segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Bachar al-Assad sobre os ataques terroristas em Paris:"França colhe o que semeou"


Presidência da Síria (orig. ár.) Vídeo legendado em fr. - Tradução: Vila Vudu

Jornalista: Qual sua reação ao que houve ontem em Paris?

Presidente Bachar al-Assad: Antes de qualquer coisa, apresentamos nossas condolências às famílias que perderam entes queridos. Os sírios compreendemos muito bem, mais do que muitos povos, a dor pela qual os franceses estão passando. Os sírios enfrentamos esse tipo de ataque terrorista todos os dias, há cinco anos.

Não é possível dissociar o que se passou ontem na França, do que se passou há dois dias em Beirute, porque terrorismo é sempre terrorismo. Não faz sentido considerá-lo diferente porque ataque em lugares diferentes, em terra síria, em terra iemenita, em terra líbia ou em terra francesa: na realidade é sempre a mesma terra global.

Jornalista: Os serviços de inteligência sírios tinham informações sobre as pessoas que cometeram essa operação? Eram sírios ou tinham relação com pessoas na Síria?

Presidente Bachar al-Assad: Não temos nenhuma informação sobre o que se passou. Mas a questão não é conhecer o nome dos terroristas ou saber de onde vêm. Há três anos nós avisamos que coisas desse tipo começariam a acontecer na Europa. Dissemos: Não participem desses eventos cataclísmicos na Síria, porque as consequências do que foi feito na Síria estender-se-ão por todas as regiões do mundo.

Infelizmente, os governos europeus não deram atenção ao que lhes dizíamos, supuseram que os estivéssemos ameaçando. Tampouco aprenderam a lição do que aconteceu em janeiro, na redação de Charlie Hebdo.

O que dizem, que se oporiam ao terrorismo, não tem valor algum. É preciso que combatam o terrorismo, isso sim, e que apliquem boas políticas.

Jornalista: Os serviços de inteligência franceses pediram a colaboração dos serviços sírios? E o senhor está disposto a ajudá-los a combater o terrorismo?

Presidente Bachar al-Assad: A questão não é pedirem ajuda. Eles só tem uma coisa a fazer: encarar com seriedade a luta DELES contra o terrorismo. Façam isso e podem contar conosco, que estaremos prontos a combater o terrorismo ao lado deles. Os sírios combatemos contra o terrorismo há anos. Estamos prontos a combater o terrorismo ao lado de qualquer parceiro sério que apareça para nos auxiliar nessa luta. Mas até o presente o governo francês não deu qualquer sinal de seriedade.

Jornalista: O senhor tem alguma mensagem para o presidente Hollande?

Presidente Bachar al-Assad: Que aja no interesse do povo francês. A primeira pergunta que qualquer cidadão francês faz hoje é "será que a política externa que a França aplica há cinco anos trouxe qualquer mínimo benefício ao povo francês?". De fato, a resposta é não.

Assim sendo, peço-lhe que aja no interesse do povo francês. Para fazer isso, terá de mudar de política.

Jornalista: Qual a condição para que o governo sírio possa colaborar com o governo francês, ou os serviços sírios de inteligência, com seus homólogos franceses?

Presidente Bachar al-Assad: Não se pode antever qualquer cooperação no plano da informação, antes de que haja clara cooperação política. Não cogitamos de construir qualquer cooperação com serviços de inteligência para a luta contra o terrorismo, enquanto o governo francês continuar a apoiar o terrorismo. Quando falo em mais seriedade (na luta contra o terrorismo), é disso que estou falando.

Jornalista: Muito obrigado.

Terrorismo de Estado (francês?)


Tony Cartalucci, Strategic Culture - Tradução: Vila Vudu

"Literalmente até 6ª-feira, o generalíssimo Hollande e Fabius, o farsante, só faziam repetir 'Assad must go'. Para o Eliseu, Assad = Daesh"

Notícias falam de ataque terrorista sem precedentes em Paris, com mais de 150 mortos, muitos feridos e todos impressionadíssimos com a escala da violência. (Noticiário BBC, "Paris attacks: Bataclan and other assaults leave many dead" informava que pelo menos cinco locais sofreram ataques simultâneos; outros veículos falaram de bombas e armas leves, inclusive rifles de uso militar).

Como é possível que o Estado Francês de Vigilância Total nada tenha percebido?

Mais rapidamente e em escala significativamente maior que em ataques terroristas anteriores em Paris contra alvos múltiplos em janeiro desse ano, que terminaram com 12 vítimas fatais, a mídia-empresa ocidental já decidiu que os responsáveis dessa vez são ou o chamado ISIS/ISIL/Daesh/EI, ou gente inspirada pelo "Estado Islâmico".

Em janeiro, imediatamente depois daqueles ataques, a França ampliou muito seu já gigantesco estado de vigilância. O Guardian britânico, em artigo intitulado "France passes new surveillance law in wake of Charlie Hebdo attack" [França aprova nova lei de vigilância, depois dos ataques à redação de Charlie Hebdo] noticiou:

A nova lei permitirá que autoridades espionem as comunicações telefônicas digitais e móveis de qualquer pessoa ligada a qualquer inquérito 'terrorista', sem precisarem de qualquer autorização judicial. A lei obriga todos os provedores de serviços de internet e empresas telefônicas a entregar dados que lhes sejam requeridos.


Serviços de inteligência terão o direito de posicionar câmeras e aparelhos para gravação em residências privadas e instalar os chamados keyloggers que gravam em tempo real qualquer toque no teclado de computador vigiado. As autoridades poderão conservar as gravações por um mês e as informações e dados de atividade de qualquer equipamento eletrônico [orig. metadata[1]], por cinco anos.

Um dos elementos mais discutidos da lei é que ela permite que os serviços de inteligência capturem todas as informações sobre atividade de todos os equipamentos eletrônicos [orig. metadados], que passarão assim a poder ser analisados em busca de comportamento potencialmente suspeito. Todas as informações sobre atividade de todos os equipamentos eletrônicos [orig. metadados] serão anônimos, pra agentes de inteligência podem requer a um painel independente que autorize vigilância mais profunda que pode identificar os usuários.

Apesar de, pelo que se sabia, não ter essas capacidades antes do ataque ao Charlie Hebdo, logo se saberia, depois dos ataques, que as agências de segurança da França, sim, conheciam muito bem, há anos, os atacantes –, mas os suspeitos "sumiram dos radares" apenas seis meses antes do ataque acontecer, o mesmo tempo que qualquer serviço secreto reconhece ser o necessário para planejar e executar ataques daquele tipo.

Slate Magazine noticiaria, em artigo intitulado "The Details of Paris Suspect Cherif Kouachi’s 2008 Terrorism Conviction" [Os detalhes da condenação de Cherif Kouachi por terrorismo em 2008]:

Kouachi foi preso em janeiro de 2005, acusado de planejar para unir-se a jihadistas no Iraque. Segundo a acusação, ele teria sido influenciado por Farid Benyettou, jovem clérigo e "pregador autodidata" que advoga a violência, mas que de fato jamais foi ao Iraque ou cometeu qualquer ato terrorista. Advogados na época disseram que o acusado jamais recebeu treinamento para usar armas, mas "começara a ter ideias perigosas", a ponto de ter manifestado "alívio" por ter sido preso.

CNN, em matéria intitulada "France tells U.S. Paris suspect trained with al Qaeda in Yemen" [França diz aos EUA que o suspeito de Paris treinou com a al-Qaeda no Iêmen]:

Agentes da inteligência ocidentais estão trabalhando para descobrir mais sobre possível viagem dos dois suspeitos de terem praticado os ataques terroristas em Paris, os irmãos Said e Cherif Kouachi, agora que novas informações sugerem que um dos irmãos esteve no Iêmen, associado à Al-Qaeda naquele país – agentes norte-americanos disseram à CNN. Outras informações de fonte próxima dos serviços de segurança franceses põem um dos irmãos também na Síria.

Em artigo intitulado "Overburdened French Dropped Surveillance of Brothers" ["Sobrecarregados, os franceses deixaram de vigiar os irmãos"], o Wall Street Journal revelaria que:

Os EUA forneceram inteligência à França que mostrava que os atiradores no massacre na redação de Charlie Hebdo receberam treinamento no Iêmen em 2011, o que levou as autoridades francesas a monitorar os irmãos, segundo autoridades norte-americanas. Mas a vigilância sobre Said e Chérif Kouachi foi suspensa na primavera passada, disseram autoridades norte-americanas, depois que vários anos de monitoramento nada mostraram de suspeito.

Parece perfeitamente claro que os suspeitos do ataque em Charlie Hebdo podem ter sido terroristas perigosos, rastreados pelo governo por isso mesmo, mas inexplicavelmente 'liberados' para fazerem o que bem entendessem, inclusive ato criminoso de terrorismo em solo francês. – O ato de terrorismo então pode ter sido rapidamente aproveitado para promover junto à opinião pública a aprovação de leis impopulares de vigilância e assim perpetuar o papel da França em inúmeras atividades militares extraterritoriais dos EUA, muito impopular entre os franceses, inclusive na atual guerra por procuração na Síria, em que a França presta serviços a Washington.


É mais que provável que se venha a descobrir que os envolvidos nos recentes ataques em Paris também foram rastreados pela segurança francesa há muito tempo, antes dos ataques.

'Descobrir' que os agora acusados 'tinham' ligações com a Síria é indispensável, para justificar a (i) recente aparição do maior navio de guerra francês, o porta-aviões Charles de Gaulle, movido a energia nuclear, no litoral sírio; e a (ii) ampliação da intervenção ocidental, para tentar salvar aquela guerra por procuração que o ocidente está perdendo.

Patrocínio Estatal... Mas de que Estado? Gladio Extra

Com a crise dos refugiados ampliando-se na Europa, muitas vozes alertaram que a crise estava sendo deliberadamente manipulada para gerar o máximo de histeria, para justificar mais ação militar direta de intervenção na guerra por procuração que o ocidente está perdendo na Síria.

Em artigo anterior que publiquei nessa página, intitulado "Can Pan-European Hysteria Save OTAN’s Syrian War? [A histeria paneuropeia poderá salvar a guerra da OTAN na Síria?], já aparecia escrito:

O que se está configurando é uma estratégia controlada de tensão, pela qual grupos de extrema direita são atiçados contra os migrantes e seus apoiadores europeus, para criar histeria e eventualmente violência que será alavancada pelos que a orquestraram.

Políticas permissivas de imigração e quotas autoimpostas garantiram que uma virtual tsunami de imigrantes se deslocasse pela Europa, ao mesmo tempo em que grupos políticos racistas e xenófobos há longo tempo cultivados – mantidos por redes clandestinas de restos e dissidências do conhecido grupo "Gladio" da OTAN dos anos de Guerra Fria – tentaram fabricar atos de vingancismo e de histeria nas ruas contra uma "invasão" de imigrantes.

A única coisa que ainda faltava para completar a equação era um ato de violência terrível que galvanizasse todas as emoções e justificasse ação militar mais direta da França na Síria – que até agora nem as narrativas de "ajudar os combatentes da liberdade", nem mentiras recicladas sobre "armas de destruição em massa" nem mentiras sobre "bombas-barril" haviam conseguido justificar.

Dentre os alvos nesse ataque mais recente, estava um estádio de futebol onde se realizava um jogo entre as seleções de França e Alemanha, ao qual o presidente francês François Hollande assistia pessoalmente – detalhe particularmente importante, uma vez que saber com antecedência onde estaria o presidente exigiria planejamento e preparação específica. A escolha de um estádio de futebol também é significativa, se se considera que o público tradicional daquele tipo de jogo sempre seria os que mais declaradamente têm protestado contra a expansão do número de refugiados que chegam à Europa.

Em outras palavras, tudo sugere que o ataque tenha sido planejado especificamente para enlouquecer a opinião pública francesa e empurrá-la para apoiar a agressão militar francesa à Síria.

[Opinião que se lia hoje no Twitter, 15/1/2015, 19h:

"A coisa não é "Estado", não é "Islâmico" e não tem "capital". Logo, a França atacou a Síria. Pokavergonha (NTs)]

A escala dos ataques é de operação militar. Teve de haver grande grupo de militantes bem treinados, bem armados e bem pagos, com experiência em planejar e executar operações militares coordenadas em ambiente urbano, em movimentar clandestinamente grandes quantidades de armas, experts no manuseio de armas e explosivos, e com capacidades intelectuais suficientes para burlar (seja como for, alguma vigilância teria de ser superada, em qualquer caso) as cada dia mais colossais capacidades de vigilância do estado francês.

Como os terroristas e suas linhas de suprimento que não param de sair de território da OTAN e escorrem para dentro do território sírio, claramente com patrocínios estatais gigantescos por trás deles, os envolvidos nos recentes ataques em Paris também, sem dúvida possível, recebem dinheiro, treinamento e armas, de estados, não de 'grupos privados'.

A França tentará usar os ataques para justificar intervenção militar (ilegal) na Síria para tentar derrubar o governo em Damasco, e, sim, é provável é que os responsáveis pelos ataques em Paris tenham sido aliados da França – Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Qatar – e até o próprio governo de Hollande em Paris – todos esses direta ou indiretamente envolvidos em treinar, armar e financiar os agentes que, essa semana, derramaram sangue francês.

Convenientemente, a principal nave da frota francesa, o porta-aviões Charles de Gaulle movido a energia nuclear, foi enviado semana passada para a costa da Síria. Já está lá há uma semana, posicionado para participar de campanha militar expandida que seria 'oficialmente decidida' 'por causa' dos ataques em Paris... dez dias depois de o porta-aviões ter partido!

A primeira e mais importante questão quando se examina qualquer grande crime é "cui bono?" A quem o crime beneficia?

Atacar Paris, um estádio de futebol cheio de nacionalistas já cada vez mais violentos e histéricos contra estrangeiros parece beneficiar, exclusivamente, o governo francês, em busca de qualquer vitória, custe o que custar, em guerra que está perdendo longe de casa, enquanto vê sumir qualquer apoio público interno que algum dia tivesse tido.

Agora, pelo menos por algum tempo, Hollande terá todo o apoio interno de que precisava para atacar Damasco.*****

[1] É precisamente o que Edward Snowden ensina, como tradução da palavra "metadata" (ing., Twitter, 2/11/2015):
Edward Snowden ‏@Snowden Nov 2
Are your readers having trouble understanding the term "metadata"? Replace it with "activity records." That's what they are. #clarity

Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica condenam ataques em Paris


O grupo o xiita libanês Hezbollah e os movimentos palestinos Hamas, no poder na Faixa de Gaza, e Jihad Islâmica condenaram os atentados de sexta-feira à noite em Paris. Os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, condenou “os ataques feitos pelos terroristas criminosos do Daesh em Paris", e expressou solidariedade com o povo francês. Nasrallah disse que o Oriente Médio também está a sofrer "o terremoto" dos grupos jihadistas, referindo-se aos ataques suicidas registrados há dois dias em Beirute que mataram 41 pessoas.

Bassem Naim, chefe do conselho para as relações internacionais do Hamas, também condenou os “atos de agressão e barbárie” e manifestou a expectativa da França poder regressar “à paz e à estabilidade”.

Nafez Azzam, membro da Comissão Política da Jihad Islâmica, condenou o que chamou de “crime contra inocentes” e “mensagem de ódio”, lembrando que “o Islã recusa matanças indiscriminadas”. A Jihad Islâmica tem como objetivo a criação de um Estado palestino e a destruição de Israel e é baseada na capital da Síria, Damasco.

Os terroristas do Estado Islâmico que atacaram vários pontos na capital francesa na sexta-feira (13) fizeram pelo menos 129 mortos e mais de 350 feridos.

Portal Terra

‘Única garantía de paz en Venezuela es respeto al resultado electoral’


El exvicepresidente venezolano José Vicente Rangel.

El exvicepresidente venezolano José Vicente Rangel insiste en que la única vía para garantizar la paz y estabilidad en el país bolivariano es respetar el resultado de las elecciones parlamentarias.

"La única garantía de paz es el respeto al resultado electoral", declaró el domingo el también periodista y analista político venezolano durante su programa televisivo "José Vicente Hoy". Añadió que, para estabilizar el país, es perentorio respetar la democracia y la Constitución venezolanas en los comicios legislativos.

De igual manera, anotó que los sectores antidemocráticos tienen intención de atacar al sistema electoral de Venezuela de cara a las elecciones parlamentarias que se celebrarán el 6 de diciembre, tanto en el país como en el exterior.

Tales divisiones no tienen como propósito ayudar a Venezuela, continuó, sino provocar la violencia y establecer diferencias entre la nación bolivariana.

En otra parte de sus declaraciones, defendió el sistema electoral, considerado por el expresidente estadounidense Jimmy Carter como el mejor del “mundo” por su transparencia.

Además, se refirió a las elecciones fiables celebradas durante los últimos 16 años. "El sistema electoral venezolano está blindado, una estricta supervisión y seguimiento impide el fraude (…) no hay un solo caso de fraude", agregó.

En este contexto, Rangel afirmó que algunos líderes de la oposición, entre ellos el derechista Henry Ramos Allup, hablaron de la existencia de supuestas pruebas sobre fraude, pero nunca presentaron tales evidencias.

A modo de colofón, solicitó al pueblo venezolano que esté alerta ante los ataques de los enemigos que quieren generar el caos durante la jornada electoral.

El Gobierno de Caracas ha advertido de un complot de la extrema derecha para desestabilizar el país en vísperas de los comicios parlamentarios.

A mediados de octubre, el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, denunció los planes desestabilizadores de la oposición, y más tarde aseguró que el pueblo venezolano podrá resolver los problemas y neutralizar las conspiraciones.

Por su parte, la presidenta del Consejo Nacional Electoral (CNE) de Venezuela, Tibisay Lucena, advirtió el 1 de noviembre de que un “grupúsculo” trata de alterar por “vías antidemocráticas” las próximas elecciones parlamentarias de su país.

ftn/nii/ HispanTv

¿OTAN, en fase preparativa para un amplio ataque en Siria?


Vehículos militares de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN).

La Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) podría estar preparando un ataque en Siria como respuesta a los atentados llevados a cabo en París, la capital francesa.

Según reveló el sábado el almirante James Stavridis, exjefe del Mando Europeo de los Estados Unidos (EUCOM, por sus siglas en inglés), en un artículo publicado por la revista Foreign Policy, ya los uniformados de alto rango de la OTAN están reunidos en la sede de dicha organización en Bruselas, capital belga, y muy probablemente están realizando los preparativos de un ataque contra las posiciones y la infraestructura del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en el territorio sirio.

El militar de cuatro estrellas estadounidense aseguró que un próximo despliegue de tropas en Siria no sería algo sorprendente considerando el hecho de que el presidente francés, François Hollande, calificó como un “acto de guerra” los atentados de París, algo que según el artículo 5 de la OTAN se consideraría un ataque contra todos los países de dicha alianza y activaría una respuesta militar por parte de estos.

“Las partes convienen en que un ataque armado contra una o contra varias de ellas, acaecido en Europa o en América del Norte, se considerará como un ataque dirigido contra todas ellas y en consecuencia acuerdan que si tal ataque se produce cada una de ellas asistirá a la parte o partes”, se lee en el artículo 5 de esta alianza.

Cabe mencionar que el único país que hasta el momento ha activado el mencionado artículo ha sido Estados Unidos en 2001 tras los atentados del 11 de septiembre, algo que luego sirvió para dar inicio a la invasión de Afganistán por parte de Estados Unidos y la OTAN.

El uniformado estadounidense también aconsejó a la OTAN y los países occidentales a incluir a países como Rusia en una posible campaña militar en Siria dado que estos cuentan con el poderío militar y fuentes de inteligencia en el territorio sirio que serian de gran ayuda.

Al mismo tiempo afirmó que la alianza probablemente buscaría la luz verde del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU), pero reconoció que sería posible que la OTAN procediera a atacar al territorio sirio sin el consentimiento de la comunidad internacional.

La noche del viernes París fue escenario de seis ataques terroristas perpetrados casi simultáneamente que dejaron al menos 129 personas muertas, algo que fue celebrado por Daesh, banda takfirí que también amenazó con atacar a las capitales de EE.UU., Italia y el Reino Unido, Washington, Roma y Londres, respectivamente.

Ya hay indicios del aumento de las actividades militares de Occidente en Siria: este mismo domingo los altos responsables de Defensa de Francia y Estados Unidos, Jean-Yves Le Drian y Ashton Carter, respectivamente, han acordado tomar "medidas concretas" para "intensificar" la cooperación militar contra EIIL.

hgn/rha/mrk - HispanTv

EEUU envía más armas a los terroristas en Siria


Un insurgente dispara un misil antitanque contra las posiciones del Ejército de Siria.

EE.UU. ha entregado una nueva remesa de municiones a los insurgentes de la llamada Coalición Árabe Siria (SAC) que luchan contra el Gobierno sirio.

Según la publicación del domingo de la agencia británica de noticias Reuters, la entrega de municiones supone la segunda vez que Washington se moviliza para la SAC, una alianza de alrededor de 12 grupos con al menos cinco mil miembros.

La primera entrega de municiones a los citados hombres armados se llevó a cabo el pasado 11 de octubre por aire, en la cual recibió al menos 50 toneladas de diversos tipos de municiones.

Un funcionario estadounidense, que pidió el anonimato, ha dicho a Reuters que no está claro de inmediato que quién transportó las municiones hasta Siria, pero lo que está claro es que las tropas estadounidense no lo hicieron.

El funcionario también ha asegurado que los miembros de la coalición han recibido la última entrega de armas.

El Ejército estadounidense se negó a comentar sobre la operación. Jeff Davis, portavoz del Pentágono, solo ha sostenido que Washington trata de apoyar a los árabes sirios que luchan contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).


El portavoz del Pentágono, Jeff Davis.


El SAC, es la nueva estrategia de Washington en Siria que ha sido sustituido por el entrenamiento de los llamados “rebeldes moderados”.

El primer grupo de combatientes entrenados por EE.UU. fue secuestrado el pasado mes de julio por el grupo terrorista Frente Al-Nusra y también sus armas fueron confiscadas por dicho grupo.

Mientras tanto, los miembros de un segundo grupo de rebeldes, al entrar en Siria, fueron detenidos por el grupo terrorista Frente Al-Shamiya.

Además de los secuestros, una buena parte de estos “opositores moderados” se unen a grupos extremistas como EIIL, y Al-Qaeda, según informes.

alg/rha/mrk - HispanTv

Francia somete a fuertes bombardeos la capital del Estado Islámico en Siria


La Fuerza Aérea de Francia ha realizado ataques contra múltiples objetivos del Estado islámico en la ciudad siria de Raqqa, que el movimiento terrorista considera su capital. Doce aviones de combate franceses han lanzado un total de 20 bombas.

Los ataques, coordinados con Estados Unidos, han sido realizados simultáneamente desde el territorio de Jordania y los Emiratos Árabes Unidos.

"El primer objetivo destruido [durante esta serie de ataques] ha sido un punto de mando que el EI que utilizaba también como centro de reclutamiento yihadista y depósito de armas y municiones. El otro objetivo albergó un campo de entrenamiento terrorista", detalla un comunicado del Ministerio de Defensa de Francia citado por la cadena France 24.

El ministerio advierte que el plan que contempla "no necesariamente consiste en ataques espectaculares, sino en un aumento gradual de su intensidad". Con el objetivo de participar en estos ataques, el portaaviones Charles de Gaulle zarpará esta semana del puerto de Tolón. Por el momento Francia dispone en la región de 12 aviones de modelos Rafale y Mirage estacionados en EAU y Jordania. Próximamente se les sumarán los 24 aparatos de aviación naval que transporta el Charles de Gaulle, informa 'Le Figaro'.

Anteriormente el primer ministro francés, Manuel Valls, aseguró que el contraataque de Francia se situará "al mismo nivel" que los atentados terroristas de París. El jefe del Gobierno señaló a la cadena francesa de televisión TF1 que su país "está en guerra" contra el terrorismo y que por lo tanto el país responderá "golpe a golpe para destruir al Estado Islámico y a ese ejército terrorista". A su vez, el presidente de Francia, François Hollande, declaró que el Estado Islámico estuvo detrás de los ataques de este viernes en París, que se saldaron con al menos 129 muertos.

La Fuerza Aérea de Francia realizó su primer ataque contra posiciones del grupo terrorista Estado Islámico en Siria el pasado 27 de septiembre. "Nuestro país confirma así su firme compromiso de luchar contra la amenaza terrorista representada por Daesh [Estado Islámico]", declaró en aquel entonces la Presidencia francesa en un comunicado, citado por Reuters.

Francia responde con esta acción a la serie de ataques terroristas coordinados del 13 de noviembre en París. Varias explosiones se produjeron cerca del Estadio de Francia, hubo tiroteos en dos restaurantes, en un bar, en un centro comercial y la toma de rehenes en un teatro. El presidente francés, François Hollande, declaró que el Estado Islámico está detrás de estos ataques.

Actualidad RT

Experto: "Los únicos que están combatiendo el terrorismo son Al Assad y Putin"


El experto José Miguel Álvarez analiza los hechos ocurridos en la capital francesa este viernes y considera que las estrategias con el fin de desarticular a los grupos terroristas requieren de un mayor compromiso por parte de los países involucrados.

En el marco de la lucha de varios de los líderes mundiales que buscan atacar de manera conjunta a los grupos extremistas, José Miguel Álvarez, miembro de la Federación Internacional de Comunicadores Populares Hermes, considera que realmente no existe un trabajo coordinado y que "los únicos que están combatiendo el terrorismo son Al Assad y Putin".

Igualmente, Álvarez califica de apresurada la posición del presidente francés, François Hollande, de atribuir al Estado Islámico los recientes atentados terroristas.

La capital francesa fue sacudida este viernes 13 de noviembre por varias explosiones, tiroteos y la toma de rehenes en una sala de conciertos, como consecuencia de una serie de ataques coordinados en distintos puntos de la capital. Decenas de personas murieron en los atentados.

Actualidad RT

https://www.youtube.com/watch?v=XHPgmn65Kss&feature=youtu.be

domingo, 15 de novembro de 2015

Batalha sem front - Bem-vindos à 3ª Guerra Mundial


Gilad Atzmon, Blog - Tradução: Vila Vudu

Ontem pela manhã, todos os jornais e canais de TV só repetiam e repetiam noticiário sobre extensos e 'heroicos' ataques de drones no Iraque e na Síria, como apoio à batalha por Sinjar. Todos falaram, sem parar, sobre o assassinato de Jihadi John. Nos disseram que alguma vingança poderia estar a caminho. Como antecipado, ontem à noite Paris foi afogada em sangue.

Bem-vindos à 3ª Guerra Mundial – conflito global com ilimitadas frentes de batalha. Nós, o povo do mundo, fomos apanhados no fogo cruzado desse desastre. Vemos o mundo desmoronando, queremos paz, mas não sabemos sequer onde está o inimigo.

Para alguns de nós a escalada recente não é surpresa. Há anos escrevemos precisamente sobre isso. Examinamos sem descanço o impacto desastroso da matriz do imorais lobbies intervencionistas sionistas-conservadores, que incansavelmente só fazem 'exigir' mais e mais conflitos.

Organizações como o Conseil Représentatif des Institutions Juives de France [Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França] CRIF, em Paris; os Conservative Friends of Israel [Conservadores Amigos de Israel], CFI no Parlamento inglês em Londres; e a Comissão para Assuntos Públicos EUA-Israel, AIPAC em Washington, todas elas só fazem clamar por escalada na guerra contra árabes e muçulmanos, exatamente como reza o plano israelense para um novo Oriente Médio.

Somos forçados a aceitar o fato de que muçulmanos extremistas estejam furiosos e que podem ferir muito fundo e em pouco tempo. A Rússia assistiu a um de seus aviões despencar dos céus, matando mais de 200 homens e mulheres inocentes que voltavam de um fim de semana. Paris padece novamente. É obrigatório perguntar: e é necessário? Temos de viver com medo, agora, para sempre? A paz ainda é possibilidade real?

O terror é mensagem que temos de compreender. Diz o quê, essa mensagem? Diz "deixem-nos em paz" – isso é o que esses terroristas homicidas nos dizem e repetem, repetem, repetem. Complicado demais para que os inteligentíssimos e espertíssimos e cultíssimos 'ocidentais' entendam? "Viver e deixar os outros viverem" – é disso que se trata. A implicação paradigmática é óbvia.

O 'ocidente' deve parar imediatamente de servir aos interesses globais sionistas e de Israel.

Temos de pôr fim a todas as operações na Arábia e no Oriente Médio. Para que isso aconteça, e para dar à paz uma chance real, é imperativa a total oposição ao sionismo global e ao lobby israelense.

Aqui vai uma ideia prática: na próxima vez que Bernard Henri-Levy, David Aaronovitch ou Alan Dershowitz tentarem vender novo pacote de guerras sob o rótulo de 'direitos humanos', todos devemos polidamente fazê-los saber que aprendemos nossa lição: nunca mais o mundo fará guerras por Sion. Aí, então, afinal, a paz terá chance de sobreviver.

Vídeo mostra helicóptero Apache dos EUA escoltando caravana de terroristas. A França vai atacar os EUA?


Enquanto os corpos de dezenas de franceses ainda sangravam nos ataques terroristas em Paris, um vídeo revelado pela agência dos Emirados Árabes Hour News mostrou um helicóptero Apache dos Estados Unidos da América escoltando e protegendo uma caravana de aproximadamente 200 Toyotas Hilux equipadas com armas modernas doadas pelo governo dos EUA aos terroristas do Estado Islâmico entrando no território da Síria, vindos da Jordânia.

O vídeo é mais uma prova entre centenas de outras provas de que o governo dos Estados Unidos da América é o principal financiador e protetor dos terroristas do Estado Islâmico, que luta para derrubar o governo da Síria e tentar colocar um fantoche na presidência para obedecer os planos do sionismo israelense no domínio daquela região.

Com a apresentação deste vídeo, será que o governo da França vai honrar suas palavras de se vingar dos terroristas e atacar os EUA? É claro que não! Será mais um jogo de mentiras, hipocrisia e traições, para enganar a opinião pública mundial enquanto o povo francês paga com vidas de inocentes a covardia do governo da França.

Assista o vídeo e veja que o papel do helicóptero norte-americano é proteger os terroristas enquanto eles adentram ao território sírio para destruir cidades, vilas e aldeias, enquanto Barack Obama posa de membro da Coalizão Internacional para combater o Estado Islâmico, ou, faz pronunciamento em solidariedade às vítimas de atentados em Paris, vítimas dos terroristas que o governo dos EUA financia e protege. Estão chamando os povos do mundo inteiro de idiotas e imbecis.

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=KFFb5E22TvE&feature=youtu.be

Quem ganha com o massacre em Paris?


Pepe Escobar, Facebook - Tradução: Vila Vudu

Nada prova que tenha sido operação de falsa bandeira, pelo menos por enquanto. O que parece confirmar-se é que ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico fez trabalho de profissional, em conexão com felásdaputa hiper-profissionais.

Revisando pilhas de depoimentos, dei com uma descrição feita por um dinamarquês, de um dos atacantes de um dos cafés de Paris: ultra-profissional, coberto de preto da cabeça aos pés, AK-47, super bem treinado. Nada a ver com os kamikazes habituais de al-Zawahiri que escondem bombas nas cuecas. Aqui se trata de matadores profissionais, operando com precisão total. Esse aqui descrito deixou o local sem sem incomodado, e aparentemente ainda não foi capturado, pelo que diz a polícia francesa. Nesse, nada de colete explosivo.

Serviços secretos franceses juram que vigiam pelo menos 200 de seus concidadãos que voltam do Siriaque. Fala-se de serviço mal feito. Paris está super policiada. Surpresa é que oito jihadistas tenham andado livremente pela cidade, em trajes de matador profissional.

Para mim, é também assunto de jihadistas. Agora, os jidistas atacam no quarteirão onde moro em Paris. Deixei Paris, semana passada, voltando para meu pouso habitual na Ásia. Sempre rio do [canal] Fox News, quando descrevem meu bairro como região "não frequentável", comprovadamente, como agora se vê, por razões erradas.

Escolheram um pequeno restaurante cambodiano, não caro, acolhedor, frequentado por jovens relativamente bem-de-vida. Significa que podem ter estado por ali durante meses.

Escolheram alvos altamente simbólicos.

Aqui [imagem], um jogo de futebol França-Alemanha, com o presidente da República presente, num estádio onde todas as barreiras (étnicas e religiosas) desaparecem [durante o jogo, e só (Nota dos tradutores franceses, aqui incorporada)], verdadeiro símbolo do multiculturalismo.

No Bataclan, espetáculo em que um grupo norte-americano apresentava-se para plateia lotada de jovens.

Aqui [imagem] em cafés de bairro, agradáveis como há tantos nos arrondissements 10º e 11º em Paris, quarteirões e bairros frequentados por fauna jovem, bem de vida, laica, BCBG [Bon chic bon genre, aprox. 'descolados-chiques'], bobo [bourgeois bohême, lit. burguês boêmio] de jaqueta e capuz.

Daí se infere um especto conceitual calibrado, espertamente cartografado por iniciados na cultura urbana parisiense, talvez repatriados do Siriaque.

Infere-se també o monumental fracasso dos serviços secretos e do Ministério do Interior da França.

Muitas razões poderiam explicar essa nova faísca incendiária. Basta pensar na discriminação, declarada ou tácita, contra os muçulmanos que os induz a se autoconsiderarem cidadãos de segunda classe; nos 'rebeldes moderados' que a França apadrinha; nas guerras de Sarko 1º e do general Hollande na Líbia e no Mali; nos bombardeios contra a Síria; na França, convertida em moleque faz-tudo da OTAN.

O timing? Crucial. Bem no momento em que EUA e britânicos anunciam que talvez tenham matado "Jihad John". E apenas poucas horas antes de as ações preparatórias das conversações de Viena completarem uma lista oficial dos 10 principais grupos terroristas na Síria (tema do meu artigo publicado hoje cedo em Asia Times, "And here’s the top 10 terrorist list", 13/11/2015, Pepe Escobar [em tradução]).

Sistema de segurança russo é colocado em alerta máximo


Segundo o Comitê Nacional Antiterrorismo, os serviços de segurança do país foram colocados em alerta máximo após os atentados em Paris.

As agências de segurança russas reforçaram suas ações no país após a série de atentados terroristas na noite de sexta-feira, em Paris, informou neste sábado o Comitê Nacional Antiterrorismo.

“As agências estatais relevantes estão tomando as medidas necessárias para proteger os cidadãos do terrorismo”, disse o Comitê em comunicado. “Devido às novas ameaças, a rede de segurança nacional inteira foi colocada em alerta.”

O Presidente François Hollande divulgou que 127 pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas como resultado de uma série de ataques terroristas em Paris na noite de sexta-feira. Integrantes do Estado Islâmico abriram fogo em um restaurante; detonaram três bombas perto do Stade de France, onde França e Alemanha disputavam uma partida amistosa de futebol; e tomaram reféns em uma casa de show.

Sputniknews

Maduro exhorta a venezolanos a no rendirse ante guerra económica


El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, exhortó a sus conciudadanos a no rendirse ante los embates psicológicos de la guerra económica promovida por sectores de derecha.

"No se rindan. Continuemos trabajando, porque este es el camino inclusivo del socialismo bolivariano", pidió el sábado el mandatario a los venezolanos en referencia a las dificultades que ha creado la guerra económica.

Maduro, que hacía este llamado durante un acto en el estado Miranda (centro), hizo hincapié en que una gran mayoría del pueblo "está dando un paso adelante" y sabe que el proceso bolivariano es el correcto, pese a que hay "sectores del pueblo que puedan estar molestos porque (la guerra económica) les han hecho la vida difícil y les ha confundido.

"Precisamente toda esta batalla que damos es la batalla por la verdad, por tocar el corazón, la consciencia, por el despertar nacional, por la unión nacional: sólo unidos seremos libres", recalcó el jefe de Estado bolivariano.

El mandatario venezolano en reiteradas ocasiones ha alertado sobre una guerra económica planificada desde Estados Unidos para derrocar al Gobierno de Caracas mediante delitos de sobreprecio, especulación, usura y acaparamiento de productos de primera necesidad.

Desde finales de 2013, el Gobierno venezolano lleva a cabo una ofensiva para contrarrestar la guerra económica y, para ello, ha emitido decretos de ley utilizando los poderes emanados de la Ley Habilitante que le otorgó la Asamblea Nacional.

En febrero, el Gobierno de Caracas instaló el Comando Militar Popular, unidades militares con la misión de garantizar el abastecimiento de productos, con la idea de evitar las colas al momento de acudir a cualquier establecimiento para comprar alimentos, medicinas o productos de higiene personal.


Hallan alimentos escondidos bajo tierra en Venezuela.


En agosto, la Guardia Nacional Bolivariana (GNB) anunció el hallazgo y decomiso de 50 toneladas de alimentos y productos de limpieza ocultos bajo tierra en el estado venezolano de Zulia, fronterizo con Colombia.

En octubre, Maduro modificó la ley de costos y precios justos, creada hace casi dos años, para controlar las ganancias del sector privado. Dado que los precios siguieron subiendo y se convirtieron en la principal preocupación de los venezolanos de a pie, pidió al Estado regular todos los precios de los productos y servicios.

A principios de este mes, Maduro anunció la aplicación de unas reformas tributarias con el fin de hacer frente a una guerra económica en los próximos tres años.

El sábado, el Gobierno estableció los Puntos Avanzados de Abastecimiento Comunal, que incluyen la instalación de pequeños centros de acopios cercanos a las comunidades, que permitan abastecer progresivamente de alimentos a los sectores populares del país.

ncl/ktg/nal - HispanTv