.

Segundo ele, principalmente após o 11 de setembro [de 2001], a tendência no mundo é a de sempre “exagerar as ameaças”. Como exemplo, ele mencionou a capa de um jornal francês à época de ataques terroristas no Mali, em 2012.

“Na capa, dizia: Mali ameaça a segurança do mundo. E tinha uma foto. Eu digo: bom, aqui eles estão revelando a falsidade, porque tinha uns insurgentes do Mali, que nem de sandália havaiana estavam. Estavam descalços, com uns fuzis enferrujados. Aquelas pessoas ameaçam o mundo? Pelo amor de Deus, eu não caio nessa. Mas todo mundo vai reproduzindo: ameaça, ameaça, ameaça...”, condenou o professor.

Quer dizer, sem lidar com as raízes do extremismo, alguns países alardeiam a necessidade de reação e alimentam um lucrativo círculo da violência. Vítimas do terror e do contraterror, a população civil é duplamente penalizada. Empurrada para a diáspora, ainda tem que conviver com o preconceito e a xenofobia.

“A questão dos refugiados, na verdade, remete a uma concepção de estado e sociedade. Aqueles que dizem que não querem sustentar gente que não é nacional vão querer forçar essa associação [entre muçulmanos e terroristas]. Mas é óbvio que eles [os refugiados] são as vítimas, eles estão fugindo”, encerrou Nasser, prevendo uma onda de intolerância em relação aos estrangeiros de origem muçulmana.

Do Portal Vermelho

Dilma descarta uso da cláusula do Mercosul contra Venezuela


A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que não vai usar a chamada cláusula democrática para pedir a suspensão da Venezuela do Mercosul, como tem defendido o presidente eleito da Argentina, Maurício Macri. Segundo Dilma, para se fazer uso deste recurso é preciso, antes, haver um “fato determinado”, que não tenha por justificativa apenas bases hipotéticas.

“Precisa de fato determinado. Não é genérica”, disse a presidenta, em entrevista coletiva a jornalistas, após participar da Conferência do Clima, em Paris. (EBC)

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (30), que não vai usar a chamada cláusula democrática para pedir a suspensão da Venezuela do Mercosul, como tem defendido o presidente eleito da Argentina, Maurício Macri. Segundo Dilma, para se fazer uso deste recurso é preciso, antes, haver um “fato determinado”, que não tenha por justificativa apenas bases hipotéticas.

“A cláusula democrática é integrante do Mercosul, mas para usá-la não pode ser com hipóteses. Tem de qualificar o fato. Sempre o Mercosul contou com ela. Foi ela que permitiu que o Mercosul não concordasse com a saída do presidente (Fernando) Lugo, do Paraguai. Precisa de fato determinado. Não é genérica”, disse, em entrevista coletiva a jornalistas, após participar da Conferência do Clima, em Paris.

A cláusula democrática, que Macri promete invocar, prevê desde a aplicação de sanções comerciais até a suspensão do país, acusado de romper a ordem democrática, mas precisa de um consenso para ser aplicada.

A primeira viagem oficial de Macri como presidente eleito da Argentina será para o Brasil. A intenção do argentino foi manifestada durante um telefonema com a presidenta Dilma Rousseff.

Agência Brasil

Frota russa do Pacífico participará de exercícios no Oceano Índico


Uma flotilha da Frota russa do Pacífico já chegou ao Oceano Índico e deverá participar dos exercícios navais conjuntos com a Índia INDRA NAVY 2015.

O grupo de navios inclui o cruzador de mísseis guiados Varyag, o contratorpedeiro Bystry o navio-tanque Boris Butoma, o rebocador de resgate Alatau. Os navios atravessaram o estreito de Malaca (entre a península Malaia (Malásia) e ilha de Samatra (Indonésia) e saíram para o oceano Índico, informou a Frota do Pacífico.

"Durante as missões militares, as tripulações dos navios treinaram tarefas de defesa antiaérea <…>, foram realizados treinamentos de grupos antiterroristas, exercícios antinavio, ações das tripulações para assegurar a resistência e reabastecimento no mar", diz-se no comunicado da Frota do Pacífico.

A flotilha saiu do porto de Vladivostok em 2 de novembro de 2015 rumo ao porto de Vishakhapatnam (Índia). Os objetivos principais da visita são reforçar e desenvolver as relações amigáveis entre Marinhas de dois países e realizar os exercícios militares INDRA NAVY 2015.

A visita e os exercícios durarão seis dias e terão dois componentes: naval e costeiro. Em 7-9 de dezembro, os comandos das partes planejarão ações conjuntas e em 10-12 de Dezembro será realizada a parte principal dos exercícios, que terão lugar no Golfo de Bengala. As manobras incluirão a organização conjunta de defesa antiaérea e antinavio. Planeja-se realizar ataques convencionais conjuntos contra alvos navais e aéreos. Os exercícios terminarão em 12 de dezembro com uma cerimônia de despedida dos navios da Frota do Pacífico.

Além disso, na terça-feira (1) o chefe do serviço de imprensa da Frota do Norte, Vadim Serga, disse que, em 2016, grupos de navios militares russos realizarão missões de treinamento no Ártico e no mar Mediterrâneo.

Destacou também que agora estão sendo realizadas manobras envolvendo navios militares e navios de abastecimento, estão sendo preparadas as tripulações de grandes embarcações antinavio e lanchas de desembarque para navegações de longo curso.

Sputniknews

Mais provas? Exército Livre da Síria confirma fornecimento de petróleo do Daesh à Turquia


O Exército Livre da Síria anunciou que tem cópias dos contratos assinados pela Turquia de compra de petróleo bruto do Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) na Síria e no Iraque, diz a agência iraniana FARS citando um oficial do Exército Livre da Síria responsável por assuntos de informação.

O Exército Livre da Síria diz ter o que eles chamaram de “imagens dos contratos”.
Esta é somente uma das evidências dos contratos petrolíferos entre Ancara e o grupo jihadista, que foram veementemente negados pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Erdogan até prometeu resignar se alguma prova for apresentada do seu envolvimento nas compras do petróleo contrabandeado pelo Daesh.

Esta foi uma resposta às palavras do presidente russo Vladimir Putin de que Moscou tem provas de que o Su-24 russo foi abatido pela Turquia para proteger os fornecimentos de petróleo do Daesh e que o petróleo dos campos petrolíferos que o grupo terrorista controla está sendo exportado à Turquia à escala industrial.

O avião russo Su-24 foi abatido em 24 de novembro por um caça F-16 turco sobre o território sírio, tendo caído a quatro quilômetros da fronteira com a Turquia. O presidente russo, Vladimir Putin, chamou a derrubada do avião de um "golpe nas costas por cúmplices dos terroristas". Ancara declara que o SU-24 entrou no seu espaço aéreo. O Estado-Maior Geral da Federação da Rússia afirmou que o bombardeiro não tinha cruzado a fronteira com a Turquia, o que foi confirmado por dados da defesa antiaérea síria. Segundo os dados de uma fonte da Reuters na administração dos EUA, Washington tem todos os motivos para pensar que a aeronave foi abatida sobre a Síria, mas o Pentágono não confirmou esta informação oficialmente.

O piloto do Su-24, Oleg Peshkov, foi baleado a partir do solo durante a ejeção por militantes turcomenos no território por eles controlado. O copiloto salvo, Konstantin Murakhtin, disse a jornalistas que o Su-24 não cruzou a fronteira e que a tripulação não recebeu quaisquer avisos da parte de aviões turcos.

Sputniknews

Ortega: secretario general de la OEA es un sirviente de los yanquis


El presidente de Nicaragua, Daniel Ortega.

El mandatario de Nicaragua, Daniel Ortega, arremetió contra el dirigente de la Organización de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, por servir a los intereses de Washington y criticar a Venezuela.

"Resulta ya indigno estar en la OEA con un secretario general que se cree el presidente de América Latina y el Caribe, se cree el emperador, se siente con el derecho de dictarle, imponerle políticas abiertamente" a otras naciones, objetó el martes el jefe de Estado nicaragüense en la capital Managua.

Entre líneas, el líder del partido político Frente Sandinista de Liberación Nacional (FSLN), indicó que Almargo, es un mandado que se olvida que es un empleado del ente continental OEA.

Del mismo modo, Ortega agregó que es una vergüenza que en la historia de la OEA se puede hallar muchas agresiones al servicio de la política norteamericana y por ello según él hace tiempo que América Latina debería haber dejado esta organización.

Almagro condenó la semana pasada el asesinato del dirigente opositor venezolano Luis Manuel Díaz como una "herida de muerte a la democracia" y pidió a Caracas que desarmara a los grupos civiles armados antes de las elecciones del domingo 6 de diciembre, "especialmente aquellos que dependen del gobierno o del partido de gobierno".


El secretario general de la OEA, Luis Almagro.


Estas declaraciones han avivado aún más las tensas relaciones entre Venezuela y esta Organización americana.

Según el mandatario nicaragüense, existe "una campaña feroz" para "deslegitimar las elecciones" parlamentarias del domingo en Venezuela, en las que auguró que el chavismo "logrará derrotar una vez a aquellos que han intentado detener la marcha de la historia".

Ortega objetó por otro lado a las organizaciones internacionales de observación electoral como ser meros instrumentos de injerencia y de intervención.

La canciller de Venezuela, Delcy Rodríguez denunció el pasado 29 de noviembre que Luis Almagro, dirige la campaña de factores de poder de la derecha internacional contra la gesta soberana y de libertad de este país sudamericano.

Las reacciones internacionales al muerte de político opositor hicieron que el presidente del Parlamento nacional, Diosdado Cabello, arremeta contra la derecha nacional e internacional por manipular dicha muerte.

El Gobierno venezolano ha advertido, en varias ocasiones, de los complots de la extrema derecha para desestabilizar el país en vísperas de las elecciones parlamentarias.

krd/rha/nal - HispanTv

Israel demuele una casa palestina en medio de gran despliegue militar en Al-Quds


Militares israelíes han irrumpido este miércoles en el campo de refugiados de Shuafat, en Al-Quds, y han demolido la casa de un palestino asesinado a tiros en 2014 por soldados israelíes.

La casa objeto del derribo es la de Ibrahim al-Akari, de 48 años, quien murió por disparos de las fuerzas israelíes el 5 de noviembre del año pasado, tras chocar su vehículo contra un grupo de policías del régimen de Tel Aviv en una calle en la ciudad de Al-Quds (Jerusalén).

La operación de la demolición se ha llevada a cabo en medio de un gran despliegue militar en el campo de refugiados. Cientos de soldados y policías israelíes tomaron posición en el lugar y cerraron todos los accesos principales al campo para dispersar cualquier posible congregación o protesta palestina.

Varios militares israelíes han irrumpido en la vivienda (en el mismo campamento) de Mohamad Ali, otro palestino que murió a manos de las fuerzas de la ocupación en octubre de este año tras un supuesto ataque antisraelí. Las fuentes dicen que el régimen de Israel quiere destruir su casa.

Con frecuencia las autoridades israelíes destruyen las casas de los palestinos que llevan a cabo ataques de represalia contra israelíes. El domingo, demolieron también las viviendas de tres palestinos que habían afectuado ataques contra los uniformados y colonos israelíes en la Cisjordania ocupada.

Las crecientes demoliciones de las viviendas palestinas se suman a las nuevas incursiones y profanaciones de los colonos y soldados israelíes contra la Mezquita Al-Aqsa, en Al-Quds, y contra los fieles que acceden a este lugar santo de musulmanes.


Soldados israelíes toman posición durante un enfrentamiento cerca de la ciudad de Beit Lahm (Belén), en Cisjordania, 6 de octubre de 2015.


Dichas agresiones israelíes provocaron la ira del pueblo palestino y les obligaron a comenzar un nuevo Intifada (levantamiento popular) contra el régimen de Israel. Como consecuencia de los ataques israelíes han muerto más de 100 palestinos desde el inicio del mes de octubre.

ftm/rha/nal - HispanTv

El Reino Unido enviará cazas a base aérea turca cerca de Siria


Un cazabombardero modelo Panavia Tornado IDS de la Real Fuerza Aérea (RAF, por sus siglas en inglés).

El Gobierno del Reino Unido tiene planeado desplegar cazas a la base aérea turca de Incirlik para potenciar a la Aviación turca frente a Rusia, informaron el martes fuentes de defensa.

Según fuentes de defensa británicas, Londres está a la espera de la luz verde de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) para enviar un número no especificado de cazas especializados en interceptar y destruir aviones enemigos.

Hasta el momento no se sabe cuáles serán exactamente los cazas que serán desplegados en Incirlik, pero es altamente probable que sean del modelo Panavia Tornado dado que este es uno de los mejores cazas interceptores de la Aviación británica.

Por su parte Alemania y Dinamarca, aseguraron las fuentes, están considerando enviar sus aeronaves de alerta temprana y control aerotransportado (AWACS, por sus siglas en inglés) al mar Mediterráneo o posiblemente una base aérea en Turquía con el objetivo de proteger el espacio aéreo turco ante Rusia tras el derribo de un caza Sujoi Su-24 ruso por aeronaves de guerra F-16 Fighting Falcon turcas.

También confirmaron que en estos momentos tanto Alemania como Dinamarca están preparando varios buques de guerra para enviarlos al Mediterráneo e incluirlos en la flota de la Alianza Atlántica en dicha zona.

Las tensiones entre Turquía y Rusia aumentaron drásticamente tras el derribo del Su-24 ruso hasta el punto que el Kremlin adoptó varias sanciones contra Turquía y es posible que apruebe nuevos embargos económicos contra dicho país.

El Gobierno ruso también desplegó sistemas antiaéreos S-400 en el territorio sirio para proteger a sus aeronaves que actualmente bombardean las posiciones de grupos terroristas como el Frente Al-Nusra (filiado a Al-Qaeda en Siria) y EIIL (Daesh, en árabe).

Hasta el momento Turquía se ha negado a pedir disculpas por este incidente y ha reiterado que lo que ha hecho fue totalmente legal.

hgn/rha/nal - HispanTv

Atrocidades del EI: cortan cabezas y obligan a sus esclavas a desnudarse para venderlas


El Estado Islámico comete atrocidades en Siria y obtiene dinero no solo con la venta de petróleo sino también con el tráfico de personas. RT ha hablado con tres personas que lograron escapar del círculo de la violencia y que contaron algunas de las atrocidades cometidas por los terroristas.

Una mujer reveló a RT las brutalidades del Estado Islámico: "Cortan cabezas y secuestran a chicas y mujeres para llevarlas a Raqa. ¿Qué culpa tenían las esclavas? Es un pecado".

Un hombre destacó la hipocresía de la organización terrorista mencionado que mientras los yihadistas insisten en que las mujeres sean recatadas y castas, las mandan a las barras de estriptis para ganar dinero. "Obligaban a las mujeres a que se cubrieran por completo y a que nunca mostraran ninguna parte del cuerpo", dijo. "No obstante, mandaban a sus esclavas hacer estriptis para venderlas. Para las mujeres está prohibido mostrar cualquier parte de cuerpo. Si alguien la pillara en la calle durante la oración, la mujer recibiría 100 latigazos".

Otro hombre recordó que los terroristas secuestraban mujeres y chicas cristianas y destruían iglesias. "Robaron nuestra propiedad y destruyeron las iglesias. Nuestras hermanas cristianas fueron secuestradas. Tomaron como rehenes a algunas de ellas para pedir rescate", dijo el hombre.

La explotación sexual y el tráfico de personas son medios habituales de obtención de ingresos en el Estado Islámico. Según los datos de la ONU presentados por Bloomberg, los terroristas venden a niñas de nueve años por alrededor de 165 de dólares mientras que por las mujeres que tienen más de 40 años cobran tan solo 41 dólares.

Actualidad RT

Grecia: "Si el Su-24 no hubiera sido derribado en Siria, la OTAN habría intervenido"


El avión ruso Su-24 fue derribado en territorio sirio, sino, la OTAN habría aplicado el artículo 5 de defensa mutua de su tratado, ha comunicado el ministro de Defensa de Grecia.

"Este hecho también lo reconoce Turquía, que si no fuera así, habría pedido activar el artículo 5 del Tratado de la OTAN como Estado miembro de la alianza atacado", ha expresado el ministro de Defensa griego, Panos Kamenos, citado por Ria Novosti.

Asimismo, el ministro ha subrayado que la comunidad internacional debe condenar la violación del espacio aéreo de Grecia por parte de los cazas turcos.

Seis cazas de la Fuerza Aérea turca violan el espacio aéreo griego durante 30 minutos

El martes pasado, un grupo de seis cazas F-16 de la Fuerza Aérea de Turquía violaron el espacio aéreo del país heleno, donde permanecieron durante 30 minutos, según denunció Estado Mayor General del Ejército griego.

El primer ministro griego, Alexis Tsipras, acusó a Turquía de violar constantemente el espacio aéreo de Grecia, ya que según Atenas, solo desde principios de este mes de noviembre han sido detectadas más de 50 incursiones en espacio del país heleno por parte de la aviación turca.

El derribo del Su-24

El 24 de noviembre el Ministerio de Defensa de Rusia confirmó los informes de que un bombardero táctico Su-24 perteneciente a la Fuerza Aérea rusa se había estrellado en Siria, cerca de la frontera con Turquía. Según el ministerio, el avión siniestrado volaba exclusivamente sobre el territorio de Siria y no violó la frontera con Turquía, una versión que confirma remitiéndose a los datos de medios objetivos de control.

"Da la impresión de que alguien desea socavar un arreglo político en Siria"

El ministro de Relaciones Exteriores de Rusia, Serguéi Lavrov, ha comentado el incidente con el bombardero ruso Su-24, afirmando que da la impresión de que a alguien estaría contento de interrumpir el proceso de arreglo político en Siria. "Es difícil quitarse la impresión de que alguien querría interrumpir el proceso político iniciado en Viena", ha subrayado el oficial.

"La OTAN encubre a Turquía"

El representante permanente de Rusia ante la OTAN, Alexánder Grushkó, presentó el pasado lunes ante la alianza los datos que demostrarían que el ataque contra el avión ruso Su-24 derribado por Turquía sobre suelo sirio, fue deliberado. "La OTAN, al no dar una evaluación de este acto ilícito basada en principios, de hecho, políticamente encubre a Ankara, un miembro de la alianza, y por lo tanto, es responsable del incidente", afirmó Grushkó.

Actualidad RT

Macri y las razones de su cruzada antibolivariana


Gerardo Szalkowicz - Resumen Latinoamericano - Marcha – La capital paraguaya se convertirá en el teatro de operaciones donde Mauricio Macri descargue su primera artillería en la arena internacional. Será el 21 de diciembre, en la XLIX Cumbre de Jefes de Estado del Mercosur, cuando –si cumple su palabra- proponga a sus pares que se ejerza la cláusula democrática para suspender a Venezuela del bloque.

Será un debut con los tapones de punta, que lo consagrará como el nuevo paladín de las causas imperiales y que marcará la apertura de un cambio importante en la correlación de fuerzas en el mapa geopolítico regional. Una pieza clave en el ajedrez latinoamericano como la Argentina empezará a jugar para el equipo de la “restauración conservadora”, en un escenario que sufrirá la primera baja presidencial del campo progresista producida por vía electoral desde el cambio de época que germinó a principios de siglo en América Latina.

El Protocolo de Ushuaia sobre Compromiso Democrático en el Mercosur, suscrito en 1998, establece la posibilidad de suspender a un país del organismo cuando exista “una ruptura del orden constitucional” o cuando no se verifique “la plena vigencia del orden democrático”. La cláusula le fue aplicada a Paraguay tras el golpe parlamentario a Fernando Lugo en junio de 2012, medida que rigió hasta julio de 2013.

La propuesta de Macri para el caso venezolano suena descabellada. Nicolás Maduro fue electo en 2013 con el 50,61% de los votos, en un país récord en procesos electorales (19 en los 16 años de revolución bolivariana). El propio Alto Representante General del Mercosur, el brasileño Florisvaldo Fier, afirmó recientemente: “Creo que Macri tiene que informarse un poco mejor porque la cláusula democrática se aplica cuando hay un golpe de Estado”. Por si acaso, Venezuela además acaba de ser reelegida como miembro del Consejo de Derechos Humanos de las Naciones Unidas.

El argumento sobre la situación del líder opositor Leopoldo López –cuya esposa Lilian Tintori fue la invitada estrella en el bunker macrista el día del balotaje- también adolece de coherencia. López fue condenado a 13 años de prisión “por delitos que van desde la instigación a delinquir, intimidación pública y daños a la propiedad pública, hasta homicidio intencional calificado ejecutado por motivos fútiles e innobles”. Por instigar a las acciones violentas de los primeros meses de 2014 en las que fueron asesinadas 43 personas. Es decir, por golpista.

Pero además de carecer de un libreto sólido, Macri tendrá otro problema: en el Mercosur las decisiones se toman por consenso. Si bien podría caber una mínima chance de que le haga la segunda su amigo Horacio Cartes (el empresario y neoliberal presidente paraguayo), parece una quimera pensar que Tabaré Vázquez y Dilma Rousseff acompañen su iniciativa antibolivariana.

¿Qué motiva entonces al presidente electo argentino a emprender esta cruzada tan tosca y con indudable destino de fracaso? Más que la eficacia de la acción, Macri busca enviar una clara señal al Norte, al capital financiero, a los organismos de crédito internacional, al establishment global. Con esa carta de presentación, el Berlusconi argentino intentará mendigarles algún favorcito a cambio de dejarles en claro que se pone a su servicio. Y que no tendrá ningún tapujo en ocupar el lugar vacante que dejó Álvaro Uribe y calzarse el traje de principal peón de Estados Unidos en la región para hacerle el trabajo sucio en lo que hace tiempo es su principal objetivo: derrumbar la revolución bolivariana.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A agenda anglo-sionista de Mauricio Macri para a Argentina e América do Sul


Mauricio Macri com o genocida terrorista Benjamin Mileikovsky (aka “Netanyahu”)

Enquanto a mídia promove a “vitória” de Mauricio Macri como um resultado de “mudança”, desde este blog já havia sido avisado que a eleição argentina era uma farsa. Mauricio Macri, Daniel Scioli e Sergio Massa compareceram por duas vezes ao judaico Americas Society dos Rothschild/Rockefeller e lá receberam as orientações do que deveria ser feito. Os três se comprometeram com o sionismo internacional, de que iriam obedecer a agenda anglo-sionista neo-liberal para a Argentina e toda a América do Sul.

Mauricio Macri busca uma “aliança estratégica” da Argentina com Israel

Os presidentes em países como a Argentina são meros gerentes administrativos coloniais, que atendem aos interesses dos banqueiros e multinacionais. Macri é o melhor exemplo de um governo dos milionários, pois já nasceu em berço de ouro. Seu pai é Franco Macri, um milionário que fez fortuna com o regime militar. Os militares estatizaram as dívidas de suas empresas, transformando-as em dívida pública a ser paga pelo povo.

A estrutura de poder é supranacional, está acima dos presidentes e governos e utilizam o engano da “ideologia de esquerda” e “ideologia de direita” para manter o controle sob o Estado. É como uma bicicleta. Se pedala um pouco com a “esquerda” e um pouco com a “direita”. Todos presenciaram isto nas últimas décadas em todos os países sulamericanos. A cada 4 anos muda-se o partido no poder para que tudo continue como estava. Banqueiros e multinacionais continuam lucrando bilhões independente do quadro político no Congresso ou o fantoche que ocupa o cargo de presidente.


O povo argentino não votou em Macri porque quer regime neo-liberal, mas porque não há outro candidato. Os fantoches já estavam pré-selecionados em Think Tanks sionistas como a Americas Society. Era isso ou continuar no regime kirchner, que já durava 12 anos. Por este motivo a lei eleitoral impede que os votos em branco sejam considerados e anulem as eleições, para forçar a entrada de um político controlado pela elite financeira. Se os votos fossem considerados, as eleições seriam anuladas, os candidatos seriam removidos e outros teriam que ser apresentados. Algo que os banqueiros e corporações jamais permitirão.

Pense na Argentina como se fosse uma “empresa”. Se Macri é o gerente local desta “empresa”, quem são os diretores gerais que escolhem este gerente? Quem é o presidente? Quem são os acionistas, os verdadeiros donos desta “empresa”?

Como vemos, existe um poder supranacional que determina quem será candidato e quem ocupará o cargo de presidente de um país. Trata-se de um MODELO, que é aplicado pelos donos do dinheiro. Enquanto os fantoches se revezam a cada 4 ou 8 anos(reeleição) no cargo de “presidente”, a dinastia Rothschild governa o mundo há 300 anos. Poder é isto, permanecer no controle dos Bancos Centrais, emissão de moeda e governos ao longo de centenas de anos.

Esta é a agenda neo-liberal de Macri para a Argentina, atendendo às exigências dos verdadeiros donos do poder:

- Destruir as relações com a Venezuela, obedecendo as ordens do sionismo internacional sediado nos EUA, Reino Unido e Israel.
- Destruir o acordo de entendimento com o Irã, como ordenado pelo genocida Netanyahu.
- Enfraquecer as relações comerciais com o Mercosul, dando prioridade a relações bilaterais com os EUA e Israel. Repetindo Menem nos anos 90.
- Vai “revisar” relações com a Rússia.
- Retirar a Argentina da UNASUL, CELAC e outros organismos de integração regional sulamericanos.
- Fim da ideia de incluir a Argentina como integrante do BRICS.
- Inclusão da Argentina no TPP.
- Privatizar a YPF novamente e entregar os poços de petróleo às petroleiras Rothschild/Rockefeller.
- Privatizar terras para as corporações dos transgênicos cancerígenos: Monsanto, Cargill, Syngenta, Basf.
- Criar leis de proteção às sementes transgênicas da Monsanto, chamadas “sementes terminator“.
- Cortes sociais ao extremo: redução de salários e aposentadorias.
- Sucatear o sistema de saúde e educação públicos com o objetivo de privatizar.
- Ao contrário do que disse, vai privilegiar os grupos privados de comunicação e eliminar vozes alternativas de informação.
- Promover o fim da privacidade, liberdade de expressão e livre pensamento. Uma cópia da “Lei Mordaça” implantada na Espanha.
- Perseguir e censurar os argentinos que defendem a sua soberania rotulando-os como “extremistas” ou “terroristas”.
- Criar leis de censura contra o revisionismo histórico em relação aos fatos ocorridos na 2ª Guerra Mundial, como o sionismo e “holocausto”.
- Colocar integrantes dos lobbies sionistas como a DAIA ou OSA dentro do governo argentino, expandindo o poder israelense sobre o país.
- Assinar empréstimos com o FMI e/ou Banco Mundial, aumentando ainda mais a dívida pública do país com a banca Rothschild.
- Priorizar a importação sobre a produção nacional, promovendo aumento do desemprego e paralisação da enfraquecida indústria nacional.
- Dolarizar a economia e eliminar o peso.
- Pagar tudo que os “fundos abutre” exigirem, a usura extorsiva exigida pelos judeus sionistas Paul Singer, Mark Brodsky e George Soros.
- Perseguição de cristãos e muçulmanos, seguindo a cartilha sionista para o Oriente Médio.
- Abandonar a política nacional de recuperação das Malvinas e ceder totalmente às exigências do Reino Unido.
- Ceder a soberania sobre a região antartica argentina para o Reino Unido.
- Aceitar mais bases militares dos EUA em território argentino.
- Aumentar a privatização de terras na Patagônia argentina, permitindo a criação de um “Novo Israel”.
- Na próxima “crise de dívida”, assinar uma renegociação de dívida externa em troca de território (Patagônia).
- Influenciar na política interna dos países regionais (mudança de regime), Brasil, Equador, Venezuela e Bolívia, favorecendo a geopolítica anglo-sionista.

Caminho Alternativo

Evo Morales pede que grandes potências parem de destruir o planeta


O presidente da Bolívia, Evo Morales, participou na manhã desta segunda-feira (30) da Conferência Sobre Mudanças Climáticas da ONU em Paris (COP21) e pediu que as grandes potências mundiais “parem de destruir o planeta”.

Para Evo, o capitalismo é o maior responsável pela destruição ambiental, pois tem é a “fórmula que vai acabar com a nossa espécie”. O presidente aproveitou a conferência para entregar um manifesto pedindo pela salvação da “Mãe terra e da vida”.

Evo qualificou a Conferência como um “encontro histórico e único, mas com a responsabilidade com a Mãe Terra. Devemos expressar nossa preocupação pelos dramáticos efeitos da mudança climática que ameaçam Pachamama”.

Evo fez um chamado às grandes potências mundiais que parem de destruir o planeta e evitem a produção de bens que degradam a natureza e colocam em risco a existência da espécie humana.

“A Mãe Terra se aproxima do crepúsculo de seu signo vital e isso é responsabilidade do sistema capitalista. O capitalismo impulsionou a fórmula mais selvagem contra nossa espécie”, denunciou.

De acordo com o presidente, não se pode falar de “prudência” quando o planeta está "à beira da destruição”, pois não falar com clareza sobre o tema é “trair a natureza”. “Milhões de pessoas morem todos os dias aniquiladas pela fome, por doenças. A história do mundo está cheia de sangue, massacres globais e injustiças”, disse.

Para finalizar, Evo criticou o individualismo, que para ele é uma “praga” capaz de destruir a sociedade. “Enquanto continuarmos na via do capitalismo estaremos condenados a desaparecer”, encerrou.

Do Portal Vermelho, com Telesur