sexta-feira, 15 de julho de 2016

A face cruel do covarde atentado em Nice


Festejado por jihadistas doentes de fanatismo e ódio, o atentado em Nice, na França, revela mais um lado cruel desse tipo de atentado que parece se consolidar nos últimos tempos.

Até o momento 8 crianças francesas estão entre os mortos do atentado em Nice, em plena festa de comemoração à Queda da Bastilha. Uma comemoração do avanço da humanidade em relação ao obscurantismo da Idade Média, à qual os jihadistas procuram regressar. Extremistas em parte financiados pelos governos dos EUA, Israel, França, Inglaterra, Turquia, Catar e Arábia Saudita.

O governo da França, ao longo das últimas decadas, tem atuado como fantoche dos interesses criminosos e terroristas do imperialismo norte-americano, além de sua história vergonhosa de colonialismo na África e Mundo Árabe. Os massacres promovidos por militares franceses em terras estrangeiras tem um preço a ser pago pela atuais e futuras gerações. Até os dias de hoje os franceses continuam roubando riquezas minerais no Mali, massacrando e bombardeando as populações da Líbia, Iraque e Síria. Uma impunidade que não justifica ações bárbaras de terroristas ensandecidos que atacaram em Nice.

O motoristas que dirigiu o caminhão foi identificado pela mídia francesa como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, tunisiano residente em Nice, de 31 anos. O número de mortos sobe para 84 e o número de feridos passa de 60, sendo 28 crianças.

Uma das faces mais cruéis desse tipo de atentado é o número de crianças vitimadas. Muitos defensores de ações como esta afirmam que elas devem ser dirigidas a militares e políticos franceses, e jamais contra pessoas inocentes e indefesas. Entretanto, a razão parece passar muito longe dos fanáticos jihadistas que promovem espetáculos terroristas como a decapitação e tortura a prisioneiros nos países em que atuam.

Jaime Fernando T. - Movimento Democracia Direta do Paraná -Brasil