terça-feira, 3 de outubro de 2017

Maduro desvenda plano da oposição para desestabilizar a Venezuela


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou na segunda-feira (2) ter descoberto mais uma conspiração da oposição alegadamente destinada a desestabilizar a situação no país.

"Desvendamos um plano de um grupo de direita fascista que queria sabotar o sistema de eletricidade. Tem [no grupo] os mais altos dirigentes da oposição. Esse grupo será levado à justiça", declarou Maduro falando na televisão estatal.

O líder venezuelano prometeu que todos os detalhes da operação contra os conspiradores serão apresentados ao público pelo vice-presidente, Tareck El Aissami, na terça-feira (3). Ao mesmo tempo, ele sublinhou que os EUA e a sua embaixada em Caracas estão por detrás dos conspiradores.

Esta não foi a primeira conspiração contra as autoridades da Venezuela. Neste verão, 14 militares foram detidos por organizarem uma rebelião e por atos de traição no início de abril.

Anteriormente, as autoridades venezuelanas também tinham anunciado ter descoberto vários complôs contra o presidente do país. Em abril de 2016, o próprio Maduro afirmou que as forças de direita teriam planos de assassiná-lo pois realizavam treinamentos em campos militares no estado de Miranda.

Além disso, de acordo com Nicolás Maduro, houve preparativos e tentativas de assassinato em 2014, durante a sua visita ao Equador para a cúpula da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).

Anteriormente, o governo da Venezuela tinha informado que a oposição, apoiada pelos EUA, estava preparando um plano para eliminar o presidente. Duas das figuras centrais dessa conspiração eram a ex-deputada María Corina Machado e outro oposicionista, Diego Arria.

Entretanto, Nicolás Maduro também anunciou ter detido três generais da Força Aérea do país que alegadamente tentaram organizar um golpe de Estado militar.

Sputnik Brasil