sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Sobre o uso de armas químicas por terroristas na Síria


Declaração do Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da República Árabe da Síria sobre o relatório do Mecanismo de Investigação Internacional Conjunta em relação ao uso de materiais químicos tóxicos.

A República Árabe da Síria tem negado, de forma permanente e reiterada, todas as acusações propagadas, através de departamentos estrangeiros e seus instrumentos, sobre o uso, pela parte oficial síria, de materiais químicos tóxicos, tais como o gás cloro, durante as ações militares ocorridas entre as Forças Armadas Árabes Sírias e os grupos terroristas.

Partindo de seu compromisso com o princípio de transparência, a República Árabe da Síria atendeu, de forma integral, a todas as exigências, durante as investigações realizadas pelas comissões internacionais, desde 2014 e até agora, oferecendo todas as facilidades necessárias para a realização de investigações isentas e credíveis e apresentando todas as provas científicas e testemunhos de que os grupos terroristas têm forjado e simulado estas ocorrências.


As acusações feitas, recentemente, contra a Síria, incluídas no relatório do mecanismo de investigações conjuntas das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas, formada com base na resolução No. 2235 do Conselho de Segurança, não se baseia em nenhuma prova consistente e nem reflete qualquer precisão ou objetividade em suas conclusões. Especialmente porque este mecanismo não conseguiu apresentar nenhuma prova material sobre se houve uso verdadeiro do gás cloro. O modus operandi deste mecanismo e suas conclusões estão marcadas por muitas falhas, a começar pela falta de profissionalismo e objetividade, o que torna suas conclusões nada convincentes e sobre as quais não se podem criar fundamentos ou tratamentos.

A República Árabe da Síria já alertou, inúmeras vezes, sobre as consequências de politizar este assunto, com base no trabalho das partes internacionais interessadas e nas pressões exercidas pelos países ocidentais, apoiadores do terrorismo. Especialmente quando estes países anunciaram o resultado das investigações, antes mesmo de serem divulgados pelo mecanismo encarregado do assunto, e divulgaram declarações incitadoras para mobilizar a opinião pública contra a República Árabe da Síria, como vem ocorrendo em todos estes anos de crise na Síria.

A Síria apresentou, por mais de dois anos, informações importantes sobre a posse e uso, por parte dos grupos terroristas, de materiais e armas químicas tóxicas. Estas informações envolvem os regimes da Turquia, da Arábia Saudita e de alguns países ocidentais, para que o material tóxico chegasse às mãos dos terroristas.

O Governo da República Árabe da Síria, ao rejeitar totalmente as acusações constantes dos relatórios daquele mecanismo, reafirma todos os seus compromissos firmados quando aderiu ao Tratado de Proibição de Armas Químicas.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar