segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Epidemia de zica vírus pode ser erro genético da britânica Oxitec


O Zika vírus pode ser um mosquito geneticamente modificada pela empresa britânica Oxitec, empresa pioneira no controle de insetos transmissores de doenças e causadores de danos nas culturas agrícolas. Os críticos à ação da empresa afirmam que a área onde os mosquitos geneticamente modificados foram liberados em 2012 para controlar a epidemia de dengue é justamente o local onde a propagação do vírus começou. Na época os grandes veículos de comunicação elogiaram a liberação de mosquitos geneticamente modificados na região que hoje apresenta os maiores índices epidemiológicos do mundo.

A propagação dramática do vírus Zika ameaça principalmente as mulheres, por causa dos potenciais danos causados ao feto durante a gravidez. Esta pode ter sido a causa da presença no Brasil de mosquitos geneticamente modificados (MMG ).

Especialistas internacionais de saúde convidados a participar de conferência em Genebra para discutir o surto e possíveis curas de vírus Zika, lembraram que fato semelhante ocorreu na Colômbia quando liberaram mosquitos geneticamente modificados (MMG), causando uma epidemia que já infectou 20.000 pessoas.


Em meados de 2012, a empresa de biotecnologia britânica Oxitec lançou mosquitos geneticamente modificados, a fim de reduzir a população de mosquitos da dengue, Chikungunya e Zika vírus, em cidades do nordeste do Brasil.

As preocupações surgiram sobre o curto tempo de estudos realizados para a liberação desses mosquitos geneticamente modificados, sem a realização de mais estudos sobre possíveis efeitos colaterais.

"É uma abordagem muito experimental, e em não sendo bem sucedida pode causar mais mal do que bem", disse o Dr, Helen Wallace, diretor do instituto GeneWatch ao jornal britânico The Guardian.

Os primeiros casos humanos de Zika foram documentados no Brasil em maio passado, mas hoje estima-se que 1,5 milhões de pessoas estariam infectadas.

Os críticos da Oxitec apontam que a área onde os mosquitos geneticamente modificados (MMG) foram liberados é o mesmo onde a propagação do vírus começou.


Desde o início do surto foram reportados no Brasil mais de 4.000 casos de bebês nascidos com microcefalia.

O programa da Oxitec GM foi lançado utilizando unicamente mosquitos machos da subespécie Aedes aegypti, conhecidos como portadores da dengue e zika para que, ao cruzar com a fêmea portadora do vírus, gerasse descendentes que morreriam antes de atingir a idade de reprodução.

Mas as vozes contra as práticas da britânica Oxitec afirmam que está provado que, se os mosquitos têm acesso ao antibiótico tetraciclina, que pode ser encontrado no solo, água de superfície, e alguns alimentos, a taxa de sobrevivência dos mosquitos poderia potencialmente aumentar até 15%, contribuindo para a propagação do vírus.

Caso as autoridades decidam investigar essas denúncias, comprovando tratar-se de um erro genético, a empresa será obrigada a indenizar as vítimas da maior epidemia já vista no Brasil em toda sua história.

No momento em que os olhos da comunidade internacional estão voltados para a Oxitec, a chamada grande imprensa procura desviar a atenção de todos para uma fazenda em Uganda onde teria surgido o zica vírus. É a prática nociva da imprensa venal.

Redação com informe do The Guardian