quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Morre mais um maldito terrorista: Shimon Perez


Deve estar a caminho do inferno mais um maldito terrorista israelense, Shimon Perez, o último fundador do estado artificial de Israel, membro da elite juvenil que o patriarca David Ben Gurion escolheu para dar forma ao enclave sionista no mundo árabe, depois que a ONU aprovou a partilha da Palestina sob administração britânica, durante um festival de corrupção na compra de votos de embaixadores. Naquela época Peres já comprava as armas para o Haganah, um grupo terrorista israelense considerado o embrião das chamadas Forças de Defesa de Israel.

Em janeiro deste ano Perez foi hospitalizado por causa de um ataque cardíaco. Há uma semana, um violento derrame cerebral o deixou às portas do coma, levando à sua morte nesta madrugada.

Ele desembarcou com a família na Terra Santa no começo da década de 1930, fugindo da ameaça do nazismo que já se abatia sobre o Leste Europeu. Àquela altura ele já havia ingressado num kibutz (fazenda coletiva) e, depois de combater na Guerra de Independência (1948-49), foi enviado aos Estados Unidos para concluir sua formação. Voltou a Israel em 1952, como subdiretor geral do Ministério de Defesa.

Responsável pela compra dos caças Mirage para a aviação de combate, contribuiu para incrementar a superioridade aérea do seu país na Guerra dos Seis Dias (1967), graças ao apoio militar dos governos dos EUA, França e Inglaterra. Através da elite econômica sionista parasitária que domina a França, conseguiu dar início a um programa nuclear que fez de Israel a única potência atômica – nunca oficialmente declarada – do Oriente Médio. O arsenal atômico de Israel é um tapa na cara dos líderes mundiais que falam asneiras sobre controle de armas nucleares - puro cinismo.


Discípulo direto de Ben Gurion, Peres girou quase sempre em torno da órbita do trabalhismo para tentar disfarçar o sectarismo e o fanatismo religioso extremado que domina o governo de Israel ao longo das últimas décadas. Depois do assassinato de Yitzhak Rabin por um judeu extremista, em 1995, e da decomposição da esquerda israelense, procurou espaço no centro político, sob os auspícios de outro ex-general terrorista, chamado de linha-dura pela mídia, Ariel Sharon.

Como nono presidente de Israel, afastou-se dos papéis meramente cerimoniais e tentou, a partir de 2009, agir como contrapeso ao viés autoritário do conservador Netanyahu. Um jogo de cena para esconder que o estado artificial de Israel foi criado através da invasão e expoliação das terras do povo palestino, que resiste heroicamente até os dias de hoje, e por todo o sempre.

A decadência do Prêmio Nobel da Paz começou com a premiação de Shimon Perez por assinar o Acordo de Oslo. Desde então a instituição perdeu credibilidade, por premiar um terrorista, e chegou ao fundo do poço ao premiar Barack Obama, o presidente norte-americano que mais fez guerras de destruição em toda a história dos Estados Unidos da América.

Shimon Perez é parte do lixo sionista que governa Israel, aglomerado de terroristas ensandecidos, fanáticos religiosos que se igualam aos cortadores de cabeças que atendem pelo nome de Estado Islâmico na Síria e Iraque, e coincidentemente, tanto os terroristas whahabistas como os terroristas israelenses, contam com apoio militar e econômico do governo dos Estados Unidos da América e seus cúmplices.

Fernando Marques, membro do
Movimento Democracia Direta do Paraná - Brasil