domingo, 30 de abril de 2017

A covardia de um capitão da PM de Goiás


Na foto acima a sequência de imagens mostra o exato momento em que o estudante Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, foi agredido covardemente pelo capitão da PM de Goiás, Augusto Sampaio durante manifestação da Greve Geral na cidade de Goiânia.

A ação do policial não é apenas truculenta, é criminosa, e será denunciada nos organismos internacionais de Defesa dos Direitos Humanos, uma vez que a impunidade em Goiás por crimes desse tipo envolvendo a Polícia Militar é notória.

Caso a prisão do capitão seja obtida em organismos internacionais, o governo de Goiás terá de se explicar inclusive na Justiça por acobertar covardias como esta.

Um grupo de manifestantes durante a Greve Geral foi atacado por policiais militares. O capitão perseguiu o jovem, golpeou o jovem com tanta força que chegou a quebrar o cacetete no rosto do rapaz e fugiu correndo. O rapaz recebeu os primeiros socorros de outros manifestantes.


O estudante foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). De acordo com o boletim médico, divulgado no início da tarde de sábado, o rapaz segue sedado e intubado na UTI do hospital. Ele sofreu traumatismo cranioencefálico (TCE) e múltiplas fraturas. Ainda não há previsões de cirurgia.

A família de Mateus mora em Osasco, na Grande São Paulo. A mãe dele e um irmão devem chegar a Goiânia nesta tarde para acompanhar o rapaz. Enquanto isso, amigos do estudante passaram a noite na recepção do hospital, já que apenas os familiares podem visitá-lo.

Enquanto esperam por notícias, amigos deixaram cartazes na porta do hospital para homenagear Mateus. Nas mensagens, eles desejam a rápida recuperação do rapaz e pedem que o caso seja devidamente apurado.

Na sexta-feira, amigos do rapaz, que preferiram não se identificar, disseram à TV Anhanguera que ele estava sem máscaras e não participou de nenhum ato de vandalismo durante o protesto.

PM DE GOIÁS AFASTA CAPITÃO AGRESSOR

A Polícia Militar de Goiás afastou o capitão Augusto Sampaio pela agressão ao estudante Mateus Ferreira, 33, em protesto em Goiânia.

"O capitão foi afastado das funções de rua ainda na sexta-feira, em função da agressão ao estudante", afirmou o comandante-geral da Polícia Militar goiana, coronel Divino Alves de Oliveira. "Assim que tivemos conhecimento do ocorrido, já determinamos abertura de inquérito para apurar o que aconteceu."