Após intensos combates e com o apoio de aviões e helicópteros russos, o Exército Árabe da Síria recuperou uma das mais importantes rotas de abastecimento dos terroristas na
Síria, a rodovia para Aleppo, por onde passavam carregamentos de alimentos, armas e dinheiro vindos do exterior, enviados aos terroristas pelos governos dos EUA, Israel, França, Inglaterra, Turquia, Catar e Arábia Saudita.
Assim ficou a estrada de Aleppo que foi libertada pelo Exército Sírio:
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Depois que Merkel acabar de destruir a Alemanha, e Cameron, a Europa; e depois que Obama tiver perdido sua guerra contra o Kremlin, Putin será o último homem à tona (e a Rússia estará livre dos oligarcas).
John Helmer, Dance with bears - Tradução: Vila Vudu
"É artigo de provocação. Mas, se você acompanhou a imprensa-empresa anglo-europeia durante os dois últimos anos, sabe que Putin já teria de ter sido destruído. Sanções ocidentais, preços muito baixos para o petróleo foram medidas concebidas para encurralar Putin contra a parede e obrar mais uma 'mudança de regime', nesse caso no Kremlin, ou, no mínimo, para enfraquecer Putin de tal modo que os EUA pudessem dar início a mais um daqueles seus enredos para "mudar o tabuleiro do jogo estratégico", que em geral deixam, por onde passem, um rastro de estados destruídos.
Mas Putin, presidente de um país de segundo escalão em termos econômicos, e apesar de ter sempre lutado contra adversários mais pesados que ele, em termos geopolíticos, desequilibrou-os a ponto de deixá-los zonzos e, agora, até já organizou uma coalizão no Oriente Médio que, pelo andar da carruagem, arrancará dos EUA um objetivo para cuja conquista vários governos norte-americanos apostaram grande parte da própria reputação, além de muito dinheiro, a saber, arrancar Assad da presidência da Síria.
Como Putin fez tudo isso? Como é possível? O que aconteceu?"
(3/11/2015, Naked Capitalism, (ing.), Ives Smith, introdução ao artigo que abaixo se lê)
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Desde que os EUA iniciaram a queda de regimes-dominós em Kiev em fevereiro 2014, já derrubaram o regime polonês, e o francês está condenado – presidente François Hollande será derrotado por qualquer um dos candidatos que concorrem contra ele, inclusive Marine Le Pen da Frente Nacional. O primeiro-ministro britânico David Cameron pode adiar sua prestação de contas, mas para efeito europeu, não dentro de casa. A chanceler alemão Angela Merkel tem menos apoiadores a cada dia que passa. Quando Merkel cair, levará com ela a União Europeia (UE) em ruínas.
A Rússia, sob ataque eterno de EUA, Alemanha, França e Grã-Bretanha na guerra para derrubar o presidente Vladimir Putin, é agora o único país europeu cujos eleitores manifestam mais apoio aos próprios governantes, não menos, que antes. É também o único com capacidade para resistir contra a imigração não desejada; para converter sua economia de modo a que gere crescimento economicamente sustentável; e para derrotar, pela força, os inimigos do próprio povo russo. A guerra para 'proteger' a Europa contra a Rússia está destruindo, em velocidade impressionante, a Europa.
Quando há guerra internacional, o capital internacional é obrigado a virar nacional. Historicamente, essa transformação foi implantada pela pirataria naval de tipo elizabetano, pelos bloqueios napoleônicos, por negociação com os estatutos inimigos, ou por sanções de tipo "EUA". Durantes esses episódios, o capitalismo internacional deixa de existir, exceto como mercado negro ou contrabando. A regulação (reforma) dos mercados internacionais passa a ser subordinada dos interesses do capital nacional, de modo que os compadres da nação impõem-se sobre reformadores internacionais.
As sanções de EUA e UE do tipo imposto desde março de 2014 (individual, setorial, cirúrgicas, invisíveis) representam um dos fronts da guerra EUA-UE contra a Rússia. Esse tipo de guerra breca a internacionalização do capital, como quando o comércio de commodities é precificado em dólares norte-americanos; os bancos dos EUA fazem a lavagem; e sistemas como SWIFT, Visa e Mastercard transferem o dinheiro. A Rússia (China e Índia também) passa(m) a ter de nacionalizar as próprias instituições, instrumentos e apparatchiki do capital.
A justificativa introdutória para as sanções dos EUA como ataque contra o "círculo íntimo" em torno de Putin não passou de camuflagem para uma estratégia para tentar mudar o regime na Rússia – e nunca foi campanha para sanear os abusos do capital internacional, evasão de impostos, corrupção. A perseguição extrajudicial, pelos EUA, contra capitalistas corruptos e apaniguados é tática de guerra, não política empresarial nem, menos ainda, doutrina jurisprudencial. Aplica-se contra "inimigos" como Dmitry Firtash, mas não contra "amigos" como Yulia Tymoshenko.
Merkel p/ Timoshenko: "Quanto?"
Timoshenko p/Merkel (no ouvidinho): "195 milhões."
A divulgação, semana passada, dos memorandos redigidos por advogados do governo dos EUA, para o presidente Barack Obama, justificando o assassinato planejado de Osama bin Laden em maio de 2011, confirma o que é óbvio, na guerra contra a Rússia. "Havia também um trunfo" – o New York Times noticiou. – "Por mais que os advogados acreditassem que Mr. Obama estivesse obrigado a cumprir a lei doméstica, eles também acreditavam que ele podia decidir violar a lei internacional e autorizar uma ação clandestina, disseram alguns funcionários."
A força não é a única violação da lei doméstica dos EUA que pode ser empregada em terra estrangeira. O suborno é tradicional arma de estratégia de estado; claro que não é monopólio, nem do Kremlin, nem da Casa Branca. O antigo império romano, e o império bizantino que o sucedeu, três vezes mais longo, ilustram o óbvio. Pagar para neutralizar os inimigos, ou persuadi-los a ser amigáveis, é muito mais objetivamente efetivo, previsível, menos arriscado que mobilizar exércitos enormes capazes de conter rebeliões locais, fazer incursões transfronteiras ou invadir. Para ter ideia clara do custo das infindáveis guerras dos EUA no Afeganistão e Iraque, leiam isso.
É igualmente óbvio que exércitos e armas não podem defender fronteiras e territórios em profundidade, sem sistemas internos operantes para arrecadar impostos para pagar o que custam os exércitos e as armas. Nos anos finais da União Soviética, o Politburo em Moscou tentou, sem sucesso, intervenções armadas na Lituânia, depois no Azerbaijão. Mas rapidamente desistiram da opção de força, e abandonaram o esforço para impor o poder direto. Demoraram ainda mais até serem persuadidos a abandonar os meios para manter intacta a zona do rublo de estados ex-soviéticos, mediante um único banco central e um sistema comum de financiar o rublo.
Depois que a União Soviética colapsou, em lugar dos controles militares, administrativos e financeiros do velho sistema, o Kremlin usou (criou) os oligarcas russos para restaurar uma medida considerável da sua antiga influência. Não tão diretamente nem tão obviamente potentes como o Partido Comunista, a segurança da KGB, o aparato do Gosbank e os comandos do Exército Vermelho haviam sido antes de 1991; mesmo assim, os oligarcas funcionaram bem para restaurar a influência pessoal com as elites governantes centro-asiáticas, obtendo assim meios únicos para antecipar e neutralizar tantas ameaças aos interesses do estado russo quantas pudessem estar em cogitação. Os russos conseguiram fazer isso pagando em dinheiro – a preços que não passavam de minúscula fração do velho preço soviético.
Os EUA empregaram exatamente os mesmos meios, dentro da Federação Russa e dentro da União Soviética. O caso do processo, pelo governo dos EUA de James Giffen, por ter subornado altos funcionários no Cazaquistão, é exemplar. A defesa de Giffen ante uma corte federal em New York, que o acusava de subornar e corromper funcionário estrangeiro, foi que Giffen agira com mandado da CIA. O juiz federal acolheu a defesa e encerrou o processo: "Nada há a discutir. O Sr. Giffen foi importante fonte de informação para o governo dos EUA e portador de informação secreta saída da União Soviética, durante a Guerra Fria. Fez voluntariamente o que fez e foi dos raros norte-americanos com acesso continuado e confiável aos mais altos níveis do oficialato soviético. (...) Esse relacionamento, construído ao longo de uma vida, foi perdido no dia em que ele foi preso. Esse calvário tem de acabar. Como o Sr. Giffen poderá recuperar sua reputação? Essa corte dá o primeiro passo, reconhecendo os serviços por ele prestados."
Na esfera russa de influência, o sistema dos oligarcas (incluindo as corporações estatais de energia) foi bem-sucedido na proteção dos interesses estratégicos do Kremlin na Armênia, Uzbequistão, Turcomenistão, Cazaquistão, Tadjiquistão e Quirguistão. Não foi tão bem-sucedido, embora ainda garantindo apoio positivo, na Bielorrússia. E foi malsucedido na Geórgia e na Ucrânia.
Nesses países, dado que os EUA optaram por usar a força – não importa que sob forma de guerra 'híbrida' ou de guerra 'por procuração' – o Kremlin foi obrigado a contrarreagir também pela força. A derrota da força dos EUA na Geórgia, em agosto de 2008, levou os EUA a usarem força muito maior na Ucrânia em 2014.
Na Ucrânia, o substancial confisco de bens, os controles sobre oferta de energia e o clientelismo político que Rússia, seus bancos estatais e os oligarcas russos haviam estabelecido ali, mostraram-se mal protegidos e impotentes quando os EUA usaram força para derrubar o regime do presidente Victor Yanukovich. Depois que aconteceu, dentro do Kremlin Putin perdeu o efeito de equilíbrio de seus "internacionalistas" e facções "empresariais", e foi obrigado a seguir o curso previsto e mapeado, não pelos siloviki (como são conhecidos em geral), mas pelo Estado-maior e pelos serviços de inteligência. Consequência disso foi uma revolução silenciosa que ninguém fora da Rússia percebeu.
O sistema russo oligárquico (também conhecido como capitalismo clientelista russo [orig. Russian crony capitalism]) decidiu, primeiro, manter no poder um presidente fraco, corrupto, cliente dos EUA: Boris Yeltsin. Na sequência, o sistema oligárquico mostrou-se bem adequado para projetar o poder econômico russo para o exterior, e para fazer expandir o apoio doméstico a Putin, depois que ele eliminou as ameaças instaladas na linha de frente dos oligarcas – Vladimir Gusinsky, Boris Berezovsky e Mikhail Khodorkovsky. O sistema era volátil e competitivo, mas estável. Até que os EUA usaram de força para fazer acontecer uma mudança de regime na Rússia.
Daquele momento em diante, tornou-se óbvio que o sistema carecia de poder político nos países e mercados nos quais os oligarcas russos haviam tentado convencer o Kremlin de que seriam poderosíssimos. Mikhail Fridman tinha, continua a ter, patrimônio valioso na Ucrânia, mas zero de poder político, na hora de fazer as contas, ano passado. Roman Abramovich e Alisher Usmanov estão entre os homens mais ricos que vivem no Reino Unido – mas se provaram impotentes, quando o capital britânico uniu forças com os EUA para atacar Putin. Alexander Lebedev é dono de dois jornais e de um canal de televisão em Londres, mas seu filho Evgeny usa esses veículos para morder a mão que o alimentou. Mikhail Prokhorov, Alexander Abramov e Vagit Alekperov, os oligarcas que têm o maior capital aplicado nos EUA, não conseguem manifestar a mesma capacidade de resistir que outros de seus pares em outros países, quando o governo ou o Congresso dos EUA vira hostil.
Esses oligarcas provaram-se mal adaptados para guerrear. Isso, porque foram internacionalizando seu capital e, ao fazê-lo, foram-se tornando reféns dos instrumentos de guerra que hoje EUA e europeus estão usando.
Três figuras do mundo político russo compreenderam tudo isso e o declararam publicamente: o vice-ministro da Defesa Dmitry Rogozin (imagem, à esquerda); o às vezes conselheiro presidencial Sergei Glazyev; e o coronel Igor Girkin (Strelkov, à direita) proponente da guerra na Novorrússia. Os três aparecem nas listas de EUA-UE de nomes postos sob sanções.
Com o colapso do comércio internacional de commodities e o corte nos financiamentos internacionais para eles, o endividamento dos oligarcas resultou na virtual nacionalização daqueles patrimônios por bancos estatais russos. Individualmente, os oligarcas continuam, enquanto Putin e os serviços de segurança entenderem que se comportam com lealdade e patriotismo; e sob a condição de que aceitem o novo papel, como avalistas do Estado, não como capitalistas empreendedores.
Resistência da velha guarda, como a de Igor Zyuzin da [empresa] Mechel, contra a compra de sua mineradora e siderúrgica falidas pelo Sberbank, é a exceção que ajuda a verificar a regra. Mais exemplar é o caso de Oleg Deripaska que recentemente converteu a Rusal, monopólio de alumínio, de exportadora global de minérios, para fábrica integrada verticalmente para o mercado doméstico de minério de bauxita para fabricar estruturas de janelas; detalhes, aqui.
E há também o caso de Alexei Mordashov. A última vez que Putin convocou os oligarcas para dar-lhe ordens quanto a o que fazerem, foi num jantar no Kremlin dia 19/12/2014. Aqui está a lista de convidados; Mordashov estava sentado alfabeticamente à direita de Putin. Um mês depois, dia 19/1, ele se encontrou com Putin (imagem) no Kremlin para discussão mais íntima.
A transcrição parcial de gravações do Kremlin mostra Mordashov dizendo a Putin que está feliz por estar atualmente focado na Rússia. – De fato, como diz, ele está fazendo mais dinheiro por causa disso. "Ano passado, aumentamos levemente o volume de nossa produção: a produção de aço subiu 2%. De modo geral até se diria que tivemos bons indicadores, primeiros do mundo em termos de fatores importantes como lucratividade da produção e volume líquido de endividamento. Ao mesmo tempo, trabalhamos bem no exterior, mas chegamos à conclusão de que nosso futuro está primariamente aqui, na Rússia, no mercado russo, e nossa produção aqui é mais eficiente. Vendemos a divisão norte-americana e estamos quase totalmente focados em nossas empresas russas. Isso levou a nível bem considerável de lucros." Para saber dos vários bilhões de dólares que Mordashov investiu nos EUA, não na Rússia, e logo perdeu, leiam aqui.
"Acreditamos que nosso futuro está primariamente aqui, na Rússia, no mercado russo" – disse ele, mas só quando já não tinha escolha se não acreditar precisamente nisso. "No momento, há muitas conversas sobre tempos difíceis e tal. Mas penso que o que está acontecendo agora, apesar de algumas sérias dificuldades, também representa bom potencial para crescimento. Em outras palavras, o que está acontecendo é uma correção séria nos indicadores macroeconômicos, mas por outro lado esses eventos estão tornando mais competitiva a produção nacional."
Mordashov não faz essas viagens até o gabinete de Putin para trocarem figurinhas. Quase sempre, vai pedir licença para gastar algum dinheiro fora da Rússia; para saberem o que aconteceu depois que Putin atendeu ao pedido dele, em maio de 2006, clique aqui. Dia 19 de janeiro passado, parece não ser exceção. A transcrição do Kremlin é interrompida com Putin dizendo: "Bom. Obrigado." Será que Mordashov, na continuação, disse que queria gastar mais de um bilhão de dólares na compra de ações de Tui, grupo de turismo listado na Bolsa de Londres, com sede na Alemanha? O porta-voz de Mordashov em Moscou não responde, mas há sinais surgindo na Alemanha de que Mordashov pediu permissão e Putin permitiu.
Segundo matérias de jornais alemães, que têm sido repetidas na imprensa de negócios em Moscou, em agosto Mordashov pediu autorização da agência alemã de regulação antitrustes, para comprar 12% das ações do grupo Tui, que se acrescentariam aos 13% que ele já tinha. A matéria alemã surgiu dia 21 de agosto; a russa, dia 4 de setembro. Mordashov informou ao governo alemão que está atuando mediante uma empresa de Chipre, de nome Unifirm. A proposta de compra de 71 milhões de ações de Tui custariam a Mordashov £859 milhões (1,3 bilhão de dólares) a preços atuais de mercado. Sem revelar o custo, ele contou a um jornal de Moscou: "Posso e quero [ampliar minha parte das ações], me parece. Acho que não ultrapassarei o limite de 30%, a partir do qual teria de fazer uma oferta aos acionistas. O pacote que desejo é de 20% a 25%, dependendo da situação." É o maior investimento único de oligarca russo fora da Rússia, que Putin autorizou pessoalmente desde que anunciou publicamente que estava proibindo precisamente esse tipo de investimento. O que virá depois disso?
A guerra norte-americana – incluindo o front ucraniano, o front sírio e o front no Norte da África – não pode continuar a ser sustentada por muito tempo na Europa, porque os custos são altos demais para os orçamentos nacionais pagarem e para o eleitorado tolerar. A crise dos refugiados demonstra que o respingamento dessas guerras norte-americanas está quebrando qualquer tipo de acordo e consenso político europeus, ameaçando portanto todos os partidos governantes e muitos dos partidos de oposição por toda a Europa. O sistema Putin de governar é mais bem adaptado agora, que o sistema europeu, para guerra prolongada, apesar doa altos custos domésticos.
O clientelismo no governo dos EUA também é prática pouco adaptável à atual situação. Isso, porque nenhum governante norte-americano consegue implementar o que quer que decida fazer, seja aos amigos seja aos inimigos, e, assim, os EUA não têm como combinar com os aliados os seus gambitos de guerra (como, antes, foi possível combinar, no Afeganistão, no Iraque e na Líbia). Pelo mesmo motivo, nenhum acordo de paz que os EUA negociem com rivais ou adversários será jamais estável.
Renda per capita da China cresceu para US$ 7,8 mil
Bancário chinês separa cédulas de cem iuanes
Foi publicado nesta terça-feira (3) um documento do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) sobre o projeto para o 13º Plano Quinquenal de Desenvolvimento Econômico e Social. Segundo o documento, o período do 12º Plano Quinquenal foi extraordinário.
Nestes cinco anos, a economia chinesa estava na segunda posição mundial e a renda per capital da população chinesa, que foi de 1,3 bilhões, cresceu para US$ 7,800.
Durante o 12º Plano Quinquenal, o valor acrescentado da terceira indústria foi mais do que o da segunda, o nível de infraestrutura foi elevado consideravelmente, a agricultura registrou contínuos crescimentos, a população urbana ocupou 55% da toda a população chinesa, e uma série de resultados científicos atingiram o nível avançado mundial.
Rádio Internacional da China
As coisas vão de mal a pior na Alemanha
Por Flavio Aguiar, de Berlim, na Rede Brasil Atual
“A Alemanha está em um estado de emergência.” Esta é uma das frases com que a reportagem do semanário Der Spiegel International, em inglês, caracterizava a situação do país em artigo desta segunda-feria (2) – “The Lonely Chancellor: Merkel under Fire as Refugee Crisis Worsens”. Ou seja, a primeira-ministra Angela Merkelm, já isolada, fica ainda mais acuada à medida em que a crise dos refugiados se agrava.
A coalizão que sustenta o governo passa pela pior crise desde sua constituição. Ela é um tripé de duas pernas. Explico. Uma das pernas, a minoritária, é o SPD, o Partido Social Democrata, que, de acordo com a tradição, indicou o vice-chanceler, Sigmar Gabriel. A outra tem dois pés: a CDU, sigla em alemão da União Democrata Cristã, partido da chefe de governo Merkel, e que atua em 15 das 16 províncias e cidades-estado (Berlim, Hamburgo e Bremen) do país; e a CSU, União Social Cristã, que atua na região da Baviera.
O líder da CSU e primeiro-ministro bávaro, Horst Seehofer, é hoje o principal crítico de Merkel quanto à política para os refugiados que buscam a Europa e, em particular, a Alemanha. A Baviera recebe o maior número deles, vindos da fronteira austríaca, e Seehofer chegou ao ponto de dar ultimatos para que a chanceler fechasse a fronteira alemã. Também sugeriu que se organizassem “campos de triagem” nas fronteiras, o que foi rejeitado pelo ministro da Justiça, Heiko Maas, que é do SPD. Maas não disse o nome maldito, mas é óbvio que isso de “campos de triagem” lembra os campos de concentração do passado não tão remoto.
A tal ponto chegou a desavença, que Sigmar Gabriel, por sua vez, deu um ultimato aos dois – Seehofer e Merkel – para que chegassem a um acordo. No domingo os três se reuniram, sem resultado. Depois de suas horas de reunião, Gabriel se retirou, e mais tarde, sem acordo, Merkel e Seehofer suspenderam o encontro, que prosseguirá na quinta-feira.
A situação parece a de uma dupla sinuca de bico. Se Merkel recua, se desmoraliza perante a Europa e o resto do mundo; se Seehofer recua, se desmoraliza perante suas bases bávaras. Também há muita resistência dentro da própria CDU, e políticos insatisfeitos vêm dizendo que a atitude de Merkel só está favorecendo a extrema-direita, como o movimento Pegida (sigla em alemão para Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente) ou o neo-nazi NPD, ou ainda a direita com pedigree acadêmico, o recém-fundado AfD (Alternativa para a Alemanha).
No plano europeu, Merkel enfrenta muita resistência, particularmente no antigo Leste, onde vários políticos de direita, como o estrondoso Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria, vêm se erguendo em defesa da “Europa cristã” (sic), contra a horda alienígena que a está invadindo.
É a pior crise de identidade da União Europeia desde a sua fundação. E paradoxalmente Merkel vem dependendo da boa vontade de políticos que antes triturou, como o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras. Ou então vai depender também da boa vontade de líderes complicados, como Tayyip Erdogan, da Turquia, para conter os milhares de refugiados que ainda chegam sem parar. Também dependerá da boa vontade do social-democrata Matteo Renzi, da Itália.
Na Alemanha, a crise política do governo é a ponta do iceberg de uma crise mas profunda, social, cultural e identitária. Vozes se erguem contra a política de Merkel, dizendo que a abertura está destruindo a “matriz genética” do povo alemão e infraestrutura social e previdenciária do país. Os argumentos são falaciosos, pois todo mundo de bom senso sabe que, em matéria de previdência, a Alemanha pode cobrir essa leva de refugiados e muito mais. E todo mundo sabe que a população alemã envelhece a olhos vistos e encolhe, precisando de mão de obra variada em todas as frentes.
Vozes mais sensatas argumentam que em cinco anos os refugiados já terão compensado o investimento feito para recebê-los e começarão a contribuir positivamente para o equilíbrio econômico do país. Além disso, desde o fim da Segunda Guerra a Alemanha se beneficia dos fluxos migratórios contínuos, tendo à frente portugueses, depois turcos, a seguir os do antigo Leste, o que alimenta uma saudável diversidade social e cultural.
Porém, é exatamente essa diversidade que desagrada mais veementemente os insatisfeitos e “puristas” alemães. Os movimentos e as manifestações de extrema-direita têm sido cada vez mais constantes e violentos. Todas as noites abrigos para refugiados são incendiados criminosamente, sobretudo no antigo Leste, mas também em outros recantos. Nas manifestações do grupo Pegida, forcas têm sido levantadas com dizeres indicando que se destinam a Merkel e Gabriel. Na mais recente, um dos oradores disse que o ministro Maas era “pior do que Goebbels”.
E atos se tornam mais violentos. Em Colônia, a candidata à prefeitura Henriette Reker (eleita), foi atacada a facadas por um “desempregado”. Duas noites atrás um grupo de refugiados sírios foi emboscado à noite por um grupo neonazi armado com tacos e sarrafos. E recentemente o jornalista Helmut Schumann, do jornalTagesspiegel, que escreveu críticas ao crescimento da xenofobia na Alemanha, foi atacado numa rua de Berlim por um grupo enfurecido que o derrubou a pancadas e gritos de “porco esquerdista”.
Vários analistas estão falando que o clima lembra perigosamente os dias da República de Weimar, que antecedeu a ascensão nazista nos anos 30.
Para completar esse quadro complicado e algo assustador, na última manifestação do grupo Pegida, ontem em Dresden, a polícia local teve um comportamento que muitos jornalistas qualificaram de “bizarro”. Como é costume, manifestantes antipegida se reuniram em outro local. Enquanto a manifestação do Pegida não tinha acompanhamento policial, a manifestação dos contrários era vigiada por um enxame de policiais. Não se teve até agora nenhuma explicação oficial para a estranha atitude, que também lembrou, perigosamente, os dias de Weimar, em que as forças de segurança reprimiam duramente manifestações esquerdistas e não raro faziam vista grossa para as dos nazistas.
Cuba e EUA assinam primeiro acordo de roaming
O vice-presidente da Câmara dos EUA afirmou que desde 1999 há interesse em estabelecer relações comerciais com Cuba
Cuba e os Estados Unidos assinaram na capital cubana, o primeiro acordo de roaming direto entre os dois Estados, através da estatal cubana Etecsa e a empresa norte-americana Sprint.
O serviço vai começar a funcionar “nas próximas semanas”, assim que terminem os trabalhos técnicos, disse o presidente da Sprint, Marcelo Claure. Este acordo vai permitir que os 60 milhões de clientes da Sprint possam “receber e realizar chamadas, enviar e receber mensagens de texto e transmitir dados na rede da Etecsa com os seus próprios celulares”.
O acordo é fruto da primeira reunião entre as Câmaras de Comércio dos dois países. “Para os Estados Unidos fortalecerem as relações com a Câmara de Comércio de Cuba é muito importante, assim como eliminar as diferenças que possam existir e tratar de melhorar as relações”, afirmou o vice-presidente da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Myron Brilliante.
Já o presidente da Câmara de Comércio de Cuba, Orlando Hernández Guillén, reiterou o convite para os norte-americanos irem à ilha participar da 32ª Feira de Havana, onde poderão constatar que os dois países têm objetivos em comum que são ofuscados pelo bloqueio econômico.
Segundo Orlando, esta edição da feira será a maior já organizada em toda a história da ilha. Mais de 900 empresas, de cerca de 70 países, estarão presentes no evento que terá mais de 20 mil metros quadrados de extensão.
Do Portal Vermelho, com agências
Exército sírio toma controle de rodovia estratégica no norte do país
O exército da Síria acabou de tomar o controle da rodovia que liga a cidade de Salamiyah, na província de Homs, à cidade de Aleppo, segundo informa uma fonte no exército nesta quarta-feira.
Segundo a fonte, os militares prometeram abrir o tráfego na rodovia até a manhã de quinta-feira (5).
“O exército tomou o controle de estrada Aleppo-Athreya-Khanasir-Salamiyah após combates violentos com militantes do Estado Islâmico. Dezenas de terroristas foram eliminados. Os sapadores começaram a desminagem.”
A estrada conecta Aleppo com outras províncias do país através da região de Hama e é vital para o abastecimento do exército sírio. Os terroristas controlaram a rodovia durante 10 dias.
Sputniknews
Brasil no pedirá visas para viajar a los Juegos Olímpicos 2016
Brasil exonerará del visado a los turistas extranjeros que visite el país durante los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro en 2016. Así lo señala una ley aprobada por el Congreso brasileño que busca incentivar el turismo, que sólo espera por la aprobación de la presidenta Dilma Rousseff, de quien salió la iniciativa.
El beneficio será otorgado a los turistas que ingresen entre el 1° de junio y el 18 de septiembre de 2016, quienes deberán solicitar un permiso de permanencia en el país hasta por 90 días. De esta manera, el plazo cubre el periodo de tiempo en el que se realizarán los Juegos Olímpicos como los Paralímpicos.
La medida no está condicionada a la presentación de entradas para las competiciones o eventos olímpicos, debido a que busca aumentar el flujo de turistas extranjeros que los acogidos durante el Mundial de Fútbol de 2014 y elevar los gastos de los foráneos en el país hasta un 60 por ciento durante los Olímpicos.
El ministro de Turismo de Brasil, Henrique Alves, “la medida elevará el número de visitantes extranjeros y beneficiará numerosas actividades vinculadas al sector turismo y va a favorecer destinos en todo el país”.
La política de Brasil en relación al visado responde al principio de la reciprocidad, lo que le permite mantener la exención con 82 países, entre los cuales no están incluidos Estados Unidos, Japón y China.
El Gobierno de Brasil tiene planificado utilizar a unos 60 mil funcionarios de seguridad en los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro que se celebrarán en 2016.
ADN Agencia de Datos y Noticias
Presidente Maduro anunció creación de poderosa zona económica comercial en todo el Caribe
Venezolana de Televisión (VTV)
"En estas reuniones de trabajo de estos meses nos hemos propuesto llevar a cabo la decisión que tomamos de construir una zona económica comercial poderosa en todo el Caribe; tenemos con que. Es necesario hacerlo y queremos hacernos", expresó desde San Vicente y Las Granadinas, durante gira presidencial.
Dijo que hay quienes en este tiempo histórico defienden tesis que "parecen muy novedosas pero las ideas de dominación de nuestros pueblos se van reciclando y las viejas formas de dominación pasadas se ponen nuevas máscaras".
Asimismo, el jefe de Estado venezolano manifestó que el proceso de integración en el Caribe y América Latina marcha positivamente. "Aquí estamos, es una demostración física de que marcha bien".
Ante esto, dijo que América Latina está amenazada por la política imperial de querer dominar los pueblos hermanos.
"Cómo se llama lo que se le ha hecho a los pueblos del África o a Libia hace cinco años, ¿liberación o destrucción?, porque llegaron con las tesis de liberación de los pueblos", agregó.
Finalmente, aseguró que el camino de la paz, la unión y la hermandad es el correcto para seguir trabajando y creciendo como países hermanos.
"Cuando decimos que creemos en una sola Patria, la Patria Caribe, la Patria Latinoamericana, es porque debe ser nuestro futuro y esas tesis que andan por ahí volando, bien maquilladas diciendo que son el cambio, detrás viene el veneno para dividirnos otra vez", apuntó.
Mirar: https://youtu.be/ajlz6jedIJ0
Zapatero descarta un referéndum a lo escocés en Cataluña
El expresidente del Gobierno español José Luis Rodríguez Zapatero se manifestó el martes en contra de la celebración de un referéndum en Cataluña a semejanza del realizado en Escocia.
"Yo ya sé que hay mucha gente que cree que votar sería lo mejor (...) No me gustan los referéndums porque dividen, porque el que pierde quiere la revancha, porque no siempre se responde lo que se pregunta", dijo Zapatero en una conferencia.
El expresidente del Partido Socialista Obrero Español (PSOE) mantuvo que los referéndums solamente sirven para ratificar acuerdos y no para casos como la independencia.
También cargó contra los independentistas catalanes acusándolos de pasar por encima de la ley y aseguró: "Nada que se parezca a la independencia va a pasar en Cataluña”.
Al mismo tiempo reconoció que una reforma a la Constitución es conveniente, pero rechazó que deba incluir la posibilidad de celebrar referéndums soberanistas.
Además criticó la iniciativa de la lista unitaria independentista Juntos por el Sí y la Candidatura de Unidad Popular (CUP) para iniciar el proceso de independencia de Cataluña y aseguró que dicha iniciativa fracasará.
Por último pidió más diálogos con los independentistas catalanes, pues en los últimos cuatro años no ha habido suficientes discusiones relevantes sobre el tema en el Congreso de los Diputados de España, se lamentó.
El 27 de septiembre de 2015, los partidos que propugnan la independencia de la región catalana se proclamaron ganadores de las elecciones parlamentarias, a las que habían dado carácter de plebiscito para la secesión.
También, el partido CUP llamó la semana pasada a desobedecer la legislación española, hecho que provocó la ira y preocupación del Gobierno central.
La reacción más dura fue la del canciller español, José Manuel García-Margallo, que calificó el proceso de independencia de Cataluña de golpe de Estado y de sublevación que debe ser sofocada.
hgn/nii/ HispanTv
EIIL dice que derribó avión A321 para vengarse de Rusia
Una imagen tomada del video divulgado por el grupo terrorista EIIL, en el que la banda alega que el siniestro del avión de pasajeros ruso A321 en Egipto, fue una obra de sus "hermanos del Sinaí" para vengarse de la ofensiva rusa en Siria.
El grupo terrorista EIIL ha publicado un video en el que alega que el siniestro del avión de pasajeros ruso Airbus-321 en Egipto, fue una obra de sus "hermanos del Sinaí" para vengarse de la ofensiva rusa en Siria.
La grabación colgada en Internet por la banda takfirí EIIL (Daesh, en árabe), muestra a cinco personas, posiblemente los integrantes del grupo, sentadas delante de la cámara, mientras que una de ellas habla tanto en ruso como en árabe, informa este miércoles la cadena rusa RT.
Con un cuchillo en la mano, el hombre de aspecto eslavo se dirige al presidente ruso, Vladimir Putin, para decir que se arrepentirá de su campaña de bombardeos en Siria contra las posiciones terroristas.
El terrorista amenaza además, con seguir atacando a los aviones, el territorio y los ciudadanos rusos.
La aeronave, con 224 personas a bordo, se estrelló el pasado 31 de octubre en la península del Sinaí (Egipto) después de despegar de la localidad egipcia de Sharm el-Sheij con destino a la ciudad rusa de San Petersburgo.
Una vez ocurrido el incidente, la rama del grupo takfirí EIIL en la península del Sinaí divulgó un video y alegó que había derribado el avión ruso, algo que fue desmentido fuertemente tanto por Moscú como por El Cairo, que lo consideraron "poco probable".
Las autoridades de ambos países opinan que los terroristas solamente poseen sistemas de defensa aérea portátiles incapaces de alcanzar la altitud de 9.45 mil metros (31.000 pies), donde volaba la aeronave rusa.
A su vez, EE.UU. vio probable el hecho de que el avión de pasajeros ruso A321 cayera a causa de la explosión de una bomba en la aeronave.
Mientras que los funcionarios rusos han insistido en que ninguna versión puede ser eliminada por completo hasta que la investigación se haya completado, hay motivos razonables para creer que los terroristas afiliados a EIIL que luchan sobre el terreno en el Sinaí no están detrás del accidente.
El martes, un médico egipcio que examinó los cuerpos de los pasajeros, dijo que la naturaleza de sus lesiones lo llevó a sugerir que "una poderosa explosión tuvo lugar a bordo del avión antes de que tocara el suelo".
Sin embargo, los expertos rusos y egipcios no encontraron ningún trauma relacionado a la explosión durante su examen preliminar de los cadáveres.
Se espera que la situación se aclare después de que se recupere el contenido de los registradores de vuelo del avión, pero el proceso tomará hasta cuatro semanas.
Rusia inició una campaña de bombardeos en suelo sirio contra objetivos de Daesh y de otras bandas extremistas, los cuales han sido hasta el momento exitosos. La ofensiva aérea rusa, además de haber obligado a los terroristas a huir de sus posiciones, ha resultado en la destrucción de un 40 % de las infraestructuras de este grupo takfirí.
ftm/ktg/msf - HispanTv
Si EEUU amenaza a Irán, el CGRI destruirá sus buques en la región
El destructor Yamaran, fabricado y diseñado por los expertos iraníes.
Si Washington hace cualquier movimiento contra Irán, el Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica (CGRI) destruirá los buques de guerra estadounidenses desplegados en el Golfo Pérsico.
“Si la Fuerza Naval del Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica observa cualquier amenaza a la seguridad de Irán por parte de EE.UU., destruirá sus buques de guerra desplegados en la región”, advirtió el martes el comandante de la Fuerza Naval del CGRI, el contralmirante Ali Fadavi.
Señala, asimismo, que la presencia de buques de guerra de EE.UU. en la región evidencia que dicho país busca el medio de influir en Irán.
Tras destacar las capacidades de la Fuerza Naval iraní en las batallas navales, el contralmirante añadió que la República Islámica pretende que las fuerzas estadounidenses se retiren del Golfo Pérsico.
El comandante de la Fuerza Naval del CGRI, el contralmirante Ali Fadavi.
En otra parte de sus declaraciones, Fadavi informó de que las Fuerzas Navales realizarán una amplia maniobra militar en los próximos dos meses.
El 7 de octubre, Fadavi declaró que las Fuerzas Navales de Irán están capacitadas para hacer frente a los enemigos del país.
Asimismo, en otro discurso en junio, el contralmirante iraní hizo hincapié en que si Washington adopta medidas contra Irán estaría amenazando su propia existencia.
En los últimos años, Irán ha conseguido grandes avances militares, demostrando la inutilidad de los embargos, pues no han detenido el progreso del país en todos los ámbitos, incluido el defensivo.
alg/nii/HispanTv
HAMAS pide a Londres disculparse ante la nación palestina por Declaración de Balfour
Palestinos queman banderas de EE.UU., el régimen de Israel y el Reino Unido en la Franja de Gaza con motivo del 98º aniversario de la emisión de la Declaración de Balfour, el 2 de noviembre de 2015.
El Movimiento de Resistencia Islámica de Palestina (HAMAS), ha llamado al Reino Unido a disculparse ante la nación palestina por la Declaración de Balfour.
En un comunicado publicado el martes con motivo del 98º aniversario de la emisión de la Declaración de Balfour, el 2 de noviembre de 1917, HAMAS la ha tachado de inválida, y además de insistir en la culpabilidad del Reino Unido en los posteriores resultados de la referida declaración, ha exigido el perdón de Londres.
En su comunicado, el movimiento palestino ha hecho hincapié en la lucha y la resistencia del pueblo palestino ante la ocupación, a la vez que ha instado a las organizaciones internacionales a presionar al Reino Unido para que se disculpe por la Declaración de Balfour.
Por su parte, el Ministerio palestino de Cultura, ha pedido al Gobierno británico disculparse por “el gran crimen de la Declaración de Balfour”, al mismo tiempo que ha llamado a Londres a ayudar en la creación de un Estado soberano de Palestina en todos los territorios palestinos.
A su vez, el secretario general de la Organización para la Liberación de Palestina (OLP), Saeb Erekat, reiteró el lunes la responsabilidad del Reino Unido en la ocupación israelí de los territorios palestinos.
El 2 de noviembre de 1917, el entonces canciller británico, Arthur James Balfour, escribió una carta dirigida al líder de la comunidad judía en el Reino Unido, Lionel Walter Rothschild, en la que se manifestó a favor del establecimiento de “un hogar nacional judío” en Palestina.
Esta carta, conocida como la Declaración de Balfour, se considera el punto de partida para el proceso de la ocupación de los territorios palestinos y el establecimiento del régimen de Israel.
En mayo de 2015, un tribunal de El Cairo, la capital egipcia, se declaró competente para juzgar al Reino Unido por la Declaración de Balfour y el sufrimiento que infligió al pueblo palestino.
Actualmente, las tensiones en los territorios ocupados palestinos siguen creciendo tras las nuevas incursiones y profanaciones a la Mezquita Al-Aqsa, en Al-Quds (Jerusalén), lo que exacerbó la ira del pueblo palestino que se vio obligado a comenzar una nueva “Intifada” (levantamiento) para liberar Al-Quds.
Desde el inicio de la 3ª Intifada en la ocupada Cisjordania y la Franja de Gaza, más de 73 palestinos han muerto y miles resultado heridos a manos de los soldados israelíes.
hnb/ktg/msf - HispanTv
El Estado Islámico cuenta con unos 30.000 combatientes extranjeros
En las filas del Estado Islámico figuran entre 25.000 y 30.000 combatientes extranjeros, entre ellos procedentes de Rusia y otros países de la Cuenca del Pacífico, afirmó el viceministro ruso de Defensa, Anatoli Antónov.
La concentración de los combatientes del Estado Islámico en el norte de Afganistán, cerca de las fronteras con Tayikistán y Turkmenistán resulta preocupante para Rusia, afirmó el viceministro ruso de Defensa, Anatoli Antónov en la tercera reunión de ministros de Defensa de los países de la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático. Antónov recalcó que el Estado Islámico cuenta con unos 30.000 extranjeros en sus filas, incluidos combatientes procedentes de Rusia y de otros países de la Cuenca del Pacífico.
"Si ellos vuelven a casa, trayendo consigo un potencial de violencia y extremismo, promoverán ideas radicales en nuestros países y organizarán sabotajes", afirmó el viceministro, citado por RIA Novosti.
Antónov subrayó que impedir la concreción de este escenario es uno de los retos más importantes.
Las fuerzas aeroespaciales rusas en Siria no atacan objetivos vinculados a las fuerzas de la así llamada oposición "moderada", subrayó Antónov. "La aviación y otros medios se usan exclusivamente contra los objetivos de las formaciones terroristas en el territorio de Siria. No se llevan a cabo ataques contra ningún objetivo relacionado, por ejemplo, con las unidades de la así llamada oposición 'moderada'", recalcó.
Antónov hizo hincapié en los importantes resultados logrados por las fuerzas rusas, que -afirmó- ya han acabado con "decenas de centros de control y depósitos de municiones, con cientos de terroristas y con gran cantidad de equipo militar".
Desde el 30 de septiembre, Rusia lleva a cabo ataques puntuales contra las posiciones del grupo terrorista Estado Islámico en Siria a petición del presidente sirio Bashar al-Assad.
Actualidad RT
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