sexta-feira, 26 de maio de 2017

Qual a diferença entre o terrorista da Arena Manchester e um militar britânico? Nenhuma!


O ocidente chora – e com razão – as vítimas do covarde ataque terrorista na Arena Manchester, na Inglaterra. Talvez assim os familiares das vítimas se aproximem, pelo menos na dor, dos familiares das crianças sírias, iraquianas, líbias, afegãs, assassinadas por militares britânicos. Para os familiares das vítimas, não há diferença entre o terrorista ensandecido e o militar britânico que despeja bombas em vilas, povoados e cidades de países cujo único crime é possuir petróleo e riquezas naturais – vítimas potenciais do imperialismo dos EUA, Inglaterra, França, entre outros.

O terrorista da Arena Manchester foi identificado. Salman Abedi, autor do atentado da Manchester Arena no qual morreram 22 pessoas, nasceu nessa cidade inglesa e é filho de um casal de refugiados líbios que fugiram do governo de Muamar Kadafi, disseram nesta terça-feira à Agência Efe fontes de Segurança de Trípoli. Fugiram para não serem presos, e foram recebidos na Inglaterra, onde um dos filhos cometeu um atentado bárbaro e cruel, vitimando principalmente crianças e adolescentes, civis indefesos, exatamente como acontece na Síria, Iraque e Afeganistão quando militares britânicos e norte-americanos bombardeiam a população civil.

Segundo fontes britânicas, Abedi nasceu em 1994 em Manchester e é o segundo filho de um casal líbio de refugiados, Samia Tabal e Ramadan Abedi.
Antes de se mudar para o sul de Manchester, onde residem há mais de uma década, Ramadan Abedi, que trabalhava no setor da segurança, viveu em Londres durante algum tempo, disseram as fontes líbias sem divulgar outros detalhes.

Este atentado não é o último, e as próprias autoridades britânicas pedem para a população se preparar para novos atentados. Isto confirma aquilo que Muamar Kadafi escreveu meses antes da guerra de ocupação da Líbia pelas forças da Otan/EUA, Inglaterra, França, entre outros criminosos: “A Europa deixará de ser um continente seguro porque a Líbia é uma barreira contra o terrorismo. Quando destruírem o governo líbio, estarão destruindo a última trincheira que contém o terrorismo, impedindo que ele avance sobre a Europa”.

A Europa, a Otan e os EUA não ouviram as palavras de Muamar Kadafi, e estão pagando um preço muito alto - principalmente a população civil - pela covardia dos governantes europeus frente às guerras dos governos dos EUA em sua ânsia de dominar o mundo.

Movimento Democracia Direta do Paraná - Brasil