quinta-feira, 27 de julho de 2017

Nossos terroristas são melhores, segundo a mídia


Assim que a Rússia passou a bombardear terroristas na Síria, destruindo 95% da estrutura do Estado Islâmico (Daesh, Isis) e Al Qaeda, ficou mais claro o papel da mídia ocidental nos conflitos internacionais. Os grandes veículos de comunicação, atrelados à versão do Pentágono, afirmavam que “os nossos (deles) terroristas são melhores”.

Com o objetivo de fornecer apoio financeiro e militar aos opositores do presidente Bashar Al Assad, os últimos governantes dos EUA foram responsáveis por armar e financiar os movimentos terroristas mais radicais e selvagens da atualidade. Os “rebeldes” sírios não passavam de terroristas do Estado Islâmico e Al Qaeda, mas para os militares norte-americanos a principal questão era derrubar o presidente sírio para permitir a construção de um gasoduto atravessando a Síria para levar gás e petróleo para a Europa, impedindo o comércio com os russos. A guerra à Síria é puramente econômica – como todas as guerras – e não motivada por motivos religiosos ou nacionais, sectarismos, como faz crer os meios de comunicação ocidentais.

Nos últimos tempos a mídia afirmava que os terroristas eram rebeldes, e que o governo sírio era ditador, e que, portanto, os “nossos terroristas” (deles), eram melhores que o presidente Assad. Com a derrota dos terroristas, a mídia passou a reconhecer o inevitável: terrorista é terrorista, e ponto final.

Precisou Donald Trump assumir o poder para que o Pentágono parasse de mentir para o mundo através da chamada grande imprensa. E os terroristas foram colocados em seus devidos lugares.
Na Venezuela a estratégia se repete. São mais de 2.000 ONGs financiadas pelo governo norte-americano para promover a desestabilização do governo de Nicolás Maduro. O objetivo, dominar o petróleo venezuelano. Os meios: o terrorismo disfarçado de oposição.

A chamada oposição venezuelana tem utilizado os mesmos métodos do Estado Islâmico e Al Qaeda: deceparam a cabeça de um cidadão suspeito de ser bolivariano. Queimaram vivos 4 manifestantes acusados de apoiadores de Maduro. Arremetem bombas e disparam com armas de fogo contra a polícia venezuelana. Mas apesar disso, a mídia ocidental continua afirmando que os opositores venezuelanos são os mocinhos, e o governo Maduro o criminoso.

As notícias sobre os atos terroristas praticados pela oposição venezuelana são publicadas apenas em sites porque os jornais impressos e canais de televisão repetem as versões do Pentágono, isto é, “os nossos terroristas” (deles) são melhores.

Essa estratégia visa levar a Venezuela a uma guerra civil. É tudo o que o governo dos EUA deseja para invadir o país e assumir a produção de gás e petróleo da terra de Simón Bolívar.

José Gil