quinta-feira, 12 de novembro de 2015
La sangrienta batalla por el aeródromo militar de Alepo
Las tropas del Ejército sirio han logrado este martes romper el asedio a la base aérea militar de Kweires, 30 kilómetros al este de la ciudad de Alepo. El sitio del aeropuerto, considerado uno de los puntos estratégicos de la zona, ha durado cerca de dos años.
La televisión estatal siria ha emitido en directo la operación desde el exterior del aeropuerto, aplaudiendo el avance como una victoria. El aeródromo militar de Kweires estaba asediado por el EI desde la primavera de 2014 y anteriormente estuvo cercado por grupos rebeldes. Todavía hay combatientes del EI en los alrededores de la base.
Este 11 de noviembre, la oposición siria proporcionó al Ejército datos sobre la ubicación de los extremistas, informó el portavoz del Ministerio de Defensa de Rusia, el general Ígor Konashénkov. "La información sobre las posiciones y fortificaciones de los grupos terroristas que rodeaban el aeródromo fue obtenida de los representantes de la oposición siria y confirmada por el centro de información en Bagdad, Irak", dijo Konashénkov.
Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=NiB_vSEknDU&feature=youtu.be
La Fuerza Aérea siria ha realizado en los últimos dos días 75 vuelos de combate y ha atacado 150 objetivos de los grupos terroristas y sus puntos de mando en el norte, centro y sur del país, ha revelado el portavoz de las Fuerzas Armadas sirias, el general Ali Mayhub.
"En concreto, unos 20 vehículos con combatientes del EI han sido destruidos en el este de Palmira. Tres puntos de mando del Estado Islámico han sido eliminados en el suroeste del aeropuerto de Kweires. En la provincia de Alepo han sido destruidos otros 15 vehículos con terroristas, mientras que en la provincia de Hama hemos acabado con posiciones del Frente Al Nusra", precisó.
Actualidad RT
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Pentágono: império das lamúrias
Pepe Escobar, Asia Times - Tradução: Vila Vudu
"Para que servem tantos serviços de inteligência, se induzem as próprias autoridades
a sempre repetir as mesmas sandices? [Ash] Carter que meça suas palavras"
(Ministro de Defesa do Irã, brigadeiro-general Hossein Dahgan, 10/11/2015, Press TV).*
Donald "sabidos não sabidos" Rumsfeld era osso duro ("cu de ferro", como Papai Bush diria). O parceiro dele de neoconservadorismo e atual El Supremo do Pentágono Ash Carter – cujo emprego só durará pouco mais de um ano – corre o risco, hoje, de ficar com fama de diva-no-desvio.
Depois de oito dias viajando pela Ásia, Ash atingiu a Biblioteca Presidencial Ronald Reagan em Simi Valley, Califórnia, feito um míssil balístico desgovernado de se-lamentação. E acertou onde mais lhe dói: a parceria estratégica Rússia-China. Como aquela gente se atreve? Qualquer coisa, mas NÃO pisem nos meus sapatos azuis à Pentágono [orig. Don’t you step on my blue [suede] shoes (NTs)].
E a Rússia é culpada por praticar "atividades desafiantes" no mar, no ar, no espaço e no ciberespaço. E isso sem falar de "sacudir sabres nucleares".
Ash mais uma vez enumerou todos aqueles "pilares da ordem internacional" que Rússia-China, diz ele, estariam violando: resolução pacífica de disputas, liberdade ante a coerção, respeito à soberania do Estado e à liberdade de navegação. Considerando o currículo dos feitos recentes do Excepcionalistão no Afeganistão, Paquistão, Iraque, Líbia, Síria em latitudes sortidas, sempre se pode contar com o Pentágono para enriquecer os anais do hiper-irrealismo.
O Dr. Fantástico, digo, aquele Yo, El Supremo[1] da OTAN general Philip Breedlove, já entregou, publicamente, que não tem nem ideia do que Putin está fazendo na Síria. Ash, patrão dele, subiu a aposta: Putin "não pensou com muita atenção sobre" os próprios objetivos na Síria, e essa abordagem é "muito fora de rota". Com certeza, porque um mês de ataques russos fez mais para minar as forças do ISIS/ISIL/Daesh que mais de um ano da "rota" seguida pela Coalizão dos Oportunistas Finórios (COF) liderada pelos EUA (COFUSA), que conta com capacitadores salafistas-jihadistas "rebeldes moderados" tipo Turquia e Arábia Saudita.
Ash fez uma pausa nas lamúrias, só para reconhecer que "é possível" que "a Rússia talvez desempenhe papel construtivo na solução da 'guerra civil' na Síria". Não esclareceu o que entende por "construtivo".
E imediatamente voltou à negação afirmativa de antes: "Não queremos guerra fria, muito menos quente, com a Rússia (...). Não queremos fazer da Rússia nossa inimiga." Mesmo assim, já há Guerra Fria 2.0 efetivamente em andamento, desde a praça Maidan em Kiev; e a campanha histérica para demonizar Putin e a Rússia, não dá sinais de amainar.
Antes, semana passada, Ash apareceu a bordo de um porta-aviões norte-americano no Mar do Sul da China, mostrando seu apreço pela "liberdade de navegação", tipo "é do nosso jeitão naval, ou a prancha é serventia do navio." Pequim reagiu mas, muito mais, pôs a flutuar à tona o informe de que marcar bobeira por ali custaria caro. Que tal experimentar o amor do DF-21D míssil balístico matador de porta-aviões, com 2.500 km de alcance?
Para a China, Ash mais uma vez mostrou condescendência orientalista pentagônica semicrua: tudo depende do "comportamento da China" ao demonstrar seus compromissos com a paz e a segurança.
Podem contar com que os mísseis de choradeira de Ash se reduplicarão sem controle. Estão incorporados na nova doutrina militar dos EUA, que define Rússia e China – com o Irã num 3º lugar não distanciado – como grandes ameaças. Os britânicos tanto gostaram, que já macaquearam: "crescente agressão russa" está entre as principais ameaças listadas na próxima estratégia de segurança nacional do Reino Unido a ser desvelada por David Cameron dia 23 de novembro.
Contenção ou morte!
A coisa fica cada vez mais e mais estranha – ou, no mínimo, mais suja-lamacenta –, quando se considera que, há pouco mais de um mês, o mesmo Ash andava ameaçando, em reunião de ministros da Defesa da OTAN em Bruxelas, que a Rússia "em breve" começaria a pagar o preço pela sua "escalação" [orig. "escalation"] na Síria.
O preço pode ter sido cobrado em vidas, na catástrofe do avião da Metrojet. Nada, claro, conecta Ash e o Pentágono à catástrofe: no máximo, um pensamento desejante. Mesmo assim, a possibilidade de ter havido uma bomba posta no avião pelo ramo do Daesh no Sinai foi aventada pelo Quartel-General de Comunicações [orig. GCHQ] de Londres, aproveitando-se de sua vasta rede "nós espiamos todo o mundo" feita à imagem da Agência Nacional de Segurança dos EUA. James Bond in Spectre – da boa velha inteligência em campo – jamais teria esse tipo de informação.
Aquela mesma reunião em Bruxelas também decidiu ampliar a chamada "força ponta-de-lança" [orig. "spearhead force"] da OTAN para "fornecer contenção" [orig. "deliver deterrence,"] nas palavras do secretário-geral da OTAN, o norueguês testa-de-lança Jens Stoltenberg. Stoltenberg até se vangloriou de que a mera existência dessa força já fazia estremecer de medo a Rússia – além do Exército Árabe Sírio – por causa de supostas "incursões em território turco". Mas fato é que nenhuma força da OTAN foi mandada para a Turquia. Afinal, a OTAN estava ocupadíssima invadindo a Espanha.
Bem que podemos, nós também indulgir num momento "estou sentindo você" à moda do Clinton-marido, para considerar a infindável lamentação de Ash. São tantos e tais os pontos sobre os quais o Pentágono "não-tem-nem-a-mais-pálida-ideia", que Ash de modo algum poderia reconhecê-los publicamente.
Por exemplo, o desempenho dos mísseis russos Kalibr, na comparação com os Tomahawks. Lançados da frota no Mar Cáspio, voaram por 1.500 km antes de acertar seus alvos no ISIS/ISIL/Daesh, o que implica que o alcance máximo dos Kalibr, segundo fontes russas, é de cerca de 1.800 km – muito maior que o dos Tomahawks. Como se não bastasse, cada alvo foi atingido por dois mísseis, e em alguns casos, três. Isso sugere altíssima precisão e confiabilidade, considerando que os EUA usualmente têm de disparar quatro mísseis quando atacam centros de comando e depósitos.
A Rússia também já instalou sistemas ultrassofisticados de guerra eletrônica na Síria, como o Krasukha-4, capaz de facilmente interferir em sistemas de comunicação AWACS e satélites. Ash de modo algum poderia admitir publicamente que a Rússia já controla de facto os céus sírios. O sultão Erdogan, pelo menos, foi esperto o bastante para compreender que a zona aérea de exclusão com que ele tanto sonhara, sobre a fronteira turco-sírio, não decolaria.
O que resta é, ora... um remix pós-moderno do Vietnam: mandar mais soldados. Ash está entusiasmadíssimo, desde que os EUA encontrem forças locais mais "capazes" para parceria.
Assim sendo, examinemos rapidamente o cenário local das "capacidades".
ISIS/ISIL/Daesh é ativo na Síria central, ao lado de Jaysh al-Fatah, coalizão islamista com uns poucos membros associada à Frente al-Nusra, também conhecida com al-Qaeda na Síria. Nas linhas de frente em Hama, o falso "Califato" e al-Nusra são aliados de facto. Ash de jeito nenhum encontrará aí aliados "capazes".
Mas há enorme porta dos fundos. Al-Nusra camuflou-se, metendo-se no uniforme de Ahrar al-Sham, que Washington chama de "rebeldes moderados". Ahrar al-Sham é de fato um ramo da Fraternidade Muçulmana, plenamente apoiado pela Turquia.
Assim sendo, não surpreende que todos queiram saltar para dentro do vagão dos "rebeldes moderados", na esperança de serem condecorados com mísseis TOW antitanques fabricados nos EUA. 'Todos' inclui grupamentos como a brigada Tawhid Al Asimah em Damasco, a brigada Wa Atasimu também em Damasco, o batalhão Abu Amarah em Aleppo, a brigada mártir Ahmad Al-Omar e o movimento Binaa Umma ativo em Deraa e Quneitra. Trabalhar com essas gangues pode ser uma saída para Ash. Mas, isso, só se Obama despachar mais soldados norte-americanos para cobrir todo o território sírio.
E agora, os 50 imortais
Mas, primeiro, as forças de Operações Especiais enviadas para o norte da Síria – os 50 imortais de Obama – têm de dar conta da tarefa que lhes coube. Pronuncie o nome Kuweyres [também grafado Kwairis, na imprensa iraniana]. Tudo depende do que aconteça na base militar em Kuweyres.
Eis os fatos em solo. O Exército Árabe Síria, pelo menos por enquanto, desimpediu e está mantendo aberta sua importantíssima rota de suprimentos para Aleppo. O próximo objetivo – com apoio da aviação russa – é muito mais difícil: cortar as vias de reabastecimento que vêm da Turquia para a gangue dos salafistas/jihadistas/degoladores "rebeldes moderados".
Pode-se argumentar que a única força local "capaz" para esse missão é YPG dos curdos sírios. Mas para firmar sua posição, o YPG tem de construir ligação forte entre Kobani e o enclave curdo de Afrin.
E querem saber por que não podem fazer isso? Porque o Pentágono ordena que ataquem para o sul, na direção de Raqqa, 'capital' do ISIS/ISIL/Daesh. E a inteligência turca – que controla o corredor de reabastecimento – avisou ao YPG que serão bombardeados até virarem pó, se tentarem expandir sua base no norte da Síria.
Assim sendo, o YPG precisa de cobertura, para continuar a mover-se. O pessoal de Ash não cobrirá ninguém. E os russos estão longe, sem coturnos no solo do norte da Síria.
Mas o Exército Árabe Sírio está a apenas poucos quilômetros da base aérea de Kuweyres. Será batalha feroz. Mas se conseguirem reocupar a base aérea militar, terão obtido base perfeita para os jatos sírios e russos, que dali poderão dar cobertura ao YPG para fazerem sua ponte entre Kobani e Afrin.[2]
O Pentágono bem sabe que os russos têm um acordo com os curdos sírios: o Exército Árabe Sírio, com todo o apoio possível dos russos, toma Kuweyres; o YPG avança para Afrin; e os russos 'contêm' os turcos na fronteira. Sem essa cadeia de eventos cruciais, será virtualmente impossível para os "4+1" – Rússia, Síria, Irã, Iraque +Hezbollah – cortar o corredor de reabastecimento que a Turquia implantou para todas aquelas gangues de salafistas-jihadistas-degoladores "rebeldes moderados".
É onde entram os 50 imortais de Obama. Foram mandados para o comando dos curdos do YPG para "ajudá-los" a não cumprir sua parte no acordo com a Rússia. Sim, mas... onde está a novidade? Faz perfeito sentido que os rapazes de Ash trabalhem ombro a ombro com os bandidos de Ayman al-Zawahiri. É o Pentágono & al-CIA-Qaeda. O que poderia algum dia dar errado? É preciso manter a Guerra Global ao Terror (GGaT) para sempre, guerra sem fim (remember Rumsfeld?), pelo maior tempo possível. Pronto. Aí está um bom motivo para NUNCA pararem de se lamuriar.*****
* Epígrafe acrescentada pelos tradutores [NTs]
[1] É título de magnífico romance do paraguaio Augusto Roa Bastos [1917-2005], de 1974, narrado em primeira pessoa pelo ditador Gaspar Rodríguez de França, que governou o Paraguai com mão de ferro, durante 25 anos, desde a independência em 1811. O romance é ficção, mas o Supremo ditador existiu. Pepe Escobar repete com frequência a expressão "El Supremo", em q parece haver alguma referência àquele romance. Corremos o risco de trazer um pouco mais à tona a (talvez) mesma referência [NTs].
[2] ATUALIZAÇÃO: PressTV, Teerã 10/11/2015, 03h05 PM [hor. local]: http://www.presstv.com/Detail/2015/11/10/437093/Syria-Daesh-Takfiri-Kweires-Aleppo [NTs].
EUA começam a preparar opinião pública para operação no terreno contra Estado Islâmico
As forças aéreas podem fazer muito, mas não ocupar territórios e governá-los, declarou Deborah Lee James, secretária da Força Aérea dos EUA, aos jornalistas.
Segundo Lee James, citada pelo site Defense News, a operação aérea contra o grupo terrorista Estado Islâmico levou a um certo progresso, mas é insuficiente.
"As forças aéreas são muito importantes, podem fazer muito, mas não tudo. No fim das contas, elas não podem ocupar o território e, o que é muito importante, não o podem governar", disse a secretária.
Os EUA lideram a coalizão internacional que realiza ataques aéreos no Iraque e Síria. Embora não existam números oficiais de mortes entre combatentes do Estado Islâmico, é bem conhecido o número significativo de mortos entre civis.
Os êxitos da operação parecem sombrios e, recentemente, o presidente norte-americano Barack Obama decidiu enviar um grupo especial de 50 militares para Síria com o intuito de realizar, no local, treinamentos que supostamente visam destruir o grupo terrorista Estado Islâmico.
O chefe do Pentágono Ashton Carter já tinha feito a proposta de enviar ainda mais militares à Síria.
Enquanto isso, a Rússia, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, realiza a sua operação aérea, que já deu resultados significativos: os combatentes terroristas já começaram recuando, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente, segundo o Estado-Maior General russo, e as forças sírias com o apoio russo avançam, libertando locais estratégicos do cerco terrorista.
Moscou já tem repetidamente declarado que não pretende enviar tropas à Síria, argumentando a posição pelo fato que o respetivo pedido nunca ter sido feito pelas autoridades sírias.
Sputniknews
Siria advierte a terroristas y sus patrocinadores tras victoria en Alepo
Fuerzas sirias festejan una de sus victorias contra los grupos terroristas que operan en Siria.
El Comando General de las Fuerzas Armadas (FFAA) de Siria afirmó que el rompimiento del asedio de la base aérea de Kuweires es un mensaje de advertencia a los terroristas y sus patrocinadores.
En un comunicado emitido el martes tras la exitosa operación antiterrorista de las tropas sirias, el Comando General de las FFAA de Siria destacó que además de hacerse con el control del aeropuerto militar Kuweires, situado en la norteña provincia de Alepo, las fuerzas sirias lograron recuperar una serie de áreas estratégicas, cerca de la base.
“El Ejército infligió grandes pérdidas a los terroristas del grupo takfirí EIIL (Daesh en árabe)”, reza el texto leído por el portavoz del Ejército sirio, Ali Muaeeb.
El vocero militar agregó que el logro es parte de una serie de operaciones exitosas que resultó en el establecimiento del control sobre Tal Naam, Nouima, Al-Naseriah, Jdeida, Al-Jabboul, Tal Sabin, Al-Sheij Ahmad, Kuweires Shamali y Kuweires Janoubi.
De igual manera, el Comando General se mostró decidido a perseguir y eliminar a todos los terroristas, comprometiéndose a llevar a cabo sus operaciones antiterroristas hasta el establecimiento total de la paz y seguridad en todo el país árabe.
En la misma jornada, el presidente sirio, Bashar al-Asad, declaró que la victoria del Ejército al romper el asedio de la base aérea de Kuweires es el mejor ejemplo de la “resistencia” ante los terroristas.
"Habéis luchado y habéis sido el mejor ejemplo de resistencia y heroísmo", dijo el mandatario sirio en una llamada telefónica al comandante militar de la base aérea Kuweires, el mayor general Munzer Zamma.
Tras el triunfo del Ejército sirio, los ciudadanos de Alepo salieron a las calles y festejaron la victoria de las tropas nacionales.
Los integrantes de Daesh se hicieron con el control de Kuweires a finales de 2013 después de meses enfrentamientos. Las tropas sirias comenzaron una operación a gran escala para recuperar la base el pasado mes de octubre, consiguiendo avances significativos frente a los terroristas bajo la cobertura aérea proporcionada por aviones de combate rusos.
Cuatro años y medio de conflictos protagonizados por los grupos terroristas en el país árabe han dejado más de 250.000 muertos, según el opositor Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH).
hnb/ktg/msf - HispanTv
García Linera: Maniobra militar de Chile es producto de su desesperación
Unos soldados de las Fuerzas Armadas de Chile.
El vicepresidente de Bolivia, Álvaro García Linera, aseguró el martes que las maniobras militares de Chile son una consecuencia de su “desesperación” y aíslan al país suramericano del contexto internacional.
"Chile recurre a sus maniobras militares y va a recurrir a ello, eso es la desesperación de un gobierno aislado, es una desesperación de un gobierno internacionalmente aislado y lo aísla más”, aclaró el vicepresidente boliviano García Linera en una rueda de prensa en la ciudad de Potosí (suroeste boliviano).
En este sentido declaró que las maniobras de Chile no han provocado miedo entre los bolivianos, ya que Bolivia tiene una fuerza más poderosa que es “la fuerza de la verdad, de la justicia, de la historia y la fuerza de la razón”.
La citada decisión de Chile de iniciar el ejercicio militar “Huracán 2015”, se ha tomado en un momento de tensión entre Bolivia y Chile por la demanda marítima radicada desde 2013 en La Haya.
Asimismo García Linera, al referirse al conflicto marítimo entre ambos países, indicó que la comunidad internacional respalda la demanda marítima boliviana radicada en la Corte Internacional de Justicia (CIJ) de La Haya, dado que es una demanda basada en la justicia y la razón.
Además recordó que la demanda marítima boliviana se ha convertido en la causa más importante en el mundo ya que los países califican a Bolivia de un país serio y democrático que demanda justicia, derecho y diálogo.
En este mismo contexto se refirió al apoyo de algunas de las personalidades más influyente del mundo como la canciller alemana, Angela Merkel, y el presidente de Francia, Francois Hollande que han abogado por un diálogo entre ambas partes.
Lamentó que ante la demanda de Bolivia, Chile no ha hecho nada más que desconocer la CIJ, criticar y amenazar a Bolivia y recientemente exhibir su fuerza.
Igualmente aseveró que no se puede convencer a la corte de La Haya exhibiendo tanques, sino que se necesita argumentos jurídicos e históricos junto al respeto de las normas internacionales.
El Gobierno de Chile anunció que unidades de las tres ramas de sus Fuerzas Armadas realizarán un ejercicio de gran envergadura denominado "Huracán 2015" en su frontera norteña entre el 8 y el 13 de noviembre.
El 5 de noviembre, García Linera señaló que las operaciones militares que realizará Chile son una consecuencia del debilitamiento de los "argumentos de la razón y de la justicia”.
También el presidente boliviano, Evo Morales, afirmó el pasado 3 de noviembre que Chile intenta intimidar a Bolivia y a Perú a través de las maniobras militares que tiene previsto realizar, objetivo que a juicio de García Linera, no se podrá lograr.
En 2013, Bolivia llevó este contencioso ante la CIJ, prometiendo respetar su decisión. Chile, en respuesta a estas reivindicaciones, ha alegado que son infundadas, ya que fueron resueltas por un tratado de paz que firmaron ambos países en 1904.
El 24 de septiembre la CIJ se declaró competente para tratar el litigio, rechazando así la objeción presentada en 2014 por Chile. El presidente boliviano que consideró este fallo de una histórica victoria, tachó el 14 de octubre de "engaño" las propuestas de Chile sobre una salida al mar.
tqi/ktg/msf -HispanTv
Cabello alerta sobre amenazas de OEA en las elecciones de Venezuela
El presidente de la Asamblea Nacional de Venezuela, Diosdado Cabello, calificó el martes a la Organización de Estados Americanos (OEA) como una amenaza para el pueblo venezolano.
Cabello alertó sobre las amenazas del secretario general de la OEA, Luis Almagro, para las próximas elecciones parlamentarias del 6 de diciembre en Venezuela.
Luis Almagro expresó la misma jornada del martes, en una carta, su preocupación a las autoridades electorales de Venezuela por el proceso electoral y reiteró su ofrecimiento de observación en las elecciones.
“Hoy, la organización más pervertida, corrompida y desprestigiada del mundo como es la OEA, en la voz de su secretario general, amenaza al pueblo de Venezuela. Nada de eso es casual”, indicó Cabello.
Asimismo a unos 26 días para los comicios parlamentarios, al advertir también sobre las amenazas de la derecha venezolana, declaró que el pueblo venezolano ha de quedarse en las calles para defender el triunfo de la revolución bolivariana.
En este sentido en el marco de las amenazas internacionales para los comicios parlamentarios de su país, se refirió a las declaraciones del ministro de Defensa de Venezuela, Vladimir Padrino López sobre la relación de la incursión del avión estadounidense en el espacio aéreo del país suramericano.
El 6 de noviembre, las fuerzas de defensa venezolanas identificaron un avión de Inteligencia de la guardia costera de EE.UU., tipo Dash 8, cuando se aproximó por el noroeste del país.
Añadió que la violación del espacio aéreo venezolano con la vuelta de las naves aéreas de EE.UU. a unos días para las elecciones del 6D, seguramente muestra que el país norteamericano “está cocinando algo”.
El mes pasado, el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, denunció los planes de la derecha para desestabilizar las elecciones legislativas.
Anteriormente, informó que el Gobierno norteamericano ha reactivado su política intervencionista contra el país bolivariano, y no duda sabotear los próximos comicios parlamentarios con la ayuda de la oposición.
En reiteradas ocasiones, las autoridades venezolanas han advertido de las acciones de la extrema derecha para desestabilizar el país en vísperas de los comicios legislativos.
Las injerencias de Washington, según afirman las autoridades venezolanas, han aumentado de cara a las elecciones del 6 de diciembre, y Caracas cree que todo se trata de un intento de la Casa Blanca por incitar a la violencia en Venezuela y socavar los comicios.
tqi/ktg/msf - HispanTv
Secretaria de la Fuerza Aérea de EE.UU.: "Necesitamos desplegar soldados en Siria"
Estados Unidos "necesita botas sobre el terreno" en Siria para reganar los territorios ocupados actualmente por el Estado Islámico y gobernarlos. Así lo declaró a los reporteros la secretaria de la Fuerza Aérea Deborah Lee James durante la exposición aérea anual de Dubái.
"La Fuerza Aérea es extremadamente importante. Puede hacer mucho, pero no todo", dijo la funcionaria estadounidense. "No puede ocupar territorios y, lo que es muy importante, no puede gobernar territorios —sostuvo—. Es en este aspecto que necesitamos desplegar los soldados en el terreno".
"Necesitamos tener tropas de tierra en esta campaña", concluyó Lee James, citada por el sitio web Albawaba News.
El teniente general de la Fuerza Aérea de EE.UU. Charles Brown dijo el sábado que Washington y sus aliados intensificarán sus ataques aéreos sobre Irak y Siria contra el Estado Islámico en las próximas semanas. La coalición internacional que encabeza el país norteamericano bombardea las posiciones de los extremistas en ambos países desde hace más de un año y su eficacia ha sido cuestionada en múltiples ocasiones tanto en Estados Unidos como en el resto del mundo.
Al iniciar a finales de septiembre su propio operativo aéreo en Siria, Rusia destacó que sería el único país en participar en la lucha contra el Estado Islámico desde la legalidad. El Kremlin argumenta que el envío de aviones llegó después de que el presidente sirio, Bashar al Assad, pidiera a Moscú que extendiera su asistencia militar.
Las operaciones en territorio de otro país son posibles únicamente si están basadas en una resolución del Consejo de Seguridad de la ONU o en una solicitud de las autoridades legítimas del país involucrado, explicó el portavoz de la Presidencia rusa, Dmitri Peskov.
Actualidad RT
Si es elegida presidenta Hilary Clinton rechazará declarar la guerra al Estado Islámico
La candidata presidencial del Partido Demócrata Hillary Clinton afirmó este martes que de ser elegida no apoyará una declaración formal de guerra contra el Estado Islámico, aunque añade que EE.UU. debe multiplicar los esfuerzos en la lucha contra el grupo terrorista.
La aspirante a la presidencia estadounidense en 2016 explicó durante un mitin preelectoral en el estado de New Hampshire que para declarar una guerra hay que ser consciente de los recursos de los que se dispone y de los objetivos finales, informa Reuters. "Cuando se declara una guerra es necesario tener un presupuesto que respalde la decisión", dijo Clinton. "Yo creo que tenemos que trabajar más para comprender la amenaza que suponen los grupos radicales yihadistas islámicos", agregó.
Clinton subrayó que una declaración de guerra contra el Estado Islámico podría ser ineficaz para la lucha contra una organización tan extendida en todo Oriente Medio, ya que este grupo internacional representa "la primera red terrorista de Internet". Mientras tanto, destacados expertos estadounidenses entrevistados por RT opinan que EE.UU. no está interesado en poner fin a la guerra en Siria y no quiere admitir que no sabe cómo actuar para solucionar la crisis siria.
El ex primer ministro iraquí Nuri al Maliki por su parte aseveró que la operación antiterrorista emprendida por Rusia en Siria ha demostrado en pocas semanas una mayor eficacia que la coalición de 60 países liderada por EE.UU. en más de un año: "Es increíble e inaceptable ver que el grupo terrorista del EI todavía se encuentra en territorio iraquí cuando una coalición de más de 60 estados con los aviones y el armamento más modernos llevan a cabo su campaña militar en Irak desde hace ya casi un año y dos meses", anunció.
Actualidad RT
terça-feira, 10 de novembro de 2015
EUA: Grande mudança política na Síria (1 e 2)
Andrei AKULOV, Strategic Foundation - Tradução: Vila Vudu
Parte 1
Finalmente o presidente Obama definiu sua estratégia de segundo mandato para o Oriente Médio. A linha vermelha está sendo ultrapassada – pela primeira vez os EUA enviarão soldados de solo para a Síria para assessorar e aconselhar terroristas [ditos "rebeldes moderados"] que combatem o ISIS (?!) disse o porta-voz Josh Earnest, da Casa Branca, dia 30 de outubro.
Os EUA mandarão para a Síria "menos de 50" forças das Operações Especiais, que serão mandados para o território controlado por curdos no norte da Síria. Os soldados norte-americanos ajudarão forças curdas e árabes locais, com logística, no combate contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico; e visam a amplificar o efeito de seus esforços. A Casa Branca insistiu que absolutamente não é caso de "superdistender a missão". "A missão não mudou", disse Josh Earnest, secretário de imprensa da Casa Branca. "Essas forças", acrescentou ele, "não têm missão de combate".
Mesmo assim, o envio de soldados para a Síria é a escalada mais significativa de toda a campanha militar dos EUA contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico até o presente. O primeiro grupo de coturnos das Forças Especiais sairá dos EUA e poderá já estar no norte da Síria ainda em novembro, segundo alto funcionário da Defesa. Uma vez lá, os soldados serão baseados principalmente num quartel-general não oficial, onde estão representantes de árabes sírios (sic), curdos e outros grupos. Por razões de segurança, o local não foi revelado. Esses coturnos norte-americanos permanecerão na Síria por períodos que podem variar de semanas a meses de cada vez, disse o funcionário.
Pode acontecer de serem mandados mais coturnos. Espera-se que esses soldados não entrem em combate, mas têm direito de se autodefender e podem requerer autorização, se forem necessários em campo. Haverá mais forças de Operações Especiais disponíveis para ataques na Síria e no Iraque quando se identificarem alvos do ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico, de alto valor. Além do envio de soldados das Operações Especiais, o presidente Obama autorizou o envio de aviões de combate A-10 e F-15 para a base aérea de Incirlik, na Turquia. Os A-10s podem prover apoio aéreo próximo, aos combatentes em solo. Os F-15s podem executar grande variedade de missões de combate ar-terra.
Os EUA também consideram estabelecer uma força-tarefa de Operações Especiais no Iraque, para ampliar os esforços dos EUA na luta contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico e seus líderes, informou o secretário do governo Obama.
Obama autorizou aumentar a ajuda militar à Jordânia e ao Líbano para enfrentarem o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico. Os EUA também aumentaram a ajuda militar aos grupos locais, com entrega por ar de armas, munições e outros itens para as forças "rebeldes moderadas" dentro da Síria. O número de soldados dos EUA no Iraque já inchou para mais de 3.500, desde que Obama anunciou que estava mandando para lá os primeiros 300 conselheiros/instrutores militares norte-americanos, em junho de 2014.
O Pentágono quer construir uma barreira por trás das forças aliadas aos EUA – curdos e a coalizão sírio-árabe que o governo Obama apoia –, para permitir que esses combatentes conservem o território que tomaram. Um dos modos para conseguir isso, disse um funcionário do Departamento de Defesa, é garantir que o equipamento e outros suprimentos entregues cheguem rapidamente até essas forças.
No momento, disseram funcionários, não há planos para mandar soldados dos EUA para além do 'quartel-general' improvisado da oposição no norte da Síria. Eles não patrulharão nem viajarão com grupos de oposição. Mas os funcionários também disseram que isso pode mudar, se a situação assim exigir.
A 'notícia' de que esses soldados não participarão de missões de combate não conforma o que diz o chefe da Defesa dos EUA. Antes de essa notícia aparecer, o secretário de Defesa dos EUA Ashton Carter declarara perante a Comissão de Serviços Armados do Senado, dia 24 de outubro, que o Pentágono estaria ampliando os ataques contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico – inclusive mediante "ação direta em campo" no Iraque e na Síria.
O secretário anunciou que "os EUA iniciarão" "ação direta em campo" contra forças de ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico no Iraque e na Síria, com o objetivo de aumentar a pressão sobre os militantes [sic], enquanto o progresso contra eles permanecer difícil. "Não deixaremos de garantir apoio a parceiros capazes, em ataques oportunistas contra o ISIL, ou de conduzir diretamente tais missões seja por ataques aéreos ou ação direta em campo" – disse Carter.
Ora... O que ninguém sabe é como soldados "conduzem" ação direta "em campo" sem entrar em combate! Evidentemente, é só mais e mais conversa, para confundir. É possível que o secretário Carter da Defesa e Ernst, de Imprensa, saibam mais do que dizem.
Dia 4 de novembro, o The Wall Street Journal noticiou que os EUA e aliados regionais combinaram aumentar os embarques de armas e outros suprimentos para ajudar os rebeldes sírios "moderados" a defender os próprios avanços e impedir qualquer progresso da ação dos russos e iranianos em defesa do presidente sírio Bashar al-Assad.
As entregas feitas pela CIA, pela Arábia Saudita e por outros serviços de inteligência aliados aprofundaram os combates entre as forças que combatem na Síria – apesar das muitas promessas feitas pelo presidente norte-americano Obama de que não permitiria que o conflito se convertesse em guerra à distância dos EUA contra a Rússia.
O artigo do WSJ diz que no mês de outubro, ante a intensificação dos ataques russos, a CIA e seus parceiros aumentaram o fluxo de suprimento militar para "os rebeldes" no norte da Síria, incluindo mísseis TOW antitanques de fabricação norte-americana – segundo informação daqueles funcionários. Esses suprimentos continuarão a aumentar nas semanas vindouras, para recompor os estoques consumidos na crescente ofensiva militar do governo sírio. O diretor da inteligência nacional, James Clapper, alertou essa semana que a atual intervenção na Síria "arrisca-se a converter-se no que se tornou a intervenção no Afeganistão, nos anos 1980s, para os soviéticos. Pergunto-me se [os russos] têm alguma estratégia para decolar logo de lá, e se conseguirão evitar outro atoleiro" – disse Clapper.
É declaração que finge que não vê o fato de que os EUA, não a Rússia, é que anunciam a decisão de enviar coturnos em solo para a Síria, arriscando-se a converter a Síria no que foi a invasão dos EUA ao Vietnã em 1961-1974. Lá também, os EUA começaram por mandar conselheiros das Operações Especiais.
Some-se tudo isso, e vê-se claramente que a presença militar dos EUA na região está aumentando. Passo a passo, os EUA vão metendo os pés pelas mãos e empurrando seus próprios soldados para o fundo de mais uma guerra sem fim. É a primeira vez que os EUA mandam forças para a Síria e informam o mundo sobre o que estão fazendo, expandindo o alcance geográfico das operações militares norte-americanas no Oriente Médio.
Com a presença dos EUA mantida no Iraque, e a decisão recém tomada de manter as tropas norte-americanas também no Afeganistão até no mínimo o próximo ano, o próximo presidente dos EUA herdará, no mínimo – e só até agora – três grandes conflitos militares!
Parte 2
Quando os soldados de operações especiais dos EUA chegarem à Síria poderão aplicar lá as lições que aprenderam dos cerca de 1.400 soldados e apoiadores das Operações Especiais, que trabalham "à distância de hálito de café" [orig. coffee-breath close] com parceiros em 23 países africanos, disse dia 2 de novembro o comandante do Comando Africano da Operações Especiais dos EUA, brigadeiro-general Donald Bolduc.
"Entendo que operações das Forças Especiais na África abrem oportunidade única para examinar como aconselhar e ajudar, treinar e equipar e conduzir um pleno espectro de operações de Forças Especiais (...), para compreender como operar uma força letal que pode efetivamente desenvolver-se e operar dentro da própria população" – disse o brigadeiro-general Donald Bolduc na conferência Defense One Summit em Washington, D.C.
Bolduc disse que os operadores especiais dos EUA têm obtido grande sucesso no serviço de treinar e equipar forças de segurança africanas para que enfrentem as ameaças de muitos grupos terroristas, inclusive do Estado Islâmico.
Nos termos do que determina(ria) a chamada Lei Leahy – que leva o nome do senador por Vermont, Patrick Leahy –, os EUA são proibidos de prover assistência a unidades "de forças de segurança de país estrangeiro, se o secretário de Estado tiver informação confiável de que aquelas unidades tenham cometido violações graves de direitos humanos."
Sim, mas nada disso impediu os EUA de conduzir exercícios de treinamento conjuntos com militares de países africanos que têm currículos genuinamente apavorantes quanto a esse quesito. A lista inclui Mauritânia, Mali, Chade, Burkina Faso, Níger, Nigéria, Senegal, Marrocos, Argélia e Tunísia (os países da Parceria Trans-Sahara para Contraterrorismo [orig. Trans-Sahara Counter Terrorism Partnership]).
Os EUA treinaram militares nigerianos durante anos. Resultado? O grupo Boco Haram passou, de pequeno grupo de uma seita radical do norte da Nigéria, para furioso e crescente grupo terrorista regional. Grupos terroristas, incluindo a Al-Qaeda no Maghreb Islâmico, al-Murabitun, o Movimento pela Unidade e Jihad na África Ocidental e Ansaru, grupo que surgiu de uma divisão do Boko Haram, estão todos em crescimento e expandido o objetivo de suas operações. Há casos também, de militares treinados pelos EUA que rapidamente chegam ao poder mediante golpe. Ano passado, o governo de Burkina Faso, como antes dele o governo do Mali, foram derrubados por militar treinado nos EUA – ex-aluno da Universidade de Operações Especiais Conjuntas do Departamento da Defesa [orig. Defense Department’s Joint Special Operations University]. Também houve golpes liderados por militares apoiados pelos EUA na Mauritânia em 2005 e novamente em 2008 e no Níger em 2010; e houve também a revolução que, em 2011, derrubou o governo que os EUA apoiavam na Tunísia, depois que o exército tunisiano, apoiado pelos EUA, omitiu-se de qualquer resistência.
Apesar dos esforços das operações especiais dos EUA, nações africanas continuam a padecer sob a ação de uma pletora de grupos terroristas ou insurgentes e de membros das próprias respectivas forças armadas, numa sequência sem fim de conflitos.
Declarações do Comando Africano sobre 2015 admitem que, passada já uma década de intervenções militares, "No norte da África e na África Ocidental, a insegurança na Líbia e na Nigéria ameaçam crescentemente a interesses dos EUA. Apesar dos esforços multinacionais de segurança, redes de terroristas criminosas estão ganhando força e interoperabilidade."
Lá se lê também que "Al-Qaeda nas Terras do Maghreb Islâmico, Ansar al-Sharia, al-Murabitun, Boko Haram, Estado Islâmico no Iraque e Levante [ing. ISIL] e outras organizações extremistas violentas estão explorando a fraqueza do governo, as lideranças corruptas e as fronteiras porosas por todo o Sahel e o Maghreb para treinar e movimentar militantes e combatentes e distribuir recursos."
Nem a insistente repetição dessas ações dos EUA, de usar forças das Operações Especiais para dar treinamento e cumprir missões de combate, conseguiu virar a maré na África, onde senhores da guerra e terroristas continuam a expandir suas operações. As mesmas ações também fracassaram no Oriente Médio.
Matéria do canal ABC diz que Republicanos no Congresso já criticaram o anúncio do envio de soldados para a Síria, questionando se o presidente não estaria simplesmente tentando 'segurar o jogo', empurrando qualquer desenlace para depois do fim de seu governo.
Os EUA consumiram cerca de 10 anos para treinar forças de segurança afegãs e o exército do Iraque. Sabe-se de sobra em que deu todo esse trabalho. Earnest já admitiu que não cabe esperar qualquer mudança dramática na luta contra ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico, sem solução diplomática na Síria. Parece correto. A via para solução pacífica na Síria depende de processo de negociações em Viena, não de 'envio' unilateral de forças das Operações Especiais dos EUA.
Aliados árabes não querem apoiar ‘jogo’ de Washington na Síria
As nações árabes que inicialmente participaram dos ataques aéreos contra o Estado Islâmico liderados pelos EUA agora começaram a ter preocupações sobre os esquemas de Washington no Oriente Médio e desviaram os seus esforços para lidar com as ameaças que eles consideram sérias, disse à Sputnik especialista militar Vladimir Prohvatilov.
“Muitos sabem perfeitamente que os EUA não têm realmente interesse em derrubar o Estado Islâmico. O objetivo real de Washington é criar uma zona de caos controlado no Oriente Médio para resolver os seus assuntos geopolíticos e geoeconômicos. A tarefa dos EUA é provocar um conflito sangrento e arrastar outros para ele”, opina o analista.
Os planos de Washington para o Oriente Médio, segundo Prohvatilov, motivaram o novo recém-eleito primeiro-ministro do Canadá de abandonar a campanha anti-EI dos Estados Unidos. Parece que Justin Trudeau não vê a participação do seu país na coalizão liderada pelos EUA como benéfica para o Canadá.
Esta postura não domina só em Ottawa, frisa o especialista. Muitos países árabes que nominalmente tomam parte da operação aérea estadunidense partilham este ponto de vista.
“As pessoas [na Arábia Saudita, Jordânia e Qatar] acostumaram-se com altos padrões de vida e não querem participar de uma guerra. O exército saudita é essencialmente completado por mercenários paquistaneses. Os cidadãos sauditas não têm vontade de combater”, disse.
Os aliados árabes de Washington mudaram a sua atenção para o Iêmen e veem a luta contra os houthis como prioridade.
“Riad vê os houthis como ameaça desde que eles foram capazes de mobilizar até 200 mil combatentes experientes. O mesmo é justo para a Jordânia e o Qatar. Eles consideram o Iêmen como uma ameaça real enquanto o Estado islâmico é um jogo sutil criado pelos EUA”, manifestou Prohvatilov.
A postura dos EUA em relação aos esforços de Moscou contra o terrorismo na Síria também faz parte deste jogo.
“Os estadunidenses querem que os russos cessem a campanha (para que Washington possa acusar Moscou de derrota militar ou covardia) ou que a expandam para que a Rússia sinta todos os custos de um engajamento militar maior”, acrescentou.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado e, inicialmente, operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.
Sputniknews
Encarcelan en México al empresario que financió la fuga de ‘El Chapo’
El empresario mexicano, Manuel Trillo Hérnandez, fue enviado el lunes a la prisión de máxima seguridad de El Altiplano por financiar la fuga del narcotraficante Joaquín “El Chapo” Guzmán.
La Procuraduría General de la República (PGR) informó en un comunicado de haber cumplido la orden emitida por el Juez del Noveno Distrito de Procesos Penales Federales en el Distrito Federal para encarcelar a Trillo por su probable responsabilidad en el caso del narcotraficante mexicano.
Asimismo, la institución aseguró que Trillo Hernández está acusado también de haber utilizado los recursos del cártel de Sinaloa derivados del narcotraficante para comprar inmuebles entre los años 2012 y 2015.
El sospechoso es hermano de Miguel Ángel Trillo Hernández quien es acusado de ser piloto y operador logístico de “El Chapo” en su primera fuga.
Trillo Hernández fue detenido por agentes federales el pasado 19 de agosto en la localidad mexicana de San Pedro Cholula (Puebla), a instancias de la PGR, mientras llevaba un arma de fuego.
La PGR informó el 22 de octubre de la detención de seis hombres que organizaron, desde fuera del país, la fuga , entre ellos su cuñado y uno de sus pilotos de mayor confianza.
“El Chapo” fue capturado el 22 de febrero de 2014 en Mazatlán, en el noroccidental estado de Sinaloa, y recluido en la prisión de máxima seguridad de El Altiplano, en el estado de México (a 90 km de la capital mexicana), de la que escapó el 11 de julio pasado a través de un túnel de 1,5 kilómetros, sin que las autoridades aparentemente se percataran de inmediato de la evasión ni de los ruidos de la celda.
“El Chapo”, quien llegó a ser el delincuente más buscado por las autoridades mexicanas y estadounidenses, fue detenido por primera vez el 9 de junio de 1993.
tqi/rha/mrk - HispanTv
‘Ejército yemení se hace con el control total de una ciudad saudí’
Tropas del Ejército yemení.
En respuesta a los incesantes ataques saudíes, el Ejército yemení, apoyado por los combatientes del movimiento popular Ansarolá, se ha hecho con el control total de la ciudad saudí Al-Rabua, en el sur de la monarquía árabe.
La cadena yemení Al-Masirah ha informado este martes que tras duros enfrentamientos, las fuerzas yemeníes han logrado controlar Al-Rabua, ubicada en la región de Asir. Además, ha añadido que tras este hecho, los aviones de combate del régimen saudí han realizado varios vuelos y ataques aéreos contra las posiciones yemeníes en esta ciudad.
Asimismo, han añadido que las tropas yemeníes han provocado la muerte de varios soldados saudíes y han destruido ocho vehículos militares de ellos.
Soldados yemeníes en la ciudad saudí de Al-Rabua.
En este contexto, el movimiento Ansarolá ha difundido un vídeo en el cual muestra cómo las fuerzas yemeníes han tomado el control de la citada ciudad y destruyen posiciones militares del régimen de los Al saud.
También, las fuerzas yemeníes han lanzado varios cohetes contra blancos militares saudíes en la región de Nayran, en el sur de Arabia Saudí, generando destrucciones en los puestos castrenses del régimen Al Saud.
Cabe señalar que el lunes, el Ejército yemení y los comités populares bombardearon varias bases militares saudíes en las regiones de Jizan, Asir y Nayran, en el suroeste de Arabia Saudí.
En los últimos días, el Ejército yemení y Ansarolá han intensificado sus ofensivas contra las fuerzas invasoras.
Hasta el momento, la campaña militar saudí contra Yemen, que comenzó el 26 de marzo sin el aval de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), ha causado la muerte de al menos 6090 yemeníes, entre ellos 1698 niños y 1038 mujeres, y dejado más de 13 500 heridos, según cifras anunciadas por la Coalición Civil de Yemen.
mkh/rha/mrk - HispanTv
Libia: 15 razones por las que la OTAN acabó con Gadafi y otras 15 por las que quiere acabar con Al Assad
Por Sergio Solans / Resumen Latinoamericano - La prosperidad de Libia fue arrebatada a su pueblo tras la invasión imperialista de 2011. Con ella, desaparecieron todos los progresos que había traído al país la Jamahiriya (“gobierno de las masas populares por ellas mismas y para ellas mismas”) La Jamahiriya era una forma superior de democracia directa con el “Pueblo como Presidente”.
La prosperidad de Libia fue arrebatada a su pueblo tras la invasión imperialista de 2011. Con ella, desaparecieron todos los progresos que había traído al país la Jamahiriya (“gobierno de las masas populares por ellas mismas y para ellas mismas”) La Jamahiriya era una forma superior de democracia directa con el “Pueblo como Presidente”. Las flores de la Libia Verde se marchitaron a causa del apetito devorador de las potencias imperialistas que querían repartirse el suculento pastel tras la vergonzante invasión al país que convertiría a la democracia mas prospera de África en una ruina en todos los sentidos. Mientras el pueblo libio manejó el timón de su propio país, pudo disfrutar de las siguientes e inimaginables ventajas en la Libia de hoy:
1. La electricidad era gratuita en Libia para todos los ciudadanos.
2. Los préstamos eran sin intereses en los bancos estatales para todos los ciudadanos, por ley.
3. La casa propia era considerado un derecho humano en Libia.
4. A los recién casados se les asignaba lo equivalente a 50 mil dólares estadounidenses para la adquisición de su primera vivienda. El gobierno fomentaba la formación de las familias.
5. Educación y salud eran gratuitos en Libia. Antes de Gadafi, solo el 25% de los libios sabía leer; en la actualidad la cifra es del 83%.
6. A los libios que elegían dedicarse a la agricultura se les asignaba tierras, vivienda para su establecimiento en el lugar, herramientas, semillas y ganado para que pudieran empezar sus propias granjas.
7. Si un libio deseara educarse o recibir tratamiento médico en el extranjero, se le asignaba lo equivalente a 2.300 mil dólares estadounidenses al mes para solventar alojamiento y transporte.
8. El gobierno subsidiaba la adquisición de automóviles en un 50% del valor total.
9. La nafta en Libia costaba con Muamar Gadafi lo equivalente a 14 centavos de dólar estadounidense.
10. Si al graduarse en la universidad un libio no conseguía empleo, el gobierno le pagaba un salario promedio hasta que consiguiera la colocación adecuada a la educación recibida.
11. Libia no tenía deuda externa y las reservas de su Banco Central, estimadas en unos 150 mil millones de dólares estadounidenses, fueron repartidas como botín de guerra entre las potencias que ocuparon el país.
12. Todos los libios participaban directamente de las regalías del petróleo, siéndole depositado el dinero a cada ciudadano en su cuenta corriente.
13. Por cada hijo concebido, a las mamás se les asignaban lo equivalente a 5 mil dólares estadounidenses
14. El 25% de los libios poseían título universitario.
15. Libia es un país desértico y Gadafi puso en marcha el proyecto Gran Río Artificial, que es la trasposición de agua más grande del planeta y aseguraba el abastecimiento de agua a todos los ciudadanos y a la agricultura del país.
Como hicieron con Gadafi, quieren hacer de nuevo con Al Assad. En una mal llamada guerra civil que ya se alarga por 4 años, EE.UU. y la OTAN quieren hacer de Siria la nueva Libia, rapiñando con todo a su paso. Han hecho, están haciendo y harán uso de todas las calculadoras tácticas o mercenarios a su servicio que sean necesarios para el cumplimiento de su inmoral y detestable fin. ¿Las razones?
1. En Siria no existe el Banco Central Rotchild.
2. Siria no tiene deuda con el Fondo Monetario Internacional, con el Banco Mundial ni con nadie mas.
3. Siria ha prohibido los alimentos transgénicos y el cultivo e importación de los mismos.
4. La población esta bien informada y discute con frecuencia el establecimiento del Nuevo Orden Mundial.
5. Siria tiene grandes reservas de hidrocarburos.
6. Siria se opone al sionismo y al criminal apartheid israelí.
7. Siria es la ultima nación laica del Medio Oriente. Siria es el único país árabe con una Constitución Laica y no tolera los movimientos extremistas islamistas. Alrededor del 10% de la población siria pertenece a alguna de las muchas ramas cristianas presentes desde siempre en la vida política y social. En otros países árabes la población cristiana no llega al 1% debido al hostigamiento sufrido.
8. La familia Al Assad pertenece a la tolerante orientación alawí del Islam.
9. Las mujeres sirias tienen los mismos derechos que los hombres al estudio, salud y educación.
10. En Siria las mujeres no tienen la obligación de llevar el Burga. La Sharia (ley Islámica) es inconstitucional.
11. Siria es el único país del Mediterráneo que sigue siendo propietario de su empresa petrolera, que no la ha querido privatizar. Sus reservas petroleras se estiman en unos 2.500 millones de barrilesю
12. Siria tiene una apertura hacia la sociedad y cultura occidental como ningún otro país árabe.
13. A lo largo de la historia 5 Papas fueron de origen sirio. La tolerancia religiosa es única en la zona.
14. Antes de la guerra civil Siria era el único país pacífico en la zona sin guerras ni conflictos internos.
15. Siria es el único país del mundo que ha admitido refugiados iraquíes sin ninguna discriminación social, política ni religiosa.
La resistencia de Siria sirve de ejemplo para los pueblos del mundo y su victoria final representaría una esperanza de liberación para ellos.
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